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Aspectos Trabalhistas

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Enviado por Giulia Berbel em

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1- Tempo efetivamente trabalhado 
 
2- Tempo à disposição 
 
3- Horas in itinere 
 
4- Tempo de descanso exigido por lei (art. 72 e art. 253, CLT) 
 Câmaras frigoríficas: 01:40 h à 20 minutos 
 Digitação: 90 minutos à 10 minutos 
 (...) 
 
5- Intervalos intra e inter-jornadas não concedidos (pagos como HE) 
HORAS IN INTINERE 
 
-Tempo à disposição especial 
 
-Requisitos: 
 1) Fornecimento de transporte 
 2) Local de difícil acesso ou não servido por transporte público 
 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade 
privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado 
expressamente outro limite. 
 § 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações 
de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite 
máximo de dez minutos diários. 
§ 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu 
retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de 
trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por 
transporte público, o empregador fornecer a condução. 
- Tempo computável na jornada X hora extra 
 
Se parâmetro: JP 
 
Hii + Tt ≤ JP à não paga HE 
Hii + Tt > JP à paga HE 
 
 
 
Indagações: 
E o tempo que o empregado fica esperando a chegada do transporte, 
é computável? 
 
A cobrança de valores dos empregados impede a caracterização? 
 
A contratação de empresa privada para a prestação do serviço afasta 
a configuração da hora in itinere? 
 
JP: jornada padrão 
Hii: horas in itinere 
Tt: tempo efetivamente trabalhado 
HE: hora extra 
TST Enunciado nº 90 - Condução Fornecida pelo Empregador - Jornada de Trabalho 
I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, 
até o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte regular público, 
e para o seu retorno, é computável na jornada de trabalho 
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado 
e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas 
"in itinere". 
III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in 
itinere“. 
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução 
da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado 
pelo transporte público. 
V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o 
tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele 
deve incidir o adicional respectivo. 
Hipóteses para se pensar: 
 Linhas com poucos ônibus 
 Ônibus que demora a passar 
 
Parâmetro: “jornada legal” 
Vs real 
incompatibilidade de 
horários 
Pergunta-se: 
O que se entende por local de difícil acesso? 
 
O que ocorre se um empregador que tem estabelecimento em zona 
urbana servida por serviço público regular optar por fornecer aos seus 
empregados o transporte para o trabalho? Estará configurado o tempo in 
itinere? 
 
Qual valor será pago pela hora in itinere? 
 
 
 
 ELEMENTOS ESPECIAIS DA JORNADA 
 
1-Tempo de prontidão – dependências da empresa/via férrea 
 
2-Tempo de sobreaviso - residência 
 
1- Tempo de prontidão: art. 244, § 3º, CLT. 
 
Tempo máximo: 12h 
 
Relação: 8h de trabalho à 12h de prontidão (2/3) 
 
Valor da hora: 2/3 
 
 
2-Tempo de sobreaviso: art. 244, §1º, CLT. 
 
Tempo máximo: 24h 
 
Relação: 8h de trabalho à 24h de sobreaviso (1/3) 
 
Valor da hora: 1/3 
 
 
OBS. São horas computadas na jornada de trabalho e não 
necessariamente extras. 
EXERCÍCIO 
 
CHS do empregado X: 
 
8h 8h 8h 8h 8h 4h 
S T Q Q S S 
 
1.1-Suponha que o empregador deseje que, no sábado, ele fique de 
prontidão por 12h: 
 
12 x 2/3 = 8h. Como o período equivale a 8h trabalhadas e sua jornada 
“normal” de sábado é de 4 horas, ele fará jus a 4h extras. 
 
 
1.2- Suponha que o empregador deseje que, no sábado, ele fique de 
prontidão por 6 horas: 
 
6 x 2/3 = 4h. Como o período equivale a 4h trabalhadas, não foi 
ultrapassada a jornada, não havendo direito a hora extra. 
CHS do empregado X: 
 
8h 8h 8h 8h 8h 4h 
S T Q Q S S 
 
 
2.1- Suponha que seu empregador deseje que, no sábado, ele fique em 
casa, mas de sobreaviso durante as 24 horas: 
 
24 x 1/3 = 8h. Como esse tempo equivale a 8 horas trabalhadas, ele fará 
jus a 4h extras, pois sua jornada “normal” de sábado é de 4h. 
 
 
2.2 Se ficar 12h de sobreaviso: 
 
12 x 1/3 = 4h. O tempo foi equivalente a 4 horas trabalhadas, não 
havendo direito a hora extra. 
 
