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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Aula 8 – A Gestão e a Operação Portuária
A GESTÃO E A OPERAÇÃO PORTUÁRIA – AULA 8
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Conteúdo Programático desta Aula
Ferramentas Gerenciais (Viabilização Econômica);
Tipos de serviços prestados aos navios, importadores e exportadores; e.
Principais indicadores operacionais (Eficiência das operações portuárias).
A GESTÃO E A OPERAÇÃO PORTUÁRIA – AULA 8
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A organização portuária e seus modelos de gestão surgiram ao longo do tempo a partir da influência de vários fatores, tais como a estrutura socioeconômica do país, localização geográfica, a natureza das cargas operadas e as características históricas do país, entre outros fatores. 
Os Modelos de Gestão Portuária
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Nesse processo formaram-se, ao longo do tempo, quatro modelos referenciais de gestão portuária:
 
Porto de Serviço (operating port);
Porto de Instrumento ou Portos de Equipamento (tool port)
Porto Proprietário ou Porto Locador (landlord port); e.
Porto de Serviço Privado (fully privatized port).
Os Modelos de Gestão Portuária
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Estes modelos distinguem-se a partir de diferentes características em relação aos seguintes fatores:
 
Serviço público, privado ou misto;
Orientação local, regional ou global;
Propriedade da infra-estrutura; e.
Natureza jurídica do trabalho nas docas e da administração do porto.
Os Modelos de Gestão Portuária
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Neste modelo, a Autoridade Portuária além de proprietária da área e dos ativos do porto, é também a responsável por sua operação.
 
O setor público exerce diretamente e exclusivamente a responsabilidade pela operação portuária, pelo investimento em equipamentos para os terminais portuários e pela administração de todas as atividades correlatas.
Porto de Serviço (Operating Port);
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Autoridade Portuária é proprietária da área portuária e responsável pelo desenvolvimento e manutenção de sua infra-estrutura e equipamentos de terra, inclusive guindastes, empilhadeiras, etc.
 
As empresas privadas podem, sob autorização, movimentar cargas privadas, usando equipamentos portuários mediante locação.
Porto de Instrumento ou Porto de Equipamento (tool port)
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Esse é o modelo dos portos autônomos franceses.
 
Esse tipo de gestão portuária, no entanto, vem sendo progressivamente abandonado pelos problemas que acarretam nas relações entre os operadores públicos e privados.
Porto de Instrumento ou Porto de Equipamento (Tool Port)
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
No porto proprietário (landlord) a Autoridade Portuária é proprietária da área do porto e da sua infraestrutura.
Entretanto, terrenos e instalações na área do porto, assim como a infra-estrutura portuária, são arrendados para operadores privados.
 
Porto Proprietário ou Porto Locador (Landlord Port)
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Os arrendatários são responsáveis por instalar e modernizar os equipamentos portuários e por assumir as instalações prediais, depósitos, oficinas, etc.
 
Os operadores portuários são responsáveis pela gestão de seus negócios, inclusive a contratação da mão-de-obra que opera nas docas, em atividades administrativas e na segurança de suas instalações.
Porto Proprietário ou Porto Locador (Landlord Port)
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
São de responsabilidade exclusivamente privada, tanto o seu funcionamento como a sua gestão. Em alguns casos extremos, até mesmo a área portuária é de propriedade privada, muito comum na Nova Zelândia e na Grã-Bretanha.
 
Na Grã-Bretanha não há qualquer agência responsável por sua regulação, caracterizando-se, portanto, como um modelo extremo de desregulação ou autoregulação.
Porto de Serviço Privado (Fully Privatized Port)
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O Modelo Brasileiro
de
Gestão Portuária
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
No Brasil, o modelo de gestão portuária é caracterizado pela administração do porto organizado, nos termos da Lei 8.630/93, ou seja, o do porto proprietário (landlord), onde a Autoridade Portuária é proprietária das instalações portuárias, quais sejam, ancoradouros, docas, cais, pontes e píers de atracação e acostagem, terrenos, armazéns, edificações e vias de circulação interna, bem como da infra-estrutura de proteção e acesso aquaviário ao porto, tais como guias-correntes, quebra-mares, eclusas, canais, bacias de evolução e áreas de fundeio.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Autoridade Portuária arrenda a operação portuária aos operadores privados, podendo, ainda, arrendar áreas nos portos para atividades que possam contribuir com as operações portuárias, como armazéns alfandegários retroportuários, ferrovias, etc.
 
