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Aulas e Roteiros 2013.2

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Enviado por Júlia Nogueira em

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05_Atrito Cin�tico.pdf
AtritoAtrito
CinCinééticotico
ObjetivoObjetivo
Determinar o coeficiente de 
atrito cinético µc, entre 
superfícies em movimento.
IntroduIntroduççãoão
Um bloco de massa M é colocado em 
repouso sobre a mesa e conectado a uma 
caçamba de massa m, por meio de um fio 
inextensível. 
m
Bloco
M
massa
T
T
fa
mg
Mg
N = Mg
Diagrama de forças do bloco Mbloco M e da massa mmassa m
Quando o corpo de massa m é largado de 
uma altura H, o bloco de massa M é
acelerado pela resultante das forças de tração 
do fio (T) e de atrito (fa), deslizando sobre a 
mesa. No instante em que o corpo de massa 
m atinge o anteparo, a tração do fio é
anulada. A partir de então, o bloco M passa a 
ser desacelerado, pela força de atrito, e 
percorre uma distância d, até parar.
A distância total percorrida pelo bloco é
L = H + d
Movimento do bloco de 
massa M sobre a mesa.
m
M
Corpo de massa m é largado de uma altura H.
Bloco de massa M é acelerado.
m
M
Corpo de massa m atinge o anteparo, a tração 
do fio é anulada.
m
M
O bloco M é desacelerado, pela força de atrito, 
e percorre uma distância d, até parar.
m
M
AnAnáálise do lise do 
movimentomovimento
Na primeira fase do movimento, o bloco de 
massa M percorre a distância H, sujeito à
resultante das forças T - fa .
m
M
m
Bloco
M
Mg
N
T
T
fa
mg
mg – T = ma
T – fa = Ma
fa = µc N
N = Mg
Forças que agem sobre cada massa, e as equações 
de movimento nesta fase.
Pelas equações de movimento, podemos 
determinar a aceleração, a, das duas massas 
nesta primeira fase do movimento.
g
Mm
Mma +
µ−= c
Considerando que ambas as massas partem 
do repouso e que descrevem um movimento 
uniformemente acelerado nesta fase, a 
velocidade com que a massa m atinge o 
anteparo será:
2aHv =
Na segunda fase do movimento, quando a 
massa m está em repouso sobre o anteparo, 
o bloco de massa M está sujeito somente à
força de atrito, uma vez que T=0.
Nesta fase, o bloco M é freado com uma 
aceleração determinada pela equação de 
movimento 
- fa = Ma’ ou - µcMg = Ma’
a’= - µcg
Como as velocidades das duas massas são 
as mesmas no instante que a massa m
atinge o anteparo, pode-se considerar que 
neste instante bloco de massa M tem uma 
velocidade v dada pela relação :
A partir daí, ele é freado até parar, a uma 
distância d pela desaceleração a’. 
d2a'v =
2aHv =
A figura mostra essa fase do movimento.
m
Bloco
M
g
Mm
Mma +
µ−= c
2aHv = d2a'v =
Sendo d = L – H, e igualando-se as 
velocidades, tem-se:
H 
a'
a'aL 

 +=
gµa' c=
1a fase 2a fase



 ++= 1µ
1
Mm
mB
c
 
L = B H
O Coeficiente de atrito µc 
é determinado pelas relações
ExperimentoExperimento
Atrito CinAtrito Cinéético tico 
Coloque uma massa m1 na 
caçamba para alinhar o sistema.
O fio que une o bloco e a caçamba 
deverá ficar esticado, e a caçamba 
apoiada no piso.
Marque na fita de fórmica a 
referência, para a medida de H.
O
Escolha uma altura H.
O
H
Posicione o bloco para a altura H, 
arrastando-o.
O
H
Solte o bloco.
O
H
H
Meça a distância L que o bloco 
percorreu sobre a mesa.
O
Distância L
O
H d
L
06_Colis�es.pdf
ColisõesColisões
em umaem uma
DimensãoDimensão
ObjetivoObjetivo
Estudar as leis de conservação do momento 
linear e da energia, numa colisão entre dois 
corpos.
IntroduIntroduççãoão
O estudo de colisão 
entre dois corpos será
realizado utilizando dois 
pêndulos, constituídos 
de esferas presas à
extremidade de fios de 
comprimento ℓ . 
A trajetória da esfera é
um arco de circunferência 
de raio ℓ . 
ℓ
No ponto mais baixo da trajetória (posição 
de equilíbrio), a força resultante que atua 
sobre a esfera está na direção vertical. 
Sendo assim, no instante em que o 
pêndulo passa por este ponto, não existe 
nenhuma força atuando na direção 
horizontal.
Como conseqüência, a componente da 
aceleração nesta direção (horizontal) é
nula. Além disso, o módulo da velocidade v
do pêndulo é máximo neste ponto e é dado 
aproximadamente pela expressão:
x
T
2v π≈
x
T
2v π≈
onde T é o período do pêndulo, que 
independe da massa, e x, que é muito menor 
do ℓ (comprimento do pêndulo), é o 
afastamento horizontal da posição de 
equilíbrio.
Colisão Colisão 
ElEláásticastica
Considere-se dois pêndulos de mesmo 
comprimento ℓ , formado por esferas de 
massas m1 e m2, sendo m1<m2, dispostos de 
forma que suas posições de equilíbrio 
correspondam às esferas em ligeiro contato, 
isto é, tangenciando-se mutuamente, como 
mostra a figura.
Deslocando a esfera m1 de uma distância xo, 
da posição de equilíbrio, e soltando-a ela 
colidirá com a massa m2. A colisão se dará
na posição de equilíbrio. No “instante” da 
colisão, a única força na direção horizontal 
que atua sobre m1 é a força exercida pela 
esfera colidida (isto é, m2). 
Considerando-se o sistema formado pelas 
massas m1 e m2, no “instante” da colisão, o 
momento linear do sistema na direção 
horizontal é conservado, pois a componente 
horizontal da resultante das forças externas 
exercidas sobre ele é nula. 
O momento linear total do sistema 
imediatamente antes da colisão, pantes, é
dado por 
pantes = m1 vo
onde vo é a velocidade da massa m1 no 
instante que esta atinge o ponto mais baixo 
de sua trajetória, isto é, a posição de 
equilíbrio. 
00 xT
2v π=
Após a colisão, o momento linear total do 
sistema é distribuído entre m1 e m2, de tal 
modo que estas massas adquirem 
velocidades v1 e v2 respectivamente. O 
momento linear total pdepois do sistema, após 
a colisão, passa a ser expresso por:
pdepois = m1v1 + m2v2
Convém observar que essas equações têm 
caráter vetorial, mesmo estando todos os 
vetores na mesma direção. Cada uma dessas 
velocidades pode ser calculada a partir da 
equação
onde o período T e o afastamento x1,2 são 
obtidos experimentalmente.
1,21,2 xT
2v π=
A conservação do momento linear 
total do sistema é expressa por:
pantes = pdepois
No caso de uma colisão perfeitamente 
elástica, além da conservação do momento 
linear, ocorre também a conservação da 
energia cinética.
Ecinética antes = Ecinética depois.
2
cinética antes C0 1 0
1E E m v
2
= =
2 2
cinética depois C1 C2 1 1 2 2
1 1E E E m v m v
2 2
= + = +
ExperimentoExperimento
Colisões em uma Colisões em uma 
dimensãodimensão
Colisão Colisão 
ElEláásticastica
Medida do período do pêndulo.
Intervalo de tempo entre a 
massa deixar a posição 
de maior afastamento (x) 
da vertical 
até a massa retornar à
posição inicial
Colisão elástica
Desloque a esfera de massa m1 (m1 < m2) e 
meça o afastamento horizontal x0, utilizando a 
tira de fórmica.
determinando as referências
Deslocando a esfera de massa m1
determinando o afastamento horizontal x0
Afastamento horizontal x0
x0
Afastamento horizontal
x0
x0
Solte o pêndulo de massa m1 e meça os 
afastamentos x1 e x2 de cada esfera, m1 e m2, 
respectivamente, após a colisão. 
sistema em repouso soltando m1
medindo x1 após o choque
medindo x2 após o choque
Afastamentos x1 e x2 de cada esfera, m1 e m2, 
respectivamente, após a colisão. 
x0
x1x2
Afastamentos x1 e x2 de cada esfera, m1 e m2, 
respectivamente, após a colisão. 
x1x2
07_ Colis�es no plano .pdf
Colisões Colisões 
no Planono Plano
ObjetivoObjetivo
Estudar o processo de colisão entre dois 
corpos, verificando, experimentalmente, o 
princípio da conservação do momentum linear 
em sua forma vetorial.
IntroduIntroduççãoão
As propriedades do movimento de queda 
livre de um corpo serão usadas no estudo da 
conservação da quantidade de movimento e 
da energia cinética, na colisão elástica entre 
duas esferas. 
A figura mostra uma rampa de lançamento 
com a esfera, na posição inicial (1), no ponto 
em que ela deixa a rampa (2) e sua trajetória 
no ar, que é um arco de parábola. 
x
vo
d
y
o
A esfera de massa m1 é largada de um 
ponto da rampa, a partir do repouso. Ela 
rolar sem deslizar até projetar-se no ar com 
uma velocidade v , na direção horizontal. 
Após deixar a rampa, a trajetória da esfera é
um arco de parábola.
As equações paramétricas da trajetória 
parabólica da esfera no ar são as seguintes:
2t g 
2
1 y =
tvx =
Eliminando-se t nas equações acima obtém-se : 
2
2
x
v2
gy =
onde g é a aceleração da gravidade e v a 
velocidade com que a esfera deixa a 
rampa.
Quando a esfera atinge a superfície da 
bancada, y = H (altura do trilho), e x = d 
(alcance da esfera). 
2gH 22 v
d=
Esta expressão permite determinar a 
velocidade v com que a esfera deixa a 
rampa a partir do conhecimento da altura H 
e do alcance d da esfera no plano. 
d 
H 2
gv=
d 
H 2
gv =
x
vo
d
z
o
Considerando a aceleração da gravidade 
local igual a 979,0 cm/s2, a relação pode 
ser re-escrita como:
) s
cm ( d 
H
22,125
 v
rr =
O caráter vetorial da velocidade é indicado 
através do vetor alcance d. A direção e o 
sentido do alcance dependem da direção e 
sentido da velocidade de lançamento.
Uma segunda esfera, de massa m2, é
posicionada no final da rampa de 
lançamento de modo a produzir uma 
colisão fora da rampa.
A velocidade da esfera de massa m1 ao 
incidir sobre a outra esfera é denotada 
por V0 .
lançamento colisão
posições 
definidas pelos 
vetores e1d
r
2d
r
do2
o1
do2
o1
d
d1
d2
o1o2
A componente do momento linear total no 
plano xz se conserva, porque as forças 
internas (entre as esferas) se cancelam e, 
neste plano, as forças externas são 
desprezíveis, enquanto as esferas não 
tocam na mesa.
O momento total do sistema antes da 
colisão é expresso por:
oo
dk1mvmP
antes
Total
rrr == 1
sendo k a constante de proporcionalidade 
entre a velocidade de lançamento e o 
alcance. 
d
H
22,125d k v
rrr ==
O momento total do sistema depois da 
colisão é expresso por:
Pela conservação do momento tem-se:
( )22112211depoisTotal dmdmkvmvmP rrrrv +=+=
221101 vmvmvm
rrr +=
2211o1 dmdmd m
rrr +=
No caso da colisão entre duas esferas de 
mesma massa, o alcance inicial do , é a soma 
vetorial dos alcances, d1 e d2, das esferas 
após a colisão.
d
d1
d2
o1
o2
0 1 2d d d= +
r r r
ExperimentoExperimento
Colisões em duas Colisões em duas 
dimensõesdimensões
Meça a altura H de lançamento 
H
Ponto do lançamento das esferas 
posição do fio de prumo
origem da esfera que abandona a rampa - O1
O1
Ponto do lançamento das esferas 
posição do fio de prumo
origem da segunda esfera - O2
O2
Medida do alcance d0
h
altura h
Medida do alcance d0
O1
O2
d0
Colisão com a segunda esfera
mesma altura h
utilize o batente
Colisão com a segunda esfera
Projeções
Fazendo o transporte paralelo
Componentes
08_In�rcia.pdf
Momento Momento 
de Inde Inéérciarcia
ObjetivoObjetivo
Estudar a dependência do momento de inércia 
de um sistema com a distribuição de sua 
massa.
IntroduIntroduççãoão
O momento de inércia (I) de um corpo, em 
relação a um eixo fixo, depende de sua 
massa, e de como ela está distribuída em 
relação ao eixo.
Onde Ri é a distância da massa mi ao eixo.
2
ii RmI ∑=
Considere um sistema que pode girar 
em torno de um eixo vertical.
Este sistema é constituído por um cilindro C 
de raio R onde é montada uma haste H. Dois 
discos de massa M podem ser colocados 
simetricamente na haste a uma distância d do 
eixo de rotação.
dd
MM
R
Haste
Cilindro
O sistema permite variar a distribuição de 
massa, e portanto, o seu momento de inércia, 
sem alterar a sua massa.
Um fio de massa desprezível é enrolado no 
cilindro C e em sua outra extremidade é
colocado um corpo de massa m. O fio passa 
por uma roldana de raio r e momento de 
inércia i. A tração do fio, faz o sistema girar 
em torno de um eixo vertical. 
r
m
i
A figura mostra as forças que atuam sobre 
cada um dos componentes do sistema. 
mg
T2
T1
T1
T2
As equações de movimento de cada um dos 
componentes são:
- translação da massa m;
mg – T1 = ma
- rotação da roldana;
(T1 – T2)r = iα’
- rotação do sistema cilindro – haste - discos
T2 R = Iα
As tensões T1 e T2 têm que ser diferentes, 
do contrário a roldana não gira.
Eliminando-se as tensões nas equações e 
supondo que a = α’r = α R obtém-se:
2
2
2
R
rIi1
a
gmr +=⎟⎠
⎞⎜⎝
⎛ −
Onde a é a aceleração do corpo de massa m
medida através da cronometragem do tempo t
que a massa m leva para cair de uma altura 
H. 
Como a roldana possui uma massa muito 
pequena, o seu momento de inércia i é
muito menor do que o momento de inércia 
do sistema cilindro, haste e discos I. Neste 
caso a expressão se escreve:
⎟⎠
⎞⎜⎝
⎛ −= 1
a
g
RmI 2
A figura mostra o diagrama do dispositivo 
experimental utilizado na medida do 
momento de inércia
2t
2H=a
MM
R
r 
I é o momento de inércia do sistema.
⎟⎠
⎞⎜⎝
⎛ −= 1
a
gRmI 2
Momento de InMomento de Inéércia dorcia do
SistemaSistema
Cilindro Cilindro –– Haste Haste -- DiscosDiscos
O momento de inércia de um sistema de 
corpos em relação a um eixo fixo é a soma 
dos momentos de inércia de cada 
componente do sistema em relação ao eixo.
I = I1 + I2 + ... + In
DefiniDefiniççãoão
O momento de inércia do sistema cilindro-
haste e discos, pode ser expresso como a 
soma do momento de inércia do cilindro-haste 
(ICH) com o momento de inércia dos discos 
(2ID). 
O momento de inércia ICH é relativo ao 
conjunto Cilindro-Haste, em torno do eixo 
que passa pelos centros de massa da haste 
e do cilindro.
O momento de inércia dos discos, 2 ID, é
relativo aos 2 discos em torno do eixo de 
rotação que não passa pelos seus centros de 
massa. O Teorema dos Eixos Paralelos nos 
permite escrever ID como:
ID = ID(c.m.) + M d2
O momento de inércia total do sistema pode 
ser então escrito como
I = ICH + 2 ID
I = ICH + 2 ID(c.m.) + 2 Md2
I = I0 + 2 Md2
ExperimentoExperimento
Momento de Momento de 
InInéérciarcia
Fixe os discos em posições equidistantes do 
eixo de rotação medindo a distância d entre 
o eixo e o centro de massa dos discos. 
d d
1,0 cm
Enrole o fio no cilindro de alumínio. O 
pequeno cilindro de massa m será elevado 
de uma altura H.
altura H
Altura H
H
medida de H
H
m
Solte a haste e meça o tempo de queda t da 
massa m.
soltando a haste e 
acionando o cronômetro
medida de t
Varie a distância d entre os discos de latão e 
o eixo de rotação.
d d
09_Momento Angular_I.pdf
ConservaConservaççãoão
do Momentodo Momento
AngularAngular
ObjetivoObjetivo
Determinar experimentalmente a conservação 
do momento angular por meio de experiência 
envolvendo a colisão entre dois pêndulos.
IntroduIntroduççãoão
Quando um pêndulo de 
comprimento ℓ passa 
pelo ponto mais baixo de 
sua trajetória, a 
resultante das forças que 
atuam sobre sua massa 
está na direção vertical. 
ℓ
Neste ponto, o torque resultante atuando 
sobre o pêndulo é nulo. E o módulo da 
velocidade linear v do pêndulo é máximo e 
é dado aproximadamente pela expressão 
x
T
πv
p
2≈
− Τp é o período do pêndulo
− x (<<ℓ ) é o afastamento horizontal do 
pêndulo 
Como v = ωℓ, a velocidade angular ω do 
pêndulo pode ser obtida dividindo-se a 
velocidade linear pelo comprimento do 
pêndulo. O momento de inércia rotacional I
do pêndulo pode ser calculado através de 
I = mℓ2.
O produto destas duas grandezas Iω é igual 
ao módulo do momento angular L do 
pêndulo em relação ao pino localizado no 
teto.
Agora considere um sistema formado por 
dois pêndulos de massas m1 e m2 ambos de 
comprimento ℓ.
T
T
ℓ
Quando um dos pêndulos é afastado da sua 
posição de equilíbrio, a força da gravidade 
provoca um torque, em relação pino de 
sustentação, fazendo com que o pêndulo de 
massa m1 ganhe velocidade angular e colida 
com o pêndulo de massa m2 que está
parado. As forças que agem durante a 
colisão são F12 e F21 e formam um par ação-
reação. Se a colisão for perfeitamente 
inelástica, os dois corpos permanecerão 
juntos após a colisão. 
Como o torque em m1 devido à F21 tem sinal 
contrário ao torque em m2 devido à F12 e as 
forças de colisão F12 e F21 formam um par 
ação-reação, o torque resultante é zero. 
Portanto, podemos afirmar que o momento 
angular imediatamente antes é igual ao 
momento angular imediatamente depois da 
colisão. 
Supondo que a duração da colisão é muito 
curta e desprezando o deslocamento das 
massas durante o processo, podemos 
determinar a velocidade angular do 
conjunto logo após a colisão: 
depois depois
p
v 2 x
T
πω = ≈? ?
Tp é o período do pêndulo e xdepois é a 
projeção horizontal do deslocamento das 
massas m1 em2 logo após a colisão.
A conservação do momento angular neste 
caso pode ser escrita como: 
Iantes ωantes = Idepoisωdepois
- Iantes é o momento de inércia do pêndulo de 
massa m1 (m1ℓ2) 
- Idepois é o momento de inércia do pêndulo 
formado pelas massas m1 e m2 [(m1+ m2) ℓ2].
ExperimentoExperimento
ConservaConservaçção do ão do 
Momento Angular Momento Angular 
Medida do período do pêndulo.
Intervalo de tempo entre a 
massa deixar a posição 
de maior afastamento (x) 
da vertical 
Até a massa retornar à
posição inicial
Colisão Inelástica
Coloque uma pequena quantidade de massa 
de modelar entre as duas esferas.
Deslocando a esfera de massa m1
determinando o afastamento horizontal xantes
Afastamento horizontal xantes
xantes
Solte o pêndulo de massa m1 e meça o 
deslocamento xdepois do conjunto (m1 + m2) 
após a colisão.
sistema em repouso soltando m1
medindo xdepois após o choque
medindo xdepois após o choque
medindo xdepois após o choque
xdepois
Deslocamentos xantes e xdepois. 
xantesxdepois
10_ Momento Angular II.pdf
Momento Momento 
AngularAngular
ObjetivoObjetivo
Verificar lei de conservação do momento 
angular total de um sistema. 
IntroduIntroduççãoão
A variação temporal do momento angular de 
um sistema, dL/dt, é conseqüência da ação 
do torque τ resultante das forças que atuam 
sobre o sistema:
dt
Ld
r
r =τ
Este resultado é conseqüência das 
equações de Newton.
O torque resultante, ou momento resultante 
das forças externas, é a soma do torque ou 
momento da força externa que age sobre 
cada componente do sistema. 
∑τ=τ
i
i 
rr
No caso em que o torque externo resultante 
é nulo, τ = 0, o momento angular total do 
sistema é constante, isto é, o momento 
angular total, é conservadoconservado. 
Considere o sistema formado por uma rampa 
de onde é lançada uma esfera de massa m e 
uma haste que pode girar em torno de um 
eixo vertical, conforme figura. 
A esfera de massa m incide 
perpendicularmente à haste com 
velocidade vo.
mvo
l
Após a colisão, a esfera permanece 
solidária enquanto a haste gira. 
Após a colisão, a esfera permanece 
solidária enquanto a haste gira. 
Após a colisão, a esfera permanece 
solidária enquanto a haste gira. 
l
r
ovmL =
Quando ocorre a colisão, entre a esfera de 
massa m e velocidade vo e a haste, o torque 
externo resultante é nulo. A força da esfera 
sobre a haste e a força da haste sobre a 
esfera, no momento da colisão, são forças 
internas ao sistema e não contribuem para o 
torque externo.
Se consideramos desprezível a força de 
atrito no eixo de rotação da haste, o torque 
externo também o será. 
Sendo assim, pode-se considerar que o 
momento angular total do sistema é
conservado, isto é, permanece constante 
antes, durante e depois da colisão. 
Antes da colisão -
Depois da colisão -
l
r
ovmL =
ω= ILr
I é o momento de inércia do conjunto 
esfera-haste após a colisão e ω a 
velocidade angular do sistema em rotação.
Como é constante temosL
r
ω= Ivm o l
ExperimentoExperimento
ConservaConservaçção do ão do 
Momento Angular Momento Angular 
II II 
Medida das velocidades de lanMedida das velocidades de lanççamento.amento.
Origem na superfície horizontal.
Determinando a origem
Altura H em que a esfera deixa a rampa.
H
Solte a esfera das várias posições indicadas 
na rampa de lançamento. 
Posição 8
Meça o alcance d para cada lançamento.
medida do 
alcance d, 
para a posição 
de lançamento 
8
DeterminaDeterminaçção do momento angular.ão do momento angular.
Meça a distância da posição de impacto 
ao eixo de rotação ℓ .
ℓ
Anote a massa da esfera m.
Alinhe a posição de impacto na haste com 
a rampa de lançamento. 
A rampa deve estar perpendicular à
haste.
sistema alinhado para o lançamento
Meça o tempo de ¼ de revolução t1/4.
batente
Meça o tempo de ¼ de revolução t1/4.
esfera na posição de lançamento
Meça o tempo de ¼ de revolução t1/4.
soltando a esfera
acionando o cronômetro assim 
que a esfera
atinge a haste
batente
Meça o tempo de ¼ de revolução t1/4.
parar o cronômetro quando a esfera 
atingir o batente, completando um 
quarto de revolução, t1/4.
01_Gr�ficos.pdf
s (m)
t (s)
GrGrááficosficos
15,0
10,0
5,0
0 1,0 2,0 3,0 4,0 6,0 7,05,0 8,0
IntroduIntroduççãoão
Quando se obtêm dados em uma experiência 
é conveniente, quando possível, identificar 
alguma relação entre esses dados. Esta 
relação dará informações sobre o fenômeno 
medido.
A tabela 1 mostra o registro do peso de 20 
pessoas numa balança situada em uma 
farmácia. Os dados foram coletados a cada 
hora. Tempo (h) Peso (kgf)
1 28 67
2 36 40
3 42 71
4 6 42
5 92 57
6 55 97
7 34 25
8 50 22
9 31 49
10 45 31
Gráfico dos dados da Tabela 1
Este gráfico representa um conjunto de pessoas 
grandes, pequenas, gordas ou magras se 
pesando a cada hora. Observa-se que não há
qualquer regularidade no gráfico, isto é, não 
existe correlação entre os dados obtidos.
A figura mostra a distância percorrida por um 
carro, em função do tempo.
Neste caso pode-se traçar uma reta
passando muito próxima de todos os 
pontos. Portanto, a equação de uma 
reta é um bom modelo matemático 
para descrever os resultados 
experimentais encontrados. Isto indica 
uma relação linear entre a posição do 
carro e o instante em que foi medida 
esta posição. 
GrGrááficofico
LinearLinear
Os dados da Tabela 2 representam a 
força de uma mola em função de sua 
deformação.
DEFORMAÇÃO FORÇA
( 0,01 m ) (N)
1,50 0,5
3,20 1,0
5,30 1,5
7,00 2,0
8,70 2,5
10,30 3,0
11,70 3,5
13,70 4,0
TABELA 2
PESO
FORÇA DA MOLA
D E F O R M A Ç Ã O
0 2 4 6 8 10 12 14
0
1
2
3
4
5
F
O
R
Ç
A
 
