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Profa. Luiza da Gama Osório Universidade Federal de Pelotas Departamento de Microbiologia e Parasitologia Enfermagem e Obstetrícia Que doenças vem na cabeça de vocês? Viroses exantemáticas Varicela Herpesvirus (“catapora”, “cobreiro”) Rubéola Rubivirus Exantema súbito Herpesvirus (Roseola infantum) Sarampo Paramyxovirus Síndromes clínicas Viroses exantemáticas Classificação Maculopapulares Vesiculares Nodulares Hemorrágicos Maculopapulares Vesícula Nódulo Petéquias Hemorrágicas Viroses exantemáticas VARICELA Viroses exantemáticas CATAPORA Viroses exantemáticas - varicela Quem já teve varicela (catapora) uma vez na vida, não corre mais o risco de desenvolver a doença “Microbiologicamente” falando, o que fica na cabeça de vocês com essa charge? A catapora é um problema pouco grave É altamente infecciosa (de fácil contágio) Viroses exantemáticas - varicela Porém... Porém, como a catapora é causada pelo mesmo vírus do herpes-zoster, em pacientes imunocomprometidos, a doença pode se manifestar É pouco grave, com exceção de neonatos e imunocomprometidos, podendo causar nestes pacientes pneumonia, encefalite ou infecção bacteriana secundária Viroses exantemáticas - varicela • DNA fita dupla linear • Envelopado • Simetria icosaédrica Estrutura Viral Os diferentes membros do grupo compartilham certos detalhes arquitetônicos e são indistinguíveis quando examinados à microscopia eletrônica. Viroses exantemáticas - varicela Codificam grande número de enzimas; Permanecem latentes em seus hospedeiros naturais; Facilmente inativados por álcool e detergentes; Estímulos biológicos, psicológicos ou ambientais. Características comuns a todos os herpesvírus Viroses exantemáticas – varicela Estrutura viral Replicação dos Herpesvírus Ligação entre glicoproteínas do envoltório viral e receptores celulares específicos Fusão entre o envoltório viral e membrana celular Penetração do nucleocapsídeo Transporte do capsídeo até o poro nuclear desnudamento DNA viral forma penetra o nucleo Expressão genética Viroses exantemáticas - varicela Síntese de DNA viral e proteínas virais Acoplamento do DNA viral ao capsídeo vazio pré-formado no núcleo da célula Brotamento do nucleocapsídeo através da membrana nuclear Liberação do vírus através da célula Expressão genética Viroses exantemáticas – varicela Replicação viral Viroses exantemáticas – varicela Replicação viral Já vimos na aula de anterior DST Doença leve e altamente contagiosa, ocorrendo usualmente na infância; Caracteriza-se clinicamente por erupção vesicular generalizada da pele e das mucosas; Pode ser grave em adultos e crianças imunocomprometidas; O vírus da varicela-zoster pode causar a própria varicela (catapora) ou o herpes-zoster (cobreiro) Viroses exantemáticas – varicela VARICELA Permanecem em estado latente durante toda a vida do indivíduo; Ocorre recrudescência por ocasião de imunodepressão (Zoster); O vírus VZ é exclusivamente humano. VARICELA-ZOSTER Viroses exantemáticas – varicela PATOLOGIA E PATOGENIA Via da infecção: vias aéreas superiores e a conjuntiva; As lesões cutâneas e mucosa são focais são produzidas por infecção viral das células endoteliais capilares Viroses exantemáticas – varicela MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Período de incubação: Em média de 12 a 15 dias Período prodrômico: febre e mal estar Apresenta uma duração variável de horas até 3 dias. Período exantemático: febre persiste Há o aparecimento de erupção da pele e mucosa Viroses exantemáticas – varicela As erupções de início maculopapular transformam em vesicular no dia seguinte Viroses exantemáticas – varicela Manifestações clínicas ‣ Após 2 a 4 dias transformam-se em crostas que se desprendem sem deixar cicatrizes 4 a 6 dias depois ‣ Erupções a principio no tronco, depois no rosto, nos membros e nas mucosa bucal e faríngea Viroses exantemáticas – varicela Manifestações clínicas As complicações são raras e a taxa de mortalidade é muito baixa; Imunocomprometidos e neonatos Na varicela neonatal, a infecção é contraída da mãe pouco antes ou pouco depois do parto; Mortalidade de 30% Viroses exantemáticas – varicela Manifestações clínicas COMPLICAÇÕES Infecção cutânea: Infecção bactérias piogênicas abcessos, linfadenite, celulite, erisipela e gangrena Complicações pulmonares: Ocasionadas pelo próprio vírus ou por bactérias pneumonia Pneumonia ocorre em 16 a 50% dos adultos com varicela. Viroses exantemáticas – varicela Manifestações clínicas Complicações do SNC encefalite, meningite asséptica, ataxia cerebelar aguda. Varicela hemorrágica Forma grave com queda acentuada do estado geral. Plaquetopenia com alteração do mecanismo de coagulação IV Hemorragias cutâneas (vesículas hemorrágicas petéquias, sufusões) e viscerais Viroses exantemáticas – varicela Manifestações clínicas Complicações Viroses exantemáticas – varicela Vocês lembram que eu disse que é possível um indivíduo com catapora se reinfectar em situação de imussupressão? • O zoster (cobreiro) é uma doença esporádica de indivíduos imunocomprometidos. Acomete regiões inervadas pelos nervos acometidos • As lesões se assemelham a da varicela. Varicela doença aguda Zoster resposta do hospedeiro parcialmente imune à reativação do vírus da varicela presente na forma latente em gânglios sensoriais. Viroses exantemáticas – varicela HERPES-ZOSTER