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PERFIS DE POROSIDADE • SÔNICO • DENSIDADE • NEUTRÃO Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro Perfil Sônico Generalidaes • Ferramenta emite onda sonora que é detectada pelos receptores. Mede-se o tempo entre a emissão da onda e a detecção do primeiro sinal (tempo de trânsito) Perfil Sônico Generalidaes • Ferramenta emite onda sonora que é detectada pelos receptores. Mede-se o tempo entre a emissão dao onda e a detecção do primeiro sinal (tempo de trânsito) Perfil Sônico Aplicações • Checar seção sísmica e correlação com outros poços • Permite melhorar conversão tempo x profundidade (Seção Sísmica adquirida em tempo e não em profundidade) • Determinar a porosidade da formação • Permite detectar fraturas (associados a outros perfis) (skips) Princípio das ondas Compressionais e Transversais ou de Cizalhamento Princípio das ondas Compressionais e Transversais ou de Cizalhamento Princípio de Huyghens Princípio do Monopolo e a criação de ondas Compressionais e Transversais ou de Cizalhamento Princípio do Dipolo e a criação de ondas Compressionais e Transversais ou de Cizalhamento Desenvolvimento das frentes de onda dentro do poço Transmissor Superior Transmissor Inferior R1 R2 R3 R4 ESQUEMA DO EQUIPAMENTO SÔNICO COMPENSADO (BHC) POÇO E1 E2 T3 R1 R2 R3 R4 T2 T1T4 Compensação do Tempo de Trânsito ( )sµ Velocidades Sônicas em Formações Arenitos Calcários Dolomito Anidrita Halita Tubos Vma(pé/s) 18.000-19.500 21.000-23.000 23.000 20.000 15.000 17.500 DTma(µs/pé) 55,5 ou 51,2 47,6 ou 43,5 43,5 50,0 67,0 57,0 Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro PERFIS DE POROSIDADE - SÔNICO VELOCIDADE SÔNICA TEMPO DE TRÂNSITO (ft/s) (µµµµs/ft) ARENITO 18.000 - 19.500 55,5 - 51,2 CALCÁRIO 21.000 - 23.000 47,6 - 43,5 DOLOMITA 23.000 - 26.000 43,5 - 38,5 ANIDRITA 20.000 50,0 SAL 15.000 67,0 ARGILA 6.000 - 16.000 167,0 - 62,5 ÁGUA 5.000 - 5.300 200,0 - 189,0 PETRÓLEO 4.300 232,0 FERRO 17.500 57,0 MEIO MATRIZ TEMPO DE TRÂNSITO CARACTERÍSTICO TEXTURA ↑↑↑↑ CONECTIVIDADE DOS GRÃOS v↑↑↑↑ ( )( ) pmaf Cttt φϕ −+= 1 CÁLCULO DA POROSIDADE FÓRMULA DE WYLLIE (1956)( ) maf ttt φϕ −+= 1 Cp →→→→ Coeficiente de Compactação PARA ARENITOS INCONSOLIDADOS FÓRMULA DE RAYMER et all (1980) 0,625 < C < 0,7 ÁGUA SALGADA: 189 µµµµseg/ft ÁGUA DOCE: 200 µµµµseg/ft EFEITO DE HIDROCARBONETOS DESPREZÍVEL Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro Sinal de acoplamento direto, como impedir? Tempos de trânsito simples e compensado BHC (Borehole Compensated Sonic) Utilização: Porosidade, Velocidade, Tempo, Auxílio na Determinação de Fraturas, Predição de zonas de pressão anormal e Definição de Litologia Curva Registrada: DT(I 12”, RV 24”) Apresentação:Pista 4, escala linear Atenção:Cavernas, Hidrocarbonetos, Argilosidade Outros Perfis: LSS(Long Space Sonic)-Semelhante ao BHC AS (Array Sonic)- Trem de Onda DSI (Dipolar Shear Sonic Imager)-Trem de Onda Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro FERRAMENTAS SÔNICAS • BOREHOLE COMPENSATED SONIC (BHC) – Registra ondas compressionais. Em geral ferramenta de espaçamento curto entre transmissores e receptores. • LONG SPACED SONIC (LSS) – Registra onda compressional. Espaçamento longo entre os transmissores e receptores. Isto diminui problemas de poço e há um ganho na profundidade de investigação. • ARRAY SONIC IMAGER (ASI) – Registra: onda compressional, cisalhante (shear) e stoneley • DIPOLE SHEAR SONIC IMAGER (DSI) – Registra: onda compressional, cisalhante (shear) e stoneley APRESENTAÇÃO DO PERFIL SÔNICO BR PETROBRAS DT240 40GR (UAPI)0 150 CAL (pol)4 14 BS= 6 1/8” AHT-90 (Ohm.m)0.2 2000 0.2 2000 0.2 2000 AHT-60 (Ohm.m) AHT-10 (Ohm.m) 3000 3025 1:200AIT/BHC/GR TTI )/( pésµ 1-FF-1-GG PISTA 4 Tempo de Trânsito Integrado-TTI posicionado ao