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Este modelo implica em regulação por parte da Autoridade Portuária.
A justificativa para um modelo misto público-privado baseia-se no fato de que o setor público, detentor de uma visão ampla da atividade portuária, deve arbitrar conflitos e regular a concorrência intra-porto para alcançar objetivos estratégicos por ele definidos.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Portanto, este modelo só funciona adequadamente com ativa atuação regulatória do setor público.
A intervenção da autoridade de defesa da concorrência opera, principalmente, em situações em que o vazio regulatório leva ao surgimento de problemas concorrenciais.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Geralmente, em um porto distinguimos cinco funções básicas:
 
Estiva/Desestiva;
Carga/Descarga;
Transferência;
Armazenagem; e.
Recepção/Entrega.
 
A Comercialização e a Exploração Portuária
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Para atender às suas funções básicas, um porto ou terminal efetua diversas operações conforme os produtos que manipule.
A partir da chegada da carga, podemos listar uma seqüência lógica e genérica destas operações:
 
Operações Usuais
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Recepção da Carga: verificação da documentação do veículo, tripulação e carga, e permissão de autorização de ingresso ao terminal, segundo a norma vigente;
Pesagem de Controle: de modo a evitar futuros questionamentos e indenizações, sugere-se a pesagem que pode ser automática, manual ou por estimativa;
Operações Usuais
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Classificação do Produto: documental e/ou experimental para verificação de conformidade com a documentação;
Pré-Tratamento: quando necessário, por meio físico, químico ou biológico, com certificação se for o caso, podendo ser total, parcial por amostragem, ou nulo;
Operações Usuais
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Armazenagem: operação automática, mecânica ou manualmente, em silos, armazéns, depósitos, tancagens ou pátios, sempre que não for efetuada transferência direta entre os veículos no terminal;
Conservação: para evitar deterioração e perdas, naturais, por negligência, ou mesmo criminosas;
Operações Usuais
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ORGANIZAÇÃO
E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Retirada para Embarque: pode ser realizada por via automatizada, mecânica ou manual;
Contrapesagem e Controle: feita por estimativa, amostragem ou sistema automatizado;
Manejo e Carregamento: por execução manual, mecânica ou automatizada, utilizando os equipamentos disponíveis no terminal;
Operações Usuais
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Emissão de Conhecimento de Embarque e Anexos: segundo as normas legais e do modal de saída;
Despacho do(s) Veículo(s): de acordo com as instruções locais da modalidade, para início da execução da operação de transporte externo.
Operações Usuais
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Os operadores portuários contratam com as companhias de navegação os serviços de carga e descarga de navios. 
Também dirigem o trabalho no cais e planejam a ordem de carga para cada lote de mercadorias e o número de especialistas que possam ser requeridos.
 
Operadores Portuários
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Também são responsáveis pela obtenção da informação (com as instruções do embarcador) sobre um movimento de carga em particular, o momento de chegada ou partida de um navio, o tipo de navio a ser operado, o lugar onde a carga será depositada no cais, o tipo de carga e a ordem na qual os lotes vão ser carregados o descarregados.
Operadores Portuários
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Os serviços de praticagem estão regulados pela autoridade competente e assessoram ao capitão para garantir uma navegação segura entre os pontos determinados pela norma local e o cais. Os práticos atuam como representantes da autoridade pública para assegurar que se cumpram todas as normas relativas à navegação no trecho estipulado. 
Praticagem
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
O prático recebe a notificação da chegada de um navio da parte do agente da empresa marítima. Esta contém informação específica do navio (características físicas) e informação adicional da agência (ponto de contato, localização, registro do navio, número de tripulantes, etc.).
 
