Logo Passei Direto
Buscar

2013-GC001-Aula03

User badge image

Enviado por Mariana Rohden em

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 1
GC001 - Geologia I
Dinâmica Interna da 
Terra
A Tectônica Global
 
09:10:12
09/05/13 2
Objetivos
Apresentar os conhecimentos básicos sobre os seguintes temas: 
- Evolução da teoria da Tectônica Global; 
- Deriva dos Continentes
- Teoria da Tectônica de Placas. 
- As placas tectônicas
- Tipos de limites de placas
- Mecanismo de movimento das placas
- Hot spots
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
GC001 – A Tectônica Global
 3
Referências
Decifrando a Terra
[1.Ed.] Cap. 6: Tectônica Global
[2.Ed.] Cap. 3: Tectônica Global
Para entender a Terra
Cap. 2: Tectonica de placas: a teoria unificadora
Dynamic Earth
Cap. 2: Global Tectonics: our dynamic planet 
GC001 – A Tectônica Global
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
 4
1915 - Alfred Wegener (meteorologista alemão) 
-Publicou o livro “The Origin of Continents and Oceans”, no 
qual apresenta uma das primeiras e mais compreensíveis 
hipóteses para a “Deriva Continental”.
- Baseou-se em evidências geológicas e paleontológicas.
- Similaridade entre rochas e estruturas geológicas em 
lados opostos do Atlântico.
- Ajuste das bordas continentais.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 5
1915 - Alfred Wegener: Evidências da Deriva Continental
- Conteúdo fossilífero semelhante em locais 
geograficamente distantes.
- Condições paleoclimáticas.
- Propõe que os continentes do hemisfério Sul estavam unidos 
formando um supercontinente: Pangéia (todas as terras).
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 6
1915 - Alfred Wegener - Pangéia
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 7
1915 - Alfred Wegener: Evidências da Deriva Continental
- Evidências Geológicas
- As seqüências marinhas, não marinhas e glaciais são quase 
idênticas nos continentes Gondwânicos.
- Combinação dos alinhamentos de cadeias de montanhas em 
diferentes continentes, quando estes são postos juntos.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 8
1915 - Alfred Wegener: semelhança das seqüências marinhas, não 
marinhas e glaciais.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 9
1915 - Alfred Wegener: Alinhamento de cadeias de montanhas 
em diferentes continentes.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 10
1915 - Alfred Wegener: Evidências da Deriva Continental
- Evidências Paleoclimáticas: 
- Estrias e depósitos glaciais de mesma idade, nas porções 
meridionais de cinco continentes sugerem que eles estivessem 
unidos. 
- Ocorrência de carvão na Antártica. 
- O carvão se forma em climas tropicais, indicando que a 
Antártica ocupava outra posição no passado.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 11
1915 - Alfred Wegener: Estrias e depósitos glaciais.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 12
1915 - Alfred Wegener: Estrias e depósitos glaciais.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 13
1915 - Alfred Wegener: Estrias e depósitos glaciais.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 14
1915 - Alfred Wegener: Depósitos de carvão e evaporitos.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 15
1915 - Alfred Wegener: Evidências da Deriva Continental
- Evidências Fossilíferas: 
- Fósseis de animais e plantas da mesma espécie em continentes 
diferentes.
- Glossopteris
- Cynognathus
- Mesosaurus
- Lystrosaurus
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 17
1915 - Alfred Wegener
- A rejeição da teoria da Deriva Continental de Wegener:
-As proposições de Wegener para provar sua hipótese não eram 
convincentes:
- A crosta oceânica se quebra como as camadas de gelo no 
mar.
- A ação gravitacional do Sol e da Lua causam o movimento 
dos continentes.
-OBS.: Uma força gravitacional dessa magnitude seria suficiente para parar 
a rotação da Terra.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
 18
1915 - Alfred Wegener
- A rejeição da teoria da Deriva Continental de Wegener:
- Imaginava-se que o fundo oceânico era muito forte para ser 
quebrado e separado.
- Não havia uma explicação plausível para a existência de 
uma força colocasse as massas continentais em movimento.
- Tentativas para testar a hipótese de Wegener não deram 
certo.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Deriva Continental
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 19
Depois de Wegener
1959 – Bruce Charles Heezen e Marie Tharp (Columbia University)
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A evolução da ideia da Tectônica Global
 20
1962 – Harry Hammond Hess
Serviu como capitão do navio de 
assalto e transporte de tropas USS 
Cape Johnson durante a Segunda 
Guerra Mundial II. 
Entre uma batalha e outra (Marianas, Leyte, Linguayan e Iwo 
Jima), Hess e sua tripulação faziam o levantamento do fundo 
oceânico usando sonares.
Sonar = sounding navigation ranging
O embrião da hipótese da Tectônica Global
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
 21
1962 – Harry Hammond Hess
Baseando seu trabalho nas pesquisas desenvolvidas por Arthur 
Holmes na década de 30, os estudos de Hess resultaram na 
hipótese de expansão do fundo oceânico apresentada,
informalmente, como um manuscrito em 1959.
Hess se referia a esse texto com sendo “um ensaio em geopoesia”.
Em 1962 ele publica o artigo "History of Ocean Basins".
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O embrião da hipótese da Tectônica Global
 22
1962 – Harry Hammond Hess
Nesse trabalho, Hess explica o processo do expansão assoalho 
oceânico: 
- O magma ascende através das dorsais meso-oceânicas, 
criando nova crosta oceânica que se espalha lateralmente a 
partir das cristas das cadeias ativas e afunda nas trincheiras 
oceânicas.
As pesquisas de Hess são uma das principais contribuições para 
o desenvolvimento da teoria da tectônica de placas.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O embrião da hipótese da Tectônica Global
 23
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
1961 – Robert Schmalz e Robert Dietz
De forma independente de Harry Hess, publicaram pesquisas 
sugerindo a existência de correntes de convecção no manto e que 
as rochas aquecidas ascendiam à superfície através das cadeias 
meso-oceânicas.
Dietz publica em 1961 o artigo “Continent and ocean basin 
evolution by spreadind of the sea floor” e introduz o termo 
“expansão do assoalho oceânico”
Em 1968, Dietz reconhece a primazia de Hess sobre esse 
conceito.
O embrião da hipótese da Tectônica Global
24
Paleomagnetismo
- Minerais ferro-magnéticos registram a direção do eixo 
magnético terrestre que sofreu inversões ao longo do tempo.
- Lava de idades distintas têm polos paleomagnéticos com 
diferentes orientações (“paleolatitude”).
- Quando a rocha resfria abaixo do ponto Curie (T = 580 °C para 
a magnetita), os minerais magnéticos se orientam conforme a 
direção do campo magnético terrestre.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 25
Depois de Wegener
1962 – Stanley K. Runcorn
Demonstra, usando medidas de paleomagnetismo em rochas da 
América do Norte e da Europa, que que a América se moveu 
20°, em direção ao oeste, em relação à Europa.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
09/05/13 26
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
 27
1963 – Fred Vine e Drummond H. Matthews
Realizam o primeiro estudo geomagnético, na costa oeste da 
América do Norte para testar a idéia da expansão do assoalho 
oceânico.
“Se o oceano está se expandindo, então os derrames de 
basalto no assoalho oceânico devem registrar as inversões do 
campo magnético”
O teste da hipótese da Tectônica Global
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
 28
Expansão do assoalho oceânico
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
 29
1963 – Fred Vine e D. H. Matthews
alta intensidade magnética 
= campo magnético normal
baixa intensidade magnética
= campo magnético reverso
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
 30
1963 – Fred Vine e D. H. Matthews
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 31
1965 – Edward C. Bullard; J.E. Everet; A.G. Smith 
Usaram modelos numéricos e mapas do fundo oceânico 
fornecidos pelo U.S. Hydrographic Service com contornos nas 
profundidades de 100, 500 e 1000 fathom, para demonstrar que 
as bordas dos continentes ficam mais bem ajustadas, se forem 
levados em conta os mergulhos das plataformas continentais.
1 fathom = 1,8288 m
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
 32
1965 – Edward C. Bullard
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
 33
John Tuzo Wilson
Descreve, pela primeira vez, a tectônica global na forma de “placas 
rígidas” que se movem na superfície da Terra.
1963 – Desenvolve o conceito de “hot spot” para explicar a origem 
 das ilhas do Havai.
1965 – Propõe um terceiro tipo de limite de placas: as falhas 
 transformantes.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
 34
A teoria da Tectônica de Placas
- A litosfera rígida não é uma “camada contínua” e sim um 
conjunto de placas que deslizam sobre a astenosfera.
- A tectônica de Placas é o processo pelo qual o interior da Terra 
perde calor. 
- Pode-se medir o lento movimento das placas usando sistemas 
de navegação de satélites.
- As premissas básicas da teoria das placas são seguras porque 
elas podem ser testadas.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 37
LAser GEOdynamics Satellite (LAGEOS) 
LAGEOS-1 – Projetado pela NASA e lançado em 1976.
LAGEOS-2 – Baseado no LAGEOS-1 e lançado em 1992, pela Agência 
Espacial Italiana em consórcio com a NASA.
É uma esfera de de bronze revestida de alumínio, com 60 cm de 
diâmetro e massa de 406,965 kg (Lageos-1) e 405,38 kg (Lageos-2).
Tem 422 refletores prismáticos de vidro e 4 refletores de germânio.
O período de translação é de 225 minutos e a precisão de medida de 
distância entre estações é de 1 a 3 cm. 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
 38
Medindo o deslocamento das placas
LAser GEOdynamics Satellite
(LAGEOS) 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
 39
Medindo o deslocamento das placas
LAser GEOdynamics Satellite
(LAGEOS) 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
 40
Medindo o deslocamento das placas (LAGEOS) 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
O teste da hipótese da Tectônica Global
 41
A revolução nas Geociências
A Teoria da Tectônica de Placas tem, para a Geologia, a mesma 
importância e caráter revolucionário que a Teoria da Evolução das 
Espécies de Darwin tem para a Biologia, ou que a Teoria da 
Relatividade de Einstein tem para a Física.
Entre 1966 e 1968, começam a aparecer artigos propondo a revisão 
dos conceitos de Geologia.
Um dos mais entusiasmados partidários dessa revisão foi John Tuzo 
Wilson.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Teoria da Tectônica Global
 42
A revolução nas Geociências
Em 1968, no Congresso Internacional de Geologia, em Praga, 
Tuzo Wilson propõe uma reforma no estudo e ensino das 
Geociências, afirmando que a aplicação da tectônica de placas 
“unirá vários ramos das disciplinas geológicas anteriormente 
dispersos e fragmentados, em uma nova Ciência da Terra” 
Tuzo Wilson dá o nome de Geonomia a essa nova ciência.
A partir do início da década de 70, os livros-textos de Geologia são 
re-escritos, de acordo com os novos conceitos da tectônica global.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Teoria da Tectônica Global
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 43
A teoria da Tectônica de Placas
- A litosfera é considerada como um conjunto de placas 
separadas que se movem em resposta à forças de várias 
naturezas.
- Nos limites dessas placas ocorrem eventos geológicos 
importantes, tais como, expansão do assoalho oceânico, 
erupções vulcânicas, deformações crustais e formação de 
cadeias de montanhas.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Teoria da Tectônica Global
 44
A teoria da Tectônica de Placas
A Teoria da Tectônica de Placas é uma teoria cinética que trata 
do movimento das placas litosféricas e descreve onde ocorrem, 
na superfície do planeta, processos geológicos como, 
deformações de rochas, terremotos, vulcanismos, formação de 
bacias, magmatismo e metamorfismo entre outros.
 
