Logo Passei Direto
Buscar

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Prova conceito e seus principios
Prova é o meio de que o interessado de vale para transformar legalmente a existência de um negócio jurídico. A teoria da prova deve obedecer a certas regras gerais. A prova deve ser admissível, pertinente, e concludente.
A prova admissível é aquela que o ordenamento não proíbe, tendo valor jurídico para a situação para a situação que se provar. A prova pertinente significa que deve dizer respeito à situação enfocada, deve relacionar-se com a questão discutida. Deve ser concludente, porque não pode ser dirigida à conclusão de outros fatos que não aqueles em discussão, caso contrário a atitude do juiz, que é o condutor da prova, seria inócua. 
 Meios de Prova 
O atual código, no art.212, com o mesmo sentido, enumera: 
Confissão
Documentos públicos ou particulares
Testemunhas
Presunção
Perícia
Qualquer meio de prova é admitido pela ordem jurídica, desde que não proibido expressa ou tacitamente. Desse modo , filmes, gravações de voz e imagem, pelos meios técnicos cada vez mais aperfeiçoados, devem ser admitidos como prova lícita, desde que não obtidos de forma oculta, sem o conhecimento das partes, o que os tornaria moralmente ilegítimos, e desde que provada sua autenticidade. Dentro desse diapasão, deve ser colocado o correio eletrônico. O jurista não pode ficar insensível ao avanço tecnológico e deve adaptar os velhos conceitos da prova aos avanços da ciência, em seus vários campos.
Confissão
A confissão é, portanto, um pronunciamento contra o próprio manifestante da vontade; é o reconhecimento que alguém faz da verdade de um fato. O objetivo da confissão deve ser um fato, porque só os fatos estão sujeitos à prova. 
A própria lei distingue dois tipos de confissão: judicial e extrajudicial. A confissão judicial é aquela ocorrida durante o curso do processo e em seu bojo; A extrajudicial configura-se no reconhecimento do fato litigioso fora do processo. 
Documentos públicos ou particulares
Documento é gênero, enquanto instrumento é espécie. O documento denota a idéia de qualquer papel útil para provar ato jurídico. Instrumento é veiculo criador de um ato ou negocio. Pode-se dizer que o instrumento é criado com a intenção precípua de fazer prova, enquanto o documento, genericamente falando, faz prova, mas não é criado especificamente para tal.
Assim, os documentos públicos ou particulares, documentos em geral, são escritos que, não tendo surgido como pré-constituída, apresentam elementos de prova meramente casual.
São públicos os documentos emanados de autoridade pública, como avisos ministeriais, portarias, ordem de serviços, páginas dos diários oficias. São particulares os documento criados pelo particular, tais como cartas, memorandos, atas de assembléias de pessoas jurídicas, livros, artigos de jornal etc.					
Os instrumentos também podem ser públicos e particulares. Os instrumentos públicos são os escritos lavrados por oficial público no seu mister, tais como escrituras públicas, atos judiciais, certidões extraídas pelos oficias de registro, bem como qualquer certidão emanada de autoridade pública etc. São instrumentos particulares contratos, cartas comerciais, livros contábeis etc.
Testemunha
Prova testemunhal é a que resulta do depoimento oral de pessoas que viram, ouviram ou souberam dos fatos relacionados com a causa.
A prova testemunhal é sempre um campo fértil para o ataque dos que criticam o sistema jurídico. É prova perigosa, volúvel, difícil, custosa, mas importante e necessária. É prova sempre sujeita a criticas; não havendo outra saída, é a que na grande maioria das vezes é utilizada para decidir uma causa.
Testemunha é, portanto, a pessoa, estranha ao processo, que afirma em juízo a existência ou inexistência de fatos em discussão, relevantes para a causa.
As testemunhas podem ser judiciárias, pessoas naturais, estranhas à relação processual, que declaram em juízo fatos relevantes para a causa, e instrumentárias, quando se manifestam sobre o conteúdo do instrumento que subscrevem, devendo ser duas nas escrituras públicas e cinco nas formas ordinárias de testamento.
Presunção
Presunção é a conclusão que se extrai de fato conhecido para provar-se a existência de outro desconhecido. 
As presunções classificam-se em legais (juris) e comuns (hominis). As presunções legais dividem-se em presunções iuris et de iure (absolutas) e presunções iures tantum (relativas), expressões essa criadas na idade média.
Presunção iuris et de iure é aquela que não admite prova em contrário; a própria lei a admite como prova absoluta, tendo-a como verdade indiscutível. A presunção iuris tantum admite prova em contrário, daí por que também se denomina condicional.
Perícia
Quando o deslinde de uma causa depende de conhecimento técnico, o magistrado se valerá de um “perito” que o auxiliará na questão fática.
Exame é apreciação de alguma coisa para esclarecimento do juízo. Vistoria é operação semelhante, porém atinente à inspeção ocular. Normalmente, a “pericia” englobará tanto o exame côo a vistoria.
Arbitramento é forma de pericia tendente a fixar um valor ou estimação em dinheiro de uma obrigação.
O perito de vê ter conhecimentos técnicos para elaborar seu mister. A prova pericial poderá requere especialista graduado em engenharia ou medicina, nas várias especializações, assim como economia, contabilidade, informática etc. Enfim, o campo do exame pericial é tão vasto quanto o próprio conhecimento humano.
O perito é auxiliar da justiça. Uma vez nomeado, não poderá recusar-se ao mister, sem justo motivo.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?