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Procedimentos e Resultados Foi realizada a trajetória de um carrinho em um trilho de ar horizontal, sendo que o carrinho era preso a uma extremidade de um cordão e a outra extremidade possuía um porta-peso. Para cada vez que o carrinho percorria sua trajetória, eram variadas a sua massa e a massa sobre o porta-peso. A variação ocorreu da seguinte maneira: Massa no Carrinho (g) Massa no porta-peso (g) 80 30 60 50 40 70 20 90 0 110 Sendo: Massa do porta-peso = 10 g Massa do carrinho + Massa da linha = 189,8 + 0,2 = 190 g Para cada massa sugerida, foi feito o percurso do carrinho sendo armazenadas as velocidades, os tempos, as acelerações e os deslocamentos, através de um programa. Verificados os dados, foram retirados aqueles que não se enquadravam no movimento devido aos erros cometidos durante a coleta dos mesmos. Após a retirada, foram utilizados os dados coerentes ao movimento para tabelar os dados de espaço, velocidade e aceleração. Medidas de aceleração Apresentação das acelerações médias de cada um dos conjuntos de medidas dos movimentos efetuados pelo carrinho e o porta pesos, com sua respectiva incerteza: <a1> = 710,493 [mm/s2] <a2> = 1261,025 [mm/s2] <a3> = 1443,947 [mm/s2] <a4> = 1995,992 [mm/s2] <a5> = 2280,319 [mm/s2] A incerteza da aceleração será dada por: Incertezas da aceleração em mm/s2: 1 =4,150 2 =12,513 3=23,894 4=28,918 5=25,606 Medidas na forma de intervalo: ai = (<ai> ± i) mm/s2 Medidas de força Apresentação da força aceleradora atuante em cada um dos conjuntos de medidas dos movimentos efetuados pelo carrinho e o porta-peso, com sua respectiva incerteza: Usando a Fórmula: F = m * a Sendo: m = massa do porta-peso + massa do respectivo peso adicionado; a = aceleração da gravidade = g F1=(30) *10-3 * 9,779 = 0,196 N F2=(50) *10-3 * 9,779 = 0,489 N F3=(70) *10-3 * 9,779 = 0,587 N F4=(90) *10-3 * 9,779 = 0,880 N F5=(110) *10-3 * 9,779 = 1,075 N Incerteza das forças em Newton (N): 1 = 1,959 x 10-3; 2 = 1, 960 x 10-3; 3 = 1, 958 x 10-3; 4 = 1,960 x 10-3; 5 = 1,960 x 10-3; Medidas na forma de intervalo: Fi = (<Fi> ± i) N Apresentação dos dados obtidos: Movimento Aceleração (mm/s2) Força atuante (N) 1 710,493 0,196 2 1261,025 0,489 3 1443,947 0,587 4 1995,992 0,880 5 2280,319 1,075 Gráfico Força x Aceleração Coeficiente Angular O Coeficiente angular da curva é a (tanϴ), sendo ϴ o ângulo de inclinação da reta. O coeficiente angular dessa curva apresentada no Gráfico mostra a massa total do sistema. Este resultado permite concluir a segunda lei de Newton, pois um ponto material sujeito à ação de uma força F adquire aceleração a, de mesma direção e sentido que a força e módulo |a| proporcional à intensidade de F, o coeficiente de proporcionalidade é um escalar positivo que 'mede' a inércia do ponto - sua massa -. tanϴ ≈ massa total Tensão no carrinho e no porta-peso: As tensões que variaram de acordo com as massas são apresentadas também na tabela (1), sendo calculadas através de (3) e (4): Tensão no porta-peso Tpp = mpp (g-a) (3) Tensão no carrinho Tc = mc* a (4) Sendo: Tpp: tensão no porta-peso + massas; Tc: tensão no carrinho; mpp: massa do porta-peso + massas; mc: massa do carrinho + massas; g: aceleração da gravidade (9,779 m/s²); a: aceleração do sistema; Massa do carrinho = 185,75 g; Massa do porta-peso = 10 g; a / m/s2 Mcarrinho+massas /g Tcarrinho / N Mporta-pesos+massas / g Tporta-pesos+massas /N 0,711 270 0,192 30 0,021 1,261 250 0,315 50 0,063 1,444 230 0,332 70 0,101 1,996 210 0,419 90 0,180 2,280 190 0,433 110 0,251 Observando as colunas 3 e 5 da tabela acima temos que, considerando erros nos dados coletados pela equipe, Tcarrinho e Tporta-peso tiveram uma pequena diferença, que está dentro dos padrões contudo temos: Tração no Carrinho + massas = T1. Tração no Porta pesos+massas = T2. Pela Terceira lei de Newton: T1 T2 = T. Isolando o carrinho. Isolando o porta-peso T1 = mcarrinho * asistema F – T2 = mporta-peso* asistema a sistema = (F – T2)/ m porta-peso T1 = T2 = T (g / T) = (m carrinho + m porta-peso ) / (m carrinho * m porta-peso ) . Experiência Valor Teórico de T ( N ) Valor Prático de T ( N ) 1 0,164 0,192 2 0,365 0,315 3 0,410 0,332 4 0,518 0,419 5 0,533 0,433 Analisando os valores teóricos e práticos da tração na tabela acima observa-se um considerável desvio. Tal fato deve-se a eliminação de partes dos dados referentes a desaceleração do sistema em cada movimento analisado, erros observacionais, erros estatísticos, operacionais e aos erros dos instrumentos de medidas do laboratório. Fórmulas para os cálculos das energias: Kcarrinho + massa = (m carrinho + massa x ( V carrinho + massa )2 ) / 2. Kporta peso + massa = (mporta peso + massa x ( V carrinho + massa )2 ) / 2. Ktotal = Kcarrinho + massa + Kporta peso+ massa U porta peso + massa = mporta peso + m assa x g x h. Esistema = U porta peso + massa + Ktotal. Tempo K ( t ) (J) U ( t ) (J) E ( t ) (J) V ( t ) (mm/s) S ( t ) (mm) 0 0 0,648 0,648 0 0 0,2 0,00427 0,635 0,639 157,08 23,955 0,4 0,00934 0,607 0,616 251,327 66,759 0,6 0,02102 0,564 0,585 376,991 131,947 0,8 0,0328 0,506 0,539 471,239 218,733 1 0,0587 0,432 0,491 628,318 329,867 1,2 0,0772 0,342 0,419 722,566 462,207 1,4 0,106 0,237 0,343 848,23 617,716 1,6 0,131 0,117 0,248 942,478 794,038 1,775 0,158 0 0,158 1036,726 967,218 Formula para as incertezas. Considerando a incerteza da aceleração da gravidade desprezível em relação às outras medidas. Incerteza da energia cinética total do sistema em Joules: 1 = 0,000378 2 = 0,000258 3 = 0,000489 4 = 0,000333 5 = 0,000157 6 = 0,000589 7 = 0,000458 8 = 0,000596 9 = 0,000801 10 = 0,000456 Gráfico 1: Energia Cinética X Tempo Incerteza da energia potencial total do sistema em Joules: 1 = 0,0258 2 = 0,0369 3 = 0,0125 4 = 0,0168 5 = 0,0470 6 = 0,0365 7 = 0,0129 8 = 0,0106 9 = 0,0265 10 = 0,0325 Gráfico 2: Energia Potencial X Tempo Gráfico 3: Energia Total X Tempo Incerteza da energia potencial total do sistema em Joules: = + 1 = 0,0262 2 = 0,0372 3 = 0,0130 4 = 0,0171 5 = 0,0472 6 = 0,0371 7 = 0,0134 8 = 0,0112 9 = 0,0273 10 = 0,0330 Ao longo do movimento observa-se que houve transferência da energia potencial do sistema para energia cinética. Sendo demonstrado pelos gráficos 1 e 2. Ao observar o gráfico 3 nota-se uma dissipação de energia, pois, devido ao atrito da roldana, a má distribuição de pesos no carrinho, atritos no trilho de ar, resistência do ar e possíveis falhas do software durante aquisição das medidas. Discussões e Conclusões: Foram apresentadas nesse relatório as fundamentações sobre as leis de Newton, ilustrando um modo simples de estudá-las. Possuindo as massas e acelerações, foi possível encontrar a massa total do sistema utilizando o processo da aplicação das leis de Newton e das teorias apresentadas. Um ressalto para o uso das tensões que deveriam ser iguais dentro do sistema, porém por fatores externos isso não ocorreu. Tal diferença nas tensões, por ter sido mínima, não alterou os resultados e assim foi encontrada a massa total que é representada pelo coeficiente angular do gráfico da força versus aceleração, que é dado pela Segunda Lei de Newton. No calculo das energias foi comprovado que as energias no sistema se mantêm constante, e a dispersão encontrada é devido aos fatores que influenciaram a experiência. Anexo 1 – Gráficos Obtidos na aula