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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Ciências Biológicas
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS
BIOQUÍMICA 
PROF. DR. DANIEL SHERER DE MOURA
PROFA. DRA. HELAINE CARRER
PROF. DR.LUIZ ANTONIO GALLO
PROF. DR. LUIZ CARLOS BASSO
PROF. DR. MURILO MELO
Piracicaba - SP
2012
�
SUMARIO
ASSUNTO	pg
Normas para redação do relatório de aulas práticas 
	de Bioquímica	03
Colorimetria e Espectrofotometria	04
Determinação de Açucares Redutores	10
Cromatografia em Papel de Filtro	21
Determinação de Proteínas (reação do biureto)	27
Determinação da Constante de Michaelis (Km) e da
Velocidade máxima (Vm) de uma Enzima.	30
	
Reação de Hill (Fotólise da água)	34		
Redutase de Nitrato em Plantas 	37
Listas de Exercícios	40
	
�
NORMAS PARA REDAÇÃO DO RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA LCB 208
(OPCIONAL)
	A forma para se redigir o relatório deve ser respeitada, uma vez que a avaliação do mesmo é feita de acordo com esta orientação. Assim todo relatório devera conter os seguintes itens:
	CAPA 
Devera ter: Nome da ESALQ. Depto de Ciências Biológicas
 Relatório de aulas práticas de Bioquímica
		Título da aula (numero da aula)
		Nome e número dos alunos
		Data (d/m/a)
	
	OBJETIVOS 
	INTRODUÇÃO 
Comentário da aula, incluindo comparativamente os fundamentos químicos da metodologia empregada
	REVISÃO DE LITERATURA 
Aspectos teóricos e informativos do assunto da aula pratica encontrados na literatura 
MATERIAL E MÉTODOS (PROCEDIMENTOS) 
Descrever os procedimentos executados em aula, inclusive as modificações propostas pelo professor
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Colocar em tabelas os resultados obtidos, gráficos, etc. As reta padrão somente serão aceitas se forem feitas em papel milimetrado. Comentar os resultados comparando-os com os da literatura
CONCLUSÃO 
 Comentar quais as conclusões da aula pratica. Ser claro e objetivo nas conclusões. Algumas poucas linhas são suficientes. Esclarecer se os objetivos propostos foram atingidos ou não.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
�
Aula Pratica Nº 1 : COLORIMETRIA E ESPECTROFOTOMETRIA
1. OBJETIVOS	
	Dosagens de espécies químicas mediante a absorção de luz.
2. FUNDAMENTOS
	A Colorimetria e a Espectrofotometria podem ser conceituadas como um procedimento analítico através do qual se determina a concentração de espécies químicas mediante a absorção de energia radiante (luz).
	A luz pode ser entendida como uma forma de energia, de natureza ondulatória, caracterizada pelos diversos comprimentos de onda ((, expressos em (m ou nm) e que apresenta a propriedade de interagir com a matéria, sendo que parte de sua energia é absorvida por elétrons da eletrosfera dos átomos constituintes das moléculas.
	Uma solução quando iluminada por luz branca, apresenta uma cor que é resultante da absorção relativa dos vários comprimentos de onda que a compõem. Esta absorção, em cada comprimento de onda, depende da natureza da substância, de usa concentração e da espessura da mesma que é atravessada pela luz.
Figura 1: Espectro de radiação eletromagnética, com destaque para a região do visível.
Tabela 1 – Comprimento de onda aproximado das cores 
  
	Cor 
	Comprimento de onda (nm) 
	Cor 
	Comprimento de onda (nm) 
	Ultravioleta 
	<400 
	Amarelo 
	570-590 
	Violeta 
	400-450 
	Alaranjado 
	590-620 
	Azul 
	450-500 
	Vermelho 
	620-760 
	Verde 
	500-570 
	Infravermelho 
	>760
Figura 2: O espectro de radiação eletromagnético e sua comparação com objetos
A Lei de Lambert-Beer: A lei diz que a absorbância é proporcional à concentração da espécie química absorvente, sendo constantes o comprimento de onda, a espessura atravessada pelo feixe luminoso e demais fatores. Verifica-se uma relação linear entre absorbância ou densidade ótica e concentração, e de uma relação logarítmica entre transmitância e concentração.
 
 
 c= concentração da espécie química absorvente
 b= espessura atravessada pelo feixe luminoso
 Io= intensidade de luz incidente
 I= intensidade de luz emergente (transmitida)
 
 I < Io 
 
 Io
	 	Ab = D.O. = K.b.c = log 	 (absorbância ou densidade ótica)
					 I 
	
		A = - log T = - log I / Io = log Io / I
 
		A Transmitância ou Transmissão (T%), corresponde a:
 I
 		 Io		I T = 100 
	 100 	 T	 Io
 I T Io 100
		como,	 = , temos que : = 
		 Io 100 I T
 
			 Io 100
 portanto, log 	 = log 
 I T
 logo, Ab = log 100 - log T
Fotocolorímetro: 
	Figura 3 : Esquema de um fotocolorimetro (espectrofotômetro)
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Equipamentos e Vidrarias
 - Espectrofotômetro com cubetas
 - Pipetas de 5 mL graduadas 
 - Estante com tubos de ensaio 
3.2. Reagentes
 - Alaranjado de Metila: Concentração: ______
 - Azul de Bromofenol : Concentração: ______
3.3. Procedimento:
A. Coleta de dados para a construção do espectro de absorção do Alaranjado de Metila ou do Azul de Bromofenol (um composto para cada grupo).
Usando água destilada como referência, efetuar as leituras de Absorbância (ou D.O.) do Alaranjado de Metila ( nos seguintes comprimentos de onda: 400, 420, 440, 460, 480, 500, 520, 550, 600, 650 e 700 nm) e o Azul de Bromofenol (nos seguintes comprimentos de onda: 400, 440, 490, 520, 540, 565, 580, 590, 620, 660 e 700 nm)
	Figura 4 – Exemplo de espectro de absorção de uma amostra 
�
Preencher os dados da tabela 1 abaixo, de acordo com o corante escolhido pelo grupo:
CORANTE: ALARANJADO DE METILA
	( (nM)
	Leitura
T(%)
	Absorbância
	400
	 
	
	420
	
	
	44
	
	
	460
	
	
	480
	
	
	500
	
	
	520
	
	
	550
	
	
	600
	
	
	650
	
	
	700
	
	
CORANTE: AZUL DE BROMOFENOL
	( (nM)
	Leitura
T (%)
	Absorbância
	400
	
	
	440
	
	
	490
	
	
	520
	
	
	540
	
	
	565
	
	
	580
	
	
	590
	
	
	620
	
	
	660
	
	
	700
	
	
Utilizando os dados da tabela acima preparar um gráfico ( x = comprimento de onda nm )e (y = leitura em absorbância), encontrando qual o comprimento de onde refere-se ao pico de absorção do corante usado em aula.
Abs 
 
Qual o comprimento de onda correspondente ao pico de absorção do seu corante? ____________nm
B. Demonstração da Lei de Lambert-Beer:
Preparar 6 tubos de ensaio (enumerados de 0 a 5) conforme o quadro que se segue (Tabela 2); o tubo no 6 estará contendo solução do corante com concentração desconhecida, a qual deverá ser determinada
através da Lei de Lambert-Beer.
Tabela 2: 
	TUBO
(No)
	ÁGUA
(mL)
	CORANTE*
(mL)
	CONCENTRAÇÃO OBTIDA ((g/mL)
	TRANSMITÂNCIA
(T%)**
	ABSORBÂNCIA
(Abs ou D.O.)
	0
	5
	0
	
	
	
	1
	4
	1
	
	
	
	2
	3
	2
	
	
	
	3
	2
	3
	
	
	
	4
	1
	4
	
	
	
	5
	0
	5
	
	
	
	6
	 5
	 mL
	Encontrar no gráfico
	
	
* Alaranjado de Metila ou Azul de Bromofenol
** Leituras efetuadas no comprimento de onda que corresponde ao pico de
 absorção do composto (( max). 
4. RESULTADOS A SEREM APRESENTADOS NO RELATÓRIO:
4.1. Tabela de leitura do corante completando os valores de absorbância através de tabela ou cálculo.
4.2. Construir um gráfico da Absorbância (Abs) em função do comprimento de onda (() e determinar o pico de absorção ((max) do composto estudado.
4.3. Completar a tabela 2 calculando as concentrações do corante nos diversos tubos
4.4. Construir um segundo gráfico apresentando as variações de Densidade Ótica (D.O.) ou Absorbância (Abs) em função da concentração da espécie química absorvente e um terceiro gráfico apresentando as variações de Transmitância em função da concentração.
 
