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FACULDADE SEAMA CARLA IZABEL MORAIS MADEIRA INTERVENÇÕES DA ACP EM SITUAÇÕES DE PERDA E LUTO MACAPÁ 2011 CARLA IZABEL MORAIS MADEIRA INTERVENÇÕES DA ACP EM SITUAÇÕES DE PERDA E LUTO Trabalho do curso de Psicologia, como requisito parcial da nota de G2 da disciplina de Psicologia: ciência e profissão, ministrada pela profa. Ane Braga. MACAPÁ 2011 ACP em questão de perda e luto A ACP em relação a perde e morte, trás uma visão de que ela não é algo tão ruim assim, pois vem trazendo à pessoa uma vivencia nova para crescer e saber como superar uma experiência dessas. No começo, o cliente não sabe ao certo como lidar com a falta do falecido. Não chorando porque a pessoa morreu, e sim pela falta em que a pessoa faz em sua vida. Ela acaba se deparando com situações em que antes vivia com a pessoa e que hoje se vê tendo que tomar certas decisões sozinhas, é como se ela perder-se o seu referencial, tendo que buscá-lo na terapia o seu referencial interno. Com essa falta de referencia interna, a pessoa não sabe ao certo que rumo dar para algumas questões da vida. A ACP ajuda muito nesse caso, pois ela abre espaço para que o cliente dirija o seu processo de psicoterapia, tendo uma responsabilidade e liberdade do que será falado na terapia. Esse diálogo com o terapeuta é de fundamental importância, pois o cliente desabafa tudo aquilo que sente e que talvez não tenha dito ainda a ninguém, ou que, em algumas vezes, nem mesmo ele tivesse consciência de que aquilo lhe causava dor. E em alguns casos, quando o cliente começa a superar a perda do falecido, e começa a achar que seria algo como uma traição à pessoa. E como a sentir-se mal por isso (essa seria outra coisa a ser visto na terapia). A dor da perda de alguém, como dito aqui, não se dá pelo fato, na maioria das vezes, porque a pessoa morreu, e sim por conta da falta que ela faria em nossas vidas, nos forçando a ser autônomo em algumas coisas. Então essa dor não seria apenas por causa da morte de alguém, mas por causa de uma realidade nova que por muitas vezes não sabemos lidar. Isso não se dá apenas pela morte de alguém, mas também pelas perdas que acontecem no nosso dia-a-dia, como a perda de um emprego, o fim de um relacionamento, um jogo perdido, enfim, coisas do cotidiano que ainda são difíceis de lidar, pois podemos está acomodados com um emprego, por exemplo, e do nada perde-lo, seria para algumas pessoas difícil se acostumar com a nova situação. Cabe ao psicólogo compreender por que é tão difícil perder, e fazer um trabalho de escutar interligando com o que o cliente trás para a consulta com o motivo pelo qual está ali. Aparentemente algumas informações que o cliente trás, às vezes não parece que tem haver com o motivo do qual ele está ali, mas se ele está trazendo aquilo, é porque tem de certa forma uma ligação. É importante que o psicólogo acompanhe o cliente quando ele estiver vivendo esse momento de perda e sabendo superá-lo e podendo ver que é possível viver e lidar com situações novas, tendo liberdade, consciência e responsabilidade com as novas propostas em que a vida oferece.