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Álgebra Linear TRANSFORMAÇÃO LINEAR, AUTOVALORES, AUTOVETORES, FORMAS BILINEARES E QUADRÁTICAS Prof.: José Fernando Santiago Prates Universidade de Franca – UNIFRAN Franca - 2013 Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 2 Conteúdo 1. Transformações Lineares ...................................................................................................... 4 1.1. Definição (Transformações Lineares) .................................................................................................. 4 1.2. Ilustração .............................................................................................................................................. 4 1.2.1. Exemplos ................................................................................................................................................ 5 1.3. Núcleo de Transformações Lineares ............................................................................................. 8 1.3.1. Exemplos ................................................................................................................................................ 8 1.4. Imagem de Transformações Lineares ........................................................................................ 10 1.4.1. Exemplos .............................................................................................................................................. 10 1.5. Teorema ................................................................................................................................................ 11 1.6. Operações com Transformações Lineares ................................................................................ 13 1.6.1. Adição ................................................................................................................................................... 13 1.6.2. Multiplicação de número real por uma transformação linear ................................................... 13 1.6.3. Exemplos .............................................................................................................................................. 13 1.7. Composição entre Transformações Lineares ............................................................................ 14 1.7.1. Exemplos .............................................................................................................................................. 14 1.8. Matriz de uma Transformação Linear ........................................................................................ 15 1.8.1. Exemplos .............................................................................................................................................. 16 2. Operadores Lineares ............................................................................................................. 18 2.1. Operadores Lineares no Plano ....................................................................................................... 18 2.1.1. Reflexão em torno do eixo x. .................................................................................................... 18 2.1.2. Reflexão em torno do eixo y. ..................................................................................................... 18 2.1.3. Reflexão em torno da origem. ................................................................................................... 18 2.1.4. Dilatação ou contração ................................................................................................................ 18 2.1.5. Dilatação ou contração na direção do eixo x ........................................................................ 19 2.1.6. Dilatação ou contração na direção do eixo y ........................................................................ 19 2.1.7. Cisalhamento na direção do eixo x .......................................................................................... 20 2.1.8. Cisalhamento na direção do eixo y .......................................................................................... 20 2.1.9. Rotação ............................................................................................................................................ 20 2.2. Operadores Lineares no Espaço ................................................................................................... 21 2.2.1. Reflexão em torno do plano xy. ................................................................................................ 21 2.2.2. Reflexão em torno do plano xz. ................................................................................................ 21 2.2.3. Reflexão em torno do plano yz. ................................................................................................. 21 Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 3 2.2.4. Reflexão em torno do eixo x. ................................................................................................... 22 2.2.5. Reflexão em torno do eixo y. .................................................................................................... 22 2.2.6. Reflexão em torno do eixo z..................................................................................................... 22 2.2.7. Reflexão em torno da origem. .................................................................................................. 22 2.2.8. Rotação em torno do eixo z. ..................................................................................................... 23 2.3. Operador Linear Inversíveis ......................................................................................................... 24 3. Autovalores e Autovetores ................................................................................................. 25 3.1. Definição ............................................................................................................................................. 25 3.1.1. Exemplos ............................................................................................................................................. 26 4. Formas Lineares, Bilineares e Quadráticas. ................................................................... 30 4.1. Formas Lineares ............................................................................................................................... 30 4.1.1. Exemplos ............................................................................................................................................. 30 4.2. Formas Bilineares ............................................................................................................................. 30 4.2.1. Exemplos ............................................................................................................................................. 30 5. Matriz de uma Forma Bilinear .......................................................................................................... 33 5.1.1. Exemplos ............................................................................................................................................. 33 5.2. Forma Bilinear Simétrica ............................................................................................................... 36 5.2.1. Exemplos ............................................................................................................................................. 36 5.3. Formas Quadráticas ........................................................................................................................ 39 5.3.1. Exemplos ............................................................................................................................................. 39 5.4. Exercícios Resolvidos ...................................................................................................................... 40 5.5. Exercícios ........................................................................................................................................... 45 Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 4 1. Transformações Lineares 1.1. Definição (Transformações Lineares) Sejam E1 e E2 dois espaços vetoriais sobre os reais. Uma aplicação T: E1 E2 é uma transformação linear de E1 em E2 se, e somente se, T(v) satisfaz as seguintes condições: ( i ) T (u + v) = T (u) + T (v); u, v E1 ( ii ) T (k v) = k T (v) v E1 e k R 1.2. Ilustração u1 u2 u=(u1, u2, u3) u3 u1 u2 u=(u1, u2) R3 R2 u=(u1, u2, u3) u=(u1, u2) Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 5 1.2.1. Exemplos 1) Verificar se F: R2 R3 tal que F(x, y) = ( x, x - y, x + y) é uma transformação Linear Solução: Devemos mostrar que: (a) F(u + v) ? F(u) + F(v) u = (u1, u2) e v = (v1 , v2) R 2 F(u + v) = F((u1, u2) + (v1, v2)) = F(u1 + v1, u2 + v2) = (u1 + v1, (u1 + v1)-(u2 + v2), (u1 + v1) + (u2 + v2 ) = (u1 + v1, u1 + v1 - u2 - v2 , u1 + v1 + u2 + v2 ) F(u) + F(v) = F(u1, u2) + F(v1, v2) = (u1, u1 – u2, u1 + u2) + (v1, v1 – v2, v1 + v2) = (u1 + v1, u1 – u2 + v1 – v2, u1 + u2 + v1 + v2) Portanto, F(u + v) = F(u) + F(v) (b) F(au) ? aF(u) u = (u1, u2) R 2 e a R F(au) = F(a(u1, u2)) = F(au1 , au2 ) = (au1, au1 - au2, au1 + au2 ) aF(u) = aF(u1, u2) = a(u1, u1 - u2, u1 + u2 ) = (au1, au1 - au2, au1 + au2 ) Portanto, aF(u) = F(au) Logo F é uma transformação Linear --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Ilustração: y z x y x 0 1 2 3 4 -1 -2 1 2 3 4 -1 -2 -3 -4 5 F(3, 2) = (3, 1, 5) (3, 2) (3, 3-2, 3+2) = (3, 1, 5) Iguais Iguais V e r if ic a r Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 6 2) Verificar se F: R2 R3 tal que F(x, y) = ( 2x, 0, x + y) é uma transformação Linear Solução: Devemos mostrar que: (c) F(u + v) = F(u) + F(v) u = (u1, u2) e v = (v1 , v2) R 2 F(u + v) = F( (u1, u2) + (v1, v2) ) = F( u1 + v1, u2 + v2 ) = ( 2(u1 + v1), 0 , u1 + v1 + u2 + v2 ) = ( 2u1 + 2v1, 0 , u1 + v1 + u2 + v2 ) = ( 2u1 , 0 , u1 + u2 ) + (2v1 , 0 , v1 + v2 ) = F(u) + F(v) (d) F(au) = aF(u) u = (u1, u2) R 2 e a R F(au) = F( a(u1, u2) ) = F( au1 , au2 ) = ( 2(au1), 0 , au1 + au2 ) = ( 2au1 , 0 , au1 + au2 ) = a( 2u1 , 0 , u1 + u2 ) = aF(u) Logo F é uma transformação Linear --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 3) Sabendo que T: R2 R2 é uma transformação Linear e que T(1, 2) = (3, 1) e T(0, 1) = (1, 2). Determine T(x, y). Solução: Admitindo que B={(1, 2), (0, 1)} seja uma base de R2, então gera qualquer elemento do R2. Determinando as coordenadas de (x, y) em relação a essa base temos: (x, y) = a(1, 2) + b(0, 1) temos que a = x e b = y – 2x. (x, y) = (x)(1, 2) + (y – 2x)(0, 1) Aplicando a transformação linear temos: T(x, y) = (x)T(1, 2) + (y – 2x)T(0, 1) T(x, y) = (x)(3, 1) + (y – 2x)(1, 2) T(x, y) = (3x, 1x) + (y – 2x, 2y – 4x) T(x, y) = (x + y, 2y – 3x) Logo, T(x, y) = (x + y, 2y – 3x) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m V e r if ic a r O b te r Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 7 4) Sabendo que T: R3 R2 é uma transformação Linear e que T(1, 0, 0) = (2, 3) e T(0, 1, 0) = (-1, 4) e T(0, 0, 1) = (5, -3). Determine T(3, -4, 5). Solução: O vetor (3, – 4, 5) pode ser escrito como combinação linear dos vetores (1, 0, 0), (0, 1, 0) e (0, 0, 1), assim: (3, – 4, 5) = 3(1, 0, 0) + (– 4)(0, 1, 0) + 5(0, 0, 1). Então, Aplicando a transformação linear temos: T(3, – 4, 5) = (3) T(1, 0, 0) + (– 4) T(0, 1, 0) + (5) T(0, 0, 1) = (3) (2, 3) + (– 4) (– 1, 4) + (5) (5, – 3) = (6, 9) + (4, – 16) + (25, – 15) = (35, – 22) Logo, T(3, – 4, 5) = (35, – 22) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 8 1.3. Núcleo de Transformações Lineares Sejam E1 e E2 dois espaços vetoriais sobre os reais e T: E1 E2 uma transformação linear de E1 em E2. Denominamos núcleo da Transformação T ao conjunto Ker(T)={u E1 tal que T(u) = 0} 1.3.1. Exemplos 1) Obter o núcleo de T: R2 R3 tal que T(x, y) = ( 2x, 0 ). Solução: Pela definição, Ker(T) = {u = (x, y) R2 tq T(u) = 0}, ou seja; T(u) = (x, y) = 0 T(u) = ( 2x, 0 ) = (0, 0) x = 0 e y qualquer. Ker(T) = { (0, y) tq y R }, --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 2) Obter o núcleo de T: R3 R3 tal que T(x, y, z) = ( 2x, 0, y - z ). Solução: Pela definição, Ker(T) = {u = (x, y, z) R2 tq T(u) = 0}, ou seja; T(u) = T(x, y, z) = 0 T(x, y, z) = ( 2x, 0, y - z ) = (0, 0, 0) x = 0 e y = z. Ker(T) = { (0, y, y) tq y R }, --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 3) Obter o núcleo de T: R3 R2 tal que T(x, y, z) = ( x + y, 2x - y + z ). Solução: Pela definição, Ker(T) = {u = (x, y, z) R2 tal que T(u) = 0}, ou seja; T(u) = T(x, y, z) = 0 T(x, y, z) = ( x + y, 2x - y + z ) = (0, 0) x = -y e z = 3y. Ker(T) = {(-y, y, 3y) tq y R }, --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 9 4) Obter o núcleo de T: R5 R4 tal que T(a, b, c, d, e) = ( 2a - b, c, d, 3d + e ). Solução: Pela definição, Ker(T) = {u = (u1, u2, u3, u4, u5) R 5 tal que T(u) = 0}, ou seja; T(u) = T(u1, u2, u3, u4, u5) = 0 T(u1, u2, u3, u4, u5) = (2u1 - u2, u3, u4, 3u4 + u5) = (0, 0, 0, 0) u3 = 0, u4 = 0, u2 = 2u1 , u5 = - 2u4 Ker(T) ={(u1, 2u1, 0, 0, u4, -2u4) tq y R }, --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 5) Obter o núcleo de T: R2x2 R2x2 tal que db ca T = R d c, b, a, tq dc0 0ba Solução: Pela definição, Ker(T) = {u = db ca R 2x2 tq T(u) = 0}, ou seja; T(u) = 0 00 00 dc0 0ba a = b e c = -d. Ker(T) = {u = db db R 2x2 tq b, d R} --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 10 1.4. Imagem de Transformações Lineares Sejam E1 e E2 dois espaços vetoriais sobre os reais e T: E1 E2 uma transformação linear de E1 em E2. Denominamos Imagem da Transformação T ao conjunto Im(T) = { T(u) tal que u E1} 1.4.1. Exemplos 1) Obter a Imagem de T: R2 R3 tal que T(x, y) = ( 2x, 0 ). Solução: Pela definição, Im(T) = { T(u) tal que u E1}, ou seja; Im(T) = { (2x, 0) tq x R }, --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 2) Obter a Imagem de T: R3 R3 tal que T(x, y, z) = ( 2x, 0, y - z ). Solução: Pela definição, Im(T) = { T(u) tal que u E1}, ou seja; Im(T) = { ( 2x, 0, y - z ).tq x, y, z R }, --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 3) Obter a Imagem de T: R3 R2 tal que T(x, y, z) = ( x + y, 2x - y + z ). Solução: Pela definição, Im(T) = { T(u) tal que u E1}, ou seja; Im(T) = { ( x + y, 2x - y + z ) tq x, y, z R }, --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 4) Obter a Imagem de T: R2x2 R2x2 tal que db ca T = R d c, b, a, tq dc0 0ba Solução: Pela definição, Im(T) = { T(u) tal que u E1}, ou seja; Im(T) = R d c, b, a, tq dc0 0ba --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 11 1.5. Teorema Sejam E1 e E2 dois espaços vetoriais sobre os reais. Seja B={u1, u2, u3,...,un} uma base de E1 e v1, v2, v3,...,vn elementos arbitrários de E2. Então existe uma aplicação linear T: E1 E2 tal que T(u1)= v1, T(u2)= v2, T(u3)= v3,...,T(un)= vn. Esta aplicação é determinada se, e somente se: i) v = a1.u1 + a2.u2 + a3.u3 +...+ an.un (v é uma combinação linear de B) ii) T(v) = a1.T(u1) + a2.T(u2) + a3.T(u3) +...+ an.T(un) 1.5.1. Exemplos 1. Obter a transformação linear T: R2 R3 tal que T(1, 0)= (2, 1, 3) e T(0, 1)= (0, 0, 1). Solução: Temos neste caso B={(1, 0), (0, 1)} base de R2 e v1 = (2, 1, 0) e v2 = (0, 0, 1), então existe uma aplicação linear T: R2 R3 tal que, dado v = (x, y) arbitrário, v = (x, y) = a1.u1 + a2.u2 v = (x, y) = a1.(1, 0) + a2. (0, 1) a1 = x e a2 = y (x, y) = [x].(1, 0) + [y].(0, 1) Aplicando a transformação linear em ambos os lados da igualdade temos; T(x, y) = T( [x].(1, 0) + [y].(0, 1) ) T(x, y) = T( [x].(1, 0) ) + T( [y].(0, 1) ) T(x, y) = [x]T(1, 0) + [y]T(0, 1) T(x, y) = [x](2, 1, 0) + [y](0, 0, 1) T(x, y) = (2x, x, 0) + (0, 0, y) T(x, y) = (2x, x, y) 2) Sabendo que T: R3 R2 é uma transformação Linear e que T(1, 0, 0) = (2, 3) e T(0, 1, 0) = (-1, 4) e T(0, 0, 1) = (5, -3). Determine Im(T). Solução: O vetor (x, y, z) pode ser escrito como combinação linear dos vetores. (1, 0, 0), (0, 1, 0) e (0, 0, 1), assim: (x, y, z) = x(1, 0, 0) + y(0, 1, 0) + z(0, 0, 1). Então, T(x, y, z) = (x) T(1, 0, 0) + (y) T(0, 1, 0) + (z) T(0, 0, 1) = (x) (2, 3) + (y) (– 1, 4) + (z) (5, – 3) = (2x, 3x) + (– y, 4y) + (5z, – 3z) = (2x – y + 5z, 3x + 4y – 3z) ou seja, a transformação linear T é dada por: T:R3 R2 onde T(x, y, z) = (2x – y + 5x, 3x + 4y – 3z). --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 12 3) Sabendo que T: R2 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 0) = (1, 2, 0) e T(0, 1) = (0, 2, 0) Determine Im(T). Solução: O vetor (x, y) pode ser escrito como combinação linear dos vetores. (1, 0) e (0, 1), assim: (x, y) = x(1, 0) + y(0, 1). Então, T(x, y) = (x) T(1, 0) + (y) T(0, 1) = (x) (1, 2, 0) + (y) (0 1, 1) = (x, 2x, 0) + (0, y, y) = (x, 2x + y, y) ou seja, a transformação linear T é dada por: T:R2 R3 onde T(x, y) = (x, 2x + y, y) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 13 1.6. Operações com Transformações Lineares 1.6.1. Adição Sejam E1 e E2 dois espaços vetoriais sobre os reais e sejam T1: E1 E2 e T2: E1 E2 transformações lineares de E1 em E2. A adição de T1 com T2, representada por T1 + T2 : E1 E2 é definida por (T1 + T2)(u) = T1(u) + T2(u), u E1 1.6.2. Multiplicação de número real por uma transformação linear Sejam E1 e E2 dois espaços vetoriais sobre os reais e T : E1 E2 transformação linear de E1 em E2. A multiplicação de T com k R, representada por kT : E1 E2 é definida por (kT)(u) = kT(u), u E1 e k R. 1.6.3. Exemplos 1) Sejam T1: R 3 R2 tq T1(x, y, z) = (x, y + z) e T2: R 3 R2 tq T2(x, y, z) = (x + y, z). Determine: a). T1 + T2 Solução: (T1 + T2)(u) = T1(u) + T2(u) = (x, y + z) + (x + y, z) = (2x + y, y + 2z) (T1 + T2)(u) = (2x + y, y + 2z) b). 2T1 + 3T2 Solução: (2T1 + 3T2)(u) = (2)T1(u) + (3)T2(u) = (2)(x, y + z) + (3)(x + y, z) = (2x, 2y + 2z) + (3x + 3y, 3z) = (5x + 3y, 2y + 5z) (2T1 + 3T2)(u) = (5x + 3y, 2y + 2z) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 14 1.7. Composição entre Transformações Lineares Sejam E1, E2 e E3 espaços vetoriais sobre os reais e sejam F: E1 E2 e G: E2 E3 transformações lineares. A composição de F e G, representada por (G 0 F)(u): E1 E3 é definida por (G 0 F)(u) = G( F(u) ) u E1 1.7.1. Exemplos 1. Sejam F: R3 R2 tq F(x, y, z) = (x, y + z) e G: R2 R2 tq G(x, y) = (x + y, y). Determine; a) (G 0 F)(u) Solução: (G 0 F)(u) = G( F(u1, u2, u3 ) ) = G(u1 + u2, u3) = (u1 + u2 + u3, u3) (G 0 F)(u) = (u1 + u2 + u3, u3) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 2. Sejam F: R3 R3 tq F(x, y, z) = (x, 0, y + z) e G: R3 R3 tq G(x, y, z) = (0, x + y + z, 0). Determine: a) (G 0 F)(u). Solução: (G 0 F)(u) = G( F(u1, u2, u3 ) ) = G(u1, 0, u2 + u3) = (0, u1 + 0 + u2 + u3, 0) (G 0 F)(u) = (0, u1 + u2 + u3, 0) b) (F 0 G)(u). Solução: (F 0 G)(u) = F( G(u1, u2, u3 ) ) = F(0, u1 + u2 + u3, 0) = (0, 0, u1 + u2 + u3) (G 0 F)(u) = (0, 0, u1 + u2 + u3) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 3. Sejam F: R2 R3 tq F(x, y) = (x, x + y, y) e G: R3 R4 tq G(x, y, z) = (x + y, x, y, z + y). Determine (G 0 F)(u). Solução: (G 0 F)(u) = G( F(u1, u2) ) = G(u1, u1 + u2, u2) = (2u1 + u2, u1, u1 + u2, u1 + 2u2) (G 0 F)(u) = (2u1 + u2, u1, u1 + u2, u1 + 2u2) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 15 1.8. Matriz de uma Transformação Linear Sejam E1 e E2 dois espaços vetoriais sobre os reais com Dim(E1) = n e Dim(E2) = m respectivamente. Consideremos T: E1 E2 a transformação linear de E1 em E2. Dada as bases B = {u1, u2, u3,....,un) de E1 e C = {v1, v2, v3,....,vm) de E2, então cada transformação T(u1), T(u2), T(u3),....., T(un) pode ser escrito como uma combinação linear dos elementos da base C, ou seja; T(u1) = a11 v1 + a21 v2 + a31 v3 + a41 v4 +......+ am1 vm T(u2) = a12 v1 + a22 v2 + a32 v3 + a42 v4 +......+ am2 vm T(u3) = a13 v1 + a23 v2 + a33 v3 + a43 v4 +......+ am3 vm T(u4) = a14 v1 + a24 v2 + a34 v3 + a44 v4 +......+ am4 vm : : : : : : : T(un) = a1n v1 + a2n v2 + a3n v3 + a4n v4 +......+ amn vm A matriz A = (aij) é chamada de matriz da transformação linear de E1 em E2 em relação às bases B e C. Observação: A matriz da transformação linear de E1 em E2 em relação às bases canônicas pode ser obtida pelos coeficientes dos componentes do vetor. Exemplos: 1) T(x, y, z) = ( 2z –x + 2y, 6y -2x + 4z, y + z) T(x, y, z) = z y x 110 462 221 A = 110 462 221 2) T(x, y, z) = ( x + y, 2y, y - z) T(x, y, z) = z y x 110 010 011 A = 110 010 011 3) T(x, y, z) = ( x + 3y, 2y - 5z) T(x, y, z) = z y x 520 031 A = 520 031 4) T(x, y) = ( 2x - 3y, x + 2y, 7x - 5z) T(x, y) = y x 57 21 32 A = 57 21 32 A = mn3m2m1m n3333231 n2232221 n1131211 aaaa aaaa aaaa aaaa Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 16 1.8.1. Exemplos 1) Seja T: R3 R2 tq T(x, y, z) = (z, x + y). Determine a matriz da transformação linear de T em relação às bases B = {(1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)} e C = {(1,0), (0, 1)}. Solução: Devemos encontrar A = 232221 131211 aaa aaa tq T(u1) = a11 v1 + a21 v2 T(1, 1, 1) = a11 (1, 0) + a21 (0, 1) (1, 2) = a11 (1, 0) + a21 (0, 1) a11 = 1 e a21 = 2 A = ??2 ??1 T(u2) = a12 v1 + a22 v2 T(1, 1, 0) = a12 (1, 0) + a22 (0, 1) (0, 2) = a12 (1, 0) + a22 (0, 1) a12 = 0 e a22 = 2 A = ?22 ?01 T(u1) = a13 v1 + a23 v2 T(1, 0, 0) = a13 (1, 0) + a23 (0, 1) (0, 1) = a13 (1, 