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III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS São Luís – MA, 28 a 30 de agosto 2007. 1 POLÍTICAS E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA/CE primeiras aproximações Rita de Cássia Barbosa Paiva Magalhães* Giovana Rodrigues Oliveira** RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar uma descrição de aspectos referentes à política educacional relativa à escolarização de pessoas com deficiências desenvolvida no Município de Fortaleza-CE. As ações de educação inclusiva realizadas mostram os avanços e retrocessos na ampliação da garantia dos direitos sociais de um segmento da sociedade que vem ganhando notoriedade nas políticas sociais. Concluímos que as iniciativas são importantes na conquista de espaços de democracia na escola, porém merecem ser consideradas dentro de uma ótica de construção de uma escola de qualidade para todos os alunos, inclusive àqueles que apresentam diferenças das mais variadas ordens. Palavras chave: inclusão – políticas educacionais – direitos sociais ABSTRACT The objective of this paper is to present a description of aspects referring to educational politics concerning the schooling of disabled people in Fortaleza – CE. The inclusive education actions accomplished show the successes and problems in the amplification of guarantee social rights of a segment of society that has been noticed in social politics. We found that the initiatives are important to accomplish democratic spaces in schools, but they have to be considered under the perspective that quality schools are for all students, including the ones with differences in the most variable forms. Key words : inclusion – educational politics - social rights 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é apresentar uma descrição - ainda preliminar - de alguns aspectos referentes à política educacional relativa à escolarização de alunos com deficiências desenvolvida pela Secretaria de Educação e Assistência Social (SEDAS) no Município de Fortaleza-CE, entre os anos de 2003-2006.Trata-se, pois, de uma investigação, realizada a partir de uma análise documental, sobre a inclusão escolar de um grupo que, historicamente, esteve alijado da possibilidade de inserção nos sistemas educacionais públicos de nosso país. *Professora adjunta à Universidade Estadual do Ceará (UECE) no Mestrado em Educação. Doutora. **Mestre. Técnica em educação junto à Secretaria Municipal de Educação e de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Fortaleza (SEDAS). UFMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍCAS PÚBLICAS QUESTÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO NO SÉCULO XXI III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS São Luís – MA, 28 a 30 de agosto 2007. 2 Dividimos o artigo em duas partes, na primeira discutiremos o que significa a educação inclusiva no contexto de uma sociedade e sistema de ensino que, historicamente, são excludentes. A seguir enfocaremos parte das medidas de inclusão de alunos com deficiência no sistema público municipal de ensino. Ressaltamos que não nos propomos uma postura de avaliação, mas de mapeamento das referidas medidas não perdendo de vista um enfoque crítico. 2.EDUCAÇÃO INCLUSIVA: políticas e práticas No Brasil, as políticas educacionais voltadas para o acesso e permanência das pessoas com deficiência no sistema educacional de ensino datam somente da década de 1960, apontadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 4024/61 que confirma o direito dos excepcionais1 à educação, e esta deveria ocorrer, se possível, dentro do sistema geral de educação. A Lei 5692/71 aponta objetivos semelhantes para a educação comum e a educação especial, incluindo a preparação para o trabalho e para o exercício da cidadania. As duas leis citadas confirmam a gratuidade dessa modalidade de ensino, todavia confundem o atendimento educacional com atendimentos médico-sociais e psicológicos e permitem o envio de verbas públicas para o ensino privado (MAZZOTTA, 1995). Estas leis criaram as condições para relação ambígua, existente até hoje, entre o setor público e privado no referente à escolarização das pessoas com deficiência. O segundo, sob a capa da filantropia, recebe verbas públicas, enquanto o Estado brasileiro pouco se responsabilizou pela criação de alternativas para o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos. Kassar (1998) ressalta que dados do IBGE nas décadas de 1980 e 1990 mostram claramente que, na área de Educação Especial, a maioria das instituições especializadas está sob o controle da administração privada. A partir do final da década de 1980, o contexto da redemocratização no Brasil propicia uma reorganização da sociedade civil e marca a possibilidade da ampliação da garantia dos direitos sociais atrelados a uma vivência mais ativa da cidadania. Concomitantemente, a reforma do Estado brasileiro alinha o país ao neoliberalismo desenhando um Estado mínimo no social, no qual a luta pela manutenção e conquista de direitos sociais e humanos torna-se mais premente. Ou seja, a construção de uma escola inclusiva depende de um suporte que não se coaduna com as políticas neoliberais. 