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Comunicação Oficial - Unidade II

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MÓDULO 2 
 
COMUNICAÇÃO 
OFICIAL 
 
1 
 
 
 
 
Caro estudante, 
 
Queremos lhe dar as boas-vindas e 
cumprimentá-lo pela oportunidade de participar 
 dessa modalidade de ensino-aprendizagem 
presente no currículo do curso que escolhestes 
estudar. 
Você está participando de um momento 
importante na instituição e no nosso país, pois a 
Educação a Distância – EAD está se expandindo 
cada vez mais, por ser uma modalidade que 
busca atender as novas demandas educacionais 
decorrentes das mudanças na nova ordem 
econômica mundial. 
As características fundamentais da 
sociedade contemporânea que têm impacto 
sobre a educação são, pois, maior 
complexidade das relações sócio-produtivas, 
uso mais intenso de tecnologia, 
redimensionamento da compreensão das 
relações de espaço e tempo, trabalho mais 
responsabilizado, com maior mobilidade, 
exigindo um trabalhador multicompetente, 
multiqualificado, capaz de gerir situações de 
grupo, de se adaptar a situações novas e sempre 
pronto a aprender. 
Em suma, queremos que a partir do 
conhecimento das novas tecnologias de 
interação e do estudo independente, você, caro 
estudante, torne-se um profissional autônomo 
em termos de aprendizado e capaz de construir 
e reconstruir conhecimentos, afinal esse é o 
trabalhador que o mercado atualmente exige. 
Dessa forma, participe de todas as 
atividades e aproveite ao máximo esse novo tipo 
de relação com os seus colegas, tutores e 
professores, e nos ajude a construir uma FATE e 
uma sociedade cada vez melhor. 
 
Malverique Neckel – Diretor Acadêmico FATE 
 
 
 
2 
 
A INFLUÊNCIA DA COESÃO E DA COERÊNCIA SOBRE 
AS DIFERENTES TIPOLOGIAS TEXTUAIS 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: 
• Dar subsídios aos alunos para produzir textos coesos e coerentes, 
mostrando-lhe como a coesão é fundamental na estruturação do 
pensamento; 
• Refletir sobre a importância da coesão e coerência na produção textual, 
com base em diferentes textos; 
• Fazer o aluno ser capaz de distinguir entre descrição, narração e 
dissertação; 
• Desenvolver no aluno a habilidade da escrita através de diferentes 
tipologias textuais. 
 
INTRODUÇÃO 
Ao longo desta unidade tentaremos primeiramente identificar problemas 
gramaticais e estruturais retirados das análises de textos. Bem sabemos 
que,um dos problemas encontrados com maior frequência nos textos é a falta 
de coesão e de coerência. 
Assim, antes de conhecermos os diferentes tipos de textos existentes, 
se faz necessário conhecermos um pouco mais da coesão e da coerência, que 
têm o papel fundamental na construção de textos lógicos e de fácil leitura. 
Lembrando que esse conteúdo servirá de alicerce para todas as aulas 
seguintes. 
Estudaremos as tipologias textuais fundamentais para a vida acadêmica 
do educando, a saber: Descrição, Narração e Dissertação. E além de mostrar 
os diferentes tipos textuais existentes, tentaremos fazer o educando conhecer a 
estrutura dos textos que lhes possibilitará compreender com mais clareza a 
realidade e encontrar a melhor forma de expressá-la. Sem esquecer-se do uso 
 
3 
 
da coesão e da coerência, que tem seu papel significativo na diferenciação e 
elaboração dos mesmos. 
Por fim, o aluno terá maior facilidade no desenvolvimento dos seus 
trabalhos acadêmicos durante todo período de estudo. Melhorando e 
desenvolvendo habilidades de escrita e de pensamento cognitivo e crítico. 
 
AULA 3: COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL 
3.COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL 
Um dos problemas encontrados com maior frequência nos textos é a 
falta de coesão e de coerência.É comum encontrarmos textos que iniciam com 
um tema e terminam com outro, mostrando falta de unidade, falta de coerência. 
Além da falta de coerência, há falta de coesão, o que torna, muitas 
vezes, os períodos ininteligíveis. 
Mas, o que é coerência e o que é coesão? 
Comecemos pela organização textual. Todo texto é composto por uma 
macroestrutura e uma microestrutura; desta forma iniciaremos com a 
macroestrutura que se refere a coerência textual. 
3.1 COERÊNCIA TEXTUAL 
A macroestrutura refere-se à coerência, ou seja, à manutenção da 
mesma referência temática em toda extensão. Para que ela exista é 
necessário: 
a) harmonia de sentido de modo a não ter nada ilógico, nada desconexo; 
b) relação entre as partes do texto, criando uma unidade de sentido. 
c) as partes devem estar inter-relacionadas; 
 d) expor uma informação nova e expandir o texto; 
e) não apresentar contradições entre as idéias; 
 
4 
 
f) apresentar um ponto de vista, uma nova visão de mundo. 
A construção textual deve ser a construção de um todo compreensível 
aos olhos do leitor. A coerência textual é o instrumento que o autor vai usar 
para conseguir encaixar as “peças” do texto e dar um sentido completo a ele. 
Cada palavra tem seu sentido individual, quando elas se relacionam elas 
montam um outro sentido. O mesmo raciocínio vale para as frases, os 
parágrafos e até os textos. Cada um desses elementos tem um sentido 
individual e um tipo de relacionamento com os demais. Caso estas relações 
sejam feitas da maneira correta, obtemos uma mensagem, um conteúdo 
semântico compreensível. 
O texto é escrito com uma intencionalidade, de modo que ele tem uma 
repercussão sobre o leitor, muitas vezes proposital. 
Em uma redação, para que a coerência ocorra, as idéias devem se 
completar. Uma deve ser a continuação da outra. Caso não ocorra uma 
concatenação de idéias entre as frases, elas acabarão por se contradizerem ou 
por quebrarem uma linha de raciocínio. Quando isso acontece, dizemos que 
houve um quebra de coerência textual. 
A coerência é um resultado da não contradição entre as partes do texto 
e do texto com relação ao mundo. Ela é também auxiliada pela coesão textual, 
isto é, a compreensão de um texto é melhor capturada com o auxílio de 
conectivos, preposições, etc. 
Vejamos alguns exemplos de falta de coerência textual: 
“No verão passado, quando estivemos na capital do Ceará Fortaleza, não 
pudemos aproveitar a praia, pois o frio era tanto que chegou a nevar” 
“Estão derrubando muitas árvores e por isso a floresta consegue sobreviver.” 
“Todo mundo viu o mico-leão, mas eu não ouvi o sabiá cantar” 
“Todo mundo destrói a natureza menos todo mundo” 
 
5 
 
“Podemos notar claramente que a falta de recursos para a escola pública é um 
problema no país. O governo prometeu e cumpriu: trouxe várias melhorias na 
educação e fez com que os alunos que estavam fora da escola voltassem a 
freqüentá-la. Isso trouxe várias melhoras para o país.” 
A falta de coerência em um texto é facilmente detectada por um falante 
da língua, mas não é tão simples notá-la quando é você quem escreve. A 
coerência é a correspondência entre as idéias do texto de forma lógica. 
Quando o entendimento de determinado texto é comprometido, 
imediatamente alguém pode afirmar que ele está incoerente. Na maioria das 
vezes esta pessoa está certa ao fazer esta afirmação, mas não podemos achar 
que as dificuldades de organização das idéias se resumem à coerência ou a 
coesão. É certo que elas facilitam bastante esse processo, mas não são 
suficientes para resolver todos os problemas. O que nos resta é nos 
atualizarmos constantemente para podermos ter um maior domínio do 
processo de produção textual. 
 Mas, a coerência é uma característica textual que depende da interação 
do texto, do seu produtor e daquele que procura compreendê-lo. Muito 
depende do receptor, de seu conhecimento de mundo, da situação de 
produção do texto e do grau de domínio dos elementos lingüísticos constantesdo texto. Veja no exemplo abaixo a falta desse domínio, o que parece tornar o 
texto incoerente. Essa incoerência, proposital neste caso, torna o texto uma 
piada. 
- Eu gosto tanto de frango, mas tenho medo de gripe aviária. 
- Ah, mas só dá na Ásia, responderam. 
- Justo na parte de que eu mais gosto? 
(Folha de São Paulo, 18 de março de 2006, p. E13). 
 Há diversos níveis de coerência: 
a) Coerência narrativa: respeito às partes da narrativa e à lógica existente 
entre essas partes. 
 
6 
 
b) Coerência argumentativa: respeito à estrutura argumentativa e ao 
raciocínio argumentativo. 
c) Coerência figurativa: respeito à combinatória de figuras para manifestar 
um dado tema. Por exemplo, dizer que tocavam uma música clássica num 
baile funk. 
d) Coerência temporal: respeito às leis da sucessividade dos eventos. 
e) Coerência espacial: respeito à compatibilidade entre os enunciados do 
ponto da localização no espaço. Por exemplo, seria incoerente dizer que 
450 pessoas estavam na sala de estar do apartamento. 
f) Coerência no nível de linguagem: respeito à compatibilidade entre 
personagens e receptor e seus respectivos níveis de linguagem. Um 
personagem não escolarizado, dificilmente, produziria textos no padrão 
culto. 
 Portanto, a coerência deve ser entendida como um fator que se 
estabelece no processo de comunicação. A coerência não existe antes do 
texto, mas constrói-se simultaneamente à construção do texto, estreitamente 
relacionada com a intenção e conhecimentos dos interlocutores. 
3.2 COESÃO TEXTUAL 
A microestrutura refere-se à coesão, ou seja, ligação das frases, 
concatenação entre as partes, traços morfossintáticos que garantem o 
encadeamento lógico. 
Para que o texto seja coeso, deve seguir pelo menos um dos 
mecanismos de coesão: 
a) Retomada de termos, expressões ou frases já ditas. 
b) Encadeamento de segmentos do texto, feito com conectores ou operadores 
discursivos, tais como então, portanto, mas, já que, porque... 
Veja o exemplo baixo: 
- As regras foram criadas para o bom funcionamento das tarefas, portanto, 
aquelesque não as obedecerem serão punidos. 
Ao encadear com conectores os segmentos do texto, devemos usá-los 
de acordo com a relação que queremos dar a essa união. Por exemplo, se 
 
7 
 
quisermos passar a idéia de oposição, deveremos usar as conjunções 
adversativasmas, porém, contudo, todavia... 
As conjunções, pronomes relativos, preposições, elementos conectores, 
podem ser encontrados em qualquer gramática de língua portuguesa. Há uma 
delas nas referências bibliográficas abaixo. 
3.1 Mas afinal, o que é COESÃO TEXTUAL? 
"A coesão não nos revela a significação do texto, revela-nos a 
construção do texto enquanto edifício semântico." (M. Halliday) 
A metáfora acima representa de forma bastante eficaz o sentido de 
coesão, assim como as partes que compõem a estrutura de um edifício devem 
estar bem conectadas, bem “amarradas”, as várias partes de uma frase devem 
se apresentar bem “amarradas”, para que o texto cumpra sua função 
primordial; veículo de articulação entre o autor e seu leitor. 
A coesão é essa “amarração” entre as várias partes do texto, ou seja, o 
entrelaçamento significativo entre declarações e sentenças. Existem, em 
Língua Portuguesa, dois tipos de coesão: a lexical e a gramatical. 
Coesão léxica:é obtida pelas relações de sinônimos, hiperônimos, nomes 
genéricos e formas elididas. Ela é obtida através de relações de sentido entre 
as palavras, ou seja, do emprego de sinônimos. 
Coesão gramatical: é conseguida a partir do emprego adequado de artigo, 
pronome, adjetivo, determinados advérbios e expressões adverbiais, 
conjunções e numerais. Ela é obtida a partir do emprego de artigos, pronomes, 
adjetivos, advérbios, conjunções e numerais. 
 
Seguem alguns exemplos de coesão: 
1. Perífrase ou antonomásia - expressão que caracteriza o lugar, a coisa ou a 
pessoa a que se faz referência. 
Ex.: O Rio de Janeiro é uma das cidades mais importantes do Brasil. A 
cidade maravilhosa é conhecida mundialmente por suas belezas naturais, 
hospitalidade e carnaval. 
 
8 
 
2. Nominalizações - uso de um substantivo que remete a um verbo enunciado 
anteriormente. Também pode ocorrer o contrário: um verbo retomar um 
substantivo já enunciado. 
Ex.: A moça foi declarar-se culpada do crime. Essa declaração, entretanto, 
não foi aceita pelo juiz responsável pelo caso. / O testemunho do rapaz 
desencadeou uma ação conjunta dos moradores para testemunhar contra o 
réu. 
3. Palavras ou expressões sinônimas ou quase sinônimas - ainda que se 
considere a inexistência de sinônimos perfeitos, algumas substituições 
favorecem a não repetição de palavras. 
Ex.: Os automóveis colocados à venda durante a exposição não obtiveram 
muito sucesso. Isso talvez tenha ocorrido porque os carros não estavam em 
um lugar de destaque no evento. 
4. Repetição vocabular - ainda que não seja o ideal, algumas vezes há a 
necessidade de repetir uma palavra, principalmente se ela representar a 
temática central a ser abordada. Deve-se evitar ao máximo esse tipo de 
procedimento ou, ao menos, afastar as duas ocorrências o mais possível, 
embora esse seja um dos vários recursos para garantir a coesão textual. 
Ex.: A fome é uma mazela social que vem se agravando no mundo moderno. 
São vários os fatores causadores desse problema, por isso a fome tem sido 
uma preocupação constante dos governantes mundiais. 
5. Um termo síntese - usa-se, eventualmente, um termo que faz uma espécie 
de resumo de vários outros termos precedentes, como uma retomada. 
Ex.: O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso preencher uma 
enorme quantidade de formulários, que devem receber assinaturas e 
carimbos. Depois de tudo isso, ainda falta a emissão dos boletos para o 
pagamento bancário. Todas essas limitações acabam prejudicando as 
relações comerciais com o Brasil. 
6. Pronomes - todos os tipos de pronomes podem funcionar como recurso de 
referência a termos ou expressões anteriormente empregados. Para o 
emprego adequado, convém rever os princípios que regem o uso dos 
pronomes. 
 