0) + a23 (0, 1) a13 = 0 e a23 = 1 A = 122 001 . --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 2) Seja T: R3 R3 tq T(x, y, z) = (2y, x + z, 2y). Determine a matriz da transformação linear de T em relação às bases B = {(1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)} e C = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} Solução: Devemos encontrar A = 333231 232221 131211 aaa aaa aaa tq T(u1) = a11 v1 + a21 v2 + a31 v3 T(1, 1, 1) = a11 (1, 0, 0) + a21 (0, 1, 0) + a31 (0, 0, 1) (2, 2, 2) = a11 (1, 0, 0) + a21 (0, 1, 0) + a31 (0, 0, 1) a11 = 2, a21 = 2, a31 = 2 A = ??2 ??2 ??2 T(u2) = a12 v1 + a22 v2 + a32 v3 T(1, 1, 0) = a12 (1, 0, 0) + a22 (0, 1, 0) + a32 (0, 0, 1) (2, 1, 2) = a12 (1, 0, 0) + a22 (0, 1, 0) + a32 (0, 0, 1) a12 = 2, a22 = 1, a32 = 2 Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 17 A = ?22 ?12 ?22 T(u3) = a13 v1 + a23 v2 + a33 v3 T(1, 0, 0) = a13 (1, 0, 0) + a23 (0, 1, 0) + a33 (0, 0, 1) (2, 0, 2) = a13 (1, 0, 0) + a23 (0, 1, 0) + a33 (0, 0, 1) a13 = 2, a23 = 0, a33 = 2 A = 222 012 222 . Portanto, a matriz da transformação linear é A = 222 012 222 . --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 3) Seja T: R2 R3 tq T(x, y) = (y, x + y, y). Determine a matriz da transformação linear de T em relação às bases B = {(1, 1), (1, 0)} e C = {(1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)} Solução: Devemos encontrar A = 3231 2221 1211 aa aa aa tq T(u1) = a11 v1 + a21 v2 T(1, 1) = a11 (1, 1, 1) + a21 (1, 1, 0) + a31 (1, 0, 0) (1, 2, 1) = a11 (1, 1, 1) + a21 (1, 1, 0) + a31 (1, 0, 0) a11 = 1, a21 = 1, a31 = -1 T(u2) = a12 v1 + a22 v2 T(1, 0) = a12 (1, 1, 1) + a22 (1, 1, 0) + a32 (1, 0, 0) (1, 1, 0) = a12 (1, 1, 1) + a22 (1, 1, 0) + a32 (1, 0, 0) a12 = 1, a22 = 0, a32 = 0 Ou seja, A = 01- 01 11 . --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 18 2. Operadores Lineares 2.1. Operadores Lineares no Plano Seja T: R2 R2 uma transformação linear. 2.1.1. Reflexão em torno do eixo x. )y,x()y,x(T . Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua imagem (x, -y), simétrica em relação ao eixo dos x. )y,x( y x 10 01 )y,x(T 2.1.2. Reflexão em torno do eixo y. )y,x()y,x(T . Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua imagem (-x, y), simétrica em relação ao eixo dos y. )y,x( y x 10 01 )y,x(T 2.1.3. Reflexão em torno da origem. )y,x()y,x(T . Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua imagem (-x, -y), simétrica em relação origem. )y,x( y x 10 01 )y,x(T 2.1.4. Dilatação ou contração )ky,kx()y,x(T . Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua imagem (x, -y). )ky,kx( y x k0 0k )y,x(T x y (x, -y) (x, y) -y -x x y (-x, y) (x, y) x y -x (-x, -y) (x, y) -y (kx, ky) ky y kx x Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 19 OBS.: Se 1k T dilata o vetor; Se 1k T contrai o vetor; Se 1k T é a identidade I; Se 0k T troca o sentido do vetor. 2.1.5. Dilatação ou contração na direção do eixo x )y,kx()y,x(T . Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua imagem (kx, y), k >0. )y,kx( y x 10 0k )y,x(T Essa transformação é também chamada dilatação ou contração na direção 0x (ou horizontal) de um fator . OBS.: Se 1k T dilata o vetor; Se 1k0 T contrai o vetor; 2.1.6. Dilatação ou contração na direção do eixo y )y,kx()y,x(T . Essa transformação linear leva cada ponto (x, y) para sua imagem (x, ky), k >0. )ky,x( y x k0 01 )y,x(T OBS.: Se, nesse caso, fizermos 0 , teríamos )0,x()y,x(T e T seria a projeção ortogonal do plano sobre o eixo dos x. ( 2 1 x, y) 0 y x 2 x 2x 3x (x, y) (2x, y) (3x, y) (x, 2 1 y) 0 y x 2 y 2y (x, y) (x, 2y) Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 20 2.1.7. Cisalhamento na direção do eixo x Essa transformação particular é 22 RR:T tal que )y,ykx()y,x(T . )y,kyx( y x 10 k1 )y,x(T 2.1.8. Cisalhamento na direção do eixo y Essa transformação particular é 22 RR:T tal que )ykx,x()y,x(T . )ykx,x( y x 1k 01 )y,x(T 2.1.9. Rotação A rotação do plano em torno da origem (Figura abaixo), que faz cada ponto descrever um ângulo , determina uma transformação linear 22: RRT cuja matriz canônica é cossen sencos ]T[ As imagens dos vetores )0,1(1 e e )1,0(2 e . Exemplo: Obtenha a imagem do vetor )2,4(v pela rotação 2/ . Solução: 4 2 2 4 01 10 2 4 2/cos2/sen 2/sen2/cos )]2,4(T[ (x, y) x y x+ky x y (x+ky, y) (x, y) x y kx+ y (x, y) x y (x, kx+ y) Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 21 2.2. Operadores Lineares no Espaço Seja T: R3 R3 uma transformação linear. 2.2.1. Reflexão em torno do plano xy. )z,y,x()z,y,x(T . )z,y,x( z y x 100 010 001 )z,y,x(T 2.2.2. Reflexão em torno do plano xz. )z,y,x()z,y,x(T . )z,y,x( z y x 100 010 001 )z,y,x(T 2.2.3. Reflexão em torno do plano yz. )z,y,x()z,y,x(T . )z,y,x( z y x 100 010 001 )z,y,x(T z x y y z x Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 22 2.2.4. Reflexão em torno do eixo x. )z,y,x()z,y,x(T . )z,y,x( z y x 100 010 001 )z,y,x(T 2.2.5. Reflexão em torno do eixo y. )z,y,x()z,y,x(T . )z,y,x( z y x 100 010 001 )z,y,x(T 2.2.6. Reflexão em torno do eixo z. )z,y,x()z,y,x(T . )z,y,x( z y x 100 010 001 )z,y,x(T 2.2.7. Reflexão em torno da origem. )z,y,x()z,y,x(T . )z,y,x( z y x 100 010 001 )z,y,x(T z y x z y x Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 23 2.2.8. Rotação em torno do eixo z. )z,cosyxsen,ysencosx()z,y,x(T . z y x 100 0cossen 0sencos )z,y,x(T OBS: : é o ângulo corresponde de rotação em torno do eixo z, formando a circunferência de centro O . : é o ângulo formado pelos vetores ).v(Tev Exemplos: 1) Dado o vetor )3,0,3(v obter: a) O vetor resultante da rotação com ângulo 180 . b) O ângulo entre o vetor dado e o vetor resultante. Solução: a) 3 0 3 100 0180cos180sen 0180sen180cos )3,0,3(T)v(T )3,0,3( b) 23|v| 23|)v(T| 0)v(Tv 90) )v(T|.|v| )v(Tv (cos 1 2) Dado o vetor )3,2,1(v obter: a) O vetor resultante da rotação com ângulo 90 . b) O ângulo entre o vetor dado e o vetor resultante. Solução: a) 3 2 1 100 090cos90sen 090sen90cos )3,2,1(T)v(T )3,1,2( b) 14|v| 14|)v(T| 9)v(Tv º98,49) )v(T|.|v| )v(Tv (cos 1 Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 24 2.3. Operador Linear Inversíveis Um operador T: V V associa a cada vetor Vv um vetor V)v(T . Se por meio de outro operador S: V V for possível inverter essa correspondência, de tal modo que a cada vetor transformado )v(T se associe o vetor de partida v , diz-se que )v(S é operador inverso de T, e se indica por 1T . Se ]T[ é uma matriz da transformação linear (com relação a base canônica) admitir inversa (Determinante de ]T[ diferente de zero), então a transformação linear inversa é dada por v]T[)v(T 11 7.1.2.1 Propriedades dos Operadores Inversíveis Seja T: V V um operador linear. I) Se T é inversível e 1T é seu inverso, então: ).identidade(ITTTT 11 II) T é inversível se, e somente se, }0{)T(N . III) Se T é inversível, T transforma base em base, isto é, se B é uma base de V, T(B) também é base de V. IV) Se T é inversível e B uma base de V, então VV:T 1 é linear e: 1 BB 1 )]T([]T[ , isto é, a matriz do operador linear inverso numa certa base B é a inversa da matriz do operador T nessa mesma base. Exemplo Seja o operador linear em 2R definido por: T(x, y) = (4x - 3y, -2x + 2y). a) Mostrar que T é inversível . b) Encontrar uma regra para 1T como a que define T. Solução: a) A matriz canônica de T é 22 34 ]T[ . Como det [T] = 2 0, T é inversível. b) 21 1 22 34 ]T[]T[ 2 31 11 Logo: y2x yx y x 21 1 y x ]T[)]y,x(T[ 2 3 2 3 11 ou )y2x,yx()y,x(T 2 31 Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 25 3. Autovalores e Autovetores 3.1. Definição Sejam E1 e E2 dois espaços vetoriais sobre os reais e T: E1 E2 uma transformação linear especial de E1 em E2. T(v) = v (I) Onde, é o autovalor (escalar) e v é autovetor (se v 0). Como toda transformação linear pode ser escrita pela multiplicação de uma matriz por um vetor então: T(v) = Av, ou seja; nnnnnn n n n n x x x x aaaa aaaa aaaa aaaa x x x x T 3 2 1 321 3333231 2232221 1131211 3 2 1 (II) Igualando (I) e (II), tem-se Av = v ou Av – v = 0 que resulta no sistema homogêneo: (A – I)v = 0 0 0 0 0 1100 0100 0010 0001 3 2 1 321 3333231 2232221 1131211 nnnnnn n n n x x x x aaaa aaaa aaaa aaaa (III) Onde A é uma matriz de ordem n, v = 0 é sempre solução (trivial). Os vetores v 0 para os quais existe um que resolve a equação (III) são chamados de autovetores da matriz A e os valores de , que conjuntamente com v resolvem à equação são chamados de autovalores da matriz A associados aos respectivos auto vetores. Para que a equação (III) tenha solução além da trivial é necessário que o determinante da matriz dos coeficientes seja zero, ou seja, Det(A – I) = 0, o que resulta em um polinômio de grau n em , conhecido como polinômio característico. As raízes do polinômio característico são os autovalores da matriz A. Para se encontrar os autovetores basta substituir o valor do autovalor na equação original e encontrar o autovetor. O autovalor será, então, associado ao autovetor encontrado. Na verdade, o autovetor encontrado forma uma base para o espaço de solução da equação (III), dado o respectivo autovalor. Logo, qualquer múltiplo do autovetor também é um autovetor. Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 26 3.1.1. Exemplos 1) Considere a transformação linear T : R2 R2 tal que T(x, y) = (5x + y, 2x + 4y) e o vetor v = (1, 1), então temos; T(1, 1) = (5(1) + (1), 2(1) + 4(1)) T(1, 1) = (6, 6) T(1, 1) = 6(1, 1) Logo, = 6 é um auto valor e v = (1, 1) um auto vetor associado. 2) Considere a transformação linear T : R2 R2 tal que y x . 12 14 y)T(x, e o vetor v = (-1, 2), então temos; )4,2( 2 1- . 12 14 T(-1,2) T(-1, 2) = 2(-1, 2) Logo, = 2 é um autovalor e v = (-1, 2) um autovetor associado. 3) Considere a transformação linear T : R3 R3 tal que z y x . 311 151 113 z y x T e o vetor v = (1, -1, 1), então temos; )5,5,5( 1 1- 1 . 311 151 113 T(1,-1,1) T(1, -1, 1) = 5(1, -1, 1) Logo, = 5 é um autovalor e v = (1, -1, 1) um auto vetor associado. 4) Determinar os auto valores e auto vetores da transformação linear T : R3 R3 tal que T(x, y, z) = (3x + y + z, x + 5y + z, x + y + 3z) Solução: Para escrevermos a transformação linear na forma matricial faremos: z y x . 311 151 113 z y x T Onde; (3x + y + z, x + 5y + z, x + y + 3z) = (3x, x, x) + (y, 5y, y) + (z, z, 3z) = x(3, 1, 1) + y(1, 5, 1) + z(1, 1, 3) Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 27 -311 1-51 11-3 I]-det[A = -3 + 112 - 36 + 36 = 0 Como não temos uma regra para calcular as raízes de -3 + 112 - 36 + 36 = 0, vamos colocar valores para calcular as raízes, ou seja; = 0 -(0)3 + 11(0) 2 – 36(0) + 36 = 36 36 > 0 = 1 -(1)3 + 11(1) 2 – 36(1) + 36 = -10 -10 < 0 = 2 -(2)3 + 11(2) 2 – 36(2) + 36 = 0 0 = 0 logo 1 = 2 (achei !) Dividindo -3 + 112 - 36 + 36 = 0 por ( – 2) temos; -3 + 112 - 36 + 36 = ( – 2) (2 - 9 + 18) = 0 1 = 2, 2 = 6 e 3 = 3 Portanto, os autovalores são 1 = 2, 2 = 6 e 3 = 3. Para o cálculo dos auto vetores basta substituir cada um dos autovalores na equação (A – I) v = 0 0 0 0 z y x -311 1-51 11-3 Para 1 = 2: 0 0 0 z y x 111 131 111 0zyx 0zy3x 0zyx Que resulta em y = 0 e: a) z = - x. Logo, v1 = (x, 0, -x) = x(1, 0, -1) a) x = - z. Logo, v1 = (-z, 0, z) = z(-1, 0, 1) Assim, qualquer múltiplo do vetor (1, 0, -1) é um auto vetor que tem como autovalor associado 1 = 2, v1 = (1, 0, -1) Para 2 = 3: 0 0 0 z y x 011 121 110 0yx 0zy2x 0zy Que resulta em x = -y e z = -y. Logo, v2 = (-y, y, -y) = y(-1, 1, -1) Assim, qualquer múltiplo do vetor (-1, 1, -1) é um autovetor que tem como autovalor associado 2 = 3, v2 = (-1, 1, -1) Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 28 Para 3 = 6: 0 0 0 z y x 3-11 11-1 113- 0z3yx 0zyx 0zyx3 Que resulta em x = z e y = x + z. Logo, v3 = (z, 2z, z) = z(1, 2, 1) Assim, qualquer múltiplo do vetor (1, 2, 1) é um autovetor que tem como autovalor associado 3 = 6, v3 = (1, 2, 1) Observações: Se é um autovalor de A, o conjunto S de todos os vetores v V, inclusive v nulo, associados a , é um subespaço vetorial (próprio) de V. A matriz dos auto vetores é chamada MATRIZ MODAL. 5) Determinar os auto valores e auto vetores da transformação linear T: R2 R2 tal que T(x, y) = (x + 3y, x - y) Solução: Para escrevermos a transformação linear na forma matricial faremos: y x . y x T 11 31 Onde (x + 3y, x - y) = (x, x) + (3y, - y) = x(1, 1) + y(3, - 1) 11 31 = (1 - )(-1 - ) - 3 = 0 2 - 4 = 0 1 = -2, 2 = 2 Portanto, os autovalores são 1 = -2, 2 = 2 Para o cálculo dos autovetores, basta substituir cada um dos autovalores na equação (A – I) v = 0 0 0 11 31 y x . Para 1 = -2: 0 0 11 33 y x . Que resulta em x = - y. Logo, v1 = (- y, y) = y(-1, 1) Assim, qualquer múltiplo do vetor (-1, 1) é um autovetor que tem como autovalor associado 1 = -2 , v1 = (-1, 1) Para 2 = 2: 0 0 31 31 y x . Que resulta em x = 3y. Logo, v1 = (3y, y) = y(3, 1) Assim, qualquer múltiplo do vetor (3, 1) é um autovetor que tem como autovalor associado 2 = 2 , v1 = (3, 1) Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 29 6) Determinar os auto valores e auto vetores da transformação linear T: R2 R2 tal que T(x, y) = (y, x) Solução: Para escrevermos a transformação linear na forma matricial faremos: y x . 01 10 y x T Onde (y, x) = (0, x) + (y, 0) = x(0, 1) + y(1, 0) 01 10 = 2 - 1 = 0 1 = -1, 2 = 1 Portanto, os autovalores são 1 = -1, 2 = 1 Para o cálculo dos autovetores, basta substituir cada um dos autovalores na equação (A – I) v = 0 0 0 y x . 1 0 Para 1 = -1: 0 0 y x . 10 01 Que resulta em x = 0, y = 0. Logo, v1 = (0, 0) Para 2 = 1: 0 0 y x . 10 01 Que resulta em x = 0, y = 0. Logo, v2 = (0, 0) Neste caso, o único autovetor associado é dada por v = (0, 0). --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 7) Determinar os valores e vetores próprios das transformação linear abaixo; a) T: R2 R2 tal que T(x, y) = (4x + y, 3x + 2y) b) T: R2 R2 tal que T(x, y) = (4x + y, 3x - 2y) c) T: R2 R2 tal que T(x, y) = (3x + 3y, 2x + 4y) d) T: R2 R2 tal que T(x, y) = (8x - y, 5x + 2y) e) T: R3 R3 tal que T(x, y, z) = (3x + z, 2x + 2y + 2z, 4x + 2y + 5z) f) T: R3 R3 tal que T(x, y, z) = (3x, -x + 2y - z, -y + 2z) g) T: R3 R3 tal que T(x, y, z) = (4x – 2y, x + y, -y + 2z) Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 30 4. Formas Lineares, Bilineares e Quadráticas. 