Logo Passei Direto
Buscar

Meio Ambiente - P1 - Resumo textos

User badge image

Enviado por Bruna Barboza em

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Economia do Meio Ambiente
Os grandes paradigmas
4 posições: 
Naturicista: Atribui um papel proeminente à natureza. Coloca a ética particularmente sob a forma de uma moral natural, no primeiro plano das relações do homem e do universo. Os seres agem para a natureza e pela natureza se bem que a natureza caminha rumo à natureza. Atitude extremista, dita preservacionista, centrada na preservação integral da biosfera. Salvo em situações de urgência, o homem não tem direito algum sobre os recursos naturais. Corrente dita como Deep Ecology. A natureza é considerada como primeira e prevalece sobre o homem, é portanto um conceito vasto e englobante da essência metafísica. Consideram a Hipótese de Gaia, considera a terra como um imenso organismo que com a chegada dos problemas ecológicos é capaz de reações de adaptalção que ultapassam a ação do homem.Nessa perspectiva o homem mesmo que porra estar na origem dos choques sofridos pelo planeta( pela poluição e ataques a biodiversidade), é de pouca importância na auto-regulação de Gaia. Tem também a abordagem da Deep Ecology aonde se articula em torno das considerações éticas aplicadas a todos os elementos da natureza, e não apenas ao homem, e desemboca em posições conservacionistas extremamente rígidas. Ela tende a conferir direito morais as espécies não humanas, com a ambição de por fim ao programa de dominação da natureza pelo homem para conduzir uma abordagem não conflitual das relações entre homem e natureza. A natureza teria sempre a razão. Segundo a Deep Ecology o meio ambiente tem um valor intrínseco separado de qualquer uso, mesmo que esse uso seja futuro. Surge o conceito de Desenvolvimento Sustentável: um desenvolvimento que não comportasse nenhum prejuízo para as outras formas de vida terrestre. Olha o mundo de maneira qualitativa. Lembra dos fisiocratas, tem a ideia de autoregulação, ideia de cooperação entre os seres, noção de harmonia. 
Economicista: A natureza de uma coisa não é sua forma para o seu fim, mas a sua estrutura, ou seja, uma relação determinada entre grandezas mensuráveis. Passa-se assim então a uma interpretação fundamentalmente qualitativa do universo e da natureza à sua apreciação quantitativa. Considera a natureza um objeto exterior ao sujeito pensante separado de toda a conotação espiritual ou ética. Atitude dominada pela eficiência econômica e seu instrumento privilegiado, a analisa custos-vantagens. Otimismo tecnológico e possibilidades de substituição em função dos preços deixam o campo livre à exploração dos recursos naturais e do meio ambiente. Raízes na mecânica, daí resultante explica-se unicamente pelas dimensões da grandeza, da massa e do tempo. O conhecimento racional que daí resulta abre as portas à ação sem limite do homem sobre o universo físico. Para o conjunto do universo existe uma só trajetória, repetitiva, reversível e determinada, mesmo que este sofra uma perturbação momentânea volta imediatamente e fatalmente ao equilíbrio. A noção de valor está para a ciência do meio ambiente como a energia está para a mecânica. 
O receio do esgotamento de recursos naturais dotados de um preço de mercado desapareceria se deixasse de agir qualquer intervenção aos mecanismos de mercado, com isso se gerou uma teoria econômica da exploração ótima dos recursos e permite a continuação do crescimento econômico. Com isso os problemas de poluição acabariam assim como o desperdício de recursos naturais. A abordagem econômica convencional dos recursos naturais e do meio ambiente é utilitarista e antropocêntrica. Modelo de universo único, exploca os fenômenos pelas grandezas mensuráveis, rejeita o qualitativo em prol do quantitativo, tudo pode ser reversível, não há limites ecológicos absolutos, depreciação pelo futuro uma vez que o tempo é curto. 