9 
 
Ex.: Vitaminas fazem bem à saúde, mas não devemos tomá-las sem a 
devida orientação. / A instituição é uma das mais famosas da localidade. 
Seus funcionários trabalham lá há anos e conhecem bem sua estrutura de 
funcionamento. / A mãe amava o filho e a filha, queria muito tanto a um 
quanto à outra. 
7. Numerais - as expressões quantitativas, em algumas circunstâncias, 
retomam dados anteriores numa relação de coesão. 
Ex.: Foram divulgados dois avisos: o primeiro era para os alunos e o 
segundo cabia à administração do colégio. / As crianças comemoravam 
juntas a vitória do time do bairro, mas duas lamentavam não terem sido 
aceitas no time campeão. 
8. Advérbios pronominais (classificação de Rocha Lima e outros) - 
expressões adverbiais como aqui, ali, lá, acolá, aí servem como referência 
espacial para personagens e leitor. 
Ex.: Querido primo, como vão as coisas na sua terra - Aí todos vão bem - / 
Ele não podia deixar de visitar o Corcovado. Lá demorou mais de duas horas 
admirando as belezas do Rio. 
9. Elipse - essa figura de linguagem consiste na omissão de um termo ou 
expressão que pode ser facilmente depreendida em seu sentido pelas 
referências do contexto. 
Ex.: O diretor foi o primeiro a chegar à sala. Abriu as janelas e começou a 
arrumar tudo para a assembléia com os acionistas. 
10. Repetição de parte do nome próprio - Machado de Assis revelou-se como 
um dos maiores contistas da literatura brasileira. A vasta produção de 
Machado garante a diversidade temática e a oferta de variadostítulos. 
11. Metonímia - outra figura de linguagem que é bastante usada como elo 
coesivo, por substituir uma palavra por outra, fundamentada numa relação 
de contigüidade semântica. 
Ex.: O governo tem demonstrado preocupação com os índices de inflação. O 
Planalto não revelou ainda a taxa deste mês. 
 
 
10 
 
AULA 4 TIPOLOGIA TEXTUAL : DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO 
4TIPOLOGIA TEXTUAL 
 Quando se fala em tipos de textos, normalmente nos limitamos ao 
enfoque tradicional: Descrição, Narração e Dissertação. 
Por isso antes de nos aprofundarmos nesta tripartição é bom não 
confundirmos os tipos de texto com os gêneros textuais. No primeiro, eles 
funcionam como modos de organização, sendo limitados. No segundo, são os 
chamados textos materializados,encontrados em nosso cotidiano. Eles são 
muitos, apresentando características sócio-comunicativas definidas por seu 
estilo, função, composição conteúdo e canal. 
Assim, quando se escreve um bilhete ou uma carta, quando se envia ou 
recebe um e-mail ou usamos o facebook ou MSN, estamos utilizando diversos 
gêneros textuais. 
4.1 DESCRIÇÃO, NARRAÇÃO, DISSERTAÇÃO 
Existem muitas modalidades textuais, mas todas elas se valem de 
processos de composição que podem ser classificados em: narração, 
descrição e dissertação. Conhecer a estrutura dos textos possibilita 
compreender com mais clareza a realidade e encontrar a melhor forma de 
expressá-la. 
4.1.1 Descrição 
Uma descrição consiste em uma enumeração de parâmetros 
quantitativos e qualitativos os quais buscam fornecer uma definição de alguma 
coisa. Uma descrição completa inclui distinções sutis úteis para distinguir uma 
coisa de outra. Descrição caracteriza-se por ser um “retrato verbal” de pessoas, 
objetos, animais, sentimentos, cenas ou ambientes. 
Entretanto, uma descrição não se resume à enumeração pura e simples. 
O essencial é saber captar o traço distintivo, particular, o que diferencia aquele 
elemento descrito de todos os demais de sua espécie. Os elementos mais 
 
11 
 
importantes no processo de caracterização são os adjetivos e locuções 
adjetivas. 
Desta maneira, é possível construir a caracterização tanto no sentido 
denotativo quanto no conotativo, como forma de enriquecimento do texto. 
Enquanto uma narração faz progredir uma história, a descrição consiste 
justamente em interrompê-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um 
lugar, etc. 
A qualificação constitui a parte principal de uma descrição. Qualificar o 
elemento descrito é dar-lhe características, apresentar um julgamento sobre 
ele. A qualificação pode estar no campo objetivo ou no subjetivo. Uma forma 
muito comum de qualificação é a analogia, isto é, a aproximação pelo 
pensamento de dois elementos que pertencem a domínios distintos. Pode ser 
feita através de comparações ou metáforas. 
4.1.2 Descrição Subjetiva X Descrição Objetiva: 
•Objetiva - Quando o objeto ou ser são narradas ou apresentadas como 
realmente são fisicamente na realidade. 
•Subjetiva - Quando há a interferência da emoção, ou seja, quando o objeto ou 
ser, são transfigurados pela emoção do autor. 
Elementos básicos de uma descrição: 
nomear / identificar - dar existência ao elemento (diferenças e semelhanças) 
localizar / situar - determinar o lugar que o elemento ocupa no tempo e no 
espaço 
qualificar - testemunho do observador sobre os seres do mundo 
A qualificação constitui a parte principal de uma descrição. Qualificar o 
elemento descrito é dar-lhe características, apresentar um julgamento sobre 
ele. A qualificação pode estar no campo objetivo ou no subjetivo. 
4.2 NARRAÇÃO 
 
12 
 
Narrar é organizar um texto com o objetivo de expor uma seqüência de 
fatos, reais ou imaginários, em que personagens se movimentam num certo 
espaço à medida que o tempo passa. Sendo assim, está pautada em verbos de 
ação e conectores temporais. 
A narrativa pode estar em 1ª ou 3ª pessoa, dependendo do papel que o 
narrador assuma em relação à história. Numa narrativa em 1ª pessoa, o 
narrador participa ativamente dos fatos narrados, mesmo que não seja a 
personagem principal (narrador = personagem). Já a narrativa em 3ª pessoa 
traz o narrador como um observador dos fatos que pode até mesmo apresentar 
pensamentos de personagens do texto (narrador = observador). 
4.2.1 Narração objetiva X Narração subjetiva 
Objetiva - apenas informa os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente 
com o que está noticiado. É de cunho impessoal e direto. 
Subjetiva - leva-se em conta as emoções, os sentimentos envolvidos na 
história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os acontecimentos 
desencadeiam nos personagens. 
Observação - o fato de um narrador de 1ª pessoa envolver-se emocionalmente 
com mais facilidade na história. 
Em termos didáticos, podemos organizar a estrutura da narrativa da 
seguinte forma: 
APRESENTAÇÃO: parte do texto em que são apresentados alguns 
personagens e expostas algumas circunstâncias da história, como o momento 
e o lugar em que a ação se desenvolverá; 
COMPLICAÇÃO: parte do texto em que se inicia propriamente a ação: 
acontece alguma coisa que modifica o estado inicial (quebra do equilíbrio 
inicial); 
CLÍMAX: ponto em que a narrativa atinge seu momento crítico, tornando 
inevitável o desfecho; 
 
13 
 
DESFECHO: solução do conflito produzido pelas ações dos personagens. 
Restabelece-se o equilíbrio, podendo haver espaço para uma avaliação de 
tudo que foi narrado. 
4.2.2 Elementos da narrativa: 
Fato - o que se vai narrar (O quê?) 
Tempo - quando o fato ocorreu (Quando?) 
Lugar - onde o fato se deu (Onde?) 
Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem?) 
Causa - motivo que determinou a ocorrência (Por quê?) 
Modo - como se deu o fato (Como?) 
Conseqüências (Geralmente provoca determinado desfecho) 
A modalidade narrativa de texto pode constituir-se de diferentes 
maneiras: piada, peça teatral, crônica, novela, conto, fábula etc. 
Na empresa, essa modalidade pode ser encontrada em cartas, 
relatórios, memoriais, atas, entre outros documentos. 
Uma narrativa pode trazer falas de personagens entremeadas aos 
acontecimentos, faz-se uso dos chamados discursos: direto, indireto ou indireto 
livre. 
No discurso direto, o narrador transcreve as palavras da própria 
personagem. Para tanto, recomenda-se o uso de algumas notações gráficas 
que marquem tais falas: travessão, dois pontos, aspas. Mais modernamente 
alguns autores não fazem uso desses recursos. 
O discurso indireto apresenta as palavras das personagens através do 
narrador que reproduz uma síntese do que ouviu, podendo suprimir ou 
modificar o que achar necessário. A estruturação desse discurso não carece de 
marcações gráficas especiais, uma vez que sempre é o narrador que detém a 
palavra. Esse tipo de discurso é o encontrado em atas. 
 
