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Gases Ideais e Reais Propriedades e Reações abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 2 Gases Ideais PV=nRT U= 3 2 n RT=3 2 PV Equação de Estado Lei de Dalton (Efeito da Composição): Energia Interna (movimento cinético das moléculas) pAV=nART pBV=nB RT pCV=nC RT PV= pA pB pC V=nAnBnC RT=nRT pA P =nA n =X A abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 3 Composição de Gases Ideais Condições Normais de Temperatura e Pressão, CNTP: 0oC, ou 273,15 K, e 1 atm, ou 101325 Pa V=22,414.10-3 m3/mol (Sistema Internacional recomenda 1 bar = 100000 Pa V=22,711.10-3 m3/mol Composição fornecida em termos de fração molar (percentagem), ou fração volumétrica (percentagem). Estes dois valores são idênticos. Volume de gás empregado em qualquer temperatura e pressão é sempre recalculado nas CNTP. Se os gases forem ideais, emprega-se a equação de estado para realizar a conversão. abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 4 Efeito da Pressão sobre a Energia de Gibbs de um Gás Puro dG=VdP=RT P dP=RT d ln P Para Temperatura e Número de Partículas constante. 1 mol de Gás ideal. dG=−SdTVdPA dN A GoT ,Po=1= f H T o ,Po=1∫T o T cP dT−S T o ,Po=1∫ToT c PT dT .T GT ,P =GoT , Po=1RT ln PPo Normalmente, To=298,15 K (25°C) e Po= 1 bar (ou 1 atm) abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 5 Energia de Gibbs de um Gás numa Mistura Gasosa Final Gás A, mistura pA, T Inicial Gás A puro PA=1, T Gás A se comporta como ideal quando puro e na mistura A adição de outros gases certamente irá alterar a fração molar do gás A Esta adição também poderá alterar a pressão total do sistema e, portanto, a pressão parcial do gás A. G T , p A−G T , PA=1=RT ln X A 1 RT ln P 1 =RT ln pA 1 dG=VdPA=RTPA dP A=RT d ln PA=RT d ln X A P=RT d ln X ART d lnP G T , p A−G T , PA=1=∫ dG=RT∫ d lnPA=RT∫X A=1 X A d ln X ART∫1P d ln P abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 6 Variação da Energia de Gibbs para formar uma Mistura Gasosa Gases A e B, misturados nA e nB T constante Pressões parciais pA e pB Gases A e B, puros nA e nB T constante Pressões PA e PB GBT ,P=GBo T , Po=1RT ln PB GAT ,P =GAo T ,Po=1RT ln pA GBT ,P=GBo T , Po=1RT ln pB GAT ,P =GAo T ,Po=1RT lnPA G=RT nA ln pA PA nB ln pB PB G=Gmisturado−G não misturado G=nA GAnB GB−n AG AnBGB=nA GA−GAnB GB−GB G=nA RT ln pA−ln PAnB RT ln p B−ln PB abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 7 Um Caso Particular de Mistura Gasosa Binária Gases A e B, puros nA + nB = n T constante Pressões PA=1 e PB=1 Gases A e B, misturados nA + nB = n T constante Pressões parciais pA e pB pA + pB = 1 G=RT n X A ln X AX B ln X B G=RT nA ln p A 1 nB ln pB 1 =RT n nA n ln p A 1 nB n ln pB 1 A variação da energia de Gibbs para uma mistura binária de gases ideais é igual ao negativo do produto da entropia configuracional de mistura pela temperatura. abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 8 Gás de Van der Waals comportamento não ideal P aV 2 V−b=RT O parâmetro a está associado com o efeito que as interações entre as moléculas possuem sobre a pressão que o gás real exerce sobre as paredes do recipiente. O parâmetro b está associado com um volume de exclusão, em que nenhuma outra molécula pode ficar próximo daquela que está no centro. abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 9 Pressão e Temperatura Crítica de alguns gases Gás Temperatura °C Temperatura K Pressão atm Pressão kPa Ar -122,4 151 48,1 4870 N2 -146,9 126 33,5 3390 O2 -118,6 155 49,8 5050 H2O 373,946 647,096 217,7 22060 Au 6977 7250 5000 510000 Fonte: Wikipaedia, http://en.wikipedia.org/wiki/Critical_point_%28thermodynamics%29 Acesso em 06/04/2010 abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 10 Gás de Van der Waals ● Pressão Reduzida é a razão entre a pressão medida e e a pressão crítica. – Volume Reduzido e Temperatura Reduzida possuem definições similares. ● A temperatura crítica pode ser obtida igualando a zero as derivadas primeira e segunda da pressão em função do volume ● O gás de Van der Waals permite explicar a transição gás-líquido e divide o espaço PxV em quatro regiões, fase líquida pura, fase gasosa, mistura de fases liquida e gasosa e fluído supercrítico. abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 11 Fator de Compressibilidade Gases reais sob mesmas condições de pressão reduzida e temperatura reduzida possuem o mesmo fator de compressibilidade. Pr= PPc T r= TT c Z=PV RT Temperatura reduzida Pressão reduzida Compressibilidade abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 12 Equações de Estado para Gases Reais P= RTV−b− a T V 22b V−b2 Redlich-Kwong Peng-Robinson P= RTV−b− a T V V−b Expansões de Virial PV RT =1C1T PC2T P2C 3T P3 PV RT =1B1T V B2T V 2 B3T V 3 abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 13 Fugacidade Quando um gás não se comporta como ideal, o efeito da pressão sobre a energia de Gibbs deste gás não pode mais ser dado pela expressão deduzida anteriormente. No entanto, é interessante manter um forma que envolva o logaritmo neperiano. Para composição e T constantes. Gás Não IdealGás Ideal dG=VdP=RT d ln fdG=VdP=RT d ln P GAT , f =GAo T , f o=1RT ln f AGAT ,P =GAo T ,Po=1RT lnPA lim P0 f P =1 Para baixas pressões, Gases se comportam como ideais. Fugacidade é uma quantidade com a mesma unidades da Pressão. A fugacidade pode ser calculada a partir das equações de estados dos gases reais. abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 14 Fugacidade (Uma aproximação) lim Po→0⇒b P = RT ln f (P) P logo f (P) P =exp( bPRT ) P(V−b)=RT⇔V=RT P +b dG=V dP=( RTP +b)dP=RT dPP +bdP=RT d ln P+bdP=RT d ln f (P) ∫PoP dG=∫PoP RT d ln P+∫PoP bdP = RT ln( f (P)f (Po)) G(P)−G (Po)=RT ln P Po +b(P−Po) = RT ln( f (P)f (Po)) b(P−Po) = RT ln( f (P)f (Po))−RT ln PPo = RT ln f (P)P −RT ln f (Po)Po f (P) P = P Pideal abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 15 Efeito Joule-Thompson Gás Sai Gás Entra P f V f T f Pi V i Ti No efeito Joule-Thompson um gás é forçado a passar por uma barreira contendo orifícios muito pequenos e, após a barreira, ele se expande. O efeito da barreira é parar o movimento cinético de alta velocidade das moléculas do gás. Por isso, elas passam da esquerda para a direita sem transporte significativo de energia cinética e a variação da energia interna do gás é igual a variação do trabalho realizado (compressão à esquerda e expansão à direita abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 16 A termodinâmica do Efeito Joule-Thompson U fP f V f=U iPiV i ⇔ H f=H i U f−U i=−P f V f−−PiV i cPV 1−T dPdT H=0 H T , P=constante ⇒dH= ∂H∂T P dT∂H∂ P T dP=0 ∂H∂T P∂H∂P T dPdT H=0 J−T=∂P∂T H=V T−1cP Isentalpico Gases ideais não apresentam efeito Thompson-Joule abril/2010 Gases-Roberto de Avillez 17 Comentários sobre Efeito Thompson-Joule http://en.wikipedia.org/wiki/Joule%E2%80%93Thomson_effect , WP: CC-BY-SA, Han- Kwang Nienhuys, acessado em 10/04/2011. ●Todos os gases apresentam uma temperatura de inversão (+ para -) ●Abaixo da temperatura de inversão, se a pressão é reduzida, então a temperatura também será reduzida