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Direito Processual Civil II
Aula 2
Sentença – Fase decisória do processo ordinário
Sentença
- Requisitos obrigatórios da sentença (art. 458 do CPC)
1. Relatório (o juiz tem de fazer um relatório, onde ele diz quem são as partes do processo, um breve histórico do processo. O juiz relata o processo) 
2. Fundamentação / motivação (os fundamentos em que o juiz analisará as questões de fato e de direito – momento em que o juiz irá desenvolver o seu raciocínio lógico) Todas as decisões judiciais devem ser motivadas, ainda que de forma sucinta.
3. Dispositivo (na mais é do que a conclusão do juiz, é a parte que contém a decisão em sim, ex: julgo procedente a ação....)
Se algum destes requisitos não forem respeitados pelo juiz, a ausência destes requisitos, a sentença será nula.
- Princípio da Congruência da Sentença ou Princípio da Adstrição da Sentença ao Pedido – o princípio da congruência da sentença quer dizer que a decisão (sentença) proferida dentro dos limites da demanda, ou seja, o juiz não pode estabelecer nada além do que está sendo pedido na petição. O juiz fica limitado aos fatos e não aos fundamentos jurídicos da petição inicial. “Daí os fatos, que o juiz te dará os direitos”. 
1. Sentença Extrapetita (sentença fora do pedido – o juiz proferiu uma decisão sobre algo que não foi pleiteado no processo, fora do pedido. Ex. O autor pede o reconhecimento de paternidade, e o juiz reconhece a paternidade e condena o réu a pagar alimentos. 
2. Sentença Ultrapetita (sentença além do pedido, extrapola o pedido – o juiz decide além do que foi pleiteado)
3. Sentença Citrapetita (sentença a quem do pedido, menos do que foi pedido – se foi pedido dano material e moral e o juiz só decide sobre o dano material)
Estas sentenças podem ser totalmente nulas ou parcialmente nulas.
- Sentença Líquida e ilíquida 
Sentença líquida: sentença que determina de forma clara, direta, objetiva, a obrigação, quantifica a obrigação, individualiza o objeto. Mesmo que o valor seja atualizado monetariamente com juros e correção monetária.
Sentença ilíquida: reconhece a existência da obrigação, mas não quantifica, não individualiza o objeto.
- Efeitos da sentença (resultado da sentença)
1. Efeitos Primários ou Principal: é aquilo que foi determinado pela sentença (ação constitutiva: extinguir uma relação jurídica, altera uma relação jurídica) – colocar no mundo uma situação que até então não existia ou não produzia todos os seus efeitos.
2. Efeitos Secundários ou efeitos anexos: Decorrem do efeito primário, uma segunda ação decorrente de uma primeira. Sucumbência também é o caso de efeito secundário.
Ex. Se eu entro com uma ação de cobrança indevida, ganho, e por conta desta cobrança indevida o meu nome vai para o SERASA e eu entro com uma ação pedindo o dano moral, o efeito desta sentença seria secundário.
Ex. Dissolução societária, não consentida, necessitando sentença. O juiz decide a dissolução, mas um dos sócios sofreu danos materiais e resolve pedir estes danos, efeito secundário.
- Tutela específica na obrigação de fazer e não fazer: Art. 461 do CPC
obrigações específicas: 
Fazer um muro no terreno
Não fazer a obra no imóvel
Ex. O autor contratou uma empresa para construir uma piscina e a empresa não construiu, ele entrou com o pedido de obrigação de fazer, o juiz consentiu o pedido e mesmo assim a empresa não cumpriu. O autor esqueceu de pedir perdas e danos. Garaças ao art 461, o juiz mesmo que não tenha sido pedido, vai estabelecer que o réu caso não cumpra a obrigação, seja multado, enfim, seja penalizado financeiramente.
- Publicidade da sentença – Art. 463 do CPC
Garante os efeitos da sentença, ou seja, para que as partes tomem ciência e cumpram.
A sentença não pode ter erro material, inexatidão material.
A sentença pode ser alterada mesmo depois de ter sido publicada.
Erro de cálculo também pode ser alterado.
Ambos os erros ou inexatidões materiais podem ser alterados de ofício, ou por solicitação das partes através de uma petição simples.
Através de embargos de declaração se faz um recurso contra a sentença que possui algum vício.
Aula
22/08/2013
A sentença extigue uma fase do processo, a fase de cognição do processo de reconhecimento. 
Teoria Geral dos Recursos
Recurso- remédio 
- Arts. 496/ 512 do CPC
Atos do processo que podem ser proferidos por um juiz no processo
Despacho – não tem caráter decisório, por isso não requer remédio ex. citação
Decisão Interlocutória – Ex. emendar uma petição, concessão de tutela antecipada
Sentença – julgamento do mérito
Acórdão – ato que tem caráter decisório art. 163
Atos decisórios: Decisão Interlocutória, Sentença e Acórdão.
Só cabem recursos aos atos que tem caráter decisório
Finalidade do recurso: é um novo exame da matéria, ou seja, é a reavaliação da matéria, reexame. É todo meio processual capaz de provocar o reexame da matéria.
Objetivos do recurso 
Reforma: sempre que for falado em reforma da decisão é porque houve o “error in judicando” = erro na interpretação do direito. Substituição da decisão, ou seja, pedido de substituição de uma sentença por outra.
Anulação ou invalidação: “error in procedendo” = erro na análise de um ato processual. Sempre que houver decisão sem julgamento do mérito. Anulação é aplicada quando não houve uma sentença.
Esclarecimento: Pedir que algo que consta na decisão seja esclarecido. Ex. o juiz fundamente de uma forma e decide de outra. Durante a fundamentação faz como se fosse julgar procedente e no fim julga improcedente. Uma decisão contraditória a fundamentação. Neste caso cabe o pedido de esclarecimento. O esclarecimento é necessário para que possa ser aplicado o recurso cabível.
Integração: Integração da decisão significa corrigir uma omissão. Quando a decisão do juiz é omissa na análise de algum fato, lei aplicada aquele caso que estava sendo discutida nos autos. Decisão integrada é quando o juiz decide a partir da análise de todos os fatos, de tudo que foi alegado no processo. Se algum fato for omitido, não for analisado, é necessário o pedido de integração. O juiz deverá corrigir a omissão para integrar a sentença.
Princípios dos recursos
Duplo grau de jurisdição: é a possibilidade de a matéria discutida ser reanalisada por outro órgão, é o reexame da matéria de preferência por outro órgão superior.
Juizo a quo – proferiu a decisão que vai ser recorrida (1º grau)
Juízo ad quem – é aquele que vai julgar o recurso (2º grau)
2. Taxatividade: Art. 496 CPC rol taxativo dos recursos previstos no processo civil (todas as espécies de recurso)
3. Voluntariedade: Não há obrigação de recorrer, o recurso é voluntário, facultada a parte.
4. Unicidade/Unirrecorribilidade/Singularidade: para cada decisão existe um único recurso cabível. É proibida a interposição simultânea de mais de um recurso contra a mesma decisão.
5. Fungibilidade: aproveitamento do recurso interposto mesmo que seja o recurso inadequado, para que a decisão combatida seja reexaminada. Desde que o erro não seja grosseiro. Pode haver dúvida em qual tipo de recurso aplicar e assim apropriar-se deste recurso.
6. Proibição da “reformatio in pejus”: reformar para pior, reformar para prejudicar. A decisão de um recurso não pode piorar a situação do recorrente. No caso de dois recursos, como autor e réu recorrendo da sentença, ex. indenização de 20 mil pede o autor e a primeira decisão foi de 10 mil, o autor recorre pedindo mais e o réu pedindo para diminuir. Se a decisão for para 15 mil, neste caso como favorece o réu não é reformatio in pejus’
Pressupostos de admissibilidade ou Requisitos de admissibilidade: sem estes pressupostos o recurso não será admitido, conhecido. Recurso conhecido é admitido, ou seja, quando admitido ele será processado e julgado. Quando o recurso for não conhecido, é porque os pressupostos de admissibilidade não foram respeitados.
Recurso provido – a decisão foi reformada - provimento
Improvido – as razões do recurso não foram acolhidas 
Pressupostos de admissibilidade ou Requisitos
de admissibilidade:
I. Subjetivos (espécie subjetiva): pressupostos subjetivos estão relacionados ao sujeito do recurso, ao recorrente. Este sujeito tem de ter primeiramente legitimidade para recorrer, ou seja, ele tem de ser titular do direito. (Autor ou Réu, terceiro prejudicado com a decisão (pode até ser o advogado que não recebeu a sucumbência) e o MP (quando estiver envolvido algumas matérias de competência do MP), podem recorrer de uma decisão).
1º requisito subjetivo: legitimidade das partes
2º requisito subjetivo: Interesse (quem sofreu o prejuízo, no caso o réu)
Nem sempre quem tem legitimidade tem interesse, ou seja, foi prejudicado pela decisão. Para recorrer é necessário ter legitimidade e interesse.
Quem pretende recorrer tem legitimidade?
Quem pretende recorrer tem interesse?
II. Objetivos: tem relação com formalidade que devem ser observadas.
1º requisito objetivo: Recorribilidade (o ato proferido pelo juiz tem de ser recorrível, ou seja, o ato tem de ser uma decisão, tem de ter característica decisória)
2º requisito objetivo: Tempestividade (o recurso tem de ser protocolado dentro do prazo apropriado, previsto). 
Intempestivo – fora do prazo.
Prazo para recurso – 15 dias
Fazenda Pública, autarquias, fundações... Art. 188 e 191 do CPC (prazo em dobro)
O prazo é contado no primeiro dia útil seguinte da audiência, ou a partir do dia do recebimento da intimação.
3º requisito objetivo: Adequação (o recurso tem de ser adequado, ou seja, é preciso utilizar o remédio adequado)
4º requisito objetivo: Preparo (pagamento das custas processuais, lei 11.608/03 dentro dos prazos)
Atraso no recolhimento das custas enseja deserção do recurso!
No caso de pagamento parcial ou errado das custas, existe a possibilidade de corrigir o valor e pagar o quantum faltante. O vício de um menor preparo pode ser sanado, desde que seja um erro escusável.
§ 2º do Art 511 do CPC
Dispensa no recolhimento: MP, Fazenda Pública e os beneficiários da justiça gratuita.
Efeitos dos Recursos
1) Devolutivo: Devolução para discussão da matéria, devolve-se ao judiciário a possibilidade de reexaminar a matéria que foi objeto do recurso.
Ex. Se o recurso foi para pedir e reforma do valor da causa, a matéria devolutiva será somente relativa ao valor da causa.
Todos os recursos têm efeito devolutivo!
2) Suspensivo: O recurso pode suspender os efeitos da decisão. Fica suspensa a eficácia da decisão.
Arts. 502 do CPC
Nem todos os recursos têm efeito suspensivo!
Renúncia do direito de recurso: as partes legitimadas podem renunciar a faculdade, voluntariedade de recorrer. A renúncia é livre e própria do recorrente, sem depender da concordância de ninguém.
Desistência do recurso: o requerente ingressou com o recurso e resolve desistir do recurso. 
O recorrente pode desistir ou renunciar a qualquer tempo!
Arts referente a aula: 496, 499, 501 502, 504, 505, 506, 508, 509 e 511 do CPC
Preparar para próxima aula em grupo, efeitos do recurso (1 folhinha falando sobre os efeitos dor recurso, pq, o q acontece com o recurso)
Efeito transaltivo
Exceção a regra geral dos recursos
Trânsito em julgado – não cabe mais nenhum recurso contra a decisão ou a parte não recorreu.
Decorreu “in albis” = decorreu sem que a parte tenha se manifestado, passou o prazo, precluiu o direito de recorrer.
Efeito Regressivo
Exceção a regra geral dos recursos
A decisão pode regredir, pode-se voltar atrás da decisão.
Efeito Expansivo: Expande-se a decisão
Aula 05/09/2013
Recurso Adesivo
Não é uma espécie recursal, não está presente no art. 496, é um instrumento processual, acessório ao recurso principal. É uma chance que o CPC dá ao recorrente que por algum motivo perdeu
Art. 500
Decisão parcialmente procedente
Prazo: Mesmo prazo das contrarrazões (15 dias)
Dependente do recurso principal (aquele que foi apresentado dentro do prazo)
Art. 500, II só caberá recurso adesivo na apelação, nos embargos infringentes, no recurso extraordinário e no recurso especial.
APELAÇÃO
Apelação= é o recurso que cabe contra sentença, isto é, contra o ato que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 do CPC, e que ponha fim ao processo ou à fase de conhecimento. É possivelmente o mais importante do ordenamento jurídico, e o utilizado com mais freqüência. 
Principal dos recursos
Apelar = rogar, suplicar
Cabe apenas contra qualquer tipo de sentença (terminativa ou definitiva). Cujo objetivo é que a matéria impugnada seja reexaminada, para que a sentença seja reformada (modificada, corrigida) ou anulada. 
Arts. 513/521
Conceito: é um recurso cabível contra todas as sentenças, onde é pedido o reexame da matéria impugnada (pelo órgão de 2º grau), visando à reformulação ou anulação da decisão.
Objetivo
Reforma
Anulação
Princípio Tantum devolutum quantum apellatum
Procedimento do recurso de apelação
Prazo = 15 dias
Petição = petição de interposição e com as razões do recurso apresentadas conjuntamente. O apelante apresentará as suas razões.
Juízo de admissibilidade – juízo a quo faz a análise dos requisitos de admissibilidade. Art. 518, § 1º, verificar e a questão jurídica impugnada não foi sumulada, caso tenha sido, o juiz não o receberá.
Juízo de retratação
Contrarrazões: A parte contrária apresentará as contrarrazões, se contrapondo ao que o apelante está se manifestando. Prazo: 15 dias (Fazenda e MP tem o mesmo prazo, o prazo em dobro é só para recorrer).
Após as contrarrazões há uma nova oportunidade do juiz fazer o juizo de admissibilidade.
Remessa (o juiz remete ao 2º grau)
Julgamento – a nova decisão proferida substitui a decisão anterior = acórdão = decisão de um órgão colegiado. O acórdão tem os mesmos requisitos da sentença (relatório, fundamentação e dispositivo)
O acórdão pode ser por votação unânime VU – pode ser por maioria 2 a 1 dos 
votos.
O acórdão vai dar provimento ao recurso ou negar provimento ao recurso (não acolheu o recurso)
Provimento parcial – parte do recurso foi acolhido e a outra parte negada.
O tribunal vai fazer juízo de admissibilidade também ocorre e é feito pelo relator. E caso os requisitos de admissibilidade não forem preenchidos o recurso não será conhecido, admitido e uma sentença monocrática do relator será proferida.
Recurso não admitido ou não conhecido é porque não preencheu os requisitos de admissibilidade.
Efeitos da Apelação
Suspensivo (suspende os efeitos da primeira decisão, em regra, salvo nas hipóteses do art. 520 cpc se a sentença versar sobre as hipóteses deste artigo não terá efeito suspensivo)
Devolutivo
Obstativo
Regressivo
Translativo (matéria de ordem pública)
Expansivo
Aula
12/09/2013
Continuação de apelação
Para saber qual o tipo de recurso é necessário saber que tipo de sentença ou decisão e o que é do interesse do recorrente.
O recurso serve para sujeitar a decisão a uma nova apreciação do Poder Judiciário, por aquele que esteja inconformado. Aquele que recorre pretende modificar a decisão.
Embargos de Declaração
Tem como finalidade corrigir vícios da decisão, com o objetivo de esclarecê-la ou integrá-la. Somente apreciado pelo órgão que prolatou tal decisão.
Os embargos de declaração não têm custas, não há pagamento de custas!
Embargado: parte contrária, recorrido
Embargante: recorrente, que entra com o embargo
A parte embargada não é intimada para entrar com contrarrazão, não é obrigada.
O próprio prolator da decisão julgará sobre o embargo.
Prequestionar a matéria: pedir a discussão sobre a matéria, quero que o assunto seja discutido, portanto, eu prequestiono matéria.
Efeito interruptivo: o prazo passa a contar desde o início, interrompe o prazo para outros recursos.
Suspensão: o prazo passa a contar de onde parou 
Art. 535, I cabem embargos de declaração contra sentença ou acórdão que contiver obscuridade ou contradição. 
Vícios da decisão: omissão, obscuridade e contradição cometidas pelo prolator.
Omissão: deixou de se manifestar sobre algo que precisava se manifestar, deixou de tratar algo que havia
sido tratado no processo. Decisão Integrada, ou seja, que na decisão sejam trazidos todos os fatos e argumentos; que tudo tenha sido discutido e que nada tenha sido deixado de fora.
Contradição: quando o prolator fala uma coisa e faz outra.
Obscuridade: quando a fundamentação, decisão, não foi clara, não foi possível entendê-la. É preciso pedir esclarecimento.
Art. 535/538
Finalidade: Tem como finalidade corrigir vícios da decisão, com o objetivo de esclarecê-la ou integrá-la. Somente apreciado pelo órgão que prolatou tal decisão.
Hipótese de cabimento: 
Procedimento:
Prazo = 5 dias
Interposição
Resposta – exceção: nos casos de modificação da decisão, o embargado será intimada a responder (5 dias)
Julgamento
- Efeitos: modificativo, interruptivo, obstativo, devolutivo (o reexame, uma nova análise), suspensivo (em regra não, mas a doutrina renomada defende que sim, mesmo que não haja previsão no CPC).
Embargos protelatórios- multa de 10%
- Previsão de multa: em função da interrupção
Súmulas: conceito:
Súmulas impeditivas de recurso:
Hipóteses de Juízo de retratação
Se a PI for indeferida pelo juiz competente, é possível entrar com um recurso de apelação contra a sentença de indeferimento, recorrendo desta sentença, de modo que o juiz possa se retratar. Prazo 48 horas para o juiz se retratar.
