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UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia MICROECONOMIA I 1º Semestre 2005/2006 CADERNO DE EXERCÍCIOS Resolução 1 A. TEORIA DO CONSUMIDOR A.1. A RESTRIÇÃO ORÇAMENTAL DO CONSUMIDOR A.1.1. Defina os seguintes conceitos: a) Cabaz de bens Combinação de quantidades consumíveis de um conjunto de bens. b) Conjunto de possibilidades de consumo Conjunto de cabazes que podem ser comprados pelo consumidor num dado momento, gastando parcial ou totalmente o seu rendimento monetário. c) Restrição orçamental Lugar geométrico dos cabazes que podem ser comprados se todo o rendimento do consumidor for gasto. d) Custo de oportunidade de um bem Quantidade do outro bem que é preciso sacrificar para consumir mais uma unidade do bem. e) Bem numerário Bem em relação ao qual é medido o preço do outro bem e o rendimento do consumidor. A.1.2. Considere um consumidor que enfrenta os preços Px e Py e dispõe de um rendimento M. Para cada um dos casos seguintes, determine, analítica e graficamente, o conjunto de possibilidades de consumo e a restrição orçamental. a) 2Px = ; 4Py = ; 10M = CPC: 10y4x2 ≤+ RO: 10y4x2 =+ b) 3Px = ; 5Py = ; 15M = CPC: 15y5x3 ≤+ RO: 15y5x3 =+ c) 5Px = ; 1Py = ; 25M = CPC: 25yx5 ≤+ RO: 25yx5 =+ d) 5,1Px = ; 6Py = ; 45M = CPC: 45y6x5,1 ≤+ RO: 45y6x5,1 =+ e) 4Px = ; 7Py = ; 56M = CPC: 56y7x4 ≤+ RO: 56y7x4 =+ 2 A.1.3. O que acontece à restrição orçamental se: a) o preço do bem X duplica e o do bem Y triplica A restrição orçamental torna-se menos inclinada e desloca-se para a esquerda b) o preço do bem X quadruplica e o do bem Y triplica A restrição orçamental torna-se mais inclinada e desloca-se para a esquerda c) ambos os preços duplicam A restrição orçamental desloca-se paralelamente para a esquerda d) ambos os preços duplicam e o rendimento triplica A restrição orçamental desloca-se paralelamente para a direita e) ambos os preços triplicam e o rendimento duplica A restrição orçamental desloca-se paralelamente para a esquerda f) o preço do bem X e o rendimento duplicam A restrição orçamental roda para a direita A.1.4. O Paulo tem uma mesada de 120 euros que lhe é paga pelos pais. A mesada é gasta exclusivamente em jantares e bilhetes de teatro. a) Identifique formalmente o conjunto de possibilidades de consumo do Paulo, sabendo que cada jantar custa 20 euros e cada bilhete de teatro custa 10 euros. 120b10j20 ≤+ b) No mês de Agosto, o Paulo será visitado pelos avós que lhe dão sempre 100 euros. Durante esse mês, o Paulo pretende ir a 8 jantares e assistir a 8 espectáculos de teatro. Será que vai conseguir? E se ele passar a ir jantar a restaurantes mais baratos, onde o preço médio da refeição é 15 euros? Qual é, neste caso, o custo de oportunidade para o Paulo de ir a um jantar? 220100120M =+= ( ) ( ) →>=×+×⇒= 2202408108208,8b,j não consegue consumir este cabaz. ( ) ( ) →<=×+×⇒= 2202008108158,8b,j consegue consumir este cabaz. 5,1 10 15 CO == c) Dadas as fracas notas obtidas nos exames, os pais do Paulo reduziram-lhe a mesada para metade e proibiram-no de ir a mais de 2 jantares no mês de Agosto (os avós não sabem de nada). Identifique o conjunto de possibilidades de consumo do Paulo nesta situação. 16010060M =+= ⎩⎨ ⎧ ≤ ≤+ 2j 160b10j20 3 d) Suponha que o Paulo pode beneficiar de 10% de desconto no preço dos bilhetes de teatro se adquirir o cartão jovem. Sabendo que o cartão jovem custa 10 euros, deverá o Paulo comprá-lo? 1501010060M =−+= 9109,0Pb =×=′ ⎩⎨ ⎧ ≤ ≤+ 2j 150b9j20 Se adquirir o cartão, o Paulo expande o seu conjunto de possibilidades de consumo, logo deverá adquiri-lo. e) Descreva o conjunto de possibilidades de consumo do Paulo se o cartão jovem lhe possibilitar 2 entradas gratuitas em espectáculos de teatro, adicionalmente ao desconto mencionado na alínea anterior. 168921010060M =×+−+= ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≤ ≤ ≤+ 2j 5,7j 168b9j20 f) Durante as férias, o Paulo fez um curso de Verão no qual tirou muito boas notas. Consequentemente, os pais decidiram levantar-lhe as restrições aos jantares e subsidiarem-lhe as idas ao teatro em 5 euros; no entanto, mantiveram a redução da mesada. Admitindo que o Paulo não tem cartão jovem, determine de novo, analítica e graficamente, o conjunto de possibilidades de consumo do Paulo. 16010060M =+= 5510Pb =−=′ 160b5j20 ≤+ A.1.5. Suponha que a Companhia de Telefones cobra mensalmente 30 euros, o que garante aos seus assinantes o acesso à rede e a possibilidade de fazer 30 minutos de chamadas por mês. Chamadas acima deste limite pagam um preço unitário de 15 cêntimos. a) Escreva e represente a restrição orçamental de um consumidor representativo que tem um rendimento M para gastar em minutos de chamadas telefónicas (T) e num bem compósito (C) cujo preço é igual a 1. ⎩⎨ ⎧ −≤ −=+⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ −≤ ×+−=+ 30MC 5,25MC1T15,0 1 30M C 15,03030MC1T15,0 4 bem compósito ch am ad as t el ef ón ic as b) Suponha que a companhia pondera duas alterações relativas à actual estrutura de preços: i) diminuir para 20 o número de minutos oferecidos com a assinatura mensal; ou ii) aumentar o preço unitário de chamadas acima dos 30 minutos para 20 cêntimos. Represente graficamente as restrições orçamentais correspondentes às duas alternativas. i) ⎩⎨ ⎧ −≤ −=+⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ −≤ ×+−=+ 30MC 27MC1T15,0 1 30M C 15,02030MC1T15,0 ii) ⎩⎨ ⎧ −≤ −=+⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ −≤ ×+−=+ 30MC 24MC1T20,0 1 30M C 20,03030MC1T20,0 bem compósito ch am ad as te le fó ni ca s RO inicial alternativa i alternativa ii A.1.6. A Ana consome dois bens, carne (C) e peixe (P), ambos adquiridos no hipermercado, aos preços 5,7Pc = e 10PP = . Para chegar ao hipermercado, a Ana demora 45 minutos. Para adquirir uma unidade de C demora mais 15 minutos, enquanto que para a aquisição de uma unidade de P são precisos mais 12 minutos. a) Represente o conjunto de possibilidades de escolha da Ana, admitindo que esta tem um rendimento de 150 unidades monetárias e o seu tempo disponível para compras é de 4 horas e meia. 5 ⎩⎨ ⎧ ≤+ ≤+⇔ ⎩⎨ ⎧ −×≤+ ≤+ 225p12c15 150p10c5,7 455,460p12c15 150p10c5,7 0 5 10 15 20 0 2,5 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20 22,5 carne pe ix e RO RT b) A Ana muda de emprego e passa a não ter tempo para ir ao hipermercado. No seu prédio, há um supermercado onde a Ana não perde tempo e enfrenta os preços 10Pc = e 15Pp = . Neste novo emprego, além das 150 unidades monetárias, a Ana recebe 10,5 unidades de C, que não pode vender. Represente o novo conjunto de possibilidades de escolha. ⎩⎨ ⎧ ≤ ≤+⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≤ ×+≤+ 10p 255p15c10 15 150 p 105,10150p15c10 0 2 4 6 8 10 12 0 2,5 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20 22,5 25 27,5 carne pe ix e A.1.7. O João vive em Santana e desloca-se todos os dias ao Funchal, onde tem uma pastelaria. O seu rendimento diário é de 200 euros, que é gasto em bilhetes de autocarro (B) e outros bens (X). O bilhete custa 2 euros, enquanto o preço dos outros bens é de 10 euros. O tempo útil diário do João é de 8 horas, gastando 1 hora na viagem Santana – Funchal e 15 minutos para adquirir uma unidade de X. a) Represente o conjunto de possibilidades de escolha do João. ⎩⎨ ⎧ ≤+ ≤+ 8x25,0b1 200x10b2 b) Nos dias em que o João tem de fazer mais de duas viagens entre Santana e o Funchal, fica de mau humor. Isto reduz-lhe a clientela da pastelaria, 6 implicando uma redução do rendimento diário do João de 50 euros. Represente de novo o conjunto de possibilidades de escolha. ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≤+ >≤+ ≤≤+ 8x25,0b1 2bse150x10b2 2bse200x10b2 c) Depois da quarta viagem, o João chega a casa depois do supermercado fechar. Isso obriga-o a fazer as compras num outro supermercado, onde o estacionamento custa 1 euro. ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ ≤+ >≤+ ≤<≤+ ≤≤+ 8x25,0b1 4bse149x10b2 4b2se150x10b2 2bse200x10b2 d) Suponha agora que, a partir da segunda passagem, o João passa a ir na carrinha da pastelaria. Nesse caso, o tempo necessário para a viagem é de meia hora e o custo do combustível 1 euro. Represente novamente o conjunto de possibilidades de escolha do João, considerando um rendimento de 200 euros. ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ >≤+ ≤≤+ >≤+ ≤≤+ 2bse8x25,0b5,0 2bse8x25,0b1 2bse200x10b1 2bse200x10b2 7 A.2. UTILIDADE E PREFERÊNCIAS A.2.1. Defina os seguintes conceitos: a) Bem económico Produto (ou serviço) definidos pelas suas características físicas, de localização e tempo, e que proporciona a satisfação de uma necessidade do consumidor. b) Mal económico Produto (ou serviço) cujo consumo causa uma diminuição na satisfação do consumidor. c) Bem neutral Produto (ou serviço) cujo consumo não afecta a satisfação do consumidor. d) Utilidade Forma de medir a satisfação dos desejos do consumidor. Valor atribuído ao uso de um ou mais bens. e) Utilidade marginal de um bem Variação na utilidade total de um consumidor quando a quantidade consumida de um bem aumenta de uma forma infinitesimal, mantendo-se a quantidade consumida dos outros bens. f) Curva de indiferença Conjunto de cabazes de dois bens em relação aos quais o consumidor é indiferente, isto é, que proporcionam o mesmo nível de utilidade. g) Taxa marginal de substituição no consumo de Y por X Mede o número de unidades de Y que têm de ser sacrificadas por unidade infinitesimal a mais de X de forma a que o consumidor mantenha o nível de satisfação. A.2.2. Enumere e explique os axiomas e hipóteses das relações de preferência e as propriedades das curvas de indiferença. Axioma da exaustão ou da relação completa Uma ordem de preferências é completa se permite ao consumidor ordenar todas as combinações possíveis de bens e serviços. Axioma da transitividade Dizer que uma ordem de preferências é transitiva significa que, relativamente a três cabazes A, B e C, se o consumidor prefere A a B e B a C, então gostará mais de A que de C. Hipótese da não saciedade ou monotocidade Esta hipótese significa simplesmente que, quando todo o resto se mantém constante, uma maior quantidade de um bem é melhor que uma menor quantidade desse mesmo bem. 8 Hipótese da convexidade Sejam 3 cabazes, A, B e C tais que B é pelo menos tão bom como A e C é estritamente preferido a A. A hipótese da convexidade implica que qualquer combinação linear dos cabazes B e C é preferível a A. Economicamente, esta hipótese relaciona-se com a necessidade de um consumidor ser compensado com maiores quantidades de um bem, à medida que sacrifica sucessivas unidades de outro. Ou seja: a taxa marginal de substituição no consumo entre dois bens é decrescente. Hipótese da continuidade Os cabazes que são preferidos ou indiferentes a um determinado cabaz e os cabazes que são menos preferidos ou indiferentes formam conjuntos fechados. Esta hipótese é meramente técnica. Propriedade 1: As curvas de indiferença têm inclinação negativa. Propriedade 2: As curvas de indiferença nunca se intersectam. Propriedade 3: Curvas de indiferença para NE representam níveis de satisfação mais elevados. Propriedade 4: As curvas de indiferença são convexas em relação à origem. Propriedade 5: As curvas de indiferença são densas em todo o espaço de bens. A.2.3. Diga, de entre as situações seguintes, aquelas que violam os axiomas e hipóteses que regem as preferências. a) A Isabel gosta mais de chocolates que de caramelos e prefere caramelos a rebuçados; mas entre rebuçados e chocolates, escolhe os primeiros. Viola o axioma da transitividade b) O Francisco não sabe se gosta mais de duas horas de vela ou três de natação. Viola o axioma da exaustão c) Quanto mais toca piano, mais a Catarina gosta de tocar. Viola a hipótese da convexidade d) Depois de quatro horas de estudo, o Diogo já não estuda mais nenhuma. Viola a hipótese da monotocidade e) A Beatriz começou a gostar mais de ir à praia depois de ir muitas vezes. Viola a hipótese da convexidade A.2.4. Represente graficamente os mapas de indiferença para os seguintes casos: a) Dois bens económicos 9 bem be m b) Um bem e um mal económico mal be m c) Um bem económico e um neutro neutro be m d) Existência de um ponto de saciedade 10 x y e) Bens complementares x y f) Bens substitutos x y A.2.5. Represente as preferências dos consumidores para os seguintes casos, verificando em cada um se se tratam de preferências bem comportadas. a) O Gonçalo bebe sempre um café com um copo de água. 11 0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6 cafés co po s de á gu a b) A Graça é indiferente entre utilizar papel A4 pautado e papel A4 liso. 0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6 pautado lis o c) Ao almoço, a Maria não consegue comer mais de 220 gramas de carne, mas bebe toda a Coca-Cola que lhe servirem. 0 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400 440 carne co ca -c ol a d) O Pedro é indiferente entre jogar uma hora de futebol ou duas horas de ténis. 12 0 1 2 3 4 5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 futebol té ni s e) A D. Carlota bebe sempre cada chávena de chá com meio pacote de açúcar. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 0 1 2 3 4 5 6 chá aç úc ar f) A Joaninha adora leite com torradas. Ao lanche, não consegue comer mais de 4 torradas, mas bebe todo o leite que lhe servirem. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 torradas le it e A.2.6. Considere as seguintes funções utilidade: i. 5,05,0 yxU = ii. yx3U ++−= iii. { }y,xminU = 13 iv. yxU += Para cada uma delas: a) Indique o tipo de preferências. b) Represente o mapa de indiferença. c) Calcule as utilidades marginais. d) Determine a taxa marginal de substituição de y por x. e) Encontre uma função que represente as mesmas preferências. 5,05,0 yxU = yx3U ++−= { }y,xminU = yxU += a) Cobb-Douglas Substitutos perfeitos Complementares Quasi-lineares b) bem be m U1 U2 U3 bem be m U1 U2 U3 bem be m U1 U2 U3 U1 U2 U3 c) 5,05,0 yx5,0xUmg −= 5,05,0 yx5,0yUmg −= 1xUmg = 1yUmg = 0xUmg = 0yUmg = 1xUmg = 5,0y5,0yUmg −= d) x y TMS x,y = 1TMS x,y = Não tem y2TMS x,y = e) 5,05,0 yx2V = yxV ++= { }y3,x3minV = yyx2xV 2 ++= A.2.7. A utilidade que um consumidor retira da utilização de gás e de electricidade é dada pela função 5,05,0 yx2U = em que =x n.º de litros gás/dia e =y n.º Kw/hora. a) Identifique as diferentes combinações de x e y que permitem ao consumidor atingir o nível de utilidade de 2 e 4. Qual o conceito subjacente? x 1 y2yx22U 5,05,0 =⇔=⇔= x 4 y4yx24U 5,05,0 =⇔=⇔= O conceito aqui subjacente é o de curva de indiferença. b) Admita que este consumidor se encontra actualmente a consumir 5 litros de gás por dia e 0,2 Kw/hora. Qual a quantidade de electricidade que teria de sacrificar, se quisesse consumir um litro adicional de gás, de forma a manter o mesmo nível de satisfação? ( ) 22,052U2,0;5 5,05,0 =××=⇒ 61yy622 5,05,0 =⇔××= 14 A.2.8. O António tem uma função de utilidade yxU = . a) Suponha que inicialmente consome 4 unidades do bem x e 12 unidades do bem y. Se passar a consumir 8 unidades do bem y, quantas unidades terá de consumir do bem x de modo a que a sua utilidade de mantenha constante? ( ) ( ) 48124U12,4y,x =×=⇒= 6xx848 =⇔= b) Calcule a y,xTMS . O que acontece ao valor desta taxa quando o António aumenta o consumo do bem x? 0 x TMS y x xUmg yUmg TMS y,xy,x >∂ ∂→== c) Responda novamente às alínea a) e b) admitindo que as preferências do António são descritas por ylnxU += . ( ) ( ) 48,612ln4U12,4y,x ≈+=⇒= 41,4x8lnx48,6 ≈⇔+= 0 x TMS y 1 1 y1 xUmg yUmg TMS 1 2,1 y,x =∂ ∂→=== O consumo do bem x não influencia a taxa a que o António se dispõe a trocar os bens. d) De entre os seus amigos, quem tem as mesmas preferências que o António? Considere o quadro abaixo e a função utilidade inicial. Ana xy1000V = Filipa xyW = Sofia ( )1xy/1Z +−= Margarida 10000xyF −= Teresa y/xG = Bernardo ( )1yxH += Ana y x y1000 x1000 TMS y,x == Filipa y x TMS y,x = Sofia ( ) ( ) y x yxy1 yxx1 TMS 2 2 y,x =− −= − − Margarida y x TMS y,x = Teresa y x y1 yx TMS 2 y,x −=−= Bernardo 1y x TMS 1,2 += A Teresa e o Bernardo não têm as mesmas preferências do António. 15 A.2.9. Comente as seguintes afirmações: a) Não é possível que duas curvas de indiferença «bem comportadas» se cruzem. A frase é verdadeira. Para prová-lo assumamos que a frase é falsa ou seja que duas curvas de indiferença bem comportadas se podem cruzar, conforme mostrado na figura. A B=D C U1 U0 Por definição, diferentes curvas de indiferença representam diferentes níveis de utilidade. E uma curva de indiferença bem comportada é aquela que respeita, entre outros, o axioma da transitividade e a hipótese da monoticidade. Se, no gráfico, as preferências não violarem o axioma da monoticidade, então C será preferido a A porque tem o mesmo de um dos bens, mas mais do outro. Como C e B estão na mesma curva de indiferença são, por definição, indiferentes entre si. Então B deveria, sendo as preferências transitivas, ser preferível a A. Mas B e A estão sobre a mesma curva de indiferença, significando isso que são indiferentes. Ou seja, duas curvas de indiferença que se intersectem violam o axioma da transitividade e a hipótese da monotocidade, logo não podem ser bem comportadas. b) Se as preferências forem monotónicas, então a linha diagonal (no espaço dos bens) que passa pela origem cruza cada curva de indiferença apenas 1 vez. Consideremos que a frase é falsa. Se é falsa é porque a linha diagonal (no espaço dos bens) que passa pela origem pode cruzar cada curva de indiferença mais que 1 vez. Vamos admitir que a cruza em dois pontos distintos, A e B. Se A e B estão sobre a diagonal, então um destes pontos tem de estar acima e à direita do outro. Mas se está acima e à direita, então representa um cabaz com mais de ambos os bens o que, pela hipótese da monotocidade, implica uma utilidade superior. Mas se tem utilidade superior não pode, por definição, estar sobre a mesma curva de indiferença. Então, a frase tem de ser verdadeira. c) Se dois bens forem substitutos perfeitos então a taxa marginal de substituição ou é igual a zero ou é infinito. Se dois bens são substitutos perfeitos, então a utilidade marginal associada a cada um deles é constante. Logo, também é constante a taxa marginal de substituição. 16 Se esta for zero ou infinito é porque uma das utilidades marginais é zero ou infinito. Mas isso não faz sentido. Portanto, a frase é falsa. d) A convexidade estrita das preferências pode ser entendida como uma expressão formal de uma preferência dos consumidores por diversificação. A convexidade das curvas de indiferença decorre da hipótese de taxa marginal de substituição (TMS) decrescente. Esta hipótese estabelece que, ao longo de qualquer curva de indiferença, quanto maior a quantidade de um bem um consumidor possuir, tanto mais exige receber desse bem, para renunciar a uma unidade do outro bem. Ou seja, os consumidores estão, geralmente, dispostos a prescindir de bens que já possuem em grande quantidade, para obterem mais unidades daqueles que, naquele momento, detêm em menor quantidade. Mas isso significa uma preferência dos consumidores por diversificação. e) Para que a taxa marginal de substituição no consumo seja decrescente, é preciso que a utilidade marginal seja decrescente. Frase falsa como facilmente se constata pela análise do seguinte contra-exemplo. yUmg xUmg TMS x,y = . Se x tiver uma utilidade marginal constante, para que a taxa marginal de substituição seja decrescente a utilidade marginal de y terá de ser crescente. 17 A.3. A ESCOLHA ÓPTIMA DO CONSUMIDOR A.3.1. Para cada um dos consumidores i. deduza as funções procura de ambos os bens; ii. determine a escolha óptima; iii. calcule o nível de satisfação; e iv. avalie a taxa marginal de substituição no ponto óptimo. a) Consumidor A: 5,05,0 yx5U = ; 2Px = ; 10Py = ; 100m = FUNÇÕES PROCURA ( )yPxPmy5x myPxP.a.s yx5Umax yx 5,00,5 yx 5,05,0 y,x −−λ+=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ λ= λ= ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =−− =λ−× =λ−× ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ − − − − myPxP Pyx5,2 Pyx5,2 0yPxPm 0Pyx5,05 0Pyx5,05 0 0y 0x yx y 5,05,0 x 5,05,0 yx y 5,05,0 x 5,05,0 ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ λ=− − myPxP x P P y myPxP P P x y myPxP P P yx5,2 yx5,2 yx y x yx y x yx y x 5,05,0 5,05,0 ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = x y xx y x y x yx y x P m5,0 x P m5,0 y mxPxP x P P y mx P P PxP x P P y ESCOLHA ÓPTIMA ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =×= =×= ⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 25 2 1005,0 x 5 10 1005,0 y 100m 10P 2P y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO 9,555255U 5,05,0 ≈××= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO ( ) ( ) 2,0 25 5 yUmg xUmg TMS 5;25 5;25x,y === b) Consumidor B: 6,04,0 yx2U = ; 1Px = ; 6Py = ; 50m = FUNÇÕES PROCURA ( )yPxPmy2x myPxP.a.s yx2Umax yx 6,00,4 yx 6,04,0 y,x −−λ+=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = 18 ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ λ= λ= ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =−− =λ−× =λ−× ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ − − − − myPxP Pyx2,1 Pyx8,0 0yPxPm 0Pyx6,02 0Pyx4,02 0 0y 0x yx y 4,04,0 x 6,06,0 yx y 4,04,0 x 6,06,0 ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ λ=− − myPxP x P P 5,1y myPxP P P x3 y2 myPxP P P yx2,1 yx8,0 yx y x yx y x yx y x 4,04,0 6,06,0 ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = x y xx y x y x yx y x P m4,0 x P m6,0 y mxP5,1xP x P P 5,1y mx P P 5,1PxP x P P 5,1y ESCOLHA ÓPTIMA ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =×= =×= ⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 20 1 504,0 x 5 6 506,0 y 50m 6P 1P y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO 4,175202U 6,04,0 ≈××= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO ( ) ( ) 6 1 203 52 yUmg xUmg TMS 5;20 5;20x,y =× ×== c) Consumidor C: 23yxU = ; 5,1Px = ; 4Py = ; 45m = FUNÇÕES PROCURA ( )yPxPmyx myPxP.a.s yxUmax yx 23 yx 23 y,x −−λ+=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ λ= λ= ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =−− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ myPxP Pyx2 Pyx3 0yPxPm 0Pyx2 0Pyx3 0 0y 0x yx y 3 x 22 yx y 3 x 22 ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ λ= myPxP x P3 P2 y myPxP P P x2 y3 myPxP P P yx2 yx3 yx y x yx y x yx y x 3 22 ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = x y xx y x y x yx y x P m6,0 x P m4,0 y mxp 3 2 xP x P3 P2 y mx P3 P2 pxP x P3 P2 y ESCOLHA ÓPTIMA ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =×= =×= ⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 18 5,1 456,0 x 5,4 4 454,0 y 45m 4P 5,1P y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO 1180985,418U 23 =×= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO 19 ( ) ( ) 375,0 182 5,43 yUmg xUmg TMS 5,4;18 5,4;18x,y =× ×== d) Consumidor E: y3x2U += ; 1Px = ; 4Py = ; 60m = FUNÇÕES PROCURA ⎪⎪ ⎪⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎨ ⎧ < = ⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ > = ⎪⎪ ⎪⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎨ ⎧ < =⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ > =→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ += y x y y x y y x y x y x x y x x yx y,x P P 3 2 P m P P 3 2 P m ;0 P P 3 2 0 y P P 3 2 0 P P 3 2 P m ;0 P P 3 2 P m x myPxP.a.s y3x2Umax ESCOLHA ÓPTIMA ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = ==⇒=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 0y 60 1 60 x 25,0 P P 60m 4P 1P y x y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO 12003602U =×+×= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO ( ) ( ) 3 2 yUmg xUmg TMS 0;60 0;60x,y == e) Consumidor F: y2x5U += ; 3Px = ; 1Py = ; 12m = FUNÇÕES PROCURA ⎪⎪ ⎪⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎨ ⎧ < = ⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ > = ⎪⎪ ⎪⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎨ ⎧ < =⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ > =→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ += y x y y x y y x y x y x x y x x yx y,x P P 2 5 P m P P 2 5 P m ;0 P P 2 5 0 y P P 2 5 0 P P 2 5 P m ;0 P P 2 5 P m x myPxP.a.s y2x5Umax ESCOLHA ÓPTIMA ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ == = ⇒=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 12 1 12 y 0x 3 P P 12m 1P 3P y x y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO 2412205U =×+×= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO ( ) ( ) 2 5 yUmg xUmg TMS 12;0 12;0x,y == f) Consumidor G: y4x3U += ; 6Px = ; 8Py = ; 150m = FUNÇÕES PROCURA 20 ⎪⎪ ⎪⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎨ ⎧ < = ⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ > = ⎪⎪ ⎪⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎨ ⎧ < =⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ > =→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ += y x y y x y y x y x y x x y x x yx y,x P P 4 3 P m P P 4 3 P m ;0 P P 4 3 0 y P P 4 3 0 P P 4 3 P m ;0 P P 4 3 P m x myPxP.a.s y4x3Umax ESCOLHA ÓPTIMA [ ] [ ]⎩⎨ ⎧ ∈ ∈⇒=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 75,18;0y 25;0x 4 3 P P 150m 8P 6P y x y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO 75253U =×= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO 4 3 yUmg xUmg TMS x,y == g) Consumidor H: { }y5,x2minU = ; 2Px = ; 10Py = ; 72m = FUNÇÕES PROCURA { } ⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = myPxP y5,2x myPxP y5x2 myPxP.a.s y5,x2minUmax yxyxyx y,x ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ += +=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ += = ⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ = xy yx xy yx P5,2p m y P4,0P m x P5,2p m y y5,2x myPyP5,2 y5,2x ESCOLHA ÓPTIMA ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =×+= =×+=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 8,4 25,210 72 y 12 104,02 72 x 72m 10P 2P y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO { } 248,45;122minU =××= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO Não faz sentido h) Consumidor I: { }y,x3minU = ; 6Px = ; 2Py = ; 48m = FUNÇÕES PROCURA { } ⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = mxP3xP x3y myPxP yx3 myPxP.a.s y,x3minUmax yxyxyx y,x ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ += +=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ += = yx yx yx P3p m x P3P m3 y P3p m x x3y ESCOLHA ÓPTIMA 21 ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =×+= =×+ ×= ⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 4 236 48 x 12 236 483 y 48m 2P 6P y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO { } 1212;43minU =×= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO Não faz sentido i) Consumidor H: { }y,x2minU = ; 4Px = ; 2Py = ; 100m = FUNÇÕES PROCURA { } ⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = mxP2xP x2y myPxP yx2 myPxP.a.s y,x2minUmax yxyxyx y,x ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ += +=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ += = yx xy yx P2p m x P5,0P m y P2p m x x2y ESCOLHA ÓPTIMA ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =×+= =×+=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 5,12 224 100 x 25 45,02 100 y 100m 2P 4P y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO { } 2525;5,122minU =×= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO Não faz sentido j) Consumidor K: ylnx4U += ; 10Px = ; 1Py = ; 5,62m = FUNÇÕES PROCURA ( )yPxPmyln4x myPxP.a.s ylnx4Umax yx yx y,x −−λ++=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ += ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ= λ= ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =−− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ −− myPxP Py P4 0yPxPm 0Py 0P4 0 0y 0x yx y 1 x yx y 1 x ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ λ=− myPxP P4 P y myPxP P P y4 myPxP P P y 4 yx y x yx y x yx y x 1 ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ − = = ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = x x y x x x y x y x yx y x P 4 P m x P4 P y m 4 P xP P4 P y m P4 P pxP P4 P y ESCOLHA ÓPTIMA 22 ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = − = =×= ⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 6 10 4 10 5,62 x 5,2 14 10 y 5,62m 1P 10P y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO 9,245,2ln64U ≈+×= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO ( ) ( ) 10 5,2 4 yUmg xUmg TMS 1 5,2;6 5,2;6x,y === − k) Consumidor L: 2x5,0yU += ; 6Px = ; 2Py = ; 28m = FUNÇÕES PROCURA ( ) ( )0yPmxPmy0x:cantodesolução myPxP.a.s x5,0yUmax xy yx 2 y,x =∧=∨=∧=→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ += y 1 y P m u Pmy 0x =⇒ ⎩⎨ ⎧ = = 2 x 2 2 x P m5,0 u 0y Pmx =⇒ ⎩⎨ ⎧ = = m5,0 P P P m5,0 P m uu y 2 x 2 x 2 y 21 >⇔>⇔> ⎩⎨ ⎧= 0 Pm x x se se m5,0PP m5,0PP y 2 x y 2 x ≥ ≤ ⎩⎨ ⎧= xPm 0 y se se m5,0PP m5,0PP y 2 x y 2 x ≥ ≤ ESCOLHA ÓPTIMA ⎩⎨ ⎧ = =⇒=>=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 14y 0x 14m5,018 P P 28m 2P 6P y 2 x y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO 1405,014U 2 =×+= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO ( ) ( ) 0 1 0 yUmg xUmg TMS 14;0 14;0x,y === l) Consumidor M: 5,0y12x3U += ; 2Px = ; 5,0Py = ; 100m = FUNÇÕES