Pergunta-se: 
E se o empregado, nos exemplos anteriores não laborar 
habitualmente aos sábados? 
 
O uso de BIP ou telefone celular por parte do empregado, fora do 
local de trabalho, configura tempo de sobreaviso? Vide OJ 49, SDI 
 
Mas e, se chamado ao serviço, por alguma dessas vias – BIP, celular, 
etc – ele houver de comparecer ao trabalho? 
 
 
 
 
REPOUSOS OBRIGATÓRIOS 
 
1- Intervalo intrajornada 
 
2-Intervalo interjornada 
INTERVALO INTRAJORNADA 
 
-Destinação: repouso e alimentação 
 
-Quantidade: 
 
J ≤ 4h – não há intervalo. 
4 < J ≤ 6 – intervalo de 15 minutos 
6 < J – intervalo de 1 a 2h. 
 
 
- O intervalo intrajornada, em regra, NÃO é computado na jornada! 
 
-Possibilidade de Redução? 
 Regra: NÃO 
 
 Exceção: 
 Autorização do MT 
 Observância regras de refeitório 
 Não realização de horas suplementares 
 
Indaga-se: o que ocorre se houver redução do intervalo intrajornada via 
negociação coletiva? 
 
 
-Não concessão do mínimo: Pagamento como hora extra (50%) 
 
C1 – somente o período concedido a menos 
C2 – a totalidade do período que deveria ser concedido 
 
Vide OJ 307, SDI 
 
 
Pergunta-se: Como deve proceder um empregado que não recebeu a 
integralidade do intervalo intrajornada e, além disso, realizou trabalho em 
horas suplementares (extras)? O pedido seria único? NÃO (razões ≠) 
 
Ex. Empregado que trabalha de 8 a 17:30, cumprindo intervalo de 30 min: 
  
8h 12h 12:30h 17:30h 
|------------------|~~~|------------------------------| 
 *-----------* *----------* 
 1h + 50% 1h + 50% 
 
-Indaga-se: 
Pode o empregador conceder, por sua vontade, intervalo maior que o 
estipulado na CLT? 
 
Vide art. 71, CLT. 
 
a)  Havendo contrato escrito, acordo ou convenção coletiva à sim 
b)  Não havendo à tempo à disposição (CONTA na jornada!) 
-Um caso excepcional: os motoristas de coletivos 
 
OJ 342, TST - INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. NÃO 
CONCESSÃO OU REDUÇÃO. PREVISÃO EM NORMA COLETIVA. INVALIDADE. EXCEÇÃO 
AOS CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS, EMPREGADOS EM EMPRESAS DE 
TRANSPORTE COLETIVO URBANO. 
I é inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a 
surpressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de 
higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 
71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1998), infenso à negociação coletiva. 
II Ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que 
são submetidos estritamente os condutores e cobradores de veículos rodoviários, 
empregados em empresas de transporte público coletivo urbano, é válida cláusula de 
acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a redução do intervalo, desde 
que garantida a redução da jornada para, no mínimo, sete horas diárias ou quarenta e 
duas semanais, não
prorrogada, mantida a mesma remuneração e concedidos 
intervalos para descanso menores e fracionários ao final de cada viagem, não 
descontados da jornada. 
 
Requisitos: 
 Negociação coletiva 
 Mesma remuneração 
 Redução jornada (7h diárias/ 42 CHS) 
 Intervalos a cada viagem (computados na jornada) 
 Não realização de hora extra 
 
INTERVALO INTERJORNADA: 
 
-Quantidade: 11 horas (míninmo) 
 
Pergunta-se: 
Se um professor sai da faculdade às 20h, a que horas ele poderá retornar 
para o trabalho no dia seguinte? 07h 
 
O que ocorre se não houver a concessão do mínimo? Pagamento só do 
período concedido a menos (HE). 
 
 
FÉRIAS: 
 
-Período de interrupção contratual 
 
-Dever de não trabalho em benefício de outrem 
 
-Natureza: 
 Individuais – 1 ou alguns empregados à 
 Coletivas – todos os empregados 
Do setor, do 
estabelecimento 
ou da empresa 
-Duração: (art. 130, CLT) 
 Período cheio: 30 dias 
 Redução tabelada 
 Trabalhadores em regime de tempo parcial: 8 a 18 dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta-se: 
Pode o empregador abater das férias do empregado o número de dias 
em que o empregado faltou? 
 
A tabela de redução de férias é aplicável em caso de faltas justificadas? 
 
