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* Gestação Conceitos,Modificações do organismo materno, diagnóstico de gestação, avaliação de propedêutica básica e complementar na gestação. Avaliação do risco em obstetrícia. Assistência pré-natal. AULA 1 – 14.02.08 * Conceitos Período perinatal: Nascidos com 500g ou mais e término aos 28 dias depois do nascimento. Nascimento: Extração ou expulsão do feto. Exceto fetos com menos de 500g (abortamento). Taxa de nascimento: Número de nascidos vivos para cada 1000 indivíduos. Nascido vivo: Criança que, no ou logo após o nascimento apresenta qualquer sinal de vida. * Conceitos Natimorto: Recém-nascido sem sinal de vida presente ao nascimento. Taxa de natimortos (taxa de morte fetal):número de natimortos por 1000 crianças nascidas vivas. Morte neonatal: Precoce- primeiros sete dias após o nascimento. Tardia- após os sete dias e antes dos 29 dias. Taxa de mortalidade neonatal: mortes neonatal/ 1000 nascidos vivos. Taxa de mortalidade perinatal: natimortos+mortes neonatal/ 1000nasc.totais Morte infantil: morte de crianças nascidas vivas até 12meses de idade. * Conceitos Baixo peso ao nascer: RN peso ao nascer< 2.500g. Peso muito baixo ao nascer: RN peso ao nascer< 1.500g. Peso extremamente baixo ao nascer:RN peso ao nascer< 1.000g. Criança a termo: Nascimento entre 37 e 42 semanas completas de gestação (260 e 294 dias). Criança pré-termo: Nascimento antes de 37 semanas completas de gestação (259 dias). Criança pós-termo: Nascimento 42 semanas completas de gestação (iniciados 295 dias). * Conceitos Abortamento: Feto ou embrião expelido antes da primeira metade da gestação pesando menos de 500g. Morte materna direta: Morte materna resultante de complicações obstétricas da gestação, parto ou puerpério. Morte materna indireta: Morte materna não diretamente devido a causa obstétrica, mas de doença já existente previamente ou adquirida durante a gestação. * Conceitos Morte não-materna: Morte da mãe relacionada a acidente ou de causa acidental não relacionada à gestação. Razão de mortalidade materna: mortes maternas/100.000 nascidos vivos. * * Adaptações maternas à gestação Trato genital Útero Aumento progressivo, a partir de 12 semanas sai da pelves. Volume no termo de cerca de 5 litros até 20 litros ou mais. A partir do primeiro trimestre, contrações de Braxton Hichs, até o final da gestação. Há aumento progressivo no fluxo útero placentário, 450 a 650ml/min. # Contrações De Braxton Hichs no miométrio; não detectáveis ao exame físico e pela sintomatologia da mãe; preparatórias para o parto. * Adaptações maternas à gestação Cérvice Amolecimento e cianose (claro ao exame físico), glândulas cervicais sofrem marcada proliferação. Tampão cervical – obstrui o canal cervical a partir da concepção, para ser expelido no início do trabalho de parto (tampão mucoso). Função – barreira mecânica entre o útero e o meio contaminado externo. Ovários Corpo lúteo mantém a produção de progesterona. Vagina e períneo Sinal de Chadwick – hiperemia e cianose vulvar. * Adaptações maternas à gestação Pele Estrias na pele do abdome, mamas e coxas. Aparecimento da linha Nigrans, na região inferior do abdome. Cloasma ou melasma gravídico. Pigmentação da aréola e períneo. Angiomas e eritema palmar. Diástase do reto abdominal. * Adaptações maternas à gestação Mamas Sensibilidade aumentada no início, após o segundo mês aumento de volume e vascularização visível, pode haver colostro após os primeiros meses. Alterações metabólicas Ganho de peso Útero, mamas, volume sanguíneo e LEC, reservas maternas. Média de 11 a 12,5kg. 3,2Kg feto 1,8Kg ( LA, placenta e membranas fetais) 900 g : útero 4Kg: peso materno ( 2,7kg LEC, aumento volume sanguíneo e 1,3Kg é constituído pelo acúmulo de gorduras) * Adaptações maternas à gestação No termo água do feto, da placenta e LA: 3,5litros Aumento de volume de sangue materno, útero e mamas: 3l. Metabolismo dos carboidratos – leve hipoglicemia de jejum, após ingestão de glicose há hiperglicemia prolongada