1Nas Leis 4024/61 e 5692/71 o alunado da educação especial é denominado de “excepcional”. III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS São Luís – MA, 28 a 30 de agosto 2007. 3 Em 1994, o Brasil participa da “Conferência Mundial Sobre Necessidades Educativas Especiais” - na qual as discussões enfatizam aspectos tais como a democratização do ensino - que origina a Declaração de Salamanca, apontando a premência da construção de uma escola adequada às necessidades dos alunos. (BRASIL, 1994). A LDB 9394/96 - incluindo o Capítulo V (art. 58 a 60) específico sobre o tema - regula a educação especial colocando-a como modalidade da educação escolar a ser oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino. Sua oferta é um dever constitucional do Estado desde a Educação Infantil. Vieira e Albuquerque (2001, p. 62) pontuam que o fato da LDB reservar um capítulo para a educação especial pode “revelar o reconhecimento social dos trabalhos realizados na área ou ser fruto das lutas pelos avanços e conquistas de direitos para as pessoas com necessidades especiais, historicamente discriminadas pela sociedade”. Ferreira (1998), apesar de considerar a referência legal importante na realidade educacional brasileira, lembra que o aspecto legal não assegura direitos numa realidade na qual a educação especial vem tendo uma reduzida expressão política no âmbito da educação geral. A tendência da LDB é, indubitavelmente, associada à tendência a uma escola inclusiva visando à superação dos impasses impostos por formas de atendimento institucionalizado e assistencial, que não cumprem a função de democratizar o ensino para alunos com necessidades educacionais especiais. Assim, a legislação brasileira vem defendendo a perspectiva da educação inclusiva e aponta a importância das pessoas com deficiência se beneficiarem dos processos comuns de ensino junto às crianças consideradas normais. As denominadas escolas inclusivas teriam como fundamento básico a flexibilidade curricular e metodológica com o intuito de aceitar as diferenças individuais de seus alunos. A questão seria adequar a estrutura escolar às diversidades existentes, no que se refere a ritmos de aprendizagem, interesse, origem social, dificuldade, habilidade, motivação dos alunos dentro das salas de aula regulares, em qualquer nível de ensino. Soma-se a isto o fato do discurso de apoio à educação inclusiva se inserir em um contexto no qual a instituição escolar é questionada em suas funções e objetivos, no mundo que vive sob a efervescência do processo de globalização econômica e de mundialização da cultura2 que, de fato, põe em jogo a necessidade de descentralização da produção e a consideração de padrões individualizados de consumo forjando padrões culturais. Em nossa época, os bens de consumo são produzidos não mais para atender às 2Ortiz (1994) diferencia os termos globalização e mundialização; o primeiro se refere ao processo de planificação econômica e fortalecimento da produção transnacional de bens de consumo; o segundo se refere aos novos padrões culturais que se criam a partir da ética do consumo. III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS São Luís – MA, 28 a 30 de agosto 2007. 4 necessidades da população mundial de forma homogênea, mas considerando a heterogeneidade dos grupos e necessidades específicas. Contudo, geram homogeneização de padrões culturais desterritorializados baseados na ética do consumo. Tal efervescência, longe de apresentar verdades unívocas, revela as contradições entre global/local, igualdade/diversidade. A contradição (ambigüidade) se coloca porque é no contexto da globalização, que grupos minoritários lutam pelo direito ao respeito a sua individualidade, valores e identidade. Assim, o homem do século XXI é incitado a ser versátil, ou seja, ter a capacidade de lidar com as mais variadas situações sociais e a elas se adaptar; isso requer, por exemplo, capacidade de conviver com as diferenças/heterogeneidades culturais. No contexto da globalização/mundialização, a escola, portanto, é repensada. Por um lado, pode ser vista como mercadoria assimilando termos como “competividade”, “otimização de recursos humanos e materiais”, “qualidade total”. Coraggio (1998, p. 80), fazendo uma análise da influência do Banco Mundial nas políticas públicas dos países capitalistas periféricos, aponta que as responsabilidades sociais, outrora função do Estado, são transferidas para os governos e comunidades locais, portanto “a idéia do êxito para indivíduos setores sociais e países não supõe a cooperação e a solidariedade, mas o triunfo da competição”. A educação assim passa a ser mais um espaço no qual se insere a lógica do mercado. Por outro lado, são pensadas e experienciadas práticas que, em oposição às concepções neoliberais, possam produzir e fazer circular significados que superem a barbárie reforçada pela globalização: xenofobias, homofobias, racismos, machismos, preconceitos com relação às capacidades e características das pessoas com deficiência física ou mental, por exemplo. Tais preconceitos não são criados pela globalização, mas ressaltamos como as diferenças são discriminadas, muitas vezes, sob aparente tolerância entre povos e pessoas dos discursos neoliberais. Tradicionalmente, a escola prima pela homogeneização nos processos de aprendizagem, a ponto de atribuir o fracasso dos alunos às características individuais ou às de suas famílias. De um lado, a Educação Inclusiva pode se inserir como proposta calcada na emancipação e libertação de formas opressoras, estereotipadas e preconceituosas de conceber os que são socialmente considerados deficientes. Mas, por outro lado, pode ser implantada em clara opção que não problematiza os contextos escolares brasileiros que geram milhares de alunos que, mesmo matriculadas e freqüentando a escola, nela não têm sucesso permanecendo como mero número nas estatísticas governamentais. Na cidade de Fortaleza-CE, o acesso de alunos com deficiência ao sistema municipal de ensino é recente: III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS São Luís – MA, 28 a 30 de agosto 2007. 5 Em 1994, a Secretaria Municipal de Educação criou Salas de Apoio Pedagógico com o objetivo principal de atender aos alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou deficiências para possibilitar o acesso desses ao ensino regular, de forma inclusiva. A equipe de educação especial organizou, na época, cursos especializados nas áreas de deficiência mental, visual e auditiva favorecendo a formação dos professores que realizavam trabalhos nestas salas. Este trabalho foi implantado em apenas quatro escolas. ( FORTALEZA, 2005 p. 1 ) Isto demonstra, com clareza, que uma histórica exclusão de pessoas com deficiência acompanha o processo de democratização da rede pública de ensino que conta com aproximadamente 325 escolas municipais, 8.500 professores e com 78 salas de apoio pedagógico. No ano de 2006, a Secretaria de Educação e Assistência Social de Fortaleza (SEDAS) matriculou 722 alunos que apresentavam deficiências em um sistema de matrícula conhecido como “Matrícula Antecipada de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais”: a matrícula antecipada dos alunos com NEE com o objetivo de identificar as necessidades educacionais desta clientela, e mapear as escolas com alunos incluídos maximizando recursos que apóiem sua permanência no ensino regular. Desta forma, assegurou-se assim o seu direito à matrícula garantida por lei, visando seu acesso e permanência com sucesso na rede regular de ensino, bem como a organização de suportes necessários à escola, ao aluno e à família respondendo à perspectiva de uma escola que se pauta pela igualdade de oportunidades, fazendo a diferença em reconhecê-la e valorizá-la. ( FORTALEZA, 2006a p 4) Este sistema de matrícula apresenta dois pontos positivos: a ) a visibilidade nos meios de comunicação de massa para a sociedade de que os pais podem matricular seus filhos que apresentam deficiências na rede pública municipal e b) o reconhecimento das necessidades específicas de um grupo de alunos e a possibilidade de mapear/organizar formas de atendimento mais eficazes. Em 2003, a Prefeitura Municipal de Fortaleza aderiu ao “Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade” do Governo Federal. Este programa cumpre a função de fomentar a construção de sistemas de ensino inclusivos tendo como foco central o município. Participam do programa 144 municípios. Um dos municípios pólo é Fortaleza que recebe orientações sobre a organização de políticas e práticas de inclusão. Dentro deste programa a SEDAS “indicou 02 (duas) escolas pilotos para implantação do Projeto Educar na Diversidade, objetivando desenvolver processos e materiais de formação, que atendam à diversidade nas escolas regulares, assegurando a aprendizagem com qualidade para todos os alunos.” (FORTALEZA, 2005, p. 2) Feitas estas considerações é oportuno mostrar que a política de educação inclusiva em Fortaleza organiza-se em torno de três eixos: Escola, Atendimento Especializado e Mobilização Social. ( FORTALEZA, 2006b) A escola surge como primeiro eixo como espaço no qual a inclusão ocorre. Todavia, fica enfatizado que se assegura “o suporte para seus profissionais através de III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS São Luís – MA, 28 a 30 de agosto 2007. 6 assessoramento das práticas pedagógicas em sala de aula e da formação dos professores, enriquecendo os procedimentos didáticos [para] que atendam às individualidades de todos os alunos” (FORTALEZA, 2005, p.2) O segundo eixo, denominado Atendimento especializado, diz respeito ao acompanhamento de alunos através de convênios com instituições especializadas. Isto garante a permanência de atendimentos de cunho mais específicos para casos nos quais é imprescindível apoio clínico ou pedagógico especializado. O terceiro eixo denominado Mobilização Social visa divulgar informações sobre educação, diversidade e inclusão escolar no âmbito das entidades de classe e sociedade civil. A busca por parceiros faz-se necessária em um contexto historicamente excludente. Observamos, no entanto, que ao considerar a escola como primeiro eixo seria oportuna a noção de que se trata de uma instituição com dinâmica e cultura próprias regida, em geral, por um determinado tipo de currículo, e inserida em um contexto sócio-cultural que lhe dá forma e substância. Assim, na construção de uma escola atenta às diversidades cabe superar o modelo de escola pautado na racionalidade técnica e científica por um modelo no qual a complexidade, a incerteza, a imprevisibilidade e a dinamicidade devem ser consideradas. São aspectos pertinentes quando a questão é a consecução da Educação Inclusiva. Ou seja, não basta o apoio técnico e clínico é preciso um olhar sobre o tipo de inclusão possível em uma escola na qual as políticas neoliberais dão a tônica. Somam-se a isto as reflexões de Mendes (2006) sobre as variadas noções do que significa inclusão escolar de alunos com deficiência, as quais vão desde as propostas que advogam que “todas” as crianças, independente da manifestação e do grau da deficiência, devem estar juntas na escola, até a noção de que a escolha de inserção na escola comum se agrega aos serviços de apoio e, até mesmo, às escolas especiais. Dentro de qualquer uma das perspectivas tem-se uma árdua tarefa, visto que muitos são os obstáculos que se colocam à sua consecução. No caso do sistema educacional brasileiro, o excessivo número de alunos por sala de aula, falhas na organização do Projeto Político Pedagógico das escolas, gestão escolar centralizadora, pouca valorização do magistério são alguns exemplos de dificuldades objetivas que a implantação de modelo de educação inclusiva enfrenta. A inclusão exige, pois, um esforço por parte de profissionais da educação para se sustentar em uma sociedade que ainda não conseguiu, sequer, implantar um ensino básico democrático e de qualidade. No Brasil, em meio ao discurso da Educação Inclusiva, algumas experiências de implantação de propostas de inclusão vêm sendo vivenciadas. Em geral, quando fruto da decisão política pela construção de uma escola de qualidade, que está atenta à diversidade, alcançam certo sucesso. III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS São Luís – MA, 28 a 30 de agosto 2007. 7 3.Á GUISA DE CONCLUSÃO Cabe frisar que a escola tem sido, por excelência, espaço de homogeneização de práticas pedagógicas. As políticas educacionais na ânsia pela expansão da escolaridade universal colocaram a instituição escola frente ao dilema de estar, naturalmente, diante da diversidade de sujeitos e grupos e ter que restringir as individualidades, para poder promover a acessibilidade e permanência cada vez mais crescente, desses sujeitos e grupos. Contudo, ao mesmo tempo em que não há como a escola atender a todas as individualidades, ela não deve restringir a consideração das particularidades de sujeitos e grupos, assim “o problema é de equilíbrio: mais ou menos uniformidade e comunhão para alguns objetivos, mais ou menos contemplação possível da individualidade em outros” (SACRISTÁN, 2002, p. 18). A afirmação mostra a impossibilidade de simplificar a questão da inclusão da diversidade dentro da escola, no contexto do capitalismo, risco no qual se pode incorrer, quando a inclusão de alunos com deficiência na escola é limitada a mero ato de solidariedade e tolerância ou à presença/ausência de aparatos de ordem técnica. A experiência iniciada pela Prefeitura Municipal de Fortaleza insere-se neste contexto e mostra as marchas e contramarchas na ampliação da garantia dos direitos sociais de um setor da sociedade civil que vem ganhando notoriedade nas políticas sociais. REFERÊNCIAS BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORDE, 1994. CORAGGIO, José L. Propostas do Banco Mundial para a educação: sentido oculto ou problemas de concepção? In TOMAMASI,Lívia; WARDE, Miriam J. e HADDAD, Sérgio (orgs.). O Banco mundial e as políticas educacionais. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. p. 75-121. FERREIRA, Júlio R. 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