14 
 
4.3 NOÇÕES GERAIS E CONCEITOS DE DISSERTAÇÃO 
 Existem dois tipos de dissertação: a dissertação expositiva e a 
dissertação argumentativa. A primeira tem como objetivo expor, explicar ou 
interpretar idéias; a segunda procura persuadir o leitor ou ouvinte de que 
determinada tese deve ser acatada. Na dissertação argumentativa, além disso, 
tentamos, explicitamente, formar a opinião do leitor ou ouvinte, procurando 
persuadi-lo de que a razão está conosco. 
 Na dissertação expositiva, podemos explanar sem combater idéias de 
que discordamos. Por exemplo, um professor de História pode fazer uma 
explicação sobre os modos de produção, aparentando impessoalidade, sem 
tentar convencer seus alunos das vantagens das vantagens e desvantagens 
deles. Mas, se ao contrário, ele fizer umaexplanação com o propósito claro de 
formar opinião dos seus alunos, mostrando as inconveniências de determinado 
sistema e valorizando um outro, esse professor estará argumentando 
explicitamente. 
 Para a argumentação ser eficaz, os argumentos devem possuir 
consistência de raciocínio e de provas. O raciocínio consistente é aquele que 
se apóia nos princípios da lógica, que não se perde em especulações vãs, no 
“bate-boca”estéril. 
4.3.1 Como fazer uma dissertação argumentativa 
 Como fazer nossas dissertações? Como expor com clareza nosso 
ponto de vista? Como argumentar coerentemente e validamente? Como 
organizar a estrutura lógica de nosso texto, com introdução, desenvolvimento e 
conclusão? 
Vamos supor que o tema proposta seja Nenhum homem é uma ilha. 
 Primeiro, precisamos entender o tema. Ilha, naturalmente, está em 
sentido figurado, significando solidão, isolamento. 
 Vamos sugerir alguns passos para a elaboração do rascunho de sua 
redação. 
 
 
15 
 
1. Transforme o tema em uma pergunta: 
 Nenhum homem é uma ilha? 
2. Procure responder essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando 
ou discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): 
essa resposta é o seu ponto de vista. 
3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, 
uma razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal. 
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto 
de vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares. 
5.Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua 
posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que 
você ouviu, do que você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, 
social. Pode ser um fato histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e 
coerente com o seu ponto de vista. O fato-exemplo, geralmente, dá força e 
clareza à nossa argumentação. Esclarece a nossa opinião, fortalece os nossos 
argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto, diferencia o nosso texto: 
como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca pessoal à 
dissertação. 
6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto, que é o rascunho de 
sua redação. Por enquanto, você pode agrupá-los na seqüência que foi 
sugerida: 
4.3.1.1 Passo a passo 
 1) interrogar o tema; 
 2) responder, com a opinião 
 3) apresentar argumento básico 
 4) apresentar argumentos auxiliares 
 5) apresentar fato- exemplo 
 
16 
 
 6) concluir 
4.3.1.2 Como ficaria o esquema 
 1º parágrafo: a tese 
 2º parágrafo: argumento 1 
 3º parágrafo: argumento 2 
 4º parágrafo: fato-exemplo 
 5º parágrafo: conclusão 
Exemplo de redação com esse esquema: 
Tema: Como encarar a questão do erro 
Título: Buscar o sucesso 
Tese:1º§ O homem nunca pôde conhecer acertos sem lidar com seus erros. 
Argumentação 
2º§ O erro pressupõe a falta de conhecimento ou experiência, a deficiência de 
sintonia entre o que se propõe a fazer e os meios para a realização do ato. 
Deriva-se de inúmeras causas, que incluem tanto a falta de informação, como a 
inabilidade em lidar com elas. 
3º§ Já acertar, obter sucesso, constitui-se na exata coordenação entre 
informação e execução de qualquer atividade. É o alinhamento preciso entre o 
que fazer e como fazer, sendo esses dois pontos indispensáveis e 
inseparáveis. 
Fato-exemplo 
4º§ Como atingir o acento? A experiência é fundamental e, na maior das vezes, 
é alicerçada em erros anteriores, que ensinarão os caminhos para que cada 
experiência ruim não mais ocorra. Assim, um jovem que presta seu primeiro 
vestibular e fracassa pode, a partir do erro, descobrir seus pontos falhos e, aos 
poucos, aliar seus conhecimentos à capacidade de enfrentar uma situação de 
nova prova e pressão. Esse mesmo jovem, no mercado de trabalho, poderá 
 
