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* * * Laboratório de Neurotoxicidade e Psicofarmacologia www.ufsm.br/neurotoxicidade Anticonvulsivantes Mauro Schneider Oliveira – oliveira.ms@gmail.com Departamento de Fisiologia e Farmacologia Universidade Federal de Santa Maria * * * Introdução EPILEPSIA Convulsão: descarga episódica de alta freqüência e intensidade por um grupo de neurônios no cérebro Origem Propagação Tipo de convulsão * * * Introdução Epidemiologia: 1% da população mundial 80% controláveis (500.000 não-responsivos EUA) Causas Variáveis: Doenças metabólicas, hipóxia neonatal, febre, AVCs, TCE, neoplasias, etc... Anticonvulsivantes = antiepilépticos Específicos para o TIPO DE CONVULSÃO, NÃO para a CAUSA. * * * Introdução Diagnóstico: EEG Neuroimagem * * * Introdução EPILEPSIA Convulsão: descarga episódica de alta frequência e intensidade por um grupo de neurônios no cérebro Origem Propagação Tipo de convulsão * * * Crises Tipos de crises Parcial Generalizada Simples Complexa Generalizada secundariamente Tônico-clônica Tipo Ausência * * * Crises Crise parcial simples propagação mínima das ondas de despolarização; sem perda de consciência; fraqueza residual; 20 – 60s Tratamento: Fenitoína; Carbamazepina; Valproato * * * Crises Crise parcial complexa Maior propagação das ondas de despolarização; com perda de consciência; pródomos e automatismos fraqueza residual; 30 s a 2 min Tratamento: Fenitoína; Carbamazepina; Valproato; Fenobarbital * * * * * * Crises Crise parcial generalizada secundariamente Maior propagação das ondas de despolarização; Evolução para tônico –clônica Tratamento: Fenitoína; Carbamazepina; Valproato * * * * * * Crises Crise generalizada tônico-clônica Grande propagação das ondas de despolarização; com perda da consciência e grande envolvimento motor 1 – 2 min Tratamento: Fenitoína; Carbamazepina; Valproato * * * * * * Crises Crise generalizada tipo ausência Grande propagação das ondas de despolarização; mais comum em crianças; com perda da consciência mas praticamente sem envolvimento motor 30 – 45 s Tratamento: Etosuximida; Valproato * * * * * * * * * * * * * * * * * * Farmacocinética Boa absorção oral; 80 – 100 % atinge a corrente sanguínea; Lipossolúveis T1/2 maior que 12 horas; Eliminação hepática; Indutores microssomais * * * Fenitoína - Primeiro agente anticonvulsivante NÃO SEDATIVO (1938) - Usada em crises parciais - lipossolúvel, ligada às proteínas plasmáticas - Metabolismo hepático CYP2C9/10 e CYP2C19 /// Indutor CYP3A4 (ACO) - Cinética não linear e saturável: grandes variações plasmáticas em função da dose * * * Fenitoína Lancet 2:247-248, 1975 * * * Fenitoína Mecanismo de ação prolonga o estado inativo de canais de Na+ sensíveis a voltagem - Diminui [Ca2+]i - Aumenta síntese e liberação de GABA * * * Fenitoína TOXICIDADE Aguda - Arritmia (idosos) - Hipotensão Crônica: - Agranulocitose - Steven-Johnson (epidermólise) - Rash cutâneo - Hirsutismo - Hiperplasia gengival - Osteomalácia * * * Fenitoína TOXICIDADE - Steven-Johnson (epidermólise) * * * Fenitoína TOXICIDADE - Hiperplasia gengival - Osteomalácia (vit D) * * * Carbamazepina - Usada em crises parciais, nevralgia do trigêmio e distúrbio bipolar Meia-vida mais longa (± 30h) Metabolismo hepático: indutor CYP3A4 (CO) Mecanismo de ação semelhante à fenitoína - Toxicidade: Diplopia, ataxia, agranulocitose, aplasia, rash cutâneo * * * Carbamazepina Toxicidade: Rash cutâneo * * * Barbitúricos O fenobarbital foi um dos primeiros anticonvulsivantes usados Mecanismo de ação: Prolonga a abertura do canal de Cl- GABAa -boa absorção oral; meia vida de 50h indutor microssomal: ADT e CO - Toxicidade: depressão do SNC; interage com outros depressores do SNC (outros hipnótico-sedativos; tricíclicos; etanol; opióides) Fenobarbital * * * Benzodiazepínicos * Usado no tratamento de status epilepticus (i.v.) diazepam clonazepam * * * Segunda linha VIGABATRINA: Mecanismo de Ação: - Inibidor da GABA-T Toxicidade: - Agitação, psicose, sonolência, zumbido - DEGENERAÇÃO RETINIANA IRREVERSÍVEL - 33% LAMOTRIGINA: Mecanismo de Ação: - Bloqueador de canais de sódio e cálcio Toxicidade: - Dermatite (1-2%) - Diplopia, náusea, sonolência Vigabatrina Lamotrigina * * * Segunda linha FELBAMATO: (Lennox-Gastaut) Mecanismo de Ação: - Bloqueador NMDA?; Toxicidade: - Anemia aplástica; hepatite GABAPENTINA: Mecanismo de Ação: - ?????GABA????? Toxicidade: - Ataxia, sonolência, cefaléia, Gabapentina Felbamato * * * Segunda linha TOPIRAMATO: (Lennox-Gastaut, West e ausência) Mecanismo de Ação: - Bloqueador NA+?; AMPA/KA?? Toxicidade: - Fadiga, sonolência, déficit cognitivo, parestesias, nervosismo, - Teratogênico em animais Topiramato * * * Segunda linha TIAGABINA: (adjunto) Mecanismo de Ação: - Inibidor da recaptação de GABA (GAT-1) Toxicidade: - Ataxia, sonolência, cefaléia, nervosismo, psicose (raro) Tiagabina * * * Ausência ETOSUXIMIDA: - Mecanismo de Ação: Bloqueador canais do tipo T (Ca2+) - meia-vida 60h - Toxicidade: Desconforto gástrico, dor, náusea, vômito, letargia, fadiga, cefaléia * * * Ausência ÁCIDO VALPRÓICO: - Mecanismo de Ação: Bloqueador canais Na2+ e NMDA Ativador da GAD e inibidor da GABA-T - boa absorção oral, meia-vida de 30h, Inibe seu próprio metabolismo e de Fenobarbital, Fenitoína, Carbamazepina - Toxicidade: Desconforto gástrico, dor, náusea, vômito, letargia, fadiga, tremor, altamente HEPATOTÓXICO, Teratogênico (Spina bifida) * * * Dieta Cetogênica Tratamento de epilepsias refratárias: principalmente crises de ausência Mecanismo de ação: ??? Proporção de nutrientes: 80% lipídios; 20% carboidratos e proteínas * * * International League Against Epilepsy http://www.ilae-epilepsy.org The Epilepsy Project http://www.epilepsy.com Liga Brasileira contra epilepsia http://www.epilepsia.org.br