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maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 1 Diagramas de Fases ● Condição de equilíbrio, T e P constantes: minimização da energia de Gibbs e mesmos potenciais químicos ● Regra das Fases de Gibbs – Aplicações em sistemas de 1componente ● Cálculo do potencial químico e interpretação geométrica ● Sistemas Isomorfos – Diagramas de Energia de Gibbs vs Composição – Regra da Alavanca – Regra das Fases de Gibbs e Atividade química ● Sistemas Eutéticos ● Sistemas Peritéticos ● Decomposição Espinodal maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 2 Condição de Equilíbrio em Sistemas sem reação química 1/2 ni=ni1ni2ni3niF=∑ f ni f Restrição: O sistema é fechado, portanto, a quantidade total de cada elemento não pode mudar Condição: T e P constantes L=∑ f G f∑ c c nc−∑ f nc f Existem C equações Método dos Multiplicadores Indeterminados de Lagrange G=G1G 2G 3GF=∑ f G f maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 3 Condição de Equilíbrio em Sistemas sem reação química 2/2 ∂ L ∂ncf =∂G f ∂ ncf −c=0 Existem C equações deste tipo ∂L ∂c =nc−∑ f nc f=0 Existem F.C equações deste tipo Graus de Liberdade = Número de Variáveis – Número de Equações Existem F.C variáveis de composição (número de moles) C variáveis de potenciais químicos Graus de Liberdade = 0 maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 4 Regra das Fases de Gibbs 1/2 Condição de equilíbrio expressa para sistemas descritos por fração molar (percentagem molar, ou fração em massa (percentagem em massa) F fases e C componentes P1=P2==PF Equilíbrio Químico T 1=T 2==TF Equilíbrio Térmico 11=12==1F 21=22==2F ⋮ C1=C2==CF Equilíbrio Mecânico F variáveis e F-1 equações F variáveis e F-1 equações (F-1).C equações x1 fx2fxCf=1 Para cada fase existem C-1 variáveis, logo existem F(C-1) variáveis de composição maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 5 Regra das Fases de Gibbs 2/2 Graus de Liberdade = Número de Variáveis – Número de Equações L=C2−F L=[2FF C−1]−[2 F−1C F−1] C corresponde ao número de componentes F ao número de fases 2 às variáveis Temperatura e Pressão maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 6 Regra das Fases de Gibbs - 1 componente ●1 Fase: 2 graus de liberdade ●2 Fases: 1 grau de liberdade, linhas de equilíbrio ●3 Fases: 0 graus de liberdade, pontos tríplices maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 7 Regra das Fases de Gibbs- 2 componentes, Diagramas de Predominância ●A fase gasosa sempre precisa ser considerada ●2 Fase: 2 graus de liberdade ●3 Fases: 1 grau de liberdade, linhas de equilíbrio ●4 Fases: 0 grau de liberdade, pontos tríplices maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 8 Potencial Químico em Sistemas Binários GmxA dGm dxB =B Energia de Gibbs molar (por mol de solução)Gm=x AAxBB Com o emprego da relação de Gibbs-Duhen dGm dxB =−A1−xB d A dx B BxB d B dxB dGm dxB =−AB maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 9 Interpretação Geométrica do Potencial Químico: Regra da Tangente =μB En er gi a de G ib bs Fração de B A B a b c d e f g h XB μA= i =μB En er gi a de G ib bs Fração de B A B a b c d e f g h XB μA= i A relação entre o potencial químico dos componentes A e B é única, mas o valor destes potenciais químicos irá depender do referencial empregado como ZERO. Gm=dh xA=bg=cd dGm dxB = hg bg T e P constantes maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 10 Sistema Isomorfo: Ni-Cu 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450 1500 Te m pe ra tu ra (C el si us ) 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 Fracao Molar Cu Liquido Solido (CFC) Iso: mesma Morfo: forma Sempre precisa existir uma região com duas fases separando regiões com uma única fase Pressão=100000Pa maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 11 Regra da Alavanca e Coeficiente de Distribuição f s f l=1 f s . X s f l . X l=X f s= X L−X X L−X s Te m pe ra tu ra Concentração Xs XLX BA Fase L Fase S Coeficiente de distribuição k 0= X S X L Variação da composição e quantidade de fases durante o resfriamento maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 12 Ni-Cu, Gibbs Energy, 900oC -62 -61 -60 -59 -58 -57 -56 -55 -54 -53 -52 -51 103 G M (*) 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 Fracao Molar Cu 1 1:X(CU),GM(LIQUID) 1 2 2:X(CU),GM(FCC_A1) 2 900 C Energia de Gibbs de uma fase é função da temperatura e da composição. Fase mais estável apresenta energia de Gibbs menor que as fases menos estáveis. Curvas obtidas fixando a temperatura e variando somente a composição q maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 13 Ni-Cu, Atividade Química, 900oC Para computar a atividade química é necessário definir uma referência para o potencial químico. Comando: set-reference Cu=Cuo T RT ln aCu maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 14 Ni-Cu, Gibbs Energy, 1300oC Quando existe o equilíbrio entre duas fases no sistema binário, o potencial químico permanece constante e, portanto, a atividade química também permanece constante. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 15 Ni-Cu, Atividade química, 1300oC Observar que a atividade química é menor que 1 quando se emprega como referência a fase FCC. Por quê? Quando a atividade química poderá ser maior que 1? maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 16 Ni-Cu, Gibbs Energy, 1470oC maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 17 Ni-Cu, Atividade química, 1470oC maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 18 Sistemas Isomorfos:Temperatura de Fusão Máxima (Mínima), Composição intermediária P=constante O ponto de fusão congruente em um isomorfo precisa ser um ponto de mínimo, ou máximo, no diagrama Temperatura versus Composição maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 19 Diagramas isomorfos experimentais Pressão versus Composição L.Q. Lobo *, A.G.M. Ferreira, I.M.A. Fonseca, A.M.P. Senra, Vapour pressure and excess Gibbs free energy of binary mixtures of hydrogen sulphide with ethane, propane, and n-butane at temperature of 182.33 K, J. Chem. Thermodynamics 38 (2006) 1651–1654. Pressões muito elevadas favorecem o líquido. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 20 Termodinâmica do Isomorfo com Máximo/Mínimo xA d A xB d B=−Sm dTVm dP Relação de Gibbs-Duhen para as fases α e β xA d A xB d B=−Sm dTVm dP No ponto de máximo, ou mínimo, as seguintes condições precisam ser satisfeitas: xA =xA xB=xB A=A B=B 1 2 Subtraindo a equação 1 da equação 2 e considerando que P=constante xA−xA d AxB−xB d B=0=−Sm−Sm dT Em particular: dT dxA = dTdxA =0 maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 21 Pb-Sn: Reação Eutética: L=α + β maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 22 Pb-Sn Calculado 0 50 100 150 200 250 300 350 Te m pe ra tu ra (C el si us ) 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 Fracao Molar Sn Liquido Pb maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 23 Pb-Sn, Gibbs Energy, 181oC Potencial químico de cada elemento é constante para todas as fases envolvidas. A tangente é comum para as três curvas de energia de Gibbs. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 24 Pb-Sn, Gibbs Energy, 200oC Como varia a atividade química do estanho (e do chumbo)? Qual o estado de referência que irá fornecer a atividade do chumbo (estanho) igual a 1 nesta temperatura? maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 25 Atividade química do Sn, Pb-Sn, 200°C Por que existem patamares neste gráfico? Aplique a Regra das Fases de Gibbs para cada região. Uma chapa plana de chumbo puro e outra de estanho puro são colocadas em contato uma com a outra a 200°C. Empregue o gráfico para descrever as etapas de processo difusional entre as duas placas maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 26 Diagrama Pseudo-Binário H2O - NaCl NaCl pode ser empregado para “derreter” a neve, ou abaixar a temperatura de uma mistura de água e sal. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 27 Diagrama Pseudo-Binário H2O - CaCl2 Cloreto de cálcio é empregado para absorver umidade maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 28 Decomposição Espinodal Como deve variar a atividade química do componente A para um temperatura abaixo da temperatura crítica? Por que? Este exemplo foi simulado com uma solução regular e dados definidos no módulo Gibbs Energy. A decomposição espinodal normalmente não é simétrica nos sistemas reais. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 29 Atividade química, Decomposição Espinodal Estado de referência foi a própria fase líquida. Na região em que duas “fases” estão presentes a atividade química permanece constante (Regra das Fases de Gibbs). maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 30 Energia de Gibbs, Decomposição Espinodal maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 31 Decomposição Espinodal-Exemplos Polymer Phase Diagrams: A textbook, R. Konigsveld, W. H. Stockmayer, E. Nyes, Oxford University Press, Oxford, 2001. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 32 Fusão congruente e eutético de misturas poliméricas Polymer Phase Diagrams: A textbook, R. Konigsveld, W. H. Stockmayer, E. Nyes, Oxford University Press, Oxford, 2001. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 33 Separação de fases em líquidos orgânicos BA Te m pe ra tu ra A B Te m pe ra tu ra maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 34 Separação de líquidos (miscibility gap) Polymer Phase Diagrams: A textbook, R. Konigsveld, W. H. Stockmayer, E. Nyes, Oxford University Press, Oxford, 2001. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 35 Cu-Pb-Monotético maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 36 Zn-Pb-Decomposição espinodal Observar a assimetria da decomposição espinodal do líquido. Uma solução regular pode descrever este líquido? Por quê? Observar a presença de equilíbrio com a fase gasosa. Monotético degenerado na região rica em Zn. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 37 Intermetálico, Sistema Cd-Sb Intermetálicos são fases metálicas com composição bem definida e estrutura cristalina normalmente diferente das estruturas associadas aos seus elementos formadores. Fusão Congruente. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 38 Intermetálicos, Sistema Pt-Pb Todos os intermetálicos neste exemplo apresentam fusão incongruente (reação peritética), a composição do líquido difere do intermetálico. maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 39 Intermetálico, Sistema Fe-Cr, Fase Sigma maio/2010 Sistemas Binários-Roberto R. de Avillez 40 Peritético, Sistema Ni-Ru