4.1. Formas Lineares Seja V um espaço vetorial sobre R. Uma Forma Linear é uma transformação linear L: V R. 4.1.1. Exemplos 1: L: R R tal que L(x) = 2x. 2: L: R2 R tal que L(x, y) = x + y. 3: L: R3 R tal que L(x, y, z) = 2x + y – z. 4: L: R2x2 R tal que db ca L = ab + c – d. 4.2. Formas Bilineares Sejam U e V espaços vetoriais sobre R. Uma aplicação B: UxVR onde (v, w) B(v, w), para u U e w V é uma Forma Bilinear se, e somente se, a). B(v1 + v2, w) = B(v1, w) + B(v2, w) b). B(v, w) = B(v, w) c). B(v, w1 + w2 ) = B(v, w1) + B(v + w2) d). B(v, w) = B(v, w) 4.2.1. Exemplos 1) B: RxR R tal que (u, v) B(u, v) = u.v Solução x, y, z R. a). B(x + y, z) = (x + y)z = x.z + y.z = B(x, z) + B(y, z) b). B(.x, y) = .x.y = .B(x, y) c). B(x, y + z) = x.(y + z) = x.y + x.z = B(x, y) + B(x, z) d). B(x, y) = .x.y = .B(x, y) Portanto, B(x, y) = x.y é uma forma Bilinear. --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 31 2) B: R2xR2 R tal que ((u1, u2), (v1, v2)) B((u1, u2), (v1, v2)) = u1.v1 – 2u2.v2 Solução x = (x1, x2), y = (y1, y2) e z = (z1, z2) R 2, R a). B( x + y, z ) = B( (x1, x2) + (y1, y2), (z1, z2) ) = B( (x1 + y1, x2 + y2), (z1, z2) ) = (x1 + y1)z1 - 2(x2 + y2)z2 = x1z1 + y1z1 - 2x2z2 - 2y2z2 = x1z1 - 2x2z2 + y1z1 - 2y2z2 = B((x1, x2), (z1, z2)) + B((y1, y2), (z1, z2)) = B(x, z) + B(y, z) b). B(.x, y) = B( .(x1, x2), (y1, y2) ) = B( (.x1, .x2), (y1, y2) ) = .x1.y1 - 2.x2.y2 = ( x1.y1 - 2x2.y2 ) = B( (x1, x2), (y1, y2) ) = .B(x, y) c). B( x, y + z ) = B( (x1, x2), (y1, y2) + (z1, z2) ) = B( (x1, x2), (y1 + z1, y2 + z2) ) = x1.(y1 + z1) - 2x2.(y2 + z2) = x1.y1 - 2x2.y2 + x1.z1 - 2x2.z2 = B((x1, x2), (y1, y2)) + B((x1, x2), (z1, z2)) = B( x, y) + B(x, z) d). B(x, .y) = B( (x1, x2), .(y1, y2) ) = B( (x1, x2), (.y1, .y2) ) = .x1.y1 - 2.x2.y2 = ( x1.y1 - 2x2.y2 ) = .B( (x1, x2), (y1, y2) ) = .B(x, y) Portanto, B(x, y) é uma forma Bilinear. --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 32 3) B: R2xR R tal que ((u1, u2), k) B((u1, u2), k) = ku1 + ku2 Solução x = (x1, x2), y = (y1, y2) R 2, a, b, R a). B( x + y, a ) = B( (x1, x2) + (y1, y2), a ) = B( (x1 + y1, x2 + y2), a ) = a(x1 + y1) + a(x2 + y2) = ax1 + ay1 + ax2 + ay2 = ax1 + ax2 + ay1 + ay2 = ax1 + ax2 + ay1 + ay2 = B( (x1, x2), a) + B((y1, y2), a ) = B( x, a) + B( y, a) b). B(.x, a) = B( .(x1, x2), a ) = B( (.x1, .x2), a ) = .x1.a - .x2.a = .(x1.a - x2.a) = .B( (x1, x2), a) = .B( x, a) c). B( x, a + b ) = B( (x1, x2), a + b ) = x1.(a + b) + x2(a + b) = x1.a + x1.b + x2.a + x2.b = x1.a + x2.a + x1.b + x2.b = B( (x1, x2), a) + B((x1, x2, b) = B( x, a) + B(x, b) d). B(x, .a) = B( (x1, x2), .a ) = .x1.a - .x2.a = .(x1.a - x2.a) = .B( (x1, x2), a) = .B( x, a) Portanto, B(x, y) é uma forma Bilinear. --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 33 5. Matriz de uma Forma Bilinear Sejam U e V espaços vetoriais sobre R, B: UxVR uma forma bilinear. Sejam CU = (u1, u2,..., um) e CV = (v1, v2,..., vn) bases de U e V respectivamente. A matriz CB , chamada matriz da forma bilinear em relação às bases U e V. )v,B(u)v,B(u)v,B(u)v,B(u )v,B(u)v,B(u)v,B(u)v,B(u )v,B(u)v,B(u)v,B(u)v,B(u )v,B(u)v,B(u)v,B(u)v,B(u B nm3m2m1m n3332313 n2322212 n1312111 C Se x e y podem ser escritos como uma combinação linear das bases CU = (u1, u2,..., um) e CV = (v1, v2,..., vn) respectivamente, então; v = x1u1 + x2u2 + ... + xnun e w = y1v1 + y2v2 + ... + ynvn Onde x = (x1, x2,..., xn) e y = (y1, y2,..., yn) são respectivamente as coordenadas de v e w em relação à base C, então a forma bilinear pode ser escrita como: yBxy)B(x, C T 5.1.1. Exemplos 1. Obter a matriz da forma bilinear B: R2 x R2 R para B( (x1, x2), (y1, y2) ) = - x1y1 + 2y1x2 + 5x2y2, em relação à base C = {(1, 0), (0, 1)} do R 2. Solução: B(v1, v1) = B( (1, 0), (1, 0) ) = -1 B(v1, v2) = B( (1, 0), (0, 1) ) = 0 B(v2, v1) = B( (0, 1), (1, 0) ) = 2 B(v2, v2) = B( (0, 1), (0, 1) ) = 5 )v,B(v)v,B(v )v,B(v)v,B(v B 2212 2111 C , 52 01 (0,1))B((0,1),(1,0))B((0,1), (0,1))B((1,0),(1,0))B((1,0), B C Então, B(x, y) = 2 1 21 y y . 52 01 .xx = - x1y1 + 2y1x2 + 5x2y2, --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 34 2. Obter a matriz da forma bilinear B: R3 x R3 R para B( (x1, x2, x3), (y1, y2, y3) ) = x1.y1 + x2.y2 + x3.y3 em relação à base Canônica C3 = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)}. Solução: B(v1, v1) = B((1, 0, 0), (1, 0, 0)) = 1 B(v1, v2) = B((1, 0, 0), (0, 1, 0)) = 0 B(v1, v3) = B((1, 0, 0), (0, 0, 1)) = 0 B(v2, v1) = B((0, 1, 0), (1, 0, 0)) = 0 B(v2, v2) = B((0, 1, 0), (0, 1, 0)) = 1 B(v2, v3) = B((0, 1, 0), (0, 0, 1)) = 0 B(v3, v1) = B((0, 0, 1), (1, 0, 0)) = 0 B(v3, v2) = B((0, 0, 1), (0, 1, 0)) = 0 B(v3, v3) = B((0, 0, 1), (0, 0, 1)) = 1 )v,B(v)v,B(v)v,B(v )v,B(v)v,B(v)v,B(v )v,B(v)v,B(v)v,B(v B 332313 322212 312111 C 100 010 001 B C Então, B(x, y) = 3 2 1 T 321 y y y . 100 010 001 . x ,x ,x = x1.y1 + x2.y2 + x3.y3 --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 3. Obter a matriz de B:R3xR2R para B((x1, x2, x3),(y1, y2))= x1y1 + y1x2 + x2y2 + x3y2, em relação à base C3 = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} e C2 = {(1, 0), (0, 1)} Solução: B(u1, v1) = B((1, 0, 0), (1, 0)) = 1 B(u1, v2) = B((1, 0, 0), (0, 1)) = 0 B(u2, v1) = B((0, 1, 0), (1, 0)) = 1 B(u2, v2) = B((0, 1, 0), (0, 1)) = 1 B(u3, v1) = B((0, 0, 1), (1, 0)) = 0 B(u3, v2) = B((0, 0, 1), (0, 1)) = 1 )v,B(u)v,B(u )v,B(u)v,B(u )v,B(u)v,B(u B 2313 2212 2111 C , 10 11 01 B C Então, B(x, y) = 2 1T 321 y y .. x ,x ,x 10 11 01 = x1y1 + y1x2 + x2y2 + x3y2, --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 35 4. Obter a matriz da forma bilinear B: R3 x R3 R para B(x, y) = B( (x1, x2, x3), (y1, y2, y3) ) = 3x1.y2 - 2x2.y3 + 5x3.y2 + x2.y1 em relação à base C3 = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} Solução: B(v1, v1) = 0, B(v1, v2) = 3, B(v1, v3) = 0, B(v2, v1) = 1, B(v2, v2) = 0 B(v2, v3) =-2, B(v3, v1) = 0, B(v3, v2) = 5, B(v3, v3) = 0 )v,B(v)v,B(v)v,B(v )v,B(v)v,B(v)v,B(v )v,B(v)v,B(v)v,B(v B 332313 322212 312111 C 050 201 030 B C Então, B(x, y) = 3 2 1 T 321 y y y . 050 201 030 . x ,x ,x = 3x1.y2 - 2x2.y3 + 5x3.y2 + x2.y1 --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 36 5.2. Forma Bilinear Simétrica Seja V espaço vetorial sobre R, Uma aplicação B: VxVR onde (v, v) B(v, v), para v V é uma Forma Bilinear simétrica se, e somente se B(x, y) = B(y, x), x, y V. Teorema Forma Bilinear B: VxVR onde (v, v) B(v, v), para v V é simétrica se e somente se a matriz CB é uma matriz simétrica em relação a base V. 5.2.1. Exemplos 1. Verificar se B: R2 x R2 R para B( (x1, x2), (y1, y2) ) = x1y1 + 2x2y1 + 2x1y2 + x2y2, é uma forma bilinear simétrica usando a propriedade B(x, y) = B(y, x), x, y V Solução: Para u, v R2, temos u = (u1, u2) e v = (v1, v2). B(u, v) = B( (u1, u2), (v1, v2) ) = - u1v1 + 2u2v1 + 2u1v2 + u2v2, B(v, u) = B( (v1, v2), (u1, u2) ) = - v1u1 + 2v2u1 + 2v1u2 + v2u2, B: R2 x R2 R é uma forma bilinear simétrica --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 2. Verificar se forma bilinear B: R2 x R2 R para B( (x1, x2), (y1, y2) ) = - x1y1 + 3x2y1 + 3x1y2 + 2x2y2, é uma forma bilinear simétrica. Solução: 1ª Maneira de provar (através da álgebra); Pela igualdade B(u, v) = B(v, u), u, v R2. Se u = (u1, u2) e v = (v1, v2) B(u, v) = B( (u1, u2), (v1, v2) ) = - u1v1 + 3u2v1 + 3u1v2 + 2u2v2, B(v, u) = B( (v1, v2), (u1, u2) ) = - v1u1 + 3v2u1 + 3v1u2 + 2v2u2, B: R2 x R2 R é uma forma bilinear simétrica --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 37 2ª Maneira de provar (através da matriz); Podemos provar pela matriz de B( (x1, x2), (y1, y2) ) = - x1y1 + 3x2y1 + 3x1y2 + 2x2y2, em relação à base C = {(1, 0), (0, 1)} do R2. B(v1, v1) = -1, B(v1, v2) = 3, B(v2, v1) = 3, B(v2, v2) = 2 Então, 2 1 21 y y . 