D
A
 
M
O
L
A
 
(
N
)
DEFORMAÇÃO DA MOLA (X) 10-2 m
A FORÇA VARIA LINEARMENTE 
COM A DEFORMAÇÃO
F = K X
1,50 0,5
3,20 1,0
5,30 1,5
DEFORMAÇÃO FORÇA
7,00 2,0
8,70 2,5
10,30 3,0
11,70 3,5
13,70 4,0
0 2 4 6 8 10 12 14
0
1
2
3
4
5
∆X = 4 x 10 –2 m
∆F(N) = 1,2 N
F
O
R
Ç
A
 
D
A
 
M
O
L
A
 
(
N
)
DEFORMAÇÃO DA MOLA (X) 10-2 m
A FORÇA VARIA LINEARMENTE 
COM A DEFORMAÇÃO
F = K X
X
FK ∆
∆=
Os pontos que se distribuem em uma reta 
são descritos pela equação:
Y = ax + b
Sendo a, a inclinação da reta (coeficiente 
angular), e b, o coeficiente linear. No caso 
da força da mola, como a reta passa pela 
origem, o coeficiente linear, b, é igual a 
zero, e a inclinação da reta, a, representa a 
constante elástica da mola.
Sendo a variável x, o tempo, e Y, a 
distância percorrida pelo carro, o gráfico 
representa o movimento do carro.
ya ,
x
∆= ∆
Tempo (s)
D
i
s
t
â
n
c
i
a
 
(
k
m
)
A partir deste 
gráfico pode-se 
determinar a 
inclinação da reta, 
a (velocidade do 
carro), através da 
seguinte relação:
e o valor do coeficiente linear, b, 
pode ser obtido tomando o valor de y 
para x = 0, isto é, o ponto onde a reta 
corta o eixo vertical (na figura, b = 8).
Tempo (s)
D
i
s
t
â
n
c
i
a
 
