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Aula 7 Briófitas parte 2

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Enviado por Mateus George em

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Briófitas: Parte 2 
• Importantes colonizadoras iniciais de superfícies de rochas e 
solos nus. 
• Bons bioindicadores para poluição. 
• Importantes pela grande quantidade de carbono que 
armazenam. 
Briófitas 
• Dependem de água para a reprodução, mas apresentam 
adaptações à vida em ambiente terrestre. 
• Formam, juntamente com as plantas vasculares, o clado 
Embriophyta, que agrupa todos os representantes do Reino 
Plantae. 
Briófitas 
Briófitas 
• A epiderme do esporófito de antóceros e musgos contém 
estômatos. 
• Esses estômatos se assemelham aos das plantas vasculares e 
possuem funções similares. 
• Uma das funções é a absorção do CO2 pelo esporófito para a 
fotossíntese. 
• Outra função é gerar fluxo de água pela perda de vapor d’água 
através dos estômatos. 
• Presença de cutícula. 
Briófitas 
Filo Hepatophyta 
• Cerca de 6.000 espécies. 
• Plantas geralmente pequenas e inconspícuas, embora possam 
formar agrupamentos relativamente grandes em habitats 
favoráveis. 
• Podem ter forma talosa ou, mais comumente, folhosa. 
• O nome do grupo vem da semelhança dos gametófitos com o 
aspecto de fígado. 
Filo Hepatophyta 
Riccia cavernosa 
Filo Hepatophyta 
Marcanthia polymorpha 
Filo Hepatophyta 
Ricciocarpus natans 
Filo Hepatophyta 
Marsupella emarginata 
Filo Hepatophyta 
Plagiochila porelloides 
Filo Hepatophyta 
Frullania pycnantha 
Filo Hepatophyta 
• A maioria dos gametófitos das hepática desenvolve-se 
diretamente dos esporos. 
• Podem ser diferenciadas com base na estrutura e agrupadas em 
dois clados: um clado composto pelas talosas complexas, com 
tecidos internos diferenciados; outro clado composto pelas 
folhosas e aa talosas simples, constituídas por lâminas de tecidos 
pouco diferenciados. 
Filo Hepatophyta 
• Diferentemente dos musgos e dos antóceros, as hepáticas não 
possuem estômatos, embora algumas espécies tenham poros na 
epiderme sem células-guarda verdadeiras. 
Filo Hepatophyta 
Poros na epiderme de Marchantia chenopoda 
Filo Hepatophyta 
• O principal meio de reprodução assexuada nas hepáticas é a 
fragmentação. 
• Outro mecanismo amplamente difundido é a produção de 
gemas. As gemas são produzidas em estruturas especiais em 
forma de taça, chamadas conceptáculos, localizadas na 
superfície dorsal do gametófito. As gemas são dispersas, 
principalmente, pelas gotas de chuva. 
Filo Hepatophyta 
Gametófito 
Conceptáculos 
Gemas 
Filo Hepatophyta 
• A reprodução sexuada das hepáticas envolve a formação de 
anterídios (masculinos) produtores de anterozóides e 
arquegônios (femininos) portando oosferas. 
• Os anterídios originam-se em gametóforos com a parte superior 
discóide: anteridióforos. 
• Os arquegônios originam-se em gametóforos semelhantes a um 
guarda-chuva: arquegonióforos. 
Filo Hepatophyta 
Anteridióforo Arquegonióforos 
Filo Hepatophyta 
Arquegonióforo com esporófitos. 
Filo Anthocerophyta 
• Os antóceros constituem umpequeno filo com cerca de 100 
espécies. 
• O gênero Anthoceros é o mais comum dos 6 gêneros. No Brasil, o 
mais comum é Phaeoceros. 
Filo Anthocerophyta 
Filo Anthocerophyta 
Anthoceros punctatus 
Filo Anthocerophyta 
Phaeoceros laevis 
Filo Anthocerophyta 
• Os gametófitos dos antóceros assemelham-se superficialmente 
àqueles das hepáticas talosas. 
• Diferentemente das hepáticas talosas, as células da maioria das 
espécies geralmente possuem um único cloroplasto grande. 
• O gênero Anthoceros apresenta diversas cavidade internas que 
são geralmente habitadas por cianobactérias do gênero Nostoc 
que fixam nitrogênio. 
Filo Anthocerophyta 
Células de Anthoceros com apenas um grande cloroplasto. 
Filo Anthocerophyta 
• Os anterídios e os arquegônios estão inseridos na superfície 
dorsal do gametófito, com os anterídios agrupados em câmaras. 
• O esporófito de Anthoceros é uma estrutura ereta e alongada, 
consistindo em um pé e em uma esporângio. 
• Os esporófitos de antóceros, assim como os de musgos, 
apresentam estômatos. 
Filo Anthocerophyta 
Anthoceros punctatus 
Esporófito 
Filo Bryophyta 
• Os musgos são o grupo de briófitas mais conhecido e 
diversificado. 
• O gametófito é folhoso e ereto é a fase dominante do ciclo de 
vida. 
• O esporófito forma uma estrutura talosa simples e não 
ramificada com um esporângio (cápsula) terminal. 
• Os esporos haplóides são liberados pelo esporângio e liberados 
pela abertura do opérculo. 
Filídios 
Caulídio 
Rizóide 
Filo Bryophyta 
Filo Bryophyta 
• Os musgos são representados por três classes: 
• Sphagnidae (musgos-de-turfeira) 
• Andreaeidae (musgos-de-granito) 
• Bryidae (musgos-verdadeiros) 
Filo Bryophyta 
Sphagnidae: 
• As características que distinguem os gametófitos e os 
esporófitos, além das sequências comparadas de DNA, indicam 
que essa classe divergiu cedo na principal linha evolutiva de 
musgos. 
• O gênero Sphagnum está amplamente distribuído no mundo, 
ocorrendo em áreas úmidas, como as extensas regiões de 
turfeiras no Hemisfério Note, sendo valioso comercial e 
ecologicamente. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Esporófito 