17 
 
estar envolvido em situações semelhantes: seus momentos de fracasso 
estimularão sua criatividade e maior empenho, o que fatalmente levará a 
posteriores acertos fundamentais em seu trabalho. 
Conclusão 
5º§ Assim, o aparecimento dos erros nos atos humanos é inevitável. Porém, é 
preciso, acima de tudo, saber lidar com eles, conscientizar-se de cada ato falho 
e tomá-los como desafio, nunca se conformando, sempre buscando a 
superação e o sucesso. Antes do alcance da luz, será sempre preciso percorrer 
o túnel. 
Vejamos um exemplo: Tema: televisão (muito amplo) 
Delimitação do tema: a violência na televisão; a televisão e a opinião pública. 
 O texto deve ser sempre bem claro, conciso e objetivo. A coerência é 
um aspecto de grande importância para a eficiência de uma dissertação, pois 
não deve haver pormenores excessivos ou explicações desnecessárias. Todas 
as idéias apresentadas devem ser relevantes para o tema proposto e 
relacionadas diretamente a ele. 
4.3.2 ESQUEMA DA DISSERTAÇÃO 
 Toda redação deve ter início, meio e fim, que são designados por 
introdução, desenvolvimento e conclusão, respectivamente. As idéias 
distribuem-se de forma lógica, sem haver fragmentação da mesma idéia em 
vários parágrafos. 
Introdução: É o ponto de partida do texto. Por isso, deve apresentar de 
maneira clara o assunto a ser tratado e também delimitar as questões 
referentes a esse assunto que serão abordadas. Dessa forma, a introdução 
encaminha o leitor, colocando-lhe a orientação adotada para o 
desenvolvimento do texto. Atua, assim, como uma espécie de “roteiro”. 
 Ao confeccionar a introdução do seu texto, você pode utilizar recursos 
que despertem o interesse do leitor: formular uma tese, que deverá ser 
discutida e provada no texto; lançar uma afirmação surpreendente, que o corpo 
 
18 
 
do texto tratará de justificar ou refutar; propor uma pergunta, cuja resposta 
deverá ser dada no desenvolvimento e explicitada na conclusão. 
Desenvolvimento: É a parte do texto em que idéias, conceitos, informações, 
argumentos de que você dispõe serão desenvolvidos, de forma organizada e 
criteriosa. 
 O desenvolvimento deve nascer da introdução: nesta, apontam-se as 
questões relativas ao assunto que será abordado; naquele, essas questões 
devem ser desenroladas, avaliadas – sempre por partes, de forma gradual e 
progressiva. A introdução já anuncia o desenvolvimento, que retoma, 
ampliando e desdobrando, o que já foi colocado de forma sucinta. 
 O conteúdo do desenvolvimento pode ser organizado de diferentes 
maneiras, de acordo com as propostas do texto e as informações disponíveis 
(...). 
Conclusão: É a parte final do texto, um resumo forte e sucinto de tudo aquilo 
que já foi dito. Além desse resumo, que retoma e condensa o conteúdo anterior 
do texto, a conclusão deve expor claramente uma avaliação final do assunto 
discutido. Nessa parte, também se podem fazer propostas de ação (que não 
devem adquirir ares de profecia). 
O Parágrafo 
 O parágrafo pode ser estruturado de diversas maneiras, dependentes 
de variáveis quanto ao assunto, composição, propósito, autor e até mesmo do 
leitor a que se destina. Contudo, o chamado parágrafo-padrão, é modelo 
consagrado de eficácia para todo escritor. 
 O parágrafo é identificado no texto pelo seu início afastado da margem 
do papel, o que facilita, tanto ao escritor como ao leitor, percebê-lo de forma 
isolada para que se capte as idéias principais do texto para, posteriormente, 
sintetizá-las, compreendendo então o texto num todo. Assim, é o parágrafo de 
essencial importância na composição. 
 Tal como a sua estrutura, a extensão de um parágrafo também é 
diversificada.19 
 
 
1.1 - Tópico Frasal 
 Constituído habitualmente por um ou dois períodos curtos iniciais, o 
tópico frasal, que é a introdução da unidade de composição, nos fornece o 
tema a ser desenvolvido. Tal consideração é também feita de forma 
generalizada, pois o tópico frasal pode não ser inicial, mas sem dúvida, este é 
o tipo mais usado por consagrados escritores e recomendado para os 
principiantes. 
II – Desenvolvendo o parágrafo 
 Desenvolver o parágrafo é expor, de forma pormenorizada, sua idéia 
principal. Tal desenvolvimento pode se dar por diversas maneiras. 
1 -Enumerando ou descrevendo detalhes 
 Desta forma o autor enumera e detalha a idéia apresentada; é muito 
usada e, preferencialmente nos parágrafos iniciados pelo tópico frasal. 
2 - Confrontando, fazendo analogia ou comparando 
 No confronto, o autor utiliza o artifício de contrapor idéias, seres, 
coisas, fatos ou fenômenos. Tal confronto tanto pode ser de contrastes como 
de semelhanças. Analogia e comparação, são também espécies de confronto: 
a primeira trata de semelhança primária sugerindo uma afinidade completa 
entre os dados; a segunda mostra semelhanças reais e visíveis, valendo-se 
para isto do uso de conectivos de comparação. 
3 - Definindo, dividindo e citando exemplos 
 Ao definir, o autor, de forma clara e concisa, conceitua o objeto, ser, 
fato ou fenômeno apresentado, esta, pode envolver ou não a divisão e citação 
de exemplos, estas por sua vez, podem acompanhar uma definição ou serem 
usadas isoladamente desta e uma da outra. 
 