PROCURA ( )yPxPmy123x myPxP.a.s y12x3Umax yx 0,5 yx 5,0 y,x −−λ++=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ += ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ= λ= ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =−− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ −− myPxP Py6 P3 0yPxPm 0Py6 0P3 0 0y 0x yx y 5,0 x yx y 5,0 x ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ λ= −− myPxP P P 4y myPxP P P y5,0 myPxP P P y6 3 yx 2 y x yx y x5,0 yx y x 5,0 23 ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ − = ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛= ⇔ ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ =+ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛= ⇔ ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ =⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛+ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛= x y 2 x 2 y x y 2 x x 2 y x 2 y x yx 2 y x P P P 4m x P P 4y m P P 4xP P P 4y m P P P4xP P P 4y ESCOLHA ÓPTIMA ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ = − = =⎟⎟⎠ ⎞⎜⎜⎝ ⎛= ⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 34 2 5,0 2 4100 x 64 5,0 2 4y 100m 5,0P 2P 2 2 y x NÍVEL DE SATISFAÇÃO 1986412343U 5,0 =×+×= TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO NO PONTO ÓPTIMO ( ) ( ) 4 646 3 yUmg xUmg TMS 5,0 64;34 64;34x,y =×== − A.3.2. A Joana tem a seguinte função de utilidade: 5,05,0 yx10U = e aufere 100 euros por semana que gasta no consumo dos bens X e Y, cujos preços são, respectivamente, 2Px = e 1Py = , ambos denominados em euros. a) Suponha que a Joana detém hoje 12,5 unidades do bem X e 75 unidades do bem Y. Qual a X,YTMS nesse cabaz de dotações iniciais? Como se compara com os preços relativos? Se a Joana puder realizar trocas no mercado, que trocas tenderá ela a fazer? Explique a lógica do seu raciocínio. ( ) ( ) ( ) 2 P P 6 x y yUmg xUmg TMS Y X 75;5,1275;5,12 75;5,12x,y =>=== A Joana dispõe-se a trocar 6 unidades de Y por 1 de X. No mercado, para ter 1 unidade adicional de X, exigem 2 unidades de Y. Logo, a Joana trocará Y por X. b) Qual o cabaz semanal óptimo da Joana? ( )yx2100y10x 100yx2.a.s yx10Umax 5,00,5 5,05,0 y,x −−λ+=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ λ= λ= ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =−− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ − − − − 100yx2 yx5 2yx5 0yx2100 0yx5 02yx5 0 0y 0x 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 ⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ λ=− − 100yx2 x2y 100yx2 2 x y 100yx2 2 yx5 yx5 5,05,0 5,05,0 ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ = 25x 50y 25x x2y 100x2x2 x2y 24 c) Qual a utilidade marginal do rendimento da Joana? m U 54,3250255 50y 25x 2yx5 5,05,0 5,05,0 ∂ ∂=≈λ⇔λ=××⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = λ= − − A.3.3. Suponha que, para um determinado consumidor, a taxa marginal de substituição avaliada na combinação de consumo x0 é ( ) 5,0xTMS 02,1 = . Sabendo que 1p/p 21 = , diga se este cabaz será escolhido pelo consumidor. Em caso de resposta negativa, indique que tipo de trocas estará ele disposto a efectuar. Se para este consumidor os bens 1 e 2 forem substitutos perfeitos, então x0 pode ser a escolha do consumidor desde que corresponda a um cabaz em que todo o rendimento é gasto no bem 1. Caso contrário, x0 não será o cabaz óptimo e este consumidor dispõe-se a trocar o bem 2 pelo bem 1. A.3.4. Um consumidor tem preferências descritas pela função utilidade y25,0xU += , adquire os bens aos preços 1Px = e 2Py = e dispõe de 100 unidades monetárias de rendimento. a) Indique, sem efectuar cálculos, a escolha óptima de consumo. Para este consumidor, os bens x e y são substitutos. O bem x tem maior utilidade marginal e tem menor custo, logo o cabaz óptimo será afectar todo o rendimento ao consumo do bem x: ( ) ( )0,100y,x = . b) Suponha que uma guerra obriga a um esquema de racionamento do bem X, de acordo com o qual cada consumidor só pode adquirir 50 unidades desse bem. Qual é a escolha óptima do consumidor? O consumidor continua a escolher o máximo que puder de x, portanto o cabaz óptimo será ( ) ( )25,50y,x = . c) Responda de novo à questão anterior admitindo que, em vez do esquema de racionamento, o preço do bem X sobe para 3 unidades monetárias. 5,1 2 3 P P 4 25,0 1 TMS y x x,y ==>== A solução óptima continua a ser gastar todo o rendimento em 1: ( ) ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛= 0, 3 100 y,x A.3.5. Seja o José Pedro com a seguinte função de utilidade yx2U = . a) Determine os consumos óptimos de X e Y, sujeitos à restrição orçamental 100y4x5 ≤+ . 25 ( )y4x5100y2x 100y4x5.a.s yx2Umax y,x −−λ+=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ λ=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ= λ= ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =−− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ 100y4x5 4 5 x2 y2 100y4x5 4x2 5y2 0y4x5100 04x2 05y2 0 0y 0x ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ =×+ =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ = 10x 5,12y 10x x25,1y 100x25,14x5 x25,1y 100y4x5 x25,1y b) Suponha, agora, que o José Pedro está sujeito a um sistema de racionamento. Os preços das senhas de X e Y são 3 e 6, respectivamente, existindo um racionamento total de 80 senhas. Determine os novos consumos óptimos. Poderá resolver-se a questão pelo método dos multiplicadores de Lagrange? Porquê? Serão ambas as restrições activas no cabaz óptimo? ( ) ( )yx80y6x3100y2x 80yx 100y6x3 .a.s yx2Umax y,x −−μ+−−λ+=Γ→ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ ⎩⎨ ⎧ ≤+ ≤+ = As restrições sobre as variáveis não se podem exprimir com equações. Assim, não se pode recorrer ao método dos multiplicadores de Lagrange. Tem de se fazer uso das condições de Kuhn-Tucker: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )⎪⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ≥μ ≥λ =−−μ =−−λ ≤+ ≤+ =μ−λ− =μ−λ− 0:8 0:7 0yx80:6 0y6x3100:5 80yx:4 100y6x3:3 06x2:2 03y2:1 Se 0=λ ( ) ( ) ⎩⎨ ⎧ μ= μ=⇔ ⎩⎨ ⎧ μ= μ=⇔ ⎩⎨ ⎧ =μ− =μ− 5,0x 5,0y x2 y2 0x2:2 0y2:1 Substituindo em (6) vem: ( ) 80005,05,080 =μ∨=μ⇔=μ−μ−μ →==⇒=μ 0yx0 não é solução →=×+×⇒==⇒=μ 36040640340yx80 viola (3), não é solução. Se 0=μ ( ) ( ) ⎩⎨ ⎧ λ= λ=⇔ ⎩⎨ ⎧ λ= λ=⇔ ⎩⎨ ⎧ =λ− =λ− 3x 5,1y 6x2 3y2 06x2:2 03y2:1 Substituindo em (5) vem: ( ) 181000099100 =λ∨=λ⇔=λ−λ−λ →=λ=μ 0 não é solução, já se viu anteriormente 26 →=+⇒ ⎩⎨ ⎧ = =⇒=λ 25 3 25 3 50 325y 350x 18 100 não viola (4) 0, >μλ ( ) ( ) ( ) ( ) ⎩⎨ ⎧ −= =⇔ ⎩⎨ ⎧ =−− =−−⇔ ⎩⎨ ⎧ =−−μ =−−λ 3140y 3380x 0yx80 0y6x3100 0yx80:6 0y6x3100:5 Também não é solução. Portanto, ( ) ( )325,350y,x = e 0=μ , ou seja, a restrição do racionamento total de 80 senhas não é activa. c) Faça a representação gráfica dos dois equilíbrios. X0 X1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 0 20 40 60 80 100 x y RO a) RO b) RO b) U=250 U=277,78 A.3.6. Comente as seguintes afirmações: a) A escolha óptima do consumidor caracteriza-se pela igualdade entre a taxa marginal de substituição e o rácio dos preços. A frase é falsa. Embora seja verdadeira para preferências bem comportadas, não se aplica, por exemplo, a bens substitutos perfeitos. b) Dois indivíduos com cabazes de consumo idênticos têm certamente preferências idênticas. Considerem-se dois consumidores cujas preferências são dadas por y2xU += e y3xU += e que dispõem ambos de 100 u.m. Os preços são 2Px = e 1Py = . Para ambos os consumidores a escolha óptima será 0x = e 0y = . Ou seja, eles escolhem o mesmo cabaz. No entanto, não apresentam a mesma TMS pelo que as suas preferências não são idênticas. Portanto, este exemplo demonstra que a frase é falsa. c) Se a função utilidade de um consumidor é do tipo ( ) βα= yxy,xU , a percentagem de rendimento gasta no consumo do bem Y é sempre igual a β . 27 A frase é falsa, pois com uma função utilidade do tipo ( ) βα= yxy,xU a percentagem de rendimento gasta no consumo do bem Y será sempre igual a β+α β . Passando a demonstrar: ( )yPxPmyx myPxP.a.s yxUmax yx yx y,x −−λ+=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = βα βα ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ λ=β λ=α ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =−− =λ−β =λ−α ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ −βα β−α βα β−α myPxP Pyx Pyx 0yPxPm 0Pyx 0Pyx 0 0y 0x yx y 1 x 1 yx y x 1 ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ α β=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =β α ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ λ=β α −βα β−α myPxP x P P y myPxP P P x y myPxP P P yx yx yx y x yx y x yx y x 1 1 ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ α β+ α β= ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =α β+ α β= ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =α β+ α β= mxP1 x P P y mxpxP x P P y mx P P pxP x P P y x y x xx y x y x yx y x ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ β+α α = β+α β = ⇔ ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ β+α α = α β= ⇔ ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ α β+α= α β= ⇔ ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ α β+ = α β= x y x y x x y x x y x P m x P m y P m x x P P y P m x x P P y P1 m x x P P y d) Se dois bens são complementares perfeitos, o consumidor vai sempre escolher comprar igual quantidade de ambos. Se dois bens são complementares perfeitos serão consumidos sempre na mesma proporção o que não significa que se consuma igual quantidade de ambos. Como exemplo tomem-se as alíneas g)-i) do exercício A.3.1. A frase é, então, falsa. e) Quando as preferências são quasi-lineares, a escolha do consumidor é sempre uma solução de canto. Uma solução de canto é aquela em que o rendimento é gasto em apenas um dos bens. A frase é, obviamente, falsa: basta ver o exemplo das alíneas j)-l) do exercício A.3.1. f) Se dois bens são substitutos perfeitos e yxy,x PPTMS > , o consumo de X é nulo. A frase é verdadeira. Se a y,xTMS é maior que o preço relativo de x, então x,yTMS é menor que o preço relativo de x. Como x,yTMS é o rácio da utilidade marginal de x e de y, dizer que aquela é menor que o rácio dos preços de x e de y significa que x tem um custo relativo superior à satisfação relativa que proporciona. E, como tal, não compensa comprá-lo. 28 A.4. ANÁLISE DE ESTÁTICA COMPARADA A.4.1. Defina os seguintes conceitos: a) Curva consumo-rendimento Lugar geométrico dos cabazes de equilíbrio do consumidor correspondentes a diferentes níveis de rendimento. b) Bem normal Bem cujo consumo varia proporcionalmente menos ou na mesma proporção do rendimento monetário. c) Bem inferior Bem cujo consumo varia inversamente com o rendimento. d) Curva de Engel Representação da relação entre a quantidade consumida de um bem e o rendimento do consumidor. e) Curva consumo-preço Lugar geométrico dos cabazes de equilíbrio de um consumidor que resultam de variações no preço de um bem. f) Bem de Giffen Bem cuja procura varia directamente com o seu preço. g) Efeito substituição Variação na quantidade procurada de um bem, resultante da variação no preço desse bem, mantendo-se constante o rendimento real do consumidor (se esse rendimento real estiver expresso em termos de poder de compra(nível de satisfação), tem-se a abordagem à Slutsky(Hicks)). h) Efeito rendimento Variação na quantidade procurada de um bem, resultante da alteração do rendimento real do consumidor (se esse rendimento real estiver expresso em termos de poder de compra(nível de satisfação), tem-se a abordagem à Slutsky(Hicks)). A.4.2. Mostre que um bem de Giffen é necessariamente inferior. A variação no consumo de um bem devida a uma alteração do respectivo preço pode ser desdobrada em dois efeitos, o substituição e o rendimento: ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ]m,pxm,pxm,pxm,pxm,pxm,pxxxx ns ′′−′+−′′=−′⇔Δ+Δ=Δ Enquanto o efeito substituição tem de ser negativo – isto é, por efeito substituição, a variação no consumo tem sinal oposto ao da variação no preço – o efeito rendimento pode ser negativo ou positivo. 29 Um bem de Giffen é aquele cuja procura ordinária varia directamente com o seu preço, ceteris paribus. Portanto, a variação total tem de ter sinal positivo. Ora, para que a soma de uma parcela negativa com outra seja positiva, esta outra parcela tem de ser positiva. Logo, para que um bem seja de Giffen, o efeito rendimento tem de ter sinal positivo. Mas um bem só tem efeito rendimento de sinal positivo se for inferior. Concluindo: um bem de Giffen tem de ser necessariamente inferior. A.4.3. Considere o espaço de consumo de 2 bens, X e Y, relativo a um determinado consumidor. Apresente uma interpretação gráfica dos efeitos substituição e rendimento numa situação em que o preço do bem X diminui. O bem X é um bem normal. Efectue as explicações que entender necessárias para acompanhar a leitura do gráfico. Reporte-se às abordagens de Hicks e Slutsky. ABORDAGEM DE HICKS Para decompor a variação total em efeito substituição e efeito rendimento, Hicks determina a quantidade consumida de X num cenário em que o preço deste bem diminui, mas o bem-estar do consumidor mantém-se. Ou seja, Hicks encontra uma restrição orçamental (a verde) com o mesmo declive que a restrição orçamental final (a azul claro) mas que seja tangente à curva de indiferença que também o é à restrição orçamental inicial (a azul escuro). E1 E2 EI x y RO inicial RO final RO intermédia CI ES ER ABORDAGEM DE SLUTSKY Para decompor a variação total em efeito substituição e efeito rendimento, Slutsky determina a quantidade consumida de X num cenário em que o preço deste bem diminui, mas o poder de compra do consumidor mantém-se. Ou seja, Slutsky encontra uma restrição orçamental (a verde) com o mesmo declive que a restrição orçamental final (a azul claro) mas que passa pelo cabaz inicial. Dada essa restrição orçamental (a verde), Slutsky calcula a quantidade óptima de X. 30 E1 E2 EI x y RO inicial RO final RO intermédia ES ER A.4.4. Determine e represente as curvas i. consumo-rendimento ii. consumo-preço do bem X iii. consumo-preço do bem Y iv. de Engel do bem X v. de Engel do bem Y para as seguintes situações: a) 5,05,0 yx5U = ; 2Px = ; 10Py = ; 100m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO x2,0y 10 2 x y P P TMS y x x,y =⇔=⇔= CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X ⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = 100y10xP y10xP 100y10xP 10 P x y myPxP P P TMS x x x x yx y x x,y 5y 100y10y10 y10xPx =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ = CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y ⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = 100yPx2 x2yP 100yPx2 P 2 x y myPxP P P TMS y y y