4.5. Apresentar o valor da concentração do corante no tubo 6 mediante interpolação da leitura de Transmitancia (T x concentração) e Absorbância (Abs x concentração)no gráfico.
Abs
5. ANÁLISES DOS RESULTADOS E CONCLUSÕES
Discutir os resultados e listar as conclusões obtidas durante os experimentos realizados em classe.
6. BIBLIOGRAFIA
Listar as referências bibliográficas utilizadas para preparar o relatório.
Fundamentos de Bioquímica Experimental - Jose Raul Cisternas, Jose Varga e Osmar Monte. Ed. Atheneu 1999, 276 pg.
Métodos de Laboratório em Bioquímica – Adelar Bracht e Emy Luiza Ishii-Iwamoto. Ed. Manole, 2003 439 pg.
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Aula Pratica Nº 2 : DETERMINAÇÃO DE AÇUCARES REDUTORES
(MÉTODO DE SOMOGY & NELSON)
1. OBJETIVO
Quantificar o teor de lactose em amostra de leite pelo método de Somogy-Nelson. 
2. INTRODUÇÃO	
O Leite: O leite é uma combinação de diversos elementos sólidos em água. Os elementos sólidos representam aproximadamente 12 a 13% do leite e a água, aproximadamente 87%. Os principais elementos sólidos do leite são lipídios (gordura), carboidratos, proteínas, sais minerais e vitaminas. Esses elementos, suas distribuições e interações são determinantes para a estrutura, propriedades funcionais e aptidão do leite para processamento. As micelas de caseína e os glóbulos de gordura são responsáveis pela maior parte das características físicas (estrutura e cor) encontradas nos produtos lácteos.
Os termos sólidos totais (ST) ou extrato seco total (EST) englobam todos os componentes do leite exceto a água. Por sólidos não gordurosos (SNG) ou extrato seco desengordurado (ESD) compreendem-se todos os elementos do leite, menos a água e a gordura.
Os componentes do leite permanecem em equilíbrio, de modo que a relação entre eles é muito estável. O conhecimento dessa estabilidade é a base para os testes que são realizados com o objetivo de apontar a ocorrência de problemas que alteram a composição do leite. Uma redução substancial da concentração de lactose ou dos sólidos totais poderia levantar suspeitas de adição fraudulenta de água, após a ordenha. Nesse caso, ocorrem alterações das propriedades físicas do leite, facilmente detectáveis em laboratório. 
A composição do leite pode variar de acordo com o estágio de lactação: no colostro, o conteúdo de proteína é maior e o de lactose encontra-se reduzido. Outros fatores que podem interferir na composição do leite são: raça das vacas, alimentação (plano de nutrição e forma física da ração), temperatura ambiente, manejo e intervalo entre as ordenhas, produção de leite e infecção da glândula mamária.
O leite é o alimento mais completo de que se pode dispor, devendo ser tomado pelas crianças, jovens e adultos.
Para que se tenha boa saúde e crescimento normal é indispensável tomar leite todos os dias, nas seguintes quantidades:
- Crianças ...................................................... 3 a 4 copos por dia
- Adultos ........................................................ 2 a 3 copos por dia
- Senhoras em gestação ou amamentação........ 4 a 6 copos por dia
O leite faz bem à saúde porque:
- Ajuda o crescimento;
- Contribui para a formação dos ossos, músculos e dentes fortes;
- Regula o sistema nervoso;
- Aumenta a resistência às doenças infecciosas;
- Desperta o apetite;
- Facilita a digestão;
- Ajuda a pessoa a se conservar alegre e disposta para o trabalho.
O leite, embora traga todos esses benefícios, poderá também causar muito mal se não tiver o necessário cuidado com ele durante a ordenha, no transporte e na sua conservação posterior: na usina de beneficiamento, nas fábricas, no comércio e na distribuição.
Definição do leite
Há diversas definições do leite, cada uma delas feita por um ou mais estudiosos do assunto e considerando o leite sob determinado ponto de vista.
Para o nosso caso vamos considerar apenas uma definição, isto é, sob o ponto de vista higiênico:
“Leite é o produto íntegro da ordenha total e sem interrupção, de uma fêmea leiteira sadia, bem alimentada, descansada, devendo ser ordenhado e acondicionado em condições higiênicas e sem conter colostro”.
Colostro
O colostro é o leite produzido nos primeiros dias após o parto. Tem composição diferente do leite normal e não deve ser usado na alimentação humana, e nem no fabrico de produtos de laticínios, principalmente de queijos. No entanto, não pode deixar de ser dado aos bezerros recém-nascidos, pois sua composição especial protege a saúde do animal e é um bom laxativo.
Caractesrísticas organolépticas 
Entende-se por características organolépticas do leite o que se pode perceber pela visão, olfato e paladar. Com estes três sentidos pode-se observar o aspecto, a cor, o cheiro e o sabor do leite.
O leite bom tem:
Aspecto: líquido, homogêneo (bem misturado), limpo (não contém substâncias estranhas). Geralmente forma uma camada de gordura na superfície quando deixado em repouso.
Cor: cor branca, meio amarelada.
Odor: suave, levemente ácido, e lembra mais ou menos o animal que o produziu.
Sabor: levemente adocicado e agradável.
COMPOSIÇÃO DO LEITE DE DIFERENTES ESPÉCIES
Espécies   Densidade  Água    Proteínas  Gordura      Lactose     Extrato seco  Sais Minerais  
Mulher       1.031        88,12     1,90          4,50              5,30        11,88             0,18
Égua          1.031        88,80     2,70          2,50              5,50        11,20             0,50
Cabra        1.032        87,54     3,70          4,20              4,00       2,46               0,56
Ovelha      1.038        80,41     6,52          6,86              5,23        19,59              0,98
Jumenta    1.033        90,45      1,70         1,55              5,80        9,55                0,50
Búfala       1.034        82,05      4,00          7,98              5,18        17,95              0,79
Vaca          1.030         87,25       3,50         3,80              4,80       12,75              0,65
O leite, em condições normais, tem em média os seguintes componentes:
- Água........................................................... 87,25%
- Extrato seco (ou sólidos).............................. 12,75%
O extrato seco é constituído dos seguintes elementos:
- Gordura.......................................................... 3,80%
- Proteínas........................................................ 3,50%
- Lactose (açúcar).............................................. 4,80%
- Sais Minerais................................................... 0,65%
A composição do leite pode variar de acordo com os seguintes fatores:
a) Raça
b) Período de lactação
c) Alimentação
d) Saúde
e) Período de cio
f) Idade
g) Características individuais
h) Clima
i) Espaço entre as ordenhas
j) Estação do ano
Descrição dos componentes 
Água: é o componente que existe no leite em maior quantidade, onde se encontram dissolvidos, suspensos ou emulsionados os demais componentes. A água comum é igual a água do leite em todos os sentidos. Isto é, praticamente provado quando se dissolve leite em pó na água e se obtém o leite líquido com algumas modificações pequenas nos sólidos.
GORDURA : é o componente que dá ao leite cor amarelada. A gordura é um dos componentes mais ricos do leite. A matéria gorda do leite forma uma emulsão relativamente estável, constituída por glóbulos de pequenos diâmetros, bem distribuídos, que 1 milímetro cúbico de leite contém 1 a 5 milhões de glóbulos. Os glóbulos são cobertos por uma membrana protetora. A batedura do creme resultante do desnate do leite, rompe a membrana protetora e permite a união dos glóbulos para formar a manteiga . Cada glóbulo é envolvido por uma camada formada por um componente da gordura denominado fosfolipídio. Essa camada forma uma membrana que impede a união de todos os glóbulos. Desse modo, a gordura do leite é mantida na forma de suspensão.
A maior parte da gordura do leite é constituída de triglicerídios, que são formados por ácidos graxos ligados ao glicerol. A gordura do leite está presente em forma de pequenos glóbulos em suspensão na água. A fração de gordura do leite serve de veículo para as vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), colesterol e outras substâncias solúveis em gordura, como os carotenóides (provitamina A), que dão ao leite sua cor amarelo creme.
A concentração de gordura no leite varia geralmente entre 3,5 e 5,3%, em razão de diferenças entre raças, estágio da lactação e de acordo com a alimentação dos animais.
A gordura pode ser retirada do leite por processo natural, retirando-se a nata que sobe à superfície quando o leite fica em repouso, isto porque é mais leve que os outros componentes do leite, ou pelo processo do desnate, através de máquina denominada desnatadeira. É o que se chama de desnate do leite. A gordura se separa em forma de creme.
Emprego industrial da gordura:
a) Fabricação de manteiga;
b) Fabricação de creme de mesa;
c) Fabricação de queijo;
d) Fabricação de creme chantity;
e) Fabricação de sorvetes, etc...
PROTEÍNAS
As proteínas representam entre 3% e 4% dos sólidos encontrados no leite. A porcentagem de proteína varia, dentre outros fatores, com a raça e é proporcional à quantidade de gordura presente no leite. Isso significa que quanto maior a percentagem de gordura no leite, maior será a de proteína. 
Existem vários tipos de proteína no leite. A principal delas é a caseína, que apresenta alta qualidade nutricional e é muito importante na fabricação dos queijos. A caseína é produzida pelas células secretoras da glândula mamária e encontra-se organizada na forma de micelas, que são agrupamentos de várias moléculas de caseína junto com cálcio, fósforo e outros sais. Cerca de 95% da caseína total do leite está nessa forma. As micelas de caseína junto com os glóbulos de gordura são responsáveis por grande parte das propriedades relativas à consistência e à cor dos produtos lácteos.
A caseína não é facilmente alterada pelo calor, permanecendo bastante estável quando o leite é pasteurizado. Entretanto, quando ocorrem mudanças na acidez do leite, há rompimento da estrutura das micelas, o que faz a caseína precipitar e formar coágulos. A gordura e a caseína têm importância fundamental para a manufatura de vários derivados lácteos, sendo que representam a maior concentração de elementos sólidos dos queijos. As proteínas dão ao leite a cor esbranquiçada opaca. É fácil de se conhecer as proteínas do leite, pois são elas as principais formadoras de massa branca quando o leite coagula, e é manipulado para fabricar queijos.
As proteínas do leite são formadas de:
- Caseína (maior parte);
- Albumina e globulina.
A caseína é formada por uma solução coloidal constituindo-se na maior parte de matéria azotada do leite. É um dos componentes mais úteis do leite. Obtém-se a caseína propriamente dita: pela precipitação natural do leite, fermentação lática e pela coagulação com auxílio de coalhos (enzima) e ácidos-fermento lático, etc...
A importância industrial da caseína está na: fabricação de queijos, caseína propriamente dita e leite em pó associado a outros componentes do leite.
A albumina, denominada também de lacto-albumina, é solúvel na água, não se coagula pelo coalho, mas pelo calor e pelos ácidos. Quando se fabrica queijos, a albumina sai junto com o soro. Este soro é aproveitado para fazer ainda outro queijo, a Ricota, obtido pelo aquecimento do soro e adição de ácido lático, fermento lático ou ainda soro ácido a 90ºD.
As proteínas existentes no leite apresentam-se nas seguintes percentagens médias: 3,0%, lacto-albumina 0,5%. Estas percentagens são muito mais fixas que as referentes a gordura.
CARBOIDRATOS
O principal carboidrato do leite é a lactose. É produzida pelas células epiteliais da glândula mamária e é a principal fonte de energia dos recém nascidos. Além da lactose, podem ser encontrados no leite outros carboidratos, como a glicose e a galactose, mas em pequenas quantidades. 
A lactose compreende aproximadamente 52% dos sólidos totais do leite desnatado e 70% dos sólidos encontrados no soro do leite. Controla o volume de leite produzido, atraindo a água do sangue para equilibrar a pressão osmótica na glândula mamária. A quantidade de água do leite e, conseqüentemente, o volume de leite produzido pela vaca, depende da quantidade de lactose secretada na glândula mamária. A concentração de lactose no leite é de aproximadamente 5% (4,7 a 5,2%). É um dos elementos mais estáveis do leite, isto é, menos sujeito a variações.
A lactose é o açúcar do leite, sendo praticamente o único que nele existe e se apresenta no leite de todos os mamíferos. Portanto, é a responsável pelo gosto adocicado do leite.
Industrialmente, porém, a fermentação da lactose, por ação microbiana, ocupa lugar de maior destaque. Um número elevado de microrganismos transforma a lactose em ácido lático. Uma molécula de lactose transforma-se em 4 moléculas de ácido lático. No leite a acidificação natural é um fato de observação corrente. Em muitos casos a fermentação da lactose com a acidificação do leite é um fenômeno devidamente controlado e dirigido, é aproveitado na indústria de laticínios para obtenção de diversos produtos derivados do leite: iogurte, leite acidófilo, queijos, requeijões, ácido lático, caseínas e etc...
Emprego industrial da lactose:
a) preparo de leite maternizados;
b) preparo de produtos farmacêuticos;
c) em laboratórios de microbiologia – meios de cultura;
d) na fabricação de queijos (como componente natural do leite).
SAIS MINERAIS E VITAMINAS
O leite é uma fonte excelente da maioria dos sais minerais necessários para o desenvolvimento dos indivíduos jovens. O cálcio e o fósforo do leite apresentam alta disponibilidade, em parte porque se encontram associados à caseína. Por isso, o leite é a melhor fonte de cálcio para o crescimento do esqueleto dos indivíduos jovens e para a manutenção da integridade dos ossos dos adultos. O conteúdo de ferro é baixo. 
O leite é uma importante fonte de vitaminas, algumas se associam com a gordura (A, D, E e K), enquanto outras se associam com a parte aquosa. Dentre as últimas, estão as do complexo B e a vitamina C. Mais de dez vitaminas diferentes do complexo B são encontradas no leite. Entretanto, com exceção da vitamina B2 (riboflavina), as outras são encontradas em quantidades pequenas. As vitaminas do complexo B são produzidas no estômago composto (rúmen) dos animais.
O leite é uma fonte importante de vitamina C (ácido ascórbico), mas esta é rapidamente oxidada na presença de cobre em um produto biologicamente inativo.
Sais minerais: no leite existem principalmente fosfatos, citratos, carbonato de sódio, cálcio, potássio e magnésio. A ação fisiológica dos diferentes
sais do leite é importante, principalmente do fosfato de cálcio, na formação de ossos e dentes. Daí a necessidade de se alimentar as crianças com maior quantidade de leite.
Vitaminas: o leite constitui uma larga fonte para fornecimento de vitaminas necessárias ao organismo. São encontradas no leite as seguintes vitaminas:
a) Vitamina A
A vitamina A é relativamente abundante no leite, estritamente associada à gordura, mas o seu teor é muito variável, tendo como função básica a alimentação verde fornecida ao gado (pastagem);
b) Complexo B
Vitamina B1 existe no leite em proporções variáveis, cerca de 750 miligramas por litro, os quais 75% das necessidades humanas desta vitamina. 
Vitamina B2, riboflavina, desempenha papel importante nas fermentações, na produção dos aromas característicos na manteiga pela formação de diacetil, está presente no leite numa proporção em torno de 1 mg por litro, quantidade que cobre boa parte das necessidades humanas.
Vitamina B4 desempenha ação co-fermento na fermentação lática.
Vitaminas B6 e B12 são outros componentes do complexo B presentes regularmente no leite, em quantidades que exercem um papel fisiológico importante.
c) Vitamina C
O leite constitui a fonte mais rica de vitamina C de origem animal, encontra-se nele na proporção de 10 a 20 mg por litro. As necessidades humanas são de 50 a 70 mg por dia.
d) Vitamina D
O leite, de modo geral, não é muito rico nesta vitamina, pois contém apenas 1 a 2 miligramas por litro. Considera-se que as necessidades alimentares são de umas 10 miligramas. A irradiação do leite pelos raios ultravioleta aumenta extraordinariamente o seu teor de vitamina D, até 1.000 a 2.000 vezes.
e) Vitamina E
Se encontra associada à gordura do leite, mas em quantidade insuficiente para atender as necessidades humanas de 1 mg diariamente
f) Vitamina K
Tem sido encontrada em quantidades variáveis, mas é comum estar presente no leite. Assim, pode-se afirmar que o leite normal conta com todos os elementos vitamínicos necessários a uma boa nutrição.
Uma dieta exclusivamente láctea pode assegurar perfeito desenvolvimento aos mamíferos por períodos relativamente longos.
Tipos de Leite: 
Leites caseinosos - leite em que a quantidade de caseína é muito superior às quantidades de albumina e globulina (vaca, cabra e ovelha);
Leites albuminosos – leite em que a proporção entre a albumina e globulina é quase igual à caseína (mulher, asna e égua);
Classificação do Leite - Categorias de leite animal comercializado
Leite tipo A
Ordenha de leite mecânica
Leite in natura, é retirado pela ordenha mecânica e vai direto para um tanque, onde é aquecido até 70-75 graus Celsius e depois resfriado. Esse processo denomina-se pasteurização, em seguida vai para a máquina embaladora.
Quanto a composição, a diferença entre o A e o B é bem pequena. Os dois são praticamente integrais. O tipo A tem mais gordura e menos proteína que o tipo B.
O leite tipo A dura mais que o tipo B por ter uma quantidade menor de bactérias.
Leite tipo B
As vacas permanecem em estábulos, o que ajuda na manutenção das condições de higiene. Assim como no leite tipo A, a ordenha deve ser mecânica. O local de armazenamento é mais sofisticado do que o tipo C. Permite uma refrigeração a temperaturas mais baixas, entre 3,5 a 4ª graus centigrados. A mecanização contribui para a excelência na extração do leite tipo B.
Em verdade a diferença, está na quantidade de gordura e proteínas constantes no leite tipo B.
Leite tipo C
A ordenha pode ser manual ou mecânica e as vacas ficam soltas no pasto. O leite é armazenado em abrigos rústicos, mas refrigerados, antes de seguir para a usina onde será embalado. Apresenta um teor de gordura de aproximadamente 3%. As usinas utilizam o restante para produzir manteiga, queijo e derivados.
Variedades de leite
De vaca, ou bovino é largamente utilizado na alimentação humana, e rico em vitamina A e cálcio.
De búfala, muito apreciado e mais gorduroso que o leite bovino.
De cabra, muito comum no Nordeste brasileiro, sendo o tipo de leite mais consumido no mundo.
De camela, muito apreciado entre os beduínos, povo nômade do norte de África.
De égua, consumida na Ásia Central, utilizada na fabricação da bebida Kumis.
Tabela 2. Composição média (%) do leite de diferentes raças de bovinos leiteiros. 
	Raça
	Gordura
	Proteína
	Lactose
	Cinzas
	Sólidos*
	Ayrshire
	3,90
	3,40
	4,81
	0,68
	8,89
	Pardo Suiço
	3,30
	3,00
	5,08
	0,72
	8,80
	Guernsey
	3,60
	3,20
	4,96
	0,74
	8,90
	Holandês
	3,40
	3,20
	4,87
	0,68
	8,75
	Jersey
	4,40
	3,60
	5,00
	0,70
	9,30
* Sólidos desengordurados
             Fonte : HARRIS & BACHMAN, 1988.
Leite humano
Designa-se por leite materno o leite produzido pelas mulher e que é utilizado para alimentar os bebes. O leite materno é a primeira e principal fonte de nutrição dos recém-nascidos até que se tornem aptos a comer e digerir os alimentos sólidos.
Tem características variadas dependendo da idade gestacional do recém-nascido e cronológica do recém- nascido e da duração da amamentação em si.
É produzido pela mãe de um recém-nascido prematuro ou não, possui grande quantidade de imunoglobulinas (=anticorpos).
Nos primeiros dias de idade o leite tem características bem diferentes, contendo pouca gordura e mais imunoglobulinas, é o chamado colostro.
Entre os humanos, é bastante comum que a mãe tenha pouco leite logo após o parto, principalmente se for seu primeiro filho. A "descida" do leite pode demorar até uns quatro dias e é conhecida como apojadura.
FUNDAMENTO DO MÉTODO
Química do leite
Açucares redutores: Os açúcares redutores possuem grupos aldeídos e cetonas livres na cadeia e são chamados redutores por atuarem como agentes redutores, isto é,que sofrem oxidação (doam elétrons). Açúcares não redutores (como a sacarose) possuem esses grupamentos interligados e tornam-se redutores a partir do momento em que sofrem hidrólise(quebra).
Lactose (Galactose β-1,4 glucose) é um tipo de glicídio. É o açúcar presente no leite e seus derivados. Os açúcares são formados por unidades chamadas sacarídeos. A lactose é formada por duas dessas unidades, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
O leite humano contém de 6-8% de lactose e o de vaca, de 4-6%. Esta é hidrolisada pela ação da lactase, uma beta-galactosidase sendo considerada portanto como um beta-galactosídeo. É fracamente doce. A levedura não a fermenta, mas pode ser adaptada para fazê-lo. Lactobacilos a transformam-na em ácido lático. A Lactose é o hidrato de carbono mais importante no leite da maioria de espécie. É biossintetizado na glândula mamaria. As concentrações no leite variam fortemente com a espécie. A Lactose é o primeiro e único hidrato de carbono que o filhote de mamífero (seres humanos inclusive) consome em quantidades significativas. O leite de Bovídeos contem 45 a 50 gramas de lactose por o litro. Industrialmente, a lactose é produzida do leite de Bovídeos somente, ou a partir dos derivados do leite tais como o soro do queijo ou do filtrado da ultrafiltração. A Lactose é conhecida também como o açúcar de leite.
Na maior parte dos mamíferos, a enzima responsável pela sua hidrólise (a lactase) só é sintetizada durante o período de aleitamento. Na ausência de lactase, a lactose não pode ser digerida, tornando-se por isso uma fonte de alimento abundante para a flora intestinal (que então começa a crescer descontroladamente), e originando por isso náuseas e vómitos, assim como diarréia (por afetar a osmolaridade do intestino delgado). No entanto, desde a domesticação do gado, algumas populações humanas desenvolveram a capacidade de continuarem a sintetizar a lactase durante toda a vida. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O nome químico oficial da lactose, como encontrado freqüentemente em manuais tais 
como o Pharmacopoeia, é: 4-O-β-D-galactopyranosyl, D-glucopyranose α/β-isomeros.
No leite, a lactose se encontra em duas formas isoméricas denominadas de α- e β-lactose.
As estruturas moleculares da α- e da β-lactose diferem na orientação de um hidrogênio e em um grupo hidroxila no átomo de carbono 1 (na molécula da glicose). Ambos os isômeros mudam entre si continuamente. Este fenômeno é chamado mutarrotação. A velocidade da mutarrotação é determinada por fatores tais como a temperatura, a concentração, e o pH da solução. As soluções de Lactose procuram o estado do equilíbrio entre as formas α e β. Na temperatura ambiente, o equilíbrio resulta em uma relação de 40% α-lactose e 60% de β-lactose aproximadamente. O fato de que dois isomeros da lactose existem e que diferem na estrutura molecular tem efeitos profundos em várias propriedades da lactose, tais como suas propriedades no estado sólido,na morfologia dos cristais e na solubilidade. A Lactose é um dos excipientes mais extensamente usados na indústria farmacêutica. Há muitas razões para esta popularidade, por que a lactose é inerte, relativamente barata, não tóxica e a lactose tem uma longa história de ser aplicada em milhares de formulações bem sucedidas mundialmente. Estas formulações bem sucedidas incluem inalantes, tabletes, cápsulas e saquinhos secos do pó (Sachets).
A lactose, dissacarídio redutor, reduz o íon cúprico do reativo de SOMOGYI a óxido cuproso, em meio alcalino e a quente. Em seguida, o óxido cuproso reage com o anion arseno-molibdato do reativo de NELSON produzindo um composto de coloração azul (óxidos de molibdênio, Mo2O3, com (max = 540 nm).
Dentro de certos limites, a intensidade da coloração azul é diretamente proporcional à quantidade de lactose na amostra.
Antes da reação quantitativa, a amostra de leite deve ser desproteinizada e clarificada, mediante precipitação de interferentes com Ba(OH)2 e ZnSO4.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Equipamentos e vidrarias
 - Espectrofotômetro
 - Centrífuga de mesa
 - Banho-maria (ebulição)
 - Balão volumétrico de 100 mL
 - Estante com 8 tubos de ensaio e 2 tubos de centrífuga
 - Pipetas 
3.2. Reagentes
 - Hidróxido de bário 0,3N
 - Sulfato de zinco 5%
 - Reativo de Somogyi: dissolver 28 gramas de fosfato monoácido de sódio e 40 gramas de tartarato duplo de sódio e potássio em 700 ml de água. Adicionar 100 ml de NaOH 1N. Gotejar, sob agitação constante, 80 ml de CuSO4.5H2O a 10%. Adicionar 180 gramas de sulfato de sódio anidro e completar a 1 litro. Deixar em repouso por 2 dias e filtrar. Guardar em frasco escuro a cerca de 37oC. Filtrar antes do uso.
 - Reativo de Nelson: dissolver 25 gramas de molibdato de amônio em 450 ml de água destilada. Cuidadosamente, adicionar 26 ml de ácido sulfúrico concentrado. Adicionar 3 gramas de arseniato dibásico de sódio dissolvido em 25 ml de água. Manter em repouso em frasco escuro durante 2 dias antes de uso.
 - Padrão de lactose: dissolver 0,100 gramas de lactose pura em um litro de água. Esta solução conterá 100 (g/ml.
33. Reta Padrão
	a) Tomar 6 tubos de ensaio e numerá-los de 0 a 5. Adicionar 0, 0.2, 0.4, 0.6, 0.8 e 1.0 mL da solução padrão de lactose contendo (100 microgramas/mL = 100 (g/mL) e completar o volume a 1.0 mL com água destilada.
	b) Acrescentar em cada tubo 1.0 mL do REATIVO DE SOMOGYI e agitar. Deixar em banho-maria fervente por 10 minutos. Esfriar em água corrente.
	c) Adicionar 1.0 ml do REATIVO DE NELSON e agitar. Completar o volume a 10 mL, adicionando 7 ml de água destilada.
	d) Fazer leitura em espectrofotômetro em 540 nm. Preencher a tabela abaixo:
	TUBO
(No)
	ÁGUA
(ml)
	Lactose
(mL)
	Conc. Obtida ((g/mL )
	Reat. Somogy (mL)
	Banho
Maria
(min)
	Reat.
Nelson (mL)
	Compl. Vol. (10 mL)
	Transmit.
(T%)
	Absorb.
	 ∆ Absorb.
	0
	1.0
	0
	
