Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
2011/2 Seção 1 * Microeconomia Prof. Fernando de Holanda Barbosa Filho 2011/2 Seção 1 * O que significa o conceito de elasticidade? Por que este conceito desempenha um papel tão importante em prever o que acontecerá no mercado? Introdução 2011/2 Seção 1 * É uma medida de resposta da quantidade demandada ou da quantidade ofertada a variações em suas determinantes. As elasticidades que serão estudadas nesta seção são: 1 – Elasticidade-preço da demanda. 2 – Elasticidade-renda da demanda. 3 – Elasticidade-preço cruzada da demanda. 4 – Elasticidade-preço da oferta. Elasticidade 2011/2 Seção 1 * Elasticidade-preço da demanda: Mede quanto a quantidade demandada de um bem varia para uma dada variação no preço do bem; É dada pela variação percentual da quantidade demandada dividida pela variação percentual do preço. Elasticidade-preço da demanda 2011/2 Seção 1 * A elasticidade-preço da demanda: Mostra para cada 1% de aumento do preço quantos por centos a demanda pelo bem cai. Elasticidade-preço da demanda 2011/2 Seção 1 * Método do ponto médio Elasticidade-preço da demanda 2011/2 Seção 1 * Elasticidade-preço da demanda e seus determinantes: Disponibilidade de bens substitutos próximos: Bens necessários ou bens supérfluos Definição de mercado (restrito ou amplo) Horizonte de tempo Elasticidade-preço da demanda 2011/2 Seção 1 * Disponibilidade de bens substitutos próximos: Quanto maior o número de substitutos próximos mais elástica será a demanda por esse bem porque é mais fácil para os consumidores trocá-los por outros. Bens necessários ou bens supérfluos: Os primeiros tendem a apresentar uma demanda inelástica enquanto a demanda por bens de luxo tende a ser elástica. Ex: bem necessário – alimento, consultas médicas, medicamentos etc. Atenção: supérfluo ou não dependerá da preferência do consumidor. Elasticidade Elasticidade-preço da demanda e seus determinantes 2011/2 Seção 1 * Definição de mercado (restrito ou amplo) Mercado restrito – demanda elástica, pois é mais fácil encontrar substitutos. Ex.: sorvete. Mercado amplo – demanda inelástica, pois não há bons substitutos. Ex.: alimento. Horizonte de tempo Curto prazo – demanda inelástica; Longo prazo – demanda elástica. Elasticidade Elasticidade-preço da demanda e seus determinantes 2011/2 Seção 1 * O peso do bem no orçamento também influi na elasticidade-preço da demanda. Se for pouco substituível, quanto maior o seu peso no orçamento, maior ou menor a elasticidade? Caso se trate de um bem essencial para o consumidor, a elasticidade da demanda por este bem será maior ou menor? Pergunta-se: 2011/2 Seção 1 * Menor será a elasticidade-preço da demanda por este bem!!! Responta: 2011/2 Seção 1 * Variedade das curvas de demanda Elástica Inelástica Unitária Casos extremos Elasticidade-preço da demanda 2011/2 Seção 1 * A elasticidade-preço da demanda está relacionada com a inclinação da curva de demanda. Quanto mais horizontal for a curva de demanda, maior a variação da quantidade demandada para uma variação do preço. Quanto mais vertical for a curva de demanda, menor a variação da quantidade demandada para uma variação do preço. Elasticidade-preço da demanda 2011/2 Seção 1 * Os bens podem ser classificados quanto a sua elasticidade-preço. Bens que possuem substitutos próximos tendem a ser bastante elásticos, uma vez que uma elevação de seu preço ocasiona uma grande redução na quantidade demandada, que migra para o bem substituto. Bens considerados essenciais possuem baixa elasticidade-preço da demanda. Como o bem tem de ser consumido independentemente de seu preço (é essencial), a quantidade pouco varia em reação a uma variação de preço. Elasticidade-preço da demanda 2011/2 Seção 1 * Elasticidade-preço da demanda 2011/2 Seção 1 * Uma questão importante de se avaliar é o efeito de uma elevação de preços sobre a quantidade demandada e, por conseguinte, a receita total. A resposta depende da elasticidade-preço da demanda. 1 – Quando a elasticidade-preço da demanda é elevada, o aumento do preço não causa elevação da receita total (receita cai). A queda na Qd é maior que o aumento no preço. 2 – Quando a elasticidade-preço da demanda é baixa, o aumento do preço causa elevação da receita total. A queda na Qd é menor que o aumento no preço, ou seja, o aumento no preço compensa a queda na Qd. Receita Total e Elasticidade-preço da Demanda 2011/2 Seção 1 * A resposta depende da elasticidade-preço da demanda. 3 – Quando a elasticidade-preço da demanda é unitária, o aumento do preço não altera a receita total. A queda na Qd compensa o aumento no preço. Logo, para avaliar se uma elevação de preços eleva a receita total da firma, depende da elasticidade-preço da demanda. Receita Total e Elasticidade-preço da Demanda 2011/2 Seção 1 * Existem dois casos extremos de elasticidade da demanda: 1 – Perfeitamente elástica: a curva de demanda é horizontal (elasticidade infinita). Nesse caso, qualquer pequena elevação de preço leva a grandes variações na quantidade demandada. 