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VIIVII.. CONTROLECONTROLE DEDE FITOMOLÉSTIASFITOMOLÉSTIAS Ã1. INTRODUÇÃO Evitar a ocorrência das fitomoléstias evitando a ocorrência do triângulo das doenças ou interromper o ciclo das fitomléstias em qualquer uma de suas etapas. Métodos preventivos e métodos curativos. 1.1. Considerações 1 1 1 Estudar a fitomoléstia:1.1.1. Estudar a fitomoléstia: 9Diagnose (tipo de fitomoléstia e respectivo agente) 9Ciclo (características das etapas). 9Prejuízo envolvido (prognose ou análise do progresso da fitomoléstia); 1.1.2. Análise econômica: ( p ) 9Custo do controle (depende do método de controle). 1.1.3. Método de controle: 99Tecnologia e equipamentos envolvidos; 9Disponibilidade de recursos. 1.2. Custo do controle 9Tipo de produto características técnicas e disponibilidade; 1.2.1. Custo do produto: 9Tipo de produto, características técnicas e disponibilidade; 9Equipamento exigido; 9Aplicação (época, número de aplicações, cuidados, ...). 9D i ã d i á i (t t l i d l t i d p ç ( p p ç ) 1.2.2. Custo do equipamento envolvido: 9Depreciação do maquinário (trator, pulverizador manual ou motorizado, termonebulizador,... ); 9Depreciação de implemento (barra de pulverização micronair canhão );9Depreciação de implemento (barra de pulverização, micronair, canhão,...); 9Manutenção de máquinas e implementos. 1 2 3 C t d li ã1.2.3. Custo da aplicação: 9Veículo (água, óleo mineral, talco,...); 9Combustível;9Combustível; 9Mão-de-obra (responsabilidade técnica e aplicador). 1.3. Tipos de controle 1 3 1 Bi ló i1.3.1. Biológico É a utilização de um ser vivo (microorganismo) para eliminar ou reduzir a atividade de i ( ó )outro ser vivo (patógeno). (a) Fatores a serem considerados: 9Constatação da relação;9Constatação da relação; 9Técnicas para favorecer o organismo benéfico; 9Técnicas para prejudicar o organismo maléfico. (b) Formas de controle: 9Hiperparasitismo; Técnicas para prejudicar o organismo maléfico. 9Hiperparasitismo; 9Antagonismo; 9Predação.ç 1.3.2. Físico ou mecânico É l d fí ( l d f ) l d É a utilização de agentes físicos (calor, irradiação, força, ...) para eliminar ou reduzir a a atividade de outro ser vivo (patógeno). 1.3.3. Cultural É a utilização de práticas culturais (desramas podas desbaste ) para eliminar ou É a utilização de práticas culturais (desramas, podas, desbaste,...) para eliminar ou reduzir a atividade de um ser vivo (patógeno). 1.3.4. Químico É a utilização de substâncias químicas (tóxicas, anti-vegetativas ou reprodutivas, ...) ç q ( , g p , ) para eliminar ou reduzir a atividade de um ser vivo (patógeno). (a) Fatores a