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Seção 9 Elaborado por Seção 9VERSÃO 2012-2 Administração de Recursos Humanos I Profa. Isabela Baleeiro Curado Prof. Leopoldo Antonio de Oliveira Neto Seção 9 Salários... 2 Seção 9 Objetivos � Apresentar os componentes da valorização de pessoas � Diferenciar os modos de se medir a agregação de valor à organização � Reconhecer os objetivos e políticas do sistema de remuneração � Caracterizar os componentes do sistema de remuneração � Diferenciar os sistemas tradicionais e contemporâneos de remuneração � Apontar as tendências da remuneração 3 Seção 9 Conteúdo da Seção Remuneração � Valorização de pessoas � Padrões internos de eqüidade � Agregação de valor � Complexidade � Mudanças ambientais e valorização de pessoas � Remuneração – Objetivos e políticas � Pesquisa salarial � Remuneração fixa � Remuneração variável � Tendências 4 Seção 9 Processos de Gestão de Pessoas Captação Admissão Internalização Transferências - Promoções Expatriação Demissão Recolocação Seleção Recrutamento Movimentação Desenvolvimento Valorização Remuneração Premiação Serviços e facilidades Treinamento Desenvolvimento Desempenho Carreira 5 Seção 9 Valorização de Pessoas � Recompensas recebidas pelas pessoas como contrapartida do trabalho. � Atendimento das expectativas e necessidades das pessoas: – Econômicas – Crescimento pessoal e profissional – Segurança – Projeção social – Reconhecimento – Possibilidade de auto-realização Como diferenciar as pessoas!! 6 Seção 9 Como Diferenciar as Pessoas? � Referências: – Mercado de trabalho – Padrões internos de qualidade � Critérios: – Coerentes entre si – Consistentes no tempo 7 Seção 9 Padrões Internos de Eqüidade � Critérios de diferenciação: – Capazes de traduzir a contribuição de cada pessoa – Aceitos por todos como justos e adequados – Coerentes e consistentes no tempo – Simples e transparentes � Medem o nível de agregação de valor – Contribuição da pessoa para a organização, para as demais pessoas a para comunidade 8 Seção 9 Como Determinar a Agregação de Valor? � Cargo – Conjunto de tarefas que caracterizam uma posição tarefa • utilização do esforço humano, físico ou mental para uma finalidade específica posição • tarefas que justificam o papel da pessoa na organização – Por muitos anos, o cargo foi usado como principal referência para diferenciar a agregação de valor. � O que acontece quando tarefas e posições mudam constantemente? 9 Seção 9 Como Medir a Agregação do Valor? � Década de 80 – Características pessoais – Habilidades como forma de diferenciação • Habilidade relacionada à utilização do corpo e a destreza no trabalho (posições operacionais) – Posições não operacionais • Mensurar a entrega • Avaliar o desempenho das pessoas � Década de 90 – Correlação da agregação de valor com o nível de complexidade das atribuições e responsabilidades 10 Seção 9 Padrões de Complexidade x Padrões de Agregação de Valor � Como mensurar complexidade? – Elliot Jacques: Intervalo de tempo entre a tomada de decisão e a possibilidade de avaliação dos resultados decorrentes da decisão. � Tempo não é suficiente... – Pensar em níveis de complexidade com base no processo de tomada de decisão. 11 Seção 9 Níveis de Trabalho Exemplo � 0 a 3 meses - Trabalhadores de chão-de-fábrica e trabalhadores qualificados, inclusive supervisores. � 3 a 12 meses - Primeiro nível gerencial e gerentes que respondem por operações ou processos simples. � 1 a 2 anos - Gerentes de nível médio e gerentes táticos que respondem por um conjunto de processos. � 2 a 5 anos - Gerentes seniores que respondem por decisões estratégicas, geralmente em posições de diretoria. 12 Seção 9 Eixo de carreiraEstratégica Tática operacional Variáveis diferenciadas Organização Várias unidades de negócio Unidade de negócio Área atividade Baixo nível de padronização, estruturação e rotina Alto nível de padronização, estruturação e rotina Alto nível de autonomia Baixo nível de autonomia Decide/ responde Participa da decisão Analisa e recomenda Sistematiza/ Organiza coleta Abrangência: Internacional externa Nacional Regional Local interna Como Diferenciar a Complexidade? 13 Seção 9 NÍVEIS DA CARREIRA NÍVEIS DE COMPLEXIDADE SÊNIOR 4 Ambiente de baixa previsibilidade com informações não estruturadas, recursos não identificados e indisponíveis e tarefas que requerem horizonte de visão de longo alcance. PLENO 3 Ambiente de média para baixa previsibilidade com pequena parte das informações estruturadas, recursos em pequena parte identificados e disponíveis e tarefas que requerem horizonte de visão de médio para longo alcance. JUNIOR 2 Ambiente de alta para média previsibilidade com a maioria das informações estruturadas, maioria dos recursos identificados e disponíveis e tarefas que requerem horizonte de visão de curto para médio alcance. TRAINEE / ESTAGIÁRIO 1 Ambiente de alta previsibilidade com a totalidade das informações estruturadas, a totalidade dos recursos identificados e disponíveis e tarefas que requerem horizonte de visão de curto alcance. Diferenciação dos Níveis de Complexidade 14 Seção 9 Mudanças � Impactos das mudanças ambientais – O acirramento da concorrência – As necessidades mutáveis de clientes com exigências crescentes – A incessante evolução tecnológica 15 Seção 9 Mudanças Valorização das Pessoas � Pessoas – o diferencial � Valorização – através de reconhecimento � Sistema de reconhecimento � Remuneração – contrapartida econômica e/ou financeira de um trabalho 16 Seção 9 � Caro aluno, favor sentar com a sua dupla! � Para essa atividade, será necessário consultar o relatório da pesquisa realizada com o gestor de RH, solicitada na primeira aula Análise da Pesquisa 17 Seção 9 Análise da Pesquisa de Campo 18. Existe uma carreira estruturada na empresa? As pessoas sabem como é a carreira? .................................................................................................................... Quais os sistemas utilizados na administração de carreira dos funcionários: (1) Classificação de cargos e funções (2) Pesquisa salarial (3) Análise de potencial (4) Remuneração variável (5) Avaliação de desempenho formal e periódica (6) Avaliação de desempenho informal, cotidiana (7) Plano de carreira (8) Outros ............................................................................. 18 Seção 9 Análise da Pesquisa de Campo 19. Quais os benefícios concedidos pela empresa? (01) Vale refeição (02) Restaurante (03) Vale transporte / transporte (04) Vale alimentação (05) Cesta básica (06) Assistência médica (07) Assistência odontológica (08) Auxílio farmácia (09) Clube esportivo (10) Cooperativa de crédito / (11) Complementação de aposentadoria (12) Auxílio creche / creche / similares (13) Auxílio educação / similares (14) Outros ........................................................................... 19 Seção 9 Análise da Pesquisa de Campo � A partir dos resultados da pesquisa, responda as seguintes questões: – Como é a carreira da empresa pesquisada? – Quais são os benefícios concedidos na empresa pesquisada? � Compare a carreira e os benefícios das diversas empresas pesquisadas. Quais são as semelhanças e diferenças? Por que? � Compare os resultados com os resultados da pesquisa de RH realizada na Grande São Paulo, em 1999. 20 Seção 9 Remuneração: Pesquisa 1999 11 17 36 36 39 31 64 50 3 32 42 47 45 52 66 81 6 26 39 42 42 43 64 68 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 outros plano de carreira anal.potencial aval. informal aval. formal rem. variável classif. Cargos pesq. salarial freqüência (%) DP RH total 21 Seção 9 Benefícios: Pesquisa 1999 3 6 11 6 19 36 33 11 28 28 25 33 78 94 26 18 39 42 35 39 44 58 58 65 68 77 98 100 17 13 29 29 30 38 40 41 47 51 52 68 91 100 0 20 40 60 80 100 120 outros coop. crédito clube esportivo compl. aposen tadoria vale a lim entação cesta básica aux. farm ácia aux. educ./s im ilares ass. odonto lógica aux. creche /sim ilares restaurante vale refe ição ass. m édica vale transp/transporte freqüência (%) DP RH total 22 Seção 9 � Sociais � Psíquicos � Organizacionais � Econômicos � Institucionais � Políticos � Éticos Remuneração Aspectos Importantes 23 Seção 9 Sistema de Remuneração Objetivos e Políticas � Cumprimento das obrigações legais � Senso de eqüidade e justiça � Atração de empregados qualificados � Retenção dos empregados � Motivação - desempenho e desenvolvimento � Controle dos custos com a folha de pagamentos 24 Seção 