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2009.2 - UNIME - Farmácia - I-SEM. - II-BIM. - Humanidades I - Análise do filme - A Guerra do Arco-Íris

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Enviado por Tiago Calhau em

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UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE 
CURSOS DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA 
 
 
CAMILLA DOS SANTOS 
EDVA BENEVIDES 
LAÍS GONÇALVES 
TIAGO CALHAU 
 
 
ANÁLISE DO FILME: A GUERRA DO ARCO-ÍRIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lauro de Freitas-BA 
Outubro de 2009 
CAMILLA DOS SANTOS 
EDVA BENEVIDES 
LAÍS GONÇALVES 
TIAGO CALHAU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO FILME: A GUERRA DO ARCO-ÍRIS 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado como 
requisito parcial à aprovação na disciplina 
Humanidades I, dos cursos de graduação 
em enfermagem e farmácia, da faculdade 
de ciências agrárias e da saúde da 
UNIME. 
 
Orientador: Profo. Esp. Jailson Cunha 
Costa 
 
 
 
 
 
 
Lauro de Freitas-BA 
Outubro de 2009 
SUMÁRIO 
 
1 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE REVELA O CONCEITO DE TRA-
BALHO COMO ALIENAÇÃO E DE TRABALHO COMO REALIZAÇÃO, BEM CO-
MO OS CAMINHOS PARA A REALIZAÇÃO ............................................................. 3 
2 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE SUSTENTA O CONCEITO DE 
TRABALHO E SUAS NUANCES CAPITALISTAS EM RELAÇÃO AO TRABALHA-
DOR E SUA HUMANIZAÇÃO .................................................................................... 3 
3 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE EXPÕE O CONCEITO DE GLO-
BALIZAÇÃO E OS ELEMENTOS QUE A CONSTITUI E AS CONSEQÜÊNCIAS .... 4 
4 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE PROPICIA A COMPREENSÃO 
CONCEITUAL ACERCA DA GLOBALIZAÇÃO NEOLIBERAL E SEUS EFEITOS 
SOBRE OS PAÍSES PERIFÉRICOS NO ASPECTO CULTURAL E A HOMOGE-
NEIZAÇÃO .................................................................................................................. 5 
5 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE DENUNCIE AS RELAÇÕES EN-
TRE POLÍTICA E GLOBALIZAÇÃO NEOLIBERAL E AS MUDANÇAS QUE DAÍ SE 
DEPREENDE .............................................................................................................. 6 
6 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE MOSTRA AS CONSEQÜÊNCIAS 
DE UMA GLOBALIZAÇÃO ALTERNATIVA E, TAMBÉM, DA GLOBALIZAÇÃO 
VISTA COMO TRANSVERSALIDADE NO ASPECTO DO RESPEITO ÀS DIFE-
RENÇAS ..................................................................................................................... 6 
7 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE DESVENDA O CONCEITO DE 
TECNOLOGIA E SEUS DESDOBRAMENTOS CONSIDERANDO-SE OS CAMI-
NHOS E OS DESCAMINHOS TANTO PARA O HOMEM, COMO PARA A NATU-
REZA E A VIDA .......................................................................................................... 7 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 8
 3 
1 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE REVELA O CONCEITO DE TRA-
BALHO COMO ALIENAÇÃO E DE TRABALHO COMO REALIZAÇÃO, BEM CO-
MO OS CAMINHOS PARA A REALIZAÇÃO 
 
Ao iniciar do filme, na apresentação do reino VERMELHO, é mostrada 
uma cena em que uma jovem debruça-se a pegar uma flor AZUL e neste momento o 
chefe do reino APAVORADO corre de modo a não permiti-la pegar, pois a mesma 
não era VERMELHA. Neste mesmo instante, os “soldados” do império correm e a 
destroem (no primeiro minuto do filme). 
Observamos nesta cena segundo as palavras de Octavio Paz “ao mesmo 
tempo que o trabalho humaniza a natureza, desumaniza o homem”. (Trabalho e ali-
enação: COTRIM, 2000 p. 218 - 219). Pois o homem só realiza quando trabalha e 
por meio do seu trabalho. Contudo, o seu próprio trabalho o rouba sua liberdade e 
vontade própria descaracterizando-o como humano. 
Segundo o próprio texto de Cotrim, a realização do homem é algo intrin-
secamente complexo. Porem é fato comprovado que não passa pelo ato do consu-
mismo desenfreado. Pois segundo o próprio texto são verificáveis altos níveis de 
insatisfação mesmo em países denominados centrais. Verificamos que a realização 
humana passa pelo viéz de valores éticos, de sociabilidade, culturais no qual o tra-
balho segundo o próprio Cotrim “[...] pois o princípio do trabalho humanamente signi-
ficativo é claro: proporciona ao sujeito que trabalha espaços de liberdade e de cria-
ção, e não opressão e tortura.” 
O trabalho digno liberta! Permite ao homem ser e viver tornando o homem 
o como ser mais essencial (valoroso) do que sua criação. 
 
 
2 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE SUSTENTA O CONCEITO DE 
TRABALHO E SUAS NUANCES CAPITALISTAS EM RELAÇÃO AO TRABALHA-
DOR E SUA HUMANIZAÇÃO 
 
 
Na cena em que é apresentado o reino AMARELO verificamos claramen-
te trabalhadores braçais movendo uma planta (arbusto dentro de um vaso de tama-
nho proporcional) de modo a tampar a visão de uma nuvem AVERMELHADA que a 
 4 
“imperadora” do reino observou de modo reprovativo (no primeiro minuto e meio do 
filme). Assim, temos uma ação trabalhadora que conforme o texto de Cotrim diz “É 
na ação transformadora que o homem encontra momentos de satisfação, de realiza-
ção de seus projetos [...]” 
Ainda na analise desta cena, verificamos uma sociedade dividida em 
classes sociais (fundamento de uma economia de mercado). Vemos também que os 
operários que produzem o trabalho com suas forças braçais não o fazem por vonta-
de própria, mas, impelidos pela vontade do dominante. Desta forma, submetem-se a 
vontade do dominante alienando-se (ação típica de uma economia capitalista). Veri-
ficamos assim o novo conceito que o capitalismo deu ao trabalho, nas palavras de 
Cotrim “[...] de um lado, o trabalho como fruto da vontade e de objetivos livremente 
determinados (o trabalho dos proprietários dos meios de produção); de outro, o tra-
balho mecânico e subordinado a uma vontade exterior (o trabalho dos indivíduos 
que não possuem os meios de produção).” Da forma (capitalista) o trabalho ao 
mesmo tempo em que dignifica o ser o desumaniza. Pois, o produto criado (inde-
pendente da vontade) pelo trabalhador, tem mais valor do que ele que o fez. E pela 
ótica capitalista, é o trabalho produzido pelo operário que garante seu valor perante 
a sociedade de modo que se seu produto é valorizado ele também será! Não por ser 
pessoa humana, mas, por produzir algo que o mercado julga valioso. 
 
 
3 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE EXPÕE O CONCEITO DE GLOBA-
LIZAÇÃO E OS ELEMENTOS QUE A CONSTITUI E AS CONSEQÜÊNCIAS 
 
 
Verificamos um bom exemplo da globalização na cena em que tanto o 
império AZUL como o AMARELO invadem o império VERMELHO (no décimo minuto 
do filme). 
Neste momento em que os impérios se deram conta da existência do ou-
tro e entraram em contato direto começa uma relação social (inicialmente conturba-
da) entre os três reinos que compõe todo o mundo conhecido (inicialmente dispostos 
a subjugar a cultura do outro). Num típico caso de globalização aos moldes do sis-
tema capitalista. 
 5 
Segundo a definição de Anthony Giddens encontrado no texto: O mundo 
globalizado, temos: “A globalização pode ser definida como a intensificação das rea-
ções sociais em escala mundial [...]” 
Observamos no filme que a globalização (interação entre os reinos) só foi 
possível a partir da tecnologia desenvolvida pelo reino amarelo (o que incitou ao rei-
no AZUL desenvolver método similar). Então conforme o texto apresenta a globali-
zação (como se apresenta) é produto da tecnologia a serviço da economia de mer-
cado. 
 
 
4 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE PROPICIA A COMPREENSÃO 
CONCEITUAL ACERCA DA GLOBALIZAÇÃO NEOLIBERAL E SEUS EFEITOS 
SOBRE OS PAÍSES PERIFÉRICOS NO ASPECTO CULTURAL E A HOMOGE-
NEIZAÇÃO 
 
 
Podemos citar a mesma cena da proposição anterior (no décimo minuto 
do filme). Pois conforme
explanamos anteriormente, a globalização é o efeito da in-
teração entre as nações mundiais propiciado pelo desenvolvimento tecnológico que 
permite uma rápida comunicação entre elas. No caso do filme a possibilidade de 
transporte fácil e rápido (aéreo). Observamos nitidamente que a intenção inicial de 
cada reino ao se deparar com os demais foi de tentativa de assimilação. Uma vez 
que cada império tentou pintar (assimilar) o outro. Exatamente como ocorre nesta 
globalização de mercado em que vivemos, quando os países centrais tentam impri-
mir por meio da globalização seu modo de viver, sua cultura numa tentativa de ho-
mogeneização cultural do mundo. 
 
 
 
 
 
 
 6 
5 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE DENUNCIE AS RELAÇÕES ENTRE 
POLÍTICA E GLOBALIZAÇÃO NEOLIBERAL E AS MUDANÇAS QUE DAÍ SE 
DEPREENDE 
 
 
O ato de globalizar por si é um ato político. Ao darem conta da existência 
do outro e de fato entrarem em contato um com o outro (fato ocorrido no império 
VERMELHO) houve como já citamos a tentativa de cada reino de assimilar o outro 
(impor sua cultura) neste momento vemos uma guerra ideológica entre os impérios 
(fato este que pode ser visto como um ato político) que se deu da forma imperialista 
de globalização que se iniciou. Com o ato da guerra (interação dos reinos conflitan-
tes), eles descobriram novas cores (a interação do eu com o outro modificou ambos 
os conceitos), novas formas que extrapolavam o entendimento de mudo de cada 
cultura. 
 
 
6 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE MOSTRA AS CONSEQÜÊNCIAS 
DE UMA GLOBALIZAÇÃO ALTERNATIVA E, TAMBÉM, DA GLOBALIZAÇÃO 
VISTA COMO TRANSVERSALIDADE NO ASPECTO DO RESPEITO ÀS DIFE-
RENÇAS 
 
 
Podemos verificar uma globalização alternativa quando eles se depara-
ram com novas cores (no décimo terceiro minuto e meio do filme e no décimo quinto 
minuto e meio) as quais desconheciam e que foi gerada da interação entre eles e 
que mudou a forma como percebiam o mundo. Neste momento vemos que a cor a 
que tanto defendiam deixou de ser o objeto de fundamental importância. Observa-se 
um acerto do então descompasso entre meio e fim (que antes a cor era mais valiosa 
que o ser) vemos que neste momento há um despertar da consciência e compro-
vamos este fato (concerto do descompasso entre meio e fim) quando no um jovem 
do império AMARELO salva a jovem do império VERMELHO. Neste momento o 
mais importante é a pessoa o ser e não a cor (ou a produção trazendo para nossa 
realidade). 
 7 
7 IDENTIFICAÇÃO NO FILME DA CENA QUE DESVENDA O CONCEITO DE 
TECNOLOGIA E SEUS DESDOBRAMENTOS CONSIDERANDO-SE OS CAMI-
NHOS E OS DESCAMINHOS TANTO PARA O HOMEM, COMO PARA A NATU-
REZA E A VIDA 
 
 
Na cena em que apresenta os estudantes do reino AMARELO e o locutor 
do filme informando que cada reino ensinava aos seus jovens do que gostar e do 
que não gostar e que novas idéias não eram estimuladas e diz também que, aquilo 
não duraria para sempre (no segundo minuto do filme). É mostrado que num dado 
momento, um deles desenvolve uma tecnologia nova que lhe permitiria voar. Com a 
implementação prática daquela idéia, ele faz o que até então era inimaginável a to-
dos os reinos, VOAR. Interessante notarmos, que a idéia originalmente do reino 
AMARELO induziu ao reino AZUL (uma vez tendo visto a tecnologia) desenvolver 
tecnologia similar. É de posse dessas tecnologias que se inicia o processo globali-
zante (no filme). Pois, agora mesmo distantes cada reino poderia interagir com o 
outro uma vez que as distâncias foram “vencidas” (através das maquinas voado-
ras). Ao entrarem em contato (os reinos) eles tiveram modificados suas formas de 
verem o mundo. Um novo nível de consciência era alcançado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e 
documentação: Trabalhos acadêmicos: Apresentação. Rio de Janeiro, 2005. 
 
 
______. NBR 10520: Informação e documentação: Citações em documentos: Apre-
sentação. Rio de Janeiro, 2002. 
 
 
______. NBR 6023: Informação e documentação: Referências: Elaboração. Rio de 
Janeiro, 2003. 
 
 
UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA. MANUAL DE TRABA-
LHOS ACADÊMICOS DA UNIME: Manual UNIME para formatação de trabalhos 
acadêmicos. Lauro de Freitas, 2008. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. NORMAS: Para apresentação de docu-
mentos científicos. Paraná, 2002. 
 
 
RAINBOW WAR. Direção: Bob Rogers. Produção: Bob Rogers. Intérpretes: Ryan 
Stiles, Colin Mochrie entre outros. Roteiro: Bob Rogers. Estados Unidos da América: 
Pyramid Media, 1986. 1DVD (20 min), padrão 4:3, color. 
 
 
CORDI, Cassiano et al. Para filosofar. 4.ed. São Paulo: Scipione, 2000. 311 p. il. 
ISBN 85-262-2342-9. 
 
 
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: história e grandes temas. 15. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2000. 336 p. il. color. ISBN 85-02-03173-2.

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