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O termo “memória de trabalho” faz referência ao sistema cerebral que disponibiliza espaço temporário para armazenamento e manipulação das informações necessárias em tarefas cognitivas como compreensão da linguagem, aprendizado e raciocínio. A memória de trabalho está dividida em três subcomponentes: (1) o executivo central, que é o sistema controlador da atenção e que tem papel essencial em tarefas como jogar xadrez, por exemplo, e está particularmente susceptível ao efeitos do mal de Alzheimer; (2) o bloco de notas viso-espacial, que manipula imagens visuais; e (3) a curva fonológica, que armazena informações relacionadas à fala e é necessária na aquisição de vocabulário tanto na língua materna quanto em uma língua estrangeira. Visite o site “O cérebro nosso de cada dia” e aprenda mais sobre essa importante característica do cérebro. Disponível em http://www.cerebronosso.bio.br/genius-memria-de-trabalho (acesso em 18 de abril de 2013). A unidade de tradução é um segmento do texto de partida, independente de tamanho e forma específicos, para o qual, em um dado momento, se dirige o foco de atenção do tradutor. Trata-se de um segmento em constante transformação que se modifica segundo as necessidades cognitivas e processuais do tradutor. A unidade de tradução pode ser considerada como a base cognitiva e o ponto de partida para todo o trabalho processual do tradutor. Suas características individuais de delimitação e sua extrema mutabilidade contribuem fundamentalmente para que os textos de chegada tenham formas individualizadas e diferenciadas. O foco de atenção e consciência é o fator direcionador e delimitador da unidade de tradução e é através dele que ela se torna momentaneamente perceptível. ALVES, Fabio; MAGALHÃES, Celia; PAGANO, Adriana. Traduzir com Autonomia: estratégias para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2000.