Cápsula 
Opérculo 
Sphagnum sp. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Sphagnidae: 
• Os Sphagnidae apresentam um mecanismo de abertura 
explosivo do opérculo do esporófito. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Andreaeidae: 
• A classe Andreaeidae compreende dois gêneros: Andreaea e 
Andreaeobryum. 
• O gênero Andreaea ocorre em regiões árticas ou montanhosas, 
frequentemente sobre rochas graníticas. 
• A coloração desses musgos varia de verde-enegrecido, castanho-
avermelhado ou castanho-enegrecidos. 
 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Andreaea sp. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Andreaeidae: 
• A liberação de esporos está relacionada à variação de umidade. 
• As cápsulas são marcadas por linhas verticais. 
• Quando a umidade diminui, a cápsula se contrai e abrem-se 
fendas nas linhas verticais desta, liberando os esporos. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Andreaea sp., esporângio em condições de umidade (esq.) e de seca (dir.). 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Bryidae: 
• Essa classe contém a maioria das espécies de musgos. 
• Os gametófitos exibem um variável grau de complexidade. 
• Todos têm rizóides multicelulares. 
• Em muitos musgos, os caulídios dos gametófitos e os esporófitos 
têm um cordão central de tecido condutor de água chamado 
hadroma. As células condutoras de água são chamadas 
hidróides. 
Feixes condutores no esporófito do musgo Dawsonia superba. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Bryidae: 
• Os hidróides são células alongadas, com paredes transversais 
inclinadas, que são delgadas e muito permeáveis à água, 
tornando-as o caminho preferido para a condução de água e 
solutos. 
• O hidróides lembram os elementos traqueais condutores de 
água das plantas vasculares, mas sem o espessamento de parede 
contendo lignina. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Bryidae: 
• O tecido condutor de substâncias orgânicas é chamado de 
leptoma, composto por células alongadas chamadas leptóides, 
que apresentam algumas semelhanças estruturais e de 
desenvolvimento com os elementos crivados condutores de 
substâncias orgânicas nas plantas vasculares sem sementes. 
Feixes condutores no esporófito do musgo Dawsonia superba. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta
• A reprodução sexuada dos musgos é semelhante àquela das 
hepáticas e antóceros, no que se refere à formação de 
gametângios masculinos e femininos, ao esporófito matotrófico 
(nutrido maternalmente) não ramificado e aos processos 
especializados de dispersão de esporos. 
• Os gametângios podem ser produzidos por gametófitos folhosos 
maduros, tanto no ápice do eixo principal quanto num ramo 
lateral. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
• Os gametófitos são unissexuados em alguns gêneros, enquanto 
em outros, tanto os arquegônios como os anterídios são 
formados na mesma planta. 
• Os anterídios estão frequentemente agrupados dentro de 
estruturas foliares chamadas taças-de-respingo. Os anterozóides 
de vários anterídeos são liberados numa gota de água dentro de 
cada taça e dispersos como o resultado da ação das gotas de 
chuva caindo nas taças. 
Taças-de-respingo, Polytrichum piliferum. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
• Os esporófitos dos musgos, como os de antóceros e hepáticas, 
nascem nos gametófitos, que fornecem os nutrientes para eles. 
• Os estômatos em geral estão presentes na epiderme dos 
esporófitos. 
• Em geral, as células dos esporófitos contém cloroplatos e 
realizam fotossíntese. Entretanto, quando o esporófito de um 
musgo está maduro, ele gradualmente perde sua capacidade de 
fotossíntese e torna-se amarelado, depois alaranjado e 
finalmente castanho. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
• A caliptra, derivada do arquegônio, é comumente 
elevada para o alto com a cápsula, à medida que a 
seta se alonga. 
• Antes da dispersão dos esporos, a caliptra protetora 
cai e o opérculo da cápsula se rompe, revelando um 
anel de dentes (peristômio), que circunda a 
abertura. O peristômio é exclusivo da classe Bryidae. 
• Os dentes do peristômio são formados por ruptura, 
ao longo de uma zona de fragilidade. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
• Na maioria dos musgos, os 
dentes desenrolam-se 
vagarosamente quando o ar 
está relativamente seco e 
enrolam-se novamente na 
presença de umidade. Esses 
movimentos expõem os 
esporos, que são 
gradualmente liberados. 
Dentes do peristômio. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
• Cada cápsula libera até 50 milhões de esporos haplóides, cada 
um capaz de originar um novo gametófito. 
• Quando um esporo germina, ele adquire uma forma chamada 
protonema, que se assemelha a um filamento de alga verde. 
• O protonema produz um ou mais gametófitos folhosos e 
verticais, que por fim produzem os anterozóides e oosferas. 
• A fusão dos gametas gera um zigoto que se desenvolve em um 
embrião a partir de divisões mitóticas sucessivas e, 
posteriormente, em um esporófito maduro. 
Filo Bryophyta Filo Bryophyta 
Protonema jovem.

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