Termodinâmico: Com a noção de entropia causa um renovamento conceitual de aplicação fora da física. Surge com a utilização de energia fóssil no lugar das energias renováveis disponíveis.Atitude frequentemente chamada convervacionista que vê nos recursos e nos problemas ambientais uma barreira tamanha para o crescimento econômico que esta, a bem ou a mal deverá parar. São os adeptos do crescimento zero ou estado estacionário. Diferencia-se igualmente da segunda abordagem pela sua preocupação em conversar uma base de recursos naturais. Leva a sacrificar o crescimento presente em beneficio das gerações futuras.Termodinâmica. Trata-se igualmente de compreender o universo a partir das leis da física, porém aplicam-se agora a fenômenos mal representados pela mecânica clássica, que fazem a entrar no campo do quantificável. 1ª Lei da entropia : o calor não pode passar por si só de um corpo mais frio para um corpo mais quente, estabelece então que num sistema fechado toda a energia livre acaba por se dissipar, isto é se transformar em energia latente, atinge-se então uma entropia máxima do sistema que é a situação na qual qualquer evolução é impossível. A entropia surge como um indicador de quantidade de energia inutilizável contida em um sistema termodinâmico em certo momento de sua evolução. O equilíbrio térmico de um sistema fechado dá o desenvolvimento de um processo irreversível. A 2ª Lei da Conservação estabelece que a matéria não é nem criada nem destruída por qualquer processo físico, seja ele qual for. A economia não pode jamais criar nem destruir matéria ou energia, pode apenas rearranjá-la, ou seja, a soma de todas as matérias primas não energéticas e energéticas do ambiente natural incluindo o oxigênio, tudo é rearranjado. A atividade econômica extrai do meio ambiente energia e matéria prima de baixa entropia e a converte após a utilização em matéria e energia de alta entropia, que é fortemente desorganizadas. A energia não pode ser reciclada, apenas economizadas na reciclagem da matéria. A poluição surge do aumento da entropia do consumo crescente da energia fóssil. Isto é, uma parte dos desperdícios não é reciclada e é lançada no sistema natural. A Escola de Londres explica que partindo da segunda lei, uma parte dos desperdícios não é reciclada, e a capacidade de reciclagem é limitada, o que significa que há que ter em conta uma primeira barreira que é a capacidade de assimilação do meio ambiente e esta não deve nunca ser ultrapassada. Há também os recursos fosseis, que estão submetidos a lei da entropia que não podem ser reciclados, o que implica um esforço de substituibilidade entre esses recursos esgotáveis e os outros ditos renováveis, que são aqueles que tem capacidade de se renovar por si mesmos. Segundo a Escola de Londres o capital natural deve ser distinguido entre outras formas de capitais o que significa que sua ótica do desenvolvimento sustentável o que é stock global de capital natural deve ser mantido constante. Em virtude da natureza entrópica e da sua dimensão real o sistema econômico é conduzido a irreversibilidade,uma vez que não se pode empurrar os limites da finitude e da entropia. Surge ai a ideia do crescimento zero, que foi difundida pelo Clube de Roma no qual a penúria dos recursos naturais e a poluição teriam o mesmo papel que a limitação de terras disponíveis e os decrescentes retornos da agricultura. O crescimento então seria diminuído até o momento aonde teria uma taxa de crescimento nula. Segundo Daly : A economia do estado estacionário é uma economia com stocks constantes de população de artefatos mantida a um certo nível desejado e suficiente pelas baixas taxas de produção intermediaria, isto é, pelos menores fluxos possíveis de matéria e de energia após o primeiro estado da produção até o ultimo estado do consumo. Já Georgescu-Roegen propõe um crescimento negativo uma vez que a necessária conclusão dos argumentos em favor do estado estacionário consiste em substituir o estado estacionário em um estado de decrescimentos. A diferença entre Daly e a Escola de Londres é que na escola de Londres as barreiras tecnológicas são absolutas e determinadas pela revelação das preferências individuais, quanto para Daly são fixadas pelas instituições.
Atitude que vê nos recursos e nos problemas ambientais um serio obstáculo ao crescimento econômico mas, que pensa ser possível um compromisso com a ajuda de uma definição adequada das barreiras a respeitar e de uma utilização hábil dos instrumentos econômicos de incentivo. É o desenvolvimento sustentável. Tende a resolver a contradição existente entre a estabilidade do mundo físico tal como esta se exprime nas leis da termodinâmica (sem falar das da mecânica) e a evolução do vivo, tal como esta ressai da teoria evolucionista oriunda de Darwin. Este paradigma oferece uma analise da economia e do meio ambiente manifestando que o homem nas suas atividades produtivas não são apenas utilizadores da energia e de matéria prima submetida a entropia, mas que são também inventores e construtores na origem da informação. A noção schumpteriana surge então com a destruição criadora, aplicada a economia dos recursos naturais que é o fato de ter a necessidade de haver barreiras ecológicas absolutas impostas pelas duas primeiras leis da entropia, mas estas barreiras não devem ser consideradas como fixas ou constantes uma vez que elas se modificam em função da evolução. O meio ambiente não é a única fonte de barreiras, ele pode ser também uma fonte de oportunidades e de aberturas para novas formas de organizações econômicas, de tecnologia assim como a energia solar. Une conceitos da física, os maiores saltos das pesquisas vêm desse paradigma, indicadores mostram que estamos caminhando para o desenvolvimento sustentável. 