9 Objetivos Competitividade externa Alinhamento Interno Gerenciamento / implementação Contribuições dos empregados Atrair, reter e motivar de modo eficaz Análise do trabalho Descrição das funções Avaliação / certificação Estruturas internas Experiência / antiguidade Desempenho Mérito Equipes Orçamento Comunicação Mudança Definições do mercado Pesquisas sobre a concorrência Estruturas de pagamento Sistema de Remuneração Objetivos e Políticas 25 Seção 9JEFFREY PFEFFER Remuneração Mitos � Valor da remuneração e custo da mão-de-obra são a mesma coisa. � É possível baixar o custo da mão-de-obra diminuindo os salários. � O custo da mão-de-obra é um componente importante dos custos totais. � Baixar custo de mão-de-obra é um fator importante e sustentável de competitividade. � Incentivos individuais de remuneração aumentam o desempenho. � As pessoas trabalham só por dinheiro. 26 Seção 9 Sistema de Remuneração Componentes Longo prazo: participação acionária Curto prazo: Participação nos lucros e resultados, incentivos, comissionamento de vendas, bônus Benefícios: Assistência médica, seguro de vida em grupo, alimentação, clube, vale transporte, etc. Salário: a parte fixa da remuneração, paga em dinheiro e de forma regular (geralmente mensal) Recompensas alternativas: Promoções, acesso a programas de desenvolvimento, participação em eventos, etc. REMUNERAÇÃO VARIÁVEL REMUNERAÇÃO FIXA OUTRAS HIPÓLITO, 200227 Seção 9 Remuneração Outra Forma de Pensar � Remuneração básica – Remuneração funcional – Remuneração por habilidade – Remuneração por competência � Remuneração por senioridade – Tempo de experiência ou dedicação � Remuneração por performance (desempenho) – Premia os resultados – Vinculados as metas de resultados � Remuneração indireta – Benefícios, serviços ou facilidades 28 Seção 9 Remuneração Como Remunerar � Tabela salarial � Faixas salariais � Desempenho � Participação nos resultados – Mérito – Prêmios / incentivos / comissões – Participação nos resultados – Participação nos lucros – Opções por ações � Remuneração das equipes 29 Seção 9 Remuneração Critérios para Determinação � Equidade externa – referência: mercado de trabalho � Equidade interna – referência:padrões internos � Necessidades básicas dos empregados 30 Seção 9 Remuneração Parâmetros � Equidade interna e externa � Lógica do mercado de trabalho – Demanda e oferta – Nível de agregação de valor das pessoas Níveis de agregação de valor R e m u n e r a ç ã o b á s i c a 31 Seção 9 Pesquisa Salarial � Comparação entre os níveis de remuneração pagos pela empresa e os pagos por um conjunto de organizações da comunidade, para funções semelhantes nos seus requisitos e natureza. � Subsidia decisões sobre o posicionamento salarial da organização em relação ao mercado. 32 Seção 9 Pesquisa Salarial Etapas � Seleção de cargos a pesquisar � Seleção das organizações participantes � Preparo do manual de consulta, que traz a relação de dados solicitados dos pesquisados � Coleta de dados em si � Tabulação dos mesmos � Análise dos resultados � Relatos desses resultados aos participantes da pesquisa 33 Seção 9 Remuneração Fixa � Massa salarial – Conjunto de despesas que empresas tem para remunerar as pessoas: • remuneração fixa, remuneração variável, • remuneração indireta e encargos sociais � Formas tradicionais – Caracterização e análise dos cargos – Definição da forma de diferenciar os cargos – Estabelecimento do valor a ser pago 34 Seção 9 Remuneração Fixa Baseada em Funções � Baseada em funções – Ordenamento • Ordena os cargos de forma decrescente quanto ao valor relativo ou a contribuição para os objetivos organizacionais – Classificação • Descrição das funções em classes ou graduações – Método de pontos 1. Fatores essenciais – Habilidades, esforço, responsabilidade, condições de trabalho 2. Fatores graduados numericamente – Avaliar o quanto de um fator está presente em uma função 3. Pesos que refletem a importância de cada fator – Analise da importância de um fator 35 Seção 9 Remuneração Fixa Método de Pontos � O valor dos cargos é avaliado com base: – nas características das tarefas a serem executadas; – no nível de responsabilidade exigido; – nos conhecimentos e habilidades necessários ao bom desempenho; – nas condições gerais de trabalho. 