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Universidade Federal do Paraná – Metodologia Estruturada – Prof. Rafael Romualdo Wandresen
Projeto Estruturado
Universidade Federal do Paraná – Metodologia Estruturada – Prof. Rafael Romualdo Wandresen
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Projeto Estruturado
� Análise – O que fazer?
� Projeto – Como fazer?
� O projeto (design) pode ser definido como o 
processo (iterativo) realizado quando tomamos um 
modelo lógico de um sistema juntamente com um 
conjunto de objetivos fortemente formulados para 
aquele sistema, e produzimos a especificação de um 
sistema físico que atenderá a estes objetivos;
� Definimos como o sistema será implementado;
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Objetivos do Projeto
� O objetivo mais importante é entregar as funções 
requisitadas pelo usuário (funcionalidade). Além 
disso outras métricas de qualidade devem ser 
observadas:
� Eficiência: Comportamento temporal e uso de recursos 
� Confiabilidade: Se refere a tolerância a falhas, maturidade 
e recuperabilidade do sistema. (Quanto tempo o sistema 
fica no ar sem problemas?)
� Manutenabilidade: A facilidade com que será alterado o 
sistema no futuro
� Usabilidade: Grau em que o software é fácil de usar
� Portabilidade: Facilidade em migrar o software de um 
ambiente para outro.
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Componentes do Projeto Estruturado
� Definir os Módulos: 
� Dividir para conquistar: Um problema grande é dividido 
em problemas menores (módulos) 
� A decomposição de um módulo em módulos menores é 
chamada fatoração.
� Procurar baixo acoplamento: pouca ligação com os outros 
módulos do sistema; Ex. O módulo consultas envia fluxos 
de dados (mensagens) somente quando é necessário 
para o módulo financeiro?
� Procurar alta coesão: o módulo desempenha uma função 
identificável; Ex.: O módulo de agendamento está 
tratando alguma função de cadastro de clientes?
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Componentes do Projeto Estruturado
� Planejar a estrutura do banco de dados:
� Derivar o dicionário de dados para a estrutura de 
banco de dados (modelo E-R)
� Aplicar normalização;
� Aplicar índices;
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Componentes do Projeto Estruturado
� Diagrama de Estrutura:
� O gráfico de estrutura é a ferramenta da Análise 
Estruturada de Sistemas para representação dos 
módulos e seus relacionamentos;
� É um diagrama hierárquico e representa os módulos 
(de forma hierárquica) e a troca de dados entre 
eles.
� É derivado do Diagrama de Fluxo de Dados;
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Notação
NOME DO 
MÓDULO
Módulo Dado enviado entre
módulos
Controle (flag) enviado entre
módulos
NOME DO 
MÓDULO
Decisão a partir
do módulo
NOME DO 
MÓDULO
Loop a partir
do módulo
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Regras para a construção de um 
Diagrama de Estrutura
� Existe um módulo, e somente um, na parte superior 
(primeiro nível) do Diagrama de Estrutura, que é o 
ponto onde começa o controle (este módulo é 
chamado de raiz).
� A partir da raiz, o controle é passado, nível por 
nível, para os outros módulos, retornando sempre 
ao módulo que fez a chamada.
� Existe no máximo uma relação de controle entre 
quaisquer dois módulos no Diagrama de Estrutura, 
ou seja, um módulo que chama outro, não pode ser 
chamado por este último.
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Estratégias para transformação do 
DFD em Diagrama de Estrutura
� O Diagrama de Estrutura é uma derivação do DFD, 
mas do ponto de vista de projeto de software.
� Duas estratégias podem ser adotadas, de forma 
isolada ou combinada:
� Análise de Transformação
� Análise de Transação
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transformação
� Se aplica a um DFD ou parte de um DFD que possui 
a seguinte estrutura lógica:
� Processos que implementam entrada de dados
� Processos que implementam a transformação ou o 
transporte da entrada para dentro do sistema
� Processos que implementam a saída de dados
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transformação
� Os passos para transformar o DFD em Diagrama de 
Estrutura, segundo a abordagem da Análise de 
Transformação são os seguintes:
� 1.ª etapa: Dividir o DFD em três partes: Ramo Aferente 
(entrada), Centro de Transformação (processamento) e 
Ramo Eferente (saída).