Sustentabilidade
Fraca – 
Sliglitz – Inspiração neoclássica, ausência de recursos esgotáveis economia tendendo naturalmente para um sentido de crescimento equilibrado a longo prazo, assegurando uma concessão de conjunto de fatores de produção graças a diversos mecanismos de regulação tais como a flexibilidade do coeficiente de capital ( capital/produto). Para ele existia a concorrência pura e perfeita, e em seu modelo base insiste em condições que permitem a economia seguir uma trajetória em que a taxa de crescimento do consumo per capita é constante, ou seja, há um crescimento equilibrado no longo prazo. Considera a regra de hotelling. A taxa de crescimento de população é positiva, uma condição necessária para manter um nível de consumo per capita constante é que a relação da taxa de progresso técnico com a taxa de crescimento da população seja maios ou igual a parte do produto que remunera o recurso natural, isto é, o progresso técnico aumenta a eficácia do recurso natural, e esse progresso deve ter uma taxa maior que a do crescimento populacional. A economia no longo prazo pode tender para um crescimento equilibrado em que todas as taxas aumentam a taxa natural de crescimento e que a utilização de um recurso esgotável na produção não impedirá que se atinja esse nível. Por outro lado, se os recursos naturais esgotáveis forem em quantidade limitada e se forem essenciais a produção, a produção não está necessariamente condenada a estagnação ou declínio, pois o progresso tecnológico ou a acumulação de capital bastam para compensar os efeitos a falta dos recursos naturais. O progresso tecnológico pode compensar os efeitos negativos sobre o crescimento deste esgotamento progressivo do recurso. Para se ter um rendimento constante na presença dos recursos exauríveis é necessário que se tenha uma elasticidade de substituição entre recursos naturais e capital e/ou trabalho constante e superior a um, ou igual a um e a parte do produto que remunera o capital é mais importante que a que remunera o recurso esgotável, ou não é constante mas há um progresso técnico positivo que permite restringir o uso do recurso, o que equivale a considerar que o stock de recursos naturais aumenta. Há uma substituibilidade quase ilimitada entre capital natural e capital reprodutível. 
 O capital natural sendo perfeitamente substituído pela composição do progresso técnico e a acumulação de capital. Como faz parte da sustentabilidade fraca, se preocupa com o crescimento econômico e tem uma percepção otimista quanto aos esgotamentos do k natural. Mostra que a partir do momento que um recurso se torna difícil de obter e com um maior custo os outros recursos que antes não eram utilizados por terem preços mais altos, se tornam viáveis economicamente. Isto leva a uma continuidade de crescimento, mesmo com a limitação do recurso natural. O modelo diz que o crescimento pode ser mantido no longo prazo caso as certas condições sejam respeitadas: 1) elasticidade de substituição entre capital natural e capital reprodutível maior ou igual a 1. 2) parte da remuneração que remunera o capital reprodutível deve ser maior que a parte que remunera o recurso esgotável. 3) o progresso tecnológico tem que ser positivo. 
Considera a concorrência perfeita e o consumo per capita constantes, ou seja, a economia num sentido de crescimento equilibrado a longo prazo. Acredita que a utilização do RE na produção não impedirá que se atinja esse sentido de crescimento, assim, mesmo que em quantidade limitada e mesmo que os RE sendo essenciais para a produção, está ultima não está condenada a estagnar ou declinar. 
Hartwick – Existem dois meios de atenuar o esgotamento e/ou degradação do capital natural: a intervenção do investimento e o progresso técnico. Neste caso utilizam-se os rendimentos dos proprietários dos stocks (rendas de raridade) para investir em bens de capitais, permitindo uma produção futura. Estes bens, não tem necessidade de serem substitutos perfeitos dos recursos exauríveis, tais substitutos seriam uma backstop technology e seriam obtidos por intermédio do progresso tecnológico.
Este modelo estipula ser sempre possível investir exatamente as rendas de raridade de hotelling oriundas do uso do recurso esgotável e que esse investimento permite um consumo constante ao longo do tempo e logo atingir o nível de rendimento desejável, que é o nível de rendimento sustentável. Supõe população constante e necessita de política de incentivo continua, que não ocorre naturalmente. 
