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INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DA AMAZÔNIA CÁLCULO 1 Prof. M.Sc.: Irazel LIMITES NOÇÃO INTUITIVA DO LIMITE DE UMA FUNÇÃO Seja a função , tal que , conforme o gráfico abaixo: Fig.1- Quando , Observa-se que quando x aproxima-se de a pela direita (por valores maiores que a), y se aproxima de L, e quando x se aproxima de a pela esquerda (por valores menores), y também se aproxima de L(fig.1). Percebe-se que quando x se aproxima de a, y se aproxima de L, isto é, quando x tende para a ( ), y tende para L(), ou seja: DEFINIÇÃO FORMAL DE LIMITE Seja uma função definida em todo número de algum intervalo aberto , contendo , exceto possivelmente no próprio número . O limite de quando x se aproxima de , que pode ser expresso por: ATENÇÃO Não é necessário que a função esteja definida em , o que importa é o seu comportamento quando x se aproxima de a. A definição anterior tem o significado geométrico seguinte: Para qualquer x D( numa qualquer vizinhança (proximidade) de x = a, no caso de haver limite, vai existir sempre uma vizinhança de que contém a imagem f(x). Desta forma o conceito de limite vai ter relevância do ponto de vista microscópico, o qual em Análise Matemática se diz infinitesimal. LIMITES LATERAIS Se x se aproxima de a através de valores maiores que a ou pela direita, escreve-se: Esse limite é chamado de limite lateral à direita de a(Fig.2a) Se x se aproxima de a através de valores menores que a ou pela esquerda, escreve-se: Esse limite é chamado de limite lateral à esquerda de a (Fig.2a) IMPORTANTE O limite de para existe se, e somente se, os limites laterais à direita e esquerda são iguais, isto é: Se , então Se , então não existe a a Os limites laterais são diferentes Os limites laterais são iguais UNICIDADE DO LIMITE Se o limite de uma função existe, então ele é único, isto é: PROPRIEDADES DOS LIMITES Nos casos que se segue, tem-se: , , e P1) P2) P3) P4) P5) P6) P7), TEOREMA DO CONFRONTO(TEOREMA DO SANDUÍCHE) Sejam , tais que , e , então, O gráfico de g fica "preso'' entre os de f e h. CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO Diz-se que uma função é contínua num ponto de seu domínio, se seu gráfico não apresenta interrupções. As seguintes condições devem ser satisfeitas para que ocorra a continuidade: . CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO EM UM INTERVALO Uma função é continua em um intervalo , quando é contínua em todos os pontos do intervalo. PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES CONTÍNUAS Se as funções são continuas em , então: EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Verifique a continuidade das seguintes funções nos pontos indicados: , em LIMITES NO INFINITO Seja uma função definida em um intervalo aberto . Diz-se que, quando x cresce ilimitadamente, se aproxima de e escrevemos: Seja uma função definida em um intervalo aberto . Diz-se que, quando x decresce ilimitadamente, se aproxima de e escrevemos: Gráfico de uma função que ilustra o comportamento de uma função quando TEOREMA- Se n é um numero inteiro positivo, então: LIMITES INFINITOS Seja f(x) uma função definida em um intervalo aberto contendo , exceto, possivelmente em . Diz-se que f(x) cresce de modo ilimitado e, escreve-se: Seja f(x) uma função definida em um intervalo aberto contendo , exceto, possivelmente em . Diz-se que f(x) decresce de modo ilimitado e, escreve-se: TEOREMA- Se n é um número inteiro positivo qualquer, então: Seja a função , representada no gráfico abaixo: Do gráfico acima, tem-se: , isto é, à medida que x aumenta y tende para zero e o limite é zero. , isto é, à medida que x diminui y tende para zero e o limite é zero. , ou seja, quando x se aproxima de zero pela direita, y tende para o infinito e o limite é infinito. , ou seja, quando x tende para zero pela esquerda ou por valores menores que zero, y tende para menos infinito. Quando construímos o gráfico de , observamos que existe uma reta (assíntota) horizontal que é a reta y=0, que nunca toca a função, mas se aproxima dela em + e em -. LIMITE DE UMA FUNÇÃO POLINOMIAL PARA Seja a função polinomial . Então: ATENÇÃO O limite de uma função polinomial, quando , é igual ao limite do termo de maior grau do polinômio. ASSÍNTOTAS São retas das quais o gráfico de uma função se aproxima no limite à medida que x cresce ou decresce. ASSÍNTOTA VERTICAL – A reta é uma assíntota vertical do gráfico de , se pelo menos uma das seguintes afirmações for verdadeira: ASSÍNTOTA HORIZONTAL- A reta é uma assíntota horizontal do gráfico de , se pelo menos uma das seguintes afirmações for verdadeira: EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Determinar as assíntotas horizontais e verticais do gráfico das seguintes funções: LIMITES FUNDAMENTAIS Os limites abaixo são denominados limites fundamentais e podem ser utilizados no cálculo de outros limites, quando necessário. , onde e é o número irracional neperiano cujo valor aproximado é 2,718281828459... , INDETERMINAÇÕES São expressões que, a priori, nada se pode afirmar sobre o valor de seus limites. Neste caso faz-se necessário um trabalho algébrico para transformar a expressão em uma equivalente a ela, para a qual seja possível o cálculo do limite. São consideradas indeterminações as seguintes expressões: EXERCÍCIOS DE REVISÃO CALCULE OS SEGUINTES LIMITES: 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. Seja a função definida por: , calcule 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. Verifique a continuidade das funções nos pontos indicados: , em , em , x=2 , x=0 RESPOSTAS 01. 2 13. 2 02. 4 14. 03. -8/3 15. 3/5 04. 2 16. 0 05. 4 17. 1 06. -8/3 18. m/n 07. -1 19. 1 08. 1/2 20. 09. 21. 3/4 10. 22. 11. 5 23. a) contínua 12. 1 b) descontínua c) contínua d) contínua REFERÊNCIAS [1] ANTON, HOWARD. Cálculo, Um Novo Horizonte. Porto alegre. Bookman, 2000. Vol.1. [2] FLEMMING, DIVA MARÍLIA.2007. Cálculo A. Ed. Pearson Prentice Hall, São Paulo-SP. [3] GUIDORIZZI, H.L.2000. Um Curso de Cálculo, vol.1. RJ-Brasil, Editora LTC. [4] LEITHOLD, L. 1981. O Cálculo com Geometria Analítica, vol.1, 2ª Edição. Editora HARBRA [5] TSYPKIN, A.G.1986. Methods of Solving Problems in High-School Mathematics. Mir Publishers Moscow.