36 Seção 9 Remuneração Fixa Método de Pontos � Razões da escolha desse sistema no passado: – Alinhamento com a filosofia de gestão centrada na estruturação de tarefas e no comando e controle. – Ação do profissional delimitada por um conjunto de atividades predefinidas. – Objetividade ao avaliar cargos e não pessoas. – Cientificidade do método com o uso de técnicas estatísticas ( imparcialidade). – Boa aceitação pelos órgãos que regulam as práticas trabalhistas. 37 Seção 9 Remuneração Fixa Método de Pontos � Críticas quanto à adoção: – Não tem orientação estratégica. – Promove o estilo burocrático de gestão. – Reduz a amplitude de ação dos indivíduos e grupos. – Inibe a criatividade e o espírito empreendedor. – Não encoraja o desenvolvimento das pessoas. – Promove a obediência a normas e regulamentos, não a orientação para resultados. – Deixa-se de reconhecer os talentos, aqueles que assumem responsabilidades, que agem com iniciativa e criatividade e agregam mais valor. 38 Seção 9 Remuneração Fixa Baseada em Habilidades � Baseada em habilidades – Baseados no conhecimento • Conhecimento ao invés do conteúdo do trabalho • Focado em uma função – Baseado em multi-habilidades • Possibilidade de desenvolver várias habilidades • Metodologia – Determinação dos blocos de habilidades – Determinação dos níveis de habilidades – Análise e certificação 39 Seção 9 Remuneração Fixa Habilidades � Conceito: – Remuneração da pessoa de acordo com seu conjunto de habilidades � Principal vantagem: – Flexibilidade no uso da força de trabalho, graças à ruptura com o conceito de cargos e à maior capacitação dos profissionais, face à maior demanda por produtos com ciclos de vida curtos e por produtos customizados. � Principal desvantagem: – Aplicação restrita a posições operacionais onde existe forte relação entre a habilidade e a obtenção de resultados 40 Seção 9 Remuneração Fixa Habilidades Centrado em cargos Centrado em habilidades/conhecimento Estrutura de pagamento • Baseada na performance de um cargo. • Baseada nas habilidades possuídas (e utilizadas) pelo empregado. Foco gerencial • Cargo determina a remuneração • Empregado é associado a um cargo • Empregado determina a remuneração • Empregado é associado a habilidades. Foco do empregado • Promoção de cargo é almejada para alcançar um n ível de pagamento maior. • A aquisição de habilidades e almejada para alcançar um nível de pagamento maior. Procedimentos requeridos • Mensura-se o conteúdo do cargo. • Valor do cargo. • Mensura-se habilidades. • Valor das habilidades. Comparação entre os planos de administração de salários "centrados em cargos" e "centrados em pessoas". Fonte: Hipólito,, 200641 Seção 9 Remuneração Fixa Competências - Mercado � Baseada em competências – Determinação das características dos funcionários que são necessárias para a obtenção de vantagem competitiva – Relacionadas ao trabalho gerencial e profissional – Atributos básicos dos empregados que agregam valor à organização � Baseada no mercado 42 Seção 9 Remuneração Fixa Baseada em Competências � Parte, em geral, de uma análise da organização, seus valores, visão de futuro e orientações estratégicas. � Definem-se as competências necessárias aos profissionais para que mantenham a empresa competitiva no longo prazo e caracteriza-se a evolução no exercício dessas competências. � Cada competência é descrita em níveis de complexidade e de responsabilidade relativas às entregas a ela associadas. � A cada nível de complexidade/responsabilidade do conjunto de competências utilizadas correspondem faixas salariais e critérios de evolução nessas faixas. 43 Seção 9 Remuneração Fixa Baseada em Competências � A complexidade da atuação do profissional no conjunto de competências é um dos elementos de decisão sobre a faixa salarial na qual ele será alocado e de seu posicionamento na mesma. � O sistema de gestão por competências pressupõe a ampla divulgação dos critérios definidos, de forma a servir como orientador das ações individuais. � Possibilita intensa flexibilidade em seu uso, pois está dissociado de qualquer configuração organizacional momentânea, como a estrutura de cargos, a estrutura organizacional ou a organização de seus processos internos. 