Forte –
 Daly – A taxa de atualização é nula uma vez que o direito e interesse das gerações futuras são os mesmo da geração atual. A elasticidade de substituição entre o capital natural e o reprodutível é nula já que as funções de produção tem fatores complementares. O progresso técnico pode apenas ter impactos extremamente limitados no capital natural, pois as leis da termodinâmica limitam a reciclagem das matérias e proíbem-na para a energia, e as novas tecnologias não são necessariamente menos poluentes que as antigas. Os preços ou rendas de raridade não tem qualquer significado Sustentabilidade forte diz manter constante o stock de capital natural com taxas de crescimento econômico e demográfico nulas. Uma escala desejável para a atividade econômica deveria ser aquela que não corri a capacidade de carga do meio ambiente ao longo do tempo. 
A avaliação energética: 
 1) A taxa de crescimento é nula visto que o direito e interesse das gerações futuras são exatamente os mesmo da geração atual; 2) A elasticidade de substituição do capital reprodutível e capital natural é nula já que as funções de produção tem fatores complementares ( o capital reprodutível não é independente do capital natural visto que sua produção necessita quase sempre da intervenção do capital natural, por outro lado esse ultimo preenche as funções de sobrevivência que não podem ser preenchidas pelo capital reprodutível); 3) O progresso apenas pode ter impactos limitados no que diz respeito ao capital natural; 4) Preços e rendas de raridade não tem qualquer significado; 5) O desenvolvimento sustentável é o que Maximo que pode ser atingido sem diminuir os ativos de capital natural, mantêm-se o estoque de capital natural ( que implica taxas de crescimento econômico e demográficas nulas); 6) Uma escala desejável para atividade econômica não corrói a capacidade de carga do meio ambiente ao longo do tempo. 
Sobre recursos naturais e meio ambiente em países subdesenvolvidos:
Em países subdesenvolvidos as fontes de energia, principalmente em áreas rurais são escassas. Então, é comum o uso, por exemplo, de "lenha catada" que nada mais é do que a colheita de carvão vegetal que foi plantado para outros fins que não o energético ou restos de colheitas. Países em que a distancia para catar lenha é maior mostram um maior grau de subdesenvolvimento e esse aumento da distancia percorrida é prejudicial principalmente para as mulheres. Outro ponto é a questão da água, que pode ser vista como consumo direto, insumo agrícola ou industrial. Sendo assim, a dificuldade de obtenção de água potável também é um indicador de subdesenvolvimento.E por fim, a junção de fatores. Então o tempo desprendido para obtenção desses recursos tem um custo de oportunidade. Ao invés de estar buscando esses RN as pessoas poderiam estar em atividades produtivas/com maior produtividades.
Conceitos Chave: 
Backstop Technologies – Quer dizer que há um recurso que pode ser explorado mas que não está sendo usado no momento porque há outros recursos de preço inferior. É muito utilizado na sustentabilidade fraca pois torna viável a ideia de substituição entre recursos, uma vez que quando um recurso vem sendo explorado, vai se esgotando, seu custo aumento o que facilita a exploração de outros recursos, já que os custos de aproximam. Um exemplo são as fontes alternativas de energia. É um substituto a um recurso exaurível e pode ser posta em prática desde que os preços de mercado das fontes energéticas clássicas cresçam suficientemente para cobrir os seus custos de desenvolvimento. Exemplo: Energia solar e hidrelétrica. 
Países Desenvolvidos e Em Desenvolvimento - os países em desenvolvimento se posicionam contra as propostas dos países desenvolvidos em uma época de grande crescimento econômico para os países emergentes.
Alocação intertemporal ótima - Esta alocação seria obtida através da maximização de utilidade com a inclusão do conceito de custo de oportunidade e do procedimento de desconto dos valores ambientais futuros a valor presente, determinando-se assim o nível "ótimo" ou taxa “ótima” de extração.
Custo de oportunidade Intertemporal - Este, correspondente às receitas líquidas e que 
deve crescer a uma taxa igual à taxa de juros, é a renda de escassez (rent). com o aumento progressivo da escassez de um recurso, ocorre o aumento de seu preço. Se com isso espera-se que o valor deste estoque vá crescer, há assim uma motivação para que este não seja extraído agora e sim em algum momento posterior.
Decisões intertemporais- Implicam em opções feitas no presente, mas que apresentam conseqüências no futuro. No caso de recursos exauríveis, envolvem decisões sobre a época adequada de exploração. As variáveis críticas para análise de decisões intertemporais são a taxa de juros (ou taxa de desconto) e o Valor Presente Líquido (VPL).
