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Apostila de 
Instalação do 
GNU/Linux Ubuntu
Apostila sob licença GPL
Apostila básica de instalação para o GNU/Linux Ubuntu
Autor: Mauro Paes Corrêa – mauro@gnx.com.br
gnX - Cursos de FreeBSD, Linux e Consultoria 
Direitos Reservados - www.gnx.com.br - gnX © 2006 
Linux 
Origem do nome “Linux”
O nome Linux surge da junção do nome do criador do sistema, Linus Tovalds e Unix, sistema operacional de 
grande porte com bastante estabilidade e confiança. Para entender o porque da junção destes nomes, nada mais 
justo que entender um pouco da história do Unix.
Breve história do Unix
O projeto tinha como parceiros conjuntos, o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusets), GE (General 
Eletric) , Bell Labs (Laboratório Bells) e AT&T (American Telephone na Telegraph). O projeto tinha um objetivo 
muito importante, a interação de vários usuários em um único sistema (multiusuário).O avanço do sistema permitiu 
que o Multics rodasse em um computador GE645.
Outro ponto importante da história, foi a construção do sistema Unix na linguagem de alto nível "C", 
desenvolvida por Dennis Ritche. Ele mesmo engajou-se na tarefa de reescrever todo o sistema Unix para a nova 
linguagem. Tal fato tem como consequência atual o alto grau de fama da linguagem "C". 
O sistema Unix passou por alterações em 1977 e 1981 (lançamento do System III), que marcou o lançamento 
publico do sistema fora dos laboratórios Bells. 
Confira um resumo da história do Unix até os dias atuais no quadro abaixo:
 Evolução do Unix
Ano Evolução Descrição
1969 Início
A história do Unix começou em 1969 quando Ken Thompson, Dennis Richie e outros 
começaram a trabalhar no “little-used PDP-7 in a corner” nos Laboratórios Bell, projeto 
esse que mais tarde veio a originar o Unix. 
1971 1ª Edição Esta 1ª edição tinha um programa de tradução para PDP-11/20, um sistema de ficheiros, 
fork(), roff e ed. Era usada para processamento do texto de documentos patenteados. 
1973 4ª Edição O programa foi rescrito em C, o que o tornou portátil, alterando a história dos OS’s. 
1975 6ª Edição Bastante conhecido como a versão 6, foi o primeiro programa a ser largamente 
disponibilizado fora dos Laboratórios Bell. A primeira versão BSD (1.x) foi feita a partir do 
V6. 
1979 7ª Edição Da autoria de Bourne constituiu, segundo o mesmo, um melhoramento que superou todos 
os anteriores e posteriores Unices. Tinha C e UUCP, tendo sido conduzido para o VAX. O 
seu kernel tinha mais de 40 kilobytes (K). 
1982 System III AT&T's UNIX System Group (USG) lança o System III, que foi o primeiro lançamento 
público fora dos Laboratórios Bell. 
1983 System V Computer Research Group (CRG), UNIX System Group (USG) e um terceiro grupo unem-se 
originando o Unix System Development Lab. O primeiro programa suportado por esta 
união, o Unix System V, é anunciado pela AT&T. 
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Autor: Mauro Paes Corrêa – mauro@gnx.com.br
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Ano Evolução Descrição
1984 SVR2 Esta inclui o TCP/IP e novos sinais, entre muitas outras coisas. É lançado o System V 
Release 2. Nesta altura há 100,000 instalações de Unix em todo o mundo. 
1987 SVR3 É lançado o System V Release 3 incluindo STREAMS, TLI, RFS. Nesta altura há 750,000 
instalações de Unix em todo o mundo. 
1988 É publicado o POSIX.1. São formadas a Open Software Foundation (OSF) e a Unix 
International (UI). 
1989 SRV4 Surge o Unix System V Release 4 ships, que tende a unificar o System V, o BSD e o Xenix.
1992 SRV4.2 A USL lança o UNIX System V Release 4.2. Em Outubro a X/Open lança o XPG4 Brand. Em 
22 de Dezembro a Novell anuncia a sua intenção de adquirir a USL. 
1993 SRV4.2MP A Novell transfere os direitos da marca registada “Unix” e o Single Unix Specification para 
a X/Open. Em Dezembro a Novell lança o SVR4.2MP, o lançamento final do System V pela 
USL OEM.