44 Seção 9 MOVIMENTAÇÃO VERTICAL MUDANÇAS DE FAIXA SALARIAL MOVIMENTAÇÃO HORIZONTAL EVOLUÇÃO NA FAIXA SALARIAL MOVIMENTAÇÃO VERTICAL: • assumir maiores níveis de complexidade • possuir o conjunto de requisitos que dêem sustentação ao nível de entrega esperado • existência de vaga (elemento de controle) MOVIMENTAÇÃO HORIZONTAL: • desenvolvimento ( assumir maiores responsabilidades) • outros critérios (desempenho:aquisição de conhecimentos ou habilidades) • orçamento (elemento de controle) NÍVEIS DE COMPLEXIDADE FAIXAS SALARIAIS Fonte: Joel Dutra Estrutura Salarial e Gestão por Competências 45 Seção 9 Remuneração Fixa Baseada em Competências - Vantagens � Alinhamento com diretrizes e valores estratégicos da organização. � Sinalização para o que se espera dos profissionais. � Durabilidade (diferenciações salariais se apóiam em competências e níveis de complexidade). � Flexibilidade para incorporar aperfeiçoamento e revisões. � Estímulo à capacitação. � Possibilidade de descentralização das decisões salariais. � Baixa pressão sobre a estrutura de salários na implementação. � Emergência de um sentimento de justiça. 46 Seção 9 Remuneração Fixa Benefícios � Benefícios são os aspectos indiretos da remuneração total dos empregados - remuneração fora do trabalho, pagamento de seguro, assistência médica, serviços, etc. � Para que uma estratégia de benefícios seja eficiente deve-se considerar: – as características específicas da força de trabalho – a cultura – a estratégia geral da organização – sua sintonia com as políticas de recursos humanos � Benefícios têm um importante papel fidelizador. 47 Seção 9 Remuneração Fixa Tipos de Benefícios � Assistenciais – Assistência médica, assistência financeira, suplemento de aposentadoria � Recreativos – Lazer, diversão – Clube, colônia de férias, concursos culturais, etc. � Serviços – Restaurante, estacionamento, comunicação, etc. 48 Seção 9 Remuneração Fixa Benefícios Flexíveis � A organização pode abrir uma conta de despesas flexíveis para cada empregado, normalmente baseada numa porcentagem de seu salário, e precificar cada benefício disponibilizado. � O empregado pode selecionar as opções de benefícios e escolher a totalidade ou parte do conjunto de benefícios, a partir de alternativas oferecidas pela organização, conforme suas necessidades ou situação de forma personalizada, até terem usado suas contas. 49 Seção 9 Remuneração Fixa Benefícios Flexíveis � Vantagens – Para o empregado: permite a personalização dos benefícios. – Para a empresa: maior economia pois muitas despesas são mais repassadas aos empregados. � Desvantagens – Para o empregado: aceso a um menor número de benefícios pois os preços dos mesmos estão mais altos. – Para a empresa: sua gestão é mais complexa. 50 Seção 9 Remuneração Variável � Atrelada à performance relativa a realização de metas predefinidas para determinado período de tempo. � Principais níveis – Individual – Grupal (de área) – Organizacional 51 Seção 9 Remuneração Variável Objetivos � Incentivar o profissional a extrapolar seus níveis clássicos de desempenho. � Alavancar resultados direcionados para os objetivos estratégicos. � Promover a sinergia das equipes, voltadas para os objetivos organizacionais. � Contribuir para os processos de mudança e inovação. � Contribuir para o aumento da eficácia organizacional. � Garantir a avaliação objetiva dos resultados quantitativos e qualitativos. 52 Seção 9 Remuneração Variável Vantagens e Desvantagens Nível Vantagens Desvantagens Individual •Grande impacto motivacional •Controla custos •Alta objetividade (regras e padrões são claramente transmitidos). •Requer planejamento (adequação da relação de desempenho e recompensas). •Negligencia aspectos não ligados aos incentivos. •Pode promover competição no interior das equipes 53 Seção 9 Remuneração Variável Vantagens e Desvantagens Nível Vantagens Desvantagens Grupal •Incentiva a cooperação entre os membros da equipe. •Razoável impacto motivacional •Requer planejamento (adequação da relação de desempenho e recompensas). •Negligencia aspectos não ligados aos incentivos. •Acomodação de alguns membros da equipe, sobrecarregando os demais. 