	1.0
	10
	1.0
	7 mL
	
	
	0
	1
	0.8
	0.2
	
	1.0
	10
	1.0
	7 mL
	
	
	
	2
	0.6
	0.4
	
	1.0
	10
	1.0
	7 mL
	
	
	
	3
	0.4
	0.6
	
	1.0
	10
	1.0
	7 mL
	
	
	
	4
	0.2
	0.8
	
	1.0
	10
	1.0
	7 mL
	
	
	
	5
	0
	1.0
	
	1.0
	10
	1.0
	7 mL
	
	
	
3.4. Preparo das amostras de leite
Cada grupo receberá 2 amostras de leite: uma armazenada em geladeira e outra mantida à temperatura ambiente.
	a) Transferir 1 mL (com pipeta volumétrica) da amostra de leite para balão volumétrico de 100 mL e completar o volume com água destilada. Agitar bem.
	b) Transferir 1 mL (com pipeta volumétrica) da solução diluída de leite para tubo de centrífuga. Efetuar a remoção dos interferentes pela adição de 1,0 mL de ZnS04 a 5% (agitar) e acrescentar 1,0 mL de hidróxido de bário 0,3N. Agitar. Completar a 10 mL adicionado 7 mL de água destilada. Agitar. Centrifugar a 300 x g durante 5 minutos (3.000 rpm).
3.5. Determinação do teor de lactose no leite
 
 Determinar os teores de lactose nas duas amostras de leite, preparando as amostras como segue na tabela abaixo:
	TUBO
	Volume
(mL)
	Reat. Somogy (mL)
	Banho Maria ( min.)
	Reat.
Nelson (mL)
	Completar Vol.(10 mL)
	Transmit.
(T%)
	Absorb.
	 Δ
Absorb.
	Concentra
ção.(g/ 100 mL = %)
	Leite Ambiente
	1.0
	1.0
	10
	1.0
	7 mL
	
	
	
	
	Leite
Geladeira
	1.0
	1.0
	10
	1.0
	7 mL
	
	
	
	
4. RESULTADOS
4.1. Construir um gráfico com as concentrações de lactose na abscissa ((g de lactose por tubo) e as leituras de Absorbância dos padrões (tendo subtraído o valor da leitura da prova em branco, ou seja do tubo no 0), na ordenada.
 4.2. Determinar os teores de lactose nas duas amostras de leite utilizando os dados de Δ Absorbância, fazendo-se a interpolação na reta padrão obtida no item acima. Colocar no gráfico os resultados de concentração de lactose encontrados.
4.3. Expressar os resultados em g/100 mL de leite (%), observar que a amostra de leite analisada foi diluída 1:100.
4.4 Fazer os cálculos escritos no espaço abaixo:
5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
a. Discutir os resultados obtidos de acordo com a concentração de lactose encontrada nas amostras de leite mantidas em temperatura ambiente e refrigerada. Os resultados obtidos foram os esperados?
b. Qual ou quais as razões para que os resultados da concentração de lactose no leite mantido na temperatura ambiente e refrigerada não serem iguais? Como a temperatura afeta a qualidade do leite? 
6. BIBLIOGRAFIA USADA
Listar as bibliografias utilizadas para preparar o relatório (opcional).
Fundamentos de Bioquímica Experimental - Jose Raul Cisternas, Jose Varga e Osmar Monte. Ed. Atheneu 1999, 276 pg.
Métodos de Laboratório em Bioquímica – Adelar Bracht e Emy Luiza Ishii-Iwamoto. Ed. Manole, 2003 439 pg.
Ivo M. Demiate; G. Wosiacki; Cristina Czelusniak e Alessandro Nogueira. Determinação de açucares redutores e totais em alimentos: comparação entre método colorimetrico e titulometrico. Soil Science 8(1) p. 65-78, 2002.
Roberto N. Silva; Valdirene, N.Monteiro; Joana D.X. Alcanfor; Elaine M. Assis; Eduardo R. Asquieri Comparação de métodos para determinação de açucares redutores e totais em mel. Cienc. Tec. Alim. 23(3) p. 337-341, 2003.
Elisa M. Isejima; Jose A.B. Costa; Daniel I.S. Junior Método de determinação de açucares redutores aplicável no sistema de pagamento de cana de açúcar. Pesq. Agropec. Brasil. V. 37 (5) p.729-734, 2002.
Questionário:
1 – Qual foi a finalidade deste trabalho pratico? 
2 – Cite algumas aplicações da metodologia empregada neste trabalho pratico.
3 – Indique através de cálculos como foram preparadas as soluções:
 �
Aula Pratica Nº 3 : CROMATOGRAFIA EM PAPEL DE FILTRO
Introdução: 
	
