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Redes de Computadores 2013.2 Redes sem Fio Professor Wagner Bezerra Unid. Assunto 1 Propagação de Sinais por Radiofrequência (RF) 1.1 Breve histórico 1.2 Ondas eletromagnéticas 1.3 Propagação: radiação, reflexão, refração, --------- difração, dispersão da onda 1.4 Espectro eletromagnético 1.5 Medidas de potência 1.6 Cálculos de enlace de rádio 1.7 Zonas de Fresnel 1.8 Interferência e Ruído Conteúdo Breve Histórico Hans Christian Ørsted (1777-1851) André-Marie Ampère (1775-1836) Michael Faraday (1791-1867) James Clerk Maxwell (1831-1879) Experimento de 1819 Experimento de 1826 Experimento de 1831 Trabalho publicado em 1873 Antes do século XIX Simulação de propagação Breve Histórico Nikola Tesla (1856-1943) Guglielmo Marconi (1874-1937) Heinrich Hertz (1857-1894) Demonstrou um sistema de transmissão de sinais em 1894 primeira transmissão sem fios entre a Europa e os EUA em 1901 Experimento de 1888 Martin Cooper (Motorola) Transmissão de voz e dados em 1998 (Nokia) Primeira chamada de telefone celular em 1973 Introdução às Ondas Eletromagnéticas Conceitos Básicos Cargas positivas são a fonte de linhas de força radiais Carga elétrica É a propriedade que algumas partículas elementares (subatômicas) apresentam ao interagir umas com as outras de forma que se estabeleça uma força de atração ou repulsão mútua. As cargas podem ser positivas ou negativas. Cargas positivas são o sorvedouro de linhas de força radiais Introdução às Ondas Eletromagnéticas Conceitos Básicos Cargas de sinais opostos se atraem Campo Elétrico Os efeitos elétricos que ocorrem nas proximidades de cargas elétricas são associados à existência de um campo elétrico no local, este interage com o campo de outras cargas próximas. Cargas de mesmo sinal se repelem Introdução às Ondas Eletromagnéticas Conceitos Básicos Capacitor de placas paralelas Capacitância É a capacidade que um corpo apresenta para armazenar energia em um campo elétrico. O capacitor de placas paralelas acumula cargas de sinais opostos em suas placas e o efeito de atração entre estas cargas forma um campo dentro do dispositivo. Introdução às Ondas Eletromagnéticas Conceitos Básicos Corrente elétrica em um fio Campo Magnético Campos magnéticos emanam de imãs (magnetos naturais ou não) e de correntes elétricas e exercem força sobre outros materiais magnéticos e cargas elétricas em movimento. Relação entre fluxo e densidade de campo Imã permanente Observação: não existem cargas magnéticas nem monopolos magnéticos. Introdução às Ondas Eletromagnéticas Conceitos Básicos Indutância É a capacidade de um indutor de N espiras em criar o fluxo com determinada corrente i que a percorre. O indutor armazena energia em um campo magnético. Corrente elétrica em um fio em forma de espira Corrente elétrica em um fio Imã permanente Indutor Introdução às Ondas Eletromagnéticas Conceitos Básicos Campo eléctrico induzido em materiais diferentes Indução (Lei de Faraday) A variação do fluxo magnético Φ gera um campo elétrico (E) proporcional à taxa de variação de Φ em um certo intervalo de tempo. O efeito do campo eléctrico gerado desta forma depende das propriedades do material atravessado pelo fluxo Φ. Introdução às Ondas Eletromagnéticas Conceitos Básicos Animação: medição da tensão induzida em uma espira Indução (Lei de Faraday) A variação do fluxo magnético Φ gera um campo elétrico (E) proporcional à taxa de variação de Φ em um certo intervalo de tempo. O efeito do campo eléctrico gerado desta forma depende das propriedades do material atravessado pelo fluxo Φ. Introdução às Ondas Eletromagnéticas Conceitos Básicos Formação de Campo Elétrico Em um capacitor carregado as linhas de fluxo elétrico direcionam-se das cargas positivas para as negativas transversalmente as placas metálicas. Se as duas placas do capacitor são afastadas uma da outra as linhas do campo elétrico (estático) se curvam formando arcos. Campo elétrico entre duas placas formando vários ângulos Introdução às Ondas Eletromagnéticas Conceitos Básicos Formação de Campo Elétrico Quando dois fios carregados eletricamente estão dispostos paralelamente ou formando ângulos pequenos entre si as linhas de fluxo elétrico projetam-se no sentido do condutor mais positivo para o negativo. O campo elétrico forma arcos se os fios estão em um mesmo eixo no espaço. Campo elétrico entre fios Propagação das Ondas Eletromagnéticas Radiação A oscilação de cargas elétricas em um fio gera campos elétricos e magnéticos variantes no tempo. Em um dipolo de meio comprimento de onda, quando as linhas de campo alcançam ¼ do ciclo a onda começa a se propagar no espaço livre. A variação de um campo elétrico induz um campo magnético oscilante que, por sua vez, induz um campo elétrico e assim sucessivamente. O campo eletromagnético é autossustentável (Maxwell). Durante a propagação das ondas eletromagnéticas os campos elétrico e magnético são transversais (TEM) formando uma frente de onda plana na direção da propagação. Radiação de um dipolo de meio comprimento de onda Frete de uma onda plana Propagação das Ondas Eletromagnéticas Radiação Durante a propagação, a variação de um campo elétrico induz um campo magnético oscilante transversal que, por sua vez, induz um campo elétrico e assim sucessivamente. O campo eletromagnético é autossustentável (Maxwell). Comportamento dos campos durante a propagação Propagação das Ondas Eletromagnéticas Radiação Dependendo do meio onde se propaga a onda eletromagnética, esta pode ser refratada ou refletida. Ondas refratadas mudam a velocidade de propagação e o comprimento de onda, podendo sofrer desvios quando passam de uma meio para outro diferente. Comportamento de uma onda eletromagnética ao trocar de meio material Propagação das Ondas Eletromagnéticas Reflexão e Refração A difração ocorre quando o caminho da onda eletromagnética incide por superfícies que possuem irregularidades afiadas (arestas). Formam-se ondas secundárias desviadas que podem contornar o objeto obstrutor. O fenômeno pode ser útil quando não há linha de visada entre transmissor e receptor. Efeito da refração em redes sem fio Propagação das Ondas Eletromagnéticas Difração A dispersão ocorre quando o meio pelo qual a onda trafega consiste de objetos pequenos em relação ao comprimento de onda. As ondas dispersas são produzidas, comumente, por superfícies ásperas e outras irregularidades do meio. Comportamento de uma onda eletromagnética ao refletir em uma superfície irregular Propagação das Ondas Eletromagnéticas Dispersão Absorção é o processo pelo qual as ondas se chocam com obstáculos, prédios e grandes construções, por exemplo, resultando em absorção e conversão das ondas em calor ou em outra forma de energia. O grau médio de absorção pode determinar o quanto a onda será absorvida ou refletida. Meio absorvedor de ondas Propagação das Ondas Eletromagnéticas Absorção Espectro Eletromagnético Definição O espectro eletromagnético é o intervalo completo de todas as radiações eletromagnéticas composto de ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, luz visível, raios ultravioletas, raios X, e raios gama. Frequências e comprimentos de ondas no espaço livre Espectro Eletromagnético Classificação das Faixas de Frequências Denominação das frequências e comprimentos de ondas 3 mHz a 3 kHz ELF - Extra Low Frequency Sub aúdio 3 a 30 kHz VLF - Very Low Frequency Ondas Myriamétricas : 100-10 km Very Long Waves 30 a 300 kHz LF - Low Frequency Ondas Kilométricas : 10-1 km Long Waves 300 a 3000 kHz MF - Medium Frequency Ondas Hectométricas : 1000-100 m Ondas Médias 3 a 30 MHz HF - High Frequency Ondas Decamétricas: : 100-10 m Ondas Curtas 30 a 300 MHz VHF - Very High Frequency Ondas Métricas : 10-1 m Ondas Ultra Curtas 300 a 3000 MHz UHF - Ultra High Frequency Ondas Decimétricas : 100-10 cm 3 a 30 GHz SHF - Super High Frequency Ondas Centimétricas : 10-1 cm 30 a 300 GHz EHF - Extremely High Frequency Ondas Milimétricas : 10-1 mm 300 a 3000 GHz THF - Tremendous High Frequency Ondas Decimilimétricas : 1- 0,1 mm L S C X Ku K Ka V W 1-2 2-4 4-8 8-12 12-18 18-27 27-40 40-75 75-110 Designação por letras (IEEE) em GHz As faixas para WLAN ou PWLAN As faixas destinadas para essas aplicações são conhecidas como Industrial, Scientific, and Medical bands - ISM e foram adotadas por diversos países, tendo sido a primeira em 900MHz (902 até 928MHz), a segunda em 2.4 GHz (2400 até 2483.5 MHz) e a última em 5 GHz. Faixas de frequências para WLAN no Brasil. Espectro Eletromagnético Frequências para Sistemas de Radiação Restrita As atribuições das faixas do espectro eletromagnético são definidas em tratados e acordos internacionais, aprovados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) que divide o mundo em 3 (três) regiões. As faixas de radiofrequência (telecomunicações) são administradas por cada país. No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) executa esta função. Espectro Eletromagnético Regiões Curva de logaritmo decimal Medidas de Potência Decibel (dB) É prática comum expressarmos as relações de potência em termos de um notação logarítmica, denominada decibel (dB). A utilização desta notação nos permite adicionar e subtrair ganhos e perdas ao longo dos blocos que compõem um sistema, ao invés de multiplicá-los e dividi-los, simplificando bastante a análise destes sistemas. Valor em decibéis que expressa a razão entre as potências 𝑃 e 𝑃0 Observe-se que se: PdB é 3 dB então P é o dobro de P0. PdB é -3 dB então P é a metade de P0. PdB é 10 dB então P é 10 vezes maior que P0. PdB é -10 dB então P é 10 vezes menor que P0. PdB é 20 dB então P é 100 vezes maior que P0. PdB é -20 dB então P é 100 vezes menor que P0. Medidas de Potência Decibel (dB) Exemplo Um amplificador fornece 100 Watts de saída quando é excitado com uma potência de 10 Watts, o ganho deste amplificador expresso em dB será: Observação Um ganho expresso em dB é negativo quando a entrada é menor que a saída, como é o caso de atenuadores por exemplo. 10 W 100 W Medidas de Potência Decibel (dB) Exemplo Suponha que temos um amplificador com ganho de 15 dB. Para conseguirmos 10 Watts na saída deste amplificador, qual deve ser o nível de potência (Pin) a ser aplicado em sua entrada? Dividindo os dois termos por 10 obtemos: Observação Para obtermos o inverso da função log aplicamos a função exponencial: Medidas de Potência Decibel (dBw, dBm) O dBw e o dBm são expressões logarítmicas de potência normalizadas em relação a 1 Watt (W) e 1 miliwatt (mW), respectivamente. O dBm é a forma mais utilizada de se referir a níveis de potência em medidas e avaliações de sistemas de RF. Observação 0 dBw = 1 Watt e 0 dBm = 1 miliwatt Exemplo Converter 25 Watts em dBw Exemplo Converter 10 Watts em dBm Medidas de Potência Decibel (dBw, dBm) Dicas de conversão Simplificação para conversão entre Watts (W), miliwatt (mW) e dBm: Medidas de Potência Decibel (dBi, dBd) O ganho de uma antena é expresso em dBi, relacionando a potência concentrada em um certo ponto por esta antena àquela obtida por um radiador isotrópico no mesmo ponto. Uma fonte isotrópica distribui a potência de forma equânime ao seu redor. Relação GdBd = GdBi – 2.15 dB O dBd se refere ao ganho da antena em relação a uma antena dipolo de referência definida para ter um ganho de 2.15 dBi. sendo G o ganho em Watts e GdBi o ganho em dBi. em que G o ganho em Watts e GdBd o ganho em dBd. Cálculos de Enlace de Rádio Radiador Isotrópico Densidade de radiação (Pav) O radiador isotrópico propaga a energia igualmente em todas