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COMO OS SERES VIVOS ALCANÇAM SUCESSO EM LIDAR COM AS VARIAÇÕES NO AMBIENTE? NESTA AULA Conceitos de genótipo e fenótipo De onde surgem as novas características dos seres vivos Como a seleção natural privilegia características benéficas Como a variação de fenótipos pode ser uma característica adaptativa GENÓTIPO E FENÓTIPO Genótipo: Constituição de genes de um indivíduo. Genes – regiões do DNA codificadoras e sequências de início e fim. Genes alelos – variantes que ocupam o mesmo locus em cromossomos homólogos Heterozigotos e homozigotos Fenótipo: expressão do genótipo na estrutura e função de um organismo. AMBIENTE + GENÓTIPO FENÓTIPO Um fenótipo pode ser determinado por expressão direta de um gene – variações discretas (Ex: ABO) Ou por interações complexas entre genes diferentes (Ex.: efeitos combinados, influencia na expressão gênica) - variações contínuas GENÓTIPO E FENÓTIPO VARIABILIDADE GENÉTICA Recombinação gênica: mistura de porções do DNA parental Mutações – fonte primária de variação Variabilidade genética no nível individual x populacional “POOL GENÉTICO DA POPULAÇÃO” VARIABILIDADE GENÉTICA O efeito é a ocorrência de diferentes fenótipos na população Aptidão (“fitness”) - sobrevivência e reprodução Adaptações Condições da evolução: Reprodução Herança Variação Diferenças de Aptidão Seleção natural – indivíduo Evolução – população EVOLUÇÃO POR SELEÇÃO NATURAL TIPOS DE SELEÇÃO NATURAL Seleção estabilizadora: -Ambientes estáveis -Favorece fenótipos médios -Elimina extremos Seleção direcional: -Mudanças ambientais -Favorece um extremo Seleção disruptiva: - Variação nos recursos, competição -Extremos adaptativos simultaneamente TIPOS DE SELEÇÃO NATURAL Bicos grandes – quebram sementes duras mais rapidamente Bicos pequenos – são eficientes em sementes macias Competição seria um força auxiliar? O EXEMPLO CLÁSSICO DO MELANISMO INDUSTRIAL Mariposa de pimenta (Biston betularia) Espécimes melânicos eram raros na Inglaterra no sec. XIX e tornaram-se comuns no sec. XX, em bosques próximos a áreas industriais Cruzamentos revelaram que um único alelo dominante determinava o melanismo Alterações na cobertura de líquens nos troncos e galhos árvores poderiam afetar a habilidade de camuflar-se Experimentos de HBD Kettlewell (1950s) O EXEMPLO CLÁSSICO DO MELANISMO INDUSTRIAL O melanismo confere de fato alguma vantagem nas áreas industriais? Experimento 1: marcação e recaptura utilizando lâmpadas (centro) e fêmeas virgens (borda da floresta) Melânicas sobrevivem mais Experimento semelhante numa área não industrial não revelou diferença de sobrevivência Experimentos de HBD Kettlewell (1950s) O EXEMPLO CLÁSSICO DO MELANISMO INDUSTRIAL Diferença de sobrevivência à predação devia-se à melhor capacidade de camuflar-se? Experimento 2: iguais números de melânicas e típicas sobre madeira em áreas com e sem poluição, observação de predação A sobrevivência à predação (e a aptidão) dependiam da capacidade de camuflar-se A seleção natural favoreceu melânicas em áreas industriais, onde a cor escura era adaptativa A evolução por seleção natural ainda previa o que aconteceria se a poluição diminuísse Observações em Kirby, noroeste da Inglaterra O EXEMPLO CLÁSSICO DO MELANISMO INDUSTRIAL RICKLEFS, R.E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2011. 542 p – capítulo 6: Evolução e Adaptação SLIDES DE AULA ONDE ESTUDAR? Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14