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1- Tempo efetivamente trabalhado 2- Tempo à disposição 3- Horas in itinere 4- Tempo de descanso exigido por lei (art. 72 e art. 253, CLT) Câmaras frigoríficas: 01:40 h à 20 minutos Digitação: 90 minutos à 10 minutos (...) 5- Intervalos intra e inter-jornadas não concedidos (pagos como HE) HORAS IN INTINERE -Tempo à disposição especial -Requisitos: 1) Fornecimento de transporte 2) Local de difícil acesso ou não servido por transporte público Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. - Tempo computável na jornada X hora extra Se parâmetro: JP Hii + Tt ≤ JP à não paga HE Hii + Tt > JP à paga HE Indagações: E o tempo que o empregado fica esperando a chegada do transporte, é computável? A cobrança de valores dos empregados impede a caracterização? A contratação de empresa privada para a prestação do serviço afasta a configuração da hora in itinere? JP: jornada padrão Hii: horas in itinere Tt: tempo efetivamente trabalhado HE: hora extra TST Enunciado nº 90 - Condução Fornecida pelo Empregador - Jornada de Trabalho I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte regular público, e para o seu retorno, é computável na jornada de trabalho II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere". III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere“. IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. Hipóteses para se pensar: Linhas com poucos ônibus Ônibus que demora a passar Parâmetro: “jornada legal” Vs real incompatibilidade de horários Pergunta-se: O que se entende por local de difícil acesso? O que ocorre se um empregador que tem estabelecimento em zona urbana servida por serviço público regular optar por fornecer aos seus empregados o transporte para o trabalho? Estará configurado o tempo in itinere? Qual valor será pago pela hora in itinere? ELEMENTOS ESPECIAIS DA JORNADA 1-Tempo de prontidão – dependências da empresa/via férrea 2-Tempo de sobreaviso - residência 1- Tempo de prontidão: art. 244, § 3º, CLT. Tempo máximo: 12h Relação: 8h de trabalho à 12h de prontidão (2/3) Valor da hora: 2/3 2-Tempo de sobreaviso: art. 244, §1º, CLT. Tempo máximo: 24h Relação: 8h de trabalho à 24h de sobreaviso (1/3) Valor da hora: 1/3 OBS. São horas computadas na jornada de trabalho e não necessariamente extras. EXERCÍCIO CHS do empregado X: 8h 8h 8h 8h 8h 4h S T Q Q S S 1.1-Suponha que o empregador deseje que, no sábado, ele fique de prontidão por 12h: 12 x 2/3 = 8h. Como o período equivale a 8h trabalhadas e sua jornada “normal” de sábado é de 4 horas, ele fará jus a 4h extras. 1.2- Suponha que o empregador deseje que, no sábado, ele fique de prontidão por 6 horas: 6 x 2/3 = 4h. Como o período equivale a 4h trabalhadas, não foi ultrapassada a jornada, não havendo direito a hora extra. CHS do empregado X: 8h 8h 8h 8h 8h 4h S T Q Q S S 2.1- Suponha que seu empregador deseje que, no sábado, ele fique em casa, mas de sobreaviso durante as 24 horas: 24 x 1/3 = 8h. Como esse tempo equivale a 8 horas trabalhadas, ele fará jus a 4h extras, pois sua jornada “normal” de sábado é de 4h. 2.2 Se ficar 12h de sobreaviso: 12 x 1/3 = 4h. O tempo foi equivalente a 4 horas trabalhadas, não havendo direito a hora extra. Pergunta-se: E se o empregado, nos exemplos anteriores não laborar habitualmente aos sábados? O uso de BIP ou telefone celular por parte do empregado, fora do local de trabalho, configura tempo de sobreaviso? Vide OJ 49, SDI Mas e, se chamado ao serviço, por alguma dessas vias – BIP, celular, etc – ele houver de comparecer ao trabalho? REPOUSOS OBRIGATÓRIOS 1- Intervalo intrajornada 2-Intervalo interjornada INTERVALO INTRAJORNADA -Destinação: repouso e alimentação -Quantidade: J ≤ 4h – não há intervalo. 4 < J ≤ 6 – intervalo de 15 minutos 6 < J – intervalo de 1 a 2h. - O intervalo intrajornada, em regra, NÃO é computado na jornada! -Possibilidade de Redução? Regra: NÃO Exceção: Autorização do MT Observância regras de refeitório Não realização de horas suplementares Indaga-se: o que ocorre se houver redução do intervalo intrajornada via negociação coletiva? -Não concessão do mínimo: Pagamento como hora extra (50%) C1 – somente o período concedido a menos C2 – a totalidade do período que deveria ser concedido Vide OJ 307, SDI Pergunta-se: Como deve proceder um empregado que não recebeu a integralidade do intervalo intrajornada e, além disso, realizou trabalho em horas suplementares (extras)? O pedido seria único? NÃO (razões ≠) Ex. Empregado que trabalha de 8 a 17:30, cumprindo intervalo de 30 min: 8h 12h 12:30h 17:30h |------------------|~~~|------------------------------| *-----------* *----------* 1h + 50% 1h + 50% -Indaga-se: Pode o empregador conceder, por sua vontade, intervalo maior que o estipulado na CLT? Vide art. 71, CLT. a) Havendo contrato escrito, acordo ou convenção coletiva à sim b) Não havendo à tempo à disposição (CONTA na jornada!) -Um caso excepcional: os motoristas de coletivos OJ 342, TST - INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. NÃO CONCESSÃO OU REDUÇÃO. PREVISÃO EM NORMA COLETIVA. INVALIDADE. EXCEÇÃO AOS CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS, EMPREGADOS EM EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO. I é inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a surpressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1998), infenso à negociação coletiva. II Ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os condutores e cobradores de veículos rodoviários, empregados em empresas de transporte público coletivo urbano, é válida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a redução do intervalo, desde que garantida a redução da jornada para, no mínimo, sete horas diárias ou quarenta e duas semanais, não prorrogada, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionários ao final de cada viagem, não descontados da jornada. Requisitos: Negociação coletiva Mesma remuneração Redução jornada (7h diárias/ 42 CHS) Intervalos a cada viagem (computados na jornada) Não realização de hora extra INTERVALO INTERJORNADA: -Quantidade: 11 horas (míninmo) Pergunta-se: Se um professor sai da faculdade às 20h, a que horas ele poderá retornar para o trabalho no dia seguinte? 07h O que ocorre se não houver a concessão do mínimo? Pagamento só do período concedido a menos (HE). FÉRIAS: -Período de interrupção contratual -Dever de não trabalho em benefício de outrem -Natureza: Individuais – 1 ou alguns empregados à Coletivas – todos os empregados Do setor, do estabelecimento ou da empresa -Duração: (art. 130, CLT) Período cheio: 30 dias Redução tabelada Trabalhadores em regime de tempo parcial: 8 a 18 dias Pergunta-se: Pode o empregador abater das férias do empregado o número de dias em que o empregado faltou? A tabela de redução de férias é aplicável em caso de faltas justificadas? Nº DE FALTAS DURAÇÃO DAS FÉRIAS 0 a 5 dias 30 dias 6 a 14 dias 24 dias 15 a 23 dias 18 dias 24 a 32 dias 12 dias Mais de 32 dias Perde o direito a férias -Férias para os trabalhadores em regime de tempo parcial: -Período aquisitivo: 12 meses -Antes dos 12 meses: expectativa de direito -Período concessivo: 12 meses após aquisição do direito