 
Nº	
  DE	
  FALTAS	
   DURAÇÃO	
  DAS	
  FÉRIAS	
  
0	
  a	
  5	
  dias	
   30	
  dias	
  
6	
  a	
  14	
  dias	
   24	
  dias	
  
15	
  a	
  23	
  dias	
   18	
  dias	
  
24	
  a	
  32	
  dias	
   12	
  dias	
  
Mais	
  de	
  32	
  dias	
   Perde	
  o	
  direito	
  a	
  férias	
  
-Férias para os trabalhadores em regime de tempo parcial: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Período aquisitivo: 12 meses 
 
-Antes dos 12 meses: expectativa de direito 
 
-Período concessivo: 12 meses após aquisição do direito 
 Melhor época para o empregador 
 Mais de um membro da família - simultânea 
 
 
HORAS	
  DE	
  TRABALHO	
  SEMANAL	
   DURAÇÃO	
  DAS	
  FÉRIAS	
  
22	
  <	
  t	
  ≤	
  25	
   18	
  dias	
  
20	
  <	
  t	
  ≤	
  22	
   16	
  dias	
  
15	
  <	
  t	
  ≤	
  20	
   14	
  dias	
  
10	
  <	
  t	
  ≤	
  15	
   12	
  dias	
  
05	
  <	
  t	
  ≤	
  10	
   10	
  dias	
  
t	
  ≤	
  5	
   08	
  dias	
  
Ex. Empregado admitido em 05/07/01 
 
 
05/07/01 05/07/02 05/07/03 05/07/04 05/07/05 
 PA1 PA2 PA3 PA4 PA5 
 |-----------------|----------------|----------------|----------------|--------> 
 
 PC1 PC2 PC3 PC4 
 
 
PA = período aquisitivo 
PC = período concessivo 
 
OBS. Note-se que a data de início do segundo período aquisitivo coincide 
com o início do primeiro período concessivo e assim por diante. 
 
-Remuneração das férias: remuneração + 1/3 
 
 
-Concessão extemporânea (fora de época): 
 
 Pagamento EM DOBRO 
Pergunta-se: 
O que ocorre se a concessão for apenas parcialmente extemporânea? 
 
 
-Parcelamento das férias: 
 Excepcional 
 Parcela mínima de 10 dias 
 
 
-Direito de ação: 
A partir de qual momento o empregado pode buscar na justiça a 
concessão e o pagamento de férias? Findo o período concessivo. 
 
 
-Prescrição: 
Quando tem início o fluxo da prescrição? 
 
 
-Marcação das férias: 
 
 Antecedência mínima para marcação – 30 dias 
 Prazo para pagamento – até 2 dias antes do início 
 Se coletivas: aviso ao MT e ao sindicato 15 dias antes + avisos 
 
 
-Conversão em pecúnia (“abono”): 
 
 Direito potestativo do empregado 
 Limite: 1/3 
 Antecedência do pedido: 15 dias antes do fim do período aquisitivo 
 
Pergunta-se: 
Cabe conversão em pecúnia em férias coletivas? R: Somente via negociação 
coletiva! 
 
No caso das férias coletivas, o que ocorre se o empregado ainda não tiver 
preenchido todo o período aquisitivo? R: Féria proporcionais! 
 
 
O que ocorre se um empregado que houver recebido férias proporcionais 
por ocasião das férias coletivas não voltar ao trabalho enquanto os 
demais não voltarem sem qualquer oposição do empregador? 
 
R: Tempo à disposição! 
 
  
Ex. empregado contrato em 05/06/2008 
  
05/06/2008 10/12/2008 09/01/2009 
 |-------------------------|----x----|-------------------> 
 
 férias coletivas 
 
 
 
 
    
  
 
. 
Férias proporcionais 
+ 1/3 Tempo à disposição 
-Efeitos da extinção do contrato: 
 
Fala-se em pagamento e não em concessão 
 
Modo: 
 Férias em aquisição – proporcionalmente (1/12 por mês ou 
 fração ≥ 15d) 
 Férias adquiridas e não vencidas – simples 
 Férias adquiridas e vencidas – em dobro 
 
 
 
 
 
CASO PRÁTICO: 
 
1-Afonsinho foi contratado por Jesuíno no dia 12 de novembro de 2008. 
Desde então, Afonsinho nunca gozou férias. Construa a respectiva linha 
do tempo e indique os períodos de férias que devem ser a ele concedidos 
e pagos, informando de qual modo (proporcional, simples ou em dobro). 
2- Ferdinando trabalha para Roberval desde 27 de dezembro de 2007, 
nunca tendo gozado ou recebido férias. Construa a respectiva linha do 
tempo e indique os períodos de férias que devem ser a ele concedidos e 
pagos, informando de qual modo (proporcional, simples ou em dobro). 
 
