Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Unidade VII Translocação no floema * Translocação no floema Tipos celulares e composição química do floema Elementos do tubo crivado e células companheiras Transporte de solutos pelo floema Carregamento: simplástico e apoplástico Modelo de fluxo de pressão Descarregamento do floema Folhas: transição de tecido-dreno para tecido fonte Distribuição dos fotoassimilados: alocação e partição * Translocação no floema O transporte de longa distância dos produtos da fotossíntese (fotoassimilados) se dá através do floema. Localizado no lado externo de tecidos vasculares primários e secundários. Experimentos clássicos (anelamento) demonstraram o papel do floema na translocação de açucares das folhas para as raízes. * Solutos orgânicos e inorgânicos translocados no floema Os carboidratos são os solutos mais concentrados na seiva do floema, sendo a sacarose, o açúcar mais comumente transportado nos elementos crivados. Sua concentração pode atingir valores de 0,3 – 0,9 M. * Carboidratos que normalmente não são transportados pelo floema * Carboidratos que normalmente são transportados pelo floema * * Síntese e mobilização do carbono fotoassimilado * * Células companheiras São células, que estão associadas aos elementos do tubo crivado, com os quais estabelecem uma rápida troca de solutos através de plasmodesmas. Função: Transporte dos produtos fotossintéticos das células produtoras para os elementos crivados nas nervuras menores da folha, Assumem a síntese proteica, Fornecem energia na forma de ATP. * Tipos de células companheiras Células companheiras – a superfície interna da sua membrana plasmática é lisa e possui poucos plasmodesmos. Celulas de transferência – desenvolve invaginações a nível das membranas plasmáticas. Ambos os tipos atuam no transporte apoplástico dos açucares produzidos na região fonte. Células intermediárias – estabelecem muitas conexões intercitoplasmáticas com os elementos do tubo crivado. Atuam no transporte simplástico de açucares. * * * Transporte de solutos pelo floema O transporte de solutos pelo floema envolve várias etapas: Carregamento do floema – é o movimento em curta distância dos fotoaasimilados produzidos nos cloroplastos das células do mesofilo até os elementos crivados das folhas maduras. Translocação – é o movimento a longa distância que envolve o transporte de solutos atraves dos vasos do floema. Descarregamento do floema – é o movimento em curta distância, onde os solutos saem do floema e são, ou armazenados ou metabolizados nos tecidos-dreno. * O carregamento do floema pode ocorrer através do apoplasto ou do simplasto. Carregamento apoplástico – Os açucares produzidos passam para o apóplasto antes do seu carregamento no floema. O transporte para o complexo CC é um processo que requer energia metabólica. Envolve um transportador de tipo simporte Sacarose/H+. Carregamento simplástico - Células intermediárias compõem a rota. A través desta rota é transportada a sacarose, a rafinose e a estaquiose. Depende da difusão de açucares * Esquema das rotas de carregamento nas folhas-fonte * Modelo de aprisionamento de polímeros * Modelo de fluxo de pressão O modelo explica a translocação de solutos pelo floema como um fluxo de solução governado por um gradiente de pressão gerado osmoticamente entre a fonte e o dreno. * Características do modelo de fluxo de pressão Os poros da placa crivada devem estar desobstruídos, O transporte bidirecional em um elemento crivado não pode ocorrer. Gastos de energia metabólica não são necessários para impulsionar a translocação nos tecidos ao longo da rota. A hipótese do fluxo demanda a presença de um gradiente de pressão positivo. A pressão de turgidez deve ser mais alta nos elementos crivados das fontes que nos elementos do dreno e alta o suficiente para sobrepor a resistência ao longo da rota. * Descarregamento do floema Três etapas estão envolvidas na importação dos açucares pelas células-dreno: Descarregamento do floema – os açucares importados deixam os elementos crivados dos tecidos-dreno. Transporte em curta distância – após o descarregamento, os açucares são transportados para as células no dreno. Armazenamento e metabolismo Da mesma forma como descrito para o carregamento nos tecidos-fonte, os açucares nos drenos podem se movimentar por rotas apoplásticas e simplásticas. * Rotas de descarregamento do floema e transporte em curta distância Rota simplástica – em folhas jovens de dicotiledôneas (beterraba e tabaco) e em regiões meristemáticas e de alongamento. Rota apoplástica – típica de sementes em desenvolvimento. * Folhas: Transição de tecido-fonte para tecido-dreno A folha jovem inicia seu desenvolvimento como órgão-dreno. À medida que a folha amadurece, ela experimenta uma série de mudanças anatômicas e funcionais que a tornam um órgão exportador. A rota de descarregamento simplástico é interrompida, As nervuras menores, responsáveis pelo carregamento, atingem a maturação, Os fotossintatos estão sendo sintetizados em quantidade suficiente para uma parte ser exportada, Os genes do simporte Sacarose/H+ são expressos e seus produtos localizados na membrana plasmática. A exportação a partir da folha inicia na extremidade e no ápice da lâmina foliar e progride em direção à base. O início da função exportadora da folha é o fim da folha como órgão importador (ambos os eventos são independentes). * Distribuição dos fotossintatos A taxa fotossintética determina o montante total do carbono fixado disponível para a folha. Alocação – é a regulação da distribuição do carbono fixado em várias rotas metabólicas. O carbono fixado pode ser usado nos seguintes processos: armazenamento (síntese de amido), metabolismo (regeneração dos intermediários do ciclo de Calvin), transporte (síntese de sacarose). * Distribuição dos fotossintatos Partição – é a distribuição diferencial dos fotossintatos na planta (nos diferentes tecidos dreno) como resultado das interconexões vasculares existentes. O processo de partição determina os padrões de crescimento, o qual deve ser equilibrado entre o da a parte aérea e o das raízes. A distribuição dos carboidratos entre os diferentes tecidos-dreno seguem padrões anatômicos e desenvolvimento: proximidade, desenvolvimento e conexões vasculares. * Proximidade. Folhas maduras superiores fornecem produtos fotossintéticos para ápices da parte aérea em crescimento e para folhas jovens imaturas Desenvolvimento Durante o crescimento vegetativo os ápices de caules e raízes são os drenos principais. Sementes e frutos tornam-se drenos fortes durante o crescimento reprodutivo. Conexões vasculares As folhas-fonte preferencialmente suprem os drenos com os quais elas possuem conexões vasculares diretas (ortóstico). * A obtenção de produtividades mais altas de plantas cultivadas é uma meta da pesquisa de alocação e partição dos fotoassimilados Tais pesquisas visam a seleção de cultivares que exibam um transporte melhorado dos fotoassimilados para os porções comestíveis da planta. Intensidade do dreno – parâmetro fisiológico que mede a capacidade do dreno em mobilizar fotossintatos em sua direção. Intensidade do dreno = tamanho do dreno (biomassa) x atividade do dreno (taxa de absorção por unidade de massa) * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *