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atletismo provas com Barreira

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Enviado por Izabelle Costa em

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CORRIDA COM BARREIRAS
HISTÓRICO
* Período Helênico;
* 1837, Eton College na Inglaterra, 100 jardas 10 obstáculos 
fixos (cercas de gado ovino) no solo com altura de 3,5 pés 
ou 1.067m;
* 1864, Oxford x Cambridge, 120 jardas em 17”7 A.W.T. 
Daniel;
* 1866 estabelecimento das regras, distância da prova 110m 
ou 120 jardas, altura da barreira e intervalo entre as barreiras
10 jardas ou 9,14m;
* Até 1892 cercas fixas ao solo;
* 1893 barreiras em forma de T invertido fixadas na pista;
* 1896 Brontom na Inglaterra barreiras apoiadas no solo.
REGRAS
* Punição ao atleta que derrubasse intencionalmente 
a barreira ou que derrubasse três ou mais;
* 1924, atleta punido com a derrubada de no 
máximo duas barreiras e somente registrava-se 
recorde quando não ocorria nenhuma derrubada;
* 1935 a barreira em forma de L;
* 1937 criação do contrapeso de 3.5 a 4kg e 
permissão do derrube de barreira de forma não 
intencional durante XII Congresso da IAAF em 
Estocolmo.
Evolução 110m c/b
1886 - perna de ataque estendida;
1891 - perna de recuperação;
1898 – corrida no intervalo e não corrida 
saltada;
1920 – flexão do tronco durante a 
transposição;
1950 – movimentação dos braços durante a 
transposição.
Evolução 400m c/b
* 1857 – 440 jardas ou ¼ de milha ou 402,34m com 
15 obstáculos fixos;
* Final do século XIX 12 obstáculos e altura de 
0,762m;
* 1888 na França 400m com barreiras e altura 
0,914m;
* 1900 torna-se modalidade olímpica;
* J.O. St. Louis 1904 reduz a altura para 0,76m;
* J.O. Londres 1908 regulamentação atual.
Evolução
Mulheres
* J.O. 1932 Los Angeles 80m com barreiras;
* 1966 100m com barreiras
* J.O. 1972 Munique 100m com barreiras;
* Década de 60 - 200m com barreiras;
* 1971 400m c/b;
* 1974 trocam-se o 200m c/b pelo 400m c/b
* J.O. Los Angeles 1984 400m c/b.
DIMENSÕES 
OFICIAIS
110m c/b - saída até a 1a = 13.72m, intervalos 
9.14m, 10a ao final = 14.02m e altura = 1.06m
100m c/b - saída até a 1a = 13m, intervalo 
8.5m, 10a até o fina = 10.5m e altura 84cm
400m c/b – saída até a 1a = 45m, intervalos 
35m, 10a ao final 40m e altura masculino = 
91cm e feminino = 76cm. 
DIMENSÕES OFICIAIS
OBJETIVO
CORRER NA MAIOR VELOCIDADE
POSSÍVEL (VELOCIDADE ÓTIMA) NOS 
INTERVALOS ENTRE AS BARREIRAS, 
TRANSPONDO-AS DE FORMA QUE
MINIMIZE A PERDA DE 
VELOCIDADE.
CORRIDA SOBRE BARREIRAS Seqüência completa
Elementos fundamentais: a VELOCIDADE entre as 
barreiras e a TRANSPOSIÇÃO da mesma. Pode ser 
dividida em três fases (chamada ou ataque, transposição 
e recepção ou queda). 
h Quanto à velocidade, o barreirista deve concentrar-se 
em correr três passos muito rapidamente. 
h Quanto à transposição da barreira, o barreirista deve 
procurar minimizar o tempo em que está no ar e preparar-
se para a próxima passada de corrida.
CHAMADA TRANSPOSIÇÃO RECEPÇÃO
APROXIMAÇÃO / RITMO DAS 3 PASSADAS
OBJETIVO: Maximizar a aceleração até à primeira barreira e a velocidade 
entre as barreiras.
APROXIMAÇÃO / RITMO DAS 3 PASSADAS
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
h Oito passadas até à primeira barreira (a perna de chamada deverá ser 
colocada à frente nos blocos de partida). 
h O tronco deve chegar à posição vertical mais cedo que na velocidade. 
h Três passadas entre as barreiras (curta - longa - curta). 
h Posição alta do tronco entre as barreiras. 
FASE DA CHAMADA
OBJETIVO: Estabelecer a trajetória que minimiza a altura da passagem 
da barreira.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
h Posição alta do tronco no ataque à barreira. 
h A impulsão deve ser feita mais para a frente do que para cima (correr 
para a barreira e não saltar) (1). 
h As articulações do tornozelo, joelho e bacia em extensão completa. 
h A coxa da perna da frente eleva-se rapidamente para à horizontal.
FASE DE TRANSPOSIÇÃO 
Geral 
OBJETIVO: Minimizar a perda de velocidade e de tempo no ar.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
h A chamada é feita à frente da barreira pelo terço anterior do pé (a chamada 
é feita a uma distância de dois terços do espaço percorrido pelo atleta sobre a 
barreira). 
h Depois da barreira o atleta deve baixar rápida e ativamente a sua perna de 
ataque em direção ao solo. 