 
3-(CASA) Fabinho trabalha para Isabela desde 05 de outubro de 2000. 
Alega ter, até hoje, apenas gozado as duas primeiras férias, uma em 
novembro de 2001 e outra em dezembro de 2002, pelas quais recebeu 
o valor da sua remuneração acrescido de 1/3. Levando em conta a 
narrativa de Fabinho, construa a respectiva linha do tempo e indique os 
períodos de férias que devem ser a ele concedidos e pagos, informando 
de qual modo (proporcional, simples ou em dobro). Lembre-se também 
de salientar se a concessão dos dois períodos de férias narrados por 
Fabinho se deu de modo adequado. 
 
 
-Direito de quem? 
 empregados urbanos 
 empregados rurais 
 empregados domésticos (faculdade do empregador) 
 
 
Pergunta-se: 
Há algum problema se o empregador doméstico, iniciar o depósito do 
FGTS, mas após algum tempo decidir parar de fazê-lo? 
O que é? Depósito feito pelo empregador 
 
 
Onde? Em conta vinculada à CEF 
 
 
Valor? 8% da remuneração anterior 
 
 
Período? Até o 7º dia de cada mês 
 
 
Prescrição? 30 anos com limite de 2 após findo o contrato. 
 
 
Hipóteses de saque: art. 20 da lei 8.036/90 
 Dispensa sem justa causa, 
 Aposentadoria, 
 Falecimento (dependentes) 
 Pagamento de financiamento habitacional 
 (...) 
-Como era? Regra da estabilidade decenal 
 
 Até um ano de serviço– não havia qualquer indenização 
 1 a 10 anos – indenização (1 mês remuneração/ano) 
 10 anos ou mais – estável (só justa causa) 
 
 
-Momento intermediário (lei 5.107/66) 
 
 Escolha : modelo anterior X FGTS (empregado) 
 
 
-Momento atual (após CR/88): 
 
 Regime único do FGTS 
Conhecimentos prévios necessários: 
 
 Aviso prévio 
 
 Gratificação natalina (13º) 
 
 FGTS 
 
 Férias 
Acerto rescisório: 
 
 Até 1 não de contrato – empresa 
 Um ano ou mais – sindicato 
 
 
Multas: art. 477, §8º e art. 467, CLT. 
 
 Não pagamento das verbas rescisórias no prazo – 1 mês salário 
 Verbas incontroversas – até a audiência – 50% 
 
 
Qual o prazo para pagamento das verbas rescisórias? 
 
 Lembrar da regra do aviso prévio! 
CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO 
 
1-Resilição – ato de vontade 
 
 Dispensa imotivada 
 Demissão 
 Distrato
OBS. TRCT – Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho 
CD/SD – Requerimento do Seguro-Desemprego e Comunicação de Dispensa 
 
DISPENSA	
  IMOTIVADA:	
   DEMISSÃO:	
   DISTRATO:	
  	
  	
  	
  1)Saldo	
  de	
  salário	
   1)Saldo	
  de	
  Salário	
   1)Saldo	
  de	
  salário	
  2)Aviso	
   prévio	
   (salário	
   ou	
  indenização)	
   2)Aviso	
  Prévio	
  	
  (salvo	
  novo	
  emprego)	
   2)Aviso	
  prévio	
  3)13º	
   3)13º	
   3)13º	
  4)FGTS	
  (SS,	
  AP	
  e	
  13º)	
   4)FGTS	
  (SS,	
  AP,	
  13º)	
   4)FGTS	
  (SS,	
  AP	
  e	
  13º)	
  5)40%	
  FGTS	
   5)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  X	
   5)40%	
  FGTS	
  6)Férias	
   6)Férias	
   6)Férias	
  7)Guias	
   TRCT	
   e	
   CD/SD	
  (seguro	
  desemprego)	
   7)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  X	
   7)Guias	
  TRCT	
  e	
  CD/SD	
  
8)Indenização	
  na	
  forma	
  do	
  ACT	
  
 2-Resolução – ato culposo 
 
 Justa causa 
 Rescisão Indireta 
 Culpa recíproca 
 
Elementos determinantes: 
 
a)Legalidade 
 
 art. 482, art. 158, parágrafo único, CLT, etc. 
 
