Logo Passei Direto
Buscar

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Licófitas 
Traqueófitas 
• Traqueófitas: plantas vasculares. 
• As primeiras plantas vasculares surgiram no Período Siluriano 
(~428 milhões de anos). 
• Eram plantas pequenas e estruturalmente simples. 
• O esporófito consistia basicamente em um caule 
dicotomicamente ramificado e com esporângios formados no 
ápice dos ramos. 
Traqueófitas 
Fóssil de Cooksonia sp. Uma das mais antigas traqueófitas . 
Esporófito 
Esporângio 
Traqueófitas 
• Essas primeiras traqueófitas não possuíam folhas ou raízes. 
• O sistema condutor de fluidos eficiente, consistindo em xilema e 
floema, surgiu relativamente cedo na história das plantas. 
• Essa foi uma importante adaptação para a vida em ambiente 
terrestre. 
• A capacidade de sintetizar lignina, que é incorporada às paredes 
das células de sustentação, e das células condutoras também foi 
fundamental para a evolução das plantas. 
Traqueófitas 
• A lignina é responsável pela rigidez das paredes, tornando possível 
ao esporófitos vascularizados alcançarem maior altura. 
• As plantas vasculares também são caracterizadas pela capacidade 
de ramificar-se intensamente por meio da atividade de 
meristemas apicais localizados no ápice dos caules e ramos. 
Esporófito de musgo (esq.), pteridófita (centro) e gimnosperma (dir.) 
Traqueófitas 
Traqueófitas 
• Os esporófitos das primeiras plantas vasculares eram eixos 
dicotomicamente ramificados que não apresentavam raízes e folhas. 
• Com a evolução do grupo, surgiram as várias partes do corpo da 
planta: raízes, caules e folhas. 
• O conjunto de raízes forma o sistema radicular. 
• Caule e folhas formam o sistema caulinar. 
• O sistema vascular conduz água e minerais para as folhas e os 
produtos da fotossíntese das folhas para o restante da planta. 
Traqueófitas 
• Todas as plantas vasculares são oogâmicas, ou seja, possuem 
grandes oosferas imóveis e pequenos anterozóides móveis que 
nadam ou são conduzidos até a oosfera. 
• Todas as plantas vasculares possuem alternância de gerações 
heteromórficas, onde o esporófito é maior e estruturalmente muito 
mais complexo que o gametófito. 
• A oogamia é favorecida nas plantas pois apenas um dos gametas deve 
se locomover em ambiente hostil, externamente à planta. 
Traqueófitas 
Ciclo de vida generalizado de uma planta vascular. 
“Pteridófitas” 
• As “pteridófitas” são as plantas vasculares sem sementes. 
• Formam um grupo parafilético pois abrange táxons que 
compartilham um ancestral, mas não todos os seus 
descendentes. 
• Podem ser divididas em dois grupos: Licófitas e Monilófitas. 
 
Embrião multicelular 
Esporos com esporopolenina 
Cutícula 
Tecido vascular 
Traqueídes muito lignificadas 
Licófitas 
• Surgiram há pelo menos 400 milhões de anos. 
• Durante o Período Carbonífero (345-290 milhões de anos atrás), 
algumas espécies arborescentes atingiam até 40 m de altura e 2 m 
de diâmetro basal, e eram elementos florestais dominantes. 
• Os restos dessas antigas árvores são os componentes principais 
dos depósitos de carvão mais importantes da Europa e América do 
Norte. 
Licófitas 
Fóssil de Lepidodendron. 
Licófitas 
Reconstrução de uma floresta do Carbonífero, com predomínio de licófitas. 
Licófitas 
Homosporia X Heterosporia 
 
• Atualmente são representadas por cerca de 1280 espécies, em 
3 famílias e 5 gêneros. 
• As licófitas modernas consistem nas famílias: 
• Lycopodiaceae é homosporada 
• Selaginellaceae e Isoeaceae são heterospodas 
Homosporia 
• As primeiras plantas vasculares produziam apenas um tipo de 
esporo como resultado da meiose; eram denominadas 
homosporadas. 
• Entre as plantas vasculares atuais, a homosporia é encontrada em 
quase todas as samambaias, cavalinhas (equisetófitas) e em 
algumas licófitas. 
• Na germinação, os esporos têm potencial para produzir 
gametófitos bissexuados (produzem tanto anterídios quanto 
arquegônios). 
Heterosporia 
• Ocorre em algumas licófitas, poucas samambaias e em todas as 
plantas com sementes. 
• A heterosporia originou-se várias vezes em grupos não 
relacionados durante a evolução das plantas vasculares. Portanto, 
é um caráter homoplásico. 
• A heterosporia é a produção de dois tipos de esporos em dois 
tipos diferentes de esporângios. Os esporos são chamados de 
micrósporos (masculinos) e megásporos (femininos) e, são 
produzidos em microsporângios e megasporângios 
respectivamente. 
Homosporia X Heterosporia 
• Os gametófitos unissexuados (heterosporia) são muito 
reduzidos em tamanho quando comparados com os 
gametófitos das plantas vasculares homosporadas. 
• Outra diferença é que, em plantas heterosporadas o gametófito 
se desenvolve no interior do envoltório formado pela parede do 
esporo (desenvolvimento endospórico), enquanto em plantas 
homosporadas os gametófitos se desenvolvem fora do 
envoltório da parede do esporo (desenvolvimento exospórico). 
Homosporia X Heterosporia 
Lycopodium (homosporada) e Selaginella (heterosporada). 
Homosporia X Heterosporia 
• Os gametófitos das plantas vasculares tornaram-se menores e 
mais simples durante a evolução. 
• Os gametófitos relativamente grandes das plantas homosporadas 
são independentes do esporófito com relação à nutrição. 
• Alguns gêneros de Lycopodiaceae, assim como a maioria das 
samambaias possuem gametófitos fotossintetizantes e de vida 
livre. 
• Diferentemente, os gametófitos de muitas plantas vasculares 
heterosporadas são dependentes nutricionalmente do esporófito. 
Licófitas 
Elementos Traqueais 
• Traqueídes e Elementos de Vasos são as células condutoras do 
xilema. 
• Os elementos traqueais possuem nas paredes espessamentos 
lignificados característicos. 
• Os elementos traqueais proporcionam indícios valiosos da 
inter-relação dos diferentes grupos de plantas vasculares, 
devido a seus vários padrões de paredes. 
Licófitas 
Elementos Traqueais 
• Os tecidos vasculares primários (xilema primário e floema 
primário), constituem o cilindro central ou estelo, da raiz ou do 
caule. 
• O protostelo é o mais simples e primitivo tipo de estelo. 
Consiste em um cilindro sólido de tecidos vasculares no qual o 
floema ou circunda o xilema ou está disperso dentro dele. 
Licófitas 
Seção transversal do caule de Diphasiastrum complanatum. 
Lycopodiaceae 
• Plantas terrestres ou epífitas em geral 
de 5 a 20 cm de altura. 
• Caules com ramificação dicotômica. 
• Raízes com ramificação dicotômica. 
Lycopodium sp. 
• Folhas simples (micrófilos), de 
0,2 a 2 cm de comprimento, 
com 1 nervura não ramificada, 
frequentemente congestas e 
cobrindo o caule; lineares e 
mais ou menos expostas, ou em 
formato de escamas aderidas 
ao caule; expostas ou 
espiraladas. 
Lycopodiaceae 
Huperzia lucidula 
Lycopodiaceae 
Huperzia lucidula 
• Em algumas licopodiaceas os 
esporângios ocorrem 
individualmente sobre a 
superfície superior dos micrófilos 
férteis denominados esporófilos, 
que são folhas modificadas ou 
órgãos semelhantes a folha que 
contém esporângios. 
Lycopodiaceae 
Lycopodium sp. 
• Em outras licopodiaceas os 
esporófilos não-fotossintetizantes 
estão agrupados em estróbilos. 
Lycopodiaceae 
• Morfologia de um 
esporófito de 
Lycopodium. 
Lycopodiaceae 
Selaginellaceae 
• Plantas geralmente terrestres, herbáceas e perenes com menos 
de 2 cm de altura. 
• A Família Selaginellaceae é composta por um único gênero e 
750 espécies, representando a maioria das espécies atuais de 
licófitas. 
• São
conhecidas com “planta-da-ressurreição”, tornando-se 
dormentes durante as épocas mais secas do ano. 
Selaginellaceae 
• Raízes com ramificação dicotômica; rizóforos 
geralmente produzidos a partir do caule e 
apresentando ramificações dicotômicas. 
Selaginellaceae 
Rizóforos 
Selaginellaceae 
• Caules eretos ou rasteiros. 
• Folhas com cerca de 0,5 a 1 cm de comprimento; linguladas; com uma única 
nervura não-ramificada. 
• Possuem um pequeno apêndice em forma de escama, denominado lígula, 
próximo da base da face superior de cada micrófilo e esporófilo. 
• Folhas muitas vezes dimórficas onde as da face superior do caule são 
menores do que as da face inferior. 
• Esporângios dispostos nas axilas ou próximos das axilas de esporófilos bem 
diferenciados, em geral dispostos em estróbilos. 
Selaginellaceae 
Dimorfismo das folhas de Selaginella novae. 
Selaginellaceae 
Esporângios 
masculinos 
Esporângios 
femininos 
Detalhe de um estróbilo de Selaginella sp. 
Selaginellaceae 
Estróbilos 
Estróbilos de Selaginella moellendorffi. 
Selaginellaceae 
Isoetaceae 
• Família representada por apenas um gênero, Isoetes, que é o 
parente atual mais próximo das antigas licófitas do Período 
Carbonífero. 
• Podem ser aquáticas ou podem crescer em lagos que secam em 
determinadas estações. 
Isoetaceae 
Isoetes melanospora 
Isoetaceae 
• O esporófito é formado de um caule subterrâneo curto e carnoso 
(cormo). 
• Em Isoetes, cada folha é um esporófilo em potencial. 
• Possuem lígula. 
• Assim como Selaginellaceae, são heterosporados. 
• Os megasporângios são formados na base de megasporófilos, e os 
microsporângios na base dos microsporófilos. 
Isoetaceae 
Micrófilos 
Raízes 
Caule 
Subterrâneo 
Suculento 
(Cormo) 
Isoetaceae 
• Uma das características que distingue Isoetes é a presença de um 
câmbio especializado que adiciona tecidos secundários ao cormo. 
• O câmbio produz para fora somente tecido parenquimático, 
enquanto para dentro forma um tecido vascular peculiar, 
consistindo em elementos crivados, células de parênquima e 
traqueídes. 
Micrófilos 
Heterosporia, Lígula 
Xilema Secundário 
Principais sinapomorfias das licófitas

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?