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Química de Complexos (IQU_849) Prof Marciela ScarpelliniProf. Marciela Scarpellini marciela@iq.ufrj.br 1 TEORIA DA LIGAÇÃO PELA TEORIA DA LIGAÇÃO PELA VALÊNCIAVALÊNCIA 2 Teoria da Ligação pela Valência ? Teoria da Ligação pela Valência (TLV): proposta por Pauling em na? Teoria da Ligação pela Valência (TLV): proposta por Pauling em na década de 1930, a TLV descreve as ligações usando orbitais híbridos. ? A formação de um complexo envolve a reação entre bases de Lewis (ligantes) e um ácido de Lewis (metal ou íon metálico) com ligações covalentes coordenadas entre eles. 3 3 Teoria da Ligação pela Valência ? A TLV usa o modelo de hibridização dos orbitais de valência do metal (s, p e d): o átomo central (metal) sofre hibridização e recebe o par de elétrons do ligante. ? Os orbitais hibridizados possuem energia e forma diferentes dos bit i lh d iorbitais que lhes deram origem. 4 4 Teoria da Ligação pela Valência 5 5 Teoria da Ligação pela Valência 6 6 Teoria da Ligação pela Valência 7 7 Teoria da Ligação pela Valência 8 8 Teoria da Ligação pela Valência 9 9 Teoria da Ligação pela Valência ? A TLV não explica os espectros dos complexos! 10 10 TEORIA DO CAMPO CRISTALINOTEORIA DO CAMPO CRISTALINO 11 11 Teoria do Campo Cristalino ? Teoria do Campo Cristalino (TCC): desenvolvida na década de 1930 por Bethe e van Vleck a TCC utiliza um modelo eletrostático e fornece uma descriçãovan Vleck, a TCC utiliza um modelo eletrostático e fornece uma descrição aproximada dos níveis de energia que determinam os espectros UV‐Vis. L3 z E dos orbitais d L2 L3 L4 y x 10Dq L1 L6 L5 x Ausência Campo de Campo de de campo externo simetria esférica simetria octaédrica 12 12 ? Não descreve as ligações nos complexos. Teoria do Campo Cristalino ? A TCC considera que a única interação entre o íon metálico e os ligantes é eletrostática, onde os ligantes são tratados como cargas negativas pontuais. ? A d i li TCC i d? Apesar dessa premissa pouco realista, a TCC possui um grande sucesso na interpretação de muitas propriedades dos complexos. 13 13 Teoria do Campo Cristalino ? P d i t õ ã á i l f it d? Para compreender as interações que são responsáveis pelos efeitos do campo cristalino nos complexos de metais de transição, é necessário perceber as relações geométricas dos orbitais d. ? Existem 6 funções de onde que podem ser escritas para os orbitais d. Como há somente 5 orbitais d com algum significado físico, a função referente ao orbital dz2 é normalmente descrita como uma combinação linear das funções d 2 2 e d 2 2é normalmente descrita como uma combinação linear das funções dz2– y2 e dz2– x2. 14 14 Teoria do Campo Cristalino 15 15 Teoria do Campo Cristalino 16 Teoria do Campo Cristalino ? Interações dos ligantes com os orbitais do metal em um campo octaédricocampo octaédrico. 17? Orbitais apontam para os ligantes – repulsão máxima. Teoria do Campo Cristalino ? Interações dos ligantes com os orbitais do metal em um campo octaédricocampo octaédrico. 18? Orbitais estão orientados entre os ligantes – repulsão é menos pronunciada. Teoria do Campo Cristalino z L2 L3 L4 y L2 L1 L6 L5 L4 x L6 19 Teoria do Campo Cristalino 20 Teoria do Campo Cristalino E(e ) = +0 6 ΔO x 2 = +1 2 ΔOE(eg) = +0.6 ΔO x 2 = +1,2 ΔO ΔO = parâmetro de desdobramento do campo cristalino 21 E(t2g) = ‐0,4 ΔO x 3 = ‐1,2 ΔO Teoria do Campo Cristalino ? Preenchimento dos orbitais – regra de Hund. Ε ΔO 1 2 d3 [Ti(OH2)6]3+ [V(OH2)6]3+ [Cr(OH2)6] 3+ 22 d1 d2 d3 Teoria do Campo Cristalino ? Para sistemas d4, d5 e d6, duas possibilidades devem ser consideradas. eg e g Δoeg ΔoE t2g t2g P > Δo P < Δo Complexo Complexo 23 Complexo spin alto p spin baixo Teoria do Campo Cristalino ? Como obter o valor para ΔO? ? O complexo d1 [Ti(H2O)6]3+, apresenta uma coloração púrpura em solução aquosa, atribuída a transição: 1 0 0 1 2 2g g g gt e t e→ 24 Teoria do Campo Cristalino Fatores que afetam ΔO ? Estado de oxidação do íon metálico ?A magnitude de ΔO aumenta com o aumento da carga iônica sobre o íon metálico. Ex.: [Ru(H2O)6]2+ (ΔO = 19.800 cm‐1) e [Ru(H2O)6]3+ (ΔO = 28.600 cm‐1).[ ( 2 )6] ( O ) [ ( 2 )6] ( O ) 25 Teoria do Campo Cristalino ? A natureza do íon metálico ? Dif i ifi ti l d Δ l ál d ? A natureza do íon metálico ? Diferenças significativas no valor de ΔO ocorrem para complexos análogos de um determinado grupo, onde a seguinte tendência é observada: 3d<4d<5d. Uma conseqüência importante dessa tendência é que complexos da segunda e terceira séries de transição possuem uma maior tendência de serem spin baixo. ? Uma conseqüência importante dessa tendência é que complexos da segunda e terceira séries de transição possuem uma maior tendência de serem spinterceira séries de transição possuem uma maior tendência de serem spin baixo. 