Logo Passei Direto
Buscar

Diptera_Arthur Verissimo

User badge image

Enviado por Arthur Verissimo em

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Entomologia
Sistemática e Bioecologia dos Dipteras 
Discente: Arthur Aires Veríssimo 
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
1
1
Sistemática e Bioecologia dos Dipteras
Ordem Diptera 
Reino Animalia
Filo Arthropoda
Subfilo Hexapoda
Classe Insecta
Subclasse Pterygota
Infraclasse Neoptera
Superordem Endopterygota
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
2
Diversidade e Abundância
Um dos grupos mais diversificados de organismos com 128 famílias e cerca de 124 mil espécies descritas até ( Brown 2001 ).
 Maiores famílias 
Tipulidae: 14.000 espécies. maior família.
Chironomidae: 5.000 espécies.
Ceratopogonidae: 5.300 espécies.
Cecidomyiidae: 4.600 espécies.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
3
Asilidae: 5.600 espécies.
Bombyliidae: 4.800 espécies.
Dolichopodidae: 5.100 espécies.
Syrphidae: 5.800 espécies.
Tachinidae: 9.200 espécies.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
4
Características Gerais 
Nome: Di (duas) + ptera (asas)
+ de 120.000 espécies agrupadas em + 100 famílias. 
Um dos grupos mais diversos, e bem destribuidos de organismos na Terra. 
São componentes-chave na maioria dos ecossistemas.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
5
Ordem que compreende moscas, mosquitos e afins. 
 Um dos grupos da Classe Insecta mais diversos, tanto ecologicamente quanto em termos de riqueza de espécies.
Estão classificados em pelo menos 130 famílias, 22-32 superfamílias, 8-10 infra-ordens, 5 subordens. (Amorim & Yaetes, 2006).
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
6
Possuem uma cabeça sub esférica, com dois olhos compostos e três ocelos.
 As suas antenas são geralmente do tipo aristada ou plumosa, mas podem ser tri o pluri segmentadas.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
7
Cabeça
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
8
O seu aparelho bucal forma uma tromba, e geralmente é do tipo sugador labial;
Podem ser lambedoras, e em outras pode ser tão pequeno e mal desenvolvido que pode se tornar não funcional.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
9
Tórax formado quase que exclusivamente pelo mesotórax.
1 par de asas membranosas no mesotórax. 
Abdômen com 10 a 11 segmentos, sendo visíveis apenas 4 ou 5
Pró-tórax e Meta tórax muitos reduzidos. 
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
10
Possuem somente um par de asas, correspondente ao par anterior.
O par posterior é modificado em pequenas estruturas clavadas denominadas balancins. (Borror & De Long, 1964)
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
11
Possuem 3 pares de patas, na maioria das espécies do tipo ambulatorial. 
São compostas por coxa, trocânter, fêmur, tíbia, tarsos (cinco) e garras (duas).
 
 Família: Culicidae; 
 Gênero: Aedes.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
12
Razões do sucesso adaptativo/evolutivo
A eficiência na exploração de vários nichos de alimentação.
Miniaturização
Pouco alimento.
Fuga facilitada.
Exploração de habitats.
Vôo
Conquista de espaço
Alimento
Parceiro sexual
Fuga
Ooteca
Esqueleto leve.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
13
Habitat
Estão distribuídos por todos os continentes do planeta, incluindo antártica! 
Conseguindo colonizar praticamente qualquer tipo de habitat com sucesso.
As larvas de dipteros podem ocupar zonas marinhas , costeiras, estuários, lagos de toda profundidade, rios e riachos de qualquer velocidade. Pode se dizer que o único habitat inexplorado por dipteros é o mar aberto. (Courtney & Merritt, 2008).
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
14
Variações morfológicas das larvas
Difícil definir algo que as diferenciem das outras ordens de insetos.
O único caráter que é comum a todos da ordem é a completa ausência de pernas torácica.
3 padrões de cabeça:
Eucefálicas
Hemicefálicas
acefálicas
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
15
O formato do corpo das larvas de Diptera é muito variado, podendo assumir diferentes formas:
 corpo fusiforme (Tabanidae , Dolichopodidae).
 corpo subcilíndrico (Chironomidae, Empididae).
corpo afilado anteriormente (Muscidae, Phoridae).
corpo achatado dorsoventralmente (Stratiomyidae).
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
16
Tipos de larvas
Larva Limaciforme : aspecto de lesma , superfície ventral achatada. 
Larva Vermiforme: Ápoda, porção anterior afilada e posterior truncada Larvas de moscas.
Larvas aquáticas. 
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
17
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
18
Aquáticas 
Limaciforme
Vermiforme
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
19
Fusiforme
subcilíndrico
afilado anteriormente
achatado dorsoventralmente
Reprodução, desenvolvimento e ciclo de vida
Reprodução sexuada e oviparidade (ovos separados).
Ovos depositados sobre a água (maioria) ou sobre outros animais.
Ex: Berne , Dermatobia hominis (Cuterebridae ).
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
20
Podem ser colocados em tecidos vegetais (POSTURA ENDOFÍTICA).
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
21
Mosca-das frutas (Diptera, Tephritidae)
Fêmeas da família Tachinidae
depositam ovos que contém embriões em adiantado estádio de desenvolvimento ou mesmo larvas recém eclodidas. (Ovoviparidade).
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
22
Pedogênese
Produção de ovos ou de formas jovens por indivíduos imaturos; partenogênese larval ou de pupa. 
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
23
Diptera - Cecidomyiidae
Desenvolvimento
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
24
HOLOMETÁBOLOS
Pupas
Coarctata: pupa dentro da última exúvia larval, nenhum apêndice do futuro inseto é visível.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
25
Ciclo de vida ( Aedes aegypti )
Varia de acordo com a temperatura, disponibilidade de alimentos e quantidade de larvas existentes no mesmo ambiente. 
Em condições ambientais favoráveis, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. 
Acasalamento do Aedes aegypti se dá dentro ou ao redor das habitações.
É preciso somente uma cópula para a reprodução ser concretizada (espermateca na fêmea).
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
26
Após a cópula, as fêmeas precisam realizar a hematofogia.
A desova acontece, preferencialmente, em criadouros com água limpa e parada.
Ovos: Uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos durante a sua vida.
Os ovos adquirem resistência ao ressecamento 
Desenvolvimento do embrião do mosquito é concluído em 48 horas.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
27
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
28
As larvas do A. aegypti têm tamanho reduzido, aproximadamente o de uma cabeça de agulha de costura.
Na natureza, os ovos do A. aegypti podem sobreviver muitos dias fora d’água.
Ciclo de vida : Aedes aegypti
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
29
IMPORTÂNCIA DOS DIPTERA
Manutenção dos ecossistemas e da Terra.
Variedade extremamente ampla de habitats das larvas.
Hábitos alimentares.
O fato de possuir asas.
Aspectos sociais e econômicos. 
Saúde humana
Medicina
Larvas medicinais.
Transmissor de doenças (malária, dengue, leishmaniose, febre amarela).
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
30
IMPORTÂNCIA DOS DIPTERA
A ciência forense e arquiologia.
Determinar o tempo de morte de um cadáver.
Agricultura e Silvicultura.
Pragas de plantas.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
31
A ordem diptera subdivide-se
em 3 subordens:
Nematocera - Moscas, Mutucas. 
Brachycera- Mosquitos 
Infraordem 
• Muscomorpha: Moscas
• Tabanomorpha: Mutucas
Cyclorrapha.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
32
Subordem Nematocera
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
33
Antenas mais longas do que o tórax.
Flagelos em geral com 6 a 14 segmentos.
Estão incluídos nesta sub-ordem o mosquito-palha, o Aedes aegypti, a mosca-de-banheiro, etc.
Sem ocelos.
Probóscide alongada.
 Fêmeas hematófagas.
 Sugam sangue à noite.
 Machos alimentam-se de sucos vegetais.
Fêmeas colocam seus ovos em locais úmidos (plantas flutuantes) ou água.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
34
Principais Famílias Nematocera
Família Culicidae: Mosquitos sugadores de sangue, conhecidos por pernilongos ou muriçocas.Destacam-se três gêneros de grande importância médica –  Culex, Aedes e Anopheles.
 
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
35
Principais Famílias Nematocera
Simuliidae: São pequenos, com antenas e trombas curtas. ( borrachudos ).
Ceratopogonidae: Pequenos, cabeça destacada do corpo. ( mosquito-pólvora ).
Cecidomyiidae: Muito pequenas.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
36
Suborbem Brachycera
Morfologia bastante variada.
Representado por dípteros de corpo robusto, compacto, tais como: mutuca, mosca doméstica e mosca dos estábulos.
As antenas geralmente não apresentam mais do que três segmentos.
Palpos com um ou dois segmentos.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
37
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
38
Sistemática e Bioecologia dos Dipteras
38
Curiosidades
Mosca-das-flores:
Família Syrphidae
Essas moscas mimetizam abelhas e vespas.
Os insetos adultos se alimentam de pólen e néctar. 
As larvas possuem o hábito alimentar mais variado.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
39
Mosca-das-flores
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
40
Helophilus trivittatus
Mosca da bicheira
Elas depositam os ovos nos tecidos vivos ou mortos de vertebrados ou substâncias orgânicas em decomposição.
Algumas espécies de Dermatobia hominis depositam por lesão uma única larva esbranquiçada conhecida por berne. 
Já a Cochliomyia hominivorax deposita vários ovos, ocasionando inúmeras larvas na lesão denominada Bicheira.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
41
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
42
Dermatobia hominis
Cochliomyia hominivorax
Parasitóide
Família Tachinida
8.200 espécies, das quais 1300 na América do Norte.
A maioria deles são parasitas.
As larvas são endoparasitas de larvas de borboletas e traças. 
Parasitam as larvas e os adultos de besouros, vespas e gafanhotos.
Muitas são usadas no controle biológico. 
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
43
Parasitóides
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
44
Beleteria rubescins
Blondelia nigripes
Referencias Bibliograficas
http://insecta2010.blogspot.com.br/2010/06/diptera.html 
http://sites.ffclrp.usp.br/aguadoce/Guia_online/Guia_Diptera.pdf
http://www.maisnatureza.com/animais/insectos/diptera/
http://www.sea-entomologia.org/Publicaciones/M3M/Pribes2002/Pribes2002.htm
P.J Gullan e P.S Cranston (2007) Os insetos: um resumo de entomologia- São Paulo, Roca.
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
45
Universidade Federal do Mato Grosso- Médio Araguaia
46
Obrigado! 

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?