1995 UNIX 95 A X/Open lança o programa Unix 95. A Novell vende o negócio da UnixWare à SCO.
1997 2ª Versão Single 
UNIX 
Specification 
O Open Group lança a 2ª Versão do Single UNIX Specification, o qual inclui suporte em 
tempo real, linhas de 64-bit e processadores mais largos. Este é disponibilizado 
livremente na Web. 
1998 UNIX 98 O Open Group lança o UNIX 98 que inclui: Base, Workstation and Server. Os primeiros 
produtos registados Unix98 são lançados pela Sun, IBM and NCR. O movimento The Open 
Source começa a sair com os anúncios da Netscape e da IBM. 
1999 UNIX chega aos 
30 anos 
O sistema comemora 30 anos bastante amadurecido, mas não possui mais um grande 
nicho de mercado como em outros tempos.
Entendendo a relação entre Linus e Unix
Como você já conheceu a história do Unix, fica mais fácil entender a relação de Linus e o Minix, um 
derivado gratuito do Unix porém com código fonte aberto. Apesar de ser similar ao Unix, o Minix foi todo reescrito , 
não utilizando nenhum código da AT&T, proprietária na época do Unix. 
Linus Torvalds em 1991 era estudante de Ciências da Computação na Universidade de Helsinki, na Finlândia 
e a sua decisão de desenvolver um sistema mais poderoso e adequado à sua realidade o levou à divulgar uma 
mensagem na Usenet (antecessor da Internet).Sendo assim, surgiu o Linux, baseado em muitas idéias já existentes 
no Minix.
A partir daí, o sistema foi gradativamente ganhando espaço entre os estudantes , e por fim entre o público 
comum e as empresas, que viam na possibilidade de utilizar o sistema nas mais variadas tarefas, e o mais 
importante: a gratuidade do sistema.
Se fossemos definir o Linux, diríamos que é um sistema operacional livre , com re-implementação das 
especificações POSIX (patronização da IEEE, Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica) para sistemas com 
extensões System V e BSD. Ou seja, Linux é parecido com Unix, mas nao vem do mesmo lugar e foi escrito de outra 
maneira.
Gratuidade do sistema
O sistema desenvolvido por Linus Torvalds não tinha como objetivo obter lucros, e sim desenvolver um 
sistema para o seu uso pessoal. Com o sucesso do sistema, Linus coordena esforços de pessoas que tem interesse 
constante em desenvolver o Linux, com o simples e puro objetivo de desenvolver um sistema operacional melhor.
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O que seria a Licença GPL?
A licenca GPL (General Public License), ou Licença Geral Pública no bom português, permite que qualquer 
um possa utilizar programas que estão sobre ela , honrando o compromisso de não tornar o código-fonte fechado. É 
permitida a alteração dos cógidos baseados em GPL com fins de comercialização, porém não há permissão para 
fechar o código e vende-los.
GNU
Para finalizar nosso entendimento sobre a história do Linux , é necessário saber o que é a GNU (GNU é um 
acrônimo recursivo para “GNU Não é UNIX” e é pronunciado como “guh-noo.”). Este projeto começou em 1984 com 
o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com o padrão Unix. Devemos nos lembrar que o Linux 
por si só, é apenas um kernel, que usa programas da GNU para fazer seu sistema. Aproveitando a oportunidade, 
Linus resolve deixar o seu kernel dentro da licença GNU.
O kernel, o “coração” do sistema por si só não tem nenhuma utilidade. Apesar de ser uma parte importante 
que faz a comunicação entre o usuário e o computador , o sistema efetivamente torna-se funcional com o uso de 
programas em conjunto.
Para não haver confusão, Linux é somente o kernel do sistema, mas tornou-se o sistema popular com o 
nome de Linux. É correto também denominá-lo de GNU/Linux. 
Graças ao GNU,
o sistema teve a oportunidade de reunir um bom kernel (vindo de Linus) , e os programas 
existentes no projeto GNU. 
Mensagem de Linus Torvalds na Usenet
Abaixo segue a mensagem publicada por Linus Torvalds via Usenet na divulgação de seu projeto. A tradução para 
português foi disponibilizada logo abaixo da mensagem em inglês. Ambas as mensagens foram retiradas deste link: 
http://www.rootlinux.com.br/documentos/downloads/Historia_do_Linux.txt. 
De:Linus Benedict Torvalds (torvalds@klaava.Helsinki.FI)
Assunto:[comp.os.minix] Free minix-like kernel sources for 386-AT 
Newsgroups:comp.archives
Data:1991-10-05 09:24:25 PST 
Archive-name: auto/comp.os.minix/Free-minix-like-kernel-sources-for-386-AT
Do you pine for the nice days of minix-1.1, when men were men and wrote their own device drivers? Are you 
without a nice project and just dying to cut your teeth on a OS you can try to modify for your needs? Are you finding 
it frustrating when everything works on minix? No more all-nighters to get a nifty program working? Then this post 
might be just for you :-) 
As I mentioned a month(?) ago, I'm working on a free version of a minix-lookalike for AT-386 computers. It has finally 
reached the stage where it's even usable (though may not be depending on what you want), and I am willing to put 
out the sources for wider distribution. It is just version 0.02 (+1 (very small) patch already), but I've successfully run 
bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/compress etc under it. 
Sources for this pet project of mine can be found at nic.funet.fi (128.214.6.100) in the directory /pub/OS/Linux. 
The directory also contains some README-file and a couple of binaries to work under linux(bash, update and gcc, 
what more can you ask for :-). 
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Full kernel source is provided, as no minix code has been used. Library sources are only partially free, so that cannot 
be distributed currently. The system is able to compile "as-is" and has been known to work. Heh. 
Sources to the binaries (bash and gcc) can be found at the same place in
/pub/gnu. 
ALERT! WARNING! NOTE! These sources still need minix-386 to be compiled (and gcc-1.40, possibly 1.37.1, haven't 
tested), and you need minix to set it up if you want to run it, so it is not yet a standalone system for those of you 
without minix. I'm working on it. You also need to be something of a hacker to set it up (?), so for those hoping for 
an alternative to minix-386, please ignore me. It is currently meant for hackers interested in operating systems and 
386's with access to minix.
The system needs an AT-compatible harddisk (IDE is fine) and EGA/VGA. If you are still interested, please ftp the 
README/RELNOTES, and/or mail me for additional info. 
I can (well, almost) hear you asking yourselves "why?". Hurd will be out in a year (or two, or next month, who 
knows), and I've already got minix. This is a program for hackers by a hacker. I've enjouyed doing it, and somebody 
might enjoy looking at it and even modifying it for their own needs. It is still small enough to understand, use and 
modify, and I'm looking forward to any comments you might have. 
I'm also interested in hearing from anybody who has written any of the utilities/library functions for minix. If your 
efforts are freely distributable (under copyright or even public domain), I'd like to hear from you, so I can add them 
to the system. I'm using Earl Chews estdio right now (thanks for a nice and working system Earl), and similar works 
will be very wellcome. Your (C)'s will of course be left intact. Drop me a line if you are willing to let me use your 
code.
Tradução para o português:
Você sente falta dos dias do Minix/1.1 quando homens eram homens e escreviam seus próprios drivers? Você está 
sem nenhum projeto legal e está ansioso para mexer num sistema operacional que você possa modificar para 
atender às suas necessidades? Você está achando chato quando tudo funciona no minix? Não ficar mais a noite 
inteira tentando arrumar um programa legal? Então esta mensagem pode ser para você. 
Como eu disse há um mês (?) atrás, eu estou trabalhando numa versão grátis dum similar para o Minix, para 
computadores AT-386. Ela finalmente atingiu o estágio onde já é usável (apesar de talveznão ser, dependendo do 
que você quer), e eu estou a fim de colocar (online) o código fonte para uma distribuição melhor. É apenas a versão 
0.02 (com mais um patch) mas eu já rodei bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/compress dentro dela.
Códigos fontes para este hobby meu podem ser encontradas em nic.funet.fi (128.214.6.100) no diretório 
/pub/OS/Linux. O diretório também contem alguns arquivos README e um conjunto de arquivos para permitir 
trabalho no Linux (bash, update e GCC, o que mais você queria? :-). 
O código-fonte do kernel está disponível por inteiro, porque nenhum do código do Minix foi usado. Os códigos-fontes 
das bibliotecas são apenas parcialmente abertos, portanto não podem ser distribuidos. O sistema pode compilar 
"como está" e é provado que funciona. (hehehe) Código-fonte dos programas (bash e gcc) podem ser encontrados no 
mesmo FTP em 
/pub/gnu.