(
k
m
)
8
ExperimentoExperimento
ObtenObtençção da ão da 
densidade do densidade do 
alumalumíínionio
1) Medindo com o paquímetro, a altura L do 
cilindro de alumínio.
Medida da altura do cilindro
1) Medindo com o paquímetro, o diâmetro d 
do cilindro de alumínio.
Medida do diâmetro do cilindro
Leitura do Paquímetro
Escala fixa
Escala do cursor
a) Ler na escala fixa, o número de milímetros inteiros (à
esquerda do zero da escala do cursor). 
No exemplo, vê-se que o zero (0) da escala do cursor se 
encontra entre 13 mm e 14 mm da escala fixa do 
paquímetro, indicando que o comprimento medido está entre 
esses dois valores.
b) Ler a parte fracionária da medida observando qual traço 
da escala do cursor coincide com algum traço da escala fixa.
No exemplo, observa-se que o 6 coincide perfeitamente com 
uma divisão qualquer da escala fixa do paquímetro.
Medida final do exemplo: 13, 60 mm.
2) Medindo a massa m dos cilindros .
Ligando a balança
Medindo a massa do 
cilindro de alumínio
3) Confecção do gráfico.
a)escolha escalas adequadas para inserir os valores nos 
eixos (com suas respectivas unidades). Os valores das 
grandezas devem ser expressos apenas com os números 
necessários à leitura; não coloque valores especiais. 
r2 (cm2)
m (g)
Gráfico m x r2
Exemplo
m(g) r2 (cm2)
10,0 0,4
22,8 0,9
42,2 1,6
94,5 3,7
Observações:
b)procure traçar a melhor reta ou curva, ou seja, aquela 
que represente o maior número de pontos. 
r2 (cm2)
m (g)
Gráfico m x r2
02_ Vetores.pdf
VetoresVetores
IntroduIntroduççãoão
Para localizar um ponto P em uma reta, três 
elementos são necessários: uma referência 
R, escolhida arbitrariamente, um número, 
que indica a distância de P até a referência R 
e uma convenção de sinais, que indica a 
posição relativa de P (se está à direita ou à
esquerda de R, acima ou abaixo de R, etc.). 
Este conjunto de elementos constitui uma 
coordenada.
P1 R+-
4 cm
P2
R
+
-
3 cm
(direita e esquerda) (acima e abaixo)
Figura 1-a Figura 2-a
A coordenada de P1 em relação a R é -4cm 
(Figura 1-a). A coordenada de P2 em relação 
a R é 3cm (Figura 2-a).
A coordenada de R em relação a R é zero, 
porque a distância de R em relação a R é
zero. É costume chamar a referência R de 
origem O das coordenadas.
A reta juntamente com a origem O e a 
convenção de sinais definida sobre ela se 
chama eixo.
Podemos indicar a posição de um ponto P 
por meio de uma seta sobre o eixo, que 
parte da origem e vai até P. Esta seta 
representa um vetor (vetores em negrito).
-
O
V1
Representação de vetores
Acima, o vetor está desenhado, mas é claro que seria muito 
conveniente ter uma forma mais prática de tratar vetores, 
que não exigisse que os desenhássemos sempre em todos 
os nossos trabalhos. Vamos então introduzir um tratamento 
analítico, que dispense a forma gráfica de lidar com vetores. 
Vetor V1 ponto P1
Figura 1-b
O
+-
P1
+
V2
P2
Vetor V2 ponto P2
Figura 2-b
Para isso, introduzimos um vetor unitário: ele 
serve para indicar a direção do eixo e seu 
sentido positivo.
Unitário i
Figura 1-c
O
î
Para a Figura 1-c , o vetor unitário indica que a 
direção do eixo é horizontal e o sentido 
positivo é da esquerda para a direita. Vamos 
chamar de i este vetor unitário. 
Agora, o vetor posição de P1 na Figura 1-b 
pode ser escrito analiticamente como V1 = -4i
(cm). Esta expressão quer dizer que P1 está
sobre o eixo horizontal, 4cm à esquerda da 
origem. Um vetor tem direção, sentido e 
módulo (sempre positivo). V1 tem direção 
horizontal, sentido negativo e módulo 4 (cm).
V1
O
+-
P1
Analogamente, para a Figura 2-c , o vetor 
unitário indica que a direção do eixo é vertical, 
e o sentido positivo é de baixo para cima. 
Vamos chamar de j este vetor unitário. 
ĵ
O
Unitário j
Figura 2-c
Agora, o vetor
posição de P2 na Figura 2-b 
pode ser escrito analiticamente como V2 = 3j
(cm). Esta expressão quer dizer que P2 está
sobre o eixo vertical, 3cm acima da origem. 
Um vetor tem direção, sentido e módulo 
(sempre positivo). V2 tem direção vertical, 
sentido positivo e módulo 3 (cm).
-
O
+
V2
P2
Na representação gráfica, o módulo do vetor 
deve ser proporcional ao comprimento da seta. 
Vemos agora porque i e j são chamados 
unitários: eles devem ter módulo 1, para que 
V1 = -4i (cm) tenha módulo 4 (cm) e V2 = 3j
(cm) tenha módulo 3 (cm). 
Para localizar um ponto em uma superfície, 
uma única coordenada não é suficiente. 
Vamos então utilizar o que já conhecemos 
sobre as coordenadas em uma reta e traçar na 
superfície duas retas que se cruzam 
perpendicularmente. Escolhemos como 
origem O o ponto em que as retas se cruzam, 
porque assim temos a mesma origem para as 
duas retas. 
Para cada reta escolhemos uma convenção de 
sinais, que indica a posição relativa a O e 
medimos a distância de P (que está sobre a 
reta) até O. Temos assim dois eixos. Cada um 
recebe um nome, para que possamos 
distingui-los; é costume chamar a um deles de 
eixo X e ao outro de eixo Y.
V1
V2
y
xP1
P2
O ponto P1 tem coordenada x = -4cm (isto é, 
coordenada sobre o eixo X igual a - 4cm) e o 
ponto P2 tem coordenada y = 3cm (isto é , 
coordenada sobre o eixo Y igual a 3cm). 
Portanto, os vetores posição dos pontos P1 e 
P2 são, respectivamente V1 = -4i (cm) e V2 = 
3j (cm). 
V1
V2
y
xP1
P2
Como representar um ponto P que está na 
superfície, mas não está sobre nenhum dos 
dois eixos? 
P V
y
x
Para isso, vamos agora considerar a regra do 
paralelogramo para a soma de dois vetores. 
Trata-se de uma construção gráfica em que 
desenhamos os dois vetores com a mesma 
origem e construímos o paralelogramo que tem 
os dois vetores como seus lados.
A soma dos vetores é a diagonal que vai da origem 
até o vértice oposto.
a
b a + 
b
Verificamos então que a soma de V1 e V2
fornece o vetor V, que é o vetor posição do 
ponto P, situado sobre a superfície e fora dos 
eixos.
P
V
y
x
V2
V1
Assim, usando os unitário i e j, e todos os 
possíveis pares de coordenadas x e y, 
podemos representar todos os pontos sobre 
uma superfície.
As coordenadas x e y são as componentes x e 
y do vetor. Para o vetor V da Figura abaixo, 
Vx (a componente x de V) é -4(cm) e Vy (a 
componente y de V) é 3 (cm).
P
V
y
x
V2
V1
As componentes são utilizadas para um 
tratamento analítico da soma vetorial: 
se V = V1 + V2 então Vx = V1x + V2x e 
Vy = V1y + V2y , ou seja, a componente da 
soma é a soma das componentes. Este 
resultado vale para a soma de qualquer 
número de vetores e dispensa o uso de 
desenhos.
Pela Figura abaixo verificamos que V, V1 e V2
formam um triângulo retângulo. As 
componentes de V podem então ser facilmente 
calculadas, a partir da definição das funções 
trigonométricas.
V
y
x
V2
V1
θ
P
Como sen θ = 
(cateto oposto sobre a hipotenusa)
então Vy = V sen θ.
Analogamente, como cos θ =
(cateto adjacente sobre a hipotenusa) 
então Vx = V cos θ. 
V
Vy
V
Vx
Uma vez que o módulo do vetor corresponde 
ao tamanho da seta que o representa, 
podemos utilizar o teorema de Pitágoras para 
calcular o módulo de V = |V| se conhecermos 
suas componentes: |V|2 = Vx2 + Vy2 . No caso 
da Figura abaixo, |V|= 5 (cm). Portanto, mais 
uma vez, conhecer as componentes dispensa 
o uso de desenhos. 
V
y
x
V2
V1
θ
P
Por meio das componentes, podemos 
determinar o ângulo θ que o vetor faz com o 
eixo X 
θ= tg-1 (cateto oposto sobre cateto adjacente).
No caso da Figura, 
⎟⎟⎠
⎞
⎜⎜⎝
⎛
x
y
V
V
750
4
3 ,
)(V
V
x
y −=−= → θ = 143,1o
P
V
y
x
V2
V1
Conhecendo as componentes conhecemos 
tudo sobre o vetor.
5
y
x
3
4
143,1o
ExperimentoExperimento
VetoresVetores
O equipamento está montado com um dinamômetro 
(instrumento que serve para medir a intensidade de 
uma força), duas roldanas e dois fios que passam 
por elas tendo em suas extremidades massas 
iguais de 50,0g.
Fio1
Fio2
dinamômetro
RESULTANTE DE DOIS VETORES
Verificar a montagem: sistema em equilíbrio 
com o nó dos fios coincidindo com o centro da 
mesa de forças; 
fio 1 alinhado com o eixo X (θ1 = 0) formando 
um ângulo de 60º com o fio 2. 
eixo X
Fio1
Fio2
Anotar o valor do módulo da força F indicado 
no dinamômetro. 
O cilindro interno do dinamômetro não deve 
tocar em suas paredes laterais.
A menor divisão da 
escala do dinamômetro 
corresponde a 0,02N
Fio1
Fio2
θR
Anotar o ângulo que F faz com o eixo X 
(sentido positivo: anti horário).
RESULTANTE DE TRÊS VETORES
Cuidadosamente, substituir a montagem de dois 
fios pela de três. 
Fio1
Fio2
Fio3
Fio1
Fio2
Fio3
Sistema em equilíbrio com o nó dos fios coincidindo 
com o centro da mesa de forças; massas 
distribuídas de acordo com a figura.
50,0g
50,0g
100,0g
Alinhamento do sistema
eixo X Fio1
Fio2
Fio3
Primeira roldana - Fio 1 com o eixo X (θ1 = 0).
Segunda roldana - Fio 2 → ângulo θ12 = 60º com o fio 1.
Terceira roldana - Fio 3 → ângulo θ23 = 80º com o fio 2.
Anotar o valor do módulo da força F indicado 
no dinamômetro. 
O cilindro interno do dinamômetro não deve 
tocar em suas paredes laterais.
A menor divisão da 
escala do dinamômetro 
corresponde a 0,02N
Anotar o ângulo que F faz com o eixo X 
(sentido positivo: anti horário).
θR
03_Proj�teis.pdf
MovimentoMovimento
dede
ProjProjééteisteis
ObjetivoObjetivo
Descrever, com base em conhecimentos 
de cinemática, o movimento de um corpo 
com aceleração constante. 
Para tanto, será estudada a trajetória 
descrita por uma esfera, que rola sem 
deslizar, sobre um plano inclinado.
Dispositivo experimental utilizado neste 
experimento
ℓ
Trajetória da esfera ao ser largada no 
plano inclinado.
IntroduIntroduççãoão
As forças que atuam sobre uma esfera, 
rolando sem deslizar, em um plano inclinado 
com atrito são: o peso P, a normal N e a 
força de atrito fat. A Figura apresenta o 
diagrama das forças que agem sobre a 
esfera. N
P sen θ
P cos θ
fat
Pθ
A 2ª lei de Newton é escrita, como sendo
no caso da esfera no plano inclinado se 
escreve como:
amF
?? =∑
amfNP at
???? =++
Observe que em relação ao ponto de contato 
da esfera com o plano inclinado, é a força de 
atrito a única responsável pelo seu rolamento 
pois ela exerce um torque sobre a esfera.
Este fato mostra que o ponto de contato da 
esfera com o plano inclinado é o centro 
instantâneo de rotação. É este torque, em 
princípio, que provoca o rolamento da esfera 
ao longo do plano inclinado, mas se não 
existisse a força de atrito, fat, a esfera não 
rolaria, apenas deslizaria. 
Em relação ao centro da esfera é o torque da 
força de atrito que provoca o rolamento da 
mesma.
O aspecto importante na análise do 
movimento, é que a resultante das forças que 
agem sobre a esfera, encontra-se
exclusivamente sobre o eixo y, que é um eixo 
paralelo ao plano inclinado. 
Assim, decompondo-se o movimento da 
esfera ao longo dos eixos x e y, verifica-se 
que a projeção do movimento no eixo x é
uniforme, isto é, vx = constante. E que no 
eixo y, o movimento é uniformemente 
acelerado.
vx = v0
x
y
v0
vy
x
y
v0
vy
x
y
v0
vy
x
y
v0
vy
x
y
v0
vy
x
y
v0
A descrição teórica do movimento da 
esfera envolve conceitos mais avançados 
de física e matemática. Por isso será dado 
um tratamento mais simplificado ao 
problema envolvendo somente conceitos 
cinemáticos. 
A Figura mostra o plano inclinado 
e a esfera em diversas posições. 
y
x
θ
h
v 01 2
ℓ
A origem do sistema de coordenadas x, y, é
o centro da esfera na posição em que ela sai 
da calha para o plano inclinado (posição 2) 
com velocidade v0, na direção horizontal.
Neste sistema de eixos as equações do 
movimento são:
2ta
2
1y y=
tvx 0=
v0
D
H
2
Convém observar que uma mudança na 
origem do sistema de coordenadas acarretará
em uma mudança na forma das equações :
2ta
2
1y y=
tvx 0=
A aceleração ay é
determinada pelas equações 
que correspondem à 2ª lei de 
Newton, de acordo com as 
forças representadas na 
figura:
P senθ - fat = may
e
fat = 2/5 may
N
P sen θ
P cos θ
fat
Pθ
A aceleração ay é dada pela expressão:
y
5a g senθ
7
=
A deduA deduçção da expressão da aceleraão da expressão da aceleraçção ão aayy, , 
envolve o estudo do movimento do corpo envolve o estudo do movimento do corpo 
rríígido.gido.
A equação da trajetória da esfera no plano 
inclinado, pode ser obtida eliminando t na 
lei do movimento:
2
0
y
2v
a=K2xy k=
2ta
2
1y y=tvx 0= e
onde
O que resulta:
v0
D
H
A trajetória da esfera é, aproximadamente, 
um ramo de parábola.
Observe na figura anterior, que quando 
y = H (altura), a esfera atinge a barra 
horizontal na coordenada x = D 
(alcance).
Pela equação da trajetória,
2
2
0
y D
2v
a
H =
O que permite determinar v0.
Y
Xvo
y
x
H
D
x = vo t
y = 1/2 ay t2
D 
2H
a
v y0 =
ExperimentoExperimento
Movimento de Movimento de 
ProjProjééteisteis
Medindo diretamente o 
valor de senθ, através do 
quociente h/ ℓ. ℓ
Medida de h
h
Medida de ℓ
ℓ
Lançamento da esfera do ponto A, utilizando 
o anteparo triangular, de modo a determinar 
as coordenadas x (marcada na barra de 
alumínio - na base do plano inclinado) e y 
(marcada pela colisão da esfera com a fita 
de carbono). 
Lançamento do ponto A
Utilize o anteparo triangular de madeira, de 
modo a determinar as coordenadas x e y. 
coordenada x: 
graduação na 
barra de 
alumínio.
coordenada y: 
marcada pela 
colisão da 
esfera com a 
fita de 
carbono no 
anteparo 
triangular.
Faça lançamentos do mesmo ponto A até
que a esfera atinja a base do plano inclinado, 
variando a coordenada x de três em três 
centímetros, a partir de x = 0 (zero).
x=0
x=3,0 cm
x=6,0 cm
x = 3,0 cm
Coordenada y: colisão da esfera com a fita 
de carbono no anteparo triangular de 
madeira.
(x,y) = (0,0) cm
x = 6,0 cm
x = 9,0 cm
x = 12,0 cm
x = 15,0 cm
x = 18,0 cm
Medida da coordenada y no anteparo.
(x,y) = (0,0)
Medida da distância H, correspondente à
distância entre a base da rampa de 
lançamento e a barra horizontal.
H
Medida da distância D, correspondente ao 
ponto em que a esfera colide com a barra 
horizontal.
Fita de carbono na 
barra horizontal
Distância D
04_ Atrito est�tico.pdf
AtritoAtrito
EstEstááticotico
ObjetivoObjetivo
Análise do comportamento de duas 
superfícies em contato.
Determinação do coeficiente de atrito.
Ao movimentar um objeto sobre uma 
superfície, além da FORFORÇÇA NORMALA NORMAL,,
aparece uma força conhecida como 
FORFORÇÇA DE ATRITOA DE ATRITO.
IntroduIntroduççãoão
As forças de atrito se originam na interação 
entre os átomos de cada superfície.
No bloco sobre a mesa, atuam as forças 
peso e uma força normal à superfície que o 
impede de cair. Se bloco estiver em 
equilíbrio estático, estas duas forças se 
anulam. 
MASSA
M
Peso
Normal
Quando uma força paralela à superfície é
aplicada ao bloco, uma força contrária à força 
aplicada aparece, até um valor limite. A partir 
desse valor, aumentando-se a força aplicada, 
o bloco entrará em movimento. Essa força 
contrária é conhecida como forforçça de atritoa de atrito.
Peso
Normal
Força aplicada
Força de 
atrito
No limite do escorregamento, isto é, quando o corpo 
está a ponto de escorregar sobre a mesa, o módulo 
da força de atrito é proporcional ao módulo da 
componente normal da força de reação.
MASSA
M
Normal (N)
Força de atrito
Peso (Mg)
Força aplicada
Fatrito = µ N = µ M g
MedidaMedida
da da 
ForForçça de Atritoa de Atrito
Na determinação da força de atrito, será
aplicada uma força sobre o bloco, utilizando 
um dinamômetro.
Um dinamômetro é uma 
mola de constante elástica 
k conhecida. 
dinamômetro
Diagrama experimental
dinamômetro
superfície
bloco
M
bloco
dinamômetro
Ao colocar o bloco em 
movimento, através do 
dinamômetro, além da 
força peso e da normal, 
aparecem no bloco duas 
outras forças: F, que 
tende a colocar o bloco 
em movimento, e a força 
de atrito estático, fat, que 
atua na mesma direção e 
no sentido contrário de F. 
M
N
Mg
Ffat
atf
Enquanto o bloco permanece imóvel, a 
força de atrito estático equilibra a força 
exercida pela mola do dinamômetro, de 
forma que:
= F
A situação de imobilidade do bloco 
permanece até que a força de atrito estático 
atinja seu limite máximo . Se a força 
exercida no bloco pelo dinamômetro for tal 
que Fdina > o bloco entrará em 
movimento. 
A situação intermediária entre a imobilidade 
e o movimento caracteriza a iminência do 
movimento. Na iminência do movimento, e
somente nela, admite-se que:
max
atf
max
atf
= µe Nmaxatf
Iminência do movimentoIminência do movimento
= µe Nmaxatf
F =
µe é o coeficiente de 
atrito estático e N a 
componente normal da 
reação .
M
N
Mg
Ffat
max
atf
ExperimentoExperimento
Medida da ForMedida da Forçça a 
de Atritode Atrito
Medida do coeficiente de atrito estático
bloco
Bloco de massa M 
com o lado de 
borracha sobre a 
superfície plana. 
Dinamômetro preso 
ao bloco na posição 
horizontal – mola 
relaxada.
bloco
dinamômetro
Medida do coeficiente de atrito estático
Desloque o dinamômetro mantendo-o na posição 
horizontal até que o bloco comece a se mover.
dinamômetro
bloco
Fcrítica em Newtons
Medida da Fcrítica , na iminência do movimento do bloco.
Bloco parado
Bloco na 
iminência do 
movimento
Varie a massa M do bloco utilizando as massas m1,
m2 e 
m3.
Medida da massa do bloco M Medida da massa m
Varie a massa M do bloco utilizando as massas m1, m2 e 
m3, realizando novas medidas de Fcrítica.
massa m
Medida da Fcrítica , na iminência do movimento do bloco.
Bloco parado
Bloco na 
iminência do 
movimento
Medida da Fcrítica , através do ângulo crítico.
Leitura do 
ângulo
10 Momento Angular 2 Roteiro.pdf
CONSERVAÇÃO DO MOMENTO ANGULAR 2 
(objeto com dimensão finita) 
 
 Objetivo 
 
 Estudar o princípio da conservação do momento angular através da colisão entre 
uma partícula pontual e um objeto de dimensão finita. 
 
Introdução 
 
 Considere o sistema formado por uma rampa de onde é lançada uma esfera, 
tratada como uma partícula pontual de massa m e uma haste que pode girar em torno de 
um eixo vertical, conforme a Figura 1. 
 
 
 
Figura 1 
 
 A massa m incide perpendicularmente à haste com velocidade de módulo v0 e 
após a colisão permanece solidária à mesma. 
 
 Segundo o princípio da conservação do momento angular, nos casos em que o 
torque interno resultante for nulo, o momento angular é constante, isto é, conservado, se o 
torque externo resultante também for nulo, porque então o torque total (interno e externo) 
é nulo. 
 
 
Assim, considere a equação (1) 
 
 
r rτ = dL
dt
 (1) 
 
onde 
rτ é o torque externo e rL o momento angular total do sistema partícula-haste. 
Quando ocorre a colisão entre a esfera, de massa m e velocidade v0, e a haste, o torque 
externo ao sistema é nulo. (Considere desprezível a força de atrito no eixo de rotação da 
haste). Como o torque interno resultante também é nulo, o torque total é nulo. Sendo 
assim, o momento angular total é conservado, isto é, permanece constante antes, durante 
e depois da colisão. Para este sistema podem-se escrever as seguintes expressões para o 
momento angular: 
 
 Antes da colisão - lmvL 0|| =
r
 (2) 
 Depois da colisão - ωI|L| =r (3) 
 
sendo I o momento de inércia do conjunto esfera-haste após a colisão e ω a velocidade 
angular do sistema em rotação. A esfera pode ser aproximada por uma partícula pontual, 
sendo possível obter seu momento angular por pxrL =r ,mas para o conjunto esfera-
haste isso não é possível. Portanto, para este conjunto, é indispensável utilizar o conceito 
de momento de inércia. 
 
