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19/08/2013 1 AtletismoAtletismo ��Salto com VaraSalto com Vara Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências da Saúde Departamento de Educação Física Curso de Licenciatura em Educação Física Prof. Esp. Luiz Antonio Nunes de Assis �Salto com Vara 19/08/2013 2 • Origem - Modalidade �Salto com Vara Os egípcios já praticavam a arte de escalar varas, talvez a demonstração mais antiga do que se tornaria o salto com vara dos nossos tempos. Relevos antigos encontrados no Templo Pylon, em Luxor, mostram acrobatas escalando varas como parte de um ritual religioso em honra ao deus Min. Segundo Wolfgang Decker, no livro Esports e Jogos do Egito Antigo, a prática já existia no Antigo Reinado (2686 a 2181 a.C.). Vasos e objetos de arte encontrados em escavações mostram que os gregos da Antiguidade, pais dos Jogos Olímpicos, já davam saltos com o auxílio de uma vara, mas nem de longe como prática esportiva. As varas eram usadas para pular no lombo de cavalos! As lanças usadas em batalhas na Antiguidade e Idade Média tinham vários formatos e medidas e é lógico supor que, a certa altura, os soldados tenham percebido que as armas também podiam ser utilizadas para transpor trincheiras, fossos, riachos e muros baixos. �Salto com Vara Na Idade Média, corredores profissionais, empregados como mensageiros, carregavam sempre bastões longos e resistentes. A ferramenta tinha várias utilidades. Era usada para carregar provisões, amarradas em uma das pontas, como arma de defesa e também para ajudar a transpor obstáculos ao longo do caminho. Em seu livro A Evolução dos Esportes, Ramy B. Deschner escreveu: “Nesses mensageiros encontramos os predecessores dos modernos saltadores com vara.” Assim, é justo dizer que a humanidade vem tentando desafiar as leis da gravidade com o auxílio de uma vara há muito, muito tempo. • Origem - Modalidade 19/08/2013 3 �Salto com Vara • Origem - Vara O século XIX e início do XX formaram a era das varas fixas. O salto com vara era executado com varas que não envergavam – serviam apenas para os atletas ultrapassarem o sarrafo. Elas eram confeccionadas, predominantemente, de madeira e bambu. As madeiras mais usadas eram a aveleira, o carvalho e o cedro. Um processo com fogo endurecia as varas feitas de madeira. O bambu era usado em seu estado natural. Com uma vara de bambu, o saltador norte-americano Cornelius Warmerdam estabeleceu a marca de 4,77 m em 1942, o recorde mundial que mais perdurou na história do salto com vara: 14 anos. Apesar disso, vários saltadores utilizaram varas de metal, de aço, cobre e alumínio – fabricadas por empresas britânicas e suecas –, na década de 50. Com uma vara de alumínio, em 1956, o americano Bob Gutowski quebrou o recorde de Warmerdam, com a marca de 4,78 m. Com uma vara de aço, três anos mais tarde, o também americano Don Bragg saltou 4,80 m. Mas eram varas que quebravam e entortavam com grande facilidade. • Origem - Vara �Salto com Vara As primeiras varas felxíveis surgiram em 1952, projetadas pelo engenheiro americano Herb Jenks, um especialista em fibra de vidro que trabalhava para a Browing Arms. As varas foram construídas para se comportarem como fixas, apenas com peso inferior. Curiosamente, Jenks pensou em enrijecer o implemento, que envergava, quando atletas apontaram a flexibilidade do material como algo interessante. O que não se imaginava é que elas iriam mexer radicalmente com a técnica e, como consequência, com os resultados da prova. Jenks ensinou a técnica para mais dois engenheiros – Dan Heidorn e Steve Chappell – e disseminou a tecnologia das varas flexíveis no mundo até então estático do salto com vara. Por volta de 1988 surgiram também as varas de fibra de carbono, mais leves e com devolução de energia rápida 19/08/2013 4 • Origem �Salto com Vara O Salto com vara, que conhecemos hoje, faz parte dos Jogos Olímpicos desde os primeiros Jogos Olimpicos da era moderna em Atenas,1896. Já a participação das mulheres se iniciou de forma oficial quando a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) passou a ratificar o recorde mundial feminino em 1995 e o primeiro campeonato internacional foi o Campeonato Europeu Indoor em 1996. A vencedora foi, Vala Flosadottir da Islândia, com a marca de 4,16m. Onde a sua inclusão no programa olimpico era consequência, sendo assim; o salto com vara sua apareceu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Sydney em 2000. Onde a vencedora a saltadora dos EUA Stacy Dragila. • Definições �Salto com Vara O objetivo do salto para HAY (1978) é "obter o máximo deslocamento do Centro de Gravidade em uma dada direção". No Atletismo observa-se a transposição, tanto de uma distância horizontal (salto triplo e salto em distância) como de uma altura (salto com vara e salto em altura), que podem ser realizadas com o auxílio de um objeto ou em saltos consecutivos como no caso do salto com vara e o salto triplo respectivamente. Segundo (SCHMOLINSKY, 1982) a distância percorrida é determinada pela trajetória do centro de gravidade, que resulta da velocidade de saída, do ângulo de saída e da altura da saída. 19/08/2013 5 • Prova de saltos �Salto com Vara • Salto em Altura • Salto com vara Saltos Verticais Projeção vertical do corpo Objetiva alcançar a maior altura possível �Salto com Vara Salto com vara: apresenta particularidades em função da ação da vara. O resultado do lançamento irá depender basicamente da velocidade inicial de projeção (Vo), do ângulo de lançamento (a) e da altura (h) de liberação do implemento. Irá influir também a forma aerodinâmica do implemento. Do ponto de vista da mecânica, os saltos podem ser classificados como movimentos do corpo sob a influência da força da gravidade e analisados segundo a lei de lançamento oblíquo. Existem dois tipos de saltos/lançamentos: vertical, quando o corpo é projetado em função apenas de uma força dirigida para cima, e oblíquo, quando é resultante da composição de duas forças, uma vertical dirigida para cima e outra horizontal dirigida para frente. No contexto do Atletismo, prevalecem os saltos oblíquos, sendo que nos saltos horizontais predomina a componente horizontal das forças e no saltos verticais irá predominar a componente vertical. O resultado do salto depende inicialmente da velocidade inicial de projeção do corpo e do seu ângulo de saída (ângulo de projeção). VIDIGAL, 2012 • Provas de Saltos – Mecânica dos Saltos 19/08/2013 6 �Salto com Vara • Provas de Saltos – Mecânica dos Saltos �Salto com Vara • Provas de Saltos – Mecânica dos Saltos Então podemos ver que os parâmetros que determinam a distância e altura do voo são: �Velocidade na corrida de balanço �Força de impulsão �Força dos braços e do tronco �Destreza e elasticidade de salto �Sentido de Movimento Sendo assim podemos analisar que a realização do movimento como todo no salto em distância pode se dividir em: 1 - Corrida de Balanço; 2- Chamada; 3- Voo; 4- Queda 19/08/2013 7 • Prova de Saltos �Salto com Vara Prova que consiste na transposição de um sarrafo colocado horizontalmente sobre dois suportes com auxílio de uma vara. Esta prova é realizada num “corredor” de 40m que possui no final um “encaixe” para a vara, próximo aos postes que sustentam o sarrafo e de uma área de queda protegida por colchões. Ao final de uma corrida preparatória rápida, o atleta introduz uma das extremidades da vara no encaixe. A vara, por sua vez, servirá de alavanca para o atleta se elevar de modo a transpor o sarrafo. VIDIGAL, 2012 • Área de prova �Salto com Vara Disponível em: http://www.dsr.wa.gov.au/athleticsjumpingeventdimensions O comprimento mínimo para o corredor será de 40m e, quando as condições permitirem, 45m. Ele deverá ter uma largura máxima de 1,22 m +/-0.01m e será marcado com linhas brancas de 5cm de largura. Nota: Para todas as pistas construídas antes de 1] de janeiro de 2004, o corredor poderá ter uma largura máxima de 1.25m. 7. A inclinação lateral máxima permitida para o corredor deverá ser de 1:100 e nos últimos 40m do corredor a inclinação total na direção da corrida não poderá exceder de 1:1000. CBAT,2012 