	Cromatografia.
A cromatografia é um processo de separação de análise qualitativa, através do qual permite separar constituintes de uma mistura devido à sua distribuição por duas fases uma estacionária (fixa) e outra
móvel. O método que utiliza diversas técnicas que tem como objetivo principal a separação de substâncias de uma mistura, com fins analíticos ou preparativos, muito utilizado em laboratórios industriais, de pesquisa e de ensino. Todas as técnicas cromatográficas utilizam uma fase estacionária e uma fase móvel. A fase estacionária é formada de um material escolhido para reter de forma diferenciada os componentes da amostra que se deseja separar. A fase móvel é o material que se desloca pela fase estacionária, arrastando os componentes da amostra. Após transitar pela fase estacionária, por um percurso de distância adequadamente escolhida, os componentes da amostra se separam e são assinalados pelo sistema detector na seqüência: do primeiro componente menos retido, ao último componente mais retido pela fase estacionária. A escolha do processo a usar depende do tipo de equilíbrio estabelecido entre as fases estacionária e móvel e a mistura que se quer separar. Sendo o mais importante o equilíbrio entre a fase estacionária e a mistura. Esta separação resulta das diferenças de velocidade dos componentes arrastados pela fase móvel devido às diferentes interações com a fase estacionária. Os principais métodos cromatográficos são: cromatografia em papel (CP), cromatografia de camada delgada (CCD), cromatografia gasosa (CG) e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). 
CROMATOGRAFIA EM PAPEL: 
A cromatografia em papel (CP) é uma das técnicas mais simples e que requer menos instrumentos para sua realização, porém é a que apresenta as maiores restrições para sua utilização em termos analíticos. Neste tipo de cromatografia, uma amostra líquida flui por uma tira de papel adsorvente disposto verticalmente.
O papel é composto por moléculas de celulose que possuem uma forte afinidade pela água presente na mistura de solvente, mas muito pouca afinidade pela fase orgânica, atuando como suporte inerte contendo a fase estacionária aquosa (polar). A medida que o solvente contendo o soluto flui através do papel, uma partição deste composto ocorre entre a fase móvel orgânica (pouco polar) e a fase estacionária aquosa. Desta forma, parte do soluto deixa o papel e entra na fase móvel. 
Quando a fase móvel alcança uma seção do papel que não contém soluto, o fenômeno de partição ocorre novamente, só que agora o soluto é transferido da fase móvel para a fase estacionária. Com o fluxo contínuo de solvente, o efeito desta partição entre a fases móvel e estacionária possibilita a transferência do soluto do seu ponto de aplicação no papel, para um outro ponto localizado a alguma distância do local de aplicação no sentido do fluxo de solvente.
CAMADA DELGADA
Na cromatografia em camada delgada (TLC), a fase estacionária é uma camada fina formada por um sólido granulado (sílica, alumina, poliamida, etc.) depositado sobre uma placa de vidro, alumínio ou outro suporte inerte. Pequenas gotas de solução das amostras a serem analisadas são aplicadas em um ponto próximo ao extremo inferior da placa. Deixa-se a placa secar e, então se coloca a mesma em um recipiente contendo a fase móvel (solvente ou mistura de solventes). A polaridade do solvente deverá ser de acordo com a substância que se deseja separar.
Como somente a base da placa fica submersa, o solvente começa a molhar a fase estacionária e sob por capilaridade. Deixa-se secar a placa após o deslocamento da fase móvel sobre ela. A revelação da placa é feita com a aplicação de um reativo que de cor às substâncias de interesse.
CROMATOGRAFIA GASOSA
A cromatografia gasosa (CG) é uma técnica com poder de resolução excelente, possibilitando a análise de várias substâncias em uma mesma amostra. Dependendo do tipo de substância a ser analisada e do detector empregado, consegue-se detectar cerca de 10-12 g do composto por mL de solução. Essa sensibilidade permite que pequenas quantidades de amostra possam ser analisadas. A fase estacionária da cromatografia gasosa é um material, líquido ou sólido, que propicia a separação da mistura através de processos físicos e químicos. A fase estacionária líquida é um líquido pouco volátil que recobre um suporte sólido, separando as substancias presentes na amostra através das diferenças de solubilidade
e volatilidade. Como fase móvel é utilizado um gás, denominado gás de arraste, que transporta a amostra através da coluna de separação até o detector, onde os compostos separados são detectados.
Os gases mais utilizados são o hélio (He), hidrogênio (H), nitrogênio (N) e argônio (Ar). Como o He é de difícil obtenção e alto custo é pouco utilizado no Brasil. A pureza do gás de arraste interfere no resultado, acusando impurezas na ordem de partes por milhão (ppm) ou partes por bilhão (ppb).
As colunas cromatográficas utilizadas podem ser de níquel, aço inox ou de vidro. De acordo com o aparelho, as colunas variam de formato, mas na maioria das vezes elas são espirais. O comprimento e o diâmetro da coluna a ser usada irá depender do material a ser analisado.
As colunas recheadas analíticas possuem diâmetro interno (d.i.) de cerca de 1,0 a 4,0 mm e comprimento de 1,0 a 3,0 m, enquanto que as colunas recheadas preparativas apresentam d.i. de 5,0 a 100,0 mm, possibilitando a injeção de maior volume de amostra. Já, as colunas capilares têm d.i. variando de 0,15 a 0,75 mm e comprimento de 10,0 a 100,0 m, sendo as mais utilizadas as de sílica fundida, pois esta é altamente inerte e flexível.
Os detectores são dispositivos que transformam as variações na composição do gás de arraste em sinais elétricos. 
Existe diferentes tipos de detectores: 1) detector de condutividade térmica (DCT), usado para compostos orgânicos, inorgânicos, derivados
de petróleo etc. Os DCT possuem dois ou quatro filamentos de platina (Pt), tungstênio (W), níquel (Ni) ou Pt - W, os quais são aquecidos por corrente elétrica. Conforme o gás passa pelos filamentos há transferência de calor e, o tempo da passagem do gás, juntamente com a condutividade térmica são registrados, efetuando-se assim, a análise. Esta análise é feita comparando-se o gás de arraste puro (que passa por um conjunto de filamentos) com o gás de arraste com a amostra (que passa por outro conjunto de filamentos). 2) detector de ionização de chama (DIC), utilizados apenas para compostos orgânicos com baixa sensibilidade para formaldeído e ácido fórmico, consiste de um campo elétrico (200 - 300 v) e uma chama onde a amostra é queimada. A combustão resulta em radicais livres que são ionizados pelo campo elétrico, aumentando a corrente nos eletrodos. 3) detector de captura de elétrons (DCE), usado principalmente na detecção de pesticidas e drogas. Neste detector
há uma fonte de radiação beta em corrente constante. O gás de arraste passa com uma amostra onde há substituição de um elétron por um íon negativo, o que diminui a corrente elétrica. O gás de arraste com a amostra é comparado com o gás de arraste puro (corrente de fundo), que quanto maior seu valor maior é a sensibilidade do detector. A diminuição do valor da corrente de fundo é sinal de impureza, vazamento da fonte, sujeira ou coluna mal condicionada. O gás de arraste usado é o N2 livre de H2 e O2, isto é, gás N2 ultrapuro. 5) detector fotométrico de chama (DFC) apresenta alta estabilidade para compostos sulfurados e fosforados. Há uma combustão no campo elétrico com emissão de luz de diversos comprimentos de ondas. Filtros eliminam as radiações desnecessárias, selecionando as de interesse, em especial as que tenham enxofre (S) e fósforo (P). O gás de arraste é o N2 e da
chama é o H2 com ar ultrapuro e seco.A pureza dos reagentes deve ser na ordem de partes por trilhão (ppt).
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA
A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE ou HPLC) se desenvolveu muito nos últimos anos, recebendo o nome de cromatografia líquida por que a sua fase móvel é um solvente.
Os componentes de um cromatógrafo líquido são: bomba, coluna cromatográfica, detector e o registrador.
É um método utilizado para separação de espécies iônicas ou macromoléculas e compostos termolábeis.
A fase móvel da CLAE deve ser um solvente que respeite algumas características impostas por esse método analítico. A principal característica é que a fase móvel dissolva a amostra sem qualquer interação química entre ambas. Esta fase deve ter alto grau de pureza ou ser de fácil purificação, para que se possam fazer análises de alta sensibilidade, pois as impurezas podem interferir na detecção do analito por ultravioleta (UV). A fase móvel deve ser compatível com o detector empregado e, também possuir polaridade adequada para permitir uma separação conveniente dos componentes da amostra. Embora existam vários solventes, três deles são mais utilizados: água, metanol e acetonitrila.
Como fase estacionária utilizam-se sólidos ou semirígidos, cujas partículas porosas esféricas ou irregulares apresentam diferentes diâmetros e suportam pressão até 350 bar.
A coluna cromatográfica é feita de um material inerte que resiste a todas as pressões em que ela vai ser usada. A capacidade da coluna é determinada pelo comprimento, diâmetro e pelo material de recheio. As colunas geralmente utilizadas são: octadecil (C18, RP18, ODS), octil (C8, RP8), CN (cianopropil) e NH2 (amina). Quanto aos detectores, não existe um que apresente todas as propriedades para que ele seja ideal para CLAE. Não são versáteis, ou universais, mas existem detectores que apresentam ampla faixa de aplicações. A sensibilidade de um detector é determinada a partir da relação entre o sinal produzido e a quantidade de amostra que gera este sinal. A linearidade é a faixa linear do sistema, onde o sinal do detector é diretamente proporcional à concentração do soluto.
Os detectores mais usadas na CLAE são os fotométricos, baseados na absorbância no ultra violeta e no visível. Os detectores de fluorescência, utilizados como método de detecção específica, são sensíveis para substâncias que fluorescem. Este tipo de detector pode detectar quantidades de ordem picograma. Também são utilizados detectores por índice de refração, os quais acompanham continuamente a diferença no índice de refração entre a fase móvel pura e o efluente que sai da coluna contendo os componentes da amostra. A resposta deste detector é moderada, geralmente de ordem micrograma.
Técnicas cromatográficas:
A- Cromatografia de adsorção 
Nesta a fase estacionária é sólida e a fase móvel pode ser líquida ou gasosa. Esta baseia-se nas diferentes afinidades adsorventes da superfície da fase estacionária pelas moléculas da substância a separar.
B- Cromatografia de partição
 Nesta fase a fase estacionária é líquida. Este processo é baseado na diferente solubilidade dos componentes da mistura nas duas fases líquidas.
Cromatografia em camada fina (plana) (TLC): a retenção das substâncias deve-se à adsorção sofrida na superfície da fase estacionária, colocada sobre um dos lados de uma placa de vidro ou metal.
Cromatografia em coluna: utiliza-se uma coluna de vidro aberta na parte superior e munida de uma torneira na extremidade inferior, por onde sai o líquido (eluído). Dentro da coluna encontra-se a fase estacionária constituída por um enchimento sólido no caso da cromatografia de adsorção, ou por uma fase líquida no caso da cromatografia de partição. A fase móvel é líquida em ambos os casos.
Cromatografia em papel (plana): a retenção das substâncias é devida à partição das duas fases líquidas, uma móvel e outra estacionária, sendo esta constituída pelo líquido absorvido no papel. Encontra-se bastante divulgada devido à sua facilidade experimental e ao seu baixo custo.
Este é o tipo que será utilizado na aula prática. Usualmente, trabalha-se com papel Whatmann, com a devida especificação (número 4 por exemplo).
	Para efeito de facilidade vamos enumerar alguns termos de uso corrente:
a) Cromatografia - consta de papel devidamente tratado, ou seja, cortando de acordo com as dimensões da câmara onde será colocado, no qual fizemos “manchas” de soluções padrões ou de soluções problemas.
b) Câmaras cromatográficas - são os recipientes, hermeticamente fechados, onde os cromatogramas são desenvolvidos;
c) Linha básica - é a linha traçada, geralmente a três centímetros do bordo inferior do papel, sobre o qual distribuímos as “manchas” de solutos.
Alguns cuidados que devem ser tomados:
a) antes de ser iniciar o processo cromatográfico, a câmara, contendo a mistura de solvente, já deve estar saturada de seus vapores,
b) o solvente não deve correr até o bordo superior do papel (cuidado com o número de horas de processamento) e nem tampouco uma pequena distância. De preferência até uns 2 a 3 cm do bordo superior.
	Os tipos de câmara cromatográfica variam de tamanho e forma, desde as mais bem trabalhadas, até a um simples tubo de ensaio ou proveta.
	As modalidades de cromatografia em papel são as mais variadas possíveis. Temos cromatografia ascendente e descendente, mono e bidimensional, vertical e horizontal. Mais orientações a respeito serão fornecidas pelo professor durante a aula.
Cálculo de Rf ( Fator de Retenção)
Imaginemos o seguinte diagrama
					 
						 
						 limite até onde o solvente
					 atingiu
sentido em que b’
o cromatograma			 c’		 x		
foi desenvolvido		 		 d’	 
 a’
						 
			 c’ 
 a b c	 d linha básica
 			 	 	 
								
	Chama-se de Rf a relação existente entre a distância percorrida pelo soluto (até o centro da mancha), pela distância total percorrida pelo solvente.
Assim: 	Rfa = a’/x 	Rfb = b’/x		Rfc = c’/x 	Rfd= d’/x		 
	Os valores de Rf fornecem uma orientação quanto à distribuição dos solventes ao longo do papel.
Teoria sobre Rf (equação de Martin e Synge)
Chama-se de Rf a relação:
		Al			
		 
	 Al + a As	
onde: a = coeficiente de partição
	As = área ocupada pelo soluto na fase estacionária
	Al = área ocupada pelo soluto na fase móvel
Solventes usados em cromatografia:
De acordo com as substâncias a serem cromatografadas, utilizamos solvente os mais diversos
Fenol - Água (80: 20)
Usado para cromatografia de aminoácidos. Pode-se inclusive adicionar 40 mg de 8-hidroxiquinolina de 1 ml de NH4OH concentrado por 100 ml de solvente.
Butanol: H2O (4: 1: 1)
Também empregado na cromatografia de aminoácidos, açúcares etc.
Benzol: butanol: Piridina: H2O (5: 3: 3: 1)
Existem basicamente três modos de revelação
a) Pelo uso da luz ultra-violeta: empregado quando os compostos possuem núcleo que revelam o comprim,ento de onda ao nível do U.V;
b) Uso de reagentes: comumente utiliza-se para açúcares e imersão na seguinte solução: 1 ml de anilina + 1g de difenilamina + 100 ml de acetona + 10 ml de H2PO4 a 85%.
Para aminoácidos pulveriza-se o papel com solução de ninhidrina a 0,3% em álcool (usado nesta aula)
Para ácidos orgânicos pulveriza-se o papel com a seguinte solução: 1g de xilose + 3 ml de água + 1 ml de anilina + 100 ml de álcool metílico;
c) Detectores especiais
PARTE PRÁTICA
1) Preparação do papel de filtro
Examinar a câmara cromatográfica e planejar as dimensões do papel. Tome muito cuidado para não tocar o mesmo com os dedos, visto que há contaminação com aminoácidos da mão. Cada grupo montará um cromatograma.
2) Padrões de aminoácidos: arginina, ácido glutâmico. leucina e prolina
Preparar padrões de aminoácidos 0,01 M e guardá-los no congelador.
Cada grupo receberá três padrões diferentes com a finalidade de comparar estas três manchas com as produzidas pela amostra problema (esta será fornecida pelo professor).
Montagem
do cromatograma
Traçar numa linha básica a 3 cm da base do papel e deixar 2 cm de bordadura
Distribuir as soluções a serem analisadas no papel dentro nos pontos marcados
Em seguida fazer manchas de área aproximada de 0,5 cm2 utilizando um volume de 40-50 microlitros usando micropipetas.
Secar as manchas conforme instruções dadas pelo professor
Adaptar o cromatograma à câmara tomando sempre o cuidado de não tocá-lo com os dedos.
			 
					 
Front
						
			 
				Mistura aa1 aa2 aa3 aa 4 
3 cm
Deixar o cromatograma correndo até que o solvente atinja uns 2 ou 3 cm abaixo do bordo superior do papel
Em seguida retire-o e deixe secar. Após a secagem pulverizar ninidrina a 0,3% em solução alcoólica. Levar o cromatograma à estufa à temperatura de 60 - 65oC até aparecimento de manchas coloridas
Determinação do Rf:
Marcar o limite até onde o solvente atingiu (front).
Medir a distância da linha básica até o “front”(x) , marcar o centro das manchas A, B, C e D. Verificar as distâncias d A, d B, d C, e d D, que vão desde a linha básica até o centro de A, B, C e D.
Calcular os Rfs
	 dA				 dB
Rfa = 			Rfb = 
	 x				 x
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. Escrever quais os aminoácidos estudados em classe e a coloração deles na reação com ninidrina 
2. Apresentar Rf dos aminoácidos utilizados no experimento
Qual aminoácido apresentou maior Rf e porque?
Qual aminoácido apresentou menor Rf e porque?
Os aminoácidos apresentaram coloração diferente? Porque?
Quais aminoácidos estão presente na mistura?
Quais as aplicações da metodologia da cromatografia?
BIBLIOGRAFIA
NOÇÕES BÁSICAS DE CROMATOGRAFIA Terezinha Bonanho Peres
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Proteção Ambiental-Instituto Biológico , São Paulo, v.64, n.2, p.227-229, jul./dez., 2002
COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.; BONATO, P.S. Introdução a métodos cromatográficos. 6. Ed. Campinas: Editora UNICAMP,1995.
CIOLA, R. Introdução à cromatografia em fase gasosa. São Paulo:Edgard Blücher, 1973.
CIOLA R. Fundamentos da cromatografia a líquido de alto desempenho HPLC. 1ª. Ed. São Paulo: Edgard Blücher,1998.
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Aula Pratica Nº 4 : DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PROTEÍNAS NO LEITE
(PELA REAÇÃO DO BIURETO)
1. FUNDAMENTO DA METODOLOGIA
	As proteínas podem ser dosadas em diversos materiais biológicos por várias metodologias. A reação do “Biureto”, que é utilizada para a caracterização de proteínas, pode ser empregada para a quantificação das mesmas mediante a colorimetria.
	O fundamento da metodologia se baseia no fato de que as proteínas formam um complexo com o íon cúprico (Cu++) em meio alcalino, e tal complexo apresenta um pico de absorção a 540 nm. A reação é positiva para peptídios constituídos de no mínimo de três aminoácidos. Tal complexação também ocorre com o biureto (H2N-CO-NH-CO-NH2), daí o nome da reação.(Figura 1)
	Figura 1: Complexo de cor violeta (púrpura)
2. MATERIAL E MÉTODOS:
Equipamentos e Vidrarias:
ESPECTROFOTÔMETRO (540 nm) 
Estante com 7 tubos de ensaio
1 pipeta graduada de 5 mL
2 pipetas graduadas de 10 mL
Reagentes:
Reagente do Biureto
Pesar 1.5 g de CuSO4.5H2O e 6g de tartarato duplo de sódio e potássio, dissolvê-los em água destilada completando o volume a aproximadamente 500 ml. Juntar, sob agitação, 300 mL de NaOH 10% e completar a 1 litro.
Padrão de Caseína (5 mg/mL) - 
dissolver 2,5g de caseína em 500 mL de NaOH 0,1 N
 3. PROCEDIMENTO ANALÍTICO
1. Transferir 1 ml de leite (pipeta volumétrica) para tubo de ensaio e completar o volume com 9 ml de água destilada (esta solução corresponde ao leite diluído 1:10). Agitar bem.
2. Em 7 tubos de ensaio, enumerados de 0 a 6, pipetar os componentes conforme o quadro abaixo.
3. Após a adição do reativo do Biureto, agitar os tubos e deixar em repouso por 30 minutos. A coloração púrpura formada á indicativo da presença de proteínas.
4. Fazer leitura de Transmitância a 540 nm em espectrotofômetro e converter em Absorbância com auxílio de tabela (Ab = 2 - log T).
5. Com os dados obtidos dos tubos 0 a 5, fazer um gráfico em papel milimetrado contendo no eixo Y os valores de ( Absorbância ou ( Leitura e no eixo X as concentrações de caseína expressas em mg/tubo.
6. Interpolar o valor de leitura da amostra de leite diluído e calcular a concentração de caseína no leite expressando o valor em mg/100 mL de leite.
	TUBO
(NO)
	ÁGUA
DESTIL.
	CASEÍNA
(6 mg/mL)
	CASEÍNA
(mg/tubo)
	REATIVO
BIURETO
	Transmitância
(%)
	ABSORB.
540 nm
	( ABSORB.
540 nm
	0
	4.0
	0.0
	
	5
	
	
	0
	1
	3.5
	0.5
	
	5
	
	
	
	2
	3.0
	1.0
	
	5
	
	
	
	3
	2.5
	1.5
	
	5
	
	
	
	4
	2.0
	2.0
	
	5
	
	
	
	5
	1.5
	2.5
	
	5
	
	
	
	6
	1 mL leite diluído (1:10)
	x
	5
	
	
	
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Completar tabela
Gráfico com os valores de absorbância (y) e concentração (x)
Determinar o valor da concentração de caseína no leite através do gráfico e dar o resultado em mg/100mL de leite
Discutir o valor encontrado em relação ao valor nutricional do leite.
O quê ocorre com a caseína do leite quando o valor de pH fica abaixo de 6.5? 
 
 ( ABSORB.
 (540 nm)
BIBLIOGRAFIA
AOAC. Association of Official Analytical Chemists. Official methods of analysis of AOAC International. 16th ed. Gaitheersburg, 1997. Cap. 39, p. 6-7.
BRADFORD, M. M. A rapid and sensitive method for quantitation of microgram quantities of protein utilizing principle of protein dye binding. Analytical Biochem., v. 72, p. 248-254, 1976.
LAEMMLI, U. K. Cleavage of structural proteins during the assembly of the head of bactiophage t4. Nature, v. 227, p. 680-685, 1970.
RAGHUNATH, M.R.; SANKAR, T.V.; AMMU, K.; DEVADASAN, K. Biochemical and nutritional changes in fish proteins during drying. J. Sci. Food Agric., v. 67, n. 2, p. 197-204, 1995.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Livros textos
1- VOET & VOET - Biochemistry - John Wiley and Sons, New York. 1995.
2- VOET, VOET & PRATT – Fundamentos de Bioquímica – Artmed Editora, São Paulo. 2000.
3- CAMPBELL - Biochemistry - Harcourt Brace College Publishers, New York. 1994.
4- CAMPBELL – Bioquímica – Artmed Editora, 3a ed., São Paulo. 1999.
5- LEHNINGER, NELSON & COX - Principles of Biochemistry - 2a ed. Worth Publishers, New York. 1993. 
6- LEHNINGER – Princípios de Bioquímica - Editora Sarvier, São Paulo. 1985.
7- RAWN - Biochemistry - Neil Patterson Publishers - Burlington, North Carolina
8- ANDERSON & BEARDALL - Molecular Activities of Plant Cells- Black Well Scientific publications, Oxford.
9- WHITE, HANDLER & SMITH - Bioquímica: Aspectos Gerais - Editora Guanabarana Koogan, Rio de Janeiro.
10- SMITH, HILL, LEHMAN, LEFKOWITZ, HANDLER & WHITE - Bioquímica Mamíferos - Guanabara - Koogan, Rio de Janeiro.
11- STRYER - Bioquímica - 4a ed. Editora Reverté, Madrid. 1995.
12- CONN & STUMPF - Introdução à Bioquímica - Editora Edgard Blucher - São Paulo.
13- CORREIA - Bioquímica Animal - Editora Fundação Calouste Gulbenkian.
14- VIEIRA, GUAZZINELLI & MARES-GUIA - Bioquímica Celular - Ed. Ateneu, São Paulo.�
Aula Pratica Nº 5 : DETERMINAÇÕES DA CONSTANTE DE MICHAELIS (Km)
E DA VELOCIDADE MÁXIMA (Vm) PARA A INVERTASE DE LEVEDURA
1. OBJETIVOS
	Determinar os parâmetros Km e Vm da enzima invertase utilizando a sacarose como substrato, mediante o estudo cinético da reação.
2. FUNDAMENTOS
As reações químicas conduzidas pelos organismos vivos são, na sua grande maioria, catalisadas enzimaticamente, tornando a velocidade das mesmas compatíveis com as exigências metabólicas.
 A enzima escolhida para este estudo é justamente
a invertase da levedura que catalisa a hidrólise da sacarose para produzir glicose e frutose:
	C12H22O11 + H2O 			C6H12O6 + C6H12O6
	 sacarose	 água		glicose	frutose
 