54 Seção 9 Remuneração Variável Vantagens e Desvantagens Nível Vantagens Desvantagens Organizacional •Incentiva a identificação com a empresa. •Estimula a cooperação na empresa toda. •Objetividade •Acomodação de pessoas ou setores. •Falta de poder motivacional. •A fórmula de compensação pode ser de difícil entendimento 55 Seção 9 Remuneração Variável Tipos � Remuneração por resultados � Participação nos lucros � Participação acionária � Pagamento por proporção de peças 56 Seção 9 Remuneração Variável Motivos para seu Crescimento � Redução dos custos fixos – A possibilidade de redução dos custos fixos por parte das empresas. � Flexibilidade – O valor é aumentado ou diminuído conforme a qualidade dos resultados. � Aceitação – A aceitação pelos trabalhadores, sindicatos e empresas. � Incentivos fiscais – Os incentivos fiscais que são atribuídos no caso de participação nos lucros e resultados. 57 Seção 9 Remuneração Variável Remuneração por Resultados � Vincula o pagamento ao atendimento de metas previamente negociadas entre a empresa e os funcionários. � Lida com resultados de empresa em curto prazo. � Geralmente usada para recompensar desempenho individual e de equipes (bonificações para equipes de vendas). � Apoia orientação para resultados e trabalho em grupo. 58 Seção 9 Remuneração Variável Participação nos Lucros � Dá ao funcionário uma recompensa caso, a curto prazo, o desempenho da empresa supere um determinado patamar. � Não usa fórmulas que ligam indicadores e resultados a prêmios ou aumento de salários. � Não está necessariamente ligada à prática de administração participativa. � Papel de motivação do desempenho é mais fraco: nem sempre é claro o vínculo entre a ação individual ou coletiva e a recompensa. � As dificuldades na determinação do valor do lucro dificultam sua utilização. 59 Seção 9 Remuneração Variável Participação Acionária � Não implica no desembolso de caixa para a empresa. � Oferece ao funcionário a co-propriedade da empresa, focando uma relação de longo prazo. 60 Seção 9 INDIVIDUAL GRUPO Mérito Prêmios Incentivos Comissões Participação nos resultados Participação nos lucros Opções por ações Muda a base salarial Não muda a base salarial Remuneração Variável por Desempenho 61 Seção 9 Tendências da Remuneração � Considerar todo o contexto organizacional: – a estratégia, a estrutura e o estilo gerencial. � Uso equilibrado dos componentes da remuneração: – salário, benefícios, remuneração variável. � Parte do que a empresa é hoje e do que ela quer ser no futuro. � Remunerar os resultados da mobilização dos conhecimentos, habilidades e atitudes e da ação responsável da pessoa, que contribuem para o sucesso do negócio. � Alta flexibilidade: permite alterações para atender a novos planos e mudanças estratégicas. 62 Seção 9 Tendências da Remuneração � Competências – Remuneração vinculada à capacidade de entrega do funcionário � Benefícios – Uso de planos de benefícios flexíveis � Remuneração variável – Aumento de sua participação na remuneração total. � Incentivos – Concedido nos três níveis de resultados (individual, grupal e organizacional) - predominância no nível grupal 63 Seção 9 Exercícios � Exercício 1 da pag. 82 do livro-texto (colunas) � Exercício 3 da pág. 83 do livro-texto 64 Seção 9 Para Encerrar... � Remuneração pode ser de diferentes tipos: fixa, variável, baseada em competências, baseada em habilidades etc. � Um sistema de remuneração tem vários componentes e é diferenciado em função de diferentes fatores. 65 Seção 9 Bibliografia � Básica – FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de Recursos Humanos: conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo, Atlas, 2007. cap.4 – LACOMBE,Francisco.Recursos Humanos:princípios e tendências. São Paulo, Saraiva,2005. cap.5 – HIPOLITO,José Antonio Monteiro.apud Fleury 66 Seção 9 Bibliografia � Complementar – DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas, São Paulo, Atlas, 2002. cap. 5 – HIPÓLITO, José Antonio Monteiro. Administração Salarial: a remuneração por competências como diferencial competitivo. São Paulo, Atlas, 2001. – SOUZA, Maria Zélia de Almeida Bittencourt; PEREIRA FILHO, João Lins; BISPO, Marcelo Macêdo. Cargos, carreira, Remuneração. Rio de Janeiro, FGV, 2005; 67