lado direito da pista de profundidade. Para se testar se o integrador está bem calibrado, lê-se em um intervalo de tempo de trânsito aproximadamente constante o valor de DT e, a distância entre dois “pips” é definida como: DT D 8,304= mD 08,5 60 8,304 == Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro OBTENÇÃO DA POROSIDADE EQUAÇÃO DE WYLIE Poros Matriz φ−1 φ 100% A resposta do perfil sônico vai ser a somatória dos tempos de trânsito referentes aos poros e a matriz da rocha, logo: ∆tlog=leitura do perifl ∆tfl=tempo de trânsito do filtrado (189 µs/ft) ∆tma=tempo de trânsito da matriz )1(.log φφ −+= ∆∆∆ ttt mafl ΔtΔt ΔtΔt mafl malog − − =φ ΔtΔt ΔtΔt mafl malog − − =φ 100 50 0 P o r o s i d a d e ( % ) 50 125 200 ∆t (µs/ft) Equação de Wylie PERFIL SÔNICO (LEITURA DA POROSIDADE) ∆tlog P o r o s i d a d e ( % ) ∆t (µs/ft) Curvas para Leitura de Ø ∆tma Ponto de fluido PERFIL SÔNICO (POROSIDADE RAYMER-HUNT) P o r o s i d a d e ( % ) ∆t (µs/ft) Raymer-Hunt (observação de campo) não concordam com Wylie, face existir muitas variáveis além de ∆tma e ∆tfl que afetam a velocidade sônica. Isto inclui: -Pressão de poros da formação -Tamanho dos grãos -Saturação de gás -Densidade da Formação -Temperatura da Formação ( ) tft t ma ∆ + ∆ − =∆ φφ 21 1 Equação de Hunt-Raymer-Gardner (Observações Empíricas) para porosidade Variando de 0-37% GRÁFICO PARA LEITURA DA POROSIDADE SÔNICA Exemplo: ∆log=80µs/ft Litologia Arenito: Vma=18.000 ft/s Porosidade sônica=18,5% 18,5 EFEITO DE HC NA POROSIDADE SÔNICA )238.189.( OWTF SS +=∆ FLUIDO ∆T(µs/ft) Água 189 Óleo 238 Gás 706 Vamos admitir um arenito com uma mistura de 50% filtrado e 50% óleo. Neste caso o ∆tf será: )238.5,0189.5,0( +=∆ TF ∆tf=213,5µs/ft Se a leitura do tempo de trânsito neste arenito é 84µs/ft a porosidade será: = − − = 5,555,213 5,5584 Sφ 0,183 (18,3%) Se calcularmos a porosidade utilizando ∆tf=189µs/ft, obtemos: = − − = 5,55189 5,5584 Sφ 0,217 (21,7%) Apesar de sempre utilizarmos na avaliação expedita um ∆tf= 189 µs/ft, podemos estar superestimando a porosidade do reservatório em zonas portadoras de hidrocarbonetos. EFEITO DA ARGILOSIDADE SOBRE A POROSIDADE SÔNICA ma ∆tma Vsh ∆tsh Ø ∆tf ( ) φφ .).(1 tfSHSHSHma VtVtt ∆+∆+−−∆=∆ Explicitando o parâmetro Ø, obtemos: A leitura do perfil sônico será: ∆−∆ ∆−∆ − ∆−∆ ∆−∆ = matf maSH SH matf ma t ttV t ttφ ØSH SHSHSC V φφφ .−= ØS Exemplo de arranjo de grãos e como afetam a porosidade Perfil Sônico Dipolar • Registra trem de ondas , sendo possível individualizar as ondas compressionais, cizalhantes (S) e Stonely • Dipolar :gera onda unidirecional • Funciona como um pistão , gerando aumento de pressão em um lado da parede do poço e decréscimo no outro Princípio do Monopolo, Dipolo e Quadrupolo Perfil Sônico Dipolar Aplicações • Avaliaçao de Formação • Razão de Poisson : traduz a deformação lateral de um material quando sujeito a uma pressão longitudinal. • Saturação de Gás tende a reduzir a Razão de Poisson. Perfil Sônico Dipolar Aplicações • Interpretação Sísmica (Elaboração de sismogramas sintéticos e calibração de AVO (anomalia de amplitude e velocidade • Determinação de Propriedades Mecânicas das rochas (usados para cálculo de pressão de poros e estabilidade de poços) • Identificaçaõ de Fraturas. EXERCÍCIO 04 A=P(2997 m), DT( ), Phi( %) B=P(3004 m), DT( ), Phi( %) C=P(3009 m), DT( ), Phi( %) D=P(3016 m), DT( ), Phi( %) E=P(3026 m), DT( ), Phi( %) Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro EXERCÍCIO-04 Faça as leituras do tempo de trânsito (DT) nos pontos assinalados e obtenha os valores de porosidade. BR PETROBRAS DT240 40GR (UAPI)0 150 CAL (pol)4 14 BS= 6 1/8” AHT-90 (Ohm.m)0.2 2000 0.2 2000 0.2 2000 AHT-60 (Ohm.m) AHT-10 (Ohm.m) 3000 3025 1:200AIT/BHC/GR )/( pésµ CURSO A B C D E Ponto DT A B C D E Phis ΔtΔt ΔtΔt mafl malog − − =φ