Apenas a Terra, entre o planetas do Sistema Solar, apresenta esse 
fenômeno.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Teoria da Tectônica Global
 45
A Litosfera e a Astenosfera
A litosfera (= crosta + parte do 
manto superior) ocorre sobre 
uma camada mais fraca do 
manto: a astenosfera.
A litosfera desliza sobre a 
astenosfera.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Teoria da Tectônica Global
 46
A Litosfera e
a Astenosfera
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Teoria da Tectônica Global
 47
As Placas Tectônicas
A litosfera está dividida nas seguintes placas:
Africana Arabia Juan de Fuca
Antártica Caribe Gorda
Eurásia Cocos
Indo-Australiana Filipinas
Nazca Scotia
Norte-Americana Somália
Pacífico
Sul-Americana
As velocidades de deslocamento variam de 1 a 18 cm/ano.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Teoria da Tectônica Global
 48
As Placas Tectônicas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
A Teoria da Tectônica Global
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 49
As correntes de convecção no manto
- Beno Gutenberg demonstra que a viscosidade do manto, 
apesar de alta, não impede o movimento convectivo das rochas 
“em estado sólido”.
Observação:
O movimento convectivo é determinado pelo número de Rayleigh
Ra = ( . T . G . . d� � � 3) / ( . )� � 
 = � coeficiente de expansão termal volumétrica; T = � variação de temperatura; 
g = aceleração da gravidade; d = espessura do fluido;
 = densidade; � = � difusividade termal; =� viscosidade
Mecanismo de movimentação das placas
 50
As correntes de convecção
- A convecção inicia quando Ra � 5000.
Valores aproximados para rochas do manto 
(peridotito = olivina + piroxênios).
 = 3 x 10� -5 K-1 ; T = n.10� 2 K; d = 2,9 x 106 m;
 = 4,66 x 10� 6 g m -3; = � 10-6 m2 s-1; � ~ 1021 Pa s
g = 10 m s-1; 
Ra >106
Indicando a possibilidade de vigorosas correntes de convecção.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 51
1939 – D. Griggs
Explica a formação de “geossinclinais” 
por correntes de convecção e realiza 
experimentos, mostrando deformações 
na crosta causadas por correntes de 
convecção no manto. 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 52
1944 – Arthur Holmes
Publica em seu livro “Principles of Physical Geology” a 
hipótese de que as correntes de convecção no manto são 
responsáveis pelo fraturamento e transporte das massas 
continentais.
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 53
J.S. Turner (1973) – Realiza experiências em tanques de glicerina para 
simular correntes de convecção no manto.
Movimento ascendente: faixa escura à esquerda
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 54
As correntes de convecção no manto
O aumento de temperatura da rocha causa sua expansão e 
diminuição da densidade. A rocha quente tende a “flutuar” nas 
rochas vizinhas, mais frias e mais densas.
Um aumento de temperatura de 300-400 °C causa 1% de 
expansão volumétrica e uma diminuição de 1% na densidade. 
Portanto, a rocha não precisa fundir para fluir.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 55
As correntes de convecção no manto
Convecção pode ocorrer em gases, líquidos ou sólidos dúcteis, 
desde que se considere intervalos de tempo suficientemente 
longos.
Sólidos dúcteis = Rochas do Manto
Um ciclo de convecção no manto leva de 450 a 500 Ma para se 
completar.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 56
As correntes de convecção no manto
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 57
Forças envolvidas no movimento das placas
1) Arrasto gravitacional (slab-pull)
2) Deslizamento gravitacional a partir das cordilheiras 
mesoceânicas (ridge-push).
3) Arrasto basal (basal drag). 
4) Fricção ao longo das falhas transformantes.
5) Resistência do manto à subducção da placa.
6) Sucção da placa (slab suction).
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 58
Forças envolvidas no movimento das placas
Arrasto gravitacional (slab-pull)
A placa esfria e fica mais densa
Perda de voláteis
Transformação mineral para 
formas mais densas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 59
Forças envolvidas no movimento das placas
Arrasto gravitacional (slab-pull): 
É o fator mais importante na movimentação das placas. 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 60
Forças envolvidas no movimento das placas
Deslizamento gravitacional a partir das cordilheiras mesoceânicas 
(ridge-push).
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 61
Forças envolvidas no movimento das placas
Arrasto basal (basal drag)
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 62
Forças envolvidas no movimento das placas
Fricção ao longo das falhas transformantes.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 63
Forças envolvidas no movimento das placas
Resistência do manto à subducção da placa
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 64
Forças envolvidas no movimento das placas
Sucção da placa (slab suction)
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 65
Complexidade do movimento das placas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 66
Complexidade do movimento das placas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 67
Aspectos gerais das placas tectônicas
As placas estão em movimento umas em relação às outras e 
mudam continuamente de tamanho e forma. 
Várias placas incluem continentes inteiros e uma grande parte do 
fundo oceânico. 
A Placa do Pacífico e a de Nazca são essencialmente oceânicas.
As placas se movem como unidades coerentes de forma lenta e 
constante. 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Mecanismo de movimentação das placas
 68
Tipos de margens continentais 
Margem continental passiva: inclui a plataforma continental, o 
talude continental, a elevação continental e a planície abissal.
Em geral se desenvolvem em locais geologicamente 
“tranquilos”, longe dos limites entre placas, principalmente, 
limites convergentes.
Não existem vulcões e os terremotos são pouco frequentes
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 69
Tipos de margens continentais 
Margem continental ativa: inclui a plataforma continental, o 
talude continental e uma trincheira oceânica.
São áreas de intensa atividade vulcânica e alta incidência de 
terremotos.
Em geral estão associadas a limites de placas convergentes.