y yx y x x,y 25x 100x2x2 x2yPy =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ = CURVA DE ENGEL DO BEM X m25,0x 2 m5,0 x P m5,0 x x =⇔=⇔= CURVA DE ENGEL DO BEM Y 31 m05,0y 10 m5,0 y P m5,0 y y =⇔=⇔= b) 6,04,0 yx2U = ; 1Px = ; 6Py = ; 50m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO x25,0y 6 1 x6,0 y4,0 P P TMS y x x,y =⇔=⇔= CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X ⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = 50y6xP y4xP 50y6xP 6 P x6,0 y4,0 myPxP P P TMS x x x x yx y x x,y 5y 50y6y4 y4xPx =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ = CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y ⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = 50yPx x5,1yP 50yPx P 1 x6,0 y4,0 myPxP P P TMS y y y y yx y x x,y 20x 50x5,1x x5,1yPy =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ = CURVA DE ENGEL DO BEM X m4,0x 1 m4,0 x P m4,0 x x =⇔=⇔= CURVA DE ENGEL DO BEM Y m1,0y 6 m6,0 y P m6,0 y y =⇔=⇔= c) 23yxU = ; 5,1Px = ; 4Py = ; 45m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO x25,0y 4 5,1 x2 y3 P P TMS y x x,y =⇔=⇔= CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X ⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = 45y4xP y6xP 45y4xP 4 P x2 y3 myPxP P P TMS x x x x yx y x x,y 5,4y 45y4y6 y6xPx =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ = CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y ⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = 45yPx5,1 xyP 45yPx5,1 P 5,1 x2 y3 myPxP P P TMS y y y y yx y x x,y 18x 45xx5,1 xyPy =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ = CURVA DE ENGEL DO BEM X m4,0x 5,1 m6,0 x P m6,0 x x =⇔=⇔= CURVA DE ENGEL DO BEM Y 32 m1,0y 4 m4,0 y P m4,0 y y =⇔=⇔= d) y3x2U += ; 1Px = ; 4Py = ; 60m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO 0yTMS 3 2 4 1 P P x,y y x =⇒=<= CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X se 0y38Px =⇒< se x3215y38Px −=⇒= se 0x38Px =⇒> CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y se 0x5,1Py =⇒< se x3240y5,1Py −=⇒= se 0y5,1Py =⇒> CURVA DE ENGEL DO BEM X mx 1 m x P m x x =⇔=⇔= CURVA DE ENGEL DO BEM Y 0y = e) y2x5U += ; 3Px = ; 1Py = ; 12m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO 0xTMS 2 5 1 3 P P x,y y x =⇒=>= CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X se 0y5,2Px =⇒< se x5,212y5,2Px −=⇒= se 0x5,2Px =⇒> CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y se 0x2,1Py =⇒< se x5,210y2,1Py −=⇒= se 0y2,1Py =⇒> CURVA DE ENGEL DO BEM X 0x = CURVA DE ENGEL DO BEM Y my 1 m y P m y y =⇔=⇔= f) y4x3U += ; 6Px = ; 8Py = ; 150m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO É todo o espaço dos bens. CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X se 0y6Px =⇒< se x75,075,18y6Px −=⇒= se 0x6Px =⇒> CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y se 0x8Py =⇒< 33 se x75,075,18y8Py −=⇒= se 0y8Py =⇒> CURVA DE ENGEL DO BEM X É todo o espaço dos bens. CURVA DE ENGEL DO BEM Y É todo o espaço dos bens. g) { }y5,x2minU = ; 2Px = ; 10Py = ; 72m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO x4,0yy5x2 =⇔= CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X x4,0yy5x2 =⇔= CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y x4,0yy5x2 =⇔= CURVA DE ENGEL DO BEM X 6 m x 104,02 m x P4,0P m x yx =⇔×+=⇔+= CURVA DE ENGEL DO BEM Y 15 m y 25,210 m y P5,2P m y xy =⇔×+=⇔+= h) { }y,x3minU = ; 6Px = ; 2Py = ; 48m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO x3y = CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X x3y = CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y x3y = CURVA DE ENGEL DO BEM X 12 m x 236 m x P3P m x yx =⇔×+=⇔+= CURVA DE ENGEL DO BEM Y m25,0y 236 m3 y P3P m3 y yx =⇔×+=⇔+= i) { }y,x2minU = ; 4Px = ; 2Py = ; 100m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO x2y = CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X x2y = CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y x2y = CURVA DE ENGEL DO BEM X m125,0x 224 m x P2P m x yx =⇔×+=⇔+= CURVA DE ENGEL DO BEM Y m25,0y 45,02 m y P5,0P m y xy =⇔×+=⇔+= j) ylnx4U += ; 10Px = ; 1Py = ; 5,62m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO 34 5,2y 1 10 y 4 P P TMS 1 y x x,y =⇔=⇔= − CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X ⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = − 5,62´yxP y4P 5,62yxP 1 P y 4 myPxP P P TMS x x x x 1 yx y x x,y x41 5,62 y 5,62yyx4 y4Px +=⇔⎩⎨ ⎧ =+ = CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y ⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = − 5,62yPx10 5,2yP 5,62yPx10 P 10 y 4 myPxP P P TMS y y y y 1 yx y x x,y 6x 5,625,2x10 5,2yPy =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ = CURVA DE ENGEL DO BEM X 25,0m1,0x 10 5,2m x P 4 P m x x x −=⇔−=⇔ − = CURVA DE ENGEL DO BEM Y 5,2y 14 10 y P4 P y y x =⇔×=⇔= k) 2x5,0yU += ; 6Px = ; 2Py = ; 28m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO Se 18y00x36m ≤<∧=⇒≤ Se 0y6x36m =∧≥⇒≥ CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X Se 0y28x28Px =∧≥⇒≤ Se 14y0x28Px =∧=⇒≥ CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y Se 998y0x718Py ≥∧=⇒≤ Se 0y314x718Py =∧=⇒≥ CURVA DE ENGEL DO BEM X Se 0x36m =⇒≤ Se 6mx36m =⇒≥ CURVA DE ENGEL DO BEM Y Se m5,0y36m =⇒≤ Se 0y36m =⇒≥ l) 5,0y12x3U += ; 2Px = ; 5,0Py = ; 100m = CURVA CONSUMO-RENDIMENTO 64y 5,0 2 y6 3 P P TMS 5,0 y x x,y =⇔=⇔= − CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM X ⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = − 100´y5,0xP y25,0P 100y5,0xP 5,0 P y6 3 myPxP P P TMS x 5,0 x x x 5,0 yx y x x,y 35 5,05,0 5,0 x y25,0 y5,0100 x 100y5,0xy25,0 y25,0P −=⇔⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = CURVA CONSUMO-PREÇO DO BEM Y ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ = − 100yPx2 y 4 P 100yPx2 P 2 y6 3 myPxP P P TMS y 5,0y y y 5,0 yx y x x,y ( )2 5,0 5,0y x5,025y 100y4x2 y 4 P −=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = CURVA DE ENGEL DO BEM X 16m5,0x P P P 4m x x y 2 x −=⇔ − = CURVA DE ENGEL DO BEM Y 64y 5,0 2 4y P P 4y 22 y x =⇔⎟⎟⎠ ⎞⎜⎜⎝ ⎛=⇔⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛= A.4.5. Calcule: i. efeito substituição e efeito rendimento à Slutsky ii. efeito substituição e efeito rendimento à Hicks iii. variação no excedente iv. variação compensatória v. variação equivalente para as seguintes situações: a) 5,05,0 yx5U = ; 2Px = ; 10Py = ; 100m = ; 5Px =′ 5 10 1005,0 y25 2 1005,0 x 100m 10P 2P iiy x =×==×=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 5 10 1005,0 y10 5 1005,0 x 100m 10P 5P ffy x =×==×=⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = =′ EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 175510255yPxPm iyix =×+×=+′=′ 5,17 5 1755,0 x 170m 10P 5P y x =×=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ = =′ 5,7255,17ES −=−= 5,75,1710ER −=−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS 36 ⇔⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′=××⇔⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′′ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′ ′′= 5,05,0 5,05,0 5,0 y 5,0 x i 10 m5,0 5 m5,0 55255 P m5,0 P m5,0 5U 158m 50 m25,0 125 2 ≈′′⇔′′= 8,15 5 1585,0 x 158m 10P 5P y x =×=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′′ = =′ 2,9258,15ES −=−= 8,58,1510ER −=−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE x 50 P P 50 x x x =⇔= 25x2Px =⇒= 10x5Px =⇒= [ ] [ ] =−=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−−⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−=−=Δ ∫∫ 250100 25 0 10 0 if xln50xln50225dxx 50 510dx x 50 XCXCXC ( ) ( )[ ] 81,450ln25ln0ln10ln50 −≈−−−= VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 58100158mmVC =−=−′′= VARIAÇÃO EQUIVALENTE ⇔⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′′⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′′=××⇔⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′′′ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′′′= 5,05,0 5,05,0 5,0 y 5,0 x f 10 m5,0 2 m5,0 55105 P m5,0 P m5,0 5U 63m 20 m25,0 50 2 ≈′′′⇔′′′= 3710063mmVE −=−=−′′′= b) 6,04,0 yx2U = ; 1Px = ; 6Py = ; 50m = ; 4Py =′ 5 6 506,0 y20 1 504,0 x 50m 6P 1P iiy x =×==×=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 5,7 4 506,0 y20 1 504,0 x 50m 4P 1P ffy x =×==×=⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = =′ = EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 4054201yPxPm iyix =×+×=′+=′ 6 4 406,0 y 40m 4P 1P y x =×=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ =′ = 156ES =−= 5,165,7ER =−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS 37 ⇔⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′=××⇔⎟⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ′ ′′ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′′= 6,04,0 6,04,0 6,0 y 4,0 x i 4 m6,0 1 m4,0 25202 P m6,0 P m4,0 2U 39mm15,04,0520 6,04,06,04,0 ≈′′⇔′′×=× 85,5 4 396,0 y 39m 4P 1P y x =×=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′′ =′ = 85,0585,5ES =−= 65,185,55,7ER =−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE y 30 P P 30 y y y =⇔= 5y6Py =⇒= 5,7y4Py =⇒= [ ] [ ] =−=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−−⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−=−=Δ ∫∫ 505,70 5 0 5,7 0 if yln30yln3065dyy 30 45,7dy y 30 XCXCXC ( ) ( )[ ] 16,120ln5ln0ln5,7ln30 ≈−−−= VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 115039mmVC −=−=−′′= VARIAÇÃO EQUIVALENTE ⇔⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′′⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′′=××⇔⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′′′ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′′′= 6,04,0 6,04,0 6,0 y 4,0 x f 6 m6,0 1 m4,0 25,7202 P m6,0 P m4,0 2U 63mm1,04,05,720 6,04,06,04,0 ≈′′′⇔′′′×=× 135063mmVE =−=−′′′= c) 23yxU = ; 5,1Px = ; 4Py = ; 45m = ; 3Px =′ 5,4 4 454,0 y18 5,1 456,0 x 45m 4P 5,1P iiy x =×==×=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 5,4 4 454,0 y9 3 456,0 x 45m 4P 3P ffy x =×==×=⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = =′ EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 725,44183yPxPm iyix =×+×=+′=′ 8,10 4 726,0 x 72m 4P 3P y x =×=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ = =′ 2,7188,10ES −=−= 8,18,109ER −=−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS ⇔⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′=×⇔⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′′ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′ ′′= 23 23 2 y 3 x i 4 m4,0 3 m6,0 5,418 P m4,0 P m6,0 U 38 68mm1,02,05,418 52323 ≈′′⇔′′×=× 6,13 3 686,0 x 68m 4P 3P y x =×=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′′ = =′ 4,4186,13ES −=−= 6,46,139ER −=−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE x 27 P P 27 x x x =⇔= 18x5,1Px =⇒= 9x3Px =⇒= [ ] [ ] =−=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−−⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−=−=Δ ∫∫ 18090 18 0 9 0 if xln27xln275,118dxx 27 39dx x 27 XCXCXC ( ) ( )[ ] 71,180ln18ln0ln9ln27 −≈−−−= VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 234568mmVC =−=−′′= VARIAÇÃO EQUIVALENTE ⇔⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′′⎟⎟⎠ ⎞⎜⎜⎝ ⎛ ′′′=×⇔⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′′′ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ′′′= 23 23 2 y 3 x f 4 m4,0 5,1 m6,0 5,49 P m4,0 P m6,0 U 30mm1,04,05,49 52323 ≈′′′⇔′′×=× 154530mmVE −=−=−′′′= d) y3x2U += ; 1Px = ; 4Py = ; 60m = ; 3Px =′ 0y60 1 60 x 60m 4P 1P iiy x ===⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 15 4 60 y0x 60m 4P 3P ffy x ===⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = =′ EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 18004603yPxPm iyix =×+×=+′=′ 0x 180m 4P 3P y x =′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ = =′ 60600ES −=−= 000ER =−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS 160m 4 m 30203602 P m 302U y i =′′⇔′′×+×=×+×⇔′′×+×= 0x 160m 4P 3P y x =′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′′ = =′ 60600ES −=−= 39 000ER =−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE [ ] ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ >= =∈ <= 38Pse0x 38Pse5,22;0x 38PseP60x x x xx 60x1Px =⇒= 0x3Px =⇒= [ ] ( ) 85,585,22ln60ln60xln60160dx x 60 3 8 5,220XCXCXC 60 5,22 60 5,22 if −≈−−=−=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−+×−=−=Δ ∫ VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 10060160mmVC =−=−′′= VARIAÇÃO EQUIVALENTE 5,22m03 1 m 21530203 P m 2U x f =′′⇔×+′′×=×+×⇔×+′′×= 5,37605,22mmVE −=−=−′′′= e) y2x5U += ; 3Px = ; 1Py = ; 12m = ; 8,0Py =′ 12 1 12 y0x 12m 1P 3P iiy x ===⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 15 8,0 12 y0x 12m 8,0P 3P ffy x ===⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = =′ = EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 6,9128,003yPxPm iyix =×+×=′+=′ 12 8,0 6,9 y 6,9m 8,0P 3P y x ==′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ =′ = 01212ES =−= 31215ER =−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS 6,9m 8,0 m 20512205 P m 205U y i =′′⇔′′×+×=×+×⇔′′×+×= 12 8,0 6,9 y 6,9m 8,0P 3P y x ==′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ =′ = 01212ES =−= 31215ER =−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE [ ] ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ >= =∈ <= 2,1Pse0y 2,1Pse10;0y 2,1PseP12y x x xy 12y1Py =⇒= 15y8,0Py =⇒= 40 ( ) ( ) [ ] ( ) 68,212ln15ln12xln128,01128,01215dy y 12 XCXCXC 1512 15 12 if ≈−==−×+×−−=−=Δ ∫ VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 4,2126,9mmVC −=−=−′′= VARIAÇÃO EQUIVALENTE 15m 1 m 20515205 P m 205U y f =′′⇔′′×+×=×+×⇔′′×+×= 31215mmVE =−=−′′′= f) y4x3U += ; 6Px = ; 8Py = ; 150m = ; 10Py =′ [ ] [ ]75,18;0y25;0x 150m 8P 6P iiy x ∈∈⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 0y25 6 150 x 150m 10P 6P ffy x ===⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = =′ = EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY Indeterminado EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS Indeterminado VARIAÇÃO NO EXCEDENTE Indeterminada VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA Indeterminada VARIAÇÃO EQUIVALENTE Indeterminada g) { }y5,x2minU = ; 2Px = ; 10Py = ; 72m = ; 5Py =′ 8,4 25,210 72 y12 104,02 72 x 72m 10P 2P iiy x =×+==×+=⇒⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 2,7 25,25 72 y18 54,02 72 x 72m 5P 2P ffy x =×+==×+=⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = =′ = EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 488,45122yPxPm iyix =×+×=′+=′ 8,4 25,25 48 y 48m 5P 2P y x =×+=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ =′ = 08,48,4ES =−= 4,28,42,7ER =−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS 41 48m 54,02 m 2122 P5,2P m 5, P4,0P m 2minU xyyx i =′′⇔×+ ′′×=×⇔ ⎪⎭ ⎪⎬ ⎫ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + ′′ ′+ ′′= 8,4 25,25 48 y 48m 5P 2P y x =×+=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ =′ = 08,48,4ES =−= 4,28,42,7ER =−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE 5 y 72 P 5P 72 y y y −=⇔+= 8,4y10Py =⇒= 2,7y5Py =⇒= =⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−−−⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−−=−=Δ ∫∫ 8,4 0 2,7 0 if 108,4dy5y 72 52,7dy5 y 72 XCXCXC [ ] [ ] [ ] [ ] =++−−−= 48y5yln7236y5yln72 8,408,402,702,70 ( ) ( ) 2,29128,42,758,4ln2,7ln72 ≈+−−−= VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 247248mmVC −=−=−′′= VARIAÇÃO EQUIVALENTE 108m 104,02 m 2182 P5,2P m 5, P4,0P m 2minU xyyx f =′′′⇔×+ ′′′×=×⇔⎪⎭ ⎪⎬ ⎫ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + ′′′ + ′′′= 3672108mmVE =−=−′′′= h) { }y,x3minU = ; 6Px = ; 2Py = ; 48m = ; 4Px =′ 12 236 483 y4 236 48 x 48m 2P 6P iiy x =×+ ×==×+=⇒⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 4,14 234 483 y8,4 234 48 x 48m 2P 4P ffy x =×+ ×==×+=⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = =′ EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 4012244yPxPm iyix =×+×=+′=′ 4 234 40 x 40m 2P 4P y x =×+=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ = =′ 044ES =−= 8,048,4ER =−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS 40m 234 m3 12 P3P m3 , P3P m 3minU yxyx i =′′⇔×+ ′′=⇔ ⎪⎭ ⎪⎬ ⎫ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ +′ ′′ +′ ′′= 42 4 234 40 x 40m 2P 4P y x =×+=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ = =′ 044ES =−= 8,048,4ER =−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE 6 x 48 P 6P 48 x x x −=⇔+= 4x6Px =⇒= 8,4x4Px =⇒= =⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−−−⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−−=−=Δ ∫∫ 4 0 8,4 0 if 64dx6x 48 48,4dx6 x 48 XCXCXC [ ] [ ] [ ] [ ] =++−−−= 24x6xln482,19x6xln48 40408,408,40 ( ) ( ) 75,88,448,464ln8,4ln48 ≈+−−−= VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 84840mmVC −=−=−′′= VARIAÇÃO EQUIVALENTE 6,57m 236 m 38,43 P3P m3 , P3P m 3minU yxyx f =′′′⇔×+ ′′′×=×⇔⎪⎭ ⎪⎬ ⎫ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + ′′′ + ′′′= 6,9486,57mmVE =−=−′′′= i) { }y,x2minU = ; 4Px = ; 2Py = ; 100m = ; 5Px =′ 25 45,02 100 y5,12 224 100 x 100m 2P 4P iiy x =×+==×+=⇒⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 9 200 55,02 100 y 9 100 225 100 x 100m 2P 5P ffy x =×+==×+=⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = =′ EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 5,1122525,125yPxPm iyix =×+×=+′=′ 5,12 225 5,112 x 5,112m 2P 5P y x =×+=′⇒⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =′ = = 05,125,12ES =−= 18255,129100ER −=−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS 5,112m 55,02 m 25 P5,0P m , P2P m 2minU xyyx i =′′⇔×+ ′′=⇔ ⎪⎭ ⎪⎬ ⎫ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ′+ ′′ +′ ′′= 5,12 225 5,112 x 5,112m 2P 5P y x =×+=′⇒⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =′ = = 05,125,12ES =−= 43 18255,129100ER −=−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE 4 x 100 P 4P 100 x x y −=⇔+= 5,12x4Px =⇒= 9100x5Px =⇒= =⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−−−⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−−=−=Δ ∫∫ 5,12 0 9100 0 if 45,12dx4x 100 5 9 100 dx4 x 100 XCXCXC [ ] [ ] [ ] [ ] =++−−−= 50x4xln1009500x4xln100 5,1205,1209100091000 ( ) ( ) ≈+−−−= 9505,12910045,12ln9100ln100 VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 5,121005,112mmVC =−=−′′= VARIAÇÃO EQUIVALENTE 9 800 m 45,02 m 9 200 P5,0P m , P2P m 2minU xyyx f =′′′⇔×+ ′′′=⇔⎪⎭ ⎪⎬ ⎫ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ + ′′′ + ′′′= 9 100 100 9 800 mmVE −=−=−′′′= j) ylnx4U += ; 10Px = ; 1Py = ; 5,62m = ; 2Py =′ 5,2 14 10 y6 10 1025,05,62 x 5,62m 1P 10P iiy x =×== ×−=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 25,1 24 10 y6 10 1025,05,62 x 5,62m 2P 10P ffy x =×== ×−=⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = =′ = EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 655,22610yPxPm iyix =×+×=′+=′ 25,1 24 10 y 65m 2P 10P y x =×=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ =′ = 25,15,225,1ES −=−= 025,125,1ER =−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS 23,64m25,1ln1m4,05,2ln64 24 10 ln 10 5,2m 4Ui ≈′′⇔+−′′=+×⇔×+ −′′= 25,1 24 10 y 23,64m 2P 10P y x =×=′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′′ =′ = 25,15,225,1ES −=−= 025,125,1ER =−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE y 5,2 P P4 10 y y y =⇔= 44 5,2y1Py =⇒= 25,1y2Py =⇒= [ ] [ ] =−=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−−⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×−=−=Δ ∫∫ 5,2025,10 5,2 0 25,1 0 if yln5,2yln5,215,2dyy 5,2 225,1dy y 5,2 XCXCXC ( ) ( )[ ] 73,10ln5,2ln0ln25,1ln5,2 −≈−−−= VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 73,15,6223,64mmVC =−=−′′= VARIAÇÃO EQUIVALENTE 77,60m5,2ln1m4,025,1ln64 14 10 ln 10 5,2m 4Uf ≈′′⇔+−′′=+×⇔×+ −′′= 73,15,6277,60mmVE −=−=−′′′= k) 2x5,0yU += ; 6Px = ; 2Py = ; 28m = ; 4Px =′ 14y0x 28m 2P 6P iiy x ==⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 0y7x 28m 2P 4P ffy x ==⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = =′ EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 2814204yPxPm iyix =×+×=′+=′ 7x 28m 2P 4P y x =′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ = =′ 707ES =−= 077ER =−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS 448m 4 m 5,005,014 4 m 5,0oU 2 2 2 i =′′⇔⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′=×+⇔⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′+= 3,5x 448m 2P 4P y x ≈′⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′′ = =′ 3,503,5ES =−= 7,13,57ER =−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE ⎩⎨ ⎧= 0 P28 x x se se 28P 28P x x ≥ ≤ 0x6Px =⇒= 7x4Px =⇒= ( ) [ ] ( ) 14287xln2804287dx x 28 XCXCXC 7 28 7 28 if ≈×−−=−×−−=−=Δ ∫ VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 83,628448mmVC −=−=−′′= 45 VARIAÇÃO EQUIVALENTE 42m 6 m 5,075,00 6 m 5,00U 2 2 2 f =′′′⇔⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′′=×+⇔⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ′′′+= 142842mmVE =−=−′′′= l) 5,0y12x3U += ; 2Px = ; 5,0Py = ; 100m = ; 1Px =′ 64 5,0 2 4y34 2 5,024100 x 100m 5,0P 2P 2 i 2 iy x =⎟⎟⎠ ⎞⎜⎜⎝ ⎛==×−=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = 16 5,0 1 4y92 1 5,014100 x 100m 5,0P 1P 2 i 2 iy x =⎟⎟⎠ ⎞⎜⎜⎝ ⎛==×−=⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = =′ EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À SLUTSKY 66645,0341yPxPm iyix =×+×=+′=′ 58 1 5,01466 x 66m 5,0P 1P 2 iy x =×−=⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′ = =′ 243458ES =−= 345892ER =−= EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDIMENTO À HICKS 58m4824m36412343 5,0 1 412 1 5,014m 3U 5,0 5,022 i =′′⇔+−′′=×+×⇔⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ ⎟⎟⎠ ⎞⎜⎜⎝ ⎛×+×−′′= 50 1 5,01458 x 58m 5,0P 1P 2 iy x =×−=⇒ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =′′ = =′ 163450ES =−= 425092ER =−= VARIAÇÃO NO EXCEDENTE ( ) 16 3200xx P P P8100 x 5,02 x x 2 x ++−=⇔−= 34x2Px =⇒= 92x1Px =⇒= ( ) ( ) ( ) =−×+×−−++−=−=Δ ∫ 123413492dx16 3200xxXCXCXC 92 34 5,02 if =−⎟⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ +++++⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ −= 243200xxln16003200xx5,02 x 16 1 92 34 22 92 34 2 31,57≈ VARIAÇÃO COMPENSATÓRIA 4210058mmVC −=−=−′′= VARIAÇÃO EQUIVALENTE 46 184m9648m5,11612923 5,0 2 412 2 5,024m 3U 5,0 5,022 f =′′⇔+−′′=×+×⇔⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ ⎟⎟⎠ ⎞⎜⎜⎝ ⎛×+×−′′= 84100184mmVE =−=−′′′= A.4.6. Comente as seguintes afirmações: a) A curva de Engel de um bem de Giffen é positivamente inclinada. Um bem de Giffen é necessariamente inferior. Um bem inferior é aquele cuja quantidade consumida varia inversamente com o rendimento. Logo, a curva que representa a relação entre quantidade consumida e rendimento, a curva de Engel, é negativamente inclinada. Portanto, a frase é falsa. b) A probabilidade de um bem ser inferior para um dado consumidor aumenta à medida que aumenta o seu nível de rendimento. Preferências quasi-lineares implicam que a procura de um dos bens não dependa do rendimento. Se não depende do rendimento, também não tem efeito rendimento. E se não tem efeito rendimento não pode ser inferior. Portanto, a frase é falsa. c) A curva consumo-preço de um bem normal nunca pode ser decrescente. A curva consumo-preço de um bem é o lugar geométrico dos cabazes de equilíbrio que resultam de variações no preço desse bem. Admitamos, sem perda de generalidade, que o bem em questão é o X e é normal. Se é normal, terá de ser ordinário. Um bem ordinário é aquele cuja quantidade consumida varia inversamente com o seu preço. Portanto, à medida que o preço de X baixa, a quantidade consumida vai estar cada vez mais à direita. Dizer que a curva consumo-preço não pode ser decrescente significa, neste contexto, que a quantidade consumida de Y ou não varia ou aumenta. Mas não há nada que garanta que assim seja. Logo, a frase é falsa. d) Para um orçamento inteiramente gasto em dois bens, um aumento no preço de um deles causará necessariamente um descréscimo no consumo de ambos, a não ser que pelo menos um dos bens seja inferior. Falso. Basta pensar em preferências Cobb-Douglas. Nenhum dos bens é inferior e, no entanto, quando o preço de um deles aumenta, o consumo do outro não se altera. Portanto, apenas um dos bens vê o seu consumo reduzido. e) Quando o efeito rendimento é superior ao efeito substituição mas de sentido contrário a este, estamos na presença de um bem de Giffen. A variação no consumo de um bem devida a uma alteração do respectivo preço pode ser desdobrada em dois efeitos, o substituição e o rendimento: ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ]m,pxm,pxm,pxm,pxm,pxm,pxxxx ns ′′−′+−′′=−′⇔Δ+Δ=Δ O efeito substituição tem sempre sinal negativo. Se o efeito rendimento for positivo e de maior magnitude que o efeito substituição, o efeito total – que é a 47 soma dos dois – será positivo. Mas um efeito total positivo significa que a quantidade consumida varia positivamente com o preço. E isso é a definição de um bem de Giffen. A frase é, pois, verdadeira. f) Um bem inferior é necessariamente um bem de Giffen. A frase é falsa. A variação no consumo de um bem devida a uma alteração do respectivo preço pode ser desdobrada em dois efeitos, o substituição e o rendimento: ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ]m,pxm,pxm,pxm,pxm,pxm,pxxxx ns ′′−′+−′′=−′⇔Δ+Δ=Δ Um bem inferior é aquele cuja quantidade consumida varia inversamente com o rendimento. Para estes bens, o efeito rendimento é positivo. Ou seja, tem sinal oposto ao do efeito substituição. Obviamente, o sinal do efeito total dependerá da magnitude dos dois efeitos referidos, podendo o bem ser de ordinário ou de Giffen. g) Se um bem é normal para qualquer nível de rendimento, então a curva de Engel é negativamente inclinada. Um bem normal é aquele cuja quantidade consumida varia positivamente com o rendimento. Logo, a curva que representa a relação entre quantidade consumida e rendimento, a curva de Engel, é positivamente inclinada. Portanto, a frase é verdadeira. h) A variação compensatória é, em termos absolutos, sempre superior à variação equivalente. Embora geralmente a variação compensatória seja, em termos absolutos, superior à variação equivalente, tal não sucede, por exemplo, com as preferências quasi- lineares, caso em que as duas medidas têm sempre o mesmo valor absoluto. Logo, a frase é falsa. 48 A.5. PROCURA DE MERCADO A.5.1. Determine a função procura do mercado do bem X dadas as seguintes funções procura individuais: p1,010x i −= 10,,1i K= jx230p −= 5,,1j K= p06,325xt −= 25,,1t K= 100p0xp1,010x ii =⇔=→−= 30p0xp5,015xx230p jjj =⇔=→−=⇔−= 17,806,325P0xp06,325x tt ≈=⇔=→−= ⇔ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪⎪ ⎨ ⎧ ≤< ≤<+ ≤≤++ = ∑ ∑∑ ∑∑∑ = == === 100p30sex 30p06,325sexx 06,325p0sexxx X 10 1i i 10 1i i 5 1j j 10 1i i 5 1j j 25 1t t ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≤<− ≤<−+− ≤≤−+−+− = 100p30sep1,01010 30p06,325sep1,01010p5,0155 06,325p0sep1,01010p5,0155p06,32525 X ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≤<− ≤<−+− ≤≤−+−+− = 100p30sep100 30p06,325sep100p5,275 06,325p0sep1005,275p5,76625 X ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≤<− ≤<− ≤≤− = 100p30sep100 30p06,325sep5,3175 06,325p0sep80800 X A.5.2. O Pedro e o Carlos são irmãos com preferências musicais idênticas. A procura individual de CDs pode ser expressa pela função ix15p −= . a) Determine a função procura agregada dos dois. p15xx15p ii −=⇔−= ( ) p230p152xX i −=−== ∑ Suponha que cada CD custa 3 u.m. b) Calcule a elasticidade-preço da procura individual ( ) p15 p 1 p15 p dp dx x p i i − =−×−==ε 25,03p =ε⇒= c) Calcule a elasticidade-preço da procura agregada ( ) p15 p 2 p230 p dp dX X p −=−×−==ε 25,03p =ε⇒= 49 d) Compare e analise os resultados obtidos nas alíneas b) e c). A elasticidade-preço da procura individual é a mesma da procura agregada. A.5.3. Considere a seguinte função procura linear: p210y −= . a) Represente a função e indique em que zonas a procura é elástica, rígida e unitária. 