26 Teoria do Campo Cristalino ? Natureza dos ligantes ? Diferentes ligantes afetam a magnitude de ΔO em maior ou menor grau. ? Baseando‐se em dados obtidos para um grande número de complexos, é possível listar ligantes em ordem crescente (ou decrescente) de força do ? Série espectroquímica: campo. ? Série espectroquímica: I‐ < Br‐ < S2‐ < SCN‐ < Cl‐ < N3‐ < F‐ < uréia < OH‐ < ox < O2‐ < H2O < NCS‐ < py, NH3 < en < bpy, phen < NO2‐ < CH3‐ < C6H5‐ < CN‐ < CONH3 < en < bpy, phen < NO2 < CH3 < C6H5 < CN < CO 27 Teoria do Campo Cristalino Complexo S Δ (cm-1) Complexo S Δ (cm-1) [VCl6]2- Oh 15.400 [Ru(ox)3]3- Oh 28.700 2[VCl4] Td 7.900 [Ru(H2O)6]2+ Oh 19.800 [CrF6]2- Oh 22.000 [Ru(CN)6]4- Oh 33.800 [CrF6]3- Oh 15 060 [CoF6]2- Oh 20 300[CrF6] Oh 15.060 [CoF6] Oh 20.300 [Cr(H2O)6]3+ Oh 17.400 [CoF6]3- Oh 13.010 [Cr(en)3]3+ Oh 22.300 [Co(H2O)6]3+ Oh 20.760 [Cr(CN) ]3- Oh 26 600 [Co(NH ) ]3+ Oh 22 870[Cr(CN)6]3- Oh 26.600 [Co(NH3)6]3+ Oh 22.870 [Mo(H2O)6]3+ Oh 26.000 [Co(en)3]3+ Oh 23.160 [MnF6]2- Oh 21.800 [Co(H2O)6]2+ Oh 9.200[ 6] [ ( 2 )6] [TcF6]2- Oh 28.400 [Co(NH3)6]2+ Oh 10.200 [ReF6]2- Oh 32.800 [Co(NH3)4]2+ Td 5.900 [Fe(H2O)6]3+ Oh 14.000 [RhF6]2 Oh 20.500 [Fe(ox)3]3- Oh 14.140 [Rh(H2O)6]3+ Oh 27.200 [Fe(CN)6]3- Oh 35.000 [Rh(NH3)6]3+ Oh 34.100 28 [Fe(CN)6] Oh 35.000 [Rh(NH3)6] Oh 34.100 [Fe(CN)6]4- Oh 32.200 [IrF6]2- Oh 27.200 [Ru(H2O)6]3+ Oh 28.600 [Ir(NH3)6]3+ Oh 41.200 Teoria do Campo Cristalino Energia de estabilização do campo cristalino – EECC ? P i t d1 lét bit l t i i d? Para um sistema d1, o elétron ocupa um orbital t2g, que possui uma energia de ‐0,4 Δo relativa ao baricentro dos orbitais d. Nesse caso, pode‐se dizer que o complexo é estabilizado em 0,4 Δo, comparado a um campo esférico. EECC = [ne‐(t2g) x ‐0,4] + [ne‐(eg) x 0,6] 0,6 x Δo ‐0,4 x Δo 29 o Teoria do Campo Cristalino Spin alto Spin baixo Config. Ex. t2g eg EECC t2g eg EECC d0 Ca2+ 0 0 0 0 0 0d0 d1 d2 Ca2+ Sc2+ Ti2+ 0 1 2 0 0 0 0 0,4Δo 0,8Δ 0 1 2 0 0 0 0 0,4Δo 0,8Δd d3 d4 Ti V2+ Cr2+ 2 3 3 0 0 1 0,8Δo 1,2Δo 0,6Δo 2 3 4 0 0 0 0,8Δo 1,2Δo 1,6Δo d5 d6 d7 Mn2+ Fe2+ Co2+ 3 4 5 2 2 2 00 0,40,4ΔΔoo 0 80 8ΔΔ 5 6 6 0 0 1 2,0 2,0 ΔΔoo 2,42,4ΔΔoo 1 81 8ΔΔd7 d8 d9 Co2+ Ni2+ Cu2+ 5 6 6 2 2 3 0,80,8ΔΔoo 1,2Δo 0,6Δo 6 6 6 1 2 3 1,81,8ΔΔoo 1,2Δo 0,6Δo 30 d d10 Cu Zn2+ 6 6 3 4 0,6Δo 0 6 6 3 4 0,6Δo 0 Teoria do Campo Cristalino Desdobramento dos orbitais d em um campo tetraédrico L3 z L2 L3 yy x L1 L4 31 Teoria do Campo Cristalino 32 Teoria do Campo Cristalino E(t2) = +0,4 Δt x 3 = +1,2 Δt Δt = parâmetro de desdobramento do campo cristalinodo campo cristalino 33 E(e) = ‐0,6 Δt x 2 = ‐1,2 Δt Teoria do Campo Cristalino Operações de simetria do grupo orbitais d duplamente degenerados: e O ú t f it s: a1Os números representam o efeito das operações de simetria nessas propriedades d: t2 s: a1 p: t1 d: t2+ e 34 Teoria do Campo Cristalino ? O desdobramento do campo cristalino é menor do que em um campo octaédrico, já que o número de ligantes é 2/3 menorjá que o número de ligantes é 2/3 menor. ? O modelo de cargas pontuais prevê que para o mesmo íon metálico, ligantes e distâncias de ligação Δ = 4/9 Δ Complexo S Δ (cm-1) distâncias de ligação, Δt = 4/9 Δo. Complexo S Δ (cm 1) [VCl6]2- Oh 15.400 [VCl4] Td 7.900 [Co(NH3)6]2+ Oh 10.200 [Co(NH3)4]2+ Td 5.900 35 Teoria do Campo Cristalino Distorção tetragonal – complexos quadráticos planos z Campo octaédrico Campo octaédrico com distorção tetragonal Campo quadrático plano 36 g Teoria do Campo Cristalino ? Os orbitais com componente z sofrem d é i l ã l á i x2-y2 b um decréscimo na repulsão eletrostática dos ligantes. Conseqüentemente, são estabilizados.x 2-y2 y b1g ? Ao mesmo tempo, orbitais que não contém componente z, sofrem um eg 2 Δ p , aumento de energia, mantendo o baricentro constante. z2 xy b2g ? Como conseqüência, os orbitais eg são desdobrados em dois níveis, um superior b (d ) e a (d ) t2g xy z2 a1g superior b1g (dx2‐y2) e a1g (dz2). ? Os orbitais t2g são desdobrados em um b (d ) d l t d d xz, yz 1g 37 b2g (dxy) e um duplamente degenerado eg (dxz , dyz). xz, yz eg Teoria do Campo Cristalino ? Tabela de caracteres do grupo D4h propriedades s: a1g p: a2u + eu 38 u u d: a1g+ b1g+ b2g+ eg Teoria do Campo Cristalino ? A geometria quadrático plana é favorecida em íons metálicos com configuração d8, com ligantes de campo forte.d , com ligantes de campo forte. ? Exemplo: Por que [Ni(NH3)6]Cl2 é paramagnético, com 2 e‐ desemparelhados, enquanto que