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Poluentes Químicos Agrotóxicos- Piretrinas Prof. Renata Colombo Sylvia Frida de Almeida Szterenfeld Nº USP: 8123120 Piretrinas São extraídas de plantas Chrysanthemum cinerariaefolium. Características da Classe Compostos inseticidas naturais; Uso principalmente doméstico; Baixa toxicidade e eficácia em controle de pragas; Fotossensível; Facilmente degradável; Mata a fauna benéfica e prejudicial; Vestígios somem totalmente após 48 horas. Características da Classe Podem ser sintetizados de forma a gerarem piretrinas sintéticas (piretróides); Os compostos sintéticos são mais estáveis a luz, portanto seus vestígios duram mais tempo. Os piretróides também tem menor tendência a causar alergia do que as piretrinas. Classe de Risco: As piretrinas e piretróides são enquadrados como Classe III, ou seja, perigosos. Alguns compostos derivados podem ser encaixados na classe II, tal como a Cipermetrina. Isso acontece porque, mesmo que os riscos aos humanos sejam baixos, altas doses podem gerar alguns problemas de saúde. Além disso, geram problemas ao meio ambiente. Danos aos seres humanos O principal efeito destes compostos é a hipersensibilidade. Eles são conhecidos devido às reações alérgicas que provocam. Podem provocar eritema, edema, queimação e sensação de fisgadas. Também podem ser responsáveis por conjuntivite e lesões de córnea. Se o contato for por meio de inalação, causa irritação das vidas aéreas, com consequências como rinite e asma, entre outras. Danos aos seres humanos Estes compostos também podem causar danos ao sistema nervoso quando ingeridos. Eles afetam o canal de sódio e cloro, agindo na função sensorial dos neurônios e podendo causar parestesia; Além disso, podem causar sintomas como agitação, problemas de coordenação motora, tremores, hiperexcitabilidade, paralisias, convulsões, coma e até parada respiratória. Doses altas de determinados piretróides podem causar pequenas contrações musculares. Compostos Comuns Os compostos mais usados da piretrina são a piretrina I e a piretrina II. A piretrina I é conhecida também como éster crisantêmico, e a piretrina II é conhecida como éster pirétrico. Compostos Comuns Além destes, também não é raro observar-se o uso de cinerina I, cinerina II, jasmolina I e jasmolina II. Quanto aos piretróides, os mais comuns são a cipermetrina, a deltametrina, a permetrina e a lambdacialotrina. LMR - Piretróides Os LMRs dos piretróides mais comuns pode ser encontrado na tabela abaixo: LMR - Piretrinas De acordo com a Portaria 492/90 de 30/06/90, o LMR das piretrinas é igual a 3 mg.kg- Remediação Como são compostos com rápido desaparecimento, quase não causam danos ao ambiente, de forma que não precisa de remediação. Em relação aos danos à saúde, todos podem ser controlados com auxílio médio imediato. Representação Química Representação Química Representação Química Referências: Inseticidas mais utilizados no controle de Vetores e Pragas Urbanas. Disponível em: http://www.encoppragas.com.br/inseticidas_92.html, acessado no dia 30/08/2013; Toxicologia; Módulo VII: Intoxicação por Produtos de uso doméstico. Disponível em: http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mVII.repe.htm, acessado em 30/08/2013. SANTOS, M.A.T., AREAS, M.A., REYES, F.G.. Piretróides – Uma visão Geral, Alim. Nutr., Araraquara,v.18, n.3, p. 339-349, jul./set. 2007, disponível em: http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/viewFile/173/181, acessado em 30/08/2013. Referências: http://www22.sede.embrapa.br/snt/piue/Produ%E7%E3o%20Integrada%20na%20Uni%E3o%20Europ%E9ia/G)%20Normas%20Tecnicas%20%20PI%20UE/G3)%20Normas%20Tecnicas%20PI%20PORTUGAL/G3.5)%20Limites%20M%E1ximos%20de%20Res%EDduos/G3.5.2)%20LMR%20por%20Produto%20Agricola/LMR%20por%20produto%20agr%EDcola.pdf, página 11, acessado em 30/08/2013. http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/1a355a80474596ed9f15df3fbc4c6735/p22.pdf?MOD=AJPERES, acessado em 30/08/2013.