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Trabalho da semana 01 
Acredito que para responder as perguntas, primeiramente necessitamos 
compreender como funciona a sociedade humana. Uma sociedade que, a meu ver, é 
movida pela lei da oferta e da procura, dos interesses pessoais, e não da utilidade. 
Tendo isso em mente, podemos discutir a resposta com segurança. 
A utilidade, da forma como é vista pela sociedade, nada tem de fundamental 
pra compreensão das realizações humanas, uma vez que vivemos em uma sociedade 
materialista, que não usa a utilidade para seu próprio funcionamento, que tenta unir o 
útil ao agradável - onde este último sempre acaba predominando -, onde o “quero” 
vem antes do “preciso”. Esta sociedade é aquela que entende como sinônimo de 
importância, prioridade pessoal. Este talvez seja um dos motivos pelos quais a Filosofia 
é considerada inútil por leigos. 
Já a utilidade vista pela Filosofia vai muito mais além. Ela busca explicar a 
essência da vida, da existência, das coisas e, principalmente, da própria filosofia. Este 
talvez seja o ponto em comum entre as artes e a filosofia, o fato de serem duas 
“ciências”, ou melhor, saberes, abstratos. Por isso não importa o ponto de partida, já 
que o esforço para entender a utilidade da própria filosofia é de fato filosofar, o que 
torna a utilidade importante neste caso. 
Concluindo, nem sempre o útil vai ser o fundamental em nossas vidas. Duas 
maneiras diferentes de entender o “útil” acabam por se conflitar, e uma terá que “ficar 
para trás” quando aplicada sobre a outra, e acabará por ser ridicularizada, ou melhor, 
menosprezada, como acontece injustamente com a Filosofia. Veja como exemplo 
Platão, que tentou aplicar suas teorias políticas em Siracusa, e quase terminou como 
escravo.

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