Pista 19/08/2013 8 �Salto com Vara • Área de prova A impulsão no Salto com Vara será a partir de um encaixe. Ele será construído de um material adequado, e será enterrado no nível do corredor, preferivelmente com as bordas superiores circulares. Ele terá 1m de comprimento, medido ao longo da parte interna do fundo do encaixe, 60cm de largura na extremidade anterior e estreitando para 15cm no fundo do encaixe. O comprimento da caixa no nível do corredor e a profundidade do apoio são determinados por um ângulo de 105º formado pela base e o sobre eles de tal modo que, se a barra for tocada por um atleta, ela cairá facilmente no chão tanto para frente quanto para trás. Os suportes não podem ser cobertos com borracha ou com outro material que tenha o efeito de aumentar o atrito entre eles e a superfície da barra, nem poderão ter qualquer tipo de mola. Os suportes deverão ser da mesma altura acima da área de queda imediatamente abaixo de cada extremidade do sarrafo. Encaixe �Salto com Vara Podem ser usados quaisquer tipos de postes, desde que eles sejam rígidos. A estrutura metálica da base dos postes e a parte mais baixa dos mesmos devem ser cobertas com um acolchoado feito de material apropriado para fornecer proteção aos atletas e as varas CBAT,2012 • Área de prova Poste 19/08/2013 9 �Salto com Vara A barra deve se apoiar em tarugos de forma que, se for tocada por um atleta ou sua vara, ele cairá facilmente em direção à área de queda. Os tarugos não devem ter entalhes ou saliências de qualquer tipo, terão espessura uniforme em todo o seu prolongamento e não terão mais que 13mm de diâmetro. Eles não devem estender-se mais que 55mm dos braços do suporte, os quais devem estender-se de 35-40mm acima dos tarugos. A distância entre os tarugos não será menor que 4,30m nem maior que 4,37m. Os tarugos não podem ser recobertos com borracha ou qualquer outro material que tenha o efeito de aumentar o atrito entre eles e a superfície da barra, nem terão qualquer tipo de mola. CBAT,2012 Suportes para a barra• Área de prova �Salto com Vara Para as competições segundo a Regra 1.1 (a), (b) ,(c), (e) e (f), a área de queda não deve ser menor que 6m de comprimento (atrás da linha zero, excluindo as peças frontais) x 6m de largura x 0,8m de altura. As peças frontais devem ter 2m de comprimento. Para outras competições, a área de quede deve medir não menos que 5m de comprimento (excluindo as peças frontais) x 5cm de largura. Os lados da área de queda mais próximos do encaixe serão colocados de 10 a 15cm a partir do encaixe e inclinará para fora do encaixe em um ângulo de aproximadamente 45º. CBAT,2012 Área de queda• Área de prova 19/08/2013 10 �Salto com Vara Varas• Área de prova Os atletas podem usar suas próprias varas. Nenhum atleta tem permissão para usar a vara de outro atleta, sem o consentimento do mesmo. A vara pode ser feita de qualquer material ou combinação de materiais e de qualquer comprimento ou diâmetro, mas a superfície básica deve ser lisa. A vara pode ter camadas de fita na extremidade da empunhadura [para proteger a mão] e a fita e/ou outro material apropriado na extremidade inferior [para proteger a vara]. Nenhuma fita na extremidade da empunhadura deve ser uniforme exceto por superposição acidental e não deve resultar em qualquer mudança brusca no diâmetro, como a criação de qualquer “anel” na vara. CBAT,2012 • Vara �Salto com Vara O salto com vara é uma das poucas categorias do atletismo nos quais a evolução dos materiais usados no equipamento tem tido uma influência significativa no desempenho e resultados dos atletas. Para demonstrar esta influência, analisou-se o seguinte gráfico (Froes and Haake, 2010) que apresenta os resultados dos atletas masculinos vencedores da modalidade nos Jogos Olímpicos de 1896 a 1996. A análise foi feita tendo atenção aos materiais dos quais as varas utilizadas eram feitas. Madeira Bambu Alumínio Composto de Fibra 19/08/2013 11 �Salto com Vara O desenvolvimento das varas de fibra de vidro, levou a um enorme aperfeiçoamento da técnica permite uma maior altura de