Praticagem
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Dependendo das normas locais, os práticos têm um sistema de alocação rotativa ou de livre eleição por parte do armador.
Todos são profissionais com licenças aprovadas pela autoridade.
Praticagem
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Cabe ressaltar que o prático é um assessor do capitão que é o responsável pela manobra.
A única exceção se dá no Canal do Panamá, mas eventualmente o capitão pode assumir o controle quando em movimento.
Praticagem
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
São empresas dedicadas a inspeção de carga e navios que têm como objetivo estabelecer a condição dos embarques e analisar sua segurança em qualquer ponto do transporte.
 
De forma objetiva e imparcial, podem avaliar a condição do casco e maquinaria do navio, diagnosticar o grau do dano da carga e estabelecer suas causas, emitindo informe que pode servir de referência para o acionamento de seguro.
Surveyors
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Se empenham no abastecimento de navios dentro de uma ampla categoria: motores, alimentos, água, peças de reposição, mantendo inventário de provisões quando trabalham com contratos de longo prazo.
 
Operam mediante avisos prévios, tanto do navio como de seus agentes e geralmente, necessitam do apoio da autoridade portuária.
Fornecedores de Navios
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Fornecedores de Navios
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Os Clientes
de
um Porto
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Proporcionam um navio completamente equipado e tripulado em condições de navegabilidade para a realização de uma travessia.
A companhia de navegação é dona ou freta navios e os opera sendo, neste último caso, armador e portador.
 
As Companhias de Navegação ou Clientes Diretos
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As funções da companhia de navegação enquanto portador marítimo, são:
 
Receber as mercadorias a bordo do navio e estivá-las;
Transportar as mercadorias, seguramente; e.
Entregar as mercadorias nas condições que as recebeu.
As Companhias de Navegação ou Clientes Diretos
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São os representantes dos clientes diretos, tais como agentes de navios e agentes marítimos.
 
