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Msc. Alan de Oliveira Feitosa UNIPÊ- CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA GERAL- UNIDADE II VIGAS GERBER João Pessoa, Setembro de 2013. MECÂNICA GERAL GENERALIDADESGENERALIDADESGENERALIDADESGENERALIDADES � Em 1866 o engenheiro Henrich Gerber patenteou um sistema que Chamou viga Gerber. � Surgiram por motivos de ordem estrutural e de ordem construtiva; � Aplicações principais – Pontes. CONCEITOCONCEITOCONCEITOCONCEITO São elementos estruturais formados pela associação, conveniente, de trechos de vigas com estabilidade própria e trechos sem estabilidade própria, formando um conjunto estável. �Nesta associação, as vigas com estabilidade própria suprem as demais dos vínculos que lhes faltam, ficando o conjunto estável. �VIGA GERBER: �Vigas com estabilidade própria; �Vigas que se apoiam sobre as demais (sem estabilidade própria). VIGAS GERBERVIGAS GERBERVIGAS GERBERVIGAS GERBER VIGAS GERBERVIGAS GERBERVIGAS GERBERVIGAS GERBER VIGAS GERBERVIGAS GERBERVIGAS GERBERVIGAS GERBER CONSIDERAÇÕES SOBRE AS RÓTULASCONSIDERAÇÕES SOBRE AS RÓTULASCONSIDERAÇÕES SOBRE AS RÓTULASCONSIDERAÇÕES SOBRE AS RÓTULAS � A posição ótima para uma rótula é aquela que proporcione a melhor distribuição dos momentos fletores ao longo do comprimento da viga; � O número de rótulas necessárias para se obter uma viga Gerber isostática é igual ao número de reações relacionadas com a flexão menos o número de equações de equilíbrio aplicáveis; � Não colocar mais de uma rótula num vão externo, exceto se o apoio externo for engaste. Neste caso, comportam duas rótulas; � Não colocar mais de duas rótulas no vão interno. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS RÓTULASCONSIDERAÇÕES SOBRE AS RÓTULASCONSIDERAÇÕES SOBRE AS RÓTULASCONSIDERAÇÕES SOBRE AS RÓTULAS EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBEREXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBEREXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBEREXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBER � Exemplo 1: � Esquema de decomposição em vigas simples EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBEREXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBEREXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBEREXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBER � Exemplo 2: � Esquema de decomposição em vigas simples EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBEREXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBEREXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBEREXEMPLOS DE CONFIGURAÇÕES DE VIGAS GERBER � Exemplo 3: � Esquema de decomposição em vigas simples CONSIDERAÇÕES SOBRE A DECOMPOSIÇÃO DE VIGAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DECOMPOSIÇÃO DE VIGAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DECOMPOSIÇÃO DE VIGAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A DECOMPOSIÇÃO DE VIGAS GERBERGERBERGERBERGERBER � As vigas que compõem o conjunto são, exclusivamente, vigas engastadas,vigas biapoiadas e vigas biapoiadas com extremidades em balanço; � Os vínculos entre as vigas não impedem rotações relativas; � As reações nos vínculos internos são, portanto, forças que se opõem aos deslocamentos lineares, sendo nulas as reações momentos. CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIOCÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIOCÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIOCÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO � Numa viga Gerber as reações podem ser calculadas de dois modos: � Sem decompor, neste caso usam-se as equações de equilíbrio e a condição de momento fletor nulo nas rótulas. Mais utilizado no caso de vigas com poucos vãos. � Fazendo a decomposição, neste caso resolvem-se inicialmente os trechos sem estabilidade própria,pois as cargas externas neles atuantes são previamente conhecidas. Facilita a compreensão do funcionamento da viga. CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO (DECOMPOSIÇÃO)CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO (DECOMPOSIÇÃO)CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO (DECOMPOSIÇÃO)CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO (DECOMPOSIÇÃO) � Deve ser construído o diagrama de corpo livre da estrutura decomposta, com apresentação das reações de apoio externas e internas; � A construção do diagrama de corpo livre deve ser feita por ordem decrescente de dependência estática: primeiro as vigas apoiadas, e depois as vigas que dão apoio; � Determinar as reações de apoio externas e internas, utilizando as equações de equilíbrio. EXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLO � Determinar as reações de apoio externas e internas da viga Gerber abaixo. EXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLO � Passo 1: Decomposição em vigas simples. EXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLO � Passo 2: Construção do diagrama de corpo livre após decomposição. Reações de apoio internas. Reações de apoio externas. EXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLO � Passo 3: Utilização das Equações de Equilíbrio. VIGA B-C EXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLO � Passo 3: Utilização das Equações de Equilíbrio. VIGAA-B EXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLOEXERCÍCIO EXEMPLO � Passo 4: Diagrama de corpo livre. TRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOS � Os diagramas de esforços internos solicitantes podem ser traçados como para uma viga contínua, apenas observando-se que as rótulas não transmitem momentos (Mrot =0) e o esforço cortante é contínuo; � Não há sentido preferencial para início do traçado dos diagramas de esforços internos solicitantes. TRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOS Exemplo: TRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOS Diagrama de corpo livre TRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOS DEC (KN) TRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOS DMF (KN.M) TRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOSTRAÇADO DOS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS INTERNOS DEN (KN) MECANISMO DE DEFORMAÇÃOMECANISMO DE DEFORMAÇÃOMECANISMO DE DEFORMAÇÃOMECANISMO DE DEFORMAÇÃO � Quando a carga é aplicada no trecho esquerdo da viga Gerber (SEM estabilidade própria), toda viga se encurva, ou seja, toda viga sofre flexão. � Quando a carga é aplicada no trecho direito da viga Gerber (COM estabilidade própria), apenas à direita da carga tem-se o encurvamento da viga, ou seja, apenas esse trecho sofre flexão. O trecho à esquerda da carga apresenta apenas movimento de corpo rígido, não se deformando. MECANISMO DE DEFORMAÇÃOMECANISMO DE DEFORMAÇÃOMECANISMO DE DEFORMAÇÃOMECANISMO DE DEFORMAÇÃO � Observa-se que no primeiro caso, toda viga ficou fletida. No segundo, todo trecho à esquerda da força aplicada não sofreu flexão, apresentando apenas movimento de corpo rígido. No terceiro caso, somente o trecho da direita sofre flexão, os outros dois apresentam apenas movimento de corpo rígido