20 
 
 Quando divide, o autor explora as idéias em cadeia, ou seja, após 
apresentar a temática no tópico frasal, divide-a e explana-a em períodos 
seguintes, sempre de forma a manter a cadeia de desenvolvimento. 
 Ao exemplificar, o autor tanto pode estar esclarecendo o assunto 
proposto quanto comprovando-o. 
 
4 - Mostrando causa, motivo ou razão, consequência ou efeito 
 Desenvolve-se assim o parágrafo, esclarecendo a causa, motivo ou 
razão, bem como a consequência ou efeito do acontecimento ou fato 
apresentado como idéia principal. Quando se trata de fenômenos físicos, 
empregamos os termos causa e efeito; se humanos usamos os termos motivo, 
razão e consequência. 
III – Qualidades do parágrafo e da frase em geral 
 O parágrafo e a frase possuem qualidades em comum, as quais 
podemos definir de maneira superficial da seguinte forma: 
correção- o respeito às normas e princípios do idioma; 
clareza- a expressão clara e objetiva da idéia; 
concisão- a apresentação da idéia usando o menor número possível de 
palavras; 
coesão- expor de forma ordenada as idéias, uma de cada vez; 
coerência- a ligação perfeitamente inteligível das partes de um texto com o 
seu todo; 
ênfase- realçar através de mecanismos próprios a idéia apresentada, e 
finalmente, 
argumentação - a exposição dos fundamentos da idéia, de forma a torná-la 
suscetível de aceitação. 
OBS: Nos textos atuais, normalmente não se utiliza o modelo padrão. 
 
21 
 
Observe, a seguir, um exemplo de parágrafo padrão. 
 A leitura proporciona inúmeras vantagens. Uma delas é a ampliação do 
vocabulário, pelos diversificados conceitos que apresenta. Também ocorre a 
aquisição de conhecimentos variados, tanto empíricos quanto científicos, 
dependendo do texto escolhido. Além disso, é uma fonte de lazer inesgotável, 
visto que permite ao indivíduo uma “viagem” ao encantado mundo da fantasia 
através das personagens que vão aparecendo. Assim, verifica-se que esse 
hábito deve ser amplamente estimulado, pois traz muitos benefícios. 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 Nesta unidade pudemos compreender que a coesão trata basicamente 
das articulações gramaticais existentes entre as palavras, as orações e frases 
para garantir uma boa sequência de eventos. E que a coerência, por sua vez, 
aborda a relação lógica entre ideias, situações ou acontecimentos, apoiando-
se, por vezes, em mecanismos formais, de natureza gramatical ou lexical, e no 
conhecimento compartilhado entre os usuários da língua. 
 Descobrimos também as diferenças entre tipos textuais e gêneros 
textuais. No qual Tipo textual é a forma como um texto se apresenta. As 
únicas tipologias existentes são: narração, descrição, dissertação ou exposição, 
informação e injunção. E que os gêneros textuais são os vários modelos de se 
escrever, por exemplo: bula de remédio, poema, contos, fábulas, entre outros. 
 Concluímos assim que para uma melhor construção de textos 
acadêmicos ou não precisamos utilizar como ferramentas principais a coesão e 
a coerência. 
 
 
 
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BIBLIOGRÁFIA 
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Gramática, Literatura e Interpretação de Textos. Ed. FTD, 1998. 
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Contemporâneo. 3 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 
 
MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. São Paulo: Atlas, 2007. 
NETO, Pasquale Cipro. Nossa língua em letra e música. São Paulo: 
Publifolha, 2003. 
 
PLATÃO e FIORIN. Lições de texto: leitura e redação. 5 ed. São Paulo: Ática, 
2006. 
 
SIQUEIRA, João H. Sayeg. O texto: movimentos de leitura, táticas de 
produção, critérios de avaliação. São Paulo: Selinunte, 1990. 
 
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