Limites entre placas tectônicas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
 70
Tipos
de limites entre placas tectônicas 
A interação entre as placas individuais ocorre ao longo de suas 
bordas.
Cada placa está limitada pela combinação dos seguintes tipos de 
margens:
Divergente: margem construtiva
Convergente: margem destrutiva
Falhas Transformantes: margem conservativa
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 71
Tipos de limites entre placas tectônicas 
Margens Divergentes
- Quando duas placas se afastam em uma margem divergente, 
a astenosfera aquecida ascende para preencher o espaço 
formado.
- À medida que ela ascende, o alívio de pressão possibilita a 
fusão parcial da rocha. 
- As margens divergentes correspondem às dorsais 
mesoceânicas ou às regiões continentais onde ocorrem “rift 
valleys”.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 72
Margens Divergentes
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 73
Tipos de limites entre placas tectônicas 
Margens Divergentes
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 74
Margens Divergentes
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 75
Margens Divergentes 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 76
Margens Divergentes: Islândia
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 77
Tipos de limites entre placas tectônicas 
Margens Divergentes
Vales tectônicos (rift valleys)
São causados por forças extensionais tanto na crosta oceânica, 
quanto na crosta continental.
Exemplos: Mar Vermelho
Rift Valley no este da Africa
Golfo da Califórnia
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 78
Margens Divergentes: Rift Valley no oriente africano
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 79
Margens Divergentes: Rift Valley no oriente africano
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 80
Origem do Oceano Atlântico 
O Oceano Atlântico não existia 250 milhões de anos atrás.
Os continentes situados em suas bordas estavam unidos em um 
único supercontinente denominado Gondwana.
Cerca de 200 milhões de anos atrás, o megacontinente se parte.
O Atlântico começa a se formar há 150 milhões de anos e 
continua a se expandir a uma taxa de 2 a 5 cm/ano 
(O Pacífico tem uma taxa de expansão de 6-20 cm/ano).
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 81
Origem do Oceano Atlântico 
Inicia-se com a ruptura da crosta continental e formação de 
um rift valley.
À medida que as partes da crosta continental se afastam:
- A litosfera afina.
- A astenosfera subjacente ascende.
- Ocorrência de vulcanismo.
O vale se alarga e se aprofunda e, eventualmente, fica abaixo do 
nível do mar permitindo a entrada de águas oceânicas, formando 
um longo e estreito corpo de água. 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 82
Origem do Oceano Atlântico
Modelo de formação de um 
vale de falhas (rift valley) e 
surgimento de um oceano.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 83
Margens Divergentes: características
Terremotos: ocorrem nas cadeias mesoceânicas em 
profundidades de até 10 km de profundidade abaixo do fundo 
oceânico.
Falhas normais: se formam, paralelamente ao longo das 
paredes do vale de falha.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 84
Tipos de limites entre placas tectônicas 
Margens Divergentes: características
Ocorre atividade vulcânica nas cadeias meso-oceânicas e nos 
rift valleys continentais (vales formados ao longo de linhas de 
fissuras estreitas e paralelas).
As cadeias meso-oceânicas se elevam 2 km ou mais acima do 
fundo oceânico e apresentam larguras que variam de 1.000 a 
2.000 m.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 85
Margens divergentes – lavas almofadadas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 86
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 87
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 88
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 89
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 90
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 91
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 92
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 93
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 94
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 95
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 96
Margens divergentes e a origem de depósitos minerais
 Mn
 Ni
 Co
 Cu 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 97
Ocorrência de depósitos minerais e ambientes tectônicos associados
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 98
Tipos de limites entre placas tectônicas 
Margens Convergentes
A Terra não está se expandindo. A superfície permanece 
constante.
Nos últimos 70 milhões de anos, a litosfera oceânica pode ter 
se deslocado de 1.500 a 3.000 km, a partir das cordilheiras 
mesoceânicas.
À medida que a placa esfria, ela se torna mais densa e, pelo 
princípio da isostasia, ela tende a afundar no manto.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
99
Tipos de limites entre placas tectônicas 
Margens Convergentes
O processo pelo qual a litosfera afunda na astenosfera é 
denominado subducção.
As margens ao longo das zonas de subducção são margens 
continentais ativas.
A placa mergulhante se aquece, amolece e troca material com 
o manto.
Limites entre placas tectônicas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
 100
Margens Convergentes
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 101
Tipos de limites entre placas tectônicas
Margens Convergentes 
placa oceânica x placa continental
Sob temperatura e pressão elevadas, a crosta expele uma 
grande quantidade de H2O; CO2 e compostos de enxofre.
Uma pequena quantidade dessas substâncias voláteis pode 
abaixar o ponto de fusão da rocha em várias centenas de °C.
A rocha do manto imediatamente acima da placa mergulhante 
começa a fundir.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 102
Tipos de limites entre placas tectônicas
Margens Convergentes 
placa oceânica x placa continental
O magma sobe à superfície formando vulcões.
As zonas de subducção são marcadas por um arco de vulcões 
paralelo à borda da placa.
O magmatismo predominante é do tipo andesítico.
Limites entre placas tectônicas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 103
placa oceânica x placa continental
 
Limites entre placas tectônicas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
 104
A evolução da 
Cordilheira dos Andes
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 105
4 – 10 a 15 Ma – Deposição de sedimentos no altiplano entre as duas 
cordilheiras e formação da cadeia vulcânica atual.
3 – 100 a 60 Ma – Engrossamento da crosta por intrusões magmáticas, 
formação de um arco de vulcânico no continente, dobramento de rochas 
sedimentares e formação da cordilheira oriental.
2 – 200 Ma – Submersão da litosfera, dobramento e soerguimento das 
rochas sedimentares e formação de um arco de ilhas
1 – 250 Ma – Deposição de sedimentos na bacia costeira
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 106
Tipos de limites entre placas tectônicas 
Margens Convergentes 
placa oceânica x placa oceânica
Nos limites das placas, a borda mergulhante forma no fundo 
oceânico, uma trincheira com cerca de 10 km de 
profundidade.
O magmatismo é predominantemente basáltico e formam-se 
uma série de ilhas conhecidas como “arco de ilhas 
vulcânicas”.
 
Exemplos: Ilhas Marianas, Ilhas Aleutas, Antilhas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 107
placa oceânica x placa oceânica
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 108
placa oceânica x placa oceânica
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 109
placa oceânica x placa oceânica
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 110
placa oceânica x placa oceânica
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 111
Tipos de limites entre placas tectônicas
Margens Convergentes 
placa continental x placa continental
 
A crosta continental é menos densa e mais espessa do que a 
crosta oceânica, devido a isso, ela não é reciclada no manto.
Quando dois fragmentos de litosfera continental convergem, 
as rochas da superfície se “esmagam” formando uma zona de 
colisão.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 112
placa continental x placa continental
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 113
placa continental x placa continental
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 114
Tipos de limites entre de placas tectônicas 
Margens Convergentes 
placa continental x placa continental
 
As zonas de colisão marcam o fechamento de um oceano e 
tendem a formar cadeias de montanhas espetaculares nas 
zonas de sutura da crosta.
Os Alpes
Os Himalaias
Os Apalaches
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 115
placa continental x placa continental
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 116
placa continental x placa continental
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 117
placa continental x placa continental
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 118
Ocorrência de depósitos minerais em limites convergentes
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 119
Ocorrência de depósitos minerais em limites convergentes 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 120
Ocorrência de depósitos minerais em limites convergentes 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 121
Ocorrência de depósitos minerais e ambientes tectônicos associados 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 122
Tipos de limites entre placas tectônicas 
Margens Transformantes 
As duas placas se deslocam horizontalmente, uma em relação 
à outra.
Essas margens envolvem falhas transcorrentes na parte rasa 
da litosfera e, freqüentemente, uma zona de cisalhamento na 
parte mais profunda.
A maioria das falhas transformantes entre placas oceânicas.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 123
Tipos de limites entre placas tectônicas 
Margens Transformantes
Duas das mais notórias e perigosas margens transformantes 
estão situadas em áreas continentais:
- Falha do Norte da Anatólia (Turquia).
- Falha de San Andreas, na California (E.U.A.)
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 124
Margens Transformantes
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 125
Margens transformantes
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 126
Margens transformantes
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 127
Margens transformantes
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 128
Margens transformantes
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Limites entre placas tectônicas
 129
Hot Spots e movimento absoluto das placas
Estudando as ilhas do Havai, o geólogo americano James Dwight Dana 
(1813-1895) observou o seguinte:
- Que a idade de vulcões extintos nas cadeias de ilhas havaianas 
aumentava, à medida que se afastava do vulcão ativo na ilha 
maior. 
- O único vulcão ativo estava no extremo sudeste e aqueles 
situados no extremo noroeste estavam há muito tempo extintos.
 
- Os terremotos ocorriam apenas nas proximidades do vulcão 
ativo.
Plumas mantélicas
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
 130
Hot Spots e movimento absoluto das placas
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Plumas mantélicas
 131
Hot Spots e movimento absoluto das placas
Em 1963, J. Tuzo Wilson propôs que as ilhas do Havai se originaram a 
partir de um um profundo e antigo hot spot.
- Uma pluma de rocha sobe continuamente, desde o manto, 
fundindo-se parcialmente na base da litosfera, alimentando os 
vulcões ativos.
- Se o fundo oceânico se move sobre a pluma, um vulcão ativo 
permanece sobre a fonte de magma apenas alguns milhões de 
anos. 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Plumas mantélicas
 132
Hot Spots e movimento absoluto das placas
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Plumas mantélicas
Aula 03 – Tectônica Global GC001 – Geologia I – 2013 - 1S – Prof. Hindi
APROFUNDE SEUS CONHECIMENTOS – ESTUDE PELAS REFERÊNCIAS RECOMENDADAS
 133
Hot Spots e movimento absoluto das placas
Assim que a placa se move, o vulcão se desloca em relação à 
pluma e se torna inativo.
Periodicamente, um novo vulcão aparece, através da placa, 
acima do hot spot, alimentado pela pluma de magma.
As ilhas havaianas conectam-se com uma cadeia de montanhas 
submarinas na direção noroeste. Estas seriam vulcões antigos, 
inativos, atualmente abaixo do nível do mar devido a erosão e 
movimentos isostáticos.
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Plumas mantélicas
 134
Hot Spots e movimento absoluto das placas
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Plumas mantélicas
 135
Hot Spots e movimento absoluto das placas
 
GC001 – Geologia I – 2013 – Tectônica Global - Prof. Hindi
Plumas mantélicas

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?