 
 Como 
r
L é constante temos 
 
 l0mv = ωI (4) 
 
 Nesta experiência será verificada a validade da equação (4) variando-se o módulo 
da velocidade da esfera v0, imediatamente antes da colisão, e medindo-se a velocidade 
angular ω do sistema após a mesma. 
 
 
Bancada ___________ Data________________ Turma_____ 
Nome: ________________________________________________________ 
 
 
 
Procedimento Experimental: CONSERVAÇÃO DO MOMENTO ANGULAR - (OBJETO COM 
DIMENSÃO FINITA) 
 
1. Medida das velocidades de lançamento: 
 
 
1.1. Marque com o fio de prumo a posição da origem na superfície horizontal. 
 
1.2. Meça a altura H em que a esfera deixa a rampa. 
 
Altura H = ______________ 
 
1.3. Solte a esfera das várias posições indicadas na rampa de lançamento. 
Meça o alcance d para cada lançamento. 
Calcule os valores de v0 correspondentes a cada alcance d. 
)s
cm(d 
H
22,125v0 = 
 
Coloque os dados na Tabela. 
 
 
Alcance d (cm) 
 
Posição de 
lançamento d1 d2 d3 dmédio 
 
v0(cm/s) 
Tempo de ¼ de 
revolução 
t1/4 (s) 
Velocidade 
angular 
ω (rad/s) 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE: Determinar v0 e, imediatamente após, a velocidade angular (veja 2.3 e 
2.4). 
2. Determinação do momento de inércia: 
 
 
2.1. Meça a distância da posição de impacto ao eixo de rotação ℓ.
ℓ = ______________ 
 
2.2.1 Anote a massa da esfera m = ______________ 
 
 
2.2.2 Alinhe a posição de impacto na haste com a rampa de lançamento. 
 A rampa deve estar perpendicular à haste. 
 
Solte a esfera das mesmas posições marcadas para as medidas das velocidades de 
lançamento v0. 
 
2.3. Após cada lançamento meça o tempo de um quarto de revolução t1/4. 
 
 
2.4. Calcule então a velocidade angular ω =( 2π⎛ ⎞⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠1/ 4
t ) e complete a Tabela acima. 
 
 
 
 
 
2.5 Faça um gráfico em papel linear de v0 em função de ω. 
 
 
2.6 A partir deste gráfico estime o momento de inércia I do sistema após a colisão. 
Lembre-se que a conservação do momento angular do sistema é dada pela equação: 
 I ω=m v0 ℓ 
 
 
 
01 Graficos Roteiro .pdf
GRÁFICOS 
INTRODUÇÃO 
Quando se extraem dados experimentais de uma medida é conveniente, quando 
possível, identificar alguma regularidade neles. Esta regularidade nos dará informações 
preciosas sobre o fenômeno que estamos analisando. 
 Mostramos, nas figuras abaixo, dois conjuntos de dados experimentais. 
 
 
 
 O gráfico (a) é o registro dos valores de uma balança de farmácia, enquanto que 
o segundo (b) é o registro do odômetro de um carro, ambos em função do tempo. 
 No primeiro caso temos pessoas grandes, pequenas, gordas ou magras que se 
pesam em momentos aleatórios. Não há nenhuma regularidade neste gráfico. Isto é, não 
existe correlação entre os dados obtidos. 
 No segundo caso, no entanto, vemos que poderemos traçar uma reta passando 
muito próxima de todos os pontos. Isto nos indica uma relação linear entre a posição do 
carro e o instante em que foi medida esta posição. A interpretação que podemos dar é 
que o carro se move com velocidade constante. 
 Inserir uma linha por um conjunto de pontos é uma técnica muito útil na análise 
dos dados experimentais. Isso significa tentar estabelecer uma função entre as duas 
grandezas físicas representadas nos dois eixos coordenados. Esta função representa um 
modelo matemático para os resultados experimentais obtidos. 
 
GRÁFICOS LINEARES 
 
 Como foi dito acima, é importante obter-se uma equação analítica que represente 
um modelo matemático para os resultados experimentais obtidos. 
Observando o gráfico da figura (b), verifica-se que a equação de uma reta é um 
bom modelo matemático para descrever os resultados experimentais encontrados. A 
equação da reta é muito simples, depende apenas de dois parâmetros. Assim, quando 
uma reta se aproxima bastante dos pontos experimentais, estes últimos são descritos por 
um modelo matemático que depende apenas de dois parâmetros. 
 
 Vamos então recordar a equação analítica que representa uma reta 
 
Y (x) = ax + b 
 
 
 
Na figura ao lado mostramos o 
gráfico de uma função Y(x) dada pela 
equação acima. 
 
 O coeficiente angular a da 
equação da reta é dado por 
 
 
 
 
e o coeficiente linear b é dado pelo valor de Y quando x = 0; este é o ponto em que a 
reta corta o eixo vertical (na figura acima, o coeficiente linear b = 8). 
 
O modelo matemático que descreve resultados experimentais por meio da equação de 
uma reta chama-se modelo linear. Este é o caso do movimento de uma partícula com 
velocidade constante, quando estudamos sua posição em função do tempo. A 
coordenada vertical Y representará a coordenada de posição da partícula (S) e a 
coordenada horizontal x representará o tempo (t). Nestas variáveis ( S e t ) a equação 
toma então a forma: 
 
S (t) = a t + b 
 
onde o coeficiente angular a = ∆ S / ∆ t representa a velocidade da partícula e o 
coeficiente linear b = S(0) representa a coordenada de posição inicial (t = 0) da 
partícula no sistema de coordenadas considerado. 
 
 
 
 
 
ya ,
x
∆= ∆
Bancada ______ Data ____________ Turma ________ 
 
Nome: ________________________________________________________ 
 
 
GRÁFICOS – OBTENÇÃO DA DENSIDADE DO ALUMÍNIO 
 
Procedimento Experimental 
A densidade volumétrica de um corpo é dada pela expressão: 
V
m=ρ , onde m é a massa 
do corpo e V é o seu volume. Você dispõe de 4 cilindros de alumínio, cujos volumes 
são dados por: 
4
2LdV π= , onde L é a altura e d é o diâmetro de cada cilindro. 
 
1. Meça, com a balança, a massa m dos cilindros, em gramas, usando três 
algarismos significativos. Preencha a coluna das massas na tabela abaixo. 
Meça, com o paquímetro, a altura e o diâmetro dos cilindros de alumínio A, B, C 
e D. Preencha a tabela com estes resultados usando também neste caso três 
algarismos significativos. Isto é possível porque o paquímetro utilizado é um 
instrumento de precisão e assim suas medidas devem ser precisas. 
 
Suas medidas devem ser feitas cuidadosamente. Se elas estiverem incorretas, 
todos os seus dados não terão valor e muito menos os resultados que deverão ser 
obtidos a partir deles. 
 
 
 m ( ) L ( ) d ( ) d2 ( ) 
A 
B 
C 
D 
 
Calcule o valor da altura média dos cilindros Lmédio. 
 
Lmédio = ___________ ( ) 
 
 
 
2 A densidade dos cilindros de alumínio é dada por: 
 
 
Logo, podemos escrever: 
Ld
m
V
m
2
4
πρ ==
4
2Ldm πρ=
3. Faça um gráfico da massa em função do diâmetro ao quadrado (m versus d2). 
Siga as regras para se fazer gráficos contidas no texto fornecido. 
Trace a curva que melhor se ajusta aos dados experimentais. 
Que modelo matemático seria adequado para representar os pontos experimentais 
lançados neste gráfico? 
 
 
4. Utilizando o modelo matemático do item 3, escreva a expressão teórica para a 
inclinação (a) do gráfico m x d2, a partir da expressão para a massa mostrada no 
item 2. 
 
? 
 
 
 
5. Juntemos os dados experimentais com a modelagem matemática. Para isto, 
calcule a inclinação a = ∆m / ∆ d 2 do gráfico do item 3 
 
 
 
 
 inclinação (a) = ________ ( ); 
 
 
e, com este resultado, e a expressão obtida no item 4, obtenha o valor da 
densidade do alumínio (ρ). Utilize o valor de Lmédio. π = 3,14 
 
 
 
 
 
 
 densidade (ρ) = ________ ( ). 
 
 
 
6. Faça um gráfico da massa em função do diâmetro (m versus d). Siga as regras 
para se fazer gráficos contidas no texto fornecido. Trace a curva que melhor se 
ajusta aos dados experimentais. Que modelo matemático descreve bem os pontos 
experimentais lançados neste gráfico? É fácil obter a densidade do alumínio por 
meio desta curva? 
 
 
 
 
 
2d
ma ∆
∆= =a
02 Vetores Roteiro.pdf
VETORES 
Objetivo 
Estudar propriedades de vetores e a obtenção de resultantes. 
Introdução 
Para localizar um ponto P em uma reta, três elementos são necessários: uma referência 
R, escolhida arbitrariamente, um número, que indica a distância de P até a referência R 
e uma convenção de sinais, que indica a posição relativa de P (se está à direita ou à 
esquerda de R, acima ou abaixo de R, etc.). Este conjunto de elementos constitui uma 
coordenada. 
 
 
 
 
 
 
A coordenada de P1 em relação a R é -4cm (Figura 1-a). A coordenada de P2 em 
relação a R é +3cm (Figura 2-a). 
A coordenada de R em relação a R é zero, porque a distância de R em relação a R é 
zero. É costume chamar a referência R de origem O das coordenadas. 
Chama-se eixo à reta com a origem O e a convenção de sinais definida sobre ela. 
Podemos indicar a posição de um ponto P por meio de uma seta sobre o eixo, a qual 
parte da origem e vai até P. Esta seta representa o vetor posição do ponto P. Por 
convenção, representaremos um vetor por uma letra em negrito. 
 
 
 
 
 
 
Nas figuras acima, o vetor está desenhado, mas é claro que seria muito conveniente ter 
uma forma mais prática de tratar vetores, que não exigisse que os desenhássemos 
vetor V2 vetor posição do ponto P2 
P2 
R 
+ 
- 
3 cmP1 R + - 
4 cm 
Figura 2-a Figura 1-a 
(acima e abaixo) (direita e esquerda) 
+ 
V2 
O 
- 
P2
O
+ - V1 
P1 
vetor V1 vetor posição do ponto P1 
Figura 2-b Figura 1-b 
sempre em todos os nossos trabalhos. Vamos então introduzir um tratamento analítico, 
que dispensa a forma gráfica de lidar com vetores. Para isso, introduzimos um vetor 
unitário: ele tem módulo um (1) e serve para indicar a direção do eixo e seu sentido 
positivo. 
 
 
 
 
 
 
Para a Figura 1-c , o vetor unitário indica que a direção do eixo é horizontal e o sentido 
positivo é da esquerda para a direita. Vamos chamar de i este vetor unitário. Agora, o 
vetor posição de P1 na Figura 1-b pode ser escrito analiticamente como V1 = -4i (cm). 
Esta expressão quer dizer que P1 está sobre o eixo horizontal, 4cm à esquerda da 
origem. Um vetor tem direção, sentido e módulo (sempre positivo). V1 tem direção 
horizontal, sentido negativo e módulo 4 (cm). 
Analogamente, para a Figura 2-c , o vetor unitário indica que a direção do eixo é 
vertical, e o sentido positivo é de baixo para cima. Vamos chamar de j este vetor 
unitário. Agora, o vetor posição de P2 na Figura 2-b pode ser escrito analiticamente 
como V2 = 3j (cm). Esta expressão quer dizer que P2 está sobre o eixo vertical, 3cm 
acima da origem. Um vetor tem direção, sentido e módulo (sempre positivo). V2 tem 
direção vertical, sentido positivo e módulo 3 (cm). 
Na representação gráfica, o módulo do vetor deve ser proporcional ao comprimento da 
seta. Vemos agora porque i e j devem ser unitários, isto é, devem ter módulo 1: é 
para que V1 = -4i (cm) tenha módulo 4 (cm) e V2 = 3j (cm) tenha módulo 3 (cm). 
Como a multiplicação de um número por 1 resulta no mesmo número, assim fica mais 
simples. Do contrário, teríamos que levar em conta o valor do módulo de i e j para 
obter o módulo de V1 e de V2. 
Para localizar um ponto em uma superfície, uma única coordenada não é suficiente. 
Vamos então utilizar o que já conhecemos sobre as coordenadas em uma reta e traçar na 
superfície duas retas que se cruzam perpendicularmente. Escolhemos como origem O 
o ponto em que as retas se cruzam, porque assim temos a mesma origem para as duas 
retas. Para cada reta escolhemos uma convenção de sinais, que indica a posição relativa 
a O. Temos assim dois eixos. Cada um recebe um nome, para que possamos distingui-
los; é costume chamar a um deles de eixo X e ao outro de eixo Y. Para localizar um 
ponto P que está sobre um destes eixos medimos a distância de P até O e utilizamos a 
convenção de sinais adotada. 
O O 
ĵ î 
Unitário j Unitário i 
Figura 2-c Figura 1-c 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ponto P1 tem coordenada x = -4cm (isto é, coordenada sobre o eixo X igual a - 4cm) 
e o ponto P2 tem coordenada y = 3cm (isto é , coordenada sobre o eixo Y igual a 3cm). 
Portanto, os vetores posição dos pontos P1 e P2 são, respectivamente V1 = -4i (cm) e 
V2 = 3j (cm). 
Como representar um ponto P que está na superfície, mas não está sobre nenhum dos 
dois eixos? 
 
 
 
 
 
 
Para isso, vamos agora considerar a regra do paralelogramo para a soma de dois 
vetores. Trata-se de uma construção gráfica em que desenhamos os dois vetores com a 
mesma origem e construímos o paralelogramo que tem os dois vetores como seus lados.
V1 
V2 
y
xP1 
P2 
Figura 3
y
V P 
x
Figura 4
a
b a + b 
Regra do paralelogramo 
Figura 5 
O vetor V = a + b, isto é o vetor que é a soma dos vetores a e b é dado pela seta 
diagonal que vai da origem até o vértice oposto. 
Considerando nossos vetores V1 e V2 como os vetores a e b da regra do paralelogramo 
estudada acima , verificamos então que a soma de V1 e V2 fornece o vetor V, que é o 
vetor posição do ponto P, situado sobre a superfície e fora dos eixos. 
 
 
 
 
 
 
 
Assim, usando os unitário i e j, e todos os possíveis pares de coordenadas x e y, 
podemos representar todos os pontos sobre uma superfície. 
As coordenadas x e y são as componentes x e y do vetor. Para o vetor V da Figura 6, Vx 
(a componente x de V) é -4(cm) e Vy (a componente y de V) é 3 (cm). 
As componentes são utilizadas para um tratamento analítico da soma vetorial: se 
V = V1 + V2 então Vx = V1x + V2x e Vy = V1y + V2y , ou seja, a componente da soma 
é a soma das componentes. Este resultado vale para a soma de qualquer número de 
vetores e dispensa o uso de desenhos. 
Pela Figura 7 verificamos que V, V1 e V2 formam um triângulo retângulo. As 
componentes de V podem então ser facilmente calculadas, a partir da definição das 
funções trigonométricas. 
 
 
 
 
 
 
Como sen θ = 
V
Vy (cateto oposto sobre a hipotenusa) então Vy = V sen θ. 
y
P 
V V2 
xV1 
Figura 6
V 
y
x
V2 
V1 
θ 
P 
Figura 7
Analogamente, como cos θ = 
V
Vx (cateto adjacente sobre a hipotenusa) então 
Vx = V cos θ. 
Uma vez que o módulo do vetor corresponde ao tamanho da seta que o representa, 
podemos utilizar o teorema de Pitágoras para calcular o módulo de V = |V| se 
conhecermos suas componentes: |V|2 = Vx2 + Vy2 . No caso da Figura 7, |V|= 5 (cm). 
Portanto, mais uma vez, conhecer as componentes dispensa o uso de desenhos. 
Por meio das componentes, podemos determinar o ângulo θ que o vetor faz com o eixo 
X: 
θ = tg-1 ⎟⎟⎠
⎞
⎜⎜⎝
⎛
x
y
V
V
 (cateto oposto sobre cateto adjacente). 
No caso da Figura 6, 750
4
3 ,
)(V
V
x
y −=−= → θ = 143,1
o 
Conhecendo as componentes, conhecemos tudo sobre o vetor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
y
x
3 
4 
143,1o 
Figura 8
Bancada ______ Data ____________ Turma ________ 
 
Nome: ________________________________________________________ 
 
VETORES 
Procedimento Experimental 
Parte I - RESULTANTE DE DOIS VETORES 
1. Este equipamento é MUITO sensível e já está calibrado e alinhado. O manuseio deve 
ser muito cuidadoso para a obtenção dos resultados. 
 
