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Saúde Integral da Saúde Integral da MulherMulher Aula 20 – Pré-Natal de Alto Risco IV: Doenças ObstétricasObstétricas UNIG, 2009.1 Prof. Ricardo Mattos Neoplasia Neoplasia TrofoblásticaTrofoblástica GestacionalGestacional Mola Hidatiforme • A freqüência é de 1 caso para cada 2.000 gestações. • É uma degeneração do ovo, que evolui para formas císticas e adquire uma forma de bagos de uva. Esses cistos podem encher todas as cavidades uterinas, invadir a musculatura e Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael encher todas as cavidades uterinas, invadir a musculatura e transforma-se em um tipo de câncer. • Geralmente é eliminada do 4º ao 6º mês. • Na suspeita de mola hidatiforme, os casos devem ser encaminhados a Centros de referência que cuidam especificamente desse problema. Neoplasia Neoplasia TrofoblásticaTrofoblástica GestacionalGestacional Mola Hidatiforme • Quadro clínico → altura uterina incompatível com IG (↑AU); náuseas intensas; sangramento vaginal intermitente ou súbito; ausência de foco fetal; TIG positivo para gestação; Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael súbito; ausência de foco fetal; TIG positivo para gestação; •Tipos de Mola 1) Completo: grandes vesículas com ausência de âmnio e feto; 2) Parcial: pequenas vesículas, existência de feto e/ou âmnio. Neoplasia Neoplasia TrofoblásticaTrofoblástica GestacionalGestacional Esquema de Condutas NTG Mola Hidatiforme Mola Invasora Coriocarcinoma Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Mola Invasora Vácuo-aspiração Seguimento pós- mola ᵝ-HCG – por 6 meses ᵝ-HCG estável ou elevado Estadiamento Descolamento Prematuro de PlacentaDescolamento Prematuro de Placenta • Conceitua-se como a separação abrupta da placenta antes do nascimento do feto, em gestação de 22 ou mais semanas. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael nascimento do feto, em gestação de 22 ou mais semanas. • Ocorre em cerca de 0,5% a 1% de todas as gestações. •Não se conhece a causa da doença obstétrica. DPP: diagnósticoDPP: diagnóstico Clínico & Ultrassonográfico • Grau I→ hemorragia vermelho-escura sem dor; Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Grau II→ hemorragia + hipertonia uterina; • Grau III→ grave e com óbito fetal III A – sem coagulopatia; III B – com CIVD. DPP: condutasDPP: condutas • Expansão de volume; Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Resolução do parto: na situação de feto vivo, o parto vaginal só é admitido se for iminente. Caso contrário, deve se sempre fazer cesárea. Incompetência Istmo CervicalIncompetência Istmo Cervical • Causa mais importante e freqüente de abortamento habitual, e se caracteriza pela incompetência do sistema oclusivo do útero grávido, com a abertura do orifício interno. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Histórico compatível: 1) Dois abortos tardios; 2) Presença de fatores predisponentes (conização, cauterização do colo, interrupção de gestação com dilatação do colo e laceração da cérvice durante o parto. Incompetência Istmo CervicalIncompetência Istmo Cervical - Condutas - •A conduta é cirúrgica, sendo realizada durante a gestação, idealmente entre a 12ª e 16ª semanas, podendo estender-se até a 20ª semana. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael Condições para realização: •Dilatação cervical menor que 4 cm. •Apagamento cervical inferior a 60%. •Ausência de protrusão avançada da bolsa das águas. •Bolsa íntegra. •Tratamento de infecções vaginais. Incompetência Istmo CervicalIncompetência Istmo Cervical - Circlagem pela Téc. de McDonald- • Sutura em bolsa a nível da junção cérvico-vaginal; Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael junção cérvico-vaginal; • O fio deve ser retirado até a 36ª semana gestacional. • Recomendações quanto ao esforço... OligodrâmnioOligodrâmnio • Redução patológica do volume do líquido amniótico, geralmente está relacionado com malformação fetal (especialmente as alterações renais). Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Diagnóstico clínico → disparidade entre o FU e a IG, associada à sensação de desconforto materno à movimentação fetal, facilidade de palpação de pequenas partes fetais. • Diagnóstico ultrassonográfico. • Tratamento → amnioinfusão e a hiperhidratação (3 a 4 litros de líquidos por dia).Além disso, tratamento da causa. PolidrâmnioPolidrâmnio •Aumento excessivo do volume do líquido amniótico, classicamente considerado quando superior a 2.000 ml. • Freqüentemente, associa-se a alterações fetais como Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Freqüentemente, associa-se a alterações fetais como malformações, infecções, tumores, etc. •Diagnóstico: idem ao da oligodramnia. •Conduta: é o esvaziamento quando surgirem sinais de desconforto materno (amniocentese e através de agulha calibrosa e inserção de cateter ligado a frasco de vácuo.) IsoimunizaçãoIsoimunização MaternoMaterno--FetalFetal • Incompatibilidade materno-fetal para o fator Rh. Causa principal é o desenvolvimento de anticorpos anti-Rh positivo em mães Rh negativo, com feto Rh positivo. Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael • Diagnóstico: é feito pela pesquisa quantitativa de anticorpos irregulares em toda gestante Rh negativo, com parceiro Rh positivo ou desconhecido. -Lembrar que o teste de Coombs indireto não é específico para o antígeno Rh. - Consideram-se positivos títulos anti-D iguais ou maiores que 1/16. IsoimunizaçãoIsoimunização MaternoMaterno--FetalFetal - Prevenção da Sensibilização pelo Rh - •Administrar imunoglobina humana anti-D dentro das primeiras 72 horas em: 1) mães Rh (-) não sensibilizadas (Coombs indireto negativo) com partos de recém-nascido Rh (+) e Coombs Prof. Ricardo de Mattos Russo Rafael negativo) com partos de recém-nascido Rh (+) e Coombs direto negativo; 2) pós-abortamento, gravidez ectópica ou mola; 3) pós-amniocentese, cordocentese ou biópsia de vilosidade corial; 4) depois de sangramento durante a gestação. Administrar imunoglobina humana anti-D durante gestação de mulheres Rh (-) e com Coombs indireto negativo com marido Rh (+) entre 28ª e 34ª semanas. Próxima aula. Assistência de Enfermagem ao Período de Enfermagem ao Período de Dilatação do Parto Vaginal