pega e permite que os atletas transponham a fasquia com os pés para cima. Estes dois fatores contribuíram substancialmente para as melhorias verificadas. Mais recentemente, os compósitos de fibra de carbono têm sido também usados nas varas. A adição deste material permite que o peso da vara diminua sem que isso afete as suas propriedades mecânicas. As varas são, hoje em dia, construídas por um compósito de fibra de carbono e fibra de vidro em várias camadas como se verifica na figura 8. •• VaraVara • Regulamentação �Salto com Vara Um atleta pode começar a saltar em qualquer altura previamente anunciada pelo Árbitro Chefe e pode saltar, à sua escolha, em qualquer altura subsequente. Três falhas consecutivas, independentemente da altura na qual tais falhas ocorreram, desclassificam o competidor para outros saltos, exceto no caso de um empate no primeiro lugar. O efeito desta Regra é que um atleta pode rejeitar sua segunda ou terceira tentativa em uma particular altura (após falhar pela primeira ou segunda vez) e ainda saltar em uma altura subsequente. Se um atleta rejeita uma tentativa em uma certa altura, ele não pode saltar qualquer tentativa subsequente naquela altura, exceto no caso de empate no primeiro lugar. No caso do Salto em Altura e Salto com Vara, se um atleta não se apresentar quando todos os demais que estão presentes tenham terminado de competir, o Árbitro geral julgará que tal atleta(s) abandonou a competição, uma vez que o período para uma nova tentativa já se expirou. CBAT,2012 19/08/2013 12 • Regulamentação �Salto com Vara 3. Mesmo após todos os outros atletas terem falhado, um atleta tem o direito de continuar saltando até que tenha perdido esse direito de continuar competindo. 4. A menos que reste somente um atleta e que ele tenha vencido a competição: (a) a barra nunca será elevada em menos de 2cm no Salto em Altura e 5cm no Salto com Vara, após cada fase; e (b) nunca deverá se aumentada a medida pela qual a barra está sendo elevada. Esta Regra 181.4 (a) e (b) não será aplicada uma vez que os atletas que ainda estejam competindo concordem em elevar a barra diretamente à altura de um Recorde Mundial. Após um atleta ter vencido a competição, a altura ou alturas para a qual a barra será elevada deve ser decidida pelo atleta, após consulta com o Árbitro ou Árbitro Geral. CBAT,2012 • Tipos de prova As realizações das provas de saltos verticais como em outras demais modalidades do atletismo pode ser realizada da seguinte forma: Estádio aberto (outdoor) e Estádio fechado (Indoor); porem vale lembrar que não há diferenciação entre provas; com exceção algumas regras normativas �Salto com Vara 19/08/2013 13 • Aspecto Técnico Essa modalidade exige de seus praticantes: · Energia muscular. · Energia cinética: - corrida de impulso; - impulsão. · Energia elástica: - envergadura da vara. · Energia potencial: - impulsão; -repulsão (proporcionada pela vara). -VIDIGAL,2012 �Salto com Vara • Aspecto Técnico �Salto com Vara EMPUNHADURA: A vara, no local do início da corrida, encontra-se na lateral do atleta na altura dos quadris, com a ponta mais ou menos elevada em relação ao solo. A mão direita, a de cima, se encontra atrás. Os dedos apontam para fora e para baixo, e a vara é fixada entre os dedos polegar e indicador. O braço direito tem uma flexão aproximada de um ângulo reto. O braço esquerdo à frente do corpo tem também esta angulação, sendo que a palma da mão está voltada para dentro, e a exemplo da mão direita, a vara fica entre os dedos polegar e o indicador. A distância entre as duas mãos, segundo o peso e a altura da vara, pode variar de 50cm a 1 metro. VIANNA,____ 19/08/2013 14 �Salto com Vara • Aspecto Técnico �Salto com Vara • Aspecto Técnico – Corrida de Balanço Objetivos: Minimizar os distúrbios da corrida de balanço e preparar e a apresentação e o encaixe da vara Corrida preparatória · Transporte da vara: lado oposto ao da perna de impulsão. · Corrida ritmada e coordenada. · Posição mais verticalizada do corpo. · Adquirir velocidade para a impulsão (a velocidade deve ser crescente). · Passos finais – posicionamento da vara para colocação no encaixe. · Transferência de energia para a vara no momento do encaixe. VIDIGAL,2012 19/08/2013 15 �Salto com Vara • Aspecto Técnico A aproximação começa, normalmente com o atleta de pé e de pés afastados. Alguns praticantes preferem dar uns passos de marcha preliminares antes de iniciar a aproximação propriamente dita. A extensão da corrida de aproximação depende da capacidade de aceleração e do tipo de aceleração e do tipo da aceleração do atleta: é determinadas pelo número de passadas que ele necessita dar para adquirir a velocidade máxima. Avaliada por este critério, a extensão da aproximação exprime-se depois em metros e as mais das vezes é transmitida para a pista de aproximação em comprimentos de vara. Em geral essa distância é de 20 a 22 passos. MORETTI,___ �Salto com Vara • Aspecto Técnico – Apresentação Encaixe Objetivos: Posicionar a vara preparando a chamada, enquanto tenta minimizar a perda de velocidade •Encaixe •· Entende-se o local onde se apoia a vara e o ato de encaixar a vara neste local. •· Os últimos passos da corrida são usados para a colocação da vara no encaixe. •O braço direito deve ser levantado rapidamente com a mão ser puxada para perto da cabeça durante o contato do pé direito. 19/08/2013 16 �Salto com Vara • Aspecto Técnico Os movimentos durante os dois últimos passos e a colocação da vara devem ser realizados sem perda de velocidade. A colocação inicia-se a uns três passos da chamada, estando a vara dirigida para diante e para baixo, para a caixa. No antepenúltimo passo, a vara é ligeiramente deslocada para a frente, e para isso o atleta aproxima a mão direita do quadril no mesmo,lado. Durante o penúltimo passo, como balanço da perna direita para cima, a mão direita puxa a vara atrás e acima junto ao corpo. Esta mão faz a vara rodar no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio em volta do eixo longitudinal, e para isso a mão esquerda aligeira um pouco a sua preensão na vara. Na transição para o último passo e durante ele, continua a rotação para cima das duas mãos; mas continua especialmente a extensão do braço direito. Um instante antes que a perna impulsora(neste caso a esquerda) contato o solo, a extremidade da vara é colocada na caixa (na aresta entre a face traseira e o fundo). �Salto com Vara • Aspecto Técnico – Chamada e Penetração Objetivos: Transferir o maximo de energia para a vara •Se faz mais na procura de uma progressão horizontal do que vertical (vara flexível). •· Resultante de duas forças transferidas para os movimentos de pêndulo vara-solo e homem-vara. •A mão direita deve estar acima ou à frente do pé de chamada (1); •A coxa da perna livre sobe ativamente para frente (2). 19/08/2013 17 �Salto com Vara • Aspecto Técnico Esta ação é conduzida pelo membro inferior de balanço, que vai à frente com vigor, em flexão de modo que a coxa chegue quase à posição horizontal, mantendo-se a perna em suspensão descontraída e dando assim boa ajuda à extensão da perna impulsora. Durante estes movimentos o tronco conserva-se ereto. A energia da corrida de aproximação e da chamada é transmitida ao engenho pelo membro superior direito, quase totalmente estendido e pelo esquerdo que forma ângulo reto com o corpo do atleta. Este membro funciona como uma escora exercendo pressão contra a vara, enquanto o outro puxa por ela e provoca sua flexão. A eficácia da transferência de energia para a vara realiza-se por meio da posição do ponto de chamada: exatamente por baixo da mão direita. �Salto com Vara • Aspecto Técnico –Penetração •O saltador deve “bloquear” na posição de chamada; •São criados grandes pêndulos à volta dos ombros e das pernas (1); •O braço esquerdo deve ser puxado para a frente e para cima (2); •O braço direito deve estar em extensão completa Objetivos: Transferir o maximo de energia para a vara 19/08/2013 18 �Salto com Vara • Aspecto Técnico – Engrupamento Objetivos: Alcançar a flexão máxima da vara(armazenamento de energia) e posicionar o corpo para utilizar a energia armazenada Grupamento: ação de trazer a perna de impulso ao encontro da perna livre, com o •movimento de flexão dos quadris, ocasionando a aproximação dos joelhos do tronco. •Ambas pernas devem estar fletidas e puxadas para o peito; •Ambos braços devem estar em extensão; •As costas devem estar paralelas ao chão �Salto com Vara • Aspecto Técnico O balanço para diante e para cima começa com um vigoroso balanço à frente do membro inferior é acompanhado pela inclinação atrás do tronco. O braço direito estende-se com o esquerdo bem fletido a fim de assegurar o nivelamento da linha dos ombros. Assim suspenso por debaixo da vara, o atleta levanta as duas pernas fletida pelos joelhos com vigor, aumentando assim rapidamente a flexão da vara. Deste momento em diante, as pernas do atleta vão trabalhar juntas, do mesmo modo. O corpo do atleta esta ainda por baixo da vara e a sua bacia ainda não passou por ela; é neste momento que se verifica o máximo da flexão. Durante o balanço ascensional dos membros inferiores, o membro superior esquerdo “cede” aproximando-se do engenho. Esta mudança da posição fixa da fase de carga máxima(elevação) para a nova posição agora descrita, constitui um dos aspectos mais críticos da dinâmica do balanço ascensional para a posição em “ L “ 19/08/2013 19 Enquanto o corpo executa a sua poderosa subida, os membros inferiores, primeiro e depois os quadris passam para lá da vara. O corpo do atleta tem agora uma posição semelhante à de um “ L “ quando visto de lado da fasquia. O que caracteriza esta posição é a flexão pelos quadris e a suspensão pelo braço direito. A bacia está primeiro ao nível da cabeça, abaixo das mãos , mas em frente da vara. Os quadris estão juntos do engenho. Esta posição em “L “ é típica e necessária na fase anterior à deflexão da vara. �Salto com Vara • Aspecto Técnico – Técnica em “L” �Salto com Vara • Aspecto Técnico – Extensão e rotação Objetivos: Utilizar a energia da vara para elevar o atleta · Elevação-Extensão: ocorre elevação nas fases anteriores, porém nesta sequencia de ações ela aparece de forma mais nítida. Nesta etapa do salto as pernas elevam-se próximos à vertical. O corpo será estendido. · Giro: o giro ocorre simultaneamente à elevação. •O corpo move-se da posição “L” para a posição “I”; •O braço direito deve estar em extensão e o braço esquerdo deve estar fletido com o cotovelo no lado direito da vara; •A bacia deve passar perto da vara; •A rotação começa com o empurrar de ambos braços; •O corpo volta-se para “encarar” a fasquia 19/08/2013 20 �Salto com Vara • Aspecto Técnico Quando a vara começa a recuperar a forma retilínea e o atleta toma a posição em “L “, todos os movimentos por ele executados se devem realizar na vertical enquanto a vara for defletindo. Esses movimentos não devem ser passivos, limitando-se a deixar que o corpo seja elevado a partir da posição já assumida, mas devem constituir uma continuação da elevação da bacia, desde o nível da cabeça até ao nível da mão esquerda e em seguida até uma espécie de suspensão invertida em que a bacia fica próxima da mão direita. A dificuldade dos movimentos de saída da posição em “ L “ reside em que eles devem ser executados enquanto a vara deflete. Qualquer movimento prematuro, realizado enquanto a vara ainda estiver em flexão, obstaculizara a sua completa deflexão e impedira o total aproveitamento da energia nela armazenada. Estes movimentos quando bem sincronizados com a deflexão do engenho representam uma fase importante da ação total, em que são aproveitadas as vantagens do novo material e que determina o êxito do salto. �Salto com Vara • Aspecto Técnico – Transposição da fásquia •Impulso final / Transposição •· Devido ao afastamento das mãos, o saltador terá que largar a mão posicionada mais baixa logo a seguir ao giro. O impulso final é executado principalmente pela extensão do braço superior. Empurra-se a vara com o braço direito •· A transposição inicia-se pelas pernas. •· Realizada de forma ventral. •· Quando ocorre a transposição das pernas estas caem o que eleva o quadril. •· Ao transpor o quadril os braços são jogados para trás e para cima, procurando elevar o ombro e a cabeça, e para que não haja contato com a barra transversal (sarrafo). 19/08/2013 21 A tração pela mão superior e a volta a esquerda do corpo, sobre o eixo longitudinal, realizam-se na última fase da deflexão da vara, com os quadris do atleta bem altas e junto à mão superior. Este movimento leva o atleta a uma posição favorável transposição da fasquia de face para baixo. Inicia-se este movimento fazendo rodar os quadris e mantendo as pernas unidas. Durante a volta e inversão o corpo está praticamente em frente da vara. Dado o grande afastamento das mãos, o atleta tem de largar a mão esquerda logo em seguida à inversão. A repulsão rápida da vara é realizada quase exclusivamente pela extensão do braço direito: é esse o último impulso dado ao corpo, que ainda vai em ascensão . A extensão completa do braço é importante, pois todo o seu comprimento faz falta para obter um suplemento de altura acima da fasquia. A forma mais adequada à transposição é o arqueamento volante que permite, graças a uma distribuição favorável das diversas partes do corpo, que o centro de gravidade fique baixo e que todo o corpo esteja a suficiente distância da fasquia. • Aspecto Técnico �Salto com Vara �Salto com Vara • Aspecto Técnico - Queda Deve ser feita de costas com a utilização do movimento dos braços para amortecer o impacto da queda. Ocorre como continuação normal dos movimentos anteriores. 19/08/2013 22 • Categorização do Movimento • Técnico Especifico Natureza do Movimento • Velocidade acíclica linear Riqueza Motriz • Anaeróbico alático Sistema Energético �Salto com Vara • Sistema Energético Prova de salto com vara é uma modalidade de salto caracterizada pela realização de esforços explosivos com elevada potência da contração muscular num intervalo muito curto de tempo. Daí que esta prova de atletismo se classifica como um exercício de força rápida a qual possui um abastecimento energético anaeróbico alático. �Salto com Vara 19/08/2013 23 • Sistema Energético Sistema Energético Anaeróbico Alático O sistema anaeróbio alático é solicitado com maior ênfase para dar suporte e produzir energia em exercícios de intensidade muito alta em que o organismo recorre a reservas de ATP e de Fosfocreatina (PC). Nestas situações a absorção de oxigênio não é suficiente para as necessidades do esforço. Apesar de se classificar este sistema como Alático, cada vez mais se assume que já existe uma grande produção de lactato ao nível destes esforços. Mas para melhor sistematização, continuemos a classificá-lo como Alático. Exemplos: os esforços máximos até cerca de 7 a 15 segundos de duração. �Salto com Vara • Sistema Energético No atletismo as modalidades em que a fonte energética predominante é a anaeróbia alática são: -Saltos (Horizontais e verticais) -Saltos Horizontais ( Distância e Triplo) �Salto com Vara 19/08/2013 24 • Recordes Mundiais �Salto com Vara RANK MARK COMPETITOR DOB NAT POS VENUE DATE 1 6.14 A Sergey Bubka 04 DEC 1963 (30) UKR 1 Sestriere 31 JUL 1994 1 5.06 Elena Isinbaeva 03 JUN 1982 (27) RUS 1 Zürich 28 AUG 2009 RANK MARK COMPETITOR DOB NAT POS VENUE DATE 1 6.15 Sergey Bubka 04 DEC 1963 (29) UKR 1 Donetsk 21 FEB 1993 1 5.02 A Jennifer Suhr 05 FEB 1982 (31) USA 1 Albuquerque, NM 02 MAR 2013 Indoor Outdoor �Salto com Vara • Recordes Olímpicos DISCIPLINE PERF COMPETITOR DOB NAT VENUE DATE Pole Vault Masc 5.97 Renaud LAVILLENIE 18 SEP 1986 FRA London (OP) 10 AUG 2012 Pole Vault Fem 5.05 Elena ISINBAEVA 3 JUN 1982 RUS Beijing (National Stadium) 18 AUG 2008 Disponível em: http://www.iaaf.org/records/by-category/world-records 19/08/2013 25 •• Salto com Vara / Brasil em 2016Salto com Vara / Brasil em 2016 �Salto com Vara Augusto Dutra Thiago Braz Imagem disponível em: http://globoesporte.globo.com/atletismo/noticia/2013/08/na-forca-augusto-dutra-afasta-pressao-e-vai-final-do-salto-com-vara.html Fabiana Murer �Salto com Vara 19/08/2013 26 �Salto com Vara �Salto com Vara 19/08/2013 27 Obrigado ! luiz.assis.edf@gmail.com