O que é “Agência”?
Um agente tem autoridade, expressa ou implícita, para atuar por outro como o principal, de tal forma que o principal é legalmente responsável por todos os atos desenvolvidos.
Os Clientes Indiretos
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São aqueles que organizam a cadeia do transporte, elegendo ou selecionando os portos, rotas, modos de transporte para a carga desde a origem ao destino.
São também conhecidos como agentes transitários (freight forwarder) ou operadores de transporte multimodal.
Os Clientes Intermediáros
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Os clientes finais são os que efetivamente pagam pelos serviços portuários, isto porque as tarifas portuárias pagas pelos navegadores são transferidas, através dos importadores e exportadores, aos produtores das mercadorias exportadas e, por consequência, aos consumidores das mercadorias. 
Logo, os consumidores e produtores são os clientes finais do porto. 
Os Clientes Finais
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Os indicadores de desempenho têm por finalidade avaliar o relacionamento da qualidade dos serviços prestados com a satisfação dos clientes-usuários.
Indicadores de Desempenho na Gestão Portuária
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São expressos na unidade de medida mais significativa para quem utiliza, servindo para fins de avaliação de resultados ou para subsidiar a tomada de decisão; 
Servem para detectar causas e efeitos de ações operacionais e administrativas; 
Permitem qualificar os serviços em cada porto, fazer comparações de desempenho de cada terminal ou conjunto de berços, e entre terminais e conjuntos de berços de um mesmo porto, ou entre portos distintos.
Características dos Indicadores
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a intensidade de carga de trabalho, dada pelas quantidades movimentadas ou pelo volume de atendimentos realizados; 
a eficácia ou o grau em que o serviço atende aos padrões estabelecidos de adequação, suficiência e fidelidade aos objetivos, consideradas as demandas dos usuários e clientes; 
Os Indicadores Medem:
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a eficiência, medida através da produção ou grau de produtividade na oferta do serviço, em termos de rapidez ou velocidade e presteza;
a qualidade: entendida como satisfação, confiança e segurança do serviço ao cliente, atendendo suas necessidades e desejos; 
Os Indicadores Medem:
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a economicidade, dada pelo nível dos preços dos serviços, possibilitando sua comparação com outros portos e a análise evolutiva, inclusive no que se refere à variação dos diversos componentes com os preços totais. 
Os Indicadores Medem:
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Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), para a autoridade portuária e para os arrendatários de terminais, os indicadores servem como parte do sistema de avaliação de gestão, a que se agregam os indicadores de usos de recursos (ou de processo) e de efetividade institucional, entre outros, sendo de grande utilidade e importância como instrumentos de acompanhamento de desempenho de operadores portuários, de arrendatários de instalações e para medir resultados de investimentos e de ações gerenciais e operacionais.
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Indicadores de Economicidade: as despesas de movimentação ou de carregamento e descarga dos navios e as de entrada e saída; assim como aquelas relativas ao recebimento e entrega das mercadorias, de armazenagem, de ovação e desova de contêineres, entre outros;
Indicadores Utilizados
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Indicadores de Eficiência: a produtividade ou as pranchas de atendimento aos navios, a produtividade nos serviços de entrega e recebimento das mercadorias e nos demais serviços aos importadores e exportadores;
Indicadores Utilizados
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Indicadores de Qualidade: tempos de espera para operação, nível de serviço, tempos de atracação, entre outros;
Indicadores Utilizados
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Indicadores de Confiabilidade: cumprimento de escalas e de frequência de linhas regulares de navegação e das datas e horários estimados de chegada e saída (ETA e ETD) dos navios, a incidência de faltas e avarias, ocorrência de roubos e pirataria, bem como a segurança das pessoas e da defesa e preservação do meio ambiente.
Indicadores Utilizados
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O Ambiente
Externo
ao Porto
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Ainda segundo a ANTAQ, a compreensão dos indicadores relativos a cada porto e a cada terminal demanda o conhecimento do espaço econômico em que o porto está inserido ou seu ambiente externo, o qual é caracterizado pela descrição dos fluxos de comércio ou do mercado servido, dos portos concorrentes, das possibilidades de crescimento industrial e agrícola e outras.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
As informações estatísticas do tráfego de movimentação de navios e de mercadorias, portanto, interessam diretamente à definição do ambiente externo, complementadas por dados relativos aos tipos de cargas (carga geral, contêineres, granéis sólidos, granéis líquidos e roll on roll off), os principais clientes, origens e destinos de mercadorias, e o grau de integração com os transportes terrestres.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
O Ambiente
Interno
ao Porto
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Acesse a Biblioteca e confira:
 Os Principais Indicadores de Desempenho Operacional nos Serviços aos Navios; e.
 Principais Indicadores de Desempenho nos Serviços aos Donos de Mercadorias.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) é o órgão de regulação e supervisão dos portos organizados e terminais privativos, da navegação de cabotagem e de longo curso, fluvial, lacustre, de travessia e de apoio marítimo e portuário, e que implementa, nessas áreas, as políticas formuladas pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (CONIT).
Indicadores de Desempenho e a ANTAQ
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Dentre as suas atribuições podemos destacar a promoção de estudos aplicados às definições de tarifas, preços e fretes, em confronto com os custos e os benefícios econômicos transferidos aos usuários pelos investimentos realizados, o estabelecimento de padrões e normas a serem observados pelas autoridades portuárias, nos termos da lei 8.630/93, além de garantir a movimentação de pessoas e bens em cumprimento a padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifas.
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
Nessa perspectiva, a ANTAQ desenvolveu o Sistema Permanente de Acompanhamento de Preços e Desempenho Operacional dos Serviços Portuários, destinado a prover um banco de dados e informações que venha a servir como base de referência para a aferição da qualidade dos serviços, com vistas a dar suporte para o cumprimento às suas atribuições legais. 
Indicadores de Desempenho e a ANTAQ
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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA PORTUÁRIA
“Sistema Desempenho Portuário” (SDP) http://www.antaq.gov.br/Portal/DesempenhoPortuario/Index.asp
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Resumo da Aula
As ferramentas gerenciais mais comumente utilizadas na viabilização econômica de um empreendimento portuário;
Os tipos de serviços prestados em um porto e/ou terminal portuário aos navios, importadores e exportadores; e.
Utilidade e fórmulas de cálculo dos principais Indicadores operacionais utilizados para medir a eficiência das operações portuárias.

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