Melhor época para o empregador Mais de um membro da família - simultânea HORAS DE TRABALHO SEMANAL DURAÇÃO DAS FÉRIAS 22 < t ≤ 25 18 dias 20 < t ≤ 22 16 dias 15 < t ≤ 20 14 dias 10 < t ≤ 15 12 dias 05 < t ≤ 10 10 dias t ≤ 5 08 dias Ex. Empregado admitido em 05/07/01 05/07/01 05/07/02 05/07/03 05/07/04 05/07/05 PA1 PA2 PA3 PA4 PA5 |-----------------|----------------|----------------|----------------|--------> PC1 PC2 PC3 PC4 PA = período aquisitivo PC = período concessivo OBS. Note-se que a data de início do segundo período aquisitivo coincide com o início do primeiro período concessivo e assim por diante. -Remuneração das férias: remuneração + 1/3 -Concessão extemporânea (fora de época): Pagamento EM DOBRO Pergunta-se: O que ocorre se a concessão for apenas parcialmente extemporânea? -Parcelamento das férias: Excepcional Parcela mínima de 10 dias -Direito de ação: A partir de qual momento o empregado pode buscar na justiça a concessão e o pagamento de férias? Findo o período concessivo. -Prescrição: Quando tem início o fluxo da prescrição? -Marcação das férias: Antecedência mínima para marcação – 30 dias Prazo para pagamento – até 2 dias antes do início Se coletivas: aviso ao MT e ao sindicato 15 dias antes + avisos -Conversão em pecúnia (“abono”): Direito potestativo do empregado Limite: 1/3 Antecedência do pedido: 15 dias antes do fim do período aquisitivo Pergunta-se: Cabe conversão em pecúnia em férias coletivas? R: Somente via negociação coletiva! No caso das férias coletivas, o que ocorre se o empregado ainda não tiver preenchido todo o período aquisitivo? R: Féria proporcionais! O que ocorre se um empregado que houver recebido férias proporcionais por ocasião das férias coletivas não voltar ao trabalho enquanto os demais não voltarem sem qualquer oposição do empregador? R: Tempo à disposição! Ex. empregado contrato em 05/06/2008 05/06/2008 10/12/2008 09/01/2009 |-------------------------|----x----|-------------------> férias coletivas . Férias proporcionais + 1/3 Tempo à disposição -Efeitos da extinção do contrato: Fala-se em pagamento e não em concessão Modo: Férias em aquisição – proporcionalmente (1/12 por mês ou fração ≥ 15d) Férias adquiridas e não vencidas – simples Férias adquiridas e vencidas – em dobro CASO PRÁTICO: 1-Afonsinho foi contratado por Jesuíno no dia 12 de novembro de 2008. Desde então, Afonsinho nunca gozou férias. Construa a respectiva linha do tempo e indique os períodos de férias que devem ser a ele concedidos e pagos, informando de qual modo (proporcional, simples ou em dobro). 2- Ferdinando trabalha para Roberval desde 27 de dezembro de 2007, nunca tendo gozado ou recebido férias. Construa a respectiva linha do tempo e indique os períodos de férias que devem ser a ele concedidos e pagos, informando de qual modo (proporcional, simples ou em dobro). 3-(CASA) Fabinho trabalha para Isabela desde 05 de outubro de 2000. Alega ter, até hoje, apenas gozado as duas primeiras férias, uma em novembro de 2001 e outra em dezembro de 2002, pelas quais recebeu o valor da sua remuneração acrescido de 1/3. Levando em conta a narrativa de Fabinho, construa a respectiva linha do tempo e indique os períodos de férias que devem ser a ele concedidos e pagos, informando de qual modo (proporcional, simples ou em dobro). Lembre-se também de salientar se a concessão dos dois períodos de férias narrados por Fabinho se deu de modo adequado. -Direito de quem? empregados urbanos empregados rurais empregados domésticos (faculdade do empregador) Pergunta-se: Há algum problema se o empregador doméstico, iniciar o depósito do FGTS, mas após algum tempo decidir parar de fazê-lo? O que é? Depósito feito pelo empregador Onde? Em conta vinculada à CEF Valor? 