� 2.ª etapa: Derivar o Diagrama de Estrutura.
� 3.ª etapa: Acrescentar as sub-funções requeridas pelos 
componentes funcionais ao Diagrama de Estrutura, 
através dos DFDs de nível mais detalhado ou por meio do 
processo de fatoração.
� 4.ª etapa: Acrescentar os vetores de dados e vetores de 
estado ao Diagrama de Estrutura.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transformação
� 1.ª etapa: Dividir o DFD em três partes
� Ramo Aferente (Entrada): Inclui os processos que transformam 
dados de entrada do formato físico para o formato lógico
� Centro de Transformação: é composto pelos processos 
independentes de considerações físicas de entrada e saída, que ligam 
o ramo aferente aos processos de saída. Num mesmo DFD pode 
haver mais de um Centro de Transformação. E um mesmo Centro de 
Transformação pode ser formado de mais de um processo. 
� Ramo Eferente (Saída): O ramo eferente inclui os processos que 
transformam os dados resultantes de processamento do formato 
lógico para o formato físico de apresentação.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transformação
� 2.ª etapa: Derivar o Diagrama de Estrutura.
� Um componente funcional é criado como raiz (processo 
de nível mais alto do programa, ou seja, se o DFD que 
está sendo processado é um DFD nível 0, por exemplo, o 
processo de nível mais alto é o processo que representa o 
sistema no Diagrama de Contexto).
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transformação
� Se houver mais de um Centro de Transformação, é criado um novo 
componente funcional para cada um, em um nível mais alto 
(imediatamente abaixo da raiz). Cada centro de transformação é 
colocado no nível seguinte como um componente funcional. Cada ramo 
aferente e ramo eferente é colocado como um componente funcional, 
respectivamente, antes e depois do centro de transformação respectivo, 
ficando para cada conjunto, três módulos de mesmo nível (ramo 
aferente, centro de transformação e ramo eferente).
� Quando o centro de transformação, ramo aferente ou ramo eferente for 
composto de um único processo, o nome destes módulos é igual ao 
nome dado ao processo correspondente no DFD. Quando o centro de 
transformação, ramo aferente ou ramo eferente for composto de mais de 
um processo, o módulo recebe um outro nome, que seja significativo 
para o conjunto de processos que representa, e os processos do DFD 
que correspondem a cada parte são detalhados no nível
seguinte, sendo 
um módulo para cada processo do DFD, com o mesmo nome usado no 
DFD.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transformação
� 3.ª etapa: Acrescentar as sub-funções requeridas pelos 
componentes funcionais ao Diagrama de Estrutura, através 
dos DFDs de nível mais detalhado ou por meio do processo 
de fatoração.
� 4.ª etapa: Acrescentar os vetores de dados e vetores de 
estado ao Diagrama de Estrutura.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� Se aplica a um DFD ou parte de um DFD que possui 
a seguinte estrutura:
� O fluxo de informação é freqüentemente caracterizado 
por um único item de dados, chamado de transação, que 
dispara outro fluxo de dados ao longo de um ou vários 
caminhos.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� O procedimento básico para derivação do Diagrama de Estrutura usando 
a Análise de Transação é identificar a partir de qual ou quais processos 
as transações são acionadas. Esse(s) processo(s), a partir do(s) qual(is) 
as transações são acionadas forma(m) o centro de transação. Os 
processos correspondentes às ações realizadas a partir do centro de 
transação são as transações.
� Os passos para transformar o DFD em Diagrama de Estrutura, segundo a 
abordagem da Análise de Transação são os seguintes:
� 1.ª etapa: Identificar as fontes de transações.
� 2.ª etapa: Localizar o Centro de Transação.
� 3.ª etapa: Identificar os módulos de transação.
� 4.ª etapa: Criar o Diagrama de Estrutura.
� 5.ª etapa: Fatorar os módulos de transação.
� 6.ª etapa: Adicionar os vetores de dados e estados ao Diagrama de 
Estrutura.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� 1.ª etapa: Identificar as fontes de transações.
� As fontes de transações são identificadas a partir dos 
dados ou estados que permitem gerar cada transação. 
� Geralmente, referem-se a opções que o usuário pode 
escolher no momento de executar o software.
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� 1.ª etapa: Identificar as fontes de transações.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� 2.ª etapa: Localizar o Centro de Transação.
� O centro de transação é o processo ou conjunto de 
processos do DFD a partir do qual as transações são 
acionadas. 
� Localizar o centro de transação é essencial, pois os 
módulos de transação ficarão hierarquicamente 
subordinados ao módulo correspondente ao centro de 
transação.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� 2.ª etapa: Localizar o Centro de Transação.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� 3.ª etapa: Identificar os módulos de transação.
� Os módulos de transação são aqueles que são acionados 
pelo centro de transação. 
� Todos os processos do DFD que partem do processo ou 
dos processos que formam o centro de transação são 
módulos de transação.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� 3.ª etapa: Identificar os módulos de transação.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� 4.ª etapa: Criar o Diagrama de Estrutura.
� O Diagrama de Estrutura é criado, colocando-se o centro 
de transação no primeiro nível e os módulos de transação 
no nível seguinte. 
� Se cada módulo de transação for formado por mais de 
um processo do DFD, deve-se criar um módulo com um 
nome significativo para este conjunto de processos e cada 
processo individualmente será alocado no nível seguinte 
ao do módulo mais genérico da transação. 
� Se algum processo tiver explosão em DFD de nível mais 
detalhado, a mesma análise deve ser feita para tal DFD, 
colocando-se os módulos gerados no nível seguinte ao 
módulo mais genérico da transação.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� 4.ª etapa: Criar o Diagrama de Estrutura.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� 5.ª etapa: Fatorar os módulos de transação.
� Esta etapa consiste no mesmo procedimento de fatoração 
aplicado na estratégia de Análise de Transformação.
� Fatoração é o processo de dividir componentes funcionais 
em sub-funções, com o objetivo de particionar, de 
maneira mais adequada, a complexidade do software. 
� Geralmente, a fatoração está associada à avaliação do projeto, 
por meio das métricas de acoplamento e coesão, que são 
apresentadas mais adiante.
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Estratégias para transformação do DFD em 
Diagrama de Estrutura – Análise de Transação
� 5.ª etapa: Fatorar os módulos de transação.
� 6.ª etapa: Adicionar os vetores de dados e estados 
ao Diagrama de Estrutura.
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Avaliação do Projeto
� Um bom projeto é aquele em que os módulos estão 
bem balanceados, sem sobrecarga em qualquer 
parte do Diagrama de Estrutura, e a ligação entre 
os módulos está bem leve, de forma que haja o 
mínimo de passagem de parâmetros em cada 
chamada de módulo.
� Fatores de Qualidade importantes:
� Acoplamento
� Coesão
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Acoplamento
� O acoplamento mede o grau de independência 
entre os módulos. A independência entre os 
módulos é medida pela quantidade e natureza de 
informações que são passadas de um módulo para 
outro. 
� O ideal é que os módulos estejam fracamente 
acoplados. Isto significa que um módulo não 
deveria passar uma quantidade muito grande de 
dados para outro fazer algum processamento sobre 
eles.
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Tipos de Acoplamento
� Acoplamento de conteúdo: quando um módulo 
utiliza ou modifica elementos internos de outro.
� Acoplamento comum: quando dois módulos 
compartilham as mesmas áreas globais.
� Acoplamento de controle: quando os dados de um 
módulo são usados para definir a ordem de 
execução das instruções do outro.
� Acoplamento de imagem: quando os módulos se 
comunicam através de item de dados composto.
� Acoplamento de dados: quando os módulos se 
comunicam através da passagem de dados como 
parâmetro. 30
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Coesão
� A coesão mede a força com
que os elementos 
dentro de um módulo estão relacionados. 
� Em outras palavras, a coesão mede o quanto um 
módulo está executando uma única função. Desta 
forma, quanto mais forte a coesão, melhor. 
� Quanto mais coeso for o módulo, maior será sua 
singularidade de propósito.

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