h A recepção deve ser ativa e feita pelo terço anterior do pé (não deve haver 
contato do calcanhar com o solo durante a recepção).
FASE DE TRANSPOSIÇÃO 
Perna de ataque
OBJETIVO: Maximizar a inclinação para a frente e minimizar o tempo 
gasto na transposição da barreira. 
FASE DE TRANSPOSIÇÃO 
Perna de ataque
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
hA zona mais baixa da perna de ataque (canela) é estendida para a 
frente na direção da corrida. 
hO pé da perna de ataque deve estar dorso-flexão. (1) 
hO tronco deve estar bem inclinado para a frente nas barreiras altas. 
Essa inclinação é menos acentuada nas barreiras mais baixas. 
hOs ombros devem permanecer paralelos à barreira.
FASE DE 
TRANSPOSIÇÃO 
Perna de rebote
OBJETIVOS: Minimizar a altura a que se passa a barreira e preparar para 
uma recepção ativa.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
hA perna de rebote deve passar pelo lado do corpo. 
hA coxa da perna de rebote deve passar acentuadamente paralela ao chão 
durante a transposição. O ângulo entre a coxa e a perna é cerca de 90°. 
hO pé da perna de trás deve estar em dorso-flexão. (1) 
hO joelho da perna de rebote é mantido alto fazendo uma puxada forte. (2)
OBJETIVO: Realizar uma 
transição rápida para a corrida. 
FASE DE RECEPÇÃO
FASE DE RECEPÇÃO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 
hNo momento da recepção a perna deve estar bem sólida. A recepção 
é feita pelo terço anterior do pé. (1) 
hO corpo não deve estar inclinado para trás no momento da recepção. 
hA perna de trás mantém-se dobrada até ao contacto com o solo da 
perna da frente depois é puxada rápida e ativamente para a frente. (2) 
hO contacto com o solo é breve e a primeira passada é agressiva.
FASE DE RECEPÇÃO
Segurando ambos os braços e a perna direita o 
mais alto possível, a perna esquerda alcançará 
o solo o mais cedo possível (Wirhed, R. 2002)
1. PASSO – Corridas com ritmo
6-7 m
- Marcar espaços de 1,5 m afastados 6 – 7 m.
- Passar sobre os espaços, correndo com um ritmo de três passos 
entre as marcas.
- Não saltar sobre os espaços de 1,5 m..
Objetivo: Introduzir o ritmo das barreiras rápidas. 
2. PASSO Corridas com ritmo 
sobre obstáculos
- Marcar espaços de 1,5 m afastados 6 – 7 m.
- Colocar pequenos obstáculos (caixas, bolas, etc.) no meio 
dos espaços de 1,5 m..
- Passar sobre os obstáculos, correndo com um ritmo de três 
passos entre as marcas.
6-7 m. 1.50 m.1.50 m.
Objetivo: Transpor obstáculos utilizando o ritmo de 
barreiras rápidas. 
3. PASSO Passagem lateral das 
barreiras 
Objetivo: Introduzir a técnica da perna da frente e da perna de trás.
- Usar barreiras de altura moderada afastadas 7 – 8 m.
- Correr lateralmente às barreiras com um ritmo de 3 passos.
- Transpor a barreira com ambas as pernas (perna da frente e 
perna de trás).
4. PASSO Exercícios para
a 
perna de rebote
3
21
4
Objetivo: Melhorar a ação da perna de trás.
- Começar com exercícios de pé (1).
- Adicionar uma barreira para obter a altura correta (2, 3). 
- Fazer o mesmo exercício andando e trotando (4).
5. PASSO Exercícios para 
ambas as perna 
- Colocar obstáculos ou barreiras afastados 7 – 8,5 m.
- Usar alturas diferentes para a perna da frente e para a perna de trás.
- Passar as barreiras com ambas as pernas.
Objetivo: Treinar a perna de ataque e da perna de rebote 
em simultâneo. 
6. PASSO Seqüência completa
- Colocar 3 – 5 barreiras afastadas 7 – 8,5 m. Aumentar 
gradualmente essa distância.
- Começar com barreiras colocadas a uma altura moderada.
- Passar as barreiras com o ritmo de 3 passos.
Objetivo: Treinar a seqüência completa das barreiras rápidas.
PROCURAR - Ataque
• Extensão completa de tornozelo, 
joelho e quadril da perna de impulsão 
no momento de atacar a barreira; 
• Projetar para frente o quadril ao 
mesmo tempo que ocorre a extensão 
da perna de ataque a barreira.
PROCURAR – Transposição
• Extensão total da perna de ataque, 
coincidindo com o calcanhar na linha 
sobre a barreira;
• A trajetória da parábola do vôo deve 
ser baixa e esta diretamente 
relacionada ao tempo de vôo.
PROCURAR – Queda
• O contato ao solo deve projetar uma 
linha reta e vertical entre o terço-
anterior do pé, joelho, quadril, tronco 
e cabeça, afim de minimizar uma 
amortização decorrente da forte ação 
descendente.
EVITAR - Ataque
EVITAR - Transposição
EVITAR - Queda

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