b)Gravidade 
 
c)Caráter determinante da falta 
 Falta Sanção 
 |------------------------------------| 
 Nexo de causalidade 
 
d)Atualidade 
 Sob pena de perdão tácito 
e)Proporcionalidade 
 Falta – sanção 
 
f)Non bis in idem 
 1 falta – 1 sanção 
 
g)Não discriminação 
 
 
Hipóteses de justa causa: 
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo 
empregador: 
a) ato de improbidade; à dano ao patrimônio + obtenção de vantagem 
b) incontinência de conduta (moral sexual) ou mau procedimento; 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, 
e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o 
empregado, ou for prejudicial ao serviço; 
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido 
suspensão da execução da pena; à se preso, contrato suspenso 
e) desídia no desempenho das respectivas funções; (...) 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
g) violação de segredo da empresa; 
h) ato de indisciplina (regras gerais e impessoais) ou de insubordinação (ordens 
diretas a empregados ou grupo de empregados); 
i) abandono de emprego (objetivo: +/- 30 dias; subjetivo: ânimo); 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer 
pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima 
defesa, própria ou de outrem; 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o 
empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, 
própria ou de outrem (qualquer local); 
l) prática constante de jogos de azar. 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de 
empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de 
atos atentatórios à segurança nacional. à (não recepcionado pela CR/88!) 
 
 
Art. 158, parágrafo único, CLT – recusa ao uso de EPI 
 
VERBAS RESCISÓRIAS: só o que for DIREITO ADQUIRIDO. 
 
Pergunta-se: e as férias em aquisição (proporcionais), são devidas ou não? 
Hipóteses de Rescisão Indireta: 
 
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida 
indenização quando: 
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos 
bons costumes (ex. assédio sexual), ou alheios ao contrato; 
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor 
excessivo; 
c) correr perigo manifesto de mal considerável (risco não previsto no contrato ou 
evitável); 
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato (legais, convencionais e 
contratuais; salários- questão da mora contumaz); 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, 
ato lesivo da honra e boa fama (dentro ou fora do ambiente de trabalho); 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de 
legítima defesa, própria ou de outrem (só ele, não abarcando pessoas da família); 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a 
afetar sensivelmente a importância dos salários. 
 
 
OBS. Em todos os casos, exceto nos casos das alíneas “d” e “g”, o empregado deve 
PARAR de trabalhar. 
Verbas rescisórias: as mesmas da dispensa imotivada 
 
OBS. O aviso prévio será sempre indenizado 
 
 
Culpa recíproca: 
 
“Art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do 
contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria 
devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.” 
 
Pela metade: 
 Multa do FGTS (20%), 
 Aviso prévio, 
 13º, 
 Férias proporcionais. 
RESCISÃO	
  INDIRETA	
   JUSTA	
  CAUSA	
   CULPA	
   RECÍPROCA	
   :	
   justa	
  
causa	
  +	
  Sum	
  14,	
  TST	
  1)Saldo	
  de	
  salário	
   1)Saldo	
  de	
  Salário	
   1)Saldo	
  de	
  salário 	
  	
  2)Aviso	
  prévio	
  indenizado	
   2)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  X	
   2)	
  50%	
  Aviso	
  prévio	
  3)13º	
   3)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  X	
   3)	
  50%	
  13º	
  4)FGTS	
  (SS,	
  AP	
  e	
  13º)	
   4)FGTS	
  (SS)	
   4)FGTS	
  (SS	
  ,	
  50%AP,	
  50%13º)	
  5)40%	
  FGTS	
   5)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  X	
   5)20%	
   FGTS	
   –	
   art.	
   18,	
   parag	
   2º,	
  
lei	
  8036/90.	
  6)Férias	
   6)Férias	
  vencidas	
  	
   6)Férias	
  Vencidas	
  
50%	
  FP	
  7)Guias	
  TRCT	
  e	
  CD/SD	
   7)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  X	
   7)Guias	
  TRCT	
  e	
  CD/SD	
  
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO 
 
1-CUMPRIMENTO DO CONTRATO 
2-EXTINÇÃO ANTECIPADA: 
 2.1 Dispensa imotivada 
 2.2 Demissão 
 2.3 Cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão: 
 2.3.1 Dispensa imotivada 
 2.3.2 Demissão 
 
 
1-CUMPRIMENTO DO CONTRATO: 
 
Não receberá: 
 Aviso prévio 
 40% FGTS 
 Guia CD/SD 
2-EXTINÇÃO ANTECIPADA: 
 
2.1 Dispensa imotivada: 
 
Multa: ½ dos salários vincendos 
 
Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem 
justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de 
indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do 
contrato. 
 
 
2.2 Demissão: 
 
Perderá: 
 40% FGTS 
 Guias TRCT e CD/SD 
 
Pagará: indenização pelos prejuízos (teto: metade dos salários vincendos) 
Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do 
contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos 
prejuízos que desse fato lhe resultarem. 
§ 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o 
empregado em idênticas condições. 
 
 
Pergunta-se: 
Essa indenização pode ser descontada do empregado? 
 
 
2.3 Cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada 
(art. 481, CLT) 
 
2.3.1 Dispensa imotivada 
 
2.3.1 Demissão 
 
 
 
Seguirão as regras dos 
c o n t r a t o s p o r p r a z o 
indeterminado para efeitos 
rescisórios 
CPD	
  -­‐	
  CUMPRIMENTO	
   CPD	
   –	
   EXTINÇÃO	
   ANTECIPADA	
   –	
  
DISPENSA	
  IMOTIVADA	
  
CPD	
   –	
   EXTINÇÃO	
   ANTECIPADA	
   –	
  
DEMISSÃO	
  1)Saldo	
  de	
  salário	
   1)Saldo	
  de	
  Salário	
   1)Saldo	
  de	
  salário	
  2)
X	
   2)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  X	
   2)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  X	
  3)13º	
   3)13º	
   3)13º	
  4)FGTS	
  (SS	
  e	
  13º)	
   4)FGTS	
  (SS	
  e	
  13º)	
   4)FGTS	
  (SS	
  e	
  13º)	
  5)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  X	
   5)40%	
  FGTS	
   5)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  x	
  6)Férias	
   6)Férias	
   6)Férias	
  7)Guia	
  TRCT	
  	
   7)Guias	
  TRCT	
  e	
  CD/SD	
   7)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  x	
  
8) Indenização:	
   ½	
   dos	
   sa lár ios	
  
vincendos	
  –	
  art.	
  479	
  
8) Indenização	
   pe los	
   pre ju ízos	
  
comprovadamente	
   sofridos	
  –	
  art	
  480.	
  
(limite:	
  479)	
  
CPD	
   –	
   CLÁUSULA	
   ASSECURATÓRIA	
   DTO	
  
RECÍPROCO	
   DE	
   RESCISÃO	
   –	
   DISPENSA	
  
IMOTIVADA	
  
CPD	
   –	
   CLÁUSULA	
   ASSECURATÓRIA	
   DTO	
  
RECÍPROCO	
  DE	
  RESCISÃO	
  –	
  DEMISSÃO	
  
1)Saldo	
  de	
  salário	
   1)Saldo	
  de	
  Salário	
  2)Aviso	
  Prévio	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   2)Aviso	
  Prévio	
  	
  
(salvo	
  novo	
  emprego)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  3)13º	
   3)13º	
  4)FGTS	
  (SS,	
  AP	
  e	
  13º)	
   4)FGTS	
  (SS,	
  AP	
  e	
  13º)	
  5)40%	
  FGTS	
   5)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  x	
  6)Férias	
   6)Férias	
  7)Guia	
  TRCT	
  e	
  CD/SD	
   7)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  x	
  8)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  x	
   8)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  x	
  
CASOS PRÁTICOS: 
 
1-Rosilene foi contratada em 15/ 05/ 2011 por meio de contrato temporário, cujo 
prazo era de dois anos. Ocorre que após aproximadamente um ano (na data de 
17/04/2012) , seu patrão, Roberval, resolveu rescindir antecipadamente o contrato 
porque não suportava mais sua voz de taquara rachada nem seus palpites sem 
propósito. Roberval não sabia direito quais verbas deveria pagar, mas tinha certeza 
que do tal do aviso prévio ele iria liberar a moça. Queria era ficar livre dela logo. 
Sendo assim, Roberval procurou sua advogada, Ermelinda, pedindo orientações 
sobre as verbas rescisórias. Ermelinda já constatou que o contrato assinado dava 
às partes o direito de rescisão prévia. 
Colocando-se na posição de Ermelinda, indique: a modalidade de rescisão; as 
verbas rescisórias devidas; o prazo para acerto; eventuais multas devidas. 
 
SS 
AP 
13º 
FGTS 
Multa 40% 
Férias 
Guias 
Indenização 
Multas atraso 
2- Irislene trabalha em uma loja no shopping Riqueza´s Mall desde 
20/09/10. Sua patroa, Xayene, resolveu fechar a loja para investir na 
carreira artística. Por essa razão, mandou-lhe embora no dia 25/04/12. 
Levando em conta esses dados, discorra, agora, sobre as verbas 
devidas a Irislene. Ressalte-se que Irislene nunca tirou férias e pretende 
ingressar na justiça. 
Identifique: a modalidade de rescisão; as verbas rescisórias devidas; o 
prazo para acerto; eventuais multas devidas. 
 
 
SS 
AP 
13º 
FGTS 
Multa 40% 
Férias 
Guias 
Indenização 
Multas atraso 
 
O que é? 
Limitação ao direito potestativo de resilição do contrato pelo 
empregador 
 
 
Limita também a justa causa (resolução)? E a demissão? 
 
 
Estabilidade X Garatia: 
Permanência X Provisoriedade 
ESTABILIDADE: 
 
a)1º momento – criação da CLT (1943) a 1967: Regime único da estabilidade. 
 
 
 
 
 
1º ano – Não há multa/indenização 
 
1-10 anos – indenização: 1mês de salário – ano/ fração ≥ 6 meses 
 
10 anos – estável 
 
 
b)2º momento – Lei 5107/66, que entra em vigor em 01/01/67 a 1988: 
 
Escolha do empregado: regime estabilidade X FGTS 
 
Problema: se ele optasse pelo FGTS, o que ocorre com o período pretérito 
da estabilidade já adquirida ou em aquisição? 
	
  	
  	
  1º	
  ano	
  =	
  período	
  de	
  experiência	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  10	
  anos	
  =	
  estabilidade	
  	
  	
  	
  	
  	
   
|-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐|-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐|-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐> 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  1	
  –	
  10	
  anos 
Disposições: 
 Depósito de 8% 
 Multa sobre FGTS 10% 
 
 
c)3º momento – CR/88 (promulgada em 05/10/88) em diante: 
 
Extinta a estabilidade 
 
Única opção: FGTS 
 Depósito de 8% 
 Multa sobre o FGTS 40% 
 
 
Pergunta-se: se uma pessoa no momento anterior optou por permanecer 
no regime de estabilidade e a adquiriu, como funciona a regra única do 
FGTS para ela? 
 
 
 
 
 
 
GARANTIAS: 
 
1.1-Dirigente sindical: 
 
Dispositivos legais: art. 8º, CR/88; art. 543, §3º, CLT e Sum 369, TST. 
 
Início: registro da candidatura 
Fim: um ano após extinto o mandato 
 
 
 
 
 
 
Pergunta-se: Em que momento se extingue a garantia se o empregado 
não é eleito? 
 
Quem tem direito: 
Titulares e suplentes ELEITOS 
 
Pergunta-se: E os dirigentes indicados, possuem garantia? 
 
 
Registro Eleição Mandato 1 ano 
 |---------------|-------------------------|--------------| 
 FIM 
OBS. O dirigente do conselho fiscal ou o delegado sindical NÃO gozam de 
garantia de emprego (OJ´s 365 e 369, TST). 
 
Pergunta-se: 
Se determinado empregado pertence a categoria profissional diferenciada 
e foi eleito dirigente do respectivo sindicato, mas labora em funções 
diversas em certa empresa, ele terá direito a essa garantia? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta-se: 
E os dirigentes sindicais de sindicatos dos empregadores, possuem 
garantia? 
 
 
• Empregado A trabalha 
como professor FACULDADE X 
• Empregado A trabalha 
como advogado. EMPRESA Y 
Sindicato	
  dos	
  
professores 
Sindicato	
  dos	
  
advogados 
1.2 – Membro de comissão de conciliação prévia (CCP): 
 
Previsão legal: arts. 625-A a 625-H, CLT. 
 
Início: registro da candidatura 
Fim: 1 ano após o fim do mandato 
 
Se aplica a quem? Titulares e suplentes eleitos pelos empregados 
 
O que é e como funciona? 
 
Criação: facultativa 
Submissão prévia: facultativa 
 
Se optar por passar: 
Não houver acordo – 
 Termo de tentativa de acordo + 10 dias sem fluxo prescricional 
Houver acordo – 
 Termo de conciliação (título executivo) com eficácia liberatória 
 
 
 
 
Eficácia liberatória: 
 
C1: total, salvo ressalvas expressas 
C2: do expresso, podendo cobrar tudo o que não constar expressamente 
 
 
 
1.3 – Diretor de cooperativa: 
 
Previsão legal: art. 55 da lei 5764/1971. 
 
Início: registro da candidatura 
Fim: 1 ano após extinto o mandato 
 
Quem faz jus? Só o titular. 
 
 
1.4 – Membro de CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes): 
 
Previsão legal: art. 10, II, “a” do ADCT; art. 165 da CLT e Sum 339 do TST. 
 
 
 
Início: registro da candidatura 
Fim: um ano após fim do mandato 
 
Quem tem garantia? titulares
e suplentes eleitos pelos empregados 
 
 
2-Garantia da gestante: 
 
Previsão legal: art. 10, II, “b” do ADCT e Sum 244, TST. 
 
Início: confirmação da gravidez 
Fim: 5 meses após o parto 
 
 
 
 
 120 dias = licença maternidade 
 
 |-----------------------|~~~~~~~~~~~~-----------| 
Confirmação Parto 5 meses 
 
 
Desconhecimento da gravidez – irrelevante 
 
Pergunta-se: e se a mulher foi dispensada e descobriu, após, que já 
estava grávida há dois meses? 
 
Pergunta-se: Caso a licença maternidade seja prorrogada por mais 60 
dias, ultrapassando o prazo da garantia de emprego, o que ocorre 
quando ela voltar ao trabalho? 
3-Empregado acidentado no trabalho: 
 
 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Acidente	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  16º	
  dia	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Retorno	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  12	
  meses	
  =	
  FIM 
-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐|-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐x-­‐|-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐|-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐| 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  15º	
  dia	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  INSS	
  	
  	
  	
  	
   
Períodos : 
 
1º interrupção 
2º suspensão 
 
 
Requisitos: 
 Afastamento pelo INSS 
 Pelo menos 16 dias 
 
◉Liberdade sindical 
 
S ßà indivíduo (filiação) 
 
Dever de isonomia (filiados/ não filiados) 
 
Pergunta-se: o sindicato poderá ofertar vantagens apenas aos filiados? 
◉ Autonomia sindical 
 
S ßà E (autogestão) 
 
 
Autorizaçãoà NÃO 
 
Formalidade à SIM Registro no cartório + Registro no MTE 
 
 
 
 
 
◉ Unicidade sindical 
 
Limite geográfico – base territorial 
 
Base mínima: município 
 
Quem determina a base? Os interessados na constituição 
 
 
 
 
PJ 
Associação 
Personalidade 
sindical 
◉ Critérios de agregação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Categoria econômica: 
 
Atividades idênticas, similares ou conexas (atividade principal) 
 
 
 
CATEGORIAS:	
  
 
■	
  CATEGORIAS	
  ECONÔMICAS	
  (art.	
  511,	
  §1º,	
  CLT)	
  –	
  sindicatos	
  das	
  empresas 
■ CATEGORIAS	
  PROFISSIONAIS	
  (art.	
  511,	
  §2º,	
  CLT)-­‐	
  sindicatos	
  dos	
  empregados 
	
  ▪	
  CATEGORIAS	
  PROFISSIONAIS	
  DIFERENCIADAS	
  (art.	
  511,	
  §3º,	
  CLT)	
  
Sindicato dos 
Bancos/ das 
instituições 
bancárias 
Banco B 
Banco A 
Banco C 
Sindicato das 
instituições de 
ensino 
Escola 
infantil A 
Colégio B 
Faculdade C 
2-Categoria profissional: 
 
Critério:“situação de emprego na mesma atividade econômica” 
 
Condição relevante: 
Funções desempenhadas ou atividade da empresa? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O problema da terceirização: 
 
 
Sindicato 
dos 
bancários 
Faxineiro do 
Banco A 
Gerente do 
Banco A 
Caixa do 
Banco A Sindicato dos 
empregados 
das instituições 
de ensino 
Conservador da 
escola X 
Porteiro da escola 
X 
Faxineira da 
escola X 
Sindicato das 
empresas de 
conservação e 
limpeza 
Jardineiro da 
empresa X que 
presta serviços no 
Banco A 
Jardineiro da 
empresa X que 
presta serviços 
na escola B 
Jardineiro da 
empresa X que 
presta serviços 
no prédio Y 
3- Categorias profissionais diferenciadas: 
 
Estatuto profissional especial 
 
O local de trabalho não importa (a empresa), mas sim a atividade que 
exerce pessoalmente. 
 
 
 
Observe: 
Caso1. professor que dá aulas a funcionários de um banco em seu 
espaço físico 
 
Caso2. Advogado que trabalha como caixa bancário 
 
Qual é o sindicato adequado? 
 
 
◉ Aplicação das regras negociadas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex. Empregados do Banco Y 
 
Se o Banco negociar um reajuste salarial com 
o sindicato dos bancários, ele não será 
obrigado a conferir o reajuste aos advogados 
nem aos terceirizados. 
 
Súm 374, TST: NORMA COLETIVA. CATEGORIA DIFERENCIADA. ABRANGÊNCIA 
Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o direito de haver de 
seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi 
representada por órgão de classe de sua categoria. 
 
advogados 
do banco 
trabalhadores 
terceirizados 
bancários 
(contratação 
direta)

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