8% da remuneração anterior Período? Até o 7º dia de cada mês Prescrição? 30 anos com limite de 2 após findo o contrato. Hipóteses de saque: art. 20 da lei 8.036/90 Dispensa sem justa causa, Aposentadoria, Falecimento (dependentes) Pagamento de financiamento habitacional (...) -Como era? Regra da estabilidade decenal Até um ano de serviço– não havia qualquer indenização 1 a 10 anos – indenização (1 mês remuneração/ano) 10 anos ou mais – estável (só justa causa) -Momento intermediário (lei 5.107/66) Escolha : modelo anterior X FGTS (empregado) -Momento atual (após CR/88): Regime único do FGTS Conhecimentos prévios necessários: Aviso prévio Gratificação natalina (13º) FGTS Férias Acerto rescisório: Até 1 não de contrato – empresa Um ano ou mais – sindicato Multas: art. 477, §8º e art. 467, CLT. Não pagamento das verbas rescisórias no prazo – 1 mês salário Verbas incontroversas – até a audiência – 50% Qual o prazo para pagamento das verbas rescisórias? Lembrar da regra do aviso prévio! CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO 1-Resilição – ato de vontade Dispensa imotivada Demissão Distrato OBS. TRCT – Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho CD/SD – Requerimento do Seguro-Desemprego e Comunicação de Dispensa DISPENSA IMOTIVADA: DEMISSÃO: DISTRATO: 1)Saldo de salário 1)Saldo de Salário 1)Saldo de salário 2)Aviso prévio (salário ou indenização) 2)Aviso Prévio (salvo novo emprego) 2)Aviso prévio 3)13º 3)13º 3)13º 4)FGTS (SS, AP e 13º) 4)FGTS (SS, AP, 13º) 4)FGTS (SS, AP e 13º) 5)40% FGTS 5) X 5)40% FGTS 6)Férias 6)Férias 6)Férias 7)Guias TRCT e CD/SD (seguro desemprego) 7) X 7)Guias TRCT e CD/SD 8)Indenização na forma do ACT 2-Resolução – ato culposo Justa causa Rescisão Indireta Culpa recíproca Elementos determinantes: a)Legalidade art. 482, art. 158, parágrafo único, CLT, etc. b)Gravidade c)Caráter determinante da falta Falta Sanção |------------------------------------| Nexo de causalidade d)Atualidade Sob pena de perdão tácito e)Proporcionalidade Falta – sanção f)Non bis in idem 1 falta – 1 sanção g)Não discriminação Hipóteses de justa causa: Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; à dano ao patrimônio + obtenção de vantagem b) incontinência de conduta (moral sexual) ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; à se preso, contrato suspenso e) desídia no desempenho das respectivas funções; (...) f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina (regras gerais e impessoais) ou de insubordinação (ordens diretas a empregados ou grupo de empregados); i) abandono de emprego (objetivo: +/- 30 dias; subjetivo: ânimo); j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem (qualquer local); l) prática constante de jogos de azar. Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. à (não recepcionado pela CR/88!) Art. 158, parágrafo único, CLT – recusa ao uso de EPI VERBAS RESCISÓRIAS: só o que for DIREITO ADQUIRIDO. Pergunta-se: e as férias em aquisição (proporcionais), são devidas ou não? Hipóteses de Rescisão Indireta: Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes (ex. assédio sexual), ou alheios ao contrato; b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; c) correr perigo manifesto de mal considerável (risco não previsto no contrato ou evitável); d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato (legais, convencionais e contratuais; salários- questão da mora contumaz); e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama (dentro ou fora do ambiente de trabalho); f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem (só ele, não abarcando pessoas da família); g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. OBS. Em todos os casos, exceto nos casos das alíneas “d” e “g”, o empregado deve PARAR de trabalhar. Verbas rescisórias: as mesmas da dispensa imotivada OBS. O aviso prévio será sempre indenizado Culpa recíproca: “Art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.” Pela metade: Multa do FGTS (20%), Aviso prévio, 13º, Férias proporcionais. RESCISÃO INDIRETA JUSTA CAUSA CULPA RECÍPROCA : justa causa + Sum 14, TST 1)Saldo de salário 1)Saldo de Salário 1)Saldo de salário 2)Aviso prévio indenizado 2) X 2) 50% Aviso prévio 3)13º 3) X 3) 50% 13º 4)FGTS (SS, AP e 13º) 4)FGTS (SS) 4)FGTS (SS , 50%AP, 50%13º) 5)40% FGTS 5) X 5)20% FGTS – art. 18, parag 2º, lei 8036/90. 6)Férias 6)Férias vencidas 6)Férias Vencidas 50% FP 7)Guias TRCT e CD/SD 7) X 7)Guias TRCT e CD/SD CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO 1-CUMPRIMENTO DO CONTRATO 2-EXTINÇÃO ANTECIPADA: 2.1 Dispensa imotivada 2.2 Demissão 2.3 Cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão: 2.3.1 Dispensa imotivada 2.3.2 Demissão 1-CUMPRIMENTO DO CONTRATO: Não receberá: Aviso prévio 40% FGTS Guia CD/SD 2-EXTINÇÃO ANTECIPADA: 2.1 Dispensa imotivada: Multa: ½ dos salários vincendos Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato. 2.2 Demissão: Perderá: 40% FGTS Guias TRCT e CD/SD Pagará: indenização pelos prejuízos (teto: metade dos salários vincendos) Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem. § 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições. Pergunta-se: Essa indenização pode ser descontada do empregado? 2.3 Cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada (art. 481, CLT) 2.3.1 Dispensa imotivada 2.3.1 Demissão Seguirão as regras dos c o n t r a t o s p o r p r a z o indeterminado para efeitos rescisórios CPD -‐ CUMPRIMENTO CPD – EXTINÇÃO ANTECIPADA – DISPENSA IMOTIVADA CPD – EXTINÇÃO ANTECIPADA – DEMISSÃO 1)Saldo de salário 1)Saldo de Salário 1)Saldo de salário 2) X 2) X 2) X 3)13º 3)13º 3)13º 4)FGTS (SS e 13º) 4)FGTS (SS e 13º) 4)FGTS (SS e 13º) 5) X 5)40% FGTS 5) x 6)Férias 6)Férias 6)Férias 7)Guia TRCT 7)Guias TRCT e CD/SD 7) x 8) Indenização: ½ dos sa lár ios vincendos – art. 479 8) Indenização pe los pre ju ízos comprovadamente sofridos – art 480. (limite: 479) CPD – CLÁUSULA ASSECURATÓRIA DTO RECÍPROCO DE RESCISÃO – DISPENSA IMOTIVADA CPD – CLÁUSULA ASSECURATÓRIA DTO RECÍPROCO DE RESCISÃO – DEMISSÃO 1)Saldo de salário 1)Saldo de Salário 2)Aviso Prévio 2)Aviso Prévio (salvo novo emprego) 3)13º 3)13º 4)FGTS (SS, AP e 13º) 4)FGTS (SS, AP e 13º) 5)40% FGTS 5) x 6)Férias 6)Férias 7)Guia TRCT e CD/SD 7) x 8) x 8) x CASOS PRÁTICOS: 1-Rosilene foi contratada em 15/ 05/ 2011 por meio de contrato temporário, cujo prazo era de dois anos. Ocorre que após aproximadamente um ano (na data de 17/04/2012) , seu patrão, Roberval, resolveu rescindir antecipadamente o contrato porque não suportava mais sua voz de taquara rachada nem seus palpites sem propósito. Roberval não sabia direito quais verbas deveria pagar, mas tinha certeza que do tal do aviso prévio ele iria liberar a moça. Queria era ficar livre dela logo. Sendo assim, Roberval procurou sua advogada, Ermelinda, pedindo orientações sobre as verbas rescisórias. Ermelinda já constatou que o contrato assinado dava às partes o direito de rescisão prévia. Colocando-se na posição de Ermelinda, indique: a modalidade de rescisão; as verbas rescisórias devidas; o prazo para acerto; eventuais multas devidas. SS AP 13º FGTS Multa 40% Férias Guias Indenização Multas atraso 2- Irislene trabalha em uma loja no shopping Riqueza´s Mall desde 20/09/10. Sua patroa, Xayene, resolveu fechar a loja para investir na carreira artística. Por essa razão, mandou-lhe embora no dia 25/04/12. Levando em conta esses dados, discorra, agora, sobre as verbas devidas a Irislene. Ressalte-se que Irislene nunca tirou férias e pretende ingressar na justiça. Identifique: a modalidade de rescisão; as verbas rescisórias devidas; o prazo para acerto; eventuais multas devidas. SS AP 13º FGTS Multa 40% Férias Guias Indenização Multas atraso O que é? Limitação ao direito potestativo de resilição do contrato pelo empregador Limita também a justa causa (resolução)? E a demissão? Estabilidade X Garatia: Permanência X Provisoriedade ESTABILIDADE: a)1º momento – criação da CLT (1943) a 1967: Regime único da estabilidade. 1º ano – Não há multa/indenização 1-10 anos – indenização: 1mês de salário – ano/ fração ≥ 6 meses 10 anos – estável b)2º momento – Lei 5107/66, que entra em vigor em 01/01/67 a 1988: Escolha do empregado: regime estabilidade X FGTS Problema: se ele optasse pelo FGTS, o que ocorre com o período pretérito da estabilidade já adquirida ou em aquisição? 1º ano = período de experiência 10 anos = estabilidade |-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐|-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐|-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐> 1 – 10 anos Disposições: Depósito de 8% Multa sobre FGTS 10% c)3º momento – CR/88 (promulgada em 05/10/88) em diante: Extinta a estabilidade Única opção: FGTS Depósito de 8% Multa sobre o FGTS 40% Pergunta-se: se uma pessoa no momento anterior optou por permanecer no regime de estabilidade e a adquiriu, como funciona a regra única do FGTS para ela? GARANTIAS: 1.1-Dirigente sindical: Dispositivos legais: art. 8º, CR/88; art. 543, §3º, CLT e Sum 369, TST. Início: registro da candidatura Fim: um ano após extinto o mandato Pergunta-se: Em que momento se extingue a garantia se o empregado não é eleito? Quem tem direito: Titulares e suplentes ELEITOS Pergunta-se: E os dirigentes indicados, possuem garantia? Registro Eleição Mandato 1 ano |---------------|-------------------------|--------------| FIM OBS. O dirigente do conselho fiscal ou o delegado sindical NÃO gozam de garantia de emprego (OJ´s 365 e 369, TST). Pergunta-se: Se determinado empregado pertence a categoria profissional diferenciada e foi eleito dirigente do respectivo sindicato, mas labora em funções diversas em certa empresa, ele terá direito a essa garantia? Pergunta-se: E os dirigentes sindicais de sindicatos dos empregadores, possuem garantia? • Empregado A trabalha como professor FACULDADE X • Empregado A trabalha como advogado. EMPRESA Y Sindicato dos professores Sindicato dos advogados 1.2 – Membro de comissão de conciliação prévia (CCP): Previsão legal: arts. 625-A a 625-H, CLT. Início: registro da candidatura Fim: 1 ano após o fim do mandato Se aplica a quem? Titulares e suplentes eleitos pelos empregados O que é e como funciona? Criação: facultativa Submissão prévia: facultativa Se optar por passar: Não houver acordo – Termo de tentativa de acordo + 10 dias sem fluxo prescricional Houver acordo – Termo de conciliação (título executivo) com eficácia liberatória Eficácia liberatória: C1: total, salvo ressalvas expressas C2: do expresso, podendo cobrar tudo o que não constar expressamente 1.3 – Diretor de cooperativa: Previsão legal: art. 55 da lei 5764/1971. Início: registro da candidatura Fim: 1 ano após extinto o mandato Quem faz jus? Só o titular. 1.4 – Membro de CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes): Previsão legal: art. 10, II, “a” do ADCT; art. 165 da CLT e Sum 339 do TST. Início: registro da candidatura Fim: um ano após fim do mandato Quem tem garantia? titulares e suplentes eleitos pelos empregados 2-Garantia da gestante: Previsão legal: art. 10, II, “b” do ADCT e Sum 244, TST. Início: confirmação da gravidez Fim: 5 meses após o parto 120 dias = licença maternidade |-----------------------|~~~~~~~~~~~~-----------| Confirmação Parto 5 meses Desconhecimento da gravidez – irrelevante Pergunta-se: e se a mulher foi dispensada e descobriu, após, que já estava grávida há dois meses? Pergunta-se: Caso a licença maternidade seja prorrogada por mais 60 dias, ultrapassando o prazo da garantia de emprego, o que ocorre quando ela voltar ao trabalho? 3-Empregado acidentado no trabalho: Acidente 16º dia Retorno 12 meses = FIM -‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐|-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐x-‐|-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐|-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐-‐| 15º dia INSS Períodos : 1º interrupção 2º suspensão Requisitos: Afastamento pelo INSS Pelo menos 16 dias ◉Liberdade sindical S ßà indivíduo (filiação) Dever de isonomia (filiados/ não filiados) Pergunta-se: o sindicato poderá ofertar vantagens apenas aos filiados? ◉ Autonomia sindical S ßà E (autogestão) Autorizaçãoà NÃO Formalidade à SIM Registro no cartório + Registro no MTE ◉ Unicidade sindical Limite geográfico – base territorial Base mínima: município Quem determina a base? Os interessados na constituição PJ Associação Personalidade sindical ◉ Critérios de agregação: 1- Categoria econômica: Atividades idênticas, similares ou conexas (atividade principal) CATEGORIAS: ■ CATEGORIAS ECONÔMICAS (art. 511, §1º, CLT) – sindicatos das empresas ■ CATEGORIAS PROFISSIONAIS (art. 511, §2º, CLT)-‐ sindicatos dos empregados ▪ CATEGORIAS PROFISSIONAIS DIFERENCIADAS (art. 511, §3º, CLT) Sindicato dos Bancos/ das instituições bancárias Banco B Banco A Banco C Sindicato das instituições de ensino Escola infantil A Colégio B Faculdade C 2-Categoria profissional: Critério:“situação de emprego na mesma atividade econômica” Condição relevante: Funções desempenhadas ou atividade da empresa? O problema da terceirização: Sindicato dos bancários Faxineiro do Banco A Gerente do Banco A Caixa do Banco A Sindicato dos empregados das instituições de ensino Conservador da escola X Porteiro da escola X Faxineira da escola X Sindicato das empresas de conservação e limpeza Jardineiro da empresa X que presta serviços no Banco A Jardineiro da empresa X que presta serviços na escola B Jardineiro da empresa X que presta serviços no prédio Y 3- Categorias profissionais diferenciadas: Estatuto profissional especial O local de trabalho não importa (a empresa), mas sim a atividade que exerce pessoalmente. Observe: Caso1. professor que dá aulas a funcionários de um banco em seu espaço físico Caso2. Advogado que trabalha como caixa bancário Qual é o sindicato adequado? ◉ Aplicação das regras negociadas: Ex. Empregados do Banco Y Se o Banco negociar um reajuste salarial com o sindicato dos bancários, ele não será obrigado a conferir o reajuste aos advogados nem aos terceirizados. Súm 374, TST: NORMA COLETIVA. CATEGORIA DIFERENCIADA. ABRANGÊNCIA Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria. advogados do banco trabalhadores terceirizados bancários (contratação direta)