Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Calibração de eletrodos em um Biorreator Prof. Dr. Marcelo Fossa da Paz A – Eletrodos de pH. Método 1: Calibração “off loco” O eletrodo é calibrado fora do Biorreator com o cabo ligado ao painel de controle. São utilizadas soluções tampão padrão dentro da faixa de pH de trabalho para o processo em questão podendo se utilizar pH .0 e 7.0 ou 9.0 e 7.0. Esse mecanismo de calibração é usado para eletrodos não esterilizáveis e não apresenta erro. Filme calibração de eletrodo A – Eletrodos de pH. Método 2: Calibração “in loco” (correção do eletrodo) O painel de controle é calibrado “off loco” com o eletrodo idêntico ao utilizado no Biorreator (ou o mesmo) antes da esterilização registrando-se zero no pH 7.0. Após a esterilização da dorna uma amostra é retirada do biorreator e o pH medido num potenciômetro de bancada previamente esterilizado e registrado o pH no painel do biorreator na posição “set”. Esse método apresenta um pequeno erro por causa das alterações do fluído do eletrodo durante o processo de autoclavagem. CALIBRAÇÃO DE ELETRODO DE OXIGÊNIO • Fatores que influenciam na dissolução de O2: • 1 - Salinidade; • 2 – Pressão parcial do Gás; • 3 – Temperatura; • 4 – Superfície de contato. CALIBRAÇÃO DE ELETRODO DE OXIGÊNIO • Método de saturação de gases: • Para a posição 100% de Oxigênio Dissolvido (OD) satura-se o meio de cultura previamente esterilizado por 4 horas com o ar de trabalho. CALIBRAÇÃO DE ELETRODO DE OXIGÊNIO • Método de saturação de gases: Zero real • Para a posição 0% de oxigênio dissolvido, satura-se o meio de cultura previamente esterilizado por 4 horas com gás inerte como nitrogênio e registra-se o valor no painel. CALIBRAÇÃO DE ELETRODO DE OXIGÊNIO • Método do zero eletrônico: • Após a saturação com gás de trabalho e registro do 100%, retira-se o cabo do eletrodo para eliminação do sinal elétrico e registra-se o zero no painel. Transferência de Oxigênio Prof. Dr. Marcelo Fossa da Paz Caminho do gás: Coeficiente volumétrico de transferência de oxigênio (kLa) O kLa é definido como o produto de dois termos: o coeficiente de transferência de massa de filme líquido(kL) e a área interfacial específica de troca de massa (a). Ambos dependem de uma série de variáveis que são agrupadas em três categorias: (1) propriedades do líquido, tais como: densidade, difusividade e tensão superficial; (2) propriedades dinâmicas do líquido, tais como viscosidade e parâmetros reológicos; (3) intensidade de agitação e fluxo de alimentação de gás. Em geral, as variáveis do grupo 1 não modificam drasticamente o coeficiente volumétrico de transferência de massa (kLa). As variáveis dos grupos 2 e 3, entretanto, alteram significativamente o kLa. FATORES QUE INFLUENCIAM NA TRANSFERÊNCIA DE OXIGÊNIO (kLa) Métodos para aumentar a taxa de transferência de oxigênio (kLa) no sistema: 1 - Aumento da pressão; 2 - Aumento da concentração de O2 no ar inserido no reator; 3 - Aumento da agitação; 4 - Aumento do fluxo de ar; 5 - Redução de espumas e remoção de bolhas de ar da superfície. FATORES QUE INFLUENCIAM NA TRANSFERÊNCIA DE OXIGÊNIO (kLa) VELOCIDADE DE AGITAÇÃO GEOMETRIA DO BIORREATOR: FLUXO AXIAL GEOMETRIA DO BIORREATOR: FLUXO RADIAL TURBINAS REATOR SEM CHICANAS REATOR COM CHICANAS CHICANAS: POSIÇÃO DISPERSÃO DISPERSÃO DISPERSÃO DISPERSÃO DISPERSÃO DISPERSÃO