Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Introdução O Sertão e o Agreste de Alagoas são as regiões que mais sofrem com as adversidades climáticas com relação à produção agrícola ou pecuária voltada para o mercado consumidor. A implantação do Canal do São Francisco já é fato, suas obras foram iniciadas desde 1993 com a assinatura do contrato para sua execução, no governo de Geraldo Bulhões. Segundo um ofício do secretário de Estado da SEINFRA – AL (Secretaria de Infraestrutura) Marco Antônio de Araújo Fireman, em 2011, encaminhada ao presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO consta que a implantação do Canal do Sertão é uma iniciativa de maior importância no esforço de superar o estado de pobreza e estagnação da economia dessas duas regiões e a desigualdade regional no Estado de Alagoas com objetivo de levar a essas regiões além da ampliação de oferta e segurança no abastecimento de água para o consumo humano, água para irrigação, dessedentação dos rebanhos e usos agroindustriais dos empreendimentos associados ao Canal. Para estudar a viabilidade real desta obra analisaremos uma das variáveis envolvidas na operacionalização do Canal: Desenvolvimento econômico com base nas principais culturas que geram maior renda por municípios. Para tanto foi feito um breve estudo nos 18 municípios que margeiam o Canal do Sertão, porém as informações obtidas em trabalhos acadêmicos é que 42 municípios serão beneficiados com a construção do Canal. Os municípios estudados foram: Água Branca, Arapiraca, Cacimbinhas, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Igací, Inhapí, Major Isidoro, Minador do Negrão, Olho d’água das Flores, Olho d’água do Casado, Palmeira dos Índios, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira. Para iniciar os estudos é necessário ser feita a caracterização das classes de solos encontrados nos municípios analisados. OBJETIVO Através do estudo realizado, apontar com base nos indicadores de produção agrícola um possível meio de desenvolvimento econômico dos dezoito municípios que margeiam o canal do sertão. E com base nos indicadores estudados direcionar os resultados para os demais municípios que o canal visa beneficiar. METODOLOGIA - Levantamento bibliográfico; - Utilização do banco de dados site Alagoas em dados e informações; - Observação e interpretação dos dados anuais fornecidos pela SEPLANDE; - Levantamento dos tipos de solos de cada município, disponibilizado pela EMBRAPA SOLOS, em seu sitio virtual; TIPOS DE SOLOS Solos Orgânicos São solos de constituição orgânica, sediados em ambientes hidromórficos, salvo se artificialmente drenados. Apresentam, nos primeiros 40 cm de espessura, a contar da superfície do terreno, uma ou mais camadas de constituição orgânica, isto é, material cujo teor de carbono é > 8 + 0,067 x argila%, cuja soma perfaz 40 cm ou mais de espessura. Quando esses solos apresentam elevada concentração de enxofre elementar ou de compostos desse elemento, de sorte que, quando oxidados (por rebaixamento do lençol freático), tornam-se extremamente ácidos (pH em H2O < 3,5), são denominados Solos Orgânicos Tiomórficos. Os Solos Orgânicos, em suas condições naturais, apresentam sérias restrições devido à presença de lençol freático elevado durante significativos períodos do ano, podendo até estar temporariamente submersos. Uma vez drenados, contudo, podem representar solos de boa potencialidade, especialmente os eutróficos. O elevado poder tampão, nos solos álicos, é um sério fator limitante, pois demanda elevada tonelagem de corretivo para neutralizar a toxicidade devida ao alumínio. Nos solos com relação C/N muito larga (> 25), grandes quantidades do nitrogênio são provavelmente indisponíveis para as plantas, sendo necessária a aplicação de elevadas doses de adubos nitrogenados. Quando localizados próximo aos centros consumidores, constituem boa opção para uso com olericultura. Por vezes, a presença de pedaços de troncos e raízes de árvores e de arbustos na massa do solo pode dificultar o uso de implementos agrícolas no seu preparo. Quando drenados, devido à oxidação da matéria orgânica, podem sofrer acentuada redução da espessura nos três primeiros anos, sendo necessário, portanto, dimensionar adequadamente a rede de drenagem. Essa redução da espessura é tanto maior quanto menor for o conteúdo da fração mineral. Outra consequência da drenagem a que esses solos estão sujeitos, mesmo as seções com predominância de material orgânico bem decomposto, é a dificuldade de se reidratarem. Isso pode constituir uma limitação séria à agricultura. Sua drenagem deve ser feita de tal maneira que os solos sejam mantidos suficientemente úmidos ao longo do ano, evitando o secamento prolongado. Os Solos Orgânicos Tiomórficos apresentam, além das características anteriores, problemas relacionados à forte acidificação a que estão sujeitos quando drenados. Em geral, devido a se formarem em regiões costeiras, apresentam também elevados teores de sais solúveis, sendo encontrados índices superiores a 10 mmhos/cm a 25°C de condutividade elétrica no extrato de saturação obtido de pasta do material do solo. O relevo plano onde se distribuem e o farto provimento de água representam importantes condições favoráveis ao seu uso agrícola. . Solos Litólicos Eutróficos e Distróficos Compreende solos pouco desenvolvidos, rasos a mito rasos, possuindo, apenas, um horizonte A assente, diretamente, sobre a rocha (R), ou sobre materiais desta rocha em grau mais adiantado de intemperização, constituindo um horizonte C, com muitos materiais primários e blocos de rocha semi-intemperizados, de diversos tamanhos, sobre a rocha subjacente, muito pouco intemperizada ou compacta (R). Nestes solos pode-se, constatar, pois, sequencia de horizontes A-C-R ou A-R e, por vezes, o início da formação de um horizonte (B) incipiente.Estes solos podem ser eutróficos ou distróficos, quase sempre apresentando bastante pedregosidade e rochosidade na superfície. O horizonte A apresenta-se, comumente, fraco ou moderado, com pequena ocorrência de A chernozêmico e a textura pode ser arenosa, média, siltosa ou argilosa, com cascalho ou cascalhenta, ou, mesmo, muito cascalhenta. A espessura varia de 15 a 40cm, de coloração diversa, sendo que os tipos moderado e chernozêmico são, naturalmente, melhor estruturados, apresentado estrutura granular e/ou em blocos subangulares, variando de forte a fraca, enquanto o A fraco possui estrutura fraca a muito fraca, granular e/ou em blocos subangulares ou maciça pouco coesa ou, ainda, em grãos simples. Segue-se ao horizonte A a rocha (R) muito pouco intemperizada ou um horizonte C com muitos materiais primários sobre a rocha subjacente. Possuem drenagem variando de moderada a acentuada e são, comumente, bastante susceptíveis à erosão, em decorrência de sua reduzida espessura.Os de caráter eutrófico possuem, no horizonte A ou AC, reação moderadamente ácida a praticamente neutra (pH 5,4 - 7,2), soma de bases trocáveis (S) entre 2,4 a 27,1mE, saturação de bases (V) de 63 a 100% e com alumínio trocável, por vezes, ausente. Nos distróficos, a reação é fortemente a moderadamente ácida (pH 4,4 a 6,2), soma de bases trocáveis (S) de 0,5 a 2,7mE, saturação de bases (V) de 10 a 47% e alumínio trocável, normalmente, alto. Alguns solos eutróficos derivados de filitos têm perfis que apresentam reação fortemente ácida, valor V em torno de 50% e alumínio trocável alto. Ocorrem, dispersamente, distribuídos em todo o Estado, figurando em todas as zonas fisiográficas. O material originário, em grande parte, corresponde ao saprolito de gnaisses, migmatitos e de granitos, ocorrendo, também, solos derivados de quartzito, arenito, filito e xisto, bem como áreas menores, onde são derivados de siltito, argilito, calcário, filonito, folhelho, ardósia e diorito, pertencentes a diversos períodos geológicos. O relevo varia desde plano a montanhoso e o clima, também abrangendo diversos tipos, está mais fortemente associado aos tipos BSw'h' e Aw,' de Köppen e aos biotipos 4aTh e 4bTh, de Gaussen, com