 Conhecendo-se por colorimetria a quantidade (µg) de açúcar redutor formado, por um cálculo estequiométrico simples, pode-se determinar a quantidade correspondente (µg) sacarose hidrolisada. 
 Podemos determinar a afinidade de determinada enzima pelo substrato da reação que catalisa utilizando um valor KM, que é a concentração de substrato necessária para se atingir metade da velocidade máxima da reação catalisada pela enzima em questão. Um modelo da reação onde a enzima interage com o substrato está fornecido abaixo:
		E + S 		 ES			 E + P
 
onde E é a enzima, S é o substrato, ES é o complexo enzima-substrato e P é o produto da reação. Observe que a enzima é devolvida ao meio na mesma proporção em que foi utilizada na reação à esquerda.
 Michaelis e Menten, com essas considerações, desenvolveram a expressão de velocidade para uma reação catalisada enzimaticamente e desta forma puderam descrever o comportamento de diversas enzimas.
				V = Vmáx * [S]
				 KM + [S]
 onde [S] é a concentração do substrato e Vmáx é a velocidade máxima da reação, em mol (de produto formado) por unidade de tempo.
	Assim a levedura (Saccharomyces cerevisiae), por intermédio da "invertase" hidrolisa a sacarose resultando numa mistura equimolecular de glicose e frutose, açúcares esses que são absorvidos pela célula. A membrana plasmática é impermeável à sacarose, e a levedura acaba excretando a invertase (sendo, pois, uma exoenzima) para a hidrólise ocorrer fora da célula de levedura.
Figura 2: Saccharomyces cerevisiae
 
Figura 3. Imagem de levedura (Saccharomyces cerevisiae) da University of Kent Biosciences. http://www.bio.davidson.edu/courses/genomics/2004/bossie/mfyg.html
Figura 4: Hidrólise da sacarose catalisada pela invertase. Tanto a glicose quanto a frutose são açúcares redutores.
	No presente experimento a invertase será obtida de levedura de panificação (fermento Fleischmann) e adicionada à sacarose (açúcar não redutor), cuja hidrólise resulta na formação de açúcares redutores (glicose e frutose) que serão estimados pela reação de Somogyi-Nelson.
	Para tal se colocará a enzima frente à diferentes concentrações de substrato (sacarose), resultando em diferentes velocidades de reação enzimática, permitindo, mediante um tratamento matemático adequado, determinar graficamente os valores de Km e Vm para a reação enzimática da levedura.
 3. MATERIAL
3.1. Equipamentos e Vidrarias
 - Espectrofotômetro
 - Estante com 8 tubos de ensaio (por grupo)
 - 2 pipetas graduadas de 2 mL (por grupo)
 - 1 pipeta graduada de 1 mL (por grupo)
 - 1 pipeta volumétrica de 1 mL (por grupo)
 - Centrífuga e banho-Maria para dosagem de açúcares redutores
3.2. Reagente
 - 4 g de fermento prensado tipo Fleischmann
 - Reagente de Somogyi
 - Reagente de Nelson
 - Padrão de açúcar redutor (100 ug de glicose por 2,5 mL)
- Substrato (sacarose 12,5 mM = 4,27 g/L)
4. PROCEDIMENTO
4.1. Extração da enzima
	Transferir 4 g de fermento de panificação para tubo de centrífuga, adicionar 20 mL de água destilada e deixar em estufa a 37oC por 30 minutos agitando casualmente. Centrifugar a 1.000 x g por 15 minutos recolhendo o sobrenadante que contém a enzima invertase. Fazer uma diluição de 1:100 ou 1:200 (a critério do professor).
4.2. Ensaio enzimático 
	Em 8 tubos de ensaio, enumerados de 0 a 7, pipetar os volumes (em mL) das soluções conforme indica o quadro que se segue:
	TUBO
(NO)
	SACAROSE
12,5 mM
	ÁGUA
	INVERTASE
DILUÍDA
	0
	0,0
	2,0
	0,5
	1
	0,4
	1,6
	0,5
	2
	0,8
	1,2
	0,5
	3
	1,2
	0,8
	0,5
	4
	1,6
	0,4
	0,5
	5
	2,0
	0,0
	0,5
	6
	2,0
	0,5
	0,0
	7
	2,5 mL de padrão
	contendo 100 ug
	de glicose
	Incubar os tubos (exceto o tubo no 7) a 37oC, por 15 minutos, para que a invertase catalise a hidrólise da sacarose, resultando na formação de glicose e frutose (açúcares redutores), os quais podem ser determinados pela reação de Somogyi-Nelson.
4.3. Reação para dosagem de açúcares redutores.
	Tão logo termine o período de incubação acrescentar 1 mL do reativo de Somogy (a reação enzimática é paralisada pela desnaturação da invertase, quer pela ação do Cu++ ou pela alcalinidade do reagente).
Ferver os tubos em banho-maria por 10 minutos, resfriá-los e juntar 1 mL do reativo de Nelson.
Agitar, completar o volume a 10 mL (adicionando 5,5 mL de água destilada), agitar novamente a fazer leitura a 530 nm.
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5. ANÁLISES DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO
Coletar os dados, organizando-os conforme o quadro que se segue.
Tabela 1: Determinação de (S) e (V) e 1/(S) e 1/(V) para a invertase
	TUBO
(NO)
	T%
530 nm
	D.O.
530 nm
	( D.O.
530 nm
	 [S]*
	 V**
	 1
 [S]
	 1
 V
	0
	
	
	
	0 mM
	
	
	
	1
	
	
	
	2 mM
	
	
	
	2
	
	
	
	4 mM
	
	
	
	3
	
	
	
	6 mM
	
	
	
	4
	
	
	
	8 mM
	
	
	
	5
	
	
	
	10 mM
	
	
	
	6
	
	
	
	-
	-
	-
	-
	7
	
	
	
	-
	-
	-
	-
* [S] = concentração de substrato (sacarose) no meio de reação enzimática expressa em milimolaridade mM.
** V = velocidade de reação enzimática expressa em (g (micrograma) de glicose (açúcar redutor) formado por hora.
PARA O RELATÓRIO:
Preencher a Tabela 1
Transformar as leituras de densidade ótica em quantidades de açúcar redutor
Calcular as velocidades de reação (V) para cada tubo. Com os dados construir os gráficos V em função de SYMBOL 91 \f "Symbol"SSYMBOL 93 \f "Symbol" e 1/V em função de 1/[S].
Determinar analiticamente os valores de Km e Vmáx e discutir os seus significados bioquímicos.
Explique o que ocorre nos tubos 0 e 6 comparando os resultados obtidos no experimento.
BIBLIOGRAFIA
ADELAR BRACHT E EMY LUIZA ISHII-IWAMOTO 
	Métodos de Laboratório em Bioquímica, Ed. Manole 1ª Ed. 2003
AVRON, M., "Mechanism of photoinduced electron transport in isolated chloroplasts", in D.R. Sanadi (ed.), Current Topics of Bioenergetics, 12, Academic Press, New York, 1967, p.1.
HAGEMAN, R.H. & D. FLESHER. Nitrate reductase activity in corn seedling as 
 effected by light and nitrate content of nutrient media. Plant Physiology, 
 35: 700-708 (1960).
HEWITT, E.J. Physiological and Biochemical factors which control the 	assimilation of inorganic nitrogen supplies by plants. In "Nitrogen Nutrition of the Plant", E.A. Kirkby (ed.), Un. Leeds, 1970. p.78-103.
JACOBS, M.B. The Chemical Analysis of Foods and Food Products. Van Nostrand, New York, 1958, 970 p.
LITWACK, G. Experimental Biochemistry - A Laboratory Manual. John Wiley & Sons, Inc., New York, 1960, 313p. 
MARTELLI, H.L. & PANEK, A.D. Bioquímica Experimental. Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1968, 112p.
VILLELA, G.G.; BACILA, M. e TASTALDI, H. Técnicas e Experimentos de Bioquímica. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1972, 522 p.
WHARTON, D.C. & Mc CARTY, R.E. Experiments and Methods in Biochemistry. McMillan Publishing Co, Inc., New York, 1972, 350p.
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Aula Pratica Nº 6 : REAÇÃO DE HILL (FOTÓLISE DA ÁGUA) 
1. OBJETIVOS
	Avaliar a habilidade metabólica do cloroplasto de promover a fotólise da água, o primeiro passo na sequência de reações da fotossíntese.
2. FUNDAMENTOS
	O processo fotossintético, que ocorre no interior do cloroplasto, compreende 2 etapas:
	a) Fase luminosa: dependente de luz, ocorrendo a fotólise da água acoplada com as produções de NADPH+H+ (fotorredução) e de ATP (fotofosforilação), conforme a equação abaixo.
 luz
	NADP+
+ ADP + Pi + H20 NADPH + H+ + ATP +½02
 cloroplastos
	b) Fase escura: não depende de luz e corresponde à redução do CO2 ao nível de carboidrato às expensas do NADPH+H+ e ATP.
	 escuro
	NADPH + H+ + ATP + CO2 NADP+ + ADP + Pi + C(H20)
 cloroplastos
	Hill, em 1937, tentando desvendar o processo fotossintético empregando cloroplastos isolados de espinafre, pretendia a redução do C02 ao nível de carboidrato. Por dificuldades técnicas, limitadas pela época, não conseguiu o seu intento, mas chegou a demonstrar a habilidade de cloroplastos isolados de reduzir outros compostos em um processo acoplado à fotólise da água com evolução de 02:
				 luz
	2Fe+3 + H20 2Fe+2 + 2H+ + ½02
 cloroplastos 
	Assim a produção fotoquímica de oxigênio exige a presença de um aceptor de H+ e/ou elétrons, que necessariamente não precida ser o CO2.
	No presente experimento será utilizado como aceptor de elétrons (reagente de Hill) um indicador de óxido-redução, o 2,6-diclorofenolindofenol, que na forma oxidada é azul (com ( max ao redor de 540 nm) e na forma reduzida é incolor, o que permite o acompanhamento da reação fotoquímica mediada por cloroplastos isolados de espinafre.
3. MATERIAL
3.1. Equipamentos e Vidrarias
 - Tubos de ensaio (4 por grupo)
 - Centrífuga de mesa com tubos (10 ml)
 - Banho de gêlo
 - Almofariz com pistilo (1 para cada grupo)
 - Lâmpada de 100 W (2)
 - Folha de alumínio
 - Banho maria (100oC)
3.2. Reagentes
 - Sacarose 0,35M
 - Tampão fosfato 0,05 M (pH = 6,5) contendo sacarose 0,35 M
 - 2,6-diclorofenol indofenol (16 mg/100 ml)
 - Ácido ascórbico (cristais)
4. PROCEDIMENTO
4.1. Extração dos Cloroplastos
	a) Picar 5 g de folhas de espinafre e homogeneizar em almofariz usando areia lavada como abrasivo e 10 ml de sacarose 0,35 M (adicionados aos poucos) como extrator.
	b) Filtrar o homogeneizado em gase, ou algodão.
	c) Centrifugar por 2 minutos a 200 x g, (1300 rpm) desprezar o precipitado e centrifugar novamente o sobrenadante por 7 minutos a 1000 xg. (3000 rpm)
	d) Ressuspender os cloroplastos lavados em 10 ml de tampão fosfato 0,05 M (pH= 6,5) contendo sacarose 0,35 M. Manter em banho de gelo até o momento do uso.
4.2. Ensaio
	Preparar 4 tubos de colorímetro conforme o quadro que se segue:
	
TUBOS
	SUSPENSÃO
CLOROPLASTO
(mL)
	TAMPÃO
FOSFATO
(mL)
	
2,6-DCF
(mL)
	
OBSERVAÇÕES
	1
	1,5
(+ ác.ascórbico)
	3 
	0,5 
	ajustar o “zero”do 
aparelho
	2
	1,5 
	3 
	0,5 
	ler imediatamente
	3
	1,5 
	3 
	0,5 
	ler imediatamente e cobrir com folha de Alumínio
	4 
	1,5 
(ferver 3’)
	3 
	0,5 
	
	Os tubos 2, 3 e 4 são expostos à luz de lâmpada (100 W) durante 1 minuto (o tubo nº 3 protegido da luz) e faz-se a leitura de absorbância (D.0) repetindo a operação 4 vezes.
5. ANÁLISES DOS RESULTADOS
Anotar as leituras obtidas e fazer um gráfico
Discutir os resultados:
a) Qual a função do ácido ascórbico?
b) Qual a função do 2,6 DCF?
c) Descreva o observado nos tubos 2, 3 e 4 durante as leituras.
d) Quais tubos ocorre fotossíntese? Porque?
e) Quais tubos não ocorre a fotossíntese? Porque?
BIBLIOGRAFIA:
ADELAR BRACHT E EMY LUIZA ISHII-IWAMOTO 
	Métodos de Laboratório em Bioquímica, Ed. Manole 1ª Ed. 2003
AVRON, M., "Mechanism of photoinduced electron transport in isolated chloroplasts", in D.R. Sanadi (ed.), Current Topics of Bioenergetics, 12, Academic Press, New York, 1967, p.1.
HAGEMAN, R.H. & D. FLESHER. Nitrate reductase activity in corn seedling as 
 effected by light and nitrate content of nutrient media. Plant Physiology, 
 35: 700-708 (1960).
HEWITT, E.J. Physiological and Biochemical factors wich control the 	assimilation of inorganic nitrogen supplies by plants. In "Nitrogen Nutrition of the Plant", E.A. Kirkby (ed.), Un. Leeds, 1970. p.78-103.
JACOBS, M.B. The Chemical Analysis of Foods and Food Products. Van Nostrand, New York, 1958, 970 p.
LITWACK, G. Experimental Biochemistry - A Laboratory Manual. John Wiley & Sons, Inc., New York, 1960, 313p. 
MARTELLI, H.L. & PANEK, A.D. Bioquímica Experimental. Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1968, 112p.
VILLELA, G.G.; BACILA, M.; TASTALDI, H. Técnicas e Experimentos de Bioquímica. Koogan, Rio de Janeiro, 1973, 552p.
WHARTON, D.C. & Mc CARTY, R.E. Experiments and Methods in Biochemistry. McMillan Publishing Co, Inc., New York, 1972, 350p.
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Aula Pratica Nº 7 : ANALISE DA REDUTASE DE NITRATO EM PLANTAS
1. OBJETIVOS
	Verificar a habilidade de tecidos vegetais de reduzir o nitrato, o primeiro passo na utilização metabólica dessa forma nitrogenada, avaliando-se ainda o efeito da luminosidade.
2. FUNDAMENTOS
	O nitrato (NO3-) é a forma nitrogenada mais abundante no solo e as plantas desenvolveram mecanismos bioquímicos para a sua utilização. Para tal o NO3- é reduzido a NO2- pela enzima "redutase de nitrato"e a seguir o NO2- é transformado em amônia (NH3) pela "redutase de nitrito. A amônia é posteriormente assimilada resultando nos compostos orgânicos nitrogenados.
	A redutase de NO3 é estimulada pela luz e há indícios de que a atividade da mesma esteja relacionada com a capacidade de certas plantas em acumular mais proteínas, o que tem sugerido o melhoramento genético monitorado pela medida da atividade enzimática. Também tem sido utilizada na avaliação da nutrição nitrogenada em diversas culturas.
 