as direções sobre uma esfera imaginária em torno de uma fonte pontual. À medida que a distância da fonte de radiação aumenta, esta energia é dividida ao longo de um aumento da área de superfície esférica. Densidade de radiação expressa a potência elétrica por unidade de área relativa a energia em um dado ponto da onda. Fonte isotrópica Cálculos de Enlace de Rádio Perda por propagação em espaço livre A perda por propagação em espaço livre (free space path loss - FSPL) é a redução da densidade de energia da onda EM durante a propagação em espaço aberto por uma certa distância. É um elemento importante quando se trata da concepção e planeamento de uma rede sem fio e é um fator chave para o cálculo do orçamento do enlace. Frente de onda d λ Cálculos de Enlace de Rádio Perda por propagação no modelo COST 231 One Slope O modelo COST 231 One Slope assume uma dependência linear entre a perda no percurso (dB) e a distância logarítmica, sendo expresso como: PLOS : Perda de propagação em função da distância (dB) L0 : Perda em relação a um metro de distância (dB) n : gradiente potência-distância (dB) d : distância entre antenas (m) Forma geral Espaço livre em 2.45 GHz Ambientes n (dB) Espaço livre 2 Área urbana 2.7 a 3.5 Indoor em corredores 1.6 a 1.8 Indoor pouco obstruído 2.2 a 2.7 Indoor obstrução média 2.8 a 3.5 Ambientes abertos semi-livres 3 a 4 Indoor com muita obstrução 4 a 6 Frequência (MHz) L0 (dB) 900 31.5 1900 38 2400 40.2 4000 44.5 5300 46.9 Cálculos de Enlace de Rádio Fórmula de Friis A potência no espaço livre capitada por uma antena receptora que está separada de uma antena transmissora, irradiando por uma distância d é dada pela equação do espaço livre de Friis, Ganhos adimensionais Valores em decibéis Frente de onda d λ Equipamentos de enlace ponto a ponto Cálculos de Enlace de Rádio Potência, Ganhos e Perdas no Enlace (+) Ganho da antena (-) Perda de propagação (+) Potência transmitida TX Transmissor RX Receptor Antena Antena Cabo RF Cabo RF Protetor de surtos Protetor de surtos Conector RF Conector RF Pigtail Pigtail (+) Ganho da antena (-) Perdas nos cabos e conectores (-) Perdas nos cabos e conectores Potência efetivamente irradiada: [Pirradiada]dbm = [PTX]dBm – [Pperdas]dB + [Gantena]dBi Cálculos de Enlace de Rádio Potência, Ganhos e Perdas no Enlace Perdas de propagação: Atenuação no percurso [PL]dB Sensibilidade efetiva do receptor: [Sefetiva]dbm = [Gantena]dBi – [Pperdas]dB + [SRX]dBm Requisito mínimo: Pirradiada – [PL]dB – Sefetiva > 0 dBm Cálculos de Enlace de Rádio Requisitos do Enlace Margem de desvanecimento (fade margin): valor de segurança para garantir um bom funcionamento do enlace: acima de 10 dB em WLANS Cálculos de Enlace de Rádio Potência, Ganhos e Perdas em Equipamentos Antena Access Point Potências comuns entregues na saída: 15 dBm (31.6 mW), 17.5 dBm (56 mW), 18 dBm (63 mW) Potência máxima de transmissão: 26 dBm (400 mW) EIRP Sensibilidades comuns de recepção: –76 dBm a –92 dBm dependendo do tipo de modulação utilizada Ganhos comuns de antenas para 2,4 GHz Dipolo: 2 dBi Setorial: 12 dBi Omnidirecionais: 8 dBi / 15 dBi Parabólica sólida 20 dBi / 32 dBi Refletor em grade: 21 dBi / 25 dBi Cálculos de Enlace de Rádio Potência, Ganhos e Perdas em Equipamentos Perdas em cabos 2.45 GHz: RG 58: 1.05 dB/m RG 213: 0.5 dB/m RG 174: 2 dB/m Aircom : 0.21 dB/m Aircell : 0.38 dB/m LMR-400: 0.22 dB/m Cabos coaxiais Perdas em cabos 5.8 GHz: RG 58: 1.7 dB/m RG 213: 0.93 dB/m Pigtail Protetores de surtos Conectores de RF Perdas: 0.2 dB a 0.5 dB Perdas: 1.5 dB Perdas: 1.5 dB a 2.5 dB Cálculos de Enlace Exemplo (Bridge) Transmissor Valor Potência transmitida Access point +18 dBm Pigtail -1.5 dB Protetor de surtos -2.0 dB 10 metros de cabo RG213 -5 dB 2 conectores do cabo -1 dB Antena com refletor em grade +23 dBi Potência efetivamente irradiada 31.5 dBm Receptor Valor Perdas -9.5 dB Antena com refletor em grade +23 dBi Sensibilidade (54 Mbps) -76 dBm Sensibilidade efetiva -62.5 dBm Distância de 200 m entre as antenas 31.5 – 86.22 – (– 62.5) = 7.78 dBm > 0 dB, mas é menor que 10 dB Zonas de Fresnel Pode ser definida como uma série de elipses concêntricas em torno da linha de visada. É importante para a integridade do link porque determina uma área em torno da linha de visada que pode introduzir interferência no sinal caso ele seja bloqueado. O raio da zona de Fresnel mais externo pode ser calculado pela seguinte fórmula: sendo D, d1 e d2 em metros e A frequência fGHz em GHz. Zonas de Fresnel Objetos na Zona de Fresnel tais como árvores, prédios entre outros, podem produzir reflexão, difração, absorção ou espalhamento do sinal, causando degradação ou perda completa do sinal. Deve-se evitar obstruções na primeira zona (sinal mais forte) maiores que 20%, mas, em certos casos, a obstrução máxima permitida pode chegar a 40%. Situações de obstrução da primeira zona de Fresnel Interferência e Ruído Interferência Quando duas ou mais ondas chegam ao mesmo tempo a um ponto em comum de um meio, as ondas se superpõem naquele ponto, originando um efeito que é o resultado da soma algébrica das amplitudes de todas as perturbações no local de superposição. Interferência e Ruído Interferência O fenômeno da superposição dos efeitos das ondas que se cruzam é denominado interferência. Podemos ter dois tipos de interferências: a construtiva e a destrutiva. Interferência e Ruído Interferência A interferência em RF consiste na alteração de alguma das características do sinal transmitido por efeito de um outro sinal exterior ao sistema de transmissão. A forma mais comum de interferência consiste na adição de um sinal exterior ao sinal transmitido. No caso dos sinais eléctricos ou eletromagnéticos, a interferência é introduzida por indução eletromagnética no meio de transmissão ou no dispositivo receptor (antena). Efeitos da interferência em um sinal Interferência e Ruído Ruído O ruído consiste numa alteração de alguma das características do sinal transmitido por efeito de um outro sinal exterior ao sistema de transmissão, ou gerado pelo próprio sistemas de transmissão. Ao contrário da interferência, estes sinais indesejados são de natureza aleatória, não sendo possível prever o seu valor num instante de tempo futuro. Em muitos casos, o ruído é produzido pelos próprios equipamentos ativos utilizados para implementar os sistemas de transmissão, tais como os amplificadores utilizados nos receptores e repetidores. Estes dispositivos produzem ruído de origem térmica o qual passa a ser processado juntamente com o sinal desejado. Interferência e Ruído Interferência multipercurso As ondas refletidas ao longo do percurso podem interferir com as ondas que chegam diretamente ao receptor, causando um efeito conhecido como interferência de multipercurso. Este tipo de interferência provoca uma variação no nível do sinal no receptor. O sinal pode ser apresentar-se mais forte ou mais fraco do que o sinal direto, dependendo da posição da antena do receptor. Interferência multipercurso Bibliografia Básica MORAES, Alexandre Fernandes de. Redes sem Fio: Instalação, Configuração e Segurança – Fundamentos. Editora Érica, 2010. Rappaport, Theodore S. Comunicações Sem Fio – Princípios e Práticas. 2ª edição. Pearson Education, 2009. ENGST, Adam e FLEISHMAN, Glenn. Kit do Iniciante em Redes sem Fio. 2ª edição. Pearson Makron Books, 2005. Complementar SANCHES, Carlos Alberto. Projetando Redes WLAN – Conceitos e Práticas. Editora Érica, 2005. TANENBAUM, Andrew S. e WETHERALL, David. Redes de Computadores. 5ª edição. São Paulo: Pearson Education, 2011. RUFINO, Nelson M. de Oliveira. Segurança em Redes sem Fio. 2ª edição. Novatec Editora. São Paulo, 2007. Contato wagnerbezerra@hotmail.com