precipitações pluviométricas médias anuais de pouco menos de 500mm, até cerca de1.300mm, sendo mais frequentes entre 500 e 850mm, relacionados às formações de caatinga hiper e hipoxerófila. São solos de baixo potencial para uso agrícola, apresentando, porém, problemas relacionados com suas condições físicas, fortemente associadas ao conteúdo de argila 2:1. Estas condicionam um comportamento extremo a estes solos, em relação aos períodos de chuva e de seca: quando na estiagem, ressecam-se e fendilham-se, tornando-se extremamente duros, enquanto que, quando úmidos, tornam-se encharcados, muito plásticos e muito pegajosos, dificultando o manejo e uso de máquinas agrícolas. Acrescente-se a elevada susceptibilidade á erosão, principalmente, nas áreas de relevo mais movimentado, limitação por falta d'água e risco de salinização. Planossolos Ocorrem tipicamente em áreas de cotas baixas, planas suavemente onduladas. São, geralmente, pouco profundos, com horizonte superficial de cores claras e textura arenosa ou média (leve), seguido de um horizonte B plânico (horizonte característicos dos planossolos), de textura média, argilosa ou muito argilosa, adensado, pouco permeável, com cores de redução, decorrente de drenagem imperfeita, e responsável pela formação de lençol suspenso temporário. Geralmente, apresentam alta CTC, elevada saturação por bases e sorção de Na, com PST (percentagem de saturação total) entre 8 e 20%, nos horizontes B ou C. Ocorrem muitas vezes com componentes secundários em muitas áreas de Luvissolos. (Figuras 1 e 2). Figura 1: Planossolo Nátrico (SN). Figura 2: Paisagem de ocorrência do SN Estes solos apresentam elevados valores de soma de bases e de saturação por bases e também grandes quantidades de minerais primários facilmente intemperizáveis, o que lhes confere grande capacidade de fornecer nutrientes às plantas. Devido ao relevo plano ou suave ondulado não existe empecilho à motomecanização agrícola, exceto quando as áreas com estes solos encontram-se encharcadas. Ocupam grandes extensões na região, sobretudo na zona do Agreste de Pernambuco e áreas de clima similar ao dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia, Sergipe e Paraíba. As áreas onde predominam estes solos perfazem um total de 78.500 km2 e constituem 10,5% da região semiárida. Cambissolo As principais características destes solos são a presença de horizonte B incipiente e o baixo gradiente textural entre os horizontes. São solos minerais, não hidromórficos, de coloração bruno-avermelhada, com sequencia de horizontes A, (B) e C. Podem apresentar horizonte A moderado, proeminente ou chernozêmico. O horizonte B tem estrutura fraca ou moderadamente desenvolvida em blocos subangulares, textura muito argilosa a média, sendo comumente elevados os teores de silte. A presença de cascalhos ou mosqueados neste horizonte pode ou não ser verificada. Ocorrem ao nível de dominância ou subdominância em regiões fisiográficas distintas, mas no Rio Grande do Sul encontram-se na região do Alto Uruguai, na Unidade de Relevo Planalto das Araucárias. No Rio Grande do Sul estão sob vegetação de Floresta Estacional Decidual. Quando derivados de sedimentos aluvionares e coluvionares, ocorrem em relevo plano e suave ondulado das várzeas dos rios. Neste caso, são solos pouco profundos e profundos, distróficos ou eutróficos, argila de atividade alta a baixa e podem apresentar restrições de drenagem após 60cm de profundidade. A produção agrícola nestes solos é bem diversificada, destacando-se culturas de feijão, milho, trigo, soja, fumo, arroz, batatinha, mandioca e banana. Os Cambissolos derivados de basalto ocorrem na porção mais dissecada do relevo, normalmente em relevo forte ondulado e montanhoso. São normalmente pouco profundos, eutróficos ao longo do perfil, com elevados valores da soma de bases. Têm no relevo, pedregosidade e pequena profundidade dos perfis as principais limitações ao uso agrícola. Práticas simples de manejo são utilizadas no preparo destes solos; é comum na área, o uso de tração animal. São intensamente utilizados com cultivos anuais e perenes, bem como diversificados, em nível de pequenas propriedades rurais, dada à intensa colonização ali instalada. Num cultivo racional, seriam necessárias práticas conservacionistas sofisticadas estando sua melhor utilização relacionada ao reflorestamento. São encontrados ainda Cambissolos derivados de rochas do Pré-Cambriano. Estes solos são rasos ou pouco profundos, com horizonte A proeminente ou moderado, de baixa fertilidade natural, quase sempre apresentando textura cascalhenta. Apresentam fortes limitações ao uso, devido à presença de afloramentos de rocha e/ou pedregosidade e sua localização em áreas de relevo muito dissecado. São quase que exclusivamente utilizados como pastagens naturais, ou não utilizados. Em pequena escala, são usados com cultivos anuais, principalmente nas áreas de colônia, ao nível de pequenas propriedades rurais. Areia Quartzosa Solos geralmente profundos, essencialmente quartzosos, com textura areia ou areia franca ao longo de pelo menos uma profundidade de 2 metros de superfície. Apresentam perfis de extrema simplicidade, com um valor máximo de argila de 15% quando o silte é zero e um valor máximo de silte de 30%, quando se tem zero de argila. São pobres em nutrientes, tanto macro quanto micronutrientes. Devido á grande quantidade de areia, estes solos, especialmente quando a areia grossa predomina sobre a fina, apresentam séria limitação com relação à capacidade de armazenamento de água disponível. As areias quartzosas hidromórficas, apesar de sua boa permeabilidade, apresentam limitações pela restrição de drenagem, devido à presença de lençol freático elevado durante grande parte do ano. Suas sérias limitações restringem o uso com a agricultura, prestando-se mais ao reflorestamento. Entretanto, extensas áreas com areias quartzosas vem sendo ocupadas por culturas diversas, destacando-se cana-de-açúcar, cajueiros, coco-da-baía, fruteiras diversas. Ocorre ao longo da faixa litorânea, especialmente no Rio Grande do Sul, no Sul de Santa Catarina, Norte da Bahia e da Paraíba até o Piauí, onde as areias quartzosas marinhas predominam. Ocorrem ainda, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Sul do Pará, Maranhão, Piauí e Pernambuco. Solos Podzólicos São de regiões florestais de clima úmido, com perfis bem desenvolvidos, profundidade mediana (1,5 e 2 metros), moderadamente ou bem intemperizados e, ao contrario dos Latossolo, têm comumente diferenciação marcante entre os horizontes. Neles existe um horizonte B vermelho ou vermelho amarelado, que mostra claramente acumulação de argila; isto é durante o processo de formação uma boa parte da argila translocou-se do horizonte A, levada pela água gravitativa que se infiltrou no perfil e parou no horizonte B, onde se acumulou. O horizonte A é portanto mais arenoso que o B e apresenta o suborizonte A2, com coloração mais clara que o A1 e o B. O suborizonte A1 tem uma espessura que normalmente, não ultrapassa 30 centímetros. Entre os vários grandes grupos de solos Podzólicos, o mais comum no Brasil é o Podzólico Vermelho-Amarelo, que frequentemente ocorre associado ao Latossolo, com o qual pode apresentar características comuns, havendo alguns que são considerados como intermediários entre essas duas classes. O Podzólico Vermelho-amarelo mais típico, quando comparado com o Latossolo, tem profundidade menor, proporções maiores de limo e minerais pouco resistentes ao intemperismo, além da marcante diferenciação de horizontes, já mencionada. O Podzólico Vermelho-Amarelo ocorre em situações de relevo mais acidentados que o Latossolo e é também de melhor fertilidade natural. Aos solos do grande grupo Podzólico Vermelho-Amarelo os que apresentam maior fertilidade natural são os derivados de gnaisses e granitos (rochas porfiroidais) que dão origem a solos conhecidos popularmente no Sudeste do Brasil por “salmourões”, que têm como característica a presença de uma quantidade apreciável de pequenas pedrinhas (cascalho) espalhadas em todo o perfil, muitas das quais podem ser fragmentos de feldspatos mais resistentes à decomposição. Outro tipo de solo deste grupo é o Podzólico Marrom-Acinzentado e, como solos afins, podem ser citados, o Laterítico Bruno-avermelhado e a Terra Roxa Estruturada. Latossolos Os Latossolos de coloração vermelha, alaranjada ou amarela, muito profundos (mais de dois metros de profundidade) friáveis, bastante porosos, de textura variável, com argilas de baixa capacidade de troca de cátions e fortemente intemperizados. Neles os minerais primários pouco resistentes, bem como o limo, estão ausentes ou existem em proporções pequenas e os teores de óxidos de ferro e de alumínio são elevados. As características morfológicas mais marcantes são a grande profundidade e a pequena diferenciação entre os horizontes. Como consequências das pequenas diferenças entre horizontes, a transição entre eles é gradual ou difusa. Quase sempre, a única diferença notável nos perfis é um pequeno escurecimento da camada superficial ocasionado pelo acúmulo de matéria orgânica, advindo da decomposição dos restos da vegetação. A textura é também praticamente uniforme em profundidade, uma vez que, são destituídos de horizonte B de acúmulo de argila. Neste horizonte, a estrutura é composta de torrões muito pequenos (1 a 3 mm de diâmetro) compactos e bastante estáveis. Estes torrões estão arranjados de modo tal que deixam entre eles uma grande quantidade de poros, o que proporciona alta permeabilidade, mesmo quando os teores de argila são elevados. Caracterização dos Municípios. Delmiro Gouveia: População: 48.090 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 28ºC Solos: Planossolos, Solos orgânicos e Solos Litólicos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Milho. Pariconha: População: 10.246 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 28ºC Solos: Solos orgânicos e Solos Litólicos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Mandioca. Agua Branca: População: 19.336 habitantes. Clima: Tropical chuvoso. Verão seco e inverno chuvoso. Media Térmica: 24ºC Solos: Planossolos, Solos Litólicos e Cambissolo. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Mandioca. Olha d’agua do casado: População: 8.491 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 31ºC Solos: Solos Litólicos, Planossolos e Areais Quartzosas. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Mandioca. Inhapi: População: 17.902 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 30ºC Solos: Solos Litólicos. Latossolos vermelho escuro e Padzólicos vermelhos amarelos equivalentes. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Mandioca. Senador Rui Palmeira: População: 13.047 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 29,5ºC Solos: Solos Litólicos, Latossolos vermelho escuro e Solos orgânicos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Milho. São Jose da Tapera: População: 30.140 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 26,5ºC Solos: Solos Litólicos, Solos orgânicos e Planossolos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Milho. Monteirópolis: População: 6.944 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 28,5ºC Solos: Solos Litólicos, Solos orgânicos e Planossolos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Mandioca. Olha d’agua das Flores: População: 20.367 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 26ºC Solos: Planossolos, Solos Litólicos e Solos Orgânicos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Milho. Olivença: População: 11.057 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 28,5ºC Solos: Solos Litólicos e Planossolos Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Milho. Dois Riachos: População: 10.879 habitantes. Clima: Tropical chuvoso com verão seco e inverno chuvoso. Media Térmica: 30ºC Solos: Solos Litólicos e Solos orgânicos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Milho. Major Isidoro: População: 18.901 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 28ºC Solos: Planossolos, Latossolos vermelho escuro e Solos Litólicos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Milho. Cacimbinhas: População: 10.197 habitantes. Clima: Tropical chuvoso com verão seco. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 28ºC Solos: Planossolos e Solos Litólicos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Milho. Minador do Negão: População: 5.280 habitantes. Clima: Quente, semiárido, tipo estepe. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 24,5ºC Solos: Planossolos , Solos Litólicos e Solos orgânicos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Milho. Palmeira dos Índios: População: 70.434 habitantes. Clima: Tropical chuvoso verão seco. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 25ºC Solos: Planossolos e Latossolos vermelho amarelos eutróficos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Mandioca. Igaci: População: 25.197 habitantes. Clima: Tropical chuvoso verão seco. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 24ºC Solos: Planossolos e Latossolos vermelho amarelos eutróficos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Mandioca. Craíbas: População: 22.643 habitantes. Clima: Tropical chuvoso verão seco. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 23ºC Solos: Planossolos, Latossolos vermelho amarelos eutróficos e Solos Orgânicos. Maior Produtividade agrícola econômica: Feijão e Fumo. Arapiraca: População: 214.067 habitantes. Clima: Tropical chuvoso verão seco. Estação chuvosa outono/inverno. Media Térmica: 34ºC Solos: Latossolos vermelho amarelos eutróficos, Latossolos vermelho escuro e Podzólicos vermelhos amarelos equivalentes. Maior Produtividade agrícola econômica: Fumo e Mandioca. Tabela de produtividade baseada no valor de produção Quantidade Produzida (t) Valor da Produção (mil reais) Municípios PRODUTO 2009 2010 2009 2010 Delmiro Gouveia Feijão 770 494 674 746 Milho 820 366 271 183 Pariconha Feijão 1210 587 1125 806 Mandioca 5900 3000 1033 510 Água Branca Feijão 1160 720 1102 1099 Mandioca 6500 3000 1105 540 Olho d’água do casado Feijão 1100 583 963 870 Mandioca 3350 1900 315 166 Inhapi Feijão 1350 722 1215 1071 Mandioca 3350 1900 620 323 Senador Rui Palmeira Feijão 150 130 125 223 Milho 440 124 147 57 São José da Tapera Feijão 1000 671 833 1124 Milho 960 180 320 83 Monteirópolis Feijão 302 128 252 213 Mandioca 560 478 101 88 Olho d’água das flores Feijão 420 392 350 650 Milho 440 157 147 72 Olivença Feijão 620 366 517 606 Milho 480 178 160 82 Dois Riachos Feijão 1549 206 1317 348 Milho 1549 882 651 353 Major Isidoro Feijão 1652 888 1322 1419 Milho 1452 833 584 333 Cacimbinhas Feijão 1230 576 984 1033 Milho 1201 480 504 202 Minador do Negão Feijão 189 147 151 235 Milho 275 147 110 62 Palmeira dos Índios Feijão 1342 7444 1074 1295 Mandioca 11000 17400 1540 2088 Igaci Feijão 2000 1234 1600 1848 Mandioca 11000 14500 1600 1848 Craíbas Feijão 630 325 536 485 Fumo 2050 2655 2055 3916 Arapiraca Fumo 3399 5115 3299 8440 Mandioca 74000 90000 12210 11770 Fonte: Secretaria de estado do planejamento e do desenvolvimento econômico Conclusão Com a implantação do canal do sertão, a produção agrícola nos municípios caracterizados tende a ser potencializada, logo contribuirá para o desenvolvimento econômico e social das regiões (Agreste e Sertão) que mais sofrem com as grandes estiagem. Referências Bibliográficas [1]http://www.cientec.net/cientec/InformacoesTecnicas_Irriga/Solo_PrincClasses_26.asp [2] http://www.funceme.br/index.php/areas/meio-ambiente/solos/103 [3]http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/bioma_caatinga/arvore/CONT000g5twggzh02wx5ok01edq5s189t6ux.html [4] http://coralx.ufsm.br/ifcrs/solos.htm [5]http://www.agritempo.gov.br/modules.php?name=Encyclopedia&op=content&tid=45 [6]http://www.cientec.net/cientec/InformacoesTecnicas_Irriga/Solo_PrincClasses_25.asp [7] http://www.leonamsouza.com.br/2VOCNATUREZAWeb/classifsolos.htm [8] Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária: Embrapa [9] http://informacao.seplande.al.gov.br/