0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 y p elástica rígida unitária ( ) 5,2p1 p210 p2 12 p210 p 1 dp dy y p 1 =⇔=−⇔=−×−⇔=⇔=ε 15,2p >ε⇒> 15,2P <ε⇒< b) Identifique o ponto da recta que corresponde ao máximo da despesa total. ( ) 10p2p210pypDT 2 +−=−=×= 5,2p0p4100pDTDTmax =⇔=−⇔=∂∂⇒ A.5.4. Seja a função de utilidade 25,025,0 yxU = . Para a compra de X e Y, o consumidor individual dispõe de um nível de rendimento M. Calcule: a) A elasticidade procura-preço do bem X. 1 P m5,0 m5,0 P P m5,0 Pm5,0 P dP dx x P 2 x 2 x 2 xx x x x xx −=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛−×=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛−×==ε b) A elasticidade procura-preço do bem Y. 1 P m5,0 m5,0 P P m5,0 Pm5,0 P dP dy y P 2 y 2 y 2 yy y y y yy −=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛−×=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛−×==ε c) A elasticidade procura-preço cruzada do bem X em relação ao bem Y. 00 Pm5,0 P dP dx x P x y y y xy =×==ε d) A elasticidade procura-preço cruzada do bem Y em relação ao bem X. 00 Pm5,0 P dP dy y P y x x x yx =×==ε e) A elasticidade procura-rendimento do bem X. 1 P 5,0 Pm5,0 m dm dx x m xx x =×==η f) A elasticidade procura-rendimento do bem Y. 50 1 P 5,0 Pm5,0 m dm dy y m yy y =×==η g) Verifique que 0xxyxx =η+ε+ε , onde xxε , xyε e xη representam, respectivamente, a elasticidade procura-preço directa do bem X, a elasticidade procura-preço cruzada entre o bem X e o bem Y e a elasticidade procura-rendimento do bem X. 0101Xxyxx =++−=η+ε+ε 51 B. TEORIA DO PRODUTOR B.1. TECNOLOGIA B.1.1. Defina os seguintes conceitos: a) Factor produtivo b) Produtividade média Produto total por unidade de factor. c) Produtividade marginal Acréscimo do produto total por unidade adicional do factor, mantendo-se o outro constante. d) Lei dos rendimentos marginais decrescentes Lei segundo a qual se aumentarmos a quantidade de um dos factores produtivos, mantendo fixas as quantidades dos restantes, os resultantes acréscimos do produto são cada vez menores, podendo atingir-se uma região de acréscimos do produto negativos. e) Rendimentos crescentes à escala Tecnologia em que o acréscimo de x% na utilização de todos os factores produtivos permite obter um acréscimo do produto superior a x%. f) Rendimentos constantes à escala Tecnologia em que o acréscimo de x% na utilização de todos os factores produtivos permite obter um acréscimo do produto igual a x%. g) Rendimentos decrescentes à escala Tecnologia em que o acréscimo de x% na utilização de todos os factores produtivos permite obter um acréscimo do produto inferior a x%. B.1.2. Determinada empresa tem a seguinte função de produção: 32 LKLQ −= , em que K e L são factores de produção e Q é a quantidade produzida. A empresa encontra- se a produzir na dimensão 18K = . a) Determine a expressão analítica do produto total, produtividade média e produtividade marginal do factor L. Produto total: 32 LL18Q −= Produtividade média: 2LL18 L Q −= Produtividade marginal: 2L3L36 L Q −=∂ ∂ 52 b) Represente graficamente as funções mencionadas, acompanhadas do respectivo estudo, e explicando os zeros e andamento de tais funções. -400 -200 0 200 400 600 800 1000 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 L PT PMe PMg A função produto total apresenta dois zeros, para 0L = e 18L = . É crescente até 12L = ; neste ponto tem um máximo e a partir daí é decrescente. Os zeros da produtividade média são também os da função produto total ( 0L = e 18L = ). A função é crescente até 12L = ; neste ponto tem um máximo e a partir daí é decrescente. A produtividade marginal apresenta dois zeros, para 0L = e 12L = . É crescente até 6L = ; neste ponto tem um máximo e a partir daí é decrescente. c) Faça a leitura geométrica da produtividade média e produtividade marginal do factor L a partir do gráfico da produção total. Os zeros da produtividade média são os mesmos do produto total. Ou seja, produto total e produtividade média têm o mesmo sinal. O primeiro zero da produtividade marginal coincide com o primeiro zero do produto total; o segundo ocorre no ponto em que o produto total é máximo. Portanto, a produtividade marginal é positiva enquanto o produto total for crescente. d) Estabeleça as relações entre as funções produto total, produtividade média e produtividade marginal do factor L. Os zeros do produto total e da produtividade média coincidem. O andamento da função produto total é dado pelo comportamento da sua derivada, que corresponde à produtividade marginal. Assim, a função produto total tem um máximo quando a produtividade marginal é zero. À esquerda desse ponto, a produtividade marginal é positiva, logo a função produto total é crescente; à sua direita, a produtividade marginal é negativa, pelo que a função produto total é decrescente. O máximo da produtividade média ocorre no ponto em que a curva desta intersecta a curva da produtividade marginal. À esquerda deste ponto, a 53 produtividade marginal é superior à produtividade média, logo esta é crescente; à direita, a produtividade marginal é inferior à produtividade média, portanto esta é decrescente. e) A partir de que nível de utilização do factor L se começa a verificar a lei dos rendimentos marginais decrescentes? Justifique. A partir de 6L = , o aumento da quantidade de trabalho resulta em acréscimos do produto cada vez menores. O que corresponde ao estabelecido pela lei dos rendimentos marginais decrescentes. f) Qual o volume de produção para o qual é máxima a produtividade média do factor fixo? KQKPme = . Como K está fixo, a sua produtividade média será máxima quando o produto total for máximo, o que ocorre para 12L = . B.1.3. Uma função de produção Cobb-Douglas é dada por ( ) βα= yxAy,xf . O tipo de rendimentos à escala desta função vai depender dos valores de α+β. Relacione-os com os diferentes tipos de rendimentos à escala. ( ) ( ) ( ) ( ) ( )y,xftyAxtytxAttytxAty,txf β+αβαβ+αββααβα ==== Se 1<β+α tem-se rendimentos decrescentes à escala (DRS). Se 1=β+α tem-se rendimentos constantes à escala (CRS). Se 1>β+α tem-se rendimentos crescentes à escala (IRS). B.1.4. Considere a expressão genérica da função de produção do tipo Cobb-Douglas com dois factores, trabalho (L) e capital (K): βα= KALy . a) Determine as expressões algébricas da produtividade média e da produtividade marginal de ambos os factores. β−α== KALLyLPme 1 β−αα=∂∂= KALLyLPmg 1 1KALKyKPme −βα== 1KALKyKPmg −βαβ=∂∂= b) Verifique se se trata de uma função homogénea. Quais as condições que se têm de verificar para que o processo de produção que ela traduz admita rendimentos constantes, decrescentes ou crescentes à escala? ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) →=== β+αβαβ+αβα K,LytKALttKtLAtK,tLy fç homogénea de grau α+β 1<β+α → função homogénea de grau inferior a 1 → DRS 1=β+α → função homogénea de garu 1 → CRS 1>β+α → função homogénea de grau superior a 1 → IRS 54 B.1.5. Caracterize as seguintes funções de produção quanto a rendimentos à escala e produtividades marginais: a) 5,05,0 LK4y = ( ) ( ) ( ) ( ) →== L,KyttLtK4tL,tKy 5,05,0 CRS ( ) 5,05,05,0 KL2KL45,0KyKPmg =×=∂∂= − ( ) 5,05,05,0 LK2KL45,0LyLPmg =×=∂∂= − Ambas as produtividades marginais são positivas e obedecem à LRMD. b) 22 LKy β+α= ( ) ( ) ( ) →=β+α= yttLtKtL,tKy 222 IRS K2KyKPmg α=∂∂= L2LyLPmg β=∂∂= Ambas as produtividades marginais não obedecem à LRMD. O seu sinal depende dos parâmetros α e β. c) { }bL,aKminy = ( ) { } →== tybtL,atKmintL,tKy CRS 0KPmg = 0LPmg = Ambas as produtividades marginais são nulas, não obedecendo à LRMD. d) L2K4y += ( ) →=+= tytL2tK4tL,tKy CRS 4KyKPmg =∂∂= 2LyLPmg =∂∂= Ambas as produtividades marginais são positivas e não obedecem à LRMD. e) 6,05,0 LKy = ( ) ( ) ( ) ( ) →== L,KyttLtKtL,tKy 1,16,05,0 IRS ( ) 1,05,05,06,0 LKL5,0KL5,0KyKPmg ==∂∂= − ( ) 1,04,05,04,0 KLK6,0KL6,0LyLPmg ==∂∂= − Ambas as produtividades marginais são positivas e obedecem à LRMD. B.1.6. Comente as seguintes afirmações: a) Desde que seja usado um só factor na produção de um bem e que a tecnologia apresente rendimentos decrescentes à escala, a produtividade marginal do factor é decrescente. Consideremos a seguinte função de produção ( )LfQ = . O Teorema de Euler estabelece que se ( )n21 x,,x,xfy K= é uma função homogénea de grau α , então y x y x n 1i i i α=∂ ∂∑ = . No caso da função de produção considerada vem Q L Q L α=∂ ∂ . Como a tecnologia é DRS, 10 <α< pelo que Q L Q L <∂ ∂ . Dividindo tudo por L fica L Q L Q <∂ ∂ ou seja LPmeLPmg < . 55 Mas se LPmeLPmg < , então a produtividade marginal é decrescente. Portanto, a frase é verdadeira. b) Se a tecnologia apresenta rendimentos constantes à escala então duplicar a quantidade usada de um factor de produção duplica a quantidade produzida. Falso, como se comprova pelo seguinte contra-exemplo. 5,05,0 LKQ = é uma função de produção que exibe CRS. Se 4K = e 9L = , então 6Q = . Duplicando apenas a quantidade de K, vem 485,8Q ≈ que não é, obviamente, o dobro da quantidade produzida inicial. c) Se a tecnologia apresenta rendimentos decrescentes à escala, então ao duplicar a produção, passamos para uma isoquanta inferior. Falso. As isoquantas são lugar geométrico das várias combinações de factores que permitem produzir uma mesma quantidade. Se a tecnologia é DRS, para se duplicar a produção, ter-se-á de mais que duplicar as quantidades utilizadas de factores. Se se está a aumentar as quantidades de factores, então está-se numa isoquanta superior. d) Se a tecnologia exibir rendimentos constantes à escala, então a produtividade marginal dos factores é constante. Falso. Basta tomar como contra-exemplo a alínea a) do exercício B.1.5. 56 B.2. MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS B.2.1. Defina os seguintes conceitos: a) Custo fixo Custo que não varia com o nível de produção e que a empresa tem de suportar ainda que nada produza. b) Custo variável Custo que varia com o nível de produção c) Custo total Soma dos custos variáveis e custos fixos. d) Custo fixo médio Custo fixo por unidade produzida. e) Custo variável médio Custo variável por unidade produzida. f) Custo total médio Custo total por unidade produzida. g) Custo marginal Acréscimo no custo total por produzir mais uma unidade. B.2.2. Explique porque é que a curva de custo marginal intersecta as curvas de custo total médio e custo variável médio nos respectivos pontos mínimos. Admita-se que se está a produzir numa zona em que o custo médio é decrescente. Então, nesta zona, o custo marginal tem de ser inferior ao custo médio: a única forma de baixar uma média é adicionando-lhe números que lhe são inferiores. Analogamente, se o custo médio é crescente, o custo marginal tem de lhe ser superior. Sabe-se, então, que a curva do custo marginal fica abaixo da do custo médio à esquerda do mínimo desta; e acima à direita. O que implica que no ponto mínimo as duas curvas se intersectam. Este mesmo argumento se aplica ao caso da curva do custo variável médio. B.2.3. Os custos de uma empresa são mostrados parcialmente na tabela abaixo. Complete os espaços que estão em branco. Q CT CF CV CTMe CFMe CVMe CMg 0 24 24 0 – – – – 1 40 24 16 40 24 16 16 2 74 24 50 37 12 25 34 3 108 24 84 36 8 28 34 57 4 160 24 136 40 6 34 52 5 220 24 196 44 4,8 39,2 60 6 282 24 258 47 4 43 62 B.2.4. Para cada uma das situações seguintes, determine as estruturas de custos de curto e longo prazo. a) 5,05,0 LKQ = ; 1r = ; 4w = ; 2K = CURTO PRAZO 225,05,0 Q5,0LL2QL2Q2K =⇔=⇔=⇒= 2Q2CT21Q5,04CTrKwLCT 22 +=⇔×+×=⇔+= 2Q2CV = 2CF = Q 2 Q2 Q 2Q2 Q CT CTme 2 +=+== Q2 Q Q2 Q CV CVme 2 === Q 2 Q CF CFme == Q4QCTCmg =∂∂= LONGO PRAZO ( )5,05,0 5,05,0 K,L LKQKL4 QLK.a.s KL4CTmin −λ++=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = += ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = =λ =λ ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ − − − − QLK 1LK5,0 4LK5,0 0LKQ 0LK5,01 0LK5,04 0 0K 0L 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 ( ) ⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ = =⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ = =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = =λ λ − − QLL4 L4K QLK L4K QLK 4 L K QLK 1 4 LK5,0 LK5,0 5,05,05,05,0 5,05,05,05,0 5,05,0 5,05,0 ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ = = Q5,0L Q2K Q5,0L L4K QL2 L4K Q4CVCTQ21Q5,04CVCTrKwLCVCT ==⇔×+×==⇔+== 4QQ4CVmeCTme === 4QCTCmg =∂∂= b) 2,03,0 LKQ = ; 5r = ; 5w = ; 4K = CURTO PRAZO 55,15,152,03,0 Q4LL4QL4Q4K −=⇔=⇔=⇒= 20Q45CT45Q45CTrKwLCT 55,155,1 +×=⇔×+×=⇔+= −− 55,1 Q45CV −×= 20CF = Q 20 Q45 Q 20Q45 Q CT CTme 45,1 55,1 +×=+×== − − 58 45,1 55,1 Q45 Q Q45 Q CV CVme − − ×=×== Q 20 Q CF CFme == 45,1 Q425QCTCmg −×=∂∂= LONGO PRAZO ( )2,03,0 2,03,0 K,L LKQK5L5 QLK.a.s K5L5CTmin −λ++=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = += ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = =λ =λ ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ − − − − QLK 5LK3,0 5LK2,0 0LKQ 0LK3,05 0LK2,05 0 0K 0L 2,03,0 2,07,0 8,03,0 2,03,0 2,07,0 8,03,0 ( ) ⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ = =⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ = =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = =λ λ − − QLL5,1 L5,1K QLK L5,1K QLK 1 L3 K2 QLK 5 5 LK3,0 LK2,0 2,03,02,03,0 2,03,02,03,0 2,07,0 8,03,0 ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = =⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ = =⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ = = − 26,0 24,0 26,05,03,0 Q5,1L Q5,1K QL5,1 L5,1K QL5,1 L5,1K ⇔×+×==⇔+== − 24,026,0 Q5,15Q5,15CVCTrKwLCVCT ( ) 26,0 Q55,15,1CVCT 4,0+== − ( ) ( ) Q55,15,1QQ55,15,1CVmeCTme 4,04,0 6,026,0 +=+== −− ( ) Q105,15,1QCTCmg 4,06,0 +=∂∂= − c) L2K4Q += ; 5r = ; 4w = ; 2K = CURTO PRAZO 4Q5,0LL224Q2K −=⇔+×=⇒= ( ) 1016Q2CT254Q5,04CTrKwLCT +−=⇔×+−=⇔+= 16Q2CV −= 10CF = Q 6 2 Q 6Q2 Q CT CTme −=−== Q 16 2 Q 16Q2 Q CV CVme −=−== Q 10 Q CF CFme == 2QCTCmg =∂∂= LONGO PRAZO Q25,0KK4Q0L8,0rw5,0TMST L,K =⇔=⇔=⇒=<= Q25,1CVCTQ25,0504CVCTrKwLCVCT ==⇔×+×==⇔+== 25,1QQ25,1CVmeCTme === 25,1QCTCmg =∂∂= d) L3KQ += ; 2r = ; 5,1w = ; 6K = CURTO PRAZO 59 2Q31LL36Q6K −=⇔+=⇒= ( ) 126Q5,0CT624Q315,1CTrKwLCT +−=⇔×+−=⇔+= 6Q5,0CV −= 12CF = Q 6 5,0 Q 6Q5,0 Q CT CTme +=+== Q 6 5,0 Q 6Q5,0 Q CV CVme −=−== Q 12 Q CF CFme == 5,0QCTCmg =∂∂= LONGO PRAZO Q31LL3Q0K75,0rw3TMST L,K =⇔=⇔=⇒=>= Q5,0CVCT02Q315,1CVCTrKwLCVCT ==⇔×+×==⇔+== 5,0QQ5,0CVmeCTme === 5,0QCTCmg =∂∂= e) { }L3,K2minQ = ; 8r = ; 12w = ; 9K = CURTO PRAZO 6LL3189KL3K2 =⇔=⇔=∧= CF144CT98612CTrKwLCT ==⇔×+×=⇔+= 0CV = Q 144 CFmeCTme == 0CVme = LONGO PRAZO Q31LQ5,0KQL3K2 =∧=⇔== Q8CVCTQ5,08Q3112CVCTrKwLCVCT ==⇔×+×==⇔+== 8QQ8CVmeCTme === 8QCTCmg =∂∂= B.2.5. Considere a seguinte função de produção KL10Q = . a) Encontre as quantidades óptimas dos factores produtivos L e K necessários à produção de 1024 unidades de produto, tendo em conta que a empresa os adquire às taxas de 2 u.m. e 5 u.m., respectivamente. ( )KL101024K5L2 1024KL10.a.s K5L2CTmin K,L −λ++=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = += 60 ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = =λ λ ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = =λ =λ ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ 1024KL10 5 2 L10 K10 1024KL10 5L10 2K10 0KL101024 0L105 0K102 0 0K 0L ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ =×× =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = 16L 4,6K 16L L4,0K 1024LL4,010 L4,0K 1024KL10 5 2 L K b) Determine o custo por unidade de produto. 0625,0 1024 4,65162 Q CT Cme =×+×== c) Suponha que a empresa introduz uma série de inovações de forma que a função de produção se altera para KL15Q = . Se a empresa pretender manter o mesmo nível de produção, terá de alterar as quantidades dos factores produtivos? Se sim, para quanto? ( )KL151024K5L2 1024KL15.a.s K5L2CTmin K,L −λ++=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = += ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = =λ λ ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = =λ =λ ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ 1024KL15 5 2 L15 K15 1024KL15 5L15 2K15 0KL151024 0L155 0K152 0 0K 0L ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ ≈ =⇔ ⎩⎨ ⎧ =×× =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = 1,13L 24,5K 1,13L L4,0K 1024LL4,015 L4,0K 1024KL15 5 2 L K d) Verifique se o custo unitário é afectado. 05,0 1024 24,551,132 Q CT Cme ≈×+×== B.2.6. Considere a seguinte função de produção 055,0 LK10Q = . a) Apresente a expressão das isoquantas que se podem obter a partir desta função de produção. Qual seria o aspecto deste mapa de isoquantas? Justifique. 1225,05,0 LQ01,0KQKL100QLK10 −=⇔=⇔= Estas isoquantas serão convexas e negativamente inclinadas. b) Deduza a expressão geral da taxa marginal de substituição técnica relativa às isoquantas deste mapa. L K LK105,0 LK105,0 KPmg LPmg TMST 5,05,0 5,05,0 L,K =× ×== − − c) Sabendo que 1r = e 4w = , calcule o máximo produto que se pode obter com um custo de 32 u.m. Qual o valor da taxa marginal de substituição nesse ponto? 61 ( )KL432LK10 32KL4.a.s LK10Qmax 5,05,0 5,05,0 K,L −−λ+=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ λ λ=⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =+ λ= λ= ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =−− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ − − − − − − 32KL4 4 LK5 LK5 32KL4 LK5 4LK5 0KL432 0LK5 04LK5 0 0K 0L 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎩⎨ ⎧ =+ =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =+ = 4L 16K 32L4L4 L4K 32KL4 L4K 32KL4 4 L K ( ) ( ) 8041610Q16;4K,L 5,05,0 =××=⇒= ( ) 44 16 TMST 16;4L,K == d) Se os preços se mantiverem constantes, qual a combinação de factores que minimizará o custo para uma produção de 80? Qual é o custo nesse ponto? ( )5,05,0 5,05,0 K,L LK1080KL4 80LK10.a.s KL4CTmin −λ++=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = += ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = =λ λ ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = =λ =λ ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ − − − − − − 80LK10 1 4 LK5 LK5 80LK10 1LK5 4LK5 0LK1080 0LK51 0LK54 0 0K 0L 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 5,05,0 ( ) ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ = =⇔⎪⎩ ⎪⎨⎧ = =⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = 4L 16K 80L20 L4K 80LL410 L4K 80LK10 4 L K 5,05,0 5,05,0 ( ) ( ) 3244161CT16;4K,L =×+×=⇒= 62 C. MERCADOS C.1. CONCORRÊNCIA PERFEITA C.1.1. 3 2 3 1 LK5Q = é a função de produção de certa empresa. a) Suponha que os preços dos factores são 2r = e 4w = e que a empresa opera num mercado concorrencial. Calcule a oferta individual da empresa. Comente o resultado. ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ −λ++=Γ→ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = += 3 2 3 1 3 2 3 1 LK5QK2L4 LK5Q.a.s K2L4CTmin K,L ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = = λ λ ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ = =λ =λ ⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ =− =λ− =λ− ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ =λ∂Γ∂ =∂Γ∂ =∂Γ∂ − − − − − − QLK5 2 4 LK35 LK310 QLK5 2LK35 4LK310 0LK5Q 0LK352 0LK3104 0 0K 0L 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 1 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 1 3 2 3 1 3 2 3 2 3 1 3 1 ⎩⎨ ⎧ = =⇔⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = Q2,0L Q2,0K QLL5 LK QLK5 2 L K2 3 2 3 1 3 2 3 1 2,1CmgQ2,1CTQ2,02Q2,04CTK2L4CT =⇒=⇔×+×=⇔+= [ ] ⎩⎨ ⎧ < ≥∞=⇒=⇔= 2,1pse0 2,1pse,0 q2,1PCmgP Esta empresa exibe rendimentos constantes à escala, pelo que a sua curva da oferta coincidirá com a sua curva de custo médio de longo prazo, sendo uma linha recta. Ou seja, a empresa está disposta a oferecer qualquer quantidade quando minCp = e não oferece nada para preços abaixo deste. b) Se nesta indústria existirem mais 90 empresas tecnologicamente idênticas, qual será a oferta agregada? [ ] ⎩⎨ ⎧ < ≥∞= 2,1pse0 2,1pse,0 Q c) Sabendo que a procura é dada por P100Q −= , calcule o equilíbrio de mercado. 8,982,1100Q2,1P =−=⇒= C.1.2. Certa empresa em concorrência perfeita tem uma função custo total dada por 30Q5Q2,0CT 2 +−= . Se o preço for de 6: a) Que quantidade deverá a empresa vender? 5,27Q5Q4,06CmgP =⇔−=⇔= b) Que lucro obtém a empresa a esse preço? 63 ( ) 25,121305,2755,272,05,276CTRT 2 =+×−×−×=−=π c) Deverá a empresa encerrar? O lucro é positivo, logo a empresa não deverá encerrar. C.1.3. A função lucro de uma empresa que actua num mercado perfeitamente competitivo é dada por: 10Q80Q20Q2PQ 23 −−+−=π . a) Calcule a função oferta de curto prazo. 10Q80Q20Q2CT 23 ++−= ⇔⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ +−≥+− =−+−⇔⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ +−≥ +−=⇔ ⎩⎨ ⎧ ≥ = 80Q20Q280Q40Q6 0p80Q40Q6 80Q20Q2p 80Q40Q6p CVmep Cmgp 22 2 2 2 ( ) ( ) ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥ −+=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥− × −××−−+= 5Q 12 320p2440 Q 0Q20Q4 62 p80644040 Q 2 2 ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−+=⇒≥⇒≥⇒≥ 30pse0 30pse 12 320p2440 Q30p30Cmg5Q b) Determine e represente o limiar de encerramento e de rentabilidade. Limiar de encerramento 30CVme5Q020Q40QCVmeCVmemin =⇒=⇔=−⇔=∂∂⇒ 30pse0Q <= Limiar de rentabilidade 98,31CVme1,5Q0Q1020Q40QCmeCmemin 2 =⇒≈⇔=−−⇔=∂∂⇒ 98,31pse0 ≥≥π c) Sabendo que a procura de mercado é P101000Q −= e que existem 20 empresas no mercado, calcule o preço de equilíbrio. ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−+×=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−+= 30pse0 30pse 12 320p2440 20Q 30pse0 30pse 12 320p2440 q P5,050 12 320P2440 P101000 12 320P2440 20 −=−+⇔−=⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ −+ ⇔−=−⇔−=−+ P6560320P24P6600320P2440 ( ) ⇔+−=−⇔−=− 22 P36P6720313600320P24P6560320P24 ⇔× ××−±=⇔=+− 362 31392036467446744 P0313920P6744P36 2 2 439,136Q3561,86P =⇒= C.1.4. A indústria produtora do bem y é constituída por um grande número de pequenas empresas de diferentes dimensões cujas funções de custo total pertencem à 64 família de curvas: ( ) ( ) 223 k5Qk11Q9,0Q04,0QC +−+−= , onde k é o parâmetro definidor da dimensão da empresa. Nesta indústria existem 3 tipos de empresas, a produzir nas seguintes dimensões: 1k1 = ; 1875,1k2 = e 3k3 = . a) Obtenha a expressão analítica das funções oferta de curto prazo para cada um dos tipos de empresas. 5Q10Q9,0Q04,0CT1k 23 ++−=⇒= 24,0 56,1p48,08,1 Q10Q8,1Q12,0pCmgp 2 −±=⇔+−=⇔= 25,11Q10Q9,0Q04,010Q8,1Q12,0CVmep 22 ≥⇔+−≥+−⇔≥ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−+= 30pse0 30pse 24,0 56,1p48,0 5,7 Q 05078125,7Q8125,9Q9,0Q04,0CT1875,1k 23 ++−=⇔= 24,0 47,1p48,08,1 Q8125,9Q8,1Q12,0pCmgp 2 −±=⇔+−=⇔= 25,11Q8125,9Q9,0Q04,08125,9Q8,1Q12,0CVmep 22 ≥⇔+−≥+−⇔≥ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−+= 75,4pse0 75,4pse 24,0 47,1p48,0 5,7 Q 45y8y9,0y04,0CT3k 23 ++−=⇔= 24,0 6,0p48,08,1 Q8Q8,1Q12,0pCmgp 2 −±=⇔+−=⇔= 25,11Q8Q9,0Q04,08Q8,1Q12,0CVmep 22 ≥⇔+−≥+−⇔≥ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−+= 9375,2pse0 9375,2pse 24,0 6,0p48,0 5,7 Q b) Determine o preço e a quantidade de equilíbrio de curto prazo, sabendo que a procura e oferta agregadas são dadas por: ( )P62,72 005664,0 1 Qd −= e ( )25,58P 002,0 1 Qs −= ( ) ( ) 1875Q62pP62,72 005664,0 1 25,58P 002,0 1 =⇒=⇔−=− c) Determine os níveis de produção individuais dos três tipos de empresas. ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ = = = ⇒= 30Q 66,29Q 63,29Q 62P 3 2 1 65 C.1.5. Suponha um sector que funciona de acordo com os princípios da concorrência perfeita e em que existem empresas com diferentes estruturas de custos: 30 empresas do tipo A: 2Q6Q3CT += 40 empresas do tipo B: 2Q10Q5CT += 10 empresas do tipo C: 32 Q5,0Q3Q9CT +−= Obtenha a curva da oferta desta indústria. OFERTAS INDIVIDUAIS Empresa tipo A ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥ −=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥ −=⇔ ⎩⎨ ⎧ +≥+ +=⇔ ⎩⎨ ⎧ +≥ +=⇔ ⎩⎨ ⎧ ≥ = 3P 12 3P Q 0Q 12 3P Q 3Q63Q12 3Q12P 3Q6P 3Q12P CVmeP CmgP ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−= 3Pse0 3Pse 12 3P Q Empresa tipo B ⇔ ⎩⎨ ⎧ ≥ −=⇔ ⎩⎨ ⎧ +≥+ +=⇔ ⎩⎨ ⎧ +≥ +=⇔ ⎩⎨ ⎧ ≥ = 0Q 25,0P05,0Q 5Q105Q20 5Q20P 5Q10P 5Q20P CVmeP CmgP ⎩⎨ ⎧ < ≥−=⇒ ⎩⎨ ⎧ ≥ −= 5Pse0 5Pse25,0P05,0 Q 5P 25,0P05,0Q Empresa tipo C ⇔⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ +−≥+− =−+−⇔⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ +−≥ +−=⇔ ⎩⎨ ⎧ ≥ = 9Q3Q5,09Q6Q5,1 0P9Q6Q5,1 9Q3Q5,0P 9Q6Q5,1P CVmeP CmgP 22 2 2 2 ( ) ( ) ⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥∨≥ −±=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥− −±=⇔ ⎪⎪⎩ ⎪⎪⎨ ⎧ ≥− × −××−−±= 3Q0Q 3 18P66 Q 0Q3Q 3 18P66 Q 0Q3Q 5,12 P95,1466 Q 22 2 ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−±=⇒ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥ −±= 5,4Pse0 5,4Pse 3 18P66 Q 5,4P 3 18P66 Q OFERTA AGREGADA PARA CADA TIPO ⎩⎨ ⎧ −= 0 5,7P5,2 Q A 3Pse 3Pse < ≥ ⎩⎨ ⎧ −= 0 10P2 Q B 5Pse 5Pse < ≥ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−+= 5,4Pse0 5,4Pse 3 18P61060 Q C OFERTA DA INDÚSTRIA ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ ≥−++ <≤−++ <≤− < = 5Pse 3 18P610 P5,45,2 5P5,4se 3 18P610 P210 5,4P3se5,7P5,2 3Pse0 Q 66 C.1.6. A procura agregada num sector concorrencial é P2001200Q −= e a curva do custo total de cada empresa é Q4Q2QCT 23 +−= . a) Determine a curva da oferta individual de cada empresa, o número de empresas e o equilíbrio no longo prazo. ⇔⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ +−≥+− =−+−⇔⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ +−≥ +−=⇔ ⎩⎨ ⎧ ≥ = 4q2q4q4q3 0p4q4q3 4q2qP 4q4q3P CVmeP CmgP 22 2 2 2 ( ) ( ) ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥ −+=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥ −+=⇔ ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ ≥− × −××−−+= 3p 6 32P124 q 1q 6 32P124 q 0q2q2 32 P43444 q 2 2 ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−+= 3pse0 3pse 6 32P124 q 600n1q60032001200Q3P =⇒=∧=×−=⇒= b) A expansão da curva da procura para P2001600Q −= foi acompanhada pela criação de barreiras à entrada. Determine o equilíbrio de mercado. ⎪⎩ ⎪⎨ ⎧ < ≥−+×= 3pse0 3pse 6 32P124 600Q ⇔−=−⇔−=−+ P200120032P12100P200160032P12100400 ( ) ⇔+−=−⇔−=−⇔−=− 22 P4P4814432P12P21232P12P21232P12 ( ) 800Q4P 12 44141515 p0176p36p4 2 2 =⇒=⇔× ××−−+==+− c) Compare graficamente esta situação, do ponto de vista do excedente do consumidor e do produtor, com a que se verificaria sem barreiras à entrada. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 Q P Yd Ys (C/b) Ys (S/b) 67 C.1.7. Suponha que a procura de viagens de táxis numa dada cidade é dada por: P51000Q −= , onde Q é medido em quilómetros por ano e P é o preço em u.m. por quilómetro. A curva da oferta de longo prazo é dada por 80P4Q S −= . a) Se esta indústria for perfeitamente competitiva, mostre que o número de viagens de equilíbrio é 400Q = . Qual será o preço de equilíbrio? 400Q120P80P4P51000QQ SD =⇒=⇔−=−⇒= b) Para a situação de equilíbrio, determine o excedente do consumidor e o excedente do produtor. ( ) 16000 2 400120200 XC =×−= ( ) 20000 2 40020120 XP =×−= c) Suponha que a Câmara Municipal dessa cidade decide controlar o trânsito, limitando o número de viagens para 300Q = . Nestas condições, qual o valor da perda social líquida? ( ) ( )( ) 15000 2 300400120140 2 400120200 XC =−−−×−= ( ) ( )( ) 15000 2 30040095120 2 40020120 XP =−−−×−= ( ) ( ) 600020000160001500015000BE −=+−+=Δ d) Em relação à alínea anterior, como é que o excedente do consumidor e do produtor é afectado, se 140P = e 95P = ? Compare os resultados obtidos. 140P = ( ) 6000150009000XC9000 2 300140200 XC −=−=Δ→=×−= ( ) ( ) 97501500024750XP2475030095140 2 3002095 XP =−=Δ→=×−+×−= 95P = ( ) ( ) 75001500022500XC2250030095140 2 300140200 XC =−=Δ→=×−+×−= ( ) 7500150007500XP7500 2 3002095 XP −=−=Δ→=×−= C.1.8. Certa indústria, perfeitamente competitiva, é composta por 10000 produtores, cada qual apresentando a seguinte função custo total: 2QQ5,0CT 2 ++= . A curva da procura de mercado é dada por P1000070000Q −= . a) Deduza as curvas de oferta de curto prazo da empresa e da indústria. ⇔ ⎩⎨ ⎧ ≥ +=⇔ ⎩⎨ ⎧ +≥+ +=⇔ ⎩⎨ ⎧ +≥ +=⇔ ⎩⎨ ⎧ ≥ = 0q 1qP 1q5,01q 1qP 1q5,0P 1qP CVmeP CmgP 68 ⎩⎨ ⎧ −=⇒ ⎩⎨ ⎧ ≥ −= 0 1P q 1p 1Pq 1Pse 1Pse < ≥ ⎩⎨ ⎧ −=→ 0 10000P10000 Q 1Pse 1Pse < ≥ b) Qual a quantidade produzida por cada empresa perfeitamente concorrencial e pela indústria? Determine o lucro económico de cada empresa. 30000Q4P10000P10000P1000070000QQ SD =⇒=⇔−=−⇒= 3q4P =⇒= ( ) 5,22335,034 2 =++×−×=π c) Admita que 5,0Q5,0CMg += é a função de custo marginal de cada empresa no longo prazo e que está vedada a entrada no mercado a novos produtores. Determine o equilíbrio de mercado. ⇔ ⎩⎨ ⎧ ≥ +=⇔ ⎩⎨ ⎧ +≥+ +=⇔ ⎩⎨ ⎧ ≥ = 0q 5,0q5,0P 5,0q25,05,0q5,0 5,0q5,0P CVmeP CmgP ⎩⎨ ⎧ −=⇒ ⎩⎨ ⎧ ≥ −= 0 1p2 q 5,0p 1p2q 5,0Pse 5,0Pse < ≥ ⎩⎨ ⎧ −=→ 0 10000P20000 Q 5,0Pse 5,0Pse < ≥ 3 130000 Y 3 8 P10000P20000P1000070000YY SD =⇒=⇔−=−⇒= 313q38P =⇒= 3 169 3 13 5,0 3 13 25,0 3 13 3 8 2 =⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ×+⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛×−×=π d) Suponha agora que são permitidas as importações deste bem, cujo preço de importação é 0,5. Que sucederá, no longo prazo, a esta indústria nacional? Se as importações custam 0,5 é 0,5 o preço que as empresas nacionais terão de praticar. Mas a esse preço, a quantidade oferecida é zero. Logo, o bem será oferecido exclusivamente por importações e esta indústria desaparece. C.1.9. Comente as seguintes afirmações: a) Se existem rendimentos constantes à escala numa indústria perfeitamente competitiva, então a curva da oferta da indústria é horizontal no longo prazo. Considere-se uma função de produção ( )L,KfQ = , tal que ( )00 L,K é a combinação óptima de factores para produzir 0Q . Então, para todo o 0>λ , ( )00 L,K λλ é a combinação óptima para produzir 0Qλ . Logo, se o custo de produzir 0Q é 0CT , o de produzir 0Qλ será 0CTλ . Ou seja, o custo médio é sempre constante. Pelo que o custo marginal também o será (e igual àquele). Tratando-se de uma indústria perfeitamente competitiva, da condição de maximização do lucro resulta que CmgP = . Como o custo marginal é constante, o preço é constante, o que corresponde a uma curva da oferta horizontal. A frase é, então, verdadeira. 