2. O equipamento está montado com um dinamômetro (instrumento que serve para 
medir a intensidade de uma força), duas roldanas e dois fios que passam por elas tendo 
em suas extremidades massas iguais de 50,0g (Figura 1). 
 
 
Figura 1 
 
3. Verificar a montagem: sistema em equilíbrio com o nó dos fios coincidindo com o 
centro da mesa de forças; fio 1 alinhado com o eixo X (θ1 = 0) formando um ângulo de 
60º com o fio 2. (Figura 2) 
 
Verificar também que o cilindro interno do dinamômetro não toque em suas paredes 
laterais. Isto ajuda a impedir que o atrito entre estas partes do dinamômetro perturbe as 
medições. 
 
Fio1 
Fio2 
 
 
Figura 2 
4. Calcular, no sistema MKS, os módulos das forças F1 e F2 (tensão no fio 1 e tensão no 
fio 2). g = 9,79m/s2 
 
|F1 |= _______ ( ) 
|F2 | = _______ ( ) 
 
5. Anotar o valor do módulo da força F indicado no dinamômetro. 
(a menor divisão da escala do dinamômetro corresponde a 0,02N) 
 
|F |= ________( ) 
 
e do ângulo que ela faz com o eixo X (sentido positivo: anti horário). 
 
θ = ________ 
 
 
Como forças são vetores, para calcular a resultante FR = F1 + F2 podemos usar o método 
analítico (soma das componentes) ou o método gráfico (regra do paralelogramo). 
 
6. Traçar um sistema de eixos cartesianos em uma folha de papel milimetrado. 
Representar os vetores F1 e F2 no sistema de eixos cartesianos observando os ângulos 
que eles formam com o eixo x. Fazendo as projeções adequadas, obter as componentes 
 
F1x = ________( ) F1y = ________( ) 
F2x = ________( ) F2y = ________( ) 
 
7. Usar as componentes para determinar a força resultante entre F1 e F2, 
FR = F1 + F2 : 
 
a) Obter a s componentes de FR 
FRx = F1x + F2x = ________ ( ) 
eixo X 
Fio1 
Fio2 
 
FRy = F1y + F2y = ________ ( ) 
 
b) Obter o módulo de FR 
 
|FR | =| F1 + F2 | = = ________ ( ) 
 
 
c) Obter o ângulo que FR faz com o eixo X. 
 
 θ R = tg-1 ⎟⎟⎠
⎞
⎜⎜⎝
⎛
xR
yR
F
F
 = ________ 
 
 
8. Determinar o módulo da força resultante entre F1 e F2 pela regra do paralelogramo. 
Escala: 1N = 10cm 
 
|FR | =| F1 + F2 | = ________( ) 
 
Medir o ângulo que FR faz com o eixo X. 
 
θ R = ________ 
 
Comparar com os resultados do item 7 
 
 
 
9. Uma vez que o sistema está em equilíbrio, qual deve ser a relação entre F, F1 e F2 ? 
 
 
 
10. Comparar os resultados dos itens 5, 7 e 8 e verificar se estão de acordo com a 
relação obtida no item 9. 
 
Parte II - RESULTANTE DE TRÊS VETORES 
 
 
 
 
Figura 3 
 
1. Cuidadosamente, substituir a montagem de dois fios pela de três. Verificar que o 
sistema esteja em equilíbrio com o nó dos fios coincidindo com o centro da mesa de 
forças; massas de acordo com a figura 3. Verificar também que o cilindro interno do 
dinamômetro não toque em suas paredes laterais. 
 
Alinhamento de acordo com Figura 4. 
Girar o transferidor e alinhar o fio 1 com o eixo X (θ1 = 0). 
Deslocar a segunda roldana até que o fio 2 faça um ângulo θ12 = 60º com o fio 1. 
Deslocar a terceira roldana até que o fio 3 faça um ângulo θ23 = 80º com o fio 2. 
 
 
 
 
Figura 4 
m1 = 50 ( ) 
Fio3 
Fio1 
Fio2 
Fio3 
Fio2 
Fio1 eixo X 
m2 = 50 ( ) 
m3 = 100 ( ) 
 
2. Calcular os módulos das forças F1 , F2 e F3 (tensões nos fios 1, 2 e 3). 
|F1 |= ________ ( ) 
|F2 | = ________ ( ) 
|F3 | = ________ ( ) 
 
3. Anotar o valor do módulo da força F indicada no dinamômetro. 
 
|F |= ________( ) 
 
e do ângulo que ela faz com o eixo X. 
 
θ= _______ 
 
O método gráfico para a soma de vetores torna-se inconveniente quando cresce o 
número de vetores a serem somados. Vamos então trabalhar agora apenas com o 
método analítico. 
 
4. Traçar um sistema de eixos cartesianos em uma folha de papel milimetrado. 
Representar os vetores F1 , F2 e F3 no sistema de eixos cartesianos observando os 
ângulos que eles formam com o eixo x. Fazendo as projeções adequadas, obter as 
componentes. 
 
F1x = ________( ) F1y = ________( ) 
F2x = ________( ) F2y = ________( ) 
F3x = ________( ) F3y = ________( ) 
 
5. Usar as componentes para determinar a força resultante entre F1 , F2 e F3 
 
FR = F1 + F2 + F3 
 
 
a) Obter as componentes de FR 
 
FRx = _______________( ) FRY = ________________( ) 
 
b) Obter o módulo de FR 
 
|FR | =| F1 + F2 + F3 | = ________( ) 
 
c) Obter o ângulo que FR faz com o eixo X. 
 
θR= _______ 
 
6. Uma vez que o sistema está em equilíbrio, qual deve ser a relação entre FR, F1 , F2 e 
F3? 
 
 
 
7.Comparar
os resultados dos itens 3 e 5 e verificar se estão de acordo com a relação 
obtida no item 6. 
 
 
 
03- Movimento de projéteis Roteiro.pdf
MOVIMENTO DE PROJÉTEIS 
Objetivo. 
 
Verificação experimental, com base em conhecimentos de cinemática, do 
movimento de um corpo com aceleração constante. Para tanto será estudada a trajetória 
descrita por uma esfera que rola sem deslizar sobre um plano inclinado (plano de 
Packard) até atingir uma barra horizontal. 
 
Introdução. 
 
As forças que atuam sobre uma esfera rolando sem deslizar em um plano 
inclinado com atrito são: o peso P, a normal N e a força de atrito fat. A Figura 1 
apresenta o diagrama das forças que agem sobre a esfera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 
 
Decompondo-se o movimento ao longo dos eixos x e y (Figura 2), verifica-se que 
a projeção do movimento da esfera no eixo x é uniforme, ax = 0, e que ao longo do eixo y, 
o movimento é uniformemente acelerado sendo ay = 5/7 g sen θ. 
 
O fator 5/7 se deve ao fato de não estarmos trabalhando com uma partícula pontual, mas 
sim com uma esfera de tamanho finito que rola sem deslizar. 
 
A Figura 2 representa o dispositivo experimental a ser utilizado. 
 
Figura 2 
N 
P senθ 
P cosθ 
fat 
P θ 
ℓ 
 
A origem do sistema de coordenadas x, y, é o centro da esfera na posição em que 
ela é lançada no plano inclinado, com velocidade v0 na direção horizontal. Neste sistema 
de eixos as equações do movimento são: 
 
x =v0 t 
 (1) 
A variação de y em função de x pode ser obtida substituindo t = x / v0 na equação que 
fornece y em função de t. 
 
 22
02
x
v
a
y y= (2) 
2
2
1 tay y=
θgsena y 7
5=
Bancada ___________ Data________________ Turma_____ 
Nome: ________________________________________________________ 
 
MOVIMENTO DE PROJÉTEIS 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
1. Observe que o plano inclinado por onde a esfera de aço “rolará sem deslizar” faz 
um ângulo θ com o plano horizontal (ou seja, com a superfície da mesa); 
 
 
 
 
2. Meça diretamente o valor de senθ, determinando o quociente h / ℓ : 
 
h (cm) ℓ (cm) sen θ 
 
 
 
 
3. Calcule ay, sabendo que 
 
O fator 5/7 se deve ao fato de não estarmos trabalhando com uma partícula 
pontual, mas sim com uma esfera de tamanho finito que rola sem deslizar. 
 
ay = ________________ ( ) 
 
 
4. Obtenha a equação da parábola eliminando t nas equações do movimento: 
 
 x=v0t e y= ½ ayt2, 
 
 de modo a obter uma equação do tipo y = Kx2. Determine a expressão para K . 
 
 
 
 
ℓ 
2
02v
a
K y=
5. Lance a esfera do ponto A e use o anteparo triangular de madeira, com a fita de 
carbono voltada para o ponto onde a esfera abandona a calha de lançamento, de 
modo a determinar as coordenadas x (marcada na barra de alumínio que está na 
base do plano inclinado) e y (marcada pela colisão da esfera com a fita de 
carbono). Para cada valor de x, lance a esfera três vezes, calcule a média da 
posição y e anote na tabela. Faça lançamentos do mesmo ponto A até que a 
esfera atinja a barra (régua) de alumínio da base do plano inclinado, variando a 
coordenada x de três em três centímetros, a partir de x = 0 (zero). 
 
Atenção para o sistema de eixos escolhido que aparece na figura acima. 
 
x (cm) y (cm) ymédio (cm) x2 (cm2) 
 
 
 
 
 
6. Utilize um papel linear para representar um gráfico de ymédio em função de x2, 
escolhendo fatores de escala convenientes. Calcule a inclinação da reta. 
 
 
K = _______________________ ( ) 
 
7. A partir da inclinação da reta, calcule o valor de v0 considerando a expressão, 
 
 obtida no item 3. 
 
 
Valor de v0 (obtido a partir do gráfico) = _____________ ( ) 
 
8. Meça H (distância entre a base da rampa de lançamento e a barra horizontal). 
 
H = ______________ ( ) 
 
9. Sem o anteparo de madeira, meça o alcance D, correspondente ao ponto em que 
a esfera colide com a barra horizontal. 
 
D = ______________ ( ) 
 
10. Determine o valor da velocidade inicial v0, a partir da aceleração ay e dos 
valores de H e D, usando que H= ½ ay (D/ v0)2. 
 
 
 
Valor de v0 (obtido a partir de uma única medida) = _____________ ( ) 
 
11. Compare os valores de v0 obtidos nos itens 7 e 10 e comente. Qual o resultado 
mais confiável? Por que este resultado é mais confiável? 
04 Atrito estático Roteiro.pdf
ATRITO ESTÁTICO 
 
 Objetivos 
 Utilização de um dinamômetro e determinação do coeficiente de atrito estático 
entre duas superfícies. 
 
 Introdução e análise teórica 
 Seja a mola de comprimento l e massa 
desprezível representada na figura 1a. A mola 
se encontra relaxada e uma de suas 
extremidades está presa a um anteparo fixo. 
Na figura 1b, a mesma mola é representada 
numa situação em que sua outra extremidade 
(ponto P) está submetida a uma força Faplicada. 
Em resposta à Faplicada a mola se deforma 
alongando seu comprimento de l até l + x , a 
situação estática.. 
 
 
 
 Como o sistema encontra-se em equilíbrio (figura 1.b), a resultante das forças 
que atuam sobre a mola é nula. Nesta condição a força aplicada é anulada pela força da 
mola. Assim, a mola exerce uma força Fmola igual em módulo e direção e de sentido 
contrário à Faplicada , o que fornece uma força resultante nula. 
 
Observa-se que no caso de pequenas deformações a força exercida pela mola é 
proporcional à sua deformação (x). Portanto, pode-se escrever Fmola = - k x (lei de 
Hooke) e assim tem-se: 
 
Fmola = - Faplicada = - k x (1) 
 
onde k tem dimensão de força por unidade de comprimento. 
 
 
 
A constante k é medida submetendo-se a 
mola a uma força de magnitude 
conhecida. Isso pode ser feito 
colocando-se a mola na vertical e 
medindo-se a deformação xp causada 
por diferentes pesos conhecidos 
colocados na caçamba (Figura 2). 
 
 
 
 
 
Figura 1 
 
 
FIGURA 2
L0 
Lp
xp
m 
Figura 2 
O dinamômetro é usado para medir forças e consiste, na sua forma mais simples, em 
uma mola calibrada, ou seja, com constante elástica k conhecida. Em nosso caso ele 
será aplicado para medir a força de atrito estático, conforme ilustra o esquema abaixo 
(Figura 3). 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 
 
 
 A mola dentro do dinamômetro é esticada quando este, depois de preso à massa 
M, é deslocado. Com isso, além da força peso e da normal (Figura 4), aparecem no 
bloco duas outras forças: Fmola, que tende a colocar o bloco em movimento, e a força de 
atrito estático eatf , que atua na mesma direção e no sentido contrário de Fmola. Quando 
a força exercida pela mola cresce a força de atrito estático também cresce. Enquanto o 
bloco permanece imóvel, a força de atrito estático equilibra a força exercida pela mola 
de forma que: 
 
 eatf = Fmola (2) 
 
 
 A situação de imobilidade do bloco 
permanece até que, ao aumentar a força da 
mola, a força de atrito estático atinge seu limite 
máximo emaxatf . Se a força exercida no bloco 
pela mola for tal que Fmola >
emax
atf o bloco 
entrará em movimento. A situação intermediária 
entre a imobilidade e o movimento caracteriza a 
iminência
do movimento. Na iminência do 
movimento, e somente nela, admite-se que: 
 
 
 
 emaxatf = µe N (3) 
 
 críticaF = 
emax
atf (4) 
 
 
onde µe é o coeficiente de atrito estático e N a normal (Figura 4). 
Figura 4 
bloco 
M
dinamômetro 
mesa 
A Figura 5 ilustra, qualitativamente, as 
situações descritas acima em termos do 
módulo das forças atuando no sistema. 
A iminência do movimento é atingida 
quando a mola é distendida de um valor 
crítico ou seja, 
críticaF = µe N . 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 
Um outro método simples de se determinar o coeficiente de atrito estático é 
através da utilização de um plano inclinado. Suponhamos que um plano esteja 
inclinado de um ângulo θ com a horizontal e que um bloco de massa m seja 
colocado sobre sua superfície. O atrito estático entre a superfície do plano e a 
superfície do bloco é representado pelo coeficiente µe. 
 
O bloco permanecerá parado em relação ao plano para os ângulos 0 ≤ θ ≤ θc. Nesta 
situação, a componente da força peso ao longo do plano inclinado, mg sen(θ), é 
menor que o valor máximo da força de atrito estático. Ao atingirmos um ângulo 
crítico θc o bloco fica na iminência de deslizar. Para qualquer ângulo maior que θc 
a componente do peso ao longo do plano inclinado torna-se maior que o valor 
máximo da força de atrito estático, e bloco desliza plano abaixo. 
Na situação em que a inclinação atinge o ângulo crítico θc a componente da força 
peso perpendicular ao plano inclinado é mg cos(θc), que é igual à força Normal. 
Portanto, no limiar do movimento, a força de atrito estático máxima é igual à 
µe mg cos(θc). 
Como na situação crítica a componente da força peso ao longo do plano inclinado 
é dada por mg sen(θc), e como ainda não há movimento, então mg sen(θc) = µe 
mg cos(θc), ou seja µe = tg (θc). Assim, a tangente do ângulo crítico θc é igual ao 
coeficiente de atrito estático. 
críticaF
N 
mg 
Fat 
θ 
Bancada ___________ Data________________ Turma_____ 
Nome: _____________________________________________________________ 
 
ATRITO ESTÁTICO 
 
Procedimento Experimental: 
1. Coloque a superfície de maior área do bloco de massa M com o lado da borracha 
sobre a superfície plana. 
 
 
 
Bloco M = _________ (kg) 
 
 
 
 
Coloque o dinamômetro preso ao bloco na posição horizontal, de modo que a mola 
dentro dele esteja relaxada. Desloque lentamente o dinamômetro para a esquerda 
mantendo-o na posição horizontal até que o bloco comece a se mover. 
 
