Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos Curso de Graduação em Agronomia Disciplina de Bromatologia Animal Protocolo de Protocolo de Fib DFib DFibra em Detergente Fibra em Detergente N t (FDN)N t (FDN)Neutro (FDN)Neutro (FDN) Professor: Renius Mello by Prof. Renius Mello Van Soest vs. Weende VAN SOEST Componentes da forragem WEENDE Nitrogenados Não-nitrogenadosg g Extrato Proteína Gorduras etéreo CONTEÚDO CELULAR solúvel (solúvel em detergente Solúveis em água(solúvel em detergente Solúveis em água neutro) Nitrogênio Amido Extrato não- não-protéico Pectina nitrogenado S lú l P t í HEMICELULOSESolúvel Proteína HEMICELULOSE deterg. ácido insolúvel PAREDE CELULAR LIGNOCELULOSE Nitrogênio LIGNINA (Fibra em detergente (Fibra em detergente lignificado (Sol. em álcali)( b a e de e ge e ( b a e de e ge e g cado (So . e á ca ) neutro) ácido) LIGNINA Fibra bruta (Insolúvel) 2 CELULOSE Van Soest e Moore (1966). by Prof. Renius Mello 1. Objetivo Determinar a fibra em detergente neutro (FDN) em alimentos para animais. 3 by Prof. Renius Mello 2. Método Determinação da FDN por refluxo (AOAC 2002.04)ç p ( ) Goering & Van Soest (1970) Van Soest et al. (1991) Mertens (2002) Mertens (2002) Determinação da FDN em sacos sob pressão Determinação da FDN em sacos sob pressão 4 by Prof. Renius Mello 3. Escopo Este método é aplicável para a determinação da fibrap p ç em detergente neutro (FDN) em todos os tipos de forragens e rações.forragens e rações. 5 by Prof. Renius Mello 4. Princípio básico Uma solução detergente neutro é usada paraç g p dissolver as pectinas e o conteúdo das células vegetais (proteínas, açúcares e lipídeos), deixando um resíduo(proteínas, açúcares e lipídeos), deixando um resíduo fibroso (FDNa) ou componentes da parede celular das plantas (celulose hemicelulose e lignina)plantas (celulose, hemicelulose e lignina) O detergente é usado para solubilizar as proteínas e og p p sulfito de sódio também ajuda na remoção de alguma matéria nitrogenadag 6 by Prof. Renius Mello 4. Princípio básico O EDTA é usado para quelatar o cálcio e remover as pectinas em temperaturas de ebuliçãop p ç O tri-etilenoglicol ajuda a remover alguma matéria não fibrosa de alimentos concentradosfibrosa de alimentos concentrados A amilase termo-estável é usada para remover amidop Duas adições de amilase (uma durante o refluxo e outra durante a filtração) são usadas para auxiliar as análises de FDNa e minimizarfiltração) são usadas para auxiliar as análises de FDNa e minimizar as dificuldades de filtragem. As amilases termos-estáveis são usadas em soluções quentes para As amilases termos estáveis são usadas em soluções quentes para inativar enzimas contaminantes potenciais que podem degradar os constituintes fibrosos. 7 by Prof. Renius Mello 5. Equipamentos Aparelho de refluxop 8 by Prof. Renius Mello 5. Equipamentos Dispositivo de filtragem por sucção com válvula parap g p ç p quebrar o vácuo 9 by Prof. Renius Mello 5. Equipamentos Béqueres Berzelius (600 ml)q ( ) Cadinhos de vidro poroso (Gooch), porosidade grossa, 50 mL Balança analítica eletrônica com precisão de 0 1 mg Balança analítica eletrônica com precisão de 0,1 mg Estufa de secagem por ar forçado a 100°C Estufa de secagem por ar forçado a 100 C Dessecador e tenaz/pinçap ç 10 by Prof. Renius Mello 6. Reagentes Solução detergente neutro (18 L): 17,82 L de água destilada 540 g de lauril sulfato de sódio (C12H25NaO4S) 335 g de EDTA (etilenodiaminotetracético) sal dissódico 335 g de EDTA (etilenodiaminotetracético) sal dissódico (C10H14N2O8Na2.2H2O) d b tit i 72 d hid ó id d ódi (N OH) 263 pode-se substituir por 72 g de hidróxido de sódio (NaOH) e 263 g de EDTA ácido (C10H16N2O8) como alternativa menos dispendiosa 11 122,58 g de borato de sódio decahidratado (Na2B4O7.10H2O), grau reagente by Prof. Renius Mello 6. Reagentes 82,08 g de fosfato de sódio dibásico anidro (Na2HPO4), grau reagente 180 mL de tri-etilenoglicol (C6H O ) grau reagente 180 mL de tri etilenoglicol (C6H14O4), grau reagente Sulfito de sódio anidro (Na2SO3)( 2 3) Acetona ((CH3)2CO), grau reagente Solução de alfa-amilase termo-estável A3306 (Sigma) ou Termamyl (Novozymes) 12 by Prof. Renius Mello 7. Precauções de segurança A acetona é altamente inflamável Os vapores não devem se acumular no local de trabalho. Usar um dispositivo eficaz para remoção dos gasesUsar um dispositivo eficaz para remoção dos gases emanados. Evitar a inalação ou contato com a pele. Certifique se de que todos os vestígios de acetona tenham Certifique-se de que todos os vestígios de acetona tenham evaporado dos cadinhos contendo os resíduos de fibra antes de colocá los na estufa de secagemde colocá-los na estufa de secagem. 13 by Prof. Renius Mello 7. Precauções de segurança O lauril sulfato de sódio é irritante para as mucosas.p Usar máscara contra poeira e luvas durante o manuseio.manuseio. 14 by Prof. Renius Mello 8. Procedimento/marcha/roteiro I. As amostras devem ser secas em estufa a 55±5°C até 85% de matéria seca e moídas em peneira com crivos de 1 mm. II Secar os cadinhos de vidro poroso de 50 mL a 100°C porII. Secar os cadinhos de vidro poroso de 50 mL a 100 C por uma noite, esfriar em dessecador e pesar (P1), registrando o peso com aproximação de 0 1 mgpeso com aproximação de 0,1 mg. III. Misturar bem a amostra, pesar cerca de 0,45-0,55 g (P2) no béquer e registrar o peso com precisão de 0,1 mg. 9 Pesar uma segunda sub-amostra para determinação da matéria secag p ç laboratorial. 15 by Prof. Renius Mello 8. Procedimento/marcha/roteiro IV. Pré-aquecer o aparelho de extração por aquecimento (refluxo) para uma temperatura que permita a ebulição da solução detergente neutro dentro de 5 min. V. Adicionar 0,5 g de sulfito de sódio utilizando um colher previamente calibradapreviamente calibrada VI. Adicionar 50 mL de solução detergente neutro e agitar o béquer até que a amostra e o sulfito de sódio estejam suspensos. 16 by Prof. Renius Mello 8. Procedimento/marcha/roteiro VII. Colocar o béquer na unidade de aquecimento sob o condensador de água fria. As amostras devem ferver em 4 a 5 min. Normalmente as amostras espumam vigorosamente por 1- 2 min. Não reduzir a temperatura do digestor durante este tempo. VIII. Após 5 minutos, remover o béquer da unidade de refluxo e adicionar 2 mL da solução de amilase padronizadaadicionar 2 mL da solução de amilase padronizada. 17 by Prof. Renius Mello 8. Procedimento/marcha/roteiro IX. Agitar o béquer para misturar a amilase na solução detergente neutro e ressuspender as partículas. Retirar toda a amostra aderida nas laterais ou no fundo do béquer usando um bastão de borracha. Enxaguar o bastão com solução de FDNa. X Retornar o béquer para a unidade de refluxo e permitir queX. Retornar o béquer para a unidade de refluxo e permitir que alcance a fervura. Deixar em refluxo durante 60 min. Cinco a 10 minutos após a adição de amilase lavar as laterais do10 minutos após a adição de amilase, lavar as laterais do béquer com solução detergente neutro. 18 by Prof. Renius Mello 8. Procedimento/marcha/roteiro XI. Remover a amostra da unidade de aquecimento e deixar repousar por 30-60 segundos antes da filtragem. XII Pré-aquecer o cadinho de vidro poroso antes da filtragemXII. Pré aquecer o cadinho de vidro poroso antes da filtragem adicionando 40 mL de água fervente. Retirar a água com vácuovácuo. XIII. Virar os primeiros 30-40 mL de solução do béquer no cadinho. Lavar a borda do béquer para impedir que a solução com partículas escorra para fora do béquer. Manter o béquer na posição "virada" durante o esvaziamento. Retirar a solução com o mínimo de vácuo. 19 by Prof. Renius Mello 8. Procedimento/marcha/roteiro XIV. Fechar o vácuo e lavar o resíduo remanescente do béquer para o cadinho com água quente. Garantir que nenhuma partícula permaneça no béquer. Aplicar o mínimo de vácuo para filtrar. XV Encher o cadinho com água quente até a metade eXV. Encher o cadinho com água quente até a metade e adicionar 2 mL de solução de amilase padronizada. Deixar reagir por aproximadamente 45 a 60 segundos enquanto oreagir por aproximadamente 45 a 60 segundos, enquanto o bastão solta as partículas do béquer. é áXVI. Lavar o béquer com água quente enquanto invertido sobre o cadinho até que todos os resíduos sejam transferidos. 20 by Prof. Renius Mello 8. Procedimento/marcha/roteiro XVII. Filtrar e lavar duas vezes adicionando 30-40 mL de água quente ao resíduo no cadinho de vidro poroso, permitindo que fique de molho por 2 minutos em cada lavagem. XVIII. Lavar a amostra duas vezes com 30 mL de acetona, permitindo que fique de molho por pelo menos 2 minutos entrepermitindo que fique de molho por pelo menos 2 minutos entre as lavagens. XIX. Lavar o bastão, secar a amostra à vácuo, e retirar a amostra do conjunto de filtragem. 