69 b) Suponha que uma indústria concorrencial está em equilíbrio de longo prazo. Se houver uma contracção da procura agregada, no novo equilíbrio de longo prazo, o preço será menor. Falso. Esta situação não se verifica se a produção apresentar rendimentos constantes à escala, caso em que a curva da oferta é horizontal, o que significa que o preço é sempre o mesmo e os ajustamentos se fazem exclusivamente pela quantidade. c) Como existe livre entrada e saída de empresas num mercado de concorrência perfeita, o número de empresas a operar no mercado no longo prazo é indeterminado. Falso. Como existe livre entrada e saída de empresas, o lucro terá de ser zero. Logo o preço terá de igualar o custo médio. Conhecendo o preço, determina-se a quantidade transaccionada no mercado (por substituição na procura) e a quantidade oferecida por cada empresa (por substituição na oferta individual). Sabendo quanto se produz no total e quanto produz cada empresa, calcula-se o número de empresas. Este é, pois, determinado endogenamente, sendo indeterminado apenas no caso de tecnologia CRS. d) Num mercado de concorrência perfeita, como existe livre entrada e saída de empresas no mercado, o lucro de curto prazo de cada empresa nunca é negativo. Falso. O que caracteriza o curto prazo é a existência de custos fixos, os quais têm de ser suportados pela empresa, quer esta produza ou não. Logo, no curto prazo, os custos variáveis são os únicos que interessam: a empresa não deve encerrar desde que o preço seja igual ou superior ao custo variável médio. No entanto, esta condição não garante a rentabilidade. 70 C.2. MONOPÓLIO E OLIGOPÓLIO C.2.1. Mostre matematicamente que um monopolista estabelecerá sempre um preço acima do custo marginal. O objectivo do monopolista é, naturalmente, a maximização do lucro, pelo que: CMgRMg0qCTRTmax =⇔=∂π∂⇒−=π Pense-se na receita marginal como a soma do ganho na receita resultante das novas vendas e a perda devida a vender a quantidade anterior ao novo preço que é inferior. Quando o monopolista vende 0Q unidades, a sua receita é 00PQ . Para vender mais QΔ , terá de reduzir o preço para PP0 Δ− , pelo que a sua receita será: ( )( ) QPPQQPQPQQPPRT 000000 ΔΔ−Δ−Δ+=Δ+Δ−= Para calcular a receita marginal é subtrair a receita total inicial e dividir pela variação do produto: ( ) PQ Q P P Q QPQPPQQPQP RMg 00 000000 Δ−Δ Δ−=Δ −ΔΔ−Δ−Δ+= Ora, se o monopolista iguala o custo marginal à receita marginal e esta é inferior ao preço, então o preço é superior ao custo marginal. C.2.2. Determine o lucro máximo, o correspondente preço e a quantidade de um monopolista cujas funções procura e custo total são, respectivamente: Q53000P −= e 2Q10200CT += . ( ) ( ) 200Q3000Q15Q10200QQ53000CTRT 22 −+−=+−−=−=π 100Q03000Q300Qmax =⇔=+−⇔=∂π∂⇒π 1498002500p100Q =π∧=⇒= C.2.3. Uma empresa monopolista utiliza um factor de produção, L, que adquire ao preço fixo de 5 u.m., para produzir o bem Y. As funções procura do bem e de produção são, respectivamente: y50P −= e L2y = . Determine os valores de P, y e L que maximizam o lucro do monopolista. y5,2L5CTy5,0LL2y ==⇒=⇔= ( ) y5,47yy5,2yy50CTRT 2 +−=−−=−=π 875,11L25,26p75,23y05,47y20ymax =∧=⇒=⇔=+−⇔=∂π∂⇒π 71 C.2.4. Considere uma empresa que é um monopólio no mercado do produto final. Esta empresa enfrenta uma procura dada pela expressão Q100P −= e possui uma função custo total representada por 2Q10CT += . a) Tendo como objectivo a maximização do lucro, que quantidade deverá este monopolista produzir? E qual o preço que deverá praticar? ( ) ( ) 10Q100Q2Q10QQ100CTRT 22 −+−=+−−=−=π 75p25Q0100Q40Qmax =⇒=⇔=+−⇔=∂π∂⇒π b) Determine a quantidade e o preço no caso do monopolista optar por uma estratégia de maximização do valor das vendas. 50p50Q0Q21000QRTRTmax =⇒=⇔=−⇔=∂∂⇒ C.2.5. As curvas de custo total e da procura de um monopolista são dadas, respectivamente, por: Q2200CT += e Q4180P −= . a) Determine o lucro do monopolista. ( ) ( ) 200Q178Q4Q2200QQ4180CTRT 2 −+−=+−−=−=π 25,22Q0178Q80Qmax =⇔=+−⇔=∂π∂⇒π 25,178091p25,22Q =π∧=⇒= b) Suponha que o monopolista é obrigado a praticar o preço correspondente ao mercado de concorrência perfeita. Qual seria a variação líquida no bem-estar dos consumidores? 5,44Q2PCMgP =⇔=⇔= ( ) ( ) 25,2959 2 25,2291180 2 5,442180 XC =×−−×−=Δ C.2.6. Um monopolista enfrenta a seguinte procura: Q004,0104P −= . Inicialmente, a sua tecnologia era traduzida pela função custo total: Q72Q02,0CT 20 += , mas, devido à adopção de uma política redutora de custos, essa tecnologia foi substituída, passando o custo total a ser representado por: Q12Q04,0CT 21 += . a) Determine a produção e o preço praticado pelo monopolista, antes e depois da inovação tecnológica. Antes da inovação tecnológica ( ) ( ) Q32Q024,0Q72Q02,0QQ004,0104CTRT 22 +−=+−−=−=π 32000Q032Q048,00Qmax =⇔=+−⇔=∂π∂⇒π 3304p32000Q =⇒= Depois da inovação tecnológica ( ) ( ) Q92Q044,0Q12Q04,0QQ004,0104CTRT 22 +−=+−−=−=π 1111500Q092Q088,00Qmax =⇔=+−⇔=∂π∂⇒π 72 111098p1111500Q =⇒= b) Analise os efeitos daquela alteração no mercado, evidenciando os ganhos e perdas do monopolista e dos consumidores. ( ) ( ) 84,11133 2 320003304104 2 1111500111098104 XC ≈×−−×−=Δ 24,37424 3 2000 32 3 2000 024,0 11 11500 92 11 11500 044,0 22 ≈ ⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ ×+⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛×−− ⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ ×+⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛×−=πΔ C.2.7. As empresas Bordados Maravilha e Bordados Espanto são as únicas produtoras de bordados (Q). A curva de custos é a mesma para ambas e igual a 2Q5,0CT = . A procura de bordados é dada por Q5,0100P −= . Admitindo que as empresas têm um comportamento Cournot, determine o equilíbrio da indústria. Função reacção da empresa Bordados Maravilha (M) ( )[ ] ( ) ME2M2MMEMM qq5,0100qq5,0qqq5,0100 −+−=−+−=π EMEMMMM q25,050q0q5,0100q20qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Função reacção da empresa Bordados Espanto (E) ( )[ ] ( ) EM2E2EEEME qq5,0100qq5,0qqq5,0100 −+−=−+−=π MEMEEEE q25,050q0q5,0100q20qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Equilíbrio ⎩⎨ ⎧ =π =π⇒=⇒=⇒ ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ −= −= 1600 1600 60P80Q 40q 40q q25,050q q25,050q E M E M ME EM C.2.8. Num determinado mercado existem apenas dois produtores e a curva da procura é Q2200P −= . As curvas de custos de cada um dos produtores são: 211 q6c = e 2 22 q2c = . Determine: a) O equilíbrio de Cournot. Função reacção da empresa 1 ( )[ ] ( ) 1221211211 qq2200q8q6qqq2200 −+−=−+−=π 2121111 q125,05,12q0q2200q160qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Função reacção da empresa 2 ( )[ ] ( ) 2122222212 qq2200q4q2qqq2200 −+−=−+−=π 1212222 q25,025q0q2200q80qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Equilíbrio 73 ⇒=⇒ ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ −= −= 31 1000 Q 31700q 31300q q25,025q q125,05,12q 2 1 12 21 ⎩⎨ ⎧ =π =π⇒= 54,2039 22,749 31 4200 P 2 1 b) O equilíbrio de Stackelberg. Empresa 1 é líder Função reacção da empresa 2 ( )[ ] ( ) 2122222212 qq2200q4q2qqq2200 −+−=−+−=π 1212222 q25,025q0q2200q80qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Equilíbrio ( )[ ] 211211111 q5,7q150q6qq25,0252q2200 −=−−−−=π 5,22q10q0150q150qmax 211111 =⇒=⇒=+−⇔=∂π∂⇒π ⎩⎨ ⎧ =π =π⇒=⇒=⇒ ⎩⎨ ⎧ = = 2025 750 135P5,32Q 5,22q 10q 2 1 2 1 Empresa 2 é líder Função reacção da empresa 1 ( )[ ] ( ) 1221211211 qq2200q8q6qqq2200 −+−=−+−=π 2121111 q125,05,12q0q2200q160qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Equilíbrio ( )[ ] 222222222 q75,3q175q2qq125,05,122q2200 −=−−−−=π 12115q370q0175q5,70qmax 222222 =⇒=⇒=+−⇔=∂π∂⇒π ⎩⎨ ⎧ =π =π⇒=⇒=⇒ ⎩⎨ ⎧ = = 67,2041 72,734 6 805 P 12 395 Q 370q 12115q 2 1 2 1 C.2.9. Num determinado mercado de oligopólio, a curva da procura é Q2200P −= e as curvas de custos de cada um dos produtores são: 211 q2c = e 22 q12c = . Determine: a) O equilíbrio de Cournot. Função reacção da empresa 1 ( )[ ] ( ) 1221211211 qq2200q4q2qqq2200 −+−=−+−=π 2121111 q25,025q0q2200q80qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Função reacção da empresa 2 ( )[ ] ( ) 212222212 qq2188q2q12qqq2200 −+−=−+−=π 1212222 q5,047q0q2188q40qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Equilíbrio 74 ⇒=⇒ ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ −= −= 7 382 Q 7276q 7106q q5,047q q25,025q 2 1 12 21 ⎩⎨ ⎧ =π =π⇒= 22,3109 22,917 7 636 P 2 1 b) O equilíbrio onde a empresa 2 assume a liderança do mercado. Função reacção da empresa 1 ( )[ ] ( ) 1221211211 qq2200q4q2qqq2200 −+−=−+−=π 2121111 q25,025q0q2200q80qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Equilíbrio ( )[ ] 22222222 q5,1q238q12qq25,0252q2200 −=−−−−=π 1631q3238q0238q30qmax 222222 =⇒=⇒=+−⇔=∂π∂⇒π ⎩⎨ ⎧ =π =π⇒=⇒=⇒ ⎩⎨ ⎧ = = 33,1507 78,106 31P5,84Q 3238q 631q 2 1 2 1 C.2.10. Considere duas empresas num mercado de oligopólio que enfrentam a seguinte curva da procura: Q60P −= . As empresas têm os seguintes custos: A 2 AA q4qc += e B2BB q5q5,1c += . a) Sabendo que as empresas se comportam à Cournot, determine: i. Preço e quantidades de equilíbrio. Função reacção da empresa A ( )[ ] ( ) ( ) AB2AA2AABAA qq56q2q4qqqq60 −+−=+−+−=π BABAAAA q25,014q0q56q40qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Função reacção da empresa B ( )[ ] ( ) ( ) BA2BB2BBBAB qq55q5,2q5q5,1qqq60 −+−=+−+−=π ABABBBB q2,011q0q55q50qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Equilíbrio 19 751 P 19 389 Q 19164q 19225q q2,011q q25,014q B A AB BA =⇒=⇒ ⎩⎨ ⎧ = =⇔ ⎩⎨ ⎧ −= −= ii. Bem-estar dos consumidores. ( ) 59,209 2 193891975160 XC =×−= iii. Bem-estar dos produtores. 47,280A =π e 26,186B =π iv. Bem-estar social. 32,676BE = b) Sabendo que a empresa A se comporta como líder, determine: 75 i. Preço e quantidades de equilíbrio. Função reacção da empresa B ( )[ ] ( ) ( ) BA2BB2BBBAB qq55q5,2q5q5,1qqq60 −+−=+−+−=π ABABBBB q2,011q0q55q50qmax −=⇒=−+−⇔=∂π∂⇒π Equilíbrio ( )[ ] ( ) A2AA2AAAAA q45q9,0q4qqq2,011q60 +−=+−−−−=π 25q045q8,10qmax AAAAA =⇒=+−⇔=∂π∂⇒π 29P31Q6q25q BA =⇒=⇒=⇒= ii. Bem-estar dos consumidores. ( ) 5,480 2 312960 XC =×−= iii. Bem-estar dos produtores. 0A =π e 90B =π iv. Bem-estar social. 5,570BE = C.2.11. Comente as seguintes afirmações: a) A solução de um mercado de monopólio pode ser eficiente. Verdadeira. A solução de monopólio será eficiente no caso em que a empresa monopolista consiga fazer discriminação perfeita de preços. Neste caso, o monopolista vende cada unidade adicional do bem ao preço máximo que os consumidores estão dispostos a pagar. Assim sendo, a receita marginal é igual à curva da procura. Logo, ao fazer CmgRmg = está a fazer-se CmgP = , que é também a solução de concorrência perfeita. Esta solução é, tal como em concorrência perfeita, eficiente; no entanto, contrariamente a esta, não há excedente do consumidor, o qual é totalmente absorvido pelo monopolista. b) Um monopolista que maximize o lucro escolherá sempre uma quantidade para a qual a procura tenha elasticidade unitária. Se o objectivo do monopolista é a maximização do lucro, ele escolherá uma quantidade para a qual CmgRmg = . Pense-se na receita marginal como a soma do ganho na receita resultante das novas vendas e a perda devida a vender a quantidade anterior ao novo preço que é inferior. Portanto, suponha que o monopolista pretende aumentar o produto de 0Q para QQ 0 Δ+ . Quando vende 0Q unidades, a sua receita é 00PQ . Para vender mais QΔ , terá de reduzir o preço para PP0 Δ− , pelo que a sua receita será: ( )( ) QPPQQPQPQQPPRT 000000 ΔΔ−Δ−Δ+=Δ+Δ−= 76 Para calcular a receita marginal é subtrair a receita total inicial e dividir pela variação do produto: ( ) PQ Q P P Q QPQPPQQPQP Rmg 00 000000 Δ−Δ Δ−=Δ −ΔΔ−Δ−Δ+= Repare-se que: ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ε−=⇔⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ Δ Δ−=⇔Δ Δ−=⇒→Δ 11PRMg P Q Q P 1PRMgQ Q P PRmg0P 0 0 0 000 Assim, para valores da elasticidade inferiores a 1, a receita marginal virá negativa. Logo, a empresa monopolista não opera na zona inelástica da curva da procura. O que não é o mesmo que dizer que escolhe uma quantidade para a qual a procura tem elasticidade unitária. Portanto, a frase é falsa. c) Colocar um imposto de quantidade sobre um monopolista causará sempre uma subida do preço no montante do imposto. Falso. Considere-se, sem perda de generalidade, um monopolista cujo custo marginal é constante e que enfrenta uma procura linear. Quando é colocado um imposto sobre este monopolista, o custo marginal aumenta no montante do imposto. Consequentemente, a intersecção entre custo marginal e receita marginal desloca-se para a esquerda, isto é, o preço de equilíbrio aumenta. Mas como a inclinação da curva da procura é metade da inclinação da curva da receita marginal, o preço aumenta em metade do montante do imposto. Esta situação está representada no gráfico abaixo: Algebricamente, 2 1 t p b2 1 t y b2 tca ytcby2aCmgRmg =Δ Δ⇒−=Δ Δ⇒−−=⇔+=−⇔= Cmg+t Cmg D Rmg Y* Y’ t Δp=t/2 A. TEORIA DO CONSUMIDOR A.1. A RESTRIÇÃO ORÇAMENTAL DO CONSUMIDOR A.1.1. Defina os seguintes conceitos: A.1.2. Considere um consumidor que enfrenta os preços Px e Py e dispõe de um rendimento M. Para cada um dos casos seguintes, determine, analítica e graficamente, o conjunto de possibilidades de consumo e a restrição orçamental. A.1.3. O que acontece à restrição orçamental se: A.1.4. O Paulo tem uma mesada de 120 euros que lhe é paga pelos pais. A mesada é gasta exclusivamente em jantares e bilhetes de teatro. A.1.5. Suponha que a Companhia de Telefones cobra mensalmente 30 euros, o que garante aos seus assinantes o acesso à rede e a possibilidade de fazer 30 minutos de chamadas por mês. Chamadas acima deste limite pagam um preço unitário de 15 cêntimos. A.1.6. A Ana consome dois bens, carne (C) e peixe (P), ambos adquiridos no hipermercado, aos preços e . Para chegar ao hipermercado, a Ana demora 45 minutos. Para adquirir uma unidade de C demora mais 15 minutos, enquanto que para a aquisição de uma unidade de P são precisos mais 12 minutos. A.1.7. O João vive em Santana e desloca-se todos os dias ao Funchal, onde tem uma pastelaria. O seu rendimento diário é de 200 euros, que é gasto em bilhetes de autocarro (B) e outros bens (X). O bilhete custa 2 euros, enquanto o preço dos outros bens é de 10 euros. O tempo útil diário do João é de 8 horas, gastando 1 hora na viagem Santana – Funchal e 15 minutos para adquirir uma unidade de X. A.2. UTILIDADE E PREFERÊNCIAS A.2.1. Defina os seguintes conceitos: A.3. A ESCOLHA ÓPTIMA DO CONSUMIDOR A.1. A.4. ANÁLISE DE ESTÁTICA COMPARADA A.1. A.5. PROCURA DE MERCADO B. TEORIA DO PRODUTOR B.1. TECNOLOGIA A.1. B.2. MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS C. MERCADOS C.1. CONCORRÊNCIA PERFEITA C.1.5. Suponha um sector que funciona de acordo com os princípios da concorrência perfeita e em que existem empresas com diferentes estruturas de custos: C.1.6. A procura agregada num sector concorrencial é e a curva do custo total de cada empresa é . C.1.7. Suponha que a procura de viagens de táxis numa dada cidade é dada por: , onde Q é medido em quilómetros por ano e P é o preço em u.m. por quilómetro. A curva da oferta de longo prazo é dada por . C.1.8. Certa indústria, perfeitamente competitiva, é composta por 10000 produtores, cada qual apresentando a seguinte função custo total: . A curva da procura de mercado é dada por . A.1. C.2. MONOPÓLIO E OLIGOPÓLIO