 
2. Leia o módulo da força Fcrítica em Newtons. Repita o procedimento 3 vezes e 
calcule a média. 
 
 Varie a massa M do bloco utilizando as massas m1, m2 e m3, disponíveis: 
 
m1 = ___________ (kg) m2 = ___________ (kg) m3= ___________ (kg) 
 
 
Preencha a Tabela com as medidas de massa M, o módulo da força normal N (=Mg), e 
do módulo da força exercida pela mola na iminência do movimento Fcrítica. 
 
Atente às unidades ao preencher a tabela. 
 
Massa Total 
(kg) 
Força Normal 
(N) 
Fcrítica1 
(N) 
Fcrítica2 
(N) 
Fcrítica3 
(N) 
críticaF 
(N) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
bloco 
M 
dinamômetro 
3. Faça um gráfico linear do módulo de <Fcrítica > em função de N. 
 
4. Lembrando que o módulo da força Fcrítica é igual ao módulo da força de atrito 
estático máxima emaxatf 
 
críticaF = 
emax
atf = µe N , 
 
calcule µe a partir do gráfico. 
 
 
 
 
 
 
5. Coloque o bloco no plano inclinado e aumente lentamente a inclinação do plano até 
o bloco ficar na iminência de deslizar. Anote o ângulo crítico (θc), repetindo o 
procedimento 10 vezes. Calcule a média <θc>. 
 
 
 
Calcule a tg<θc> , obtendo o coeficiente de atrito. 
 
 
 
Compare com o valor obtido anteriormente. 
µe = _____________ ( ) 
tg<θc> = _____________ 
< θc > = _____________ 
05 Atrito Cinético Roteiro.pdf
ATRITO CINÉTICO 
 
 Objetivo 
Determinar experimentalmente o coeficiente de atrito cinético µc através da 
medida da distância percorrida por um bloco sobre uma mesa. 
 
 Introdução 
 O estudo do atrito cinético será realizado com o aparato ilustrado 
esquematicamente na Figura 1. O bloco de massa M está colocado em repouso na 
posição x = -H sobre a mesa e conectado a uma caçamba de massa m através de um 
fio inextensível. Em t = 0 a caçamba é solta de uma altura y = H. Com a queda da 
caçamba o bloco é acelerado deslizando sobre a mesa com atrito. No instante tcol, a 
caçamba colide com o banco em y = 0 e o bloco se encontra em x = 0 tendo a máxima 
velocidade alcançada em sua trajetória. A partir de t = tcol a tensão no fio é nula e a 
aceleração do bloco sofre uma descontinuidade (Figura 2). O bloco é então 
desacelerado pela ação da força de atrito cinético até atingir o repouso em x = d no 
instante t = tf 
percorrendo uma distância total L. 
 
 
Figura 1 
 
 
 
 Esta situação é facilmente analisada considerando as etapas de aceleração e 
desaceleração separadamente, conforme está ilustrado nos gráficos apresentados na 
Figura 2. 
 
 
M 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 
 
 
Um tratamento cinemático do problema fornece (Apêndice I): 
 
L = B H (1) 
 
O coeficiente de proporcionalidade B depende da aceleração e da desaceleração 
sofridas pelo bloco de massa M, durante seu movimento. 
 
 
 
 
 - Modelo dinâmico 
 
 A análise completa do problema requer o conhecimento das forças que atuam no 
sistema e a aplicação das leis de Newton. A Figura 3 ilustra o diagrama de forças sobre 
a caçamba e sobre o bloco isoladamente em qualquer instante t < tcol. Pode-se escrever 
um sistema de equações para o movimento: 
 
⎪⎪⎩
⎪⎪⎨
⎧
=
=
=−
=−
MgN
Nf
MfT
mTmg
c
c
at
c
at
µ
a
a
 (2) 
 
onde m é a massa da caçamba, M é a massa do bloco, T é a tensão no fio, catf é a 
força de atrito cinético, N é a normal, g é a aceleração da gravidade e µc é o 
coeficiente de atrito cinético. Resolvendo o sistema de equações acima, obtém-se a 
aceleração a da primeira fase do movimento. 
ga
Mm
Mm c
+
µ−= (3) 
 
Figura 3 
 
 A figura 4 ilustra o diagrama de forças sobre o bloco em um instante t > tcol. 
Pode-se escrever um segundo sistema de equações para o movimento: 
 
⎪⎪⎩
⎪⎪⎨
⎧
=
µ=
=
MgN
Nf
'Mf
c
c
at
c
at a
 (4) 
 
resolvendo o sistema, obtém-se a aceleração do bloco com a caçamba em repouso no 
anteparo : 
 
a’ = µc g (5) 
 
Figura 4 
 
 Utilizando as equações 3 e 5 , e determinando a velocidade do bloco em t=tcol 
(Apêndice 1), pode-se determinar o coeficiente de proporcionalidade B, mencionado 
anteriormente , em termos de m, M e µc: 
 
⎟⎟⎠
⎞
⎜⎜⎝
⎛ +µ+= 1
1
M)(m
mB
c
 (6) 
 
 
AAPPÊÊNNDDIICCEE 
 
 - Modelo cinemático 
 
 Em t = 0 o bloco está em x = - H com v = vo = 0. Na hipótese de que a 
aceleração imposta pela queda da caçamba é constante, a equação de Torricelli fornece 
a velocidade do bloco, V, na posição x = 0 no instante t = tcol: 
V2 = vo2 + 2aH = 2aH (I.1) 
 
 
onde a representa o valor da aceleração do bloco até o instante t = tcol fornecida na 
equação (3). 
 
 Na segunda etapa do movimento o bloco é desacelerado da velocidade dada pela 
equação acima até o repouso (velocidade final vf = 0) após percorrer uma distância d. 
Se
a desaceleração for constante a equação de Torricelli pode ser novamente aplicada 
fornecendo: 
vf2 = V2-2a’d = 0 (I.2) 
 
Caçamba em 
repouso 
Bloco 
onde a’ representa o valor da aceleração do bloco entre os instantes t = tcol e t = tf 
fornecida pela equação (5). 
 
 Substituindo (I.1) em (I.2) e lembrando que d = L - H tem-se 
 
BHH
'
)'(L =+=
a
aa
 (I.3) 
 
ou seja, admitindo-se que as acelerações a e a’ são constantes, a distância total 
percorrida pelo bloco sobre a mesa, L , é proporcional à altura H de onde a caçamba é 
solta. As variáveis m, M e µc estão relacionadas com a dinâmica do problema e 
mudam o coeficiente de proporcionalidade B que aparece na relação entre L e H. 
Bancada ___________ Data________________ Turma_____ 
Nome: ________________________________________________________ 
 
ATRITO CINÉTICO 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
M = massa do bloco= _______________ 
 
Massa da caçamba (mc)= _________________ 
 
 
1. Coloque uma massa m1 na caçamba de modo que o sistema se mova quando solto. 
 
Obs: Utilize a fita de fórmica para fazer as marcações. Se cometer algum erro ao 
marcar os pontos, cuidado para não deixar restos de borracha sobre a mesa onde 
o bloco desliza, pois isso aumentará o atrito e modificará suas medidas. 
 
mi = m1 + mc = ____________________ 
 
 
2. Escolha uma altura H e deixe a caçamba cair. Meça a distância L que o bloco 
percorreu sobre a mesa. 
Repita a medida para diferentes alturas H. 
 
H (cm) L (cm) 
 
 
 
 
 
3. Repita o procedimento acima para outro valor de massa, m2 , preenchendo a tabela. 
 
mi = m2 + mc = ____________________ 
 
H (cm) L (cm) 
 
 
 
 
4. Trace um gráfico em escala linear de L em função de H para os dois casos. 
Obtenha o coeficiente de proporcionalidade B (de L=BH) nos dois casos e calcule 
o coeficiente de atrito cinético µc a partir de: 
 
i
i
i c
m 1B 1
(m M) µ
⎛ ⎞= +⎜ ⎟+ ⎝ ⎠
 
06 Colisões em uma Dimensão Roteiro.pdf
COLISÕES EM UMA DIMENSÃO 
 
Objetivo 
Estudar as leis de conservação do momento linear e da energia numa colisão entre 
dois pêndulos. 
 
Introdução 
É conveniente lembrar algumas propriedades do movimento do pêndulo simples antes 
de iniciar o estudo de colisão unidimensional de que trata esta experiência. A primeira, e 
mais importante delas, é a de que ao passar pelo ponto mais baixo de sua trajetória a 
resultante das forças que atuam sobre a massa do pêndulo está na direção vertical. Em sendo 
assim, no instante em que o pêndulo passa por este ponto, não existe nenhuma força atuando 
na direção horizontal. Como conseqüência a componente da aceleração nesta direção é nula. 
Além disso, o módulo da velocidade v do pêndulo é máximo neste ponto e é dado 
aproximadamente pela expressão (1), abaixo – vide apêndice II . 
 
 
xv
pT
2π≈ (1) 
 
 
onde Tp é o período do pêndulo, o qual independe da massa do mesmo, e x (<<ℓ) é o 
afastamento horizontal quando o pêndulo é levado do ponto O ao ponto b, conforme está 
ilustrado na Figura 1. 
 
Figura 1 
T
T
ℓ
 A seguir, com base em princípios fundamentais, será discutida a colisão entre dois 
pêndulos simples de mesmo comprimento. Considerem-se dois pêndulos, de massas m1 e m2, 
sendo m1 < m2, dispostos de forma que suas posições de equilíbrio correspondam às esferas 
em ligeiro contato, isto é, tangenciando-se mutuamente, como mostra a figura 2. 
 
 
 A esfera de massa m1 é deslocada de 
sua posição de equilíbrio, ao longo de um 
pequeno arco de circunferência, cuja projeção 
sobre a mesa é o afastamento horizontal x em 
relação à origem, conforme está mostrado na 
Figura 1. Quando a esfera é solta, m1 adquire 
velocidade crescente ao longo de sua trajetória 
e colide com a massa m2 que está no ponto 
mais baixo do arco de circunferência. No 
“instante” da colisão, a única força na direção horizontal que atua sobre m1 é a força exercida 
pela esfera colidida (isto é, m2). Considerando-se o sistema formado pelas massas m1 e m2, no 
“instante” da colisão, o momento linear do sistema na direção horizontal é conservado, pois a 
componente horizontal da resultante das forças externas exercidas sobre ele é nula. 
 
 
A conservação do momento linear do sistema formado pelas massas m1 e m2 no 
“instante” da colisão será examinada com maior detalhe no Apêndice I. 
 
 O momento linear do sistema imediatamente antes da colisão, pantes, é dado por 
 
pantes = m1 vo (2) 
 
onde vo é a velocidade da massa m1 no instante que esta atinge o ponto mais baixo de sua 
trajetória. 
Após a colisão, o momento linear do sistema é distribuído entre m1 e m2, de tal modo 
que estas massas adquirem velocidades v1 e v2 respectivamente. O momento linear pdepois do 
sistema, logo após a colisão, passa a ser expresso por: 
 
pdepois = m1v1 + m2v2 (3) 
 
 Convém observar que as equações (2) e (3) têm caráter vetorial, mesmo estando todos 
os vetores na mesma direção. Cada uma dessas velocidades pode ser calculada a partir da 
equação (1), onde o período Tp e o afastamento x são obtidos experimentalmente. 
 
 A conservação do momento linear do sistema é expressa por: 
 
 
pantes = pdepois (4) 
 
 
Figura 2 
 No caso de uma colisão perfeitamente elástica, além da conservação do momento 
linear, ocorre também a conservação da energia cinética (isto é, Kantes = Kdepois.). As 
expressões de Kantes e Kdepois. são dadas, respectivamente, por: 
Kantes ≡ Ko = 2o1vm2
1
 (5) 
 
Kdepois ≡ K1 + K2 = 222211 vm2
1vm
2
1 + (6) 
 
 
 No caso de uma colisão inelástica, existe transformação de energia cinética em outros 
tipos de energia (deformação, por exemplo) e, assim, Kantes> Kdepois. Numa colisão 
perfeitamente inelástica, as velocidades de m1 e m2 após a colisão são iguais, isto é, 
v1 = v2 = V. A velocidade V do sistema, após a colisão, também pode ser calculada a partir da 
equação (1), onde o período Tp e o afastamento x são obtidos experimentalmente. Para a 
colisão inelástica, a expressão (3) passa a ser: 
 
 
pdepois = ( m1+ m2) V (7) 
 
 
 
 
Apêndice I - A conservação do momento linear 
 
 Sejam duas partículas de massas m1 e m2 cujo movimento, restrito ao eixo x, foi 
iniciado no instante t=0 (vide Figura Ia). Considere que uma força F1 atue em m1 e F2 atue 
em m2 de forma que as duas partículas se aproximam uma da outra em rota de colisão. Em 
um dado instante, tcol, as partículas começam a se tocar dando início ao processo de colisão 
(vide Figura IIb). Durante este processo além da força externa F2, age sobre a partícula de 
massa m2 a força de interação F12 devida à colisão com a partícula de massa m1. Sobre a 
partícula de massa m1 além da força externa F1 age também a força de interação F21 devida à 
colisão com a partícula de massa m2. Estas forças de interação, que aparecem em razão do 
processo de colisão entre as partículas, são forças internas ao sistema formado por elas. A 
soma vetorial destas duas forças F12 e F21, é nula, em decorrência da 3ª lei de Newton (elas 
formam um par ação – reação): 
 
 
F12 + F21 = 0 (I.1) 
 
 
O intervalo de tempo ∆t , durante o qual agem as forças de interação é muito 
pequeno. Trata-se do “instante” mencionado no texto. A dependência temporal destas forças 
não é simples (vide gráfico à direita da Figura IIb). Apesar da curta duração, as forças de 
interação ou forças internas podem alterar significativamente as velocidades das partículas 
(vide Figura IIc). 
 Nos instantes t < tcol e t > tcol + ∆t o movimento das partículas é regido pelas
equações: 
 
m1a1 = F1 (I.2a) 
 
 
m2a2 = F2 (I.2b) 
 
 
onde a1 e a2 são as acelerações das partículas de massas m1 e m2 respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura II 
 
 
No intervalo de tempo entre tcol e tcol + ∆t além das forças externas F1 e F2 agem também as 
forças de interação F12 e F21 devidas à colisão entre as partículas. As equações de movimento 
são então: 
 
 m1a1 = m1
dv
dt
1 = F1 + F21 (I.3a) 
 
 
 
 m2a2 = m2
dv
dt
2 = F2 + F12 (I.3b) 
 
 
 
 
 Somando (II.3a) e (II.3b) e fazendo uso de (II.1) vem: 
 
 
d
dt
( m1v1 + m2v2 ) = F1 + F2 (I.4) 
 
 
onde foi considerado que m1 e m2 não dependem do tempo. Sendo o momento linear total do 
sistema a soma dos momenta das partículas, p = m1v1 + m2v2 e chamando de força externa 
total a soma Fext = F1 + F2, a equação (II.4) fica: 
 
 
p
ext
t
d
= F
d (I.5) 
 
 
 Note que as forças de interação F12 e F21 (forças internas no sistema constituído pelas 
partículas de massas m1 e m2) não aparecem nesta equação. Se o somatório das forças 
externas atuando no sistema for nulo (ou seja, se a resultante das forças externas for igual a 
zero), o momento linear total do sistema será constante, isto é, independente do tempo: 
 
 
p
t
d
d = 0 ou p = constante (I.6) 
 
ou seja, p tem o mesmo valor antes, durante e depois da colisão. Esta é a lei de conservação 
do momento linear e pode facilmente ser generalizada para um sistema de muitas partículas. 
 
 
 
Apêndice II - Velocidade do pêndulo no ponto mais baixo de sua trajetória 
 
Nosso pêndulo simples é constituído por uma massa M conectada a um suporte por 
um fio de comprimento ℓ, supostamente inextensível, e de massa desprezível. Duas forças 
agem sobre o pêndulo: a força gravitacional P; e a tensão no fio Τ. O sistema possui uma 
posição de equilíbrio estável na qual essas duas forças são verticais e opostas. Quando o 
pêndulo se encontra em repouso, as forças P e Τ têm mesmo módulo. 
 Ao ser afastado da origem, o pêndulo adquire energia potencial gravitacional (U = 
MgH) e as forças que atuam no pêndulo deixam de ser colineares. Quando solto, o pêndulo 
apresenta um movimento oscilatório em torno do ponto mais baixo de sua trajetória (a 
origem O), a qual é um arco de circunferência. 
 A velocidade linear do pêndulo no instante em que a massa M passa pela origem pode 
ser calculada de acordo com o princípio da conservação de energia mecânica. Toda a energia 
potencial é transformada em energia cinética: 
MgH Mv= 1
2
2 (II.1) 
ou 
v 2gH= (II.2) 
onde H corresponde à altura que o pêndulo adquire quando afastado horizontalmente da 
posição de equilíbrio de uma distância x. 
 
Não é muito fácil medir a altura H. É mais fácil medir a distância x. Vamos então expressar 
a velocidade v em termos do afastamento horizontal x. Para isto notamos que na posição de 
altura máxima H 
 
 
ℓ 2 = x2 + (ℓ - H)2 (II.3) 
 
 
 
T
T
ℓ
ℓ -H 
Desenvolvendo (II.3) obtemos 
2
2
2
H2 H x 1
x
⎛ ⎞= +⎜ ⎟⎝ ⎠
? (II.4) 
 No caso desta experiência, H2 << x2. Podemos então desprezar o termo H2/x2 em 
relação a 1 e escrever de maneira aproximada: 
 
2xH
2
= ? (II.5) 
 Substituindo (II.5) em (II.2) tem-se: 
 
gv x≈ ? (II.6) 
 Em termos do período do pêndulo 
 
pT 2 g
= π ? (II.7) 
 
 
temos 
 
p
g 2
T
π=? (II.8) 
 
 
Agora, levando (II.8) em (II.6) chegamos à expressão desejada, que fornece v em termos de 
x 
 
xv
pT
2π≈
 (II.9) 
 
 
Note que o período é independente da massa na aproximação de pequenas oscilações 
que estamos considerando. 
Bancada ___________ Data________________ Turma_____ 
Nome: ________________________________________________________ 
 
 
Procedimento Experimental: COLISÕES EM UMA DIMENSÃO 
 
1. Meça o período Tp de um dos pêndulos. Para tanto, deixe a massa oscilar a partir de um 
afastamento x. 
 
O período Tp pode ser definido como sendo o tempo decorrido desde o instante em que a massa 
do pêndulo deixa a posição de maior afastamento da vertical, até o instante em que ela retorna à 
mesma posição. 
Determine um intervalo de tempo ∆t correspondente a n períodos, de modo que 
Tp = ∆t / n. Se você considerar n = 5, por exemplo, seu resultado terá menor incerteza do 
que se medir apenas um único período. 
 
Período Tp de um dos pêndulos = ________________ 
Massa m1 do pêndulo 1 = ______________________ 
Massa m2 do pêndulo 2 = ______________________ 
 
2. Colisão elástica 
 
2.1- Desloque a esfera de massa m1 (m1 < m2) de sua posição de equilíbrio e meça 
cuidadosamente o afastamento horizontal x0. 
 
2.2- Solte então o pêndulo de massa m1 e meça os afastamentos x1 e x2 de cada uma 
das duas esferas, m1 e m2, respectivamente, após a colisão. 
 
2.3- Para tanto, determine primeiro o afastamento x1, coloque o sistema em equilíbrio e 
volte a soltar a esfera de massa m1 da mesma posição x0 anterior. Meça agora o 
afastamento x2 da esfera m2. 
 
2.4- Repita o procedimento descrito acima para outros afastamentos x0 e preencha a 
tabela. 
 
Atente às unidades ao preencher a tabela 
x0 
( ) 
x1 
( ) 
x2 
( ) 
pTotal antes 
( ) 
p1 depois 
( ) 
p2 depois 
( ) 
pTotal depois 
( ) 
 
 
 
 
 
 
 xv
pT
2π≈ 
2.5- Para cada valor de x0 determine a variação percentual relativa da quantidade de 
movimento. 
100 x
p
|)p(p|
antes
antesdepois −
 
 
x0 % 
 
 
 
 
Média 
 
2.6- Preencha a tabela abaixo. Lembre-se que a energia cinética pode ser calculada como 
K = p2/2m. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.7- Para cada valor de x0 determine a variação percentual relativa da energia cinética 
depois antes
antes
K -K
100
K
× . 
 
x0 % 
 
 
 
 
Média 
 
 
x0 
( ) 
K0 
( ) 
K1 
( ) 
K2 
( ) 
KTotal depois 
( ) 
 
 
 
 
07 Colisões no plano Roteiro .pdf
COLISÃO EM 2 DIMENSÕES 
 
 Objetivo 
 O objetivo desta experiência é estudar o processo de colisão entre dois corpos, 
verificando, experimentalmente, o princípio da conservação do momentum linear em 
sua forma vetorial. 
 
 Introdução 
 As propriedades do movimento de queda de um corpo serão usadas para facilitar 
o estudo dos princípios de conservação da quantidade de movimento e energia na 
colisão. Em sendo assim, considere inicialmente uma rampa de lançamento cuja 
ilustração esquemática aparece na Figura 1. Uma esfera de massa m1 é largada de um 
ponto da rampa, a partir do repouso, de modo a rolar sem deslizar até projetar-se no ar 
com uma velocidade 
rv0 , na direção horizontal. Após deixar a rampa, a trajetória da 
esfera é um trecho de parábola, conforme está ilustrado na Figura 1. 
 
 
Figura 1 
 
 O sistema tridimensional de coordenadas escolhido tem como origem o ponto 
em que a esfera deixa a rampa. A direção y é a direção vertical e o sentido positivo é da 
rampa para a mesa. A Figura 1 mostra a projeção, sobre a mesa, dos eixos x e z. 
 
 As equações paramétricas da trajetória parabólica da esfera no ar são as 
seguintes: 
 2gt 
2
1
y = (1) 
 
 t0vx = (2) 
 
 Eliminando-se t nas equações (1) e (2) obtém-se: 
 y
g
2v
x
0
2
2= (3) 
onde g é a aceleração da gravidade e v0 a velocidade com que a esfera deixa a rampa. 
o 
Z 
 Quando a esfera atinge a superfície da bancada ( y = H ), o afastamento 
horizontal é o alcance ( x = d ). Neste caso, substituindo H e d na equação (3), que 
descreve matematicamente a trajetória parabólica (y = kx2), podemos calcular o módulo 
da velocidade de lançamento v0: 
 
 d 
2H
g
v0 = (4) 
 
 Considerando a aceleração da gravidade local igual a 979,0 cm/s2, a relação (4) 
pode ser re-escrita como: 
 
 )s
cmd( 
H
22,125
 v0 = (5) 
 
 Considere agora a ilustração mostrada na Figura 2. Trata-se de uma situação na 
qual uma segunda esfera, de massa m2, foi posicionada ao final da rampa de 
lançamento de modo a que a colisão se processasse fora da rampa e com os centros de 
massa das esferas alinhados na horizontal. 
 
 
 O princípio físico fundamental envolvido numa colisão é a conservação da 
quantidade de movimento (ou momentum linear), cuja expressão matemática 
vetorial é: 
 
 
r r
P PTotalant Total
dep= (6) 
 
 
Lembremos que a conservação do momento linear total ocorre quando não há 
forças externas atuando no sistema e as forças internas se cancelam. Em nossa 
experiência, embora as forças internas que agem durante a colisão efetivamente se 
cancelem, há uma força externa (gravidade) atuando na direção y; logo, nesta direção 
não há conservação de momento linear total. Mas no plano horizontal xz (representado 
nas Figuras 1 e 2) as forças externas são desprezíveis, de modo que as componentes x e 
z do momento linear total se conservam. Portanto, a componente do momento linear 
total no plano xz é a mesma antes e depois da colisão. 
 
As direções de queda das esferas ficam definidas pelos vetores quantidade de 
movimento das esferas logo após o choque, pois os alcances são proporcionais às 
velocidades de lançamento das esferas. Pelas equações de (1) a (5), podemos escrever 
uma equação vetorial do tipo: 
 
 d
H
22,1
v
rr = (7) 
 
 A quantidade de movimento total é dada pela soma vetorial das quantidades de 
movimento de cada corpo do sistema. Neste caso, entretanto, a esfera 2, de massa m2, 
está em repouso antes da colisão. Assim, a quantidade de movimento do sistema antes 
da colisão é apenas a quantidade de movimento da esfera de massa m1, que é dada por: 
 
 dkmvmP 101
ant
Total
rrr == (8) 
onde 
H
22.1
k = é uma constante pois as trajetórias de ambas as esferas têm como 
projeção vertical inicial a mesma altura H. Em decorrência do princípio de 
conservação acima mencionado a componente no plano xz da quantidade de 
movimento total após a colisão é dada por: 
 
 ( ),,,, 22112211depTotal dmdmkvmvmP rrrrv +=+= (9) 
 
 
 
Considerando-se as equações de (6) a (9), tem-se: 
 
 m d m d m d1 1 1
,
2 2
,r r r= + (10) 
 
Figura 2 
O1 
O2 
Z 
Bancada ___________ Data________________ Turma_____ 
Nome: ________________________________________________________ 
 
 
Procedimento Experimental: COLISÕES EM 2 DIMENSÕES 
 
m1 = m2 = m 
m = _______ g 
 
1. Meça a altura H de lançamento. 
H = ______________ 
 
2. Por meio do fio de prumo marque no plano horizontal o ponto do lançamento 
para as duas esferas. 
 
3. Com a segunda esfera afastada da trajetória de colisão solte a esfera incidente de 
uma altura h e meça o alcance d0. 
 
4. Determine o módulo da velocidade de lançamento v0 através da medida do 
alcance d0. 
 = 00 22,125 cmv d ( )sH
rr
 
d0 = ______________ 
 v0 = ______________ 
 
5. Trace uma linha da origem de lançamento da esfera incidente até o ponto de 
impacto desta com o solo. Esta direção será escolhida como o eixo x que é paralelo ao 
vetor velocidade de lançamento. O eixo z será na direção perpendicular a esta. 
 
6. Preencha a tabela. 
 
Vetor alcance 
Componentes 
Vetor Momentum 
Componentes 
 
Posição de 
Lançamento 
módulo x ( ) z ( ) módulo px ( ) pz ( ) 
Inserir 
valor 
d0 
 
 
7. Coloque a segunda esfera, na posição de 
colisão e solte novamente a esfera incidente, da 
mesma altura h anterior. Observe que as esferas 
cairão no solo em posições definidas pelos vetores 
1d
r
 e 2d
r
 conforme está ilustrado na Figura. 
 
 
 
 
8. Preencha a tabela. 
 
Vetor alcance 
Componentes 
Vetor Momentum 
Componentes 
 
Posição de 
Lançamento 
módulo x( ) z( ) módulo px( ) pz( ) 
d1 Inserir 
valor d2 
 
 
9. Dado que as massas são iguais, verifique vetorialmente (pela regra do 
paralelogramo), a conservação da quantidade de movimento antes e depois da colisão. 
 
 
 
 
 
o1 
o2 
Z 
08 Momento de Inércia Roteiro.pdf
Momento de Inércia 
 
Objetivo 
 
Estudar a variação do momento de inércia de um sistema de massa constante em função 
da distribuição de sua massa. 
 
Introdução 
 
 Seja uma partícula de massa m1 girando numa circunferência horizontal de raio R1 com 
velocidade constante v1. Sua energia cinética é T1 = ½ m1 v12. Esta expressão não se altera 
quando multiplicamos e dividimos v12 por R12 : T1 = ½ m1 R12 ( v12 / R12 ). Podemos então 
escrever a energia cinética da partícula em termos de sua velocidade angular ω = v1 / R1 de 
modo que T1 = ½ m1 R12 ( v12 / R12 ) = ½ m1 R12 ω2. 
 
Acrescentemos ao nosso sistema outra partícula, de massa m2 , girando numa 
circunferência horizontal concêntrica à primeira, mas de raio R2 e com velocidade constante v2 
tal que ω = v2/ R2 , ou seja, ela tem a mesma velocidade angular que a primeira. 
 
Ao escrever a energia cinética total do sistema T1 + T2 = ½ m1 v12 + ½ m2 v22 em 
termos da velocidade angular ω, esta pode ser posta em evidência, por ser a mesma para ambas 
as partículas: T1 + T2 = ½ [ m1 R12 + m2 R22 ] ω2. Nota-se que a expressão obtida é análoga à 
que se escreve em termos da velocidade v, sendo esta última substituída pela velocidade 
angular ω e a massa substituída pelo termo I = [ m1 R12 + m2 R22 ] ou seja 
 
T1 + T2 = ½ I ω2 
 
 Acrescentando novas partículas com massas diferentes e trajetórias circulares 
horizontais concêntricas, mas com raios diferentes, a energia cinética total do sistema com n 
partículas será 
 
T = ½ I ω2 
 
com I = m1R12 + m2 R22 + . . . + mnRn2. Este é o momento de inércia do sistema em relação 
ao eixo que passa pelo seu centro e que é o eixo de rotação de nosso sistema. Nota-se que, 
embora exerça um papel análogo ao da massa, trata-se de quantidade mais complexa, pois 
depende também da disposição das massas em relação ao eixo de rotação. Dois sistemas com a 
mesma massa e o mesmo eixo de rotação terão momentos de inércia diferentes se as massas 
que os compõem tiverem diferentes distâncias em relação ao eixo. 
 
Até aqui tratamos de um sistema de partículas pontuais, todas com a mesma velocidade angular 
ω. Consideremos agora um corpo rígido girando em torno de um eixo fixo. Todas as partículas 
que o compõem têm a mesma velocidade angular. Torna-se então muito fácil escrever sua 
energia cinética: T = ½ I ω2 , restando calcular I. Já vimos acima que o momento de inércia 
total é a soma dos momentos de inércia parciais. Se dividirmos o corpo rígido em partículas 
com massas infinitesimais dm = ρ dV, onde ρ é a densidade volumétrica de massa do corpo, o 
momento de inércia total será a soma, no caso a integral, sobre os momentos de inércia de 
todas as partículas de massa dm 
I = ∫ R2 dm = ∫ R2 ρ(R) dV 
 
onde R é
a distância da partícula de massa dm ao eixo de rotação e a integral se calcula sobre 
todo o volume do corpo. Dependendo do formato do corpo e da variação de ρ com a posição, o 
cálculo direto da integral pode ser difícil. Daí a importância da análise de simetrias e do uso de 
vários teoremas que podem ajudar a calcular o momento de inércia. 
 
Considere o sistema ilustrado na figura 1. O objeto apoiado sobre a mesa pode girar 
livremente em torno de seu eixo. Ele é constituído por um cilindro de alumínio de raio R onde 
é montada uma haste também de alumínio. Dois discos de latão de massa M podem ser 
colocados simetricamente na haste de alumínio a uma distância d do eixo de rotação. Dessa 
forma, variando d é possível variar a distribuição de massa do objeto, variando assim o seu 
momento de inércia I, sem variar a sua massa. Um fio de massa desprezível é enrolado no 
cilindro de alumínio e em sua outra extremidade é colocado um pequeno cilindro de massa m. 
O fio passa por uma roldana de raio r e momento de inércia i. O peso do cilindro faz com que a 
roldana gire e provoca um torque no objeto que está sobre a mesa. A aceleração de queda a da 
massa m depende do momento de inércia do objeto I. 
 
Figura 1 (observe que esta figura está fora de escala, pois r>R) 
 
 
 
 
m 
r 
R 
 As forças atuando no sistema estão assinaladas na Figura 1. Podem-se escrever as 
equações para: (1) o movimento de translação da massa m; (2) a rotação da roldana; e (3) a 
rotação do objeto do qual se quer medir o momento de inércia. 
Tem-se: 
 
1
1 2
2
mg-T m ( )
(T -T ) r ' ( )
T R I ( )
=⎧⎪ =⎨⎪ =⎩
a
iα
α
1
2
3
 
 
 
 As tensões T1 e T2 têm que ser diferentes, do contrário a roldana não gira. Este sistema 
de equações pode ser resolvido sabendo que a = α’r = α R. A soma das equações (1) e (2) 
com a substituição T2 por Ia/ R2 , expressão esta obtida de (3), resulta em: 
 
2
2
2
R
rIi1
a
gmr +=⎟⎠
⎞⎜⎝
⎛ − (4) 
 
 Uma vez que a roldana possui uma massa muito pequena, seu momento de inércia é 
desprezível frente ao momento de inércia do objeto, i << I. Além disso, no sistema 
experimental tem-se a condição r > R. Assim, o primeiro termo do lado direito da equação (4) 
pode ser desprezado em relação ao segundo termo e com isso tem-se uma relação do momento 
de inércia do objeto I com a aceleração de queda a da massa m: 
 
⎟⎠
⎞⎜⎝
⎛ −= 1
a
gmRI 2 (5) 
 
 
A aceleração a pode ser medida através da cronometragem do tempo t que a massa m leva 
para cair, em movimento uniformemente acelerado, de uma altura H: 
 
2t
2H=a (6) 
 
 
As equações (5) e (6) serão utilizadas na determinação experimental do momento de 
inércia I para uma dada configuração geométrica do sistema. 
 
