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IED Aula 5 - Pureza -> Ciência do Direito . Histórico ~ - Norma e produção normativa Poder de editar a norma (Norma Fundamental) . Vigência e domínio da vigência Vigência é quase validade Eficácia - Ser e Dever ser . Equilíbrio na Balança Se A = B e não D, deve ser C Direito como ordem coativa e com monopólio do uso da força Kelsen é uma importante leitura, inclusive internacionalmente, onde no Brasil há uma cultura de todos usarem Kelsen. Kelsen para o direito nosso é o da Teoria Pura do Direito. Sua história vem de 1934, na Alemanha. Esse histório é importante, primeiro, para não cometer injustiça histórica e entender porque no Brasil ele foi mal usado. Kelsen tinha que enfrentar uma realidade da escola sociológica do direito que começa a verter para determinadas coisas que não são adequadas ou legítimas, como a identidade e espírito do povo, logo, poderia se fazer qualquer coisa mesmo se a lei falasse o contrário. Podemos ver isso também no STF que se dizem coisas que vão contra a constituição. Mas a intenção de Kelsin era meramente en frentar Hitler. Para o segundo prefácio, Kelsen foi perseguido pelo Nazismo e foi ser professor nos EUA. Ele começou a fazer seminários em toda a América Latina, logo, ficou bem conhecido. Ele admite que outras áreas da ciência entrem no direito, como a filosofia, sociologia, etc, para combater o que Hitler afirmava possível na Alemanha, fundadas no espírito do povo. Foi uma reação a isso, mas, exportado ao Brasil, foi deixa para o surgimento de governos ditatoriais. Kelsen queria dar pureza ao Direito, tirando dele todo o aspecto de moral. Ele não consegue aceitar que a moral interfira no direito. Temos um caso de denúncia de duas casas de prostíbulo por Casa de Rufianismo. O juíz da cidade A, conservador, condena o dono e o da B, absolve, pois não é uma prática ilícita. Fazem o recurso, chegam à mesma câmara, mas ambos continuam com sentenças diferentes. Kelsen luta exatamente contra isso, várias variáveis para o mesmo tipo de conduta. Logo, o ato jurídico é auto-explicável, ele é o que a própria norma diz que ele é. O direito se estrutura a si mesmo. Para uma norma ser norma, precisa ser sanção. Não que não exista norma sem sanção, mas elas são irrelevantes para o direito. O direito é estabelecido como uma ordem coativa. Com essa retroação das normas, chegaremos a uma Norma Fundamental, que é uma norma que é pressuposta, algo que legitima um ato e não é tátil. Quando é dita a condição de validade da norma, ele percebe que toda norma deve ser eficaz. Não conseguimos dissociar isso da questão da sanção. Se o Estado continua sancionando, ela continua utilizando a norma. Kelsen deixa que dentro do Direito, como ordem coativa, sempre se realize pela e a partir da força. Como a norma é direciona da a ação dos particulares, ele determina como os particulares devem agir. Logo, o descumprimento dessa norma deve ser apli cado uma sanção.