o complexo K2[Ni(CN)4] é diamagnético?2 4 x2-y2 b1g [Ni(NH3)6]Cl2: ‐ Simetria Oh NH i t diá i [Ni(CN)6]Cl2: ‐ Simetria D4h CN f t eg z2 Δ ‐ NH3: intermediário ‐ CN‐: campo forte xy b2g t2g xz, yz a1g 39 eg Teoria do Campo Cristalino ? Exemplo: o complexo K2[Ni(CN)4] poderia apresentar uma geometria tetraédrica?tetraédrica? x2 y2 b1g t2eg x -y z2 b2g e t2g xy a1g e Tetraédrica xz, yz e 40Quadrático plana eg Teoria do Campo Cristalino OCTAÉDRICO TETRAÉDRICO QUADRÁTICO PLANO eg b1g OCTAÉDRICO TETRAÉDRICO QUADRÁTICO PLANO t2 e b2g a1g t2g e 1g eg Campo fraco: Δo < versus P (spin alto) Campo forte: Δo > versus P Δt pequeno (spin alto) Configuração d8 (maioria spin baixo) E Pd2+ P 2+ I 2+ A 3+ 41 Campo forte: Δo versus P (spin baixo) (spin alto) Ex: Pd2+, Pt2+, Ir2+, Au3+ Teoria do Campo Cristalino FeCl3.6H2O K3[Fe(CN)6] μ= 5,9 B.M.; 5 e-0 desemparelhados μ= 1,7 B.M.; 1 e-0 desemparelhado K3[CoF6] μ= 4,9 B.M.;4 e-0 desemparelhados [Co(NH3)6]Cl3 μ = 0; nenhum e-0 desemparelhadoμ , ; 0 p μ ; 0 p [Ni(NH3)6]Cl2 μ= 2,8 B.M.; 2 e-0 desemparelhados K2[Ni(CN)4] μ = 0; nenhum e-0 desemparelhado BAIXO SPINALTO SPIN Fe(III) d5 Δo > PΔo < P 42 t2g5eg0t2g3eg2 Teoria do Campo Cristalino FeCl3.6H2O K3[Fe(CN)6] 3 2 μ= 5,9 B.M.; 5 e-0 desemparelhados 3 ( )6 μ= 1,7 B.M.; 1 e-0 desemparelhado K3[CoF6] μ= 4 9 B M ;4 e-0 desemparelhados [Co(NH3)6]Cl3 μ = 0; nenhum e-0 desemparelhadoμ 4,9 B.M.;4 e 0 desemparelhados μ 0; nenhum e 0 desemparelhado [Ni(NH3)6]Cl2 μ= 2,8 B.M.; 2 e-0 desemparelhados K2[Ni(CN)4] μ = 0; nenhum e-0 desemparelhado Co(III) d6 BAIXO SPINALTO SPIN Δo > PΔo < P 43 t2g6eg0t2g4eg2 Teoria do Campo Cristalino Teorema de Jahn‐Teller ? Q l lé l ã li t d l t i t d d d? Qualquer molécula não linear, num estado eletronicamente degenerado, deve sofre uma distorção que reduza a simetria, remova a degenerescência e diminua a energia. ? Exemplo: [Cr(H2O)6]2+, d4, spin alto t2g3eg1. e e eg eg eg t t t2g 44 t2g t2gCampo Oh Teoria do Campo Cristalino ? Exemplo: [Cr(H2O)6]2+, d4, spin alto t2g3eg1. d 2 2(b ) z dx2-y2(b1g) eg dz2(a1g) dxy(eg) t2g dxz, dyz yg (b2g) 45 Teoria do Campo Cristalino ? Exemplo: [Cr(H2O)6]2+, d4, spin alto t2g3eg1. dz2(a1 ) e dz(a1g) z eg dx2-y2(b1g) dxz, dyz(b2g) t2g , y dxy(eg) (b2g) 46 Teoria do Campo Cristalino ? Quando há degenerescência eletrônica?? Quando há degenerescência eletrônica? níveis eg 0 elétrons 1 forma de preenchimento g 1 elétron 2 formas de preenchimento há degenerescência 2 elétrons g 2 formas de preenchimento 1 forma de preenchimento 3 elétrons 4 elétrons 2 formas de preenchimento há degenerescência 1 forma de preenchimento 47 4 elétrons 1 forma de preenchimento Teoria do Campo Cristalino Dados de cristalografia de raios X Å Ådistâncias curtas (Å) distâncias longas (Å) [Cu(NH3)6]2+ 4 Cu‐N 2,07 2 Cu‐N 2,62 CuF6 4 Cu‐F 1,93 2 Cu‐F 2,27 dx2-y2 Δ E d 2 y Δ E dz2 dxz dyz dxy 48 dxz, dyz Teoria do Campo Cristalino ? E se houver degenerescência nos orbitais t2g? ? Estes orbitais estão situados entre os ligantes: a repulsão entre elétrons t2g e elétrons dos ligantes é relativamente pequena. ? O ganho de energia, no caso de haver distorção é muito pequeno – não há distorçãodistorção. F: efeito Jahn‐Teller FORTE (orbitais e ocupados de modo desigual)F: efeito Jahn Teller FORTE (orbitais eg ocupados de modo desigual) p: pequeno efeito Jahn‐Teller (t2g ocupados de modo desigual) dn n = 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10d n = 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Spin alto p p ‐ F ‐ p p ‐ F ‐ Spin baixo p p ‐ p p ‐ F ‐ F ‐ 49 p p p p p Teoria do Campo Cristalino ? E t l i d hid t ã H2O = ligante de campo fraco, logo l ã i lt Aplicações da TCC ? Entalpias de hidratação complexos são spin alto M2+(g)+ 6 H2O(l)→ [M(H2O)6]2+(aq) Este formato de curva é freqüentemente obtido quando se constrói gráfico de dada propriedade de íons de metais de transição Mn+ ao longo da série 50 propriedade de íons de metais de transição M ao longo da série. ‐ Ao longo da série, como varia raio do M2+? ‐ Como varia a entalpia de hidratação com o raio do M2+? ‐ Por que somente íons de configuração d0, d5 e d10 se comportam como esperado? Teoria do Campo Cristalino ? Energias reticulares 1 2QQE k 1 2E k d = 51 Teoria do Campo Cristalino ? Raios Iônicos ? Dependem do estado de spin do metal? Dependem do estado de spin do metal d4 Spin altoeg i l ã L Spin alto g t maior repulsão eg‐L maior raio Spin baixo t2g eeg Baixo spind4 menor repulsão eg‐L menor raio Spin alto Spin baixo 52 t2g Teoria do Campo Cristalino Problemas com a TCC ? Ignora a covalência das ligações ? Se as interações M‐L fossem apenas de natureza eletrostática, ligantes neutros, ? ç p , g , tais como o CO, não deveriam ser de campo mais forte do que os haletos, que são iônicos. E são! SÉRIE ESPECTROQUÍMICA CO, CN‐ > phen > NO2‐ > en > NH3 > NCS‐ > H2O > F‐ > RCO2‐ > OH‐ > Cl‐ > Br‐ > I‐ Campo: forte intermediário fraco ? Entretanto, devido à sua extrema simplicidade continua sendo muito aplicada em várias situações. 53 ç Teoria do Campo Ligante ? Teoria do Campo Ligante (TCL): a TCL resultou da combinação da TCC e da teoria d bi i l l (TOM) i i ldos orbitais moleculares (TOM) em uma teoria mais completa. σ*σ E zorbital de fronteira do ligante L M ligante L :L σ L ML-M 54 Teoria do Campo Cristalino Teoria dos Orbitais Moleculares TOM ? A aplicação da TOM no estudo da ligação química em complexos obedece aos mesmos princípios que às moléculas simples. ? Para se traçar o diagrama de orbitais moleculares e preencher os vários níveis é preciso conhecer: ? os orbitais de valência do elemento central ‐ 5 (n‐1)d, 3 np e 1 ns; níveis, é preciso conhecer: ? as combinações lineares dos orbitais atômicos (ou moleculares) dos ligantes; ? o modo de interação entre os orbitais do elemento central e estas combinações lineares. ? Esta teoria é de mais difícil aplicação qualitativa que a TCC, mas bastante mais 55 completa nos seus resultados. Teoria do Campo Cristalino Ligantes doadores σ H O H NH R PR: : :: H: H H H R : σ* E Orbital de f d Orbital dz 2 de M Eixo da ligação σ L ML-M fronteira de L Orbital dz de M Eixo da ligação 56 Teoria do Campo Cristalino Ligantes doadores σ e π * ? Por exemplo: haletos, tiocianato. σ* E π* d l ãEixo da ligação π Orbital de fronteira de L Orbital dxz de M σ L ML-M 57 L ML M Teoria do Campo Cristalino Ligantes doadores σ e aceptores π σ* E π* ? Por exemplo: CO, CN‐, NO+. E π* σ L M π L ML-M MO C π∗ O C d do M 58 MNLO-C π∗ O-C dxz do M Ligação σ Ligação π Teoria do Campo Cristalino Diagrama de OM para complexos Oh ? Para complexos Oh, os OM podem ser descritos, inicialmente, como resultado de um metal que aceita um par de elétrons de cada um dos 6 ligantes doadores σ. ? Em um ambiente Oh, os orbitais do metal são divididos por simetria em 4 conjuntos: Orbitais do metal Simetria Degenerescência s a1g 1 px, py, pz, t1u 3 d d e 2dx2-y2, dz2 eg 2 dxy, dyz, dxz t2g 3 59 Teoria do Campo Cristalino 60 Teoria do Campo Cristalino ? Orbitais de valência do metal: a1g, t1u, t2g e eg. z z zz y x y yy x x xx s px pz py z y z y z y z y z y x x y x xx d d d d 61 dz2 dx2-y2 dxz dxy dyz Teoria do Campo Cristalino ? Combinações lineares de orbitais atômicos adaptados por simetria: Metal Ligantes Metal Ligantes Metal 62 Teoria do Campo Cristalino ? Em complexos octaédricos, os orbitais dx2‐y2 e dz2 podem formar OM ligantes com bi i d lios orbitais do ligante. ? Já os orbitais dxy, dxz e dyznão podem formar OM ligantes, pois não tem simetria d dadequada. 63 Teoria do Campo Cristalino ? Interações ligante são possíveis com os orbitais s e p do metal com um par deorbitais s e p do metal, com um par de orbitais ligante interagindo com cada orbital p. ? Os seis ligantes doadores σ (orbitais p bit i híb id d i t i )ou orbitais híbridos de mesma simetria) tem a mesma simetria dos orbitais 4s, 4px, 4py, 4pz, 3dx2‐y2 e 3dz2 do metal. ? A combinação dos seis orbitais do ligante com os orbitais do metal formam seis orbitais ligante e seis orbitais anti‐ ligante com simetrias a1g, eg e t1u. 64 1g g 1u Teoria do Campo Cristalino a1 * t1u*? Os seis orbitais ligante são preenchidos eg* a1gcom os seis pares de elétrons doados pelos ligantes. t1u Δ? Os orbitais t2g (dxy, dxze dyz ) do metal t a1g ΔOct2g ( xy xz yz )não tem simetria apropriada para interagir com os ligantes e são não‐ ligantes . t2g e t2g eg ligantes . egt1ua1gegt1 ? Os elétrons do metal ocupam esses orbitais (t2g) e orbitais anti‐ligante (e *) 65 t1u a1g (eg*). Teoria do Campo Cristalino ? Os orbitais t2g (dxy, dxze dyz ) do metal não i i i d i item simetria apropriada para interagir com os ligantes e são não‐ligantes . ? Os elétrons do metal ocupam esses orbitais (t2g) e orbitais anti‐ligante (eg*). ? Os orbitais de fronteira agora são t2g e eg*. 2g g ? Ligantes que são bons doadores σ devem g q causar uma maior sobreposição dos orbitais metal do metal e dos ligantes – eg* maior energia, maior Δ . 66 energia, maior Δo. Teoria do Campo Cristalino Ligantes doadores π ? Ligantes como haletos (F‐, Cl‐) podem atuar como doadores σ e doadores π. ? Os orbitais pπ do ligante tem a mesma simetria dos orbitais t2 do metal? Os orbitais pπ do ligante tem a mesma simetria dos orbitais t2g do metal. CLOA t2g t2g 67 dxz dyzdxy Teoria do Campo Cristalino ? As interações π podem ser introduzidas no diagrama de OM eg* * a1g* t1u* t1u ΔOct t eg* t2 a1g t2g* a1g t1u ΔOct t2g eg t eg t2 t2g g e t2g eg t1u a1g t2g t1u eg t2g egt1ua1gegt1u 68 1u a1g a1g Teoria do Campo Cristalino ? Um íon cloreto, por exemplo, irá doar um total de 9 pares de elétrons ao metal: 6 pares de elétrons através das ligações σ e 3 pares através de ligações π6 pares de elétrons através das ligações σ e 3 pares através de ligações π. * ? Os 3 pares doados através das ligações π serão acomodados nos orbitais t ligantes t1u eg* ΔOct serão acomodados nos orbitais t2g ligantes. ? Os elétrons do metal passam a ocupar os bit i t * i i t a1g Oct t2g* orbitais t2g*, que possuem maior energia que àqueles t2g não ligantes quando existem apenas ligações σ. t2g eg t eg t2 ? Como os orbitais t2g* possuem maior energia, o valor de Δo é menor para ligantes t1u a1g t2g t1u eg t2gdoadores π. ? Isso explica porque ligantes doadores π como 69 a1gos haletos, por exemplo, são ligantes de campo fraco na série espectroquímica. Teoria do Campo Cristalino Ligantes aceptores π ? Ligantes aceptores π como o CO, por exemplo, possuem orbitais π* vazios que podem aceitar pares de elétrons do metalpodem aceitar pares de elétrons do metal. ? No CO os orbitais pπ* (LUMO) possuem a mesma? No CO, os orbitais pπ (LUMO) possuem a mesma simetria t2g dos orbitais d do metal. 70 Teoria do Campo Cristalino t2g* eg* eg* t1u t2g t1u ΔOct t2 a1g ΔOct 2g t2g a1g e t2g* t2g eg eg eg t t2g eg t2geg t1u a1g t2g t1u eg t1u a1g 2g t1u eg a 71 a1g t1u a1g Teoria do Campo Cristalino ? Dos 12 OM π* vazios do CO, 3 apresentam simetria apropriada para se combinarem com os orbitais t do metal formando 3 OM t e 3 OM t * t2g* combinarem com os orbitais t2g do metal, formando 3 OM t2g e 3 OM t2g*. ? Os orbitais t2g , de menor energia, são f d i i l t l bit i d eg*formados principalmente pelos orbitais do metal. a1g t1u ΔOct t2g ? Como os orbitais π* do ligante estavam vazios, os “elétrons d do metal” ocupam os orbitais t2g de menor energia. t2g a1g Oct eg 2g g ? Dessa forma, o valor de Δo é maior quando se leva em consideração a ligação π, comparado eg t1u a1g t2g t eg leva em consideração a ligação π, comparado ao àquele considerando‐se apenas ligações σ. ? Isso explica por que o CO apesar de neutro é 72 a1g t1u? Isso explica por que o CO, apesar de neutro, é um ligante de campo forte. Teoria do Campo Cristalino t2g t2g eg eg eg t2g t2g t2gt2g t2g ligante aceptor ligante doador 73 t2g ligante doador 74 [Fe(H2O)6]3+ [Co(H2O)6]2+ [Ni(H2O)6]2+ [Cu(H2O)6]2+ [Zn(H2O)6]2+ ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO 75 ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO 76 ~ 780 nm ~ 400 nm~ 80% da radiação que chega à terra! COR Cor: Luz vs PigmentoCor: Luz vs Pigmento 77 COR LUZES COLORIDAS PRIMÁRIAS (OU GERATRIZES) vermelho: primária ? Síntese aditiva: luz branca vermelho: primária magenta: secundária amarelo: secundária d i á i 78 verde: primáriaazul: primária ciano: secundária COR PIGMENTOS – SÍNTESE SUBTRATIVA ? Substância que, conforme sua natureza, absorve, refrata e reflete os raios luminosos componentes da luz que se difunde sobre ela. 79Luzes coloridas COR Preto e branco ? Quando uma amostra absorve luz, a cor que se vê é a soma das cores que não foram absorvidas e chegam até os nossos olhos. ? Se uma amostra absorve todos os comprimentos de onda da luz visível, h l h té lh ? Se uma amostra não absorve luz visível, ela é branca 80 nenhuma luz chega até os nossos olhos vinda da amostra. A amostra nos parece negra. COR Absorção e reflexão 81 COR Série Espectroquímica [Co(CN)6]3– [Co(NO2)6]3–2 6 [Co(phen)3]3+ [Co(en)3]3+ [Co(NH3)6]3+[Co(NH3)6] [Co(gly)3] [Co(H2O)6]3+ [Co(ox) ]3–[Co(ox)3] [Co(CO3)3]3– Série espectroquímica dos ligantes: 82 (a) CN– > (b) NO2– > (c) phen > (d) en > (e) NH3 > (f) gly > (g) H2O > (h) ox2– > (i) CO32– Espectro Eletrônico Espectro Eletrônico (de Absorção no UV‐Vis‐NIR) 83 Espectro Eletrônico Espectro Eletrônico (de Absorção no UV‐Vis‐NIR) ? Como medir um espectro eletrônico? 84 Espectro Eletrônico Espectro Eletrônico (de Absorção no UV‐Vis‐NIR) 85 Espectro Eletrônico ? Como explicar estes espectros? ‐ Número de bandas? ‐ Intensidade das bandas? ‐ Diferenças entre os dois espectros?Diferenças entre os dois espectros? eg hνE t f tô t d d id d ó ti t2g hνEspectrofotômetros medem densidade óptica d = log10 I0 /I I0 = intensidade da luz incidente I intensidade da luz transmitida t2gI = intensidade da luz transmitida Cada composto possui um coeficiente de absorção molar: 86 p p ç ε = d/C l C = concentração da amostra (mol/L) l = caminho percorrido (cm) Espectro Eletrônico ? Visão simplista: esse modelo não leva em consideração as interações e‐ / e‐ ? Funções de onda e os valores das energias dos estados eletrônicos de sistemas contendo 1 elétron (H, ou o íon He+)podem ser calculados com exatidão. ? Estas funções de onda de um elétron são chamadas de orbitais. ? A este elétron estão associados 4 números quânticos:? A este elétron estão associados 4 números quânticos: ? Principal (n) ? Azimutal (ou do momento angular orbital) (l) l = 0, 1, 2, 3… d f ?Magnético orbital (ml) 2l+1 s p d f… 87 ? De spin (s). Componente z do spin, ms: 2s+1 valores = +1/2 (↑) ou –1/2 (↓). Espectro Eletrônico ? Sistemas multieletrônicos são mais complexos ? Acoplamento spin‐spin (s‐s) ? Acoplamento spin‐orbita (s‐l) Modificam as energias dos sistemas ? Acoplamento orbita‐orbita (l‐l) ? O conjunto dos 4 números quânticos descritos para o e‐ individual não tem significado físico. ? Um átomo existe num certo estado com energia definida e pode ser excitado para outros estados. ? Estes estados resultam da combinação das interações magnéticas e l á l d d lé ú l d á 88 eletrostáticas envolvendo todos os elétrons e núcleo do átomo. Espectro Eletrônico ? Os estados podem ser descritos pelo uso de números quânticos que, l ti t i l t d lét t átcoletivamente, incluem todos os elétrons presentes no átomo. ? Números quânticos de momento angular total: L, ML, S, MS, J e MJ? Números quânticos de momento angular total: L, ML, S, MS, J e MJ ? análogos aos números quânticos de momento angular orbital e momento angular de spin de e‐ individuais (l, ml, s, ms, j e mj). p ( , l, , s, j j) ? São os diferentes conjuntos de números quânticos de momento angular total (L, j q g ( , S, J e MJ) que caracterizam o estado do átomo nos diferentes níveis de aproximação. ? A interpretação dos espectros eletrônicos requer que se conheçam os níveis fundamentais e excitados 89 fundamentais e excitados. Espectro Eletrônico 90 Espectro Eletrônico Acoplamento Spin‐Spin ? Números quânticos de spin S obtidos acoplando‐se os números quânticos de spin dos elétrons individuais (isto é, adicionando‐os vetorialmente) de acordo com:com: S = (s1 + s2), (s1 + s2 ‐ 1), ... │(s1 – s2)│ ? Possíveis valores de S das seguintes configurações são: d2: S = 1, 0 (↑↑ ↑↓) d3: S = 3/2, 1/2 (↑↑↑ , ↑↑↓) d4: S = 2, 1, 0 (↑↑↑↑, ↑↑↑↓, ↑↓↑↓) 91 Espectro Eletrônico Acoplamento Orbita‐Orbita ? Para dois elétrons de momento angular l1 e l2, os momentos angulares totais permitidos L são obtidos adicionando‐se l1 e l2 vetorialmente: L = (l1 + l2), (l1 + l2 –1), ... │(l1 – l2)│ ? Configuração p2, l1 = l2 = 1 ? Logo L = 2 1 0 s→ l = 0? Logo L = 2, 1, 0 s→ l 0 p → l = 1 d→ l = 2 f→ l = 3f→ l = 3 ml = ‐l , l+1, 0, l‐1, l 92 Espectro Eletrônico ? Os valores de S e L para uma determinada configuração eletrônica também podem ser obtidos através da determinação dos diferentes microestados:podem ser obtidos através da determinação dos diferentes microestados: ? Configuração p2: ML = Σml Ms = Σms (1+, 0+) (0+, ‐1+) (1+ 1+) ?Logo: L = 2, 1, 0 S = 0, 1 (1+, ‐1+) (1+, 0–) (0+, ‐1–) S 0, 1(0 , ) (1+, ‐1–) (1+, 1–) Princípio da exclusão de Pauling: dois elétrons no mesmo (0+, 0–) (‐1+, ‐1–) dois elétrons no mesmo microestado não podem ter os mesmos números quânticos. 93 Espectro Eletrônico 94 Espectro Eletrônico Termos Espectroscópicos ? Conjunto de funções de ondas de vários elétrons (microestados) com mesma energia, quando não se leva em conta o acoplamento spin‐órbita. ?São representado por 2S+1L, sendo 2S+1 a multiplicidade do termo. ? Termos com valores diferentes de L têm diferentes energias. ? d ( )( ) f d d ( d )? O termo compreende (2L+1)(2S+1) funções de ondas (microestados). L = 0 → S? Para uma configuração p2, os termos para o íon livre L 0 → S L = 1 → P L = 2 → D L = 3→ F ? Para uma configuração p , os termos para o íon livre são 3P (L = 1, S = 1), 1D (L = 2, S = 0) e 1S (L = 0, S = 0). 95 L = 3 → F L = 4 → G Espectro Eletrônico Energias dos Termos ?As energias dos termos podem ser calculadas, de modo a ordená‐los. ? Nã há d t i i b l t l ti d t? Não há regras para se determinar as energias absolutas ou relativas destes termos. ? R i l it d t i l é t f d t l (d? Regras simples permitem determinar qual é o termo fundamental (de menor energia) dos sistemas para os quais o acoplamento de Russell‐Saunders é dominante ‐ REGRAS DE HUND. 1) O termo fundamental de uma configuração é o que tem a degenerescência de spin máxima (isto é o maior valor de 2S+1). 2) Se há ambigüidade após a aplicação da regra acima, o termo de degenerescência orbital máxima (com maior L) tem menor energia. 96 ?Resumindo: máximo S e então, máximo L. Espectro Eletrônico ? As regras de Hund nos dizem que o 3F (tripleto F) é o termo fundamental da configuração d2:configuração d : ?Smax = 1 e Lmax = 3 ml = 2 1 0 -1 -2 ? Termos de menor energia para configurações dn: Configuração Ex. ml L S Termo 2 1 0 ‐1 ‐2 d1 Ti3+ ↑ 2 1/2 2Dd1 d2 d3 d4 Ti3+ V3+ Cr3+ Cr2+ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ 2 3 3 2 1/2 1 3/2 2 2D 3F 4F 5Dd4 d5 d6 d7 Cr2+ Mn2+ Fe2+ Co2+ ↑ ↑ ↑↓ ↑↓ ↑ ↑ ↑ ↑↓ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ 2 0 2 3 2 5/2 2 3/2 5D 6S 5D 4F 97 d d8 d9 Co Ni2+ Cu2+ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑ ↑↓ ↑↓ ↑ ↑ ↑↓ ↑ ↑ ↑ 3 3 2 3/2 1 1/2 F 3F 2D Espectro Eletrônico TERMOS (reconhece‐se que os movimentos dos (1 x 1 = 1) elétrons são acoplados ‐ interações eletrostáticas) Elétrons individuais (1 x 1 = 1)individuais que se ignoram d2 (3 3 9) (9 x 1 = 9) Há 45 microestados (5 x 1 = 5) (3 x 3 = 9) 98 (7 x 3 = 21) Espectro Eletrônico Parâmetros de Racah ? Termos diferentes de uma configuração têm energias diferentes (devido às repulsões inter eletrônicas)repulsões inter‐eletrônicas). ? Estas energias de repulsão são dadas por integrais complicadas. ? Para uma dada configuração, estas integrais podem ser agrupadas em 3 combinações específicas, onde a energia de repulsão de qualquer termo pode ser expressa em termos das somas destas três quantidadesser expressa em termos das somas destas três quantidades. ? São os parâmetros de Racah: A B C 99 ? São os parâmetros de Racah: A, B, C. Espectro Eletrônico ? São usados como quantidades empíricas e podem ser obtidas dos espectros. Por exemplo para uma configuração d2 os termos são: 3F 3P 1G 1D 1Sexemplo, para uma configuração d2, os termos são: 3F, 3P, 1G, 1D, 1S. ? As energias destes termos são dadas por (cálculos): E (1S) = A + 14B + 7C E (1G) = A + 4B + 2C( ) E (1D) = A – 3B + 2C E (3P) = A + 7B E (3F) = A – 8BE ( F) A 8B ? O parâmetro de Racah B é uma medida das repulsões inter‐eletrônicas (elétrons d do átomo ou íon)átomo ou íon). ? Diferenças de energia entre termos de mesma multiplicidade são expressos em múltiplos de B 100 de B. Espectro Eletrônico Efeito Nefelauxético β ? O parâmetro de Racah B é uma medida das repulsões inter‐eletrônicas (elétrons d do átomo ou íon). ? As repulsões inter‐eletrônicas são menores nos complexos que nos íons metálicos (estado gasoso) – os ligantes são capazes de expandir a nuvem eletrônica, uns mais que os outrosos outros. β = B (complexo)/B (íon livre) ? Quanto menor o valor de β, maior a deslocalização da nuvem eletrônica (isto é menor a repulsão entre os elétrons do metal) – mais mole é o ligante. ? Série nefelauxética dos ligantes: F‐ >H2O > NH3 > CN‐> Br‐ > I‐ 101 ? Ao efeito da deslocalização da nuvem eletrônica dá‐se o nome de efeito nefelauxético. Espectro Eletrônico Efeito dos Ligantes no acoplamento LS ? Ligantes de campo fraco: a perturbação devido ao campo dos ligantes é muito fraca comparada com as repulsões inter eletrônicascomparada com as repulsões inter‐eletrônicas. ? Determinam‐se os termos da configuração e analisa‐se como estes termos se desdobram sob o efeito do campo (Oh Td etc)sob o efeito do campo (Oh, Td, etc). ? Ligantes de campo forte: O efeito do campo dos ligantes é mais importante do que as repulsões intereletrônicas. ? Considera‐se o efeito do campo na configuração e depois adicionam‐se os efeitos devido às repulsões eletrônicas. 102 Espectro Eletrônico Correlação dos termos para elétrons d num campo Oh Termos nos campos cúbicosTermo do íon livre Termos nos campos cúbicos (Td e Oh) S AS P D A1(g) T1(g) E(g) + T2(g) F G (g) 2(g) A2(g) + T1(g) + T2(g) A1(g)+ E(g) + T1(g) + T2(g) ? Desdobramento dos termos S, P, D e F: como os orbitais s, p, d e f 103 esdobramento dos termos S, P, e F: como os orbitais s, p, d e f Espectro Eletrônico ? Como se desdobra o termo 2D da configuração d1? 2D ⎯→ 2T2g + 2Eg O termo triplamente degenerado (associado à configuração t2g1eg0) é o de menor energiaé o de menor energia hν 104 Espectro Eletrônico ? Como se desdobra o termo 2D da configuração d9? 2T2g 2D ⎯→ 2T2g + 2Eg Qual é o de menor energia? 