Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
DIREITO PENAL – RAMO DO DIREITO QUE ESTABELECE OS CRIMES COM SUAS RESPECTIVAS PENAS , COM A FINALIDADE DE PROTEGER OS BENS JURÍDICOS O MAIS IMPORTANTE PARA A VIDA EM SOCIEDADE DE CONDUTAS GRAVES NORMA = COMANDO - QUE SE EXTRAI DA LEI - NO BRASIL O DIREITO É ESCRITO O DIREITO PENAL DEVE FUNCIONAR COMO ULTIMA FORMA DE CONTROLE SOCIAL -PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO PENAL A)FRAGMENTARIEDADE – DIREITO PENAL SO DEVE SE PREOCUPAR EM PROTEGER OS BENS JURÍDICOS MAIS IMPORTANTES PARA A VIDA EM, SOCIEDADE E QUANDO SE TRATAR DE CONDUTAS GRAVES. B)OFENSIVIDADE – A NORMA PENAL INCRIMINADORA DEVE PREVER CONDUTAS QUE EM TESE SEJA APTA A CAUSAR UM DANO OU PELO MENOS UM RISCO DE DANO AO BEM JURÍDICO C)LESIVIDADE = INSIGNIFICANCIA = BAGATELA - O DIREITO PENAL NÃO DEVE SE PREOCUPAR COM AQUELAS LESÕES QUE NÃO TROUXERAM SIGNIFICATIVA LESÃO AO BEM JURÍDICO – LESÕES DE PEQUENA MONTA – PEQUENA PROPORÇÃO DA NORMA PENAL 1)TEORIA DE BINDING LEI PENAL DESCRITIVA # NORMA PENAL PROIBIDA 2)CARACTERISTICAS -EXCLUSIVIDADE -ANTERIORIDADE -GENERALIDADE -IMPERATIVIDADE -IMPESSOALIDADE 3)CLASSIFICAÇÃO A)NORMA PENAL INCRIMINADORA – É AQUELA QUE DEFINE CRIME PODE SER PROPRIAMENTE DITA POSSUI 2 PRECEITOS -PRECEITO PRIMÁRIO ART 21º CP É O CRIME EM SI - MATAR ALGUEM -PRECEITO SECUNDÁRIO É A PENA RECLUSÃO 6 A 20 ANOS B)NORMA PENAL EM BRANCO -É AQUELA QUE NECESSITA DE UM COMPLEMENTO OBRIGATÓRIO DE OUTRA NORMA ,ELABORADA PELA MESMA FONTE LEGISLATIVA QUE EDITOU A LEI PENAL OU NÃO PODE SER - HOMOGENEA ART 237º CP HETEROGÊNEA ART 33 DA LEI 11.343/06 (PODER EXECUTIVO) (TRAFICO) (LEI DE DROGAS) C)NORMA PENAL INCOMPLETA OU IMPERFEITA ( INCRIMINADORA) -NECESSITA DE COMPLEMENTO QUANTO AO PRECEITO SECUNDÁRIO PARA SUA APLICAÇÃO EX. ART 1º “a” da LEI 2889/56 D)NORMA PENAL NÃO INCRIMINADORA – É AQUELA QUE NÃO DEFINE O CRIME PODE SER -PERMISSIVA ART 23º ART 128º (ABORTO POR MÉDICO) -EXPLICATIVA ART 327 ART 150 -COMPLEMENTARES ART 59 ART 68 *CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS* -TRATA-SE DA HIPOTESE EM QUE DADA UMA ÚNICA CONDUTA COM RESULTADO ,APARENTEMENTE INCIDEM UMA PLURALIDADE CDE NORMAS. -PARA EVITAR QUE O ENTE SEJA RESPONSABILIZADO MAIS DE UMA VEZ PELO MESMO FATO , EXISTEM PRINCIPIOS QUE IRÃO INDICAR QUAL SERÁ A NORMA APLICÁVEL SÃO OS PRINCIPIOS -DA EXPECIALIDADE -DA SUBSIDIARIDADE -PRINCIPIO DA ABSORÇÃO OU CONSUSÃO A)EXPECIALIDADE - HÁ UMA RELAÇÃO ENTRE AS NORMAS DE GENERO E ESPÉCIE ONDE A ULTIMA AFASTA A PRIMEIRA A NORMA DITA ESPECIAL É AQUELA QUE CONTEM TODOS OS ELEMENTOS DA NORMA GERAL MAIS OUTROS ELEMENTOS DITOS ESPECIALIZANTES. B)SUBSIDIARIDADE(SECUNDÁRIA) NORMA PRINCIPAL AFASTA A SECUNDÁRIA - HAVERÁ UMA RELAÇÃO DE NORMAS PRINCIPAL E NORMAS ASCESSORA , NORMA MAIS GRAVE – NORMA MENOS GRAVE A NORMA MAIS GRAVE DITA PRINCIPAL AFASTA A NORMA MENOS GRAVE DITA SECUNDÁRIA (ASCESSORA) C)ABSORÇÃO OU CONSUNSÃO – CRIME MEIO E CRIME FIM - O CRIME FIM ABSORVE O CRIME MEIO A RELAÇÃO QUE SE ESTABELECE É DE CRIME FIM E CRIME MEIO – O CRIME MEIO CONSIDERADO CRIME DE PASSAGEM FICA ABSORVIDO PELO CRIME FIM -Local do crime – ao contrário do art 4º que adotou a teoria da atividade , considerando Tempo do Crime o momento da ação art 6º ,adotou a teoria da Ubiquidade ,considerando o local do crime tanto aquele em que se desenvolveu a ação ,como o que ocorreu o resultado Lei Penal No Tempo Conflito de leis no tempo 1) Abolitio Crimins (Abolição/Extinção do crime) – Art. 5º XL da CF; Caput do Art. 2º do CP; Art. 107 III do CP – Causa de extinção da punibilidade. A lei que beneficia ao acusado, retroage. Não atinge a esfera cível pois o Estado não pode abolir uma sentença que garante direito a outra pessoa, e não ao próprio Estado. 2) Novatio Legis in Pejus (Nova lei que prejudica) - Não retroage, porque a lei penal não pode retroagir para prejudicar o réu. - Art. 5º XL da CF (Princípio da irretroatividade da lei penal); art. 2º Parágrafo único da CP (Efeito da ultratividade – A lei é extinta mas ainda vale para frente, se for para benefício). 3) Novatio Legis en Mellius (Nova lei que melhora/beneficia) ou Lex Mitior (Lei melhor) - Retroatividade (mesmos artigos). 