		NO3- + NADH + H+ NO 2 - + NAD+ + H2O
 (nitrato) (redutase) (nitrito) 
		A atividade da enzima pode ser estimada pela quantidade de N02- formada que é colorimétricamente dosada mediante reação com sulfanilamida e (-naftilenodiamino, gerando um complexo colorido (diazo composto) com ( max em 540 nm.
3. MATERIAL
3.1. Equipamentos e Vidrarias
 - Espectrofotômetro
 - Banho-Maria (37oC)
 - Perfurador (0,5 cm de diâmetro)
 - Pinças
 - Estante com tubos de ensaio (8 tubos por grupo)
 - 5 pipetas graduadas de 5 ml (por grupo)
3.2. Reagentes
 
 - Sulfanilamida 1% em HCl 12 N
 - (-naftilenodiamino 0,05%
 - Padrão de NaNO2 10 (M
 - Substrato tamponado (KNO3 200 mM em tampão fosfato 50 mM pH= 7.4)
4. PROCEDIMENTO
 	a) Pesar 100 mg de discos foliares (0,5 cm de diâmetro), de folhas iluminadas e de folhas mantidas ao abrigo da luz, transferindo para tubos de ensaio.
 	b) Incubar com 5 mL de substrato tamponado a 37oC por 1 hora, mantendo os tubos ao abrigo da luz (envoltos em folhas de alumínio).
	c) Paralizar a reação enzimática pela adição de sulfanilamida 1% em HCl 2N e a seguir adicionar 1 ml de (-neftilenodiamino 0,05%.
	d) Agitar, aguardar 5 minutos para a reação cromogênica, remover os discos por filtração e efetuar a leitura em fotocolorímetro com filtro no 54.
	e) Paralelamente fazer reta padrão fazendo-se reação conforme a tabela que se segue:
	TUBO 
NO
	H2O
DEST.
	NaNO2
10 (M
	SULFANI
LAMIDA
	(NAFTILENO DIAMINO
	LEITURA t% 540 nm
	Abs
540nm
	Δ Abs
540 nm
	0
	5 mL
	1 mL
	1 mL 
	1 ml
	
	
	
	1
	4 mL
	1 mL
	1 mL
	1 ml
	
	
	
	2
	3 mL
	2 mL
	1 mL
	1 ml
	
	
	
	3
	2 mL
	3 mL
	1 mL
	1 ml
	
	
	
	4
	1 mL
	4 mL
	1 mL
	1 ml
	
	
	
	5
	0 mL
	5 mL
	1 mL
	1 mL
	
	
	
	6
	5 mL folha Escuro
0
	1 mL
	1 mL
	
	
	
	7
	 5 mL folha 
Claro
	0
	1 mL
	1 mL
	
	
	
5. RESULTADOS e DISCUSSÃO
	Com os dados obtidos estabelecer a reta padrão (leituras na ordenada contra concentrações de N02- na abscissa) e mediante interpolação na reta calcular as atividades de Redutase de Nitrato, expressando os valores em (moles de nitrato reduzido por hora por g de tecido foliar fresco ((moles. g-1 . h -1). 
Discutir os resultados:
Porque a diferença encontrada entre os resultados das folhas mantidas no claro em relação as folhas mantidas no escuro?
Qual a importância da luz no processo de redução do Nitrato?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ADELAR BRACHT E EMY LUIZA ISHII-IWAMOTO 
	Métodos de Laboratório em Bioquímica, Ed. Manole 1ª Ed. 2003
AVRON, M., "Mechanism of photoinduced electron transport in isolated chloroplasts", in D.R. Sanadi (ed.), Current Topics of Bioenergetics, 12, Academic Press, New York, 1967, p.1.
HAGEMAN, R.H. & D. FLESHER. Nitrate reductase activity in corn seedling as 
 effected by light and nitrate content of nutrient media. Plant Physiology, 
 35: 700-708 (1960).
HEWITT, E.J. Physiological and Biochemical factors wich control the 	assimilation of inorganic nitrogen supplies by plants. In "Nitrogen Nutrition of the Plant", E.A. Kirkby (ed.), Un. Leeds, 1970. p.78-103.
JACOBS, M.B. The Chemical Analysis of Foods and Food Products. Van Nostrand, New York, 1958, 970 p.
LITWACK, G. Experimental Biochemistry - A Laboratory Manual. John Wiley & Sons, Inc., New York, 1960, 313p. 
MARTELLI, H.L. & PANEK, A.D. Bioquímica Experimental. Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro, 1968, 112p.
VILLELA, G.G.; BACILA, M.; TASTALDI, H. Técnicas e Experimentos de Bioquímica. Koogan, Rio de Janeiro, 1973, 552p.
WHARTON, D.C. & Mc CARTY, R.E. Experiments and Methods in Biochemistry. McMillan Publishing Co, Inc., New York, 1972, 350p.
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QUESTIONÁRIO 1
ASSUNTO:	CARBODRATOS E LIPIDEOS
1.Defina ligação hemicetal demonstrando um exemplo através de uma cetose e uma aldose (ciclo hexose).
2.Escreva a fórmula cíclica (projeção) dos principais monossacarideos (hexoses). Considere as posições D,L, ( e (
3.A molécula de D-(- glicose difere em que de uma molécula de D- (-glucose?
4.Explique resumidamente: (1) Como se faz a numeração da cadeia de um monossacarídeo; (2) Diferencie posição D,L,(+) e (—), 
5.Escreva as fórmulas de: sacarose, maltose, lactose e celobiose.
6.O que são ligações glicosídicas dos tipos a ( ( 1,4) e a (( 1,4)?
7.Diferencie os polissacarideos amido, glicogênio e celulose quanto às ligações glicosídicas.
Esquematize as três macromoléculas e fale de suas funções.
8.Como se dividem os polissacarideos? Dê exemplos.
9.O que são dextranas, frutanas e hemicelulose?
10.O que são N-glicosideos, o-metílicos, açúcares-alcoóis e amino-açúcares
111. Citar as funções dos lipídeos nos seres vivos.
12.Qual a importância do índice de saponificação e índice de iodo (em relação ao peso molecular e grau de insaturação) nos ácidos graxos , gorduras e óleos.
13.Escreva a relação entre ponto de fusão e solubilidade quanto ao peso molecular, estrutura e grau de insaturação de lipídeos.
14.O que ocorre na rancificação oxidativa? Qual o papel dos antioxidantes? Cite exemplos.
15.Citar as características necessárias para que uma molécula funcione como sabão ou detergente.
16.Quais os componentes estruturais de uma cera e o tipo de ligação entre elas?
17.Que são ácidos graxos saturados, insaturados e poliinsaturados?. Dê exemplos.
18.Quais as funções dos triglicerídeos? Que tipo de ligação existe?
19.Qual a função dos fosfolipideos? Escreva um exemplo, dando sua importância.
20.Testosterona e Progesterona pertencem a que classe de lipideos? Porque?
QUESTIONARIO 2
1.Escreva as classificações dos aminoácidos de acordo com a cadeia lateral. 
2. Cite dois exemplos de cada classe
3 Escrever a reação entre dois aminoacido, identificando a ligação peptidica.
4. Explicar o que significa ponto isoelétrico de um aminoácido.
5 . Citar a carga de um aminoácido abaixo e acima de seu ponto isoeletrico. 
6. Representar a ligação peptidica..
7 O que vem a ser a estrutura primaria, secundaria, terciária e quaternária de uma proteína?
8. Citar os tipos de ligação responsáveis pelas estruturas secundaria e terciária da proteína
9. O que vem a ser desnaturação de uma proteína, e que agentes causam esta desnaturação?
10. Definir proteína simples e conjugada. De exemplos.
11.O que vem a ser velocidade de uma reação enzimática?
12. Qual a explicação de Michaelis Mentem para o modo de ação de uma enzima?
13. Qual o conceito de”sitio ativo’?
14.Escreva graficamente a comparação entre as energias de ligação de uma reação catalisada e uma reação não catalisada.
15.Que vem a ser inibidor competitivo e não competitivo? 
16.O que é uma enzima alosterica?
17. Qual o efeito da temperatura em uma reação enzimática?
18.Qual o efeito do pH em uma reação enzimática?
19.Q que é cofator enzimático?
20.O que são coenzimas ? de exemplo
QUESTIONARIO 3
1) Escreva graficamente a comparação entre as energias de ativação de uma reação catalisada e de uma reação não catalisada. 
2) Qual o conceito de “sitio ativo”?
3) Qual o significado da constante de Michaelis e Menten?
4) O que é glicólise?
5) Localização celular da glicólise.
6) Qual a relação entre insulina e glicólise?
7)A frutose pode ser utilizada na glicõlise?
8) A aldolase apresenta K-equilibrio 9 x 104. Porém na célula a reação se desloca no sentido da degradação da frutose. Por quê?
9)Qual o efeito da adrenalina sobre a glicólise?
10) Explicar o balanço de ATP no processo da glicólise.
11) Qual a relação entre abate de animais e descanso?
12)0 que significa formação de ATP a nível de substrato?
13)0 que é gluconeogênese?
14) Qual a importância da gluconeogenese?
15) Como pode ser utilizada a fermentação alcoólica para a produção de glicerol?
16) Mecanismo de formação do glicerol.
17) Quais as diferenças entre glicólise e fermentação alcoólica?
18) Destacar a importância da nicotinamida (vit. do complexo B) na glicólise.
19) Qual a importância do ciclo das pentoses?
	20) Localização celular do ciclo das pentoses.
21) No que consiste o ciclo das pentoses?
22) Comparar glicólise com ciclo das pentoses.
23)Destacar a importância de elementos minerais no ciclo das pentoses.
24)Como você pode determinar, na prática, se um tecido está realizando glicólise ou ciclo das pentoses?
25) Porque há necessidade do ciclo de Krebs para a oxidação do acetil-CoA?
26) Quais os produtos do ciclo de Krebs?
27) Quais são as enzimas regulatórias do ciclo de Krebs?
28) Qual o significado do ciclo de Krebs?
29) Quais os inibidores do ciclo?
30) Que significa cadeia respiratória?
31) Qual a produção de ATP através da oxidação total de uma molécula de glicose?
32) Quais os venenos respiratórios?
33) Que composto é o último aceptor de eletrons na cadeia respiratória?
34) Qual a diferença entre ATP e GTP ?’
QUESTIONARIO 4 (GLICÓLISE, CICLO DE KREBS E CADEIA RESPIRATORIA)
1.	O que vem a ser glicólise?
2.	Em que região da célula se processa a glicólise e qual a sua finalidade?
3.	O que vem a ser “balanço de coenzimas” e por que ele é nulo em anaerobiose?
4.	Quais os substratos e os produtos do metabolismo anaeróbico dos carboidratos?
5.	Qual o rendimento energético obtido por uma célula muscular ao degradar anaerobicamente a glicose? Por que este rendimento é superior quando se utiliza glicogênio como substrato? Dados:
	ATP	 				ADP + Pi;	(AG=-8.000 cal/mol)
	C6H1206				2C3H603	(AG=-47 .000cal/mol)
6.	O que vem a ser “malte” e qual a sua função na produção de etanol a partir de cereais?
7.	Qual a vantagem do abate de animais descansados à luz do metabolismo anaeróbico nas células musculares?
8.	Em que se fundamenta a conservação de alimentos (coalhadas, iogurtes, ensilagem, picles, etc.) ao se propiciar a fermentação lática?
9.	Quais as funções do Ciclo de Krebs? Onde ele se processa?
1O.Quais as funções da Cadeira Respiratória? Onde ela se processa e
por que a mesma está acoplada ao Ciclo de Krebs?
11	Qual a diferença entre “veneno respiratório” e “desacoplador da fosforilaçâo oxidativa”?
12.Qual a diferença entre “fosforilação oxidativa” e “fosforilação ao nível de substrato”? Qual a mais significativa em condições de aerobiose, por que?
13.	Qual o rendimento energético obtido por uma célula ao oxidar completamente a molécula de glicose? Quantos ATPs são produzidos pela fosforilação oxidativa e quantos pela fosforilação ao nível de substrato? Dados:
	