2 2D Estado fundamental 2Eg Estado excitado hνhν 105 t2g6 eg3 t2g5 eg4 2 modos de representar 3 modos de representar Espectro Eletrônico ? Como se desdobra o termo 5D das configurações d4 e d6 spin alto? 5T2g5D 5Eg configurações d4 e d6 spin alto? d6 d4 5Eg5T2g hν d4d hνd6 106Estado fundamental Estado excitado Espectro Eletrônico Transições do campo ligante (d‐d) ? Quando a absorção de luz leva a uma transição eletrônica entre orbitais localizados predominantemente sobre o metal, será observada uma banda de i ã d dtransição d–d. Transições de transferência de carga ? A excitação de um elétron de um orbital localizado essencialmente sobre o M para um orbital localizado essencialmente sobre o L→ TCML. Transições de transferência de carga para um orbital localizado essencialmente sobre o L → TCML. ? A excitação de um elétron de um orbital localizado essencialmente sobre o L para um orbital localizado essencialmente sobre o M → TCLM. Transições intra‐ligante 107 ? São transições eletrônicas que ocorrem entre orbitais dos ligantes. Espectro Eletrônico Regras de Seleção ? Proibidas por spin: transições envolvendo mudança no número de elétrons desemparelhados são proibidas. ? Em outras palavras, para que elas ocorram, ΔS = 0. ? Proibidas por orbital (regras de Laporte): transições envolvendo redistribuição de elétrons numa mesma camada quântica são proibidas. ?? Por exemplo, transições d→d, p→p são proibidas e transições s→p, p→d são permitidas. ? Transições devem envolver apenas um elétron e para serem permitidas, ΔL = ±1. ? Além disto transições do tipo g→g e u→u são proibidas por paridade 108 ? Além disto, transições do tipo g→g e u→u são proibidas por paridade. Espectro Eletrônico ?Se estas regras fossem obedecidas, não seriam observados espectros eletrônicos de complexos de metais de transição!de complexos de metais de transição! Relaxação das regras de seleção ? Regra de seleção de spin: é relaxada através do acoplamento spin‐órbita. Quanto maior J, mais intensas são as bandas. ? Regra de Laporte: complexos com centro de simetria (Oh): ocorre mistura das partes vibracional (vibrações antissimétricas) e eletrônica das funções de ondaspartes vibracional (vibrações antissimétricas) e eletrônica das funções de ondas dos elétrons (que são g) — acoplamento vibrônico. ? Se o complexo não tem i (Td): a mistura parcial entre orbitais d e p permite a ocorrência de transições entre estados com diferentes quantidades de caráter u. ? Isto é bastante eficiente, por isto as bandas de absorção de complexos tetraédricos 109 são ~ 102 mais intensas que as de complexos octaédricos. Espectro Eletrônico Intensidades das Bandas de absorção ?São proporcionais à probabilidade das transições ocorrerem. Tipo de transição Exemplo ε típico Proibida por spin e Laporte Permitida por spin proibida por Laporte [Mn(OH2)6]2+ [Ti(OH ) ]3+ 0,1 10Permitida por spin, proibida por Laporte Permitida por spin, e parcialmente por [Ti(OH2)6]3+ 2 10 2Laporte (mistura d‐p) Permitida por spin e Laporte [CoCl4]2‐ 5x102 110 (Transferência de Carga ‐ TC) [TiCl6]2‐ 104 Espectro Eletrônico Espectros de metais da primeira série de transição ? [Ti(H2O)6]3+: duas bandas de intensidades muito próximas no visível. 2E2Eg 2D 2T2g 2D 2g 111 Espectro Eletrônico 112 Espectro Eletrônico Diagramas de Tanabe‐Sugano ? A energia do termo fundamental é fixada em zero, isto é, este termo passa a ser o eixo horizontal do diagramadiagrama. ? A energia do termo fundamental é fixada em zero, isto é, este termo passa a ser o eixo horizontal doisto é, este termo passa a ser o eixo horizontal do diagrama. ? No eixo horizontal, o aumento da força do campo dos ligantes passa a ser dado em termos de 10Dq/B (B = parâmetro de Racah da repulsão inter‐ eletrônica). ? No eixo vertical, a energia nos níveis em termos de E/B. 113 ? Os níveis de energia foram calculados, levando‐se em consideração os parâmetros de Racah B e C. Espectro Eletrônico ? [V(H2O)6]3+ (d2) 17.800 e 25 700 cm‐125.700 cm Esperam‐se 3 bandas: 3T ← 3T 114 T2g← T1g 3A2g ←3T1g 3T1g(P)← 3T1g. Espectro Eletrônico 115 Espectro Eletrônico Transferência de Carga ? [CrCl(H2O)5]3+ (d3) 116 Espectro Eletrônico Taking the molecule center of mass as origin of coordinates, consider the change of all electrons' position from (xi yi zi) to (−xi −yi −zi) If the resulting wave function iselectrons position from (xi, yi, zi) to ( xi, yi, zi). If the resulting wave function is unchanged, it is said to be gerade (German for even); if the wave function changes sign then it is said to be ungerade (odd). For a molecule with a center of inversion, all orbitals will be symmetric or antisymmetric. The resulting wavefunction for the whole will be symmetric or antisymmetric. The resulting wavefunction for the whole multielectron system will be gerade if an even number of electrons is in ungerade orbitals, and ungerade if there is an odd number of electrons in ungerade orbitals, independently of the number of electrons in gerade orbitals.p y g 117