com hiperinsulinemia. Equilíbrio ácido-base ventilação minuto aumenta causando alcalose respiratória por baixar PCO2 do sangue. Ocorre uma redução do bicarbonato sanguíneo compensatório. * Adaptações maternas à gestação Alterações hematológicas Volume de sangue a termo aumento de 50% além dos níveis pré-gravídicos. Concentração de hemoglobina e hematócrito ocorre diminuição leve durante a gestação normal. Primeiro e segundo trimestre 11g/dl ou > Terceiro trimestre 10,5g/dl Leucócitos Variável durante a gestação, entre 5000 e 12000/m. No puerpério e parto média de 14 a 16000 até 25000 ou mais. Coagulação todos aumentam, exceto XI e XIII. Fibrinogênio 450mg/dl, aumenta 50%. * Adaptações maternas à gestação Coagulação: todos aumentam, exceto XI e XIII. Fibrinogênio: 450mg/dl, aumenta 50% Por que aumenta a volemia? Útero com demanda muito aumentada pelo aumento do tamanho. Proteger a mãe da perda no parto. Proteger a mãe da redução do retorno venoso. * Adaptações maternas à gestação Sistema Cardiovascular Coração Aumento da silhueta no RX (difícil identificar cardiomegalia em RX simples na gestante). Pulso aumenta em 10bpm, murmúrio sistólico (90%) (volume maior passando) desaparece após o parto. Leve desvio do eixo elétrico para a esquerda. Débito cardíaco Aumento do DC a partir do início até o final da gestação, principalmente em decúbito lateral. * Adaptações maternas à gestação Sistema Respiratório FR está pouco alterada, a dispnéia fisiológica é atribuída a um aumento do volume corrente, leva a uma baixa da pressão CO2, causando paradoxalmente dispnéia. * Adaptações maternas à gestação Sistema urinário Concentrações de creatinina e uréia diminuem por aumento da filtração glomerular. Glicosúria é comum. Proteinúria não é comum, pode ocorrer no pós parto. Hematúria ocorre por contaminação,lesão renal,trauma no parto. Função renal: clearance de creatinina Hidronefrose e hidroureter normais ( maior no lado direito). Bexiga urinária:Frequência urinária e débito urinário aumentam na gestação. * Adaptações maternas à gestação Trato gastrointestinal -Tempo de esvaziamento gástrico e trânsito intestinal retardados. -Comuns sintomas de pirose e hemorróidas. -Fígado ( algumas alterações nos exames de função hepática), -Vesícula biliar com aumento da prevalência de pedras de colesterol. * Adaptações maternas à gestação Sistema endócrino: Glândula hipófise- Aumenta durante a gestação em torno de 135%. Aumento considerável na produção de prolactina- 10x na gestação a termo. Glândula tireóide- Aumento de 50%. Existe uma relação inversa entre HCG e tirotrofina. Aumento a tiroxina Tireóide fetal: torna-se progressivamente autônoma a partir de 10 semanas. * Adaptações maternas à gestação * Assistência Pré-Natal ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL -A assistência pré-natal deve ser universalmente realizada, diferindo de acordo com o número de consultas e no tipo de atendimento a depender do risco. -Toda gestante deve receber o cartão de gestante, contendo informações sobre o estado de saúde da gestante para estabelecer o elo entre pré-natal e assistência hospitalar. -Avaliação dos fatores de risco. * Assistência Pré-Natal - Avaliação dos fatores de risco * Assistência Pré-Natal ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Número de consultas + Qualidade de atendimento Médico: Competência, dedicação e humanização Orientar convenientemente e reconhecer seus riscos Entender emoções Dispor de tempo * Assistência Pré-Natal ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL -História -Exame físico -Testes laboratoriais Amenorréia ( queixa + frequente) Presume-se gestação Náuseas e vômitos, tonturas, sonolência, sialorréia, mudanças na frequência urinária e apetite * Assistência Pré-Natal ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL -História -Exame físico -Testes laboratoriais Presume-se gestação Exame físico: Aumento do volume das mamas, Tubérculos de Montgomery, Presença de colostro no mamilo, Coloração violácea vulvar (sinal de Jacquemier), Cianose vaginal e cervical (sinal de chadwick) * Assistência Pré-Natal ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL -História -Exame físico -Testes laboratoriais Maior probabilidade: Aumento do volume uterino Amolecimento da cervice e do segmento inferior( Sinal de Hegar) Positividade do BHCG ( 8 a 9 dias após a fertilização) * Assistência Pré-Natal ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL -História -Exame físico -Testes laboratoriais Certeza: Ausculta de BCF - 10sem ( sonar dolpler) e 18 a 20sem com estetoscópio de pinard. Movimentos fetais- 18 a 19sem Ultra- sonografia- * Assistência Pré-Natal ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Consulta Pré-Natal O calendário de atendimento deve ser programado. -Gestante sem fatores de risco: 5 consultas no mínimo, para PN iniciado no primeiro trimestre. -Consultas mensais até 20 a 30 semanas, quinzenais de 30 a 37 semanas e a partir daí semanal. * Assistência Pré-Natal Anamnese ( fatores de risco obstétrico, queixas maternas, estado emocional....) Antecedentes gerais,obstétricos e familiares Dados da gestação atual Cálculo da DPP: Regra de Naegele DUM ( data da última menstruação) Soma-se 7 dias do primeiro dia da DUM e subtrai-se 3 meses do mês em que ocorreu a última menstruação. -Preenchimento da ficha clínica de pré-natal na primeira consulta pré-natal. * Assistência Pré-Natal FICHA CLÍNICA DE PRE-NATAL Data: ____/____/_______ Prontuário: _____________________________ Nome: __________________________________________________ Profissão: _____________ Endereço: ________________________________________________________________________________ Cidade: __________________ UF: _______ CEP: _________________ Telefone: ____________ Idade: ________ < 15 15 - 35 > 35 Escolaridade Nenhuma 1º Grau 2º Grau Superior Estado Civil/União Casada Solteira(sem união estável) Solteira (com união estável) Outra: _______________________________________________________________ Cor/Raça Branca Negra Parda Indígena Asiática Natural: _______________________________ Antecedentes AF: Hipertenção arterial Diabetes Gemelidade Malformação Outros: ________________________________________________________________________ AP: Hipertenção arterial Diabetes Cir. Pélvica Cardiopatia infc.Urinária Malformação Outros: ________________________________________________________________________ * Assistência Pré-Natal Antecedentes Obstétricos Gestação: _________ Parto: _________ Abortos: __________ Ectópicas: ______ Gemelares: ____ Abortamentos:______ Espontâneos: __________ Provocados: ___________ Com curetagem: ____ Partos: Vaginais: _________________ Césareos: _____________________ Nascidos vivos: __________________ Nascidos Mortos: ________________ Filhos vivos atuais: ________________ Óbtos 1ªsemana: _________________ Óbtos após 1ªsemana:_________ Causa do óbito: ___________________________________________________________________ Peso RN: <2500 g ______________ 2500-4000 g __________________ >4000 g ______________ Data da última gestação _____/______ (Mês/Ano) Amamentação: S N Duração: ____________ Causa insucesso: ___________________________ Intercorrências em gestações anteriores: _______________________________________________ * Assistência Pré-Natal Gestação Atual DUM _____/______/_______ DPP _______/______/_______ Dúvida: S N Qual: ____________ Grupo sangüineo : Rh+ Rh- Sensibilizada: S N Vacinação anti-tetânica: S N Doses prévias: 1 2 3 Última dose > 5 anos: S N Ignorado Data prevista vacinações: 1ª____/_____/______ Realizada: S N 2ª____/_____/______ Realizada: S N 3ª____/_____/______ Realizada: S N Fumo: S N Quantos/Dia: ____________ Álcool: S N Freqüencia:______________ Intercorrências até 1ª. Consulta: _________________________________________________________________ Exame Físico Peso 1ª consulta: ______ Kg Peso Prévio: _______ Kg Estatura: ________ cm Ex. clínico: Normal - S N Ex. mamas: Normal- S N Ex.ginecológico:Normal- S N Achados alterados nos exames realizados: ________________________________________________________ * Assistência Pré-Natal Evolução da Gravidez Consulta nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Data IG(semanas) Peso(kg) PA max/min (mmHg) Altura uterina (cm) Apresentação fetal Movimentos fetais BCF Edema MMII Exames Laboratoriais Exame Data Resultado Data Resultado Data Resultado Tipo Sangüineo Hb / Ht Glicenia jejum TOTG 50g VDRL HbsAg HIV Toxoplasmose Rubéola UrinaI Urocultura Papanicolaou Outros * Assistência Pré-Natal Ultra-Sonografia Data IG DUM IG USG Peso Fetal Placenta Líquido Outros Observações: ________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ Data Intercorrências/Conduta * Assistência Pré-Natal EXAME DA GESTANTE Estado nutricional: Avaliar o peso estimado antes de engravidar ( 400g/sem. no segundo T e 300g/sem. no terceiro T ). Pode-se calcular o peso ideal: IMC= peso em Kg/(altura em m2) Peso ideal= IMC x (altura em m2) IMC recomendado= 22 * Assistência Pré-Natal EXAME DA GESTANTE Estado nutricional: Rápido ganho de peso > que 1Kg/semana, refletem o aumento de líquido extracelular. A curva de ganho ponderal pode ser útil na avaliação do estado nutricional. É linear da 13 semana até a 36 semana, diminuindo após esse período. * Adaptações maternas à gestação * Assistência Pré-Natal EXAME DA GESTANTE Estado nutricional: Vitaminas: Repor em casos de risco nutricional ( gestação múltipla, abuso de drogas, vegetarianas, epilépticas ou com hemoglobinopatias). Ferro:Recomenda-se suplemento 15mg/dia durante toda a gravidez. Ácido Fólico: Reposição 1 mês antes da gestação até 1 trimestre. Objetivo: prevenir defeitos do tubo neural A deficiência de folato impede a divisão celular e síntese proteica. Usa-se : Na gestação com anemia megaloblástica e epilépticas pela deficiência do folato. * Assistência Pré-Natal EXAME DA GESTANTE Controle de pressão arterial: Avaliação consecutiva em cada consulta, com a paciente sentada. Hipertensão: TA≥140/90mmHg Lembrar que ocorre uma diminuição dos níveis pressóricos no final do segundo trimestre e início do terceiro trimestre. PNAR * Assistência Pré-Natal EXAME DA GESTANTE Medida da altura uterina: Efetuada a cada consulta, permite acompanhar o desenvolvimento fetal. Aumenta em torno de 4cm ao mês. Técnica Gráfico * Assistência Pré-Natal * Assistência Pré-Natal EXAME DA GESTANTE Ausculta de BCF: USG a partir de cinco semanas , com o sonar doppler a partir de 10 a 12 semanas, com o estetoscópio de Pinard em torno de 20 semanas. Frequência cardíaca: entre 120 a 160btm , contados em 1 minuto. <120 btm= bradicardia fetal >160 btm= taquicardia fetal As variações juntamente com as desacelerações, motivos de investigação. Observar o decúbito da paciente : DLE Acelerações transitórias:São sinais de boa vitalidade fetal (movimento fetal, estímulo mecânico e contrações uterinas) Onde auscultar: até 16 semanas, próximo ao púbis, após usar manobras de Leopold-Zweifel. * Adaptações maternas à gestação * Assistência Pré-Natal Avaliação da presença de edema Exame especular ( SN) Exame de toque vaginal ( SN) * Assistência Pré-Natal Exames laboratoriais básicos e condutas: Tipagem sanguínea- Se Rh- com marido positivo: Teste de Coombs Indireto ( se negativo a partir de 24 semanas repetir cada 4 semanas). VDRL( sorologia para Lues)- Na primeira consulta e repetir após 28 semana. Se exame positivo realizar o tto para sífilis. * Assistência Pré-Natal Anti- HIV ( ELISA): Permite a redução da transmissão vertical de 24 para 4 a 8%. Se positivo, confirmar com testes mais específicos. Urocultura: A infecção urinária é a infecção mais freqüente durante a gestação.Observar a alta prevalência de bacteriúria assintomática. Após tratamento de ITU, repetir em 1 semana e a cada 2 meses até o final da gestação. Drogas de primeira escolha: Ampicilina e nitrofurantoína * Assistência Pré-Natal Hemoglobina e hematócrito: Durante a gestação ocorre aumento da massa eritrocitária e aumento ainda maior de volume sanguíneo, como resultado hemodiluição. Diminuição significativa de Hb e Ht precocemente em torno de 10 semanas, com valores mínimos em 20 semanas com discreto aumento a partir de então. Níveis de Hb inferiores a 11g% : Anemia na gestação Hb>11g%-Ausência de anemia-Sulfato Ferroso 1 dg ao dia apartir 20 semanas. Hb de 8 a 11%-Anemia leve a moderada-Sulfato Ferroso 3 dg ao dia Hb< 8g%- Anemia grave, ao PNAR. * Assistência Pré-Natal Exame de secreção vaginal( pacientes sintomáticas) e citopatológico cervical. Rastreamento do diabetes gestacional: Iniciar com a glicemia de jejum na primeira consulta. Se: Gj<90mg/dl, novo exame com 20sem Se: Gj≥90mg/dl, fazer o teste de tolerância à glicose(TTG) com 50g de glicose. Se: Gj≥140mg/dl ao PNAR Sorologia para toxoplasmose(IgG e IgM), HBsAg Sorologia para Rubéola. * Assistência Pré-Natal Sorologia para Toxoplasmose: Imunofluorescência Indireta- IgG e IgM. Infecção congênita mais prevalente em nosso meio. IgG NR: Não imunizadas, suceptíveis à toxoplasmose, repetir sorologia até 24sem. IgM Positivo:Infecção agúda, PNAR. Teste de Avidez de IgG: alta avidez excluem infecção nos últimos 3 a 4 meses * Assistência Pré-Natal Pesquisa do HBSAg no 3 trimestre Incidência de 2% Fatores de risco: história de hepatite, transfusões sanguineas e uso de drogas injetáveis. Se: gestante HBSAg +, pesquisa de função hepática. Risco fetal de adquirir a doença de 70 a 90% e de 85 a 90% de tornar-se portador crônico pelo contado com o sangue materno no parto. * Assistência Pré-Natal Anti HCV: O rastreamento é realizado em pacientes com fatores de risco para hepatite B. A transmissão vertical ocorre se ocorrer HVC RNA detectável e é influenciada pela viremia materna e co-infecção pelo HIV, estima-se 1 a 7%. * Assistência Pré-Natal Sorologia para Rubéola: Indicada em gestação inicial e sempre que houver suspeita de infecção e gestante com história de exposição à doença. Solicita-se teste de inibição da hemaglutinação. Risco de defeito congênito: em infecção até 16 semanas de gestação. Vacinar puérperas não imunes. * Assistência Pré-Natal Citomegalovírus: Taxas de infecção neonatal: 0,2 a 2% dos nascimentos. Infecções no primeiro trimestre são menos frequentes porém causam as malformações. Não é recomendado o rastreamento de rotina devido a ausência de tratamento eficaz durante a gestação que previna a reduza a morbidade da doença. Realiza-se em gestantes HIV reagentes. Não há vacinas para prevenção. * Assistência Pré-Natal Estreptococcus do Grupo B:10 a 30% das gestantes são colonizadas e cerca de 63% não apresentam nenhum fator de risco. Recomenda-se o rastreamento universal das gestantes entre 35 e 37 semanas de gestação, com cultura do swab vaginal e perianal. Reduz a taxa de infecção neonatal de 2 a 3 para 0,5 casos por 1000 nascidos vivos. Fatores de risco para infecção materna pelo SBH: TP pré-termo, rupreme em pré-termo ou por mais de 18h, febre durante o trabalho de parto. Infecção materna: ITU, corioamnionite, endometrite, sepse e meningite. Infecção neonatal( transmissão vertical intraparto): Sepse, pneumonia e meningite * Assistência Pré-Natal Ultrassonografia: Recomendação pela Fundação de Medicina Fetal- 11 e 13 semanas- datação, número de fetos e medida da translucência nucal. Após 20 semanas- Avaliação da morfologia fetal, colo uterino ( TV ). Muitos serviços: uso de USG de acordo com o risco gestacional. * Assistência Pré-Natal Exercícios físicos: Na ausência de complicações clínicas 30 min, ou mais de exercícios/dia. Avaliação clínica se: Risco gestacional ou previamente sedentária. * Assistência Pré-Natal VACINAÇÃO Certificar-se do estado de vacinação antitetânica. Não vacinadas ou passado ignorado: Aplicar 3 doses da vacina, apartir de 20 sem. com intervalos de 8 semanas. Vacinação incompleta: Completar as 3 doses. Esquema completo, última dose há+ de 5 anos: 1 dose de reforço. Esquema completo, última dose há – de 5 anos: Imunizadas. * Assistência Pré-Natal * Dra. Ivanice Fernandes Barcellos Gemelli Faculdade São Lucas Fev/2008 # Efeito de retenção esteróides *