23 31 .xxy)B(x, = - x1y1 + 3x2y1 + 3x1y2 + 2x2y2, B: R2 x R2 R é uma forma bilinear simétrica --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 3. Obter a matriz da forma bilinear B: R3 x R3 R para B(x, y) = x1y1 + 2x2y2 + 3x3y3 + x2y1 + x1y2, em relação à base Canônica. Solução: B(v1, v1) = 1, B(v1, v2) = 1, B(v1, v3) = 0, B(v2, v1) = 1 B(v2, v2) = 2, B(v2, v3) = 0, B(v3, v1) = 0, B(v3, v2) = 0 B(v3, v3) = 3 Então, B(x, y) = 3 2 1 T 321 y y y . 300 021 011 . x ,x ,x = x1y1 + 2x2y2 + 3x3y3 + x2y1 + x1y2 --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 38 4. Obter a matriz da forma bilinear B: R3 x R3 R para B(x, y) = 2x1y1 - x2y2 + 2x3y3 + 3x2y1 + 3x1y2 - 3x1y3 - 3x3y1, em relação à base Canônica. Solução: B(v1, v1) = 2, B(v1, v2) = 3, B(v1, v3) = -3, B(v2, v1) = 3 B(v2, v2) = -1, B(v2, v3) = 0, B(v3, v1) = -3, B(v3, v2) = 0 B(v3, v3) = 2 Então, B(x, y) = 3 2 1 T 321 y y y . 203- 01-3 3-32 . x ,x ,x = 2x1y1 - x2y2 + 2x3y3 + 3x2y1 + 3x1y2 - 3x1y3 - 3x3y1 --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 39 5.3. Formas Quadráticas Seja V um espaço vetorial real. Dada uma forma bilinear simétrica B: VxVR, definimos uma função Q: V R, por Q(v) = B(v, v), chamada de forma quadrática associada à forma bilinear B. vBvQ(v) AA T 5.3.1. Exemplos 1. Obter a matriz da forma quadrática Q: R2 R onde Q(x) = x2 – 10xy + y2. Solução: Sabendo que a forma quadrática para R2 é dada pela matriz cb ba QC , Então, Q(x) = y x . cb ba .yx = ax2 + 2bxy + y2, logo, a = 1, b = -5 e c = 1 15- 5-1 QC Tirando a prova Q(x) = y x . 15- 5 .yx 1 = x 2 – 10xy + y2 --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 2. Obter a matriz da forma quadrática Q: R3 R onde Q(x) = 3x2 + 2xy + 5yz + 4y2. Solução: Sabendo que a forma quadrática para R2 é dada pela matriz fec edb cba QC , Então, Q(x) = z y x . fec edb cba .z y,x, T = ax2 + dy2 + fz2 + 2bxy + 2cxz + 2eyz logo, a = 3, b = 1, c = 0, d = 4, e = 2,5, f = 0 02,50 2,541 013 QC Tirando a prova Q(x) = z y x . 02,50 2,541 013 .z y,x, T = ax2 + dy2 + fz2 + 2bxy + 2cxz + 2eyz --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 40 5.4. Exercícios Resolvidos 1) Verificar se T: R2 R3 tal que T(x, y) = (x, x - y, 3y) é uma transformação Linear. Solução: (a) F(u + v) = F(u) + F(v) u = (u1, u2) e v = (v1 , v2) R 2 F(u + v) = F( (u1, u2) + (v1, v2) ) = F( u1 + v1, u2 + v2 ) = ( u1 + v1, u1 + v1 – u2 - v2 , 3u2 + 3v2) F(u) + F(v) = F(u1, u2) + F(v1, v2) = ( u1, u1 – u2, 3u2 ) + ( v1, v1 – v2, 3v2 ) = ( u1 + v1, u1 + v1 – u2 - v2 , 3u2 + 3v2) F(u + v) = F(u) + F(v) (b) F(ku) = kF(u) u = (u1, u2) R 2 e k R2 F(ku) = F( k(u1, u2) ) = F( ku1 , ku2 ) = ( ku1 , ku1 – ku2, 3ku2) kF(u) = kF( (u1, u2) ) = k(u1 , u1 – u2, 3u2) = ( ku1 , ku1 – ku2, 3ku2) F(ku) = kF(u) Logo F é uma transformação Linear --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 2) Sabendo que T: R3 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 2, 1) = (3, 4, 1) e T(0, 2, 1) = (2, 4, 1) e T(0, 1, 0) = (1, 2, 1). Determine T(x, y, z). Solução: T(1, 2, 1) = (3, 4, 1) T(0, 2, 1) = (2, 4, 1) T(0, 1, 0) = (1, 2, 1) (x, y, z) = a(1, 2, 1) + b(0, 2, 1) + c(0, 1, 0) a = x, b = z - x, c = y - 2z (x, y, z) = [ x ](1, 2, 1) + [ z – x](0, 2, 1) + [y – 2z](0, 1, 0) Aplicando a Transformação temos: T(x, y, z) = [ x ] T(1, 2, 1) + [ z – x] T(0, 2, 1) + [y – 2z] T(0, 1, 0) T(x, y, z) = [ x ] (3, 4, 1) + [ z – x] (2, 4, 1) + [y – 2z] (1, 2, 1) T(x, y, z) = ( x + y, 2y, y - z) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 41 3) Obter a Imagem de T: R3 R4 tal que T(x, y, z) = (2x, z - y, y – z, 3x). Solução Imagem = {(2x, z - y, y – z, 3x) tq x, y, z R } --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 4) Obter o núcleo de T: R3 R4 tal que T(x, y, z) = (2x, z - y, y – z, 3x). Solução Núcleo = {( 0, y, y ) tq y R } --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 5) Sejam T1: R 2 R2 tq T1(x, y) = (x, x + y) e T2: R 2 R2 tq T2(x, y) = (y, x - y). Determine a operação 2T1 + 3T2 Solução (2T1 + 3T2)(u) = (2)T1(u) + (3)T2(u) = (2)(x, x + y) + (3)(y, x - y) = (2x + 3y, 5x - y) (2T1 + 3T2)(u) = (2x + 3y, 5x - y) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 6) Sejam G: R3 R3 tq G(x, y, z) = (2x, 0, y) e F: R3 R3 tq F(x, y, z) = (y, x, z). Determine a composição (G 0 F)(u). Solução: (G 0 F)(u) = G( F(u1, u2, u3 ) ) = G(u2, u1, u3) = ( 2u2, 0, u1) (G 0 F)(u) = ( 2u2, 0, u1) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 7) Seja T: R2 R2 tq T(x, y) = (3x, x + 2y). Determine a matriz da transformação linear de T em relação às bases B = {(1, 2), (0, 1)} e C = {(1, 0), (0, 1)} Solução: Devemos encontrar A = 2221 1211 aa aa tq T(1, 2) = a11 (1, 0) + a21 (0, 1) (3, 5) = a11 (1, 0) + a21 (0, 1) a11 = 3 e a21 = 5 T(0, 1) = a12 (1, 0) + a22 (0, 1) (0, 2) = a12 (1, 0) + a22 (0, 1) a12 = 0 e a22 = 2 --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 25 03 Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 42 8) Verificar se B: R2xR2 R tal que ((u1, u2), (v1, v2)) B((u1, u2), (v1, v2)) = u1.v1 – 2u2.v2 é uma Forma Bilinear. Solução x = (x1, x2), y = (y1, y2) e z = (z1, z2) R 2, R a). B( x + y, z ) = B( (x1, x2) + (y1, y2), (z1, z2) ) = B( (x1 + y1, x2 + y2), (z1, z2) ) = (x1 + y1)z1 - 2(x2 + y2)z2 = x1z1 + y1z1 - 2x2z2 - 2y2z2 B(x, z) + B(y, z) = B((x1, x2), (z1, z2)) + B((y1, y2), (z1, z2)) = x1z1 - 2x2z2 + y1z1 - 2y2z2 Logo, B( x + y, z ) = B(x, z) + B(y, z) b). B(.x, y) = B( .(x1, x2), (y1, y2) ) = B( (.x1, .x2), (y1, y2) ) = .x1.y1 - 2.x2.y2 .B(x, y) = B( (x1, x2), (y1, y2) ) = ( x1.y1 - 2x2.y2 ) = .x1.y1 - 2.x2.y2 Logo, B(.x, y) = .B(x, y) c). B( x, y + z ) = B( (x1, x2), (y1, y2) + (z1, z2) ) = B( (x1, x2), (y1 + z1, y2 + z2) ) = x1.(y1 + z1) - 2x2.(y2 + z2) = x1.y1 - 2x2.y2 + x1.z1 - 2x2.z2 B( x, y) + B(x, z) = B((x1, x2), (y1, y2)) + B((x1, x2), (z1, z2)) = x1.y1 - 2x2.y2 + x1.z1 - 2x2.z2 Logo, B( x, y + z ) = B( x, y) + B(x, z) d). B(x, .y) = B( (x1, x2), .(y1, y2) ) = B( (x1, x2), (.y1, .y2) ) = .x1.y1 - 2.x2.y2 .B(x, y) = .B( (x1, x2), (y1, y2) ) = ( x1.y1 - 2x2.y2 ) = .x1.y1 - 2.x2.y2 Logo, B(x, .y) = .B(x, y) Portanto, B(x, y) = x.y é uma forma Bilinear --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 43 9) Verificar se T: R2 R3 tal que T(x, y) = (x, x - y, y + 1) é uma transformação Linear. Solução: F(u + v) = F(u) + F(v) u = (u1, u2) e v = (v1 , v2) R 2 = F( (u1, u2) + (v1, v2) ) = F( u1 + v1, u2 + v2 ) = ( u1 + v1, u1 + v1 – u2 - v2 , u2 + v2 + 1 ) F(u) + F(v) = F(u1, u2) + F(v1, v2) = ( u1, u1 – u2, u2 + 1 ) + ( v1, v1 – v2, v2 + 1 ) = ( u1 + v1, u1 + v1 – u2 - v2 , u2 + v2 + 2 ) F(u + v) F(u) + F(v) Logo F não é uma transformação Linear --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 10) Sabendo que T: R3 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 1, 0) = (0, 4, 1) e T(0, 0, 1) = (2, 4, 1) e T(1, 0, 1) = (1, 2, 1). Determine transformação T(x, y, z). Solução: T(1, 1, 0) = (0, 4, 1) T(0, 0, 1) = (2, 4, 1) T(1, 0, 1) = (1, 2, 1). (x, y, z) = a(1, 1, 0) + b(1, 0, 1) + c(1, 0, 1) a = y, b = z – x + y, c = x – y (x, y, z) = [ y ](1, 1, 0) + [ z –x + y](1, 0, 1) + [x – y](1, 0, 1) T(x, y, z) = [ y ]T(1, 1, 0) + [ z –x + y]T(1, 0, 1) + [x – y]T(1, 0, 1) T(x, y, z) = [ y ](0, 4, 1) + [ z –x + y](2, 4, 1) + [x – y](1, 2, 1) T(x, y, z) = ( y + 2z –2x + 2y + x – y, 4y + 4z – 4x + 4y + 2x – 2y, y + z – x + y + x – y) T(x, y, z) = ( 2z –x + 2y, 6y -2x + 4z, y + z) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 11) Sabendo que T: R3 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 2, 1) = (3, 4, 1) e T(0, 2, 1) = (2, 4, 1) e T(0, 1, 0) = (1, 2, 1). Determine a Imagem de T(x, y, z). Solução: T(1, 2, 1) = (3, 4, 1) T(0, 2, 1) = (2, 4, 1) T(0, 1, 0) = (1, 2, 1). (x, y, z) = a(1, 2, 0) + b(0, 2, 1) + c(0, 0, 1) a = x, b = z – x, c = y – 2z (x, y, z) = [ x ](1, 2, 0) + [ z – x](0, 2, 1) + [y – 2z](0, 1, 0) T(x, y, z) = [ x ]T(1, 2, 0) + [ z – x]T(0, 2, 1) + [y – 2z]T(0, 1, 0) T(x, y, z) = [ x ](3, 4, 1) + [ z – x](2, 4, 1) + [y – 2z](1, 2, 1) T(x, y, z) = (3x, 4x, x) + (2z – 2x, 4z – 4x, z - x) + (y – 2z, 2y – 4z, y – 2z) T(x, y, z) = (3x + 2z – 2x + y, 4x + 4z – 4x + 2y – 4z, x + z - x + y – 2z) Imagem = {(x + 2z + y, 2y , y – z), tq x, y, z R } --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 44 12) Obter a Imagem de T: R3 R2 tal que T(x, y, z) = ( x + y, 2x - y + z ). Solução Imagem = {( x + y, 2x - y + z ) tq x, y, z R } --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 13) Obter o Núcleo de T: R3 R2 tal que T(x, y, z) = ( x + y, 2x - y + z ). Solução Núcleo = {( - y, y, 3y ) tq y R } --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 14) Sejam T1: R 2 R2 tq T1(x, y) = (x, x + y) e T2: R 2 R2 tq T2(x, y) = (y, x - y). Determine a operação 2T1 + 3T2 Solução (2T1 + 3T2)(u) = (2)T1(u) + (3)T2(u) = (2)(x, x + y) + (3)(y, x - y) = (2x + 3y, 5x - y) (2T1 + 3T2)(u) = (2x + 3y, 5x - y) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 15) Obter o Núcleo de T: R3 R2 tal que T(x, y, z) = ( x + y, 2x - y + z ). Solução Núcleo = {( - y, y, 3y ) tq y R } --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 16) Sejam G: R3 R3 tq G(x, y, z) = (2x, 0, y) e F: R3 R3 tq F(x, y, z) = (y, x, z). Determine a composição (G 0 F)(u). Solução: (G 0 F)(u) = G( F(u1, u2, u3 ) ) = G(u2, u1, u3) = ( 2u2, 0, u1) (G 0 F)(u) = ( 2u2, 0, u1) --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m 17) Seja T: R2 R2 tq T(x, y) = (2y, x + 3y). Determine a matriz da transformação linear de T em relação às bases B = {(1, 1), (1, 0)} e C = {(1, 0), (0, 1)} Solução: Devemos encontrar A = 2221 1211 aa aa tq T(1, 1) = a11 (1, 0) + a21 (0, 1) (2, 4) = a11 (1, 0) + a21 (0, 1) a11 = 2 e a21 = 4 T(1, 0) = a12 (1, 0) + a22 (0, 1) (0, 1) = a12 (1, 0) + a22 (0, 1) a12 = 0 e a22 = 1 --------------------------------------------------------------------------------------------- F i m A = 14 02 Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 45 5.5. Exercícios 1) Verificar se F: R2 R3 tal que F(x, y) = (x, y, 1) é uma transformação Linear. 2) Verificar se F: R2 R3 tal que F(x, y) = (x2, y, xy) é uma transformação Linear. 3) Verificar se F: R2 R3 tal que F(x, y) = (x, x - y, y) é uma transformação Linear. 4) Verificar se F: R2 R3 tal que F(x, y) = (x, x - y, y) é uma transformação Linear. 5) Verificar se T: R2 R3 tal que T(x, y) = (x, x + y, y) é uma transformação Linear. 6) Verificar se T: R2 R3 tal que T(x, y) = (2x, x + y, 3y) é uma transformação Linear. 7) Verificar se F: R3 R2 tal que F(x, y, z) = (x + y, x - y) é uma transformação Linear. 8) Verificar se F: R3 R3 tal que F(x, y, z) = (xy, 2x, 3y) é uma transformação Linear. 9) Verificar se T: R4 R2 tal que T(x, y, z, r) = ( x + y, z + r) é uma transformação Linear. 10) Verificar se T: R2 R4 tal que T(x, y) = (2x, x + y, x – y, 3y) é uma transformação Linear. 11) Verificar se T: R2x2 R2x2 tal que db ca T = dc0 0ba é uma transformação Linear. 12) Verificar se T: R2x2 R2x2 tal que db ca T = d1b 0a é uma transformação Linear. 13) Verificar se db ca T = cbdba 0caa é uma transformação Linear. 14) Sabendo que T: R2 R2 é uma transformação Linear e que T(3, 2)=(3, 1) e T(2, 1)=(1, 2). Determine T(x, y). 15) Sabendo que T: R2 R é uma transformação Linear e que T(1, 1) = 3 e T(0, 1) = -2. Determine T(x, y). 16) Sabendo que T: R3 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 0, 0) = (2, 0) e T(0, 0, 2) = (0, 2) e T(0, 1, 0) = (1, 2). Determine T(x, y, z). 17) Sabendo que T: R3 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 2, 1) = (3, 4, 1) e T(0, 2, 1) = (2, 4, 1) e T(0, 1, 0) = (1, 2, 1). Determine T(x, y, z). 18) Sabendo que T: R3 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 1, 1) = (3, 1, 1) e T(0, 1, 1) = (2, 2, 1) e T(0, 1, 0) = (2, 1, 1). Determine T(x, y, z). 19) Sabendo que T: R3 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 0, 0) = (2, 3, 1) e T(0, 1, 0) = (5, 2, 7) e T(0, 0, 1) = (-2, 0, 7). Determine T(x, y, z). 20) Sabendo que T: R3 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 0, 0) = (2, 0) e T(0, 0, 2) = (0, 2) e T(0, 1, 0) = (1, 2). Determine T(2, 1, -1). 21) Sabendo que T: R3 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 2, 1) = (3, 4, 1) e T(0, 2, 1) = (2, 4, 1) e T(0, 1, 0) = (1, 2, 1). Determine T(1, -2, 3). Álgebra Linear Transformações Lineares. José Fernando Santiago Prates 46 22) Sabendo que T: R3 R3 é uma transformação Linear e que T(1, 1, 1) = (3, 1, 1) e T(0, 1, 1) = (2, 2, 1) e T(0, 1, 0) = (2, 1, 1). Determine T(3, -1, 2). 23) Obter o núcleo de F: R2 R3 tal que F(x, y) = (x, y, x + 2y). 24) Obter o núcleo de F: R2 R3 tal que F(x, y) = (x, x - y, y) 25) Obter o núcleo de F: R2 R3 tal que F(x, y) = (3x, 2x - y, y) 26) Obter o núcleo de T: R2 R3 tal que T(x, y) = (x, x + y, y) 27) Obter o núcleo de T: R2 R3 tal que T(x, y) = (2x, x + y, 3y). 28) Obter o núcleo de F: R3 R2 tal que F(x, y, z) = (x + y, x - y) . 29) Obter o núcleo de T: R4 R2 tal que T(x, y, z, r) = ( x + y, z + r). 30) Obter o núcleo de T: R4 R2 tal que T(x, y, z, r) = ( 2x + y, z + r). 31) Obter o núcleo de T: R2 R4 tal que T(x, y) = (2x, x + y, x – y, 3y). 32) Obter o núcleo de T: R4 R3 tal que T(x, y, z, r) = ( 2x + y, z, 2y + r). 33) Obter o núcleo de T: R3 R4 tal que T(x, y, z) = (2x + y, y, z, z + 3y). 34) Obter o núcleo de T: R2x2 R2x2 tal que db ca T = dc0 0ba . 35) Obter o núcleo de T: R2x2 R2x2 tal que db ca T = d1b 0a . 36) Obter o núcleo de db ca T = cbdba 0caa . 37) Obter os valores e vetores próprios de T(x, y) = (4x + y, 3x + 2y) 38) Obter os valores e vetores próprios de T(x, y) = (4x + y, -2x + y) 39) Obter os valores e vetores próprios de T(x, y) = (3x + 3y, 2x + 4y) 40) Obter os valores e vetores próprios de T(x, y) = (5x + y, 2x + 4y) 41) Obter os valores e vetores próprios de T(x, y) = (10x - y, 15x + 2y)