PERIGO! AVISO! NOTA! Este código fonte ainda precisa do Minix/386 para compilar (e o gcc-1.4.0, ou o 1.3.7, não 
testei) e você precisa do Minix para configurá-lo, então ele ainda não é um sistema por si só para vocês que não tem 
o Minix. Eu já estou trabalhando nisto. Você também precisa ter um jeito hacker (?) para configurá-lo, então para 
aqueles torcendo por uma alternativa ao Minix/386, me esqueçam. Ele é atualmente para hackers com interesse no 
386 e no Minix.
O sistema precisa de um monitor EGA/VGA e um disco rígido compatível (IDE serve). Se você ainda está interessado, 
pegue no FTP o readme/relnotes e/ou me mande um e-mail para saber mais. 
Eu posso (bem, quase) ouvir vocês perguntando para si mesmos: porquê? O Hurd vai sair em um ano (ou dois, ou em 
um mês, quem sabe), e eu já tenho o Minix. Este é um programa feito por e para hackers. Eu gostei de fazer ele, e 
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alguém pode começar a olhá-lo e até mesmo modificá-lo às suas necessidades. Ele ainda é pequeno para entender, 
usar e modificar, e eu estou otimista em relação a algum comentário que vocês tenham a fazer. 
Eu também estou interessado em alguém que tenha escrito alguns dos utilitários/bibliotecas para o Minix. Se o seu 
trabalho pode ser distribuído publicamente (registrado ou mesmo domínio público), eu gostaria de ouvir comentários 
de vocês,e para que eu possa adicioná-los ao sistema. Eu estou usando o Earl Chews estdio agora mesmo (obrigado, 
Earl, por um sistema que funciona), e trabalhos similares seriam bem-vindos. Seus (C)'s obviamente serão mantidos. 
Me deixe uma mensagem se você quer deixar que a gente use seu código.
Capítulo 2 – Instalando o GNU/Linux Ubuntu
“O Ubuntu é um sistema operacional livre e de código aberto, baseado nos princípios da distribuição 
Debian. O Ubuntu lança novas versões regularmente (a cada seis meses), e possui um foco claro no usuário e na 
usabilidades), e possui longo tempo de suporte, que se estende a 18 meses por cada lançamento. O Ubuntu vem 
sempre com a ultima versão ambiente gráfico Gnome bem como uma seleção de softwares voltados ao desktop e a 
servidores, criando uma experiência agradável com um único CD de instalação.” 
Esta é a definição encontrada no site do projeto Ubuntu, que melhor caracteriza o Sistema Operacional 
GNU/Linux Ubuntu. 
Resolvemos adotar o GNU/Linux Ubuntu
em nossas aulas, por vários motivos que enumeraremos abaixo:
• Fácil Instalação;
• Ambiente gráfico de fácil entendimento;
• Filosofia voltada para Desktops e Servidores;
• Facilidade de instalar aplicativos (synaptics);
• Facilidade de adaptação do usuário final;
• Compatibilidade com vários aplicativos Debian;
• Alto grau de popularidade.
A instalação do GNU/Linux Ubuntu e feita com bastante facilidade, bastando colocar o CD do sistema no 
drive, e aguardar a execução do boot. Basta preencher todas as informações necessárias, e num tempo médio de 
uma hora, torna-se possível usar o sistema em seu Desktop ou Servidor. 
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Acompanhando passo à passo a instalação do sistema
Para um melhor entendimento da instalação, acompanhe a instalação passo à passo do sistema, com print-
screens (foto de tela) realizadas em todas as etapas do sistema. 
1. Configurando o computador para dar boot via CD
Dependendo do computador que você vá instalar o GNU/Linux Ubuntu, é necessário configurar o seu setup 
para que a ordem de boot seja primeiramente reconhecida como a via CD. Existem diferentes fabricantes de 
software para gerenciamento de BIOS, e cada computador pode ter pequenas diferenças em acessar esta opção. 
O computador utilizado para ilustração da apostila possui o software para gerenciamento da BIOS (setup) da 
fabricante PhoenixBIOS. O acesso ao setup neste caso, foi feito pressionando a tecla F2 do teclado, após o início da 
ligação do computador. 
Para cada fabricante o acesso ao setup é feito de uma forma diferente, a grande maioria utiliza-se da tecla 
DEL para efetivar o acesso ao setup. Também é possível encontrar fabricantes que utilizam-se de uma combinação 
de teclas para a entrada no setup, para evitar acesso aleatório ao setup por usuários leigos. 
A BIOS da PhoenixBIOS, é de fácil entendimento, bastando acessar a opção BOOT e definirmos com as teclas 
mais (+) ou menos (-) a ordem correta do dispositivo desejado para boot. Após o procedimento, basta salvar a 
operação.
Figura 1 – Seleção do Drive de CD-ROM para prioridade no boot.
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2. Inicializando a instalação
Já configurado o setup para a execução correta do boot via CD, basta inserir o CD no drive e aguardar a 
inicialização do boot loader do GNU/Linux Ubuntu. Rapidamente o sistema chega à tela de instalação do 
GNU/Linux Ubuntu. É necessário realizar a mudança de algumas opções para mudar a linguagem do sistema para 
Português do Brasil e caso necessário, alterar o mapa de teclados (keymap) para o teclado compatível com o 
computador à ser instalado o sistema.
Figura 2 – Selecionando a opção F2 e escolhendo a linguagem “Português do Brasil”
Figura 3 – Menu carregado em português
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Feita a alteração, todo o menu de instalação do GNU/Linux Ubuntu será alterado para a nossa língua. A 
partir deste ponto, o usuário terá a tranquilidade de seguir todos os passos de forma mais prática. 
Caso seja necessário, pode ainda o usuário alterar outras opções. Para efeitos de maior compreensão, 
enumeramos todas as opções com suas respectivas funções.
F1 – (Ajuda) – O usuário iniciante pode utilizar-se desta opção para decidir qual o melhor caminho à tomar para o 
início da instalação; 
F2 – (Linguagem) – Normalmente acessa-se esta opção para a alteração da linguagem do sistema; 
F3 – (Mapa de teclas) – Esta opção altera o mapa de teclados do sistema, ajustando-o ao existente no computador. 
No Brasil, normalmente encontramos a opção ABNT2, pela existência da tecla Ç (cê-cedilha); 
F4 – (VGA) - Placas de vídeo mais novas normalmente suportam resoluções de vídeo com até 1024x768 e 32bpp de 
cores. Caso seja necessário , esta opção pode ser alterada, para maior ou menor grau de resolução; 
F5 – (Acessibilidade) - O projeto do GNU/Linux Ubuntu preocupou-se em oferecer opções de acessibilidade para 
deficientes , tanto visuais como auditivos. Com a escolha desta opção, a instalação torna-se mais amigável para 
portadores de alguma deficiência; 
F6 – (Outras opções) – Estão à mostra nesta opção, escolhas como instalação via texto ou parametrização do kernel, 
se necessário. 
Basta então , após o usuário estar certificado de todas as opções escolhidas, teclar na opção “Iniciar 
Ubuntu”. O GNU/Linux Ubuntu será então iniciado via CD, para a posterior instalação no Disco Rígido (HD) por parte 
do usuário. 
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Para realizar a instalação do sistema no Disco Rígido (HD) basta acessar a opção “Install” presente na tela 
principal do sistema. A partir desta ação, é necessário seguir os passos de acordo com o desejado para a instalação 
do sistema de acordo o método de utilização do sistema (Desktop ou Servidor). Deste ponto em diante, o 
acompanhamento da instalação será basicamente visual.
Figura 4 – Sistema carregado via CD , pronto para instalação no Disco Rígido
O sistema pergunta (vide próxima figura) ao usuário se ele realmente quer continuar a instalação na 
linguagem já escolhida anteriormente. O idioma escolhido será o idioma padrão de todo o sistema, ou seja, se 
escolhermos o “Português do Brasil” teremos toda a parte gráfica do sistema adaptada à linguagem escolhida, bem 
como arquivos de ajuda (tanto em modo gráfico como texto). 
A estrutura do GNU/Linux Ubuntu é toda baseada em “Live CD”, permitindo ao usuário rodar o sistema sem 
necessariamente instalá-lo na máquina. O que o processo de instalação faz, na medida do possível é justamente 
jogar todos os dados do sistema em um Disco Rígido (HD).
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Figura 5 - Escolha da linguagem padrão do sistema (Passo 1)
Feita a escolha da opção desejada no passo 1, o sistema avança para a escolha do Time Zone (Zona de 
Horário). Neste passo, é necessário escolher a zona de hora de acordo com a sua região. Caso o sistema já tenha um 
link disponível de Internet, pode-se de antemão realizar a sincronização com um servidor de horário. 
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Figura 6 - Escolha da zona de horário do sistema (Passo 2)
Como podemos perceber, o horário atual do fica atrasado 3 horas em relação ao horário original do sistema. É 
necessário realizar a sincronização ou configuração manual do horário. Basta clicar então no botão “Setar Hora” para realizar 
a alteração.
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Figura 7 - Acessando as configurações de data e hora (Passo 2)
Pode-se sincronizar o relógio automaticamente acessando a opção “Sincronizar Agora” ou ainda realizando a 
configuração
manual acertando os parâmetros de data e hora. 
Feito este procedimento, basta prosseguirmos com a instalação.
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Figura 8 - Escolha do layout do teclado (keymap) e acessando a área de teste (Passo 3)
O passo 3 nos pede para escolhermos o layout do teclado , de acordo com o teclado existente no computador. A 
escolha pode ser testada na caixa de teste. Neste caso em especial, o layout do teclado escolhido foi o “Português Brasileiro 
(Abnt2)”. Basta clicar em Avançar para dar prosseguimento à instalação.
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Figura 9 - Definindo usuário , senha e nome do computador (Passo 4)
Este passo sem dúvida nenhuma é um dos mais importantes exigidos pelo instalador do sistema. É necessário 
informar corretamente todos os dados exigidos , tais como nome do usuário, nome para entrada no sistema , senha do 
usuário e nome do computador. 
É recomendável você escolher uma boa senha , com preferência em mistura de número e letras para maior 
segurança . Também é interessante evitar de escolher senhas que contenham datas, números de telefone ou qualquer 
espécie que tenha ligação com a sua pessoa. 
Feito esta etapa, basta clicar no botão Avançar para seguimento da instalação.
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Figura 10 - Realizando a configuração do particionamento (Passo 5)
Esta é uma parte essencial para a instalação do sistema. Se o computador à ser instalado o sistema não possui 
nenhum outro sistema em conjunto, basta acessar a opção que apaga todo o disco e o prepara para o recebimento dos 
arquivos do sistema.
Como no caso disponibilizado para esta apostila, o computador irá receber unicamente o GNU/Linux Ubuntu, não 
sendo necessária nenhuma alteração para estes parâmetros, bastando acessar a opção Avançar.
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Figura 11 - Configurações finais para a instalação do sistema (Passo 6)
Já realizadas todas as etapas com sucesso, basta confirá-las acessando a opção Install. Deste ponto em diante, o 
GNU/Linux Ubuntu irá realizar a instalação do sistema automaticamente. 
Na possibilidade de já existir uma conexão de Internet auto configurável (dhcpd habilitado na rede), o sistema 
verifica a versão de alguns arquivos necessários à instalação e os instala.
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Figura 12 - Finalização da Instalação
Com o término da instalação, basta acessar a opção Reiniciar agora, para que a máquina reinicie com o sistema 
GNU/Linux Ubuntu de forma nativa.
Lembre-se de retirar o CD do drive para que não ocorra o boot novamente via CD.
Atenção!!!
O sistema irá pedir ao usuário na sequência de reboot, para retirar o CD e teclar Enter. Se não for feito este 
procedimento, o usuário poderá imaginar que a instalação “travou”.
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Figura 13 - Logando-se no sistema
Após a instalação ser feita com sucesso, finalmente podemos ter a oportunidade de entrar pela primeira vez no 
sistema. Basta inserir o seu usuário e respectiva senha, para utilizar o sistema. 
Desfrute da comodidade em usar um sistema totalmente livre, que une beleza, praticidade e uma série de 
benefícios.
Observação do autor: Fique à vontade para deixar o seu primo(a), amigo(a), tio(a) ou qualquer outra pessoa, 
não se preocupe mais com “vírus”, spywares e outras malezas. Estas palavras o GNU/Linux tem a felicidade de 
praticamente não conhecer. 
Tome um chopp, café ou chá e relaxe ;)
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