2 – Perfeitamente inelástica: a curva de demanda é vertical (elasticidade zero). Nesse caso, mesmo grandes elevações de preço não geram qualquer variação na quantidade demandada. Elasticidade 2011/2 Seção 1 * Elasticidade 2011/2 Seção 1 * A elasticidade de uma curva não é igual a sua inclinação. Ex.: Curva de demanda linear (linha reta). Portanto: Inclinação: é a razão entre as variações de duas variáveis; Elasticidade: é a razão entre as variações percentuais de duas variáveis. Elasticidade e inclinação 2011/2 Seção 1 * A elasticidade-renda da demanda mede quanto a quantidade demandada reage a uma variação na renda. Elasticidade-renda da demanda 2011/2 Seção 1 * A elasticidade-renda da demanda está relacionada ao tamanho do deslocamento da curva de demanda em relação a uma variação na renda. A elasticidade-renda da demanda é positiva quando o bem é normal, ou seja, um aumento de renda gera uma elevação da quantidade demandada (Movimentos na mesma direção). A elasticidade-renda da demanda é negativa quando o bem é inferior, ou seja, um aumento de renda gera uma redução da quantidade demanda (Movimentos em direções diferentes). Elasticidade-renda da demanda 2011/2 Seção 1 * A elasticidade-renda também pode ser medida em termos de magnitude (baixa e alta): Bens necessários – possuem uma baixa elasticidade-renda da demanda. Ex.: alimento e medicamento. Bens supérfluos – possuem uma elevada elasticidade-renda da demanda. Ex.: diamantes. Elasticidade-renda baixa ou alta 2011/2 Seção 1 * A elasticidade-renda da demanda mede o tamanho dos deslocamentos. Logo, uma maior elasticidade-renda da demanda significa um maior deslocamento da curva de demanda. Elasticidade-renda da demanda 2011/2 Seção 1 * Elasticidade-renda da demanda 2011/2 Seção 1 * Elasticidade-preço cruzada da demanda mede quanto a quantidade demandada de uma bem responde a uma variação do preço de um outro bem. Elasticidade-preço cruzada 2011/2 Seção 1 * A elasticidade-preço cruzada da demanda está relacionada ao tamanho do deslocamento da curva de demanda em relação a uma variação do preço de um bem relacionado. A elasticidade-preço cruzada da demanda é positiva quando os bens são substitutos. Ou seja, uma elevação no preço de um bem substituto eleva a demanda pelo bem. A elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa quando os bens são complementares. Ou seja, uma elevação no preço de um bem complementar reduz a demanda pelo bem. Elasticidade-preço cruzada 2011/2 Seção 1 * Qual é a interpretação de uma elasticidade-cruzada da demanda ser igual a zero? Pergunta-se: 2011/2 Seção 1 * Chama-se de consumo independente! Resposta: 2011/2 Seção 1 * A elasticidade-preço cruzada da demanda mede o tamanho dos deslocamentos. Logo, uma maior elasticidade-preço cruzada da demanda significa um maior deslocamento da curva de demanda. Elasticidade-preço cruzada 2011/2 Seção 1 * Elasticidade-preço cruzada 2011/2 Seção 1 * Elasticidade-preço da oferta mede quanto a quantidade ofertada de um bem responde a uma variação de seu preço, sendo a variação percentual da quantidade ofertada dividida pela variação percentual do preço. Elasticidade-preço da oferta 2011/2 Seção 1 * Flexibilidade que as empresas têm para mudar a quantidade do bem vendido. Ex.: terrenos de frente para o mar – oferta inelástica. Horizonte de tempo Elasticidade Elasticidade-preço da oferta e seus determinantes 2011/2 Seção 1 * Variedade das curvas de oferta Elástica Inelástica Unitária Casos extremos Elasticidade-preço da oferta 2011/2 Seção 1 * A elasticidade-preço da oferta está relacionada com a inclinação da curva de oferta. Quanto mais horizontal for a curva de oferta, maior a variação da quantidade ofertada para uma variação do preço. Ou seja, mais elástica é a oferta. Quanto mais vertical for a curva de oferta, menor a variação da quantidade ofertada para uma variação do preço. Ou seja, mais inelástica é a oferta. Assim como ocorre com a elasticidade-preço da demanda, pode-se utilizar o método do ponto médio para calcular a elasticidade-preço da oferta. Elasticidade-preço da oferta 2011/2 Seção 1 * Elasticidade-preço da oferta 2011/2 Seção 1 * Existem dois casos extremos de elasticidade da oferta: 1 – Perfeitamente elástica: a curva de oferta é horizontal (elasticidade infinita). Nesse caso, qualquer pequena elevação de preço leva a grandes variações na quantidade ofertada. 2 – Perfeitamente inelástica: a curva de demanda é vertical (elasticidade zero). Nesse caso, mesmo grandes elevações de preço não geram qualquer variação na quantidade ofertada. Elasticidade-preço da oferta 2011/2 Seção 1 * Elasticidade-preço da oferta * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *