Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Figure 12-56 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Algumas proteínas são ancoradas por glicosilfosfatidil- inositol (GPI) porção C-terminal de algumas ptns recebem ancoras de GPI segmento transmembrana é clivado podem ser liberadas da membrana plasmática em resposta a estimulo de fosfolipases tripanosomas liberam proteínas ancoradas por GPI quando atacadas pelo sistema imune Rafael Felippe Valverde rafaval@gmail.com Laboratório de Físico-Quimica Biológica G-37 Biologia Celular para Nanociências e Nanotecnologia IBCCFº UFRJ Abril – 2011 Page 713 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Figure 12-21 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Os Subcompartimentos de Mitocôndrias e Cloroplastos sub-compartimentos em mitocôndrias: matriz e o espaço intermembranar duas membranas: interna forma cristas e a externa contacta o citosol cloroplastos possuem ainda as membranas tilacóides! mitocôndrias e cloroplastos possuem duas bicamadas lipídicas especializadas na sintese de ATP possuem DNA, ribossomos, componentes da síntese proteica e ptns importadas do citosol Figure 12-22 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Sequencia Sinal de Importação Mitocondrial proteínas da mitocondria são capturadas no citosol (translocação pós-traducional!!) (≠ RE) capturadas segs após tradução como proteínas precursoras mitocondriais (não enoveladas!) 18 aa da seq. sinal da citocromo oxidase aa positivamente carregado aa hidrofóbico aa neutro parte hidrofóbica da sequência sinal é reconhecida por proteína receptora ptns destinadas a matriz tem uma seq sinal formando uma hélice anfifílica (aa apolares de um lado e aa polares em outro): receptores reconhecem a configuração! translocadores da membrana mitocondrial trabalham em complexos (TIM e TOM) TOM e TIM (“translocase of the outer” ou “of the inner membrane”) TOM transfere proteinas na membrana externa e complexos TIM (23 e 22) na interna complexos possuem subunidades receptoras das proteínas precursoras além dos translocadores Os Translocadores Mitocondriais proteinas codificadas no núcleo passam por TOM (ajuda a inserir proteínas na membrana externa) proteínas ricas em folhas β abundantes na membrana externa passam por SAM (ajuda o enovelamento) TIM23 transporta proteínas solúveis para a matriz e as insere também na membrana interna TIM22 insere proteínas específicas na membrana interna (transportadores de ATP, ADP e Pi por ex) OXA (insere proteínas sintetizadas na mitocôndria) 1 2 3 Figure 12-24 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) conhecimento da translocação mitocondrial é baseado em experimentos com mitocôndrias isoladas e proteínas precursoras radioativas proteínas precursoras mitocondriais não se enovelam imediatamente após tradução mas se associam com chaperonas (Hsp70 e outras específicas) proteínas precursoras podem chegar a matriz atravessando ambas as membranas de uma vez (in vitro) parar a translocação e tratar com protease recupera proteína sem peptideo sinal (peptidase na matriz e proteína exposta fora da mitocôndria!!) Durante a Translocação para a Matriz a Proteína Atravessa duas Bicamadas peptídeos são recuperados sem a seq sinal! 1 2 3 Figure 12-25 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) TIM e TOM podem trabalhar separadamente (rompimento experimental da membrana externa não impede translocação por TIM) Importação Proteica em Mitocondriais TOM transloca a sequencia sinal para o espaço intramembranar onde esta se liga a TIM abrindo o complexo TIM transloca a ptn para a matriz ou então a insere na membrana interna mitocondrial Figure 12-26 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) O Papel da Energia na Importação Proteica para a Matriz transporte direcional requer energia da hidrólise de ATP fora e na matriz da mitocôndria ligar e desligar de Hsp70 requer ATP translocação através de TIM requer gradiente eletroquímico de H+!! (bombas de protons transportam H+ para o espaço intermembrana!) na matriz: carga de membrana negativa em relação ao espaço intermembranar, favorece a entrada do peptídeo sinal positivamente carregado Hsp70 na matriz se associa a TIM23 a espera da proteína precursora (ciclos de quebra de ATP puxam a proteína) (Hsp60 ajuda enovelamento na matriz) Figure 12-27 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Bactéria e Mitocôndria Usam Mecanismos Semelhantes de Inserção de Porinas na Membrana membrana externa da mitocôndria possui diversas porinas (permeáveis a ions e ricas em folhas β) complexo TOM não consegue inserir porinas na membrana!! após translocação por TOM para o espaço intermembrana proteína é levada por chaperonas até SAM que insere e a ajuda a se enovelar na membrana externa mecanismo muito semelhante ao de bactérias Figure 12-28a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Transporte para a Membrana Interna é Realizado de Diferentes Formas mesmo mecanismo que transloca proteinas para a matriz usando TOM e TIM23 também transloca proteínas destinadas a membrana interna via nº01 rota comum: proteína possui uma sequencia hidrofóbica de parada da translocação após o peptídeo sinal TOM libera cadeia da proteína no espaço intramembranar, peptídeo sinal é clivado na matriz e TIM23 solta a proteína na membrana interna Figure 12-28b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) poucas proteínas importadas passam por OXA que é mais utilizado por proteínas traduzidas na própria mitocôndria translocadores estruturalmente relacionados a OXA são encontrados na membrana de bactérias e no tilacóide de cloroplastos via nº02 TIM23 transloca a proteína inteiramente para a matriz onde a peptidase cliva a seq. sinal expondo uma sequencia hidrofóbica no N- terminal esta sequência guia a proteína ao complexo OXA que insere a proteína na membrana interna Figure 12-28c Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) via nº03 diversas proteínas que usam esta via para a membrana interna permanecem ancoradas outras são liberadas no espaço intermembranar por proteases (ex: chaperonas!!) Figure 12-28d Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Mitocôndria é importante na síntese de ATP e rica em enzimas metabólicas necessidade de transportar metabólitos através da membrana e não apenas proteinas (externa possui porinas mas a memb. interna não!!) proteínas transmembrana multi-pass inseridas na membrana interna (não possuem seq. sinal clivável) atravessam TOM e chaperonas guiam proteína a TIM22 sendo inseridas na membrana interna com auxílio do gradiente de H+ (sem requerimento de ATP e Hsp70) via nº04 Figure 12-29a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Duas Sequências Sinal Direcionam Proteínas para a Membrana Tilacóide em Cloroplastos translocação em cloroplastos parece a de mitocôndrias (pós- traducional, diferentes complexos de translocação, requerimento de energia etc) componentes protéicos da maquinaria são diferentes mitocôndria utiliza gradiente de H+ e cloroplasto usa gradiente semelhante na membrana tilacóide mas não na membrana interna (quebra de ATP e GTP!) células de plantas possuem ambas mitocôndrias e cloroplastos (seq. sinal específicas!!) Figure 12-29b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) A Translocação de Proteínas Precursoras do Cloroplasto na Membrana Tilacóide utiliza translocador homólogo ao Sec bacteriano utiliza uma proteína semelhante ao SRP do RE TAT (twin arginines translocation) seq. sinal possui duas R que atraem para translocador específico Inserção espontânea sem qualquer translocador Page 721 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) peroxissomas possuem uma única bicamada não possuem DNA ou ribossomos (proteínas codificadas no núcleo) importação seletiva do citosol mas, em muito menor quantidade, vindas do RE Figure 12-30 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Microscopia de Três Peroxissomas em um Hepatócito todas as células eucarióticas possuem peroxissomas: ricos em enzimas oxidativas (catalase e urato oxidase) organela ancestral? metabolismo do O2 em uma atmosfera tóxica (ajuda a O2 na célula!) mitocôndrias tornaram os peroxissomas obsoletos (oxidação acoplada a produção de ATP!) enzimas oxidativas altamente concentradas no peroxissoma criam uma mancha escura na micrografia eletrônica Figure 12-31 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) uma das principais funções do peroxissoma é a β oxidação β oxidação: quebra de ácidos graxos sequencialmente em blocos de dois carbonos convertidos a acetil CoA Acetil CoA é exportada ao citosol onde é utilizada em reações biossintéticas em eucariotos a β oxidação ocorre em peroxissomas e mitocôndrias peroxissomas possuem enzimas que utilizam oxigênio para remover átomos de hidrogênio de substratos orgânicos, produzindo peróxido de hidrogênio RH2 + O2 R + H2O2 H2O2 é utilizado pela catalase para oxidar substratos (fenóis, alcools, formaldeido, etc) (detoxificação!!) quando o H2O2 se acumula na célula, a catalase o converte a H2O em reação reversa plasmalogênio, principal fosfolipidio da mileina é formado no peroxissoma Figure 12-32a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) peroxissoma participa no processo de fotorespiração (≠ de fotosíntese) (quando existe muito oxigênio em relação ao CO2) Plantas Possuem dois Tipos de Peroxissoma Figure 12-32b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) outro tipo de peroxissoma é encontrado em sementes em germinação: conversão de ácidos graxos em açúcar reações conhecidas como ciclo do glioxilato (glioxissomas) acetil CoA produzido pela quebra dos ácidos graxos é transformado em ácido succinico e em glicose no citosol ciclo do glioxilato não ocorre em animais Figure 12-33 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) mecanismo de importação ainda obscuro (envolve receptores solúveis e uma proteína de ancoragem na face citosólica) pelo menos 23 proteínas (peroxinas) participam do processo de importação dependente de ATP o receptor solúvel (Pex5) leva a carga até o peroxissoma voltando ao citosol após liberação (proteínas não precisam estar desenoveladas!!) (semelhança com compartimentalização nuclear!) defeito nas proteínas de importação (peroxisso0ma vazio) (Doença de Zellweger) novos peroxissomas surgem de crescimento e fissão (autônomos) ou a partir de uma vesicula precursora do RE ambas as teorias podem co-existir (fusão de vesículas precursoras vindas do RE e incorporação de proteínas feitas no citosol) Surgimento de Novos Peroxissomas