Quando a ação for improcedente em função de matéria de direito (aquela que independe de provas, apenas com provas documentais é possível provar, não havendo necessidade de prova testemunhal, pericial), em que já foi decidido anteriormente sobre a mesma matéria, o juiz pode julgar improcedente a ação sem mesmo citar o réu. Extinção com julgamento do mérito. Art. 285-A do CPC. Prazo de 5 dias para o juiz se retratar.
2º grau – câmara – órgão colegiado
Relator, Revisor, Terceiro (3 desembargadores que vão participar da decisão do recurso de apelação) – colocar o processo em pauta, significa que o processo vai ser julgado – momento de possibilidade de sustentação oral .
Aula
19/09/2013
AGRAVO
É o recurso que cabe contra decisões interlocutórias, isto é, aquelas que têm conteúdo decisório, mas não implicam as situações previstas nos arts. 267 e 269 do CPC, sejam elas proferidas em processo de conhecimento, de execução ou cautelar, e seja qual for o procedimento adotado.
Decisão interlocutória: aquelas que resolvem questões incidentes no curso do processo.
Questões incidentes: art. 162 CPC é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questões incidente.
Ex. de decisão interlocutória: Defere o pedido de tutela antecipada, quando o juiz indefere o pedido de prova testemunhal.
Os recursos sempre servem para reformar ou anular uma decisão, sentença.
O recursos cabem somente contra conteúdo decisório, ou seja, sentença e decisão interlocutória.
Despacho não tem conteúdo decisório, portanto não traz prejuízo às partes.
Arts. 522/529
Finalidade
Modalidades (são admissíveis duas modalidades de agravo)
Retido (agravo retido é a regra geral)
De instrumento
Agrave Retido 
Regra Geral
Procedimento
A – Prazo: 10 dias (contado da data em que as partes foram intimadas), o prazo será no momento da audiência, em que o juiz profere a decisão interlocutória, podendo ser solicitado na forma oral, imediatamente, não havendo mais possibilidades de que o agravante faça por escrito.
As contrarrazões também devem ser apresentadas oralmente, na mesma audiência.
B – Interposição 
C – Preparo (não há recolhimento de preparo) petição simples sem preparo
D – Julgamento (Tribunal – ad quem)
Agravo de Instrumento
Conforme art. 522 é admitido quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento.
Tem custas, tem preparo, diferentemente do agravo retido.
Quando a apelação não for admitida em casos de súmulas impeditivas, é cabível o agravo de instrumento.
1. Hipóteses (lesão, inadmissibilidade, efeitos)
2. Procedimento
a. Prazo: 10 dias a contar da data de intimação 
b. Interposição (órgão superior)
c. juízo de admissibilidade (art. 526)
Art. 526 prazo de 3 dias para anexar a petição – não cumpridos os dispostos neste artigo, desde que argüido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo.
d. providências do Relator (pode tomar várias providências)
1- providência – verificar os requisitos de admissibilidade
2- requisitar informações ao juiz da causa
e. julgamento – julgará o agravo a câmara composta pelo relator, revisor e terceiro. (a decisão é proferida por acórdão) / o processo pode ter 2 acórdãos (um do agravo e um da sentença)
A petição do agravo de instrumento tem peças que são obrigatórias, sob pena de ele não ser conhecido. Art. 524, caput, I, II.
O endereço do advogado é obrigatório para que ele seja intimado para responder o agravo.
As decisões interlocutórias podem ser modificadas pelo mesmo juiz que a proferiu. Possibilidade do juiz se retratar.
Art. 527 conversão de agravo de instrumento para agravo retido
O agravado vai ser intimado para contraminutar o agravo no prazo de 10 dias
Efeitos do agravo: devolutivo, para que o efeito suspensivo ocorra – é necessário solicitar concessão de efeito suspensivo para o agravo, ao relator, que irá decidir se vai conceder ou não. (enquanto o relator decide, o efeito fica suspenso, dependendo da gravidade dos efeitos da decisão interlocutória; a suspensão pode ser concedida na hora, como uma tutela de urgência) / se pede para suspender os efeitos daquilo que foi concedido em primeiro grau
O efeito ativo tem de ser solicitado ao relator para aquilo que foi negado em primeiro grau e que pode gerar resultados graves, como a concessão de medicamento. / se pede o efeito ativo para ativar aquilo que foi negado em primeiro grau.
O Relator também pode negar seguimento ao agravo, quando ele entender que o agravo é inadmissível, ou quando ele entender que aquilo que se pretende no agravo é contrário aquilo que foi sumulado no tribunal, ou seja, que contraria a súmula do tribunal ou de tribunal superior (decisão monocrática).
Matéria de prova – sentença até agravo
Só testes

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