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Aula 3 - Evolução e adaptação

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Enviado por Marie Teotonio em

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COMO OS SERES VIVOS ALCANÇAM 
SUCESSO EM LIDAR COM AS 
VARIAÇÕES NO AMBIENTE?
 
NESTA AULA
Conceitos de genótipo e fenótipo
De onde surgem as novas características dos seres vivos
Como a seleção natural privilegia características benéficas
Como a variação de fenótipos pode ser uma característica adaptativa
 
GENÓTIPO E FENÓTIPO
Genótipo: Constituição de genes de um 
indivíduo.
Genes – regiões do DNA codificadoras e 
sequências de início e fim.
Genes alelos – variantes que ocupam o mesmo 
locus em cromossomos homólogos
Heterozigotos e homozigotos
Fenótipo: expressão do genótipo na estrutura e 
função de um organismo.
AMBIENTE
+
GENÓTIPO
FENÓTIPO
 
Um fenótipo pode ser determinado por expressão direta de um gene – 
variações discretas (Ex: ABO)
Ou por interações complexas entre genes diferentes (Ex.: efeitos 
combinados, influencia na expressão gênica) - variações contínuas
GENÓTIPO E FENÓTIPO
 
VARIABILIDADE GENÉTICA
Recombinação gênica: 
mistura de porções do 
DNA parental
Mutações – fonte 
primária de variação
 
Variabilidade genética no nível individual x 
populacional
 “POOL GENÉTICO DA POPULAÇÃO”
VARIABILIDADE GENÉTICA
O efeito é a ocorrência de 
diferentes fenótipos na população
 
Aptidão (“fitness”) - sobrevivência e 
reprodução
Adaptações
Condições da evolução: 
Reprodução
Herança 
Variação
Diferenças de Aptidão 
Seleção natural – indivíduo
Evolução – população
EVOLUÇÃO POR SELEÇÃO NATURAL
 
TIPOS DE SELEÇÃO NATURAL
Seleção estabilizadora:
-Ambientes estáveis
-Favorece fenótipos 
médios 
-Elimina extremos 
Seleção direcional:
-Mudanças 
ambientais 
-Favorece um 
extremo 
Seleção disruptiva:
- Variação nos recursos, 
competição
-Extremos adaptativos 
simultaneamente 
 
TIPOS DE SELEÇÃO NATURAL
Bicos grandes – quebram 
sementes duras mais rapidamente
Bicos pequenos – são eficientes 
em sementes macias
Competição seria um força 
auxiliar?
 
O EXEMPLO CLÁSSICO DO MELANISMO INDUSTRIAL
Mariposa de pimenta (Biston 
betularia)
Espécimes melânicos eram raros 
na Inglaterra no sec. XIX e 
tornaram-se comuns no sec. XX, 
em bosques próximos a áreas 
industriais
Cruzamentos revelaram que um 
único alelo dominante 
determinava o melanismo
Alterações na cobertura de 
líquens nos troncos e galhos 
árvores poderiam afetar a 
habilidade de camuflar-se 
 
Experimentos de HBD Kettlewell (1950s)
O EXEMPLO CLÁSSICO DO MELANISMO INDUSTRIAL
O melanismo confere de fato alguma vantagem nas áreas industriais?
Experimento 1: marcação e recaptura utilizando lâmpadas (centro) e 
fêmeas virgens (borda da floresta)
Melânicas sobrevivem mais
Experimento semelhante numa área não industrial não 
revelou diferença de sobrevivência
 
Experimentos de HBD Kettlewell (1950s)
O EXEMPLO CLÁSSICO DO MELANISMO INDUSTRIAL
Diferença de sobrevivência à predação devia-se à melhor capacidade 
de camuflar-se?
Experimento 2: iguais números de melânicas e típicas sobre madeira 
em áreas com e sem poluição, observação de predação
A sobrevivência à predação (e a aptidão) dependiam da 
capacidade de camuflar-se
A seleção natural favoreceu melânicas em áreas 
industriais, onde a cor escura era adaptativa
 
A evolução por seleção natural 
ainda previa o que aconteceria 
se a poluição diminuísse
Observações em Kirby, 
noroeste da Inglaterra
O EXEMPLO CLÁSSICO DO MELANISMO INDUSTRIAL
 
RICKLEFS, R.E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Editora 
Guanabara 
Koogan, 2011. 542 p – capítulo 6: Evolução e Adaptação
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