21 by Prof. Renius Mello 8. Procedimento/marcha/roteiro XX. Secar os cadinhos à 100°C por 8 horas ou durante uma noite, esfriar em dessecador, pesar, e registrar o peso (P3) com aproximação de 0,1 mg. 22 by Prof. Renius Mello 9. Comentários/Considerações A obstrução dos cadinhos de vidro poroso podeç p p resultar em dificuldade de filtração. O di h d li l t l ã Os cadinhos devem ser limpos regularmente com solução de limpeza ácida ou alcalina A taxa de filtração dos cadinhos deve ser tão uniforme quanto possível para um dado conjunto de amostrasq p p j 23 by Prof. Renius Mello 9. Comentários/Considerações Para verificar a taxa de filtração dos cadinhos, enchê-los com 50 mL de água destilada e registrar o tempo necessário para drenar completamente sem vácuo. Deve ser ± 180 seg. Se a filtração levar mais de 240 segundos, os cadinhos precisam de limpeza. Se a limpeza não melhorar a taxa de filtração, o cadinhop p ç deve ser descartado. Se filtragem levar menos de 120 segundos, verificar se o cadinhoSe t age e a e os de 0 segu dos, e ca se o cad o tem rachaduras ou furos no disco poroso. Se filtragem levar menos de 100 segundos o cadinho deve ser Se filtragem levar menos de 100 segundos, o cadinho deve ser descartado. 24 by Prof. Renius Mello 9. Comentários/Considerações O vácuo adequado é crítico para uma boa filtragem.q p g Deve ser suficiente para remover as soluções rapidamente, mas não tão grande que as partículas de fibra tampem omas não tão grande que as partículas de fibra tampem o disco poroso. A água de lavagem deve estar acima de 95°C, principalmente para as amostras que contenhamprincipalmente, para as amostras que contenham substâncias pécticas, mucilagens ou glicoproteínas. 25 by Prof. Renius Mello 9. Comentários/Considerações Alguns tipos de amostra são difíceis de filtrarg p (silagem de milho, polpa cítrica, farelo de girassol, subprodutos de carne e fezes)subprodutos de carne e fezes) A experiência tem mostrado que qualquer amostra que l d f l á f l dleve mais de 10 min para filtrar irá fornecer resultados errados e devem ser repetidos com as modificações descritas (2002) S l ( 99 )por Mertens (2002) ou Van Soest et al. (1991) 26 by Prof. Renius Mello 9. Comentários/Considerações Muitos extratos de amilase são misturas brutas queq podem conter enzimas que degradam a fibra. Como o calor inativa essas enzimas contaminantes, écalor inativa essas enzimas contaminantes, é recomendável que a alfa amilase termo-estável seja usada em solução quente para minimizar a perda deusada em solução quente para minimizar a perda de fibras. 27 by Prof. Renius Mello 10. Cálculos Dados: Cadinho + FDN = 40,9394 Cadinho vazio = 40 6982Cadinho vazio = 40,6982 FDN = 0,2412 28 by Prof. Renius Mello 10. Cálculos PI: 0,5000 g MPS 0,2412 g FDN 36 18 % MPS X36,18 % MPS X X = 17,45% de FDN no PI 29 by Prof. Renius Mello 10. Cálculos MS: 34,40 % MS 17,45 % FDN 100 00 % MS X100,00 % MS X X = 50,73% de FDN na MS 30 by Prof. Renius Mello 10. Cálculos Percentagem de FDNa em base seca:g Onde:Onde: P1 = peso da tara do cadinho em g P2 = peso inicial da amostra expressa em gP2 = peso inicial da amostra, expressa em g P3 = peso do cadinho mais resíduo/fibra secos, em g 31 by Prof. Renius Mello 10. Cálculos Conteúdo celular (CC) no PI:( ) 32 by Prof. Renius Mello 10. Cálculos Conteúdo celular (CC) na MS:( ) 33 by Prof. Renius Mello 13. Controle de qualidade Incluir uma ou mais amostras como controle de qualidade (QC) em cada corrida. Incluir pelo menos uma duplicata em cada corrida se determinações únicas estão sendo feitas. O desvio padrão médio aceitável entre as análises de replicatas para FDNa varia de ± 0 35 para amostras com 40%replicatas para FDNa varia de ± 0,35 para amostras com 40% FDN a ± 0,60 para amostras com 70% FDN, resultando em limite de alerta (2s) variando de ±0 70 a 1 20 e um limite delimite de alerta (2s) variando de ±0,70 a 1,20, e um limite de controle (3s) variando de ±1,05 a 1,80. 34 by Prof. Renius Mello 13. Controle de qualidade Plotar os resultados da amostra(s) QC em um gráfico( ) Q g e examinar as tendências: R lt d f d i t l d fi d 95% ( 2 ) id i Resultados fora do intervalo de confiança de 95% (±2s) evidenciam possíveis problemas com o sistema analítico. Resultados fora dos limites de confiança de 99% (±3s) indicam perda de controle, e os resultados da corrida devem ser descartados. A queda de duas análises consecutivas em um lado da média entre os limites de alerta e de controle também indicam perda de controle. 35 by Prof. Renius Mello Dúvidas? 36 37 Foto: A-200/A220 (Ankom) Foto: A-2000 (Ankom)