Hotelling- Constitui-se um modelo que encara os recursos naturais privadamente extraídos e comercializados no mercado, tornando-os matérias primas, inputs, do sistema. Nesse modelo: Detentor da reserva é um proprietário privado atuando em um mercado concorrencial; A procura acumulada que esgota o estoque do recurso D(q) é decrescente em relação ao preço do recurso que, por sua vez, se esgota na data t; O volume (estoque) inicial da reserva é conhecido; O custo marginal é nulo ou constante; A informação é perfeita ao longo de toda a extração ; A taxa de preferência do produtor (taxa de atualização ou de desconto) é constante e igual à taxa de juros; 
Regra de Hotelling - Dado que o valor deste estoque é o valor presente de suas vendas futuras, em equilíbrio intertemporal a taxa de retorno segundo a qual este valor deve crescer é a taxa de juros, e portanto, com base no desconto a esta taxa, determina-se assim as 
quantidades ótimas a serem extraídas a cada momento no tempo, ou seja, determina-se a 
taxa ótima de extração.Isto significa que: Os recursos guardados em estoque devem ser tão atrativos quanto os demais ativos. O fato de haver esgotamento da reserva, elevaria o preço por afetar a oferta ao longo do tempo, até o ponto onde o preço é tão elevado que cessa a procura. Os preços estariam se elevando com a taxa de juros, haja vista a remuneração ser comparável à remuneração (ou gastos) com estoques. 
Críticas ao modelo de Hotelling- 1) Existência de falhas de mercado; 2) Desconhecimento da demanda futura; 3) Discrepâncias entre as taxas de desconto, social e de mercado 4)Existência de tecnologia de fundo.
Elasticidade de substituição – Indicam a variação da relação das quantidades de fatores induzida por uma variação de seus preços relativos. Possui três conceitos principais: 1) Toda energia e a moeda são interpermutáveis (Substituição da moeda pela energia). 2 ) Teoria energética do valor ( A terra é um sistema termodinamico aberto constantemente alimentado pela energia do Sol, então todos os bens são gerados em ultima instancia pela energia solar) . 3) Avaliação energética a fim de determinar os indicadores ambientais podendo ser uma grande ajuda em matéria de sustentabilidade forte, dependente da abordagem conservacionista. ( Traduzir os custos pelo seu valor energético pela entalpica, exergetica, emergetica e entrópica. )
Avaliação Energética – Pertence aos processos de avaliação que não são baseados nas preferências individuais e sociais. 
Energia incorporada – Processo de avaliação energética.
EMERGIA – Energia contida definida como meio de medir o impacto cumulativo das energias sucessivas. Estabeleceram uma hierarquia energética com base na capacidade de fornecer trabalho sem se restringir ao trabalho mecânico. Descreve o grau das formas energéticas com base na energia solar incorporada
Avaliação Emergética – Mede a quantidade de uma energia especifica por meio da transformidade solar. 
ENTALPICA – Equivale a energia interna mais o produto da pressão multiplicada pelo volume, exprime as formas energéticas em equivalentes calor satisfazendo a primeira lei no sentido em que a substituição das diversas formas energéticas é perfeita quando as convertemos em energia térmica. Pode ser utilizada como indicadores ambientais e de raridade dos recursos naturais porque é preciso mais energia para extrair e refinar um recurso à medida que esse de torna mais raro ou sua qualidade declina. 
EXERGETICO – Integra as propriedades qualitativas da energia, implica em quantificar aquilo que é qualitativamente descrito como uma deterioração da energia, ou seja o esgotamento termodinâmico de um dado sistema. É um conceito que combina entalpia e entropia. É calculada multiplicando o equivalente calor de um combustível dou de uma fonte termina pelo fator de Carnot correspondente. Avalia as formas energéticas segundo a sua capacidade de realizar trabalho mecânico,e é útil para estabelecer o Maximo de trabalho que pode ser obtido a partir de diferentes fontes energéticas( não de todas as fontes energéticas, mas sim daqueles que se pode extrair trabalho mecânico).
ENTROPIA – Descrever as alterações energéticas dentro de um sistema fechado. Num processo a entropia do sistema principal decresce a mesma taxa que cresce a entropia do meio ambiente. No mundo real há uma perda irreversível. Surge como meio de medir as perdas irreversíveis de um sistema. 
 Por Bruna Nazareth em 11/2013

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?