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* PARTE GERAL DO CÓDIGO CIVIL - DAS PESSOAS NATURAIS - * LIVRO I – PARTE GERAL Título I – Pessoas naturais 3 Capítulos: I – Da personalidade e a Capacidade II – Dos direitos de personalidade III– Da ausência Título II- Das pessoas Jurídicas Título III – Do domicílio * INOVAÇÕES! * Direitos de personalidade * Ausência * DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE Conceito de pessoa natural art. 1º, CC – Substitui homem (CC,1916) por pessoa, obrigações por deveres – resultado da operabilidade. “É o ser humano considerado como sujeito de direitos e deveres na ordem civil”. * COMEÇO DA PERSONALIDADE NATURAL Art. 2º, CC – “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. NASCITURO – Não é PESSOA, todavia, tem proteção legal de seus direitos desde a concepção. * MARCO INICIAL DA PERSONALIDADE NASCIMENTO - Separação da criança do ventre materno, não importa o tipo de parto. Desfazimento da unidade biológica. REQUISITO – ter respirado Teoria Natalista – NASCIMENTO COM VIDA “expectativa de direito” – CC/02 * IMPORTÂNCIA DE SABER SE O FETO NASCEU VIVO MORTO Aquisição da personalidade jurídica. NÃO aquisição da personalidade jurídica. * Jurisprudência: Em determinado caso concreto, a mãe do natimorto promoveu ação de retificação de registro civil para fazer constar do assento o nome do filho aguardado e que faleceu ainda no útero materno. Tanto o juiz de primeiro grau quanto o órgão colegiado que conheceu do recurso negaram o pedido sob o argumento de que, embora a lei ponha a salvo os direitos do nascituro, é com o nascimento com vida que o indivíduo adquire personalidade, alcançando direitos personalíssimos como patrimonial e ao nome. Houve, entretanto, voto divergente segundo o qual, resumidamente, a lei não impede que se faça menção ao nome escolhido pelos pais no assento do natimorto e que o nascituro não faz jus, ainda, aos direitos patrimoniais, mas possui direitos morais, como o direito ao nome. (TJRS, Apelação Cível 70020535118, j. 25.10.2007) * IMPORTANTE! Personalidade civil – capacidade de direito, de gozo ou de aquisição – aptidão para ser titular de direitos e deveres na ordem civil. Capacidade jurídica ou capacidade de exercício ou de fato – aptidão que o sujeito tem para praticar, pessoalmente, os atos da vida civil, sem necessidade de assistência ou representação. * CAPACIDADE DE DIREITO CAPACIDADE DE FATO * * Capacidade de fato (medida em graus): a) os absolutamente incapazes (art. 3º) b) os relativamente incapazes (art. 4º) c) os capazes por idade (art. 5º, caput) ou por emancipação (art. 5º, parágrafo único) Critérios: Cronológico (idade) e psicológico (estado mental) OBS: Legitimação * DAS INCAPACIDADES CAPACIDADE PLENA X CAPACIDADE LIMITADA Motivo legal de criação de incapacidades – proteção REGRA – CAPACIDADE EXCEÇÃO – INCAPACIDADE * INCAPACIDADE: * INCAPACIDADE ABSOLUTA Proibição total do exercício, por si só, do direito. O ato somente pode ser praticado pelo representante legal do absolutamente incapaz. Inobservância = NULIDADE do ato. (art. 166, I, CC) HIPÓTESES: art. 3º, CC. * INCAPACIDADE RELATIVA Permite que o incapaz pratique atos da vida civil, desde que assistido. Inobservância = ANULABILIDADE do ato (art. 171, I, CC). HIPÓTESES: art. 4º, CC. CESSAÇÃO DAS INCAPACIDADES Desaparecimento dos motivos que a determinaram. * CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE: a) MAIORIDADE Começa aos 18 anos completos – pessoa apta para os atos da vida civil que não exigirem limite especial. Art. 5º, caput, CC – Critério: etário, cronológico. ATENÇÃO! A capacidade civil é diferente da eleitoral (16 anos), responsabilidade penal (18 anos). * b) EMANCIPAÇÃO: espécies a) Voluntária – art. 5º, parágrafo único, I, 1ª parte, CC. ato unilateral dos pais; menor que já completou 16 anos de idade; - concessão somente pelo titular do poder familiar; - não constitui direito do menor; - forma: por instrumento público, independente de homologação judicial. - pode ser anulada – exoneração dos pais em pagar alimentos. * b) Judicial – art. 5º, parágrafo único, I, 2ª parte, CC - menor sob tutela que já completou 16 anos de idade; - o tutor não pode emancipar o tutelado; requerida emancipação – citação – tutor e Ministério Público. c) Legal – art. 5º, parágrafo único, II, III, IV e V, CC. - decorre de determinados acontecimentos a que a lei atribui esse efeito. * * IMPORTANTE! As emancipações VOLUNTÁRIA e JUDICIAL devem ser registradas em livro próprio do Registro Civil da Comarca do domicílio do menor, anotando-se as remissões recíprocas, no assento de nascimento. ANTES DO REGISTRO NÃO PRODUZIRÃO EFEITOS. A emancipação LEGAL independe de registro e produz efeitos desde logo, ou seja, a partir do ato ou fato que a provocou. * “A primeira prova de um homem verdadeiramente grande, é a humildade”. Proust