	C6H1206					C02 + H2O ; (( G°=-686.000 cal/moI)
14.Quantos ATPs são produzidos pela combustão biológica completa do acetil-CoA, piruvato, lactato e etanol?
15.Qual a vantagem da membrana interna da mitocôndria se apresentar enrugada?
16.Como se explica a ação tóxica do flúor acetato (principio tóxico de algumas plantas) sobre o Ciclo de Krebs?
17.Como se explica a ação tóxica do cianeto na Cadeia Respiratória?
QUESTIONÁRIO 5: VIA PENTOSE FOSFATO, METABOLISMO DOS
TRIGLICERIDIOS, METABOLISMO DEGRADAT1VO DAS PROTEINAS E
AMINOÁCIDOS E EXCREÇÃO DO NITROGÊNIO.
1.	Cite duas diferenças e duas semelhanças entre glicólise e via pentose fosfato.
2.	Quais as finalidades da via pentose fosfato e em que região da célula ela opera?
3.	Comparando-se as glândulas mamárias e o músculo esquelético em quais desses tecidos predomina a via pentose fosfato? Justifique. idem para os tecidos vegetais jovens e maduros.
4.	Qual a importância energética quantitativa e qualitativa dos triglicerídios de nossa dieta?
5.	O que resulta da beta-oxidação dos ácidos graxos? Onde ela se processa e quais os destinos dos seus produtos?
6.	Quantos ATPs seriam obtidos por uma célula ao oxidar completamente o triglicerídio abaixo estruturado?
CH2- O - CO - (CH2)13- CH3
CH-O-CO-(CH2)14-CH3
CH2- O-CO - (CH2) 14- CH3
7.	Como a célula efetua a dessaturação dos ácidos graxos? Como ela está relacionada com a aclimatação de certas plantas em ambientes mais frio?
8.	Por que as proteínas devem estar presentes em nossa dieta? Podem elas, e como, atender a demanda energética de nosso organismo?
9.	O que vem a ser aminoácido essencial? Cite 3 deles para o homem.
10. 0 que vem a ser balanço nítrogenado? Por que ele é nulo em animais adultos e negativo quando de uma dieta deficiente em aminoácidos essenciais?
11.	O que vem a ser reação de transaminação? Cite uma delas e comente a sua importância. Idem para reação de descarboxilação de aminoácido.
12.	Quais as formas nitrogenadas de excreção utilizadas pelos organismos animais? Que propriedades de solubilidade e toxidez apresentam?
13.	Por que a uréia é a forma nitrogenada de excreção mais adequada para os mamíferos? Idem quanto ao ácido úrico para as aves.
14.	Por que animais com habilidade metabólica para excreção de uréia ou ácido úrico voltam a excretar nitrogênio amoniacal quando em ambiente com grande disponibilidade de água?
	
QUESTIONÁRIO 6 : INTEGRAÇÃO DO METABOLISMO, REGULAÇÃO METABÓLICA, FOTOSSINTESE E CICLO DO NITROGÊNIO
1.Quais são as etapas (fases) pelas quais passam polissacarídios,
triglicerídios e proteínas para atender à demanda de energia (ATP) por
parte da célula?
2.Com que eficiência é aprisionada a energia das ligações ésteres,
	glicosídicas e peptídicas na fase de hidrólise dos alimentos?
3.Quais são os 3 compostos chaves do metabolismo degradativo dos
	carboidratos, lipídios e proteínas? Quais os seus destinos?
4.Esquematize a formação de triglicerídio a partir de carboidrato.
5. Esquematize a formação dos ácidos glutâmico, aspártico e alanina a partir de uréia e açúcar de melaço no rumen bovino. Porque a uréia tem que ser fornecida juntamente com uma forma facilmente metabolizável de açúcar?
6.O que vem a ser “aminoacido glicogênico”? Cite 3 deles. Qual a importância deste fato para o metabolismo animal?
7. O que vem a ser “corpos cetônicos” e como são formados em nosso organismo? Em que condições fisiológicas tais compostos se mostram com conteúdos mais elevados na urina e no sangue?
8.Podem os triglicerídios ser convertidos em açúcar no organismo animal? Por que?
9.O que vem a ser “Ciclo do Glioxilato”? Em que organismos ocorre e
qual a sua função bioquímica? Porque tal ciclo é particularmente ativo
durante a germinação de sementes oleaginosas?
10.0 que vem a ser “Efeito Pasteur” e como ele é explicado bioquímicamente?
11.Por que uma adubação nitrogenada excessiva por acarretar o “acamamento” em certas culturas?
12.Como o excesso de amônia pode comprometer o metabolismo das células nervosas (cérebro) levando ao coma cerebral? Como a intoxicação com etanol leva ao mesmo quadro clínico?
13.Porque o diabético bebe mais água que o indivíduo saudável?
14.Quais os eventos que dependem e quais os que não dependem da luz quanto à formação de glicose por uma planta fotossintetizadora?
15.Por que as luzes de comprimentos de onde de 450 e 650 nm são mais eficientes para a realização de fotossíntese pelas plantas superiores?
16.Quais as funções dos carotenóides no processo fotossintético conduzido pelas plantas?
17.Como se explicam a essencialidade do Cl, Mn e Mg para o processo fotossintético?
1 8.Como são estruturados os sistemas de pigmentos para a captação da energia radiante para a condução da fotossíntese?
19.Qual a função da água no processo fotossíntético?
20. 0 que fica demonstrado quando se observa a redução do 2,6-diclorofenolindofenol por cloroplastos iluminados (reação de Hill)?
21. 0 que vem a ser “foto-redução do NADP + e “fotofosforilação do ADP”?
22. Qual o primeiro composto formado pela assimilação do CO2 mediante a via C-3 de fixação? Idem para a via C-4. Quais as enzimas ‘envolvidas nesta etapa e suas afinidades para com o CO2?
23.Que adaptações ocorreram nas crassuláceas que lhes permitem a Me sobrevivência em ambientes quentes e áridos?
24.0 que vem a ser “fotorrespiração”? Qual o seu substrato e porque é pouco intensa nas plantas C-4? Qual a importância da luz e do 02 neste processo?
25.Cite 4 diferenças entre plantas C-3 e C-4 (exceto foto-respiração).
26.Por que as plantas C-4 são menos exigentes em nitrogênio quando comparadas com as C-3?
27.Porque as plantas C-4 fazem fotossíntese com boa eficiência mesmo em temperaturas mais elevadas?
28. Porque a fotossíntese nas plantas C-4 não atinge a saturação mesmo com grande intensidade luminosa?
29.0 que vem a ser “ponto de compensação” e por que é menor para as plantas C-4?
30.Porque o nitrato é a forma nitrogenada mais abundante no solo? Existiria alguma vantagem para as plantas?
31 .Como os herbicidas que bloqueiam o transporte de elétrons no processo fotossintético matam a planta?
32.0 que vem a ser “redução do nitrato”? Quais as participações do ferro e molibdênio neste processo?
33.0 que vem a ser “fixação do nitrogênio”? Quais as modalidades de fixação do N ?
34. 0 que vem a ser “assimilação da amônia” e quais a vias metabólcas envolvidas?
35. 0que vem a ser “nitrificação” e qual a importância agronômica para essa transformação?
36.0 que vem a ser “desnitrificação”? Que organismo está envolvido e com que objetivo tal processo é conduzido?
37.Como que os herbicidas ‘que bloqueiam o transporte de elétrons na
fase luminosa da fotossíntese (2,4-DNP e DCMU) matam a planta?
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	Tabela de Conversão
T% em A x 1.000
		00	01	02	03	04	05	06	07	08	09
	0		3.000	2699	2.523	2.398	2.301	2.222	2.155	2.097	2.046
	1	2.000	1.959	1.921	1.886	1.854	1.824	1.796	1.770	1.745	1.721
	2	1.699	1.678	1.658	1.638	1.620
1.602	1.585	1.569	1.553	1.538
	3	1.523	1.509	1.495	1.481	1.469	1.458	1.444	1.432	1.420	1.409
	4	1.398	1.387	1.377	1.387	1.357	1.347	1.337	1.328	1.319	1.310
	5	1.301	1.292	1.284	1.276	1.268	1.260	1.252	1.244	1.237	1.229
	6	1.222	1.215	1.208	1.201	1.194	1.187	1.180	1.174	1.167	1.161
	7	1.155	1.149	1.143	1.137	1.131	1.125	1.119	1.114	1.108	1.102
	8	1.097	1.092	1.086	1.081	1.076	1.071	1.066	1.060	1.056	1.051
	9	1.048	1.041	1.036	1.032	1.027	1.022	1.018	1.013	1.009	1.004
	10	1.000	0.996	0.991	0.987	0.983	0.979	0.975	0.971	0.967	0.963
	11	959	955	951	947	943	939	938	932	928	924
	12	921	917	914	910	907	903	900	896	893	889
	13	886	883	879	876	873	870	866	863	860	857
	14	854	851	848	845	842	839	836	833	830	827
	15	824	821	818	815	812	810	807	804	801	799
	16	796	793	790	788	785	783	780	777	775	772
	17	770	767	764	762	759	757	764	752	750	747
	18	745	745	742	738	735	733	730	728	726	724
	19	721	719	717	714	712	710	708	706	703	701
	20	699	697	695	693	690	688	686	684	682	680
	21	678	676	674	672	670	688	666	664	662	660
	22	658	656	654	652	650	648	646	644	642	640
	23	638	636	635	633	631	629	627	625	623	622
	24	620	618	616	614	613	611	609	607	606	604
	25	602	600	599	597	595	503	592	590	588	587
	26	585	583	582	580	578	577	575	573	572	570
	27	569	567	565	564	562	561	559	558	556	554
	28	553	551	550	548	547	545	544	542	541	539
	29	538	536	535	533	532	530	529	527	528	524
	30	523	521	520	519	517	516	514	513	511	510
	31	509	507	506	504	503	502	500	499	498	495
	32	495	493	492	491	489	488	487	485	484	483
	33	481	480	479	478	476	475	474	472	471	470
	34	469	467	468	465	463	462	461	460	458	457
	35	456	455	453	452	451	450	449	447	446	445
	36	444	442	441	440	439	438	437	435	334	433
	37	432	431	429	428	427	426	425	424	423	421
	38	420	419	418	417	416	415	413	412	411	410
	39	409	408	407	406	405	403	402	401	400	399
	40	398	397	396	395	394	393	391	390	389	388
	41	387	386	385	384	383	382	381	380	379	378
	42	377	376	375	374	373	372	371	370	369	368
	43	367	366	365	364	363	362	361	360	359	358
	44	357	356	355	354	353	352	351	350	349	348
	45	347	346	345	344	343	342	341	340	339	338
	46	337	336	335	334	333	333	332	331	330	329
	47	328	327	328	326	325	324	323	322	321	320
	48	319	318	317	316	315	314	313	312	312	311
	49	310	309	308	307	306	305	305	304	303	302
	50	301	300	299	298	298	297	296	295	294	293
	51	292	292	291	290	289	288	287	287	286	285
	52	284	283	282	281	281	280	279	278	277	277
	53	278	275	274	273	272	272	271	270	289	268
	54	268	267	266	265	264	264	263	262	261	260
	55	250	259	258	257	257	256	255	254	253	253
	56	252	251	250	249	249	248	247	246	246	245
	57	244	243	243	242	241	240	240	239	238	237
	58	237	236	235	234	234	233	232	231	231	230
	59	229	228	228	227	226	225	225	224	223	223
	60	222	221	220	220	219	218	218	217	216	215
	61	215	214	213	213	212	211	210	210	209	208
	62	208	207	206	206	205	204	203	203	202	202
	63	201	200	199	199	198	197	197	196	195	194
	64	194	193	192	192	191	190	190	189	188	188
	65	187	186	186	185	184	184	183	182	182	181
	66	180	180	179	178	178	177	177	176	175	175
	67	174	173	173	172	171	171	170	169	169	168
	68	167	167	166	166	165	164	164	163	162	162
	69	161	161	160	159	159	158	157	157	156	156
	70	155	154	154	153	152	152	151	151	150	149
	71	149	148	148	147	146	146	145	144	144	143
	72	143	142	141	141	140	140	139	138	138	137
	73	137	136	135	135	134	134	133	133	132	132
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	99	004	004	003	003	003	002	002	001	001	000
b
Io
I
Ab = 2 – log T

Transmitância
Concentração
Concentração
Concentração
 (mg/tubo)
� EMBED PBrush ���
_1094749187/ole-[42, 4D, E2, D6, 07, 00, 00, 00]

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