 
 Propriedades do momento de inércia 
 
 O momento de inércia de um sistema de corpos em relação a um eixo fixo é dado por: 
 
I = I1 + I2 + ... + In (7) 
 
 Sendo ICH o momento de inércia do sistema cilindro de alumínio mais haste e ID o 
momento de inércia de cada disco de latão, pode-se escrever uma relação para o momento de 
inércia total do objeto sobre a mesa. 
 
I = ICH + 2 ID (8) 
 
 O momento de inércia ID pode ainda ser escrito em termos da distância d de acordo 
com o teorema dos eixos paralelos: 
 
ID = ID(centro de massa) + Md2 (9) 
 
onde ID (centro de massa) é o momento de inércia de um disco em relação a um eixo paralelo 
ao seu diâmetro, passando pelo seu centro de massa. Substituindo (9) em (8) vem: 
 
 I = I0 + 2Md2 (10) 
 
 
onde I0 = ICH+2ID (centro de massa) é independente da variável d e permanece constante 
durante a experiência. 
 
BANCADA ___________ DATA________________ TURMA_____ 
Nome: ________________________________________________________ 
 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: MOMENTO DE INÉRCIA 
 
 
1. Fixe os discos de latão em posições 
eqüidistantes do eixo de rotação medindo 
a distância d entre o eixo e o centro de 
massa dos discos. Comece de modo que a 
distância entre os discos seja a menor 
possível. Enrole o fio no cilindro de 
alumínio. Em conseqüência, o pequeno 
cilindro de massa m será elevado de uma 
altura H. 
 
 
 
 
 
 
 
2. Anote os valores de H, m, M, R e g ( = 979cm / s2). 
 
 H = __________________ 
 
 m = __________________ 
 
 M = __________________ 
 
 R (raio do suporte de alumínio) = 1,65 cm 
 
 m 
rR
3. Solte a haste e meça o tempo de queda t da massa m. Repita o procedimento 3 
vezes. 
 
4. Varie a distância d entre os discos de latão e o eixo de rotação e repita o 
procedimento acima preenchendo a tabela. 
 
Lembre que ⎟⎠
⎞⎜⎝
⎛ −= 1t
2H
gmRI 22 
 
tempo de queda (s) 
d (cm) 
t1 t2 t3 tmédio 
 
I (g.cm2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Trace um gráfico em papel linear de I em função de d2. A partir do gráfico, 
determine os valores de M e de I0. 
 
 
- M (a partir do gráfico de I em função de d2 ) = __________________ 
 
- I0 (a partir do gráfico de I em função de d2) = _________________ 
 
 
Lembre-se que I = I0 + 2Md2 
 
09 Momento Angular 1 Roteiro.pdf
CONSERVAÇÃO DO MOMENTO ANGULAR 
(partículas pontuais) 
 
 
 Objetivo 
 
Determinar experimentalmente a conservação do momento angular numa colisão entre 
partículas pontuais, por meio de experiência envolvendo a colisão entre dois pêndulos, cujas 
massas são tratadas como partículas, sendo desprezíveis as massas dos fios. 
 
 Introdução 
 
Vamos tomar como origem de nosso sistema de coordenadas o ponto onde está o pino no qual 
se prende o pêndulo. Este ponto é indicado pela letra a na Figura 1. Quando o pêndulo de 
comprimento ℓ passa pelo ponto mais baixo de sua trajetória, a resultante das forças que atuam 
sobre sua massa está na direção vertical. Sendo assim, no instante em que o pêndulo passa por 
este ponto, o torque resultante atuando sobre ele é nulo, uma vez que neste ponto o vetor 
posição da massa também está na direção vertical, fazendo um ângulo de π radianos com a 
força resultante; assim o produto vetorial r x F = 0. Além disso, o módulo da velocidade 
linear v do pêndulo é máximo neste ponto e é dado aproximadamente pela expressão (1). 
x
T
πv
p
2≈ (1) 
onde Τp é o período do pêndulo, o qual independe da massa do mesmo, e x (<<ℓ ) é o 
afastamento horizontal quando o pêndulo é levado do ponto O ao ponto b, conforme está 
ilustrado na Figura 1. Como v = ω ℓ, a velocidade angular ω do pêndulo pode ser obtida 
dividindo-se a velocidade linear pelo comprimento do pêndulo e o seu momento de inércia 
rotacional I em relação ao pino pode ser calculado através de I = mℓ 2. O produto destas duas 
grandezas Iω é igual ao módulo do momento angular L do pêndulo em relação ao pino 
localizado no ponto a. 
 
Considere agora um sistema formado por dois pêndulos de massa m1 e massa m2 ambos de 
comprimento ℓ. Quando um dos pêndulos é afastado da sua posição de equilíbrio, a força da 
T
T
ℓ 
gravidade provoca um torque, em relação pino de sustentação, fazendo com que o pêndulo de 
massa m1 ganhe velocidade angular e colida com o pêndulo de massa m2 que está parado. Se a 
colisão for perfeitamente inelástica, os dois corpos permanecerão juntos após a colisão. 
Consideremos as forças internas ao sistema, F 21 e F 12. Como o torque provocado pela colisão 
no pêndulo de massa m1 é ℓ F21 na direção –z, o torque no pêndulo de massa m2 é ℓ F12 na 
direção +z e as forças de colisão F12 e F21 formam um par ação e reação, o torque resultante é 
zero. Portanto, o torque interno é nulo; o
externo também é nulo, como já foi visto no primeiro 
parágrafo desta introdução. Assim, o torque total é nulo e consequentemente podemos afirmar 
que o momento angular imediatamente antes é igual ao momento angular imediatamente 
depois da colisão. Independentemente da colisão ser elástica ou inelástica, haverá conservação 
do momento angular. Como é muito pequena a duração da colisão podemos desprezar o 
deslocamento das massas durante o processo de interação. Admitindo-se esta aproximação, 
podemos facilmente determinar a velocidade angular do conjunto logo após a colisão, através 
de: 
 
 XT
πvω
p
depois ??
2≈= (2) 
 
onde Tp é o período do pêndulo e X é a projeção horizontal do deslocamento das duas massas 
m1 e m2 logo após a colisão. 
 
A expressão da conservação do momento angular neste caso pode ser dada por: 
 
 
Iantes ωantes = Idepois ωdepois (3) 
 
onde Iantes é o momento de inércia do pêndulo de massa m1 (m1 ℓ2) e Idepois é o momento de 
inércia do pêndulo formado pelas duas massas m1 e m2 [(m1+ m2) ℓ2]. Note que como o 
momento angular se conserva e o momento de inércia aumenta após a colisão, a velocidade 
angular após a colisão vai diminuir. 
 
 
Bancada ___________ Data________________ Turma_____ 
Nome: ________________________________________________________ 
 
 
Procedimento Experimental: CONSERVAÇÃO DO MOMENTO ANGULAR – 
(PARTÍCULAS PONTUAIS) 
 
1. Meça o período Tp de um dos pêndulos. Para tanto, deixe a massa oscilar a partir de 
um afastamento qualquer. 
 
O período Tp pode ser definido como sendo o tempo decorrido desde o instante em que a massa 
do pêndulo deixa a posição de maior afastamento da vertical, até o instante em que ela retorna à 
mesma posição. 
Determine um intervalo de tempo ∆t correspondente a n períodos, de modo que 
Tp = ∆t / n. Se você considerar n = 5, por exemplo, seu resultado terá menor incerteza 
do que se medir apenas um único período. 
 
Período Tp de um dos pêndulos = ________________ 
Massa m1 (m1 < m2) do pêndulo 1 = _______________ 
Massa m2 do pêndulo 2 = ______________________ 
Comprimento ℓ dos pêndulos = 210 cm 
 
 
2. Cálculo dos momentos de inércia rotacional. 
Iantes = m1ℓ2 = ______________________ 
Idepois = (m1+ m2)ℓ2 = ______________________ 
 
 
3. Colisão perfeitamente inelástica 
 
3.1- Para estudar a colisão inelástica coloque uma pequena quantidade de massa de 
modelar entre as duas esferas. 
 
3.2- Em seguida, desloque a esfera de massa m1 de sua posição de equilíbrio e meça 
cuidadosamente o afastamento horizontal xantes. 
 
3.3- Solte então o pêndulo de massa m1 e meça o deslocamento xdepois do conjunto 
(m1 + m2) após a colisão. 
 
3.4- Repita o procedimento descrito acima para outros afastamentos xantes e preencha a 
tabela calculando as velocidades angulares antes e depois da colisão e as energias 
cinéticas antes e depois da colisão. 
 
x
T
πvω
p??
2≈= 
Atente às unidades ao preencher a tabela 
xantes ( ) xdepois ( ) ωantes ( ) ωdepois ( ) Kantes ( erg ) Kdepois ( )
 
 
 
 
 
 
3.5- Calcule o momento angular antes Lantes e o momento angular depois Ldepois da 
colisão. Escreva em notação científica utilizando 2 algarismos significativos. 
 
Lantes ( ) Ldepois ( ) 
 
 
 
 
 
 
3.6- Faça um gráfico em papel linear de Lantes em função de Ldepois e verifique se a 
inclinação da reta é aquela esperada em decorrência da conservação do momento 
angular. 
 
 
3.7- Para cada valor de xantes determine a variação percentual relativa da energia cinética 
100 x
K
)K(K
antes
antesdepois − . 
 
xantes % 
 
 
 
 
Média 
 
Normas .pdf
 
LABORATÓRIOS PIERRE LUCIE 
PUC-RIO 
 
NORMAS PARA O FUNCIONAMENTO 
DDOO LLAABBOORRAATTÓÓRRIIOO DDEE MMEECCÂÂNNIICCAA NNEEWWTTOONNIIAANNAA 
FIS 1027 e FIS1034 
 
 
1-É obrigatória a presença às aulas em sua turma. Não será atribuída em 
nenhuma hipótese a presença no caso do aluno assistir aula em outra turma 
diferente daquela em que está matriculado. A possibilidade de assistir aula em 
outra turma está vinculada à autorização do professor e à existência de 
bancadas disponíveis na sala. 
2-A duração de cada aula é de 2 horas, sendo importante que se inicie no 
horário determinado. 
3-A tolerância de atraso para a entrada em sala de aula dos alunos é de 10 
minutos. 
4-As experiências em sala serão realizadas em dupla. Os relatórios e gráficos 
serão feitos individualmente. 
5-A avaliação do rendimento do aluno no laboratório será feita através de duas 
provas, PL1 (experimentos de 1 a 5) e PL2 (experimentos de 6 a 10) 
6-Não será atribuído grau ao aluno que fizer prova em outra turma diferente 
daquela em que está matriculado. 
7-Os alunos poderão ter no máximo 2 faltas nas aulas referentes a cada 
prova, MAS O NÚMERO TOTAL DE FALTAS NO SEMESTRE NÃO PODE 
SER SUPERIOR A 3. Caso o aluno tenha três ou mais faltas em aulas 
referentes à PL1 ou à PL2 , será atribuído grau ZERO na respectiva prova. 
Não há abono de faltas, em nenhuma circunstância, como se pode verificar 
na DAR (normas acadêmicas). 
8-A média final do laboratório será calculada da seguinte forma: 
 
 
Se GL2 ≥ 3,0 L = ( GL1 + GL2 ) / 2 
 
Se GL2 < 3,0 L = ( GL1 + 3 GL2 ) / 4 
 
 
 
O aluno estará aprovado no Laboratório se GL ≥ 5. 
 
Guia para confecção de gráficos.pdf
Guia para confecção de gráficos 
 
1. Roteiro para obter um bom gráfico 
 
Gráficos são uma das principais maneiras de se apresentar e analisar dados 
em ciência e tecnologia. Devem ser claros e conter um título, eixos, escalas, 
unidades e barras de erro. A lista abaixo é de utilidade para que o iniciante 
não se esqueça de alguns quesitos necessários para que o gráfico seja bem 
interpretado e efetivamente útil. 
 
- Escolha a área do papel com o tamanho adequado. Em geral a relação de 
aspecto (altura / largura) deve ser menor do que 1, pois o gráfico será de mais 
fácil leitura (por esta razão é que a tela de cinema e a da televisão tem 
relação de aspecto menor do que 1). No entanto, em alguns casos, em função 
de uma escala mais adequada, utiliza-se uma relação maior do que 1. 
 
- Desenhe os eixos claramente: a variável dependente deve estar sempre no 
eixo vertical (y) e a variável independente no eixo horizontal (x). 
 
- Marque nos eixos as escalas, escolhendo divisões que resultem em fácil 
leitura de valores intermediários (por exemplo, divida de 2 em 2, ou de 5 em 
5, e não de 7,7 em 7,7). 
 
- Se adequado, cada um dos eixos deve começar em zero. 
 
- Marque abaixo do eixo horizontal e ao lado do eixo vertical o nome da 
variável ali representada e, entre parênteses, as unidades usadas. 
 
- Escreva, na parte superior da área do gráfico, o título do gráfico ou uma 
legenda breve explicando de que se trata o gráfico. 
 
- Marque cada um dos pontos do gráfico cuidadosamente e claramente, 
escolhendo para isto um símbolo adequado e de tamanho facilmente visível 
(por exemplo, um círculo ou um quadradinho) com um pontinho no centro. 
Nunca marque os pontos apenas com um pontinho do lápis. 
 
- Se a experiência que estiver realizando envolver análise de erros, marque 
claramente as barras de erro em cada ponto. Se o erro for muito pequeno 
para aparecer na escala escolhida anote ao lado: "as barras de erro são muito 
pequenas para aparecer na figura". 
 
- Trace uma linha suave que melhor se ajuste aos pontos, e que represente o 
maior número de pontos,
não deixando todos os pontos acima (ou abaixo) da 
curva. Se os erros forem aleatórios, aproximadamente 1/3 das barras de erro 
poderão ficar fora da linha. 
 
2. Exemplos 
 
Um gráfico bem feito é talvez a melhor forma de apresentar os dados 
experimentais. Tem muitos parâmetros que devem ser escolhidos 
criteriosamente como a função a ser representada, as escalas dos eixos, o 
tamanho, o símbolo para os pontos experimentais, etc. 
A função que você vai representar depende do tipo de informação que você 
quer extrair ou transmitir e como se encaixa esta informação no argumento 
que você está seguindo para demonstrar algo. Por exemplo, se seus dados 
descrevem o movimento de queda livre de uma partícula, você pode 
representar x(t) se quer mostrar visualmente que o movimento é parabólico, 
mas se quiser determinar a aceleração da gravidade é mais conveniente 
representar x(t2) já que aceleração pode ser extraída da inclinação desta reta. 
O guia para as outras escolhas deve ser sempre o conceito de que um 
gráfico é uma ajuda visual para a sua argumentação e para que o leitor 
entenda rapidamente as evidências experimentais. 
Você deve escolher o tamanho do gráfico de modo que caibam na folha de 
papel do seu texto (seja este no seu caderno de laboratório, relatório ou 
artigo), ocupando não mais que a metade da folha. Isto não é um critério 
estético, é um critério de eficácia da apresentação baseada no fato de que 
dificilmente alguém consegue focalizar os olhos numa área maior a uns 30 cm 
dos seus olhos. 
 
A Figura 1 ilustra um gráfico eficiente para mostrar que, dentro do erro 
experimental, os dados seguem um determinado modelo teórico. 
 
 
Figura 1. Exemplo de gráfico bem feito. 
 
Os mesmos dados experimentais da Figura 1 estão representados novamente 
nos quatro gráficos da Figura 2 para ilustrar defeitos típicos. 
 
Figura 2. Exemplos de gráficos mal feitos. 
 
 
-O tamanho dos pontos deve ser tal que cada ponto seja bem visível; nem 
muito pequeno como no gráfico 2.1 nem exagerado como no gráfico 2.2, onde 
o tamanho do símbolo é maior que a barra de erro para a maioria dos pontos. 
-No gráfico 2.2, os números das escalas são difíceis de ler. 
-No gráfico 2.3 as escalas foram mal escolhidas, desaproveitando a área; o 
fator 1/70 e os números das marcas da escala horizontal dificultam a leitura. 
-No gráfico 2.4 a escala horizontal não deve ser indicada com os valores 
individuais dos pontos. 
 
 
3. Referências 
1. Guia para Física Experimental - Caderno de Laboratório, Gráficos e Erros-
Instituto de Física, Unicamp, IFGW, 1997.

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