4) Novatio Legis Incriminadora (Lei nova incriminadora) - Art. 5º XXXIX da CF Art. 3º do CP - Lei Temporária (Tem prazo determinado para vigência – início e fim) - Lei Excepcional (Criada por motivo excepcional, dura enquanto o motivo excepcional durar.) Tem efeito de ultratividade. AULA 5) TEORIA DO DELITO = TEORIA DO CRIME CRIME = DETENÇÃO OU RECLUSÃO = PRISÃO pena privativa de liberdade CONTRAVENSÃO PENAL = SEM DETENÇÃO – prisão simples DECRETO 3688/41 LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS SUJEITOS DO CRIME - SUJEITO ATIVO E SUJEITO PASSIVO A)SUJEITO ATIVO - PRATICA A CONDUTA PREVISTA NO ARTIGO B)SUJEITO PASSIVO - TITULAR DO BEM JURIDICO PROTEGIDO OBJETOS DO CRIME - OBJETO JURIDICO OU MATERIAL A)OBJETO JURIDICO = BEM PROTEGIDO PELO CRIME B)OBJETO MATERIAL = PESSOAS OU COISA ONDE RECAI A CONDUTA CRIMINAL NÃO EXISTE CRIME SEM OBJETO JURIDICO NÃO EXISTE FORMA DE RESPONSABILIDADE PENAL OBJETIVA NO DIREITO PENAL CLASSIFICAÇÃO DAS INFRAÇÕES PENAIS 1)COMUNS OU PRÓPRIAS - QUALQUER UM OU UMA 2)CRIME DE DANO – CRIME DE PERIGO DANO – LESÃO AO BEM JURIDICO = FURTO PERIGO – BASTA UM RISCO DE LESÃO = AMEAÇA ,EMBRIAGUEZ AO VOLANTE – PORTE DE ARMA DE FOGO – DISPARO DE ARMA DE FOGO - AMEAÇA (CAUSAR INCENDIO) CRIMES MATERIAS – CRIMES FORMAIS -MATERIAIS – SÃO AQUELES QUE SO SE CONSUMAM NECESSARIAMENTE COM A OCORRENCIA DE UM RESULTADO NATURALISTICO ,OU SEJA UMA TRANSFORMAÇÃO NO MUNDO EXTERIOR -FORMAIS – SÃO AQUELES QUE SE APERFEIÇOÃO OU SE CONSUMAM ,INDEPENDENTE DE UM RESULTADO NATURALISTICO ,AINDA QUE EM TESE VENHA A OCORRER. -CRIME MATERIAL HOMICIDIO – FURTO – LESÃO CORPORAL -CRIME FORMAL – CORRUPÇÃO ATIVA - EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO CRIMES INSTANTANEOS E PERMANENTES -INSTANTANEO – HOMICIDIO – VENDER DROGAS – EXTUPRO -PERMANENTES – SEQUESTRO – TER DROGA EM DEPÓSITO – CARCERE PRIVADO CRIME – FATO TIPICO – ILICITO – CULPÁVEL CONCEITO ANALITICO DE CRIME ILICITO = ANTIJURIDICO CRIME É TODO FATO TIPICO ILICITO E CULPÁVEL CRIME TIPICO ILICITO CULPÁVEL CONDUTA DOLOSA OU CULPOSA- COMISSIVA OU OMISSIVA NÃO SER PRATICADO EM 1)ESTADO DE NECESSIDADE 1)IMPUTABILIDADE 2)POTENCIAL CONCIENCIA RESULTADO 2)LEGITIMA DEFESA 3)EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA NEXO = RELAÇÃO DE CAUSUALIDADE 3)ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL TIPICIDADE 4)EXERCICIO REGULAR DO DIREITO CONDUTA DO FATO TÍPICO – É TODA AÇÃO OU OMISSÃO HUMANA VOLUNTÁRIA DESTINADA A UMA FINALIDADE CAUSAS QUE EXCLUEM A CONDUTA 1)COAÇÃO FÍSICA IRRESISTIVEL(FORÇA EMPREGADA FISICAMENTE) (ALGUEM PEGA MINHA MÃO C/UMA FACA E MATA OUTRO ME FORÇANCO A FAZER ISSO COM USO DE FORÇA. EXCLUI A CONDUTA OS CASOS DE FORTUITOS DE FORÇA MAIOR – (FORTUITOS = EVENTOS HUMANOS IMPREVISIVEIS E INEVITÁVEIS ) QUEBRA - QUEBRA = TUMULTOS 2)CASO DE FORÇA MAIOR = CASOS DA NATUREZA IMPREVISIVEIS E INEVITÁVEIS (CARRO ARRASTADO EM ENCHENTE ATROPELA PESSOAS – EXCLUI A CONDUTA 3)SONAMBULISMO – HIPNOSE 4) ATOS REFLEXOS – REAÇÃO HUMANA INVOLUNTÁRIA DO SER HUMANO – ATOS QUE TIRAM A VOLUNTARIEDADE DO MOVIMENTO -CONDUTAS COMISSIVAS – CONDUTA POSITIVA – UMA AÇÃO CONSTITUEM-SE EM AÇÃO ,FAZER ALGO POSITIVO ,A MAIORIA DOS CRIMES SÃO PRATICADOS POR CONDUTAS COMISSIVEIS NORMAS PROIBIDAS - FAZER O QUE A LEI PROIBE -CONDUTAS OMISSIVAS – É UM NÃO FAZER – DEIXAR DE – OMISSÃO DE FAZER –NÃO CUMPRINDO A NORMA CRIMES COMISSIVOS = AÇÃO = FAZER = AGIR =NORMA PROIBIDA CRIMES OMISSIVOS = NÃO FAZER = INERCIA = OMISSÃO = NORMA MANDAMENTAL ART 135 CP GARANTIDORES – DEVER DE IMPEDIR O RESULTADO – PAI – MÃE – MÉDICO – BOMBEIRO – SALVA-VIDAS OS CRIMES OMISSIVOS EXISTES PORQUE DESCUMPRIDA UMA NORMA MANDAMENTAL , O AGENTE SE OMITE QUANDO NA VERDADE DEVERIA AGIR – TAL NORMA MANDAMENTAL PODE ESTAR PREVISTA DE FORMA ESPECÍFICA EM CADA TIPO PENAL E AI A HIPOTESE SERÁ DE CRIME OMISSIVO PRÓPRIO OU ENTÃO A NORMA MANDAMENTAL ESTARÁ PREVISTA DE FORMA GENERICA ESTABELECENDO A FIGURA DO GARANTIDOR ART 13º § 2º CP . E AI A HIPOTESE É DE CRIME OMISSIVO IMPROPRIO OU COMISSIVO POR OMISSÃO. O GARANTIDOR TEM O DEVER DE AGIR PARA IMPEDIR O RESULTADO , RESPONDENDO POR ESTE COMO SE TIVESSE DADO CAUSA A ESTE CONDUTA DOLOSA E CONDUTA CULPOSA - DOLOSA EU QUERO DOLO – CONDUTA DOLOSA ESTA PREVISTA NO ART 18 § 1º DO CP – 2 ELEMENTOS IMPORTANTES NO DOLO CONCIENCIA E VONTADE DE PRATICAR O CRIME E DOLO DIRETO – DOLO EVENTUAL -DOLO DIRETO – QUER O RESULTADO – COM VONTADE COM CONCIENCIA -DOLO EVENTUAL – PREVER O RESULTADO SEM SE IMPORTAR COM ELE ,NÃO SE IMPORTA C/ O RESULTADO DE SUAS AÇÕES IMPRUDENTE – IMPERITO – IMPERICIA – NEGLIGENTE ( DEVERES DE CUIDADO) CUNDUTA CULPOSA – ART 18 § 2º CP - O AGENTE DA CAUSA A UM RESULTADO NÃO DESEJADO ,OU ASSUMIDO POR INOBSERVANCIA DE UM DEVER DE CUIDADO A CULPA TEM 6 ELEMENTOS 1)-CONDUTA – ATO HUMANO VOLUNTÁRIO 2)-INOBSERVAR DEVER DE CUIDADO NÃO OBSERVAR REGRAS DE OFÍCIO – IMPERICIA –DIRIGIR SEM HABILITAÇÃO FAZER O QUE NÃO DEVERIA – IMPRUDENTE – DESCUMPRIR FAZENDO DEIXO DE TOMAR CUIDADO NEGLIGENTE –FALTA DE CAULTELA 3)-RESULTADO .NÃO EXISTE CRIME CULPOSO SE NÃO ACONTECER NECESSARIAMENTE UM RESULTADO NATURALISTICO ,OU SEJA UMA EFETIVA TANSFORMAÇÃO NO MUNDO 4)-NEXO DE CAUSALIDADE = NEXO CAUSAL – DEVE HAVER UM VINCULO DIRETO ENTRE A CONDUTA QUE INOBSERVA O DEVER DE CUIDADO E O RESULTADO 5)-PREVISIBILIDADE – O AGENTE RESPONDE CULPOSAMENTE ,JUSTAMENTE PORQUE DEU CAUSA A UM RESULTADO QUE LHE ERA PREVISIVEL E POR NÃO OBSERVAR O DEVER DE CUIDADO , NÃO PREVIU OS EVENTOS IMPREVISIVEIS E INEVITÁVEIS NÃO PODEM SER ATRIBUIDOS AO AGENTE 6)-TIPICIDADE ART 18 parágrafo I ART 19 – O CRIME CULPOSO TEM QUE ESTAR PREVISTO DE FORMA EXPRESSA SE NÃO ,NÃO RESPONDE PELO CRIME DOLO EVENTUAL X CULPA CONCIENTE ART 44º CP - Tanto o dolo eventual quanto na culpa conciente há a previsão do resultado,a diferença é que no dolo eventual ,o agente prossegue com sua conduta não se importando com o resultado ,assumindo o risco de sua ocorrencia. já na culpa conciente o agente prossegue com sua conduta , pois acredita sinseramente que o resultado não ocorrerá ,apesar de sua previsão questão controversa é o caso da embriaguez ao volante, conforme decisão do stf ,tal hipótese não deve ser encarada necessariamente como dolo eventual resultado e nexo de causalidade – quando se fala em resultado temos que lembrar das 2 espécies a)resultado naturalistico ou material b)resultado normativo ou jurídico a)resultado naturalistico ou material – ocorre quando da conduta resulta uma alteração física no mundo dos fatos b)resultado normativo ou jurídico – ocorre quando da conduta resultar lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico. nem todos os crimes tem resultado naturalistico ,mas todos os crimes tem resultado jurídico ,porque não existe crime sem lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico protegido fato típico 1)conduta – dolosa – culposa 2)resultado 3)nexo de casualidade – nexo causal ( conduta – resultado ) (causa – efeito) art 13º cp nexo causal é o vínculo entre conduta e resultado – o estudo da causalidade busca concluir se o resultado ocorreu da ação e pode se atribuir aquele agente #art 13º cp – adotou a teoria da equivalencia dos antecedentes causais ,entendendo como causa ,toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido- essa teoria também é conhecida com o nome de condicio sine qua non = teoria da equivalencia #para saber qual foi / foram o /os comportamento determinante do resultado ,a teoria supra mencionada acima ,sozinha não responde , sendo necessário evocar o processo de eliminação hipotético de thiren (processo de leiminação hipotético dos antecedentes causais) – tal teoria consiste em no campo mental e da suposição o aplicável deve proceder ELIMINAÇÃO DA CONDUTA PARA CONCLUIR PELA PERSISTÊNCIA OU DESAPARECIMENTO DO RESULTADO PERSISITINDO NÃO É CAUSA - NÃO PERSISTINDO ,DESAPARECENDO É CAUSA. A TEORIA DO condicio sine qua non EM TESE PERMITE UM REGRESSO AO INFINITO ,ATRIBUINDO CAUSA A TODA AÇÃO OU OMISSÃO , SEM A QUAL O RESULTADO NÃO TERIA OCORRIDO – PARA EVITAR UM REGRESSO AO INFINITO ,DEVE-SE FAZER A ANÁLISE COM O DOLO OU A CULPA DE FORMA A RESPONSABILISAR CRIMINALMENTE APENAS QUEM AGIU COM UMA CONDUTA DOLOSA OU CULPOSA. -CONCAUSAS – A EXPRESSÃO com=VÁRIOS ,MESMO TEMPO ,SIGNIFICA UMA PLURALIDADE DE CAUSAS CONCORRENDO PARA O MESMO EVENTO- QUANDO HOUVER UMA PLURALIDADE DE CAUSAS CONCORRENDO PARA O MESMO EVENTO , DEVE-SE DESCOBRIR QUAL FOI A DETERMINANTE DAQUELE EVENTO ANTECENDENTES = ANTES CONCOMITANTES = DURANTE O MESMO TEMPO SUPERVENIENTES =VEM DEPOIS as concausas podem ser absolutamente independentes ou relativamente independentes nas primeiras a causa efetiva do resultado não se origina direta ou indiretamente da causa concorrente veneno – disparo na relativamente dependente ou independente – a causa efetiva do resultado origina-se direta ou indiretamente da causa concorrente – disparo de arma e ambulancia -concausas absolutamente independentes -concausas relativamente independentes 1)as concausas podem ser relativamente independentes – pré existentes – concomitantes ou supervenientes a)pré-existentes – ocorre quando a causa determinante do evento é anterior a causa concorrente b)concomitante – ocorre quando a causa determinante do evento é simultânea a causa concorrente c)superveniente – ocorre quando a causa determinante do evento é posterior a causa concorrente INTER-CRIMIS - ITINERÁRIO PERCORRIDO PELO CRIME - O DIREITO PENAL SO PUNE POR ATOS - PENSAR NÃO É CRIME 1)COGITAÇÃO – NÃO RESPONDE POR NADA 2)PREPARAÇÃO – ATOS PREPARATÓRIOS – COMPRA DA ARMA – NÃO RESPONDE POR NADA 3)EXECUÇÃO – INICIA - OU FICA NO MEIO DO CAMINHO OU CONSUMA 4) CONSUMAÇÃO ART 14º CP RESPONDE PELO CRIME # PARA O DIREITO PENAL A CONDUTA ,SÓ PASSA A SER RELEVANTE APARTIR DO 1º ATO DA EXECUÇÃO . O ENTENDIMENTO QUE PREDOMINA ENTENDE QUE O INICIO DA EXECUÇÃO OCORRE NO EXATO INSTANTE QUE O AGENTE INICIA O VERBO – NÚCLEO PREVISTO NO TIPO PENAL # INICIADA A EXECUÇÃO DO CRIME CASO O AGENTE CONSIGA CONCLUIR SUA AÇÃO – O CRIME ESTARÁ CONSUMADO ,ENTRETANTO É POSSIVEL QUE O AGENTE APÓS INICIADA A EXECUÇÃO NÃO ALCANCE a consumação. a não consumação pode se dar por circunstancias alheias a vontade do agente ou pela própria vontade. art 14º ii cp e art 15º cp 1) na tentativa eu quero mas não posso 2) na desistencia voluntária eu posso mas não quero arrependimento eficaz ( consumado) arrependimento posterior tipo e tipicidade tipo penal – modelo de conduta incriminatória arT 121º - MATAR ALGUEM TIPO É O QUE ESTA DESCRITO NO ARTIGO – PENA - SANSÃO OS TIPOS PENAIS PODEM SER CLASSIFICADOS DE VÁRIAS FORMAS QUANTO AO RESULTADO - E O TIPO PENAL PODE SER FORMAL OU MATERIAL CRIMES MATERIAS – CRIMES FORMAIS -MATERIAIS – SÃO AQUELES QUE SO SE CONSUMAM NECESSARIAMENTE COM A OCORRENCIA DE UM RESULTADO NATURALISTICO ,OU SEJA UMA TRANSFORMAÇÃO NO MUNDO EXTERIOR -FORMAIS – SÃO AQUELES QUE SE APERFEIÇOÃO OU SE CONSUMÃO ,INDEPENDENTE DE UM RESULTADO NATURALISTICO ,AINDA QUE EM TESE VENHA A OCORRER. -CRIME MATERIAL HOMICIDIO – FURTO – LESÃO CORPORAL -CRIME FORMAL – CORRUPÇÃO ATIVA - EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO CRIMES INSTANTANEOS E PERMANENTES -INSTANTANEO – HOMICIDIO – VENDER DROGAS – EXTUPRO -PERMANENTES – SEQUESTRO – TER DROGA EM DEPÓSITO – CARCERE PRIVADO RESULTADO MATERIALISTICO TIPO PENAL DO HOMICIDIO – MATAR ALGUEM LESÃO CORPORAL – LESÃO AO CORPO PEDIDO DE PROPINA É CRIME FORMAL EXTORÇÃO MEDIANTE SEQUESTRO – CRIME FORMAL OS CRIMES PODEM SER CLASSIFICADOS EM CRIME DE DANO E CRIME DE PERIGO CRIME DE DANO – ACARRETA LESÃO AO BEM JURÍDICO CRIME DE PERIGO – BASTA UM RISCO DE LESÃO - CRIME DE INCENDIO - CRIME DE PERIGO - SOLTAR BALÃO - CRIME DE PERIGO - DIRIGIR EMBRIAGADO - CRIME DE PERIGO - DISPARO DE ARMA DE FOGO – CRIME DE PERIGO - PIPA COM CEROL – CRIME DE PERIGO - CORRUPÇÃO PASSIVA – CRIME DE DANO - HOMICIDIO – CRIME DE DANO – A VIDA - EXTUPRO – CRIME DE DANO – A VIDA - FURTO - CRIME DE DANO - SUBSTRAÇÃO CRIMES INSTANTANEOS OU PERMANENTES - INSTANTANEOS – SE CONSUMAM EM UM ÚNICO MOMENTO – HOMICIDIO – FURTO – LESÃO CORPORAL – INCENDIO - PERMANENTE SE PROLONGA NO TEMPO – SEQUESTRO – TRAFICO DE DROGAS EM DEPÓSITO ELEMENTOS DOS TIPOS PENAIS TODO TIPO PENAL TEM UM NÚCLEO É O VERBO DO TIPO PENAL – MATAR ALGUEM – CONSTRANGIR – FALSIFICAR ELEMENTOS MERAMENTE DESCRITIVOS NÃO EXIGEM VALORAÇÃO – MATAR ALGUEM ALGUNS POSSUEM ELEMENTOS NORMATIVOS , SÃO AQUELES QUE EXIGEM UMA ESPECIAL VALORAÇÃO PARA DESCOBERTA DO SEU SIGNIFICADO – MATAR ALGUEM – ABORTO – FURTO AULA 11 – CRIME – FATO TIPICO ILICITO ILICITUDE –É A CONDUTA CONTRÁRIA AO DIREITO 1)ESTADO DE NECESSIDADE ART 24º - PERIGO ATUAL – ACONTECENDO 2)LEGITIMA DEFESA 3)ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL 4)EXERCICIO REGULAR DE DIREITO A)INIVITABILIDADE DO SACRIFICIO –SITUAÇÃO OU ESTADO DE PERIGO – MEU BEM JURIDICO MINHA VIDA – ESTADO DE PERIGO PODE SER PROPRIO OU DE TERCEIROS B) ART 25º LEGITIMA DEFESA – USO MODERADO DOS MEIOS NECESSÁRIOS AGRESSÃO INJUSTA – REPELE UMA AGRESSÃO - AGRESSÃO ATUAL OU EMINENTE A DIREITO SEU OU DE OUTREM C) ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL – CONFIGURA NA ATUAÇÃO DENTRO DA LEI DE AGENTES PÚBLICOS QUE NO CUMPRIMENTO DE SEUS DEVERES INEVITAVELMENTE SACRIFICAM DIREITOS DE TERCEIROS – EFETUAR PRISÃO D) EXERCICIO REGULAR DE DIREITO – É ATIVIDADE DE PARTICULARES QUE DENTRO DOS LIMITES LEGAIS SACRIFICAM DIREITO DE TERCEIROS AULA 12 – CULPABILIDADE - SINONIMO DE REPROVABILIDADE – FATO TIPICO – ILICITO – REPROVÁVEL 1)IMPUTABILIDADE 2)POTENCIAL CONSIENCIA DA ILICITUDE 3)EXIBILIDADE DA CONDUTA DIVERSA CONCEITO - É O JUIZO DE REPROVABILIDADE REALIZADO SOB UMA CONDUTA TÍPICA E ILÍCITA A)IMPUTABILIDADE É A CAPACIDADE DE SE DISCERNIR O DOLO INIMPUTÁVEL = INCAPAZ – SEM JUIZO DE VALOR IMPUTABILIDADE = CAPAZ 1) TER IDADE TODOS MENORES DE 18 ANOS – CRITÉRIO BIOLÓGICO ART 27º CP E ART 228º CF 2)ENFERMIDADE MENTAL – ART 26º CP BIO PSICOLOGICO – SABER SE A DOENÇA GEROU A INCAPACIDADE – ESQUISOFRENIA A)DOENÇA MENTAL B)DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO C) DESENVOLVIMENTO MENTAL RETARDADO 3)EMBRIAGUEZ – NÃO É TODA EMBRIAGUEZ QUE GERA INIMPUTABILIDADE , APENAS A NÃO VOLUNTÁRIA COMPLETA ART 28º II § 1 – CONCEITO É A INTOXICAÇÃO AGUDA PELO ALCOOL OU SUBSTANCIAS DE EFEITOS ANALOGOS 1ª FASE – EUFORIA - FASE DO MACACO 2ª FASE DEPRESSÃO – FASE DO LEÃO 3ª FASE DO SONO – FASE DO PORCO (COMATOSE – COMA ALCOLICO) EMBRIAGUEZ PODE SER 1)VOLUNTÁRIA - EM SENTIDO ESTRITO – SAI COM VONTADE DE TOMAR PORRE INPUTÁVEL CULPOSA - NÃO QUER TOMAR PORRE SAIU PARA A SAIDEIRA COM AMIGOS 2)NÃO VOLUNTÁRIA CASO FORTUITO - ALGUEM COLOCA ALGO NA BEBIDA – BOA NOITE CINDERELA INIMPUTÁVEL FORÇA MAIOR - CAIU NO BARRIL DE BEBIDA ACTIO LIBERA IN CAUSAE - AÇÃO LIVRE NA CAUSA AÇÃO LIVRE NA CAUSA – A ANÁLISE DO DISCERNIMENTO DO AGENTE QUE PRATICA O CRIME EMBRIAGADO É ANTECIPADO AO MOMENTO EM QUE COMEÇOU A BEBER EMBRIAGUEZ PATOLÓLICA - DEPENDENTE QUIMICO ART 26º CP – ALCOLATRA COMPARADA A DOENÇA MENTAL 2º ELEMENTO DA CULPABILIDADE 2)POTENCIAL CONSCIENCIA DA ILICITUDE – PARA SER CUMPÁVEL A CONDUTA DO AGENTE DEVE TER TIDO A POSSIBILIDADE DE SABER QUE O FATO ERA ILÍCITO – EX ART 35º MEIO AMBIENTE PESCAR MEDIANTE EXPLOSIVOS – TIPO –ILICITO NÃO CUMPÁVEL 3º ELEMENTO DA CULPABILIDADE 3)EXIGIBILIDADE DA CONDUTA DIVERSA – DEVE SER EXIGÍVEL DO AGENTE DIANTE DAS CIRCUNSTANCIAS , PORTAR-SE CONFORME O DIREITO – NÃO RESPONSABILIZANDO O AGENTE QUE AGIU SOB COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVELCASO DO GERENTE DE BANCO EM SEQUESTRO - ROUBA PARA SALVAR A FAMÍLIA ( NÃO É CULPADO ) AULA 08 1) Haroldo após longo e exaustivo dia de trabalho ingressa em um ônibus para retornar à sua casa. Em razão do cansaço adormece durante o trajeto sendo acordado com o estrondo causado pela colisão do coletivo com um poste de iluminação pública. Felizmente não sofre nenhum ferimento. Atordoado e meio zonzo, Haroldo desce do ônibus e pisa no fio de alta tensão do poste caído ao chão devido à colisão vindo a levar uma descarga elétrica muito forte e a falecer instantaneamente em razão desta. Diante desta situação, com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor: Há relação de causalidade, para fins de caracterização de responsabilidade penal entre a conduta do motorista do coletivo e o resultado morte de Haroldo? Responda, fundamentadamente,consoante as teorias adotadas pelo Código Penal. R– POR ABSOLUTAMENTE NADA – O MOTORISTA NÃO SERA RESPONSABILIZADO ,TRATANDO-SE DE CAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE SUPERVENIENTEART 13º § 1 CP 2)Tendo em vista as teorias adotadas pelo Código Penal acerca da relação de causalidade analise as assertivas abaixo de modo a tipificar a conduta do agente. Responda de forma justificada, indicando a teoria adotada, a relação de causalidade, a espécie de causa aplicável e o respectivo dispositivo legal. I.Flávio desentendeu-se com um transeunte, Lauro, e desferiu-lhe dois tiros, os quais o acertaram, levemente, na perna, sem que, contudo, tenha a vítima caído ou cambaleado. Flávio, inobstante tivesse mais balas em seu revólver, não mais aciona sua arma e deixou o local. Entretanto, a vítima veio a falecer, uma vez que era hemofílica.. Neste caso o resultado morte será imputável a Flávio. PORQUE II. a hemofilia, é causa relativamente independente preexistente à conduta de Flávio e, consoante a teoria da equivalência das condições, não interrompe o nexo causal. R-AS ALTERNATIVAS SE COMPLETAM 3) No que se refere à teoria da conditio sine qua non, julgue os itens subseqüentes: (Procurador do Estado/RR -2004 1° fase).OBS. comente se a assertiva é verdadeira ou falsa e fundamente sua resposta apontando a teoria aplicável e o respectivo dispositivo legal. 1.1. Causa é toda circunstância anterior sem a qual o resultado ilícito não teria ocorrido; VERDADEIRO 1.2 Amauri quis matar Beto e o esfaqueou; porém, Carlos já havia ministrado veneno a Beto, que morreu em virtude da ação de Carlos. Nessa situação, o envenenamento é causa preexistente absolutamente independente em relação à conduta de Amauri, que exclui o nexo de causalidade; VERDADEIRO 1.3. Ana atirou com um revólver contra Bia, atingindo-lhe o braço. A vítima, por ser hemofílica, sangrou até a morte. Nessa situação, a hemofilia é causa concomitante absolutamente independente em relação à conduta de Ana; FALSA 1.4. Um indivíduo mortalmente ferido por outro foi colocado em uma ambulância, que, no trajeto para o hospital, colidiu com um poste, oportunidade em que a vítima morreu em razão dos novos ferimentos. Nessa situação, por se tratar de hipótese de causa relativamente independente, o autor responde por tentativa pela tentativa de homicídio. VERDADEIRO AULA 09 1) Bebeto e sua namorada Val foram a uma festa na casa de Bia. Durante a festa, sem que Val percebesse, Bebeto aproveita-se da distração de todos e subtrai um anel de ouro de Bia a fim de presenteá-lo a Val. Alguns dias após a festa Bebeto decide fazer uma surpresa a Val e lhe dá o referido anel. Entretanto, no momento em que Val coloca o anel no dedo o reconhece e, sem comentar nada com Bebeto decide devolvê-lo à amiga sem deixar indícios de que foi seu amado o responsável pelo furto. Desta forma, sob o pretexto de conversar sobre a festa Val combina um almoço na casa de Bia e ao chegar lá deixa o anel na pia do banheiro da amiga. Diante dos fatos narrados, com base nas leituras do material indicado no plano de aula e pelo seu professor, é correto afirmar que Bebeto não será responsabilizado pelo delito de furto, pois não houve lesão ao patrimônio de Bia, já que o anel foi devolvido por sua namorada? RESPOSTA – O CRIME JÁ ESTA CONSUMADO ART 17º - CRIME IMPOSSIVEL 2) Alonso, com evidente intenção homicida, praticou conduta compatível com a vontade de matar Betina. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta: (34º Exame OAB/CESPE-UnB). a) Caso Alonso interrompesse voluntariamente os atos de execução, caracterizar-se-ia desistência voluntária, e ele só responderia pelos atos já praticados. VERDADEIRA b) Caso Alonso utilizasse os meios que tinha ao seu alcance para atingir a vítima, mas não conseguisse fazê-lo, ele só responderia por expor a vida de terceiro a perigo. c) Caso Alonso fosse interrompido, durante os atos de execução, por circunstâncias alheias à sua vontade, não chegando a fazer tudo que pretendia para consumar o crime, não se caracterizaria a tentativa de homicídio, mas lesão corporal. d) Caso Alonso não fosse interrompido e, após praticar tudo o que estava ao seu alcance para consumar o crime, resolvesse impedir o resultado, obtendo êxito neste ato, caracterizar-se-ia o arrependimento posterior, mas ficaria afastado o arrependimento eficaz. 3) Adalberto, auxiliar de enfermagem, durante uma festa, desejando provocar o aborto na sua ex-namorada Magnólia, a serve um drinque no qual contém grande quantidade de substância abortiva. Magnólia, após ingerir a bebida sente-se mal e pede carona a Adalberto que, prontamente aceita o pedido. Durante o trajeto Adalberto, ao perceber que Magnólia ainda demonstra interesse por ele e, em decorrência da substância abortiva ingerida apresenta fortes dores abdominais, Adalberto decide levá-la rapidamente ao hospital mais próximo a fim de tentar evitar a consumação do delito inicialmente visado por ele. Ao chegar ao hospital Magnólia foi prontamente socorrida, uma vez que Adalberto era conhecido por todos no hospital. Após detalhados exames, Adalberto questiona a um dos médicos acerca da saúde de sua amada e de seu bebê, quando é surpreendido pela notícia de que Magnólia não se encontrava grávida, mas apenas sofrera um breve mal estar decorrente de alguma substância que ingerira na festa. Diante da situação narrada pode-se afirmar que a conduta de Adalberto caracterizará: a) arrependimento eficaz; b)desistência voluntária; c) crime impossível; RESPOSTA d) aborto na forma tentada. AULA 10 1) Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor:Policiais são suspeitos de manter refém em delegacia em SP 02 de junho de 2011. 08h25 . Disponível em: Um investigador da Polícia Civil, um cabo da PM e dois seguranças informantes da polícia são suspeitos de sequestrar um ex-presidiário e mantê-lo duas horas em cativeiro no 9º DP de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, na noite de terça-feira. Os acusados exigiram R$ 100 mil para soltar Pedro Henrique Brito dos Santos, caso contrário, iriam forjar um flagrante de tráfico de drogas. Os quatro sequestradores acabaram presos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. Em liberdade desde 2005, Santos teria sido extorquido por ser cunhado de Josiel Lopes Cordeiro, o Tiganá, acusado de envolvimento no furto de R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza (CE), em 2005. Tiganá foi absolvido e acabou assassinado por PMs de Osasco à paisana, em 2008. Segundo a Corregedoria da Polícia Civil e da PM, os policiais abordaram Santos às 18h30 em uma viatura. O investigador Joaldenir Patrício Diniz, o cabo Luids Ranes Santos do Nascimento e os seguranças Rogério Ribeiro Machado e Fernando Moreira de Oliveira o levaram até a delegacia, que fecha à noite e estava vazia no momento do crime. Acuado, Santos telefonou para a família, disse que estava preso e precisava de R$ 100 mil para o resgate. A família do ex-presidiário avisou a Corregedoria, que orientou uma cunhada de Santos a levar o dinheiro até o 9º DP, onde os quatro acusados foram presos em flagrante por extorsão mediante seqüestro. Art.159, CP.Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição de preço ou resgate: -Pena - reclusão, de oito a quinze anos. A partir dos estudos realizados acerca da classificação dos delitos quanto ao resultado naturalístico, ante o caso concreto exposto, responda: possui relevância jurídica para a consumação do delito de extorsão mediante sequestro o pagamento do resgate pela família da vítima? RESPOSTA- O CRIME DE EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO NÃO É RELEVANTE PARA A CONSUMAÇÃO DO DELITO O PAGAMENTO DO RESGATE ,PORQUE SE TRATA DE CRIME FORMAL Responda de forma objetiva e fundamentada. 2)Os elementos normativos do tipo são aqueles que: (OAB/MG.AGO/2004) a) dispensam valoração para a apreensão do seu significado; b)quando inseridos no tipo, reforçam a garantia do princípio da reserva legal; c) exigem uma especial valoração para a apreensão do seu significado; RESPOSTA d) não se encontram previstos na legislação penal brasileira. 3) Assinale a alternativa INCORRETA: a) crime vago é aquele que tem por sujeito passivo entidade sem personalidade jurídica. b) o crime de peculato, previsto no art.312, do CP, é considerado crime próprio. c) crime pluriofensivo é o qu lesa ou expõe a perigo de dano mais de um bem jurídico d)no crime permanente, a consumação prolonga-se no tempo e, assim, o agente não pode fazer cessar a atividade delituosa. RESPOSTA AULA 11 1- CAIO resolve realizar uma viagem ao Pantanal, contratando um experiente guia da região, TÍCIO, para auxiliá-lo. Mesmo tendo comunicado ao guia sua total inexperiência neste tipo de viagem, TÍCIO não vê perigo em deixar CAIO sozinho no acampamento, local que acreditava ser seguro, enquanto foi buscar lenha. De repente, TÍCIO ouve gritos vindo do rio, e ao chegar lá, depara-se com a cena de um enorme jacaré segurando CAIO pelas pernas. Em face da magnitude do animal, e por não possuir qualquer arma, TÍCIO se abstém de tentar o salvamento, observando enquanto CAIO é morto pelo animal. Indaga-se: Poderá TÍCIO ser responsabilizado pelo resultado morte? Responda de forma fundamentada, apontando o dispositivo legal aplicável. R- NÃO APESAR DO DEVER DE AGIR ELE NÃO PODIA 2) Maurício de Oliveira, médico plantonista em um hospital público, tendo sob sua responsabilidade diversos pacientes, constata que, dois deles precisam ser encaminhados com urgência, à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em razão da gravidade e piora dos respectivos quadros clínicos. Cientifica-se, contudo, momentos depois, que só há um leito disponível na UTI e, percebendo que se nenhuma providência for tomada os dois pacientes morrerão, encaminha um deles (o que lhe parece mais necessitado de cuidados intensivos) à aludida unidade. Esse paciente consegue sobreviver, mas o outro, pela falta dos cuidados médicos que se faziam necessários nas circunstâncias, pouco tempo depois vem a falecer. A família do paciente morto leva o ocorrido ao conhecimento do Delegado de Polícia da circunscrição e, após a apuração dos fatos mediante inquérito policial, é oferecida denúncia pelo Ministério Público, contra Maurício de Oliveira, por crime de homicídio (comissivo por omissão). Tendo sido a denúncia recebida, o médico é citado, sendo instaurado processo criminal. Ao final do processo, contudo, o réu é absolvido, considerando-se que houve, no caso, exclusão de ilicitude. Em virtude dos fatos narrados, pode-se concluir que se configurou uma situação de: a) legítima defesa. b) estado de necessidade. ART 24º RESPOSTA c) estrito cumprimento de dever legal. d) exercício regular de direito. 3) Hélio, ao conduzir seu veículo em uma rua residencial avista uma vaga e ao iniciar a manobra de estacionamento percebe que o veículo estacionado à sua frente está sendo roubado. Com a intenção de evitar que o condutor do veículo seja ferido, pois estava sob a mira de uma arma de fogo, acelera vindo a atropelar o ladrão e lesioná-lo. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre as causas excludentes de ilicitude, assinale a opção correta: a) realiza a lesão corporal dolosa, mas está acobertado pelo estado de necessidade; b) realiza a lesão corporal culposa, mas está acobertado pelo estado de necessidade; c) realiza a lesão corporal culposa, mas está acobertado pela legítima defesa de terceiro; RESPOSTA d) realiza a lesão corporal dolosa e não estará protegido por qualquer causa de justificação. AULA 12 Arnaldo foi denunciado pela prática da conduta incursa no tipo penal previsto no art. 14 da Lei n.10826/2003, por estar transportando uma espingarda da casa de seu avô para o sítio da família. No curso da Instrução Criminal, a tese defensiva apresentada teve por fundamento o fato da espingarda encontrar-se desmuniciada, bem como a existência de causa justificante de sua conduta, a saber, erro sobre a potencial consciência da ilicitude de sua conduta para fins de exclusão de culpabilidade. Por outro lado, a acusação sustentou caracterizar-se a figura típica narrada como delito de perigo, sendo, desnecessária a comprovação, pela acusação, da arma de fogo encontrar-se, no momento de sua apreensão montada, desmontada, municiada ou não face ao bem jurídico tutelado pelo Estatuto do Desarmamento. Lei n.10.826/2003 Art.14. Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Permitido. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. Ante o exposto, considerando ser Arnaldo, primário e bons antecedentes , com base nos estudos realizados sobre as concepções acerca da Culpabilidade, deve prosperar a tese defensiva? SE O AGENTE EM RAZÃO DE SUAS CIRCINSTANCIAS PESSOAIS TEVE A POSSIBILIDADE DE CONHECER O CARATER ILICITO DO QUE FAZIA ,DEVERÁ SER RESPONSABILIZADO, DO CONTRÁRIO NÃO HAVERÁ RESPOSABILIZAÇÃO PENAL ,POR FALTA UM DOS ELEMENTOS DA CULPABILIDADE ,A POTENCIAL CONSCIENCIA DA ILICITUDE ART 24º ERRO DE PROIBIÇÃO 2) São causas de inimputabilidade pelo Código Penal, EXCETO: (OAB/MG. 1ª Fase AGO/2006) a) doença mental, quando o agente perde, ao tempo da ação, a capacidade de autodeterminação; b) embriaguez culposa. RESPOSTA c) menoridade (18 anos) d) desenvolvimento mental retardado, quando o agente perde, ao tempo da ação, a capacidade de autodeterminação. 3) Walter ao chegar à casa de sua namorada Amélia a encontra abraçada a outro homem. Ao ver a cena é dominado pelo ciúme e desfere um soco no irmão de Amélia. Surpreendido pelo pai de Amélia é levado por este à Delegacia de Polícia. Lá chegando, Walter alega em sua defesa não ser responsável pelos seus atos, pois havia bebido um pouco antes de encontrar sua namorada e como não estava acostumado a beber perdeu o controle sobre seus atos. Diante do caso exposto assinale a alternativa correta. a) A defesa de Walter está correta, pois a sua embriaguez foi culposa, logo sua imputabilidade será excluída; b) A defesa de Walter está correta, pois a sua embriaguez foi acidental, logo sua imputabilidade será excluída; c) A defesa de Walter está incorreta, pois ainda que a sua embriaguez tenha sido culposa, foi incompleta, logo não terá sua imputabilidade excluída; RESPOSTA d) A defesa de Walter está incorreta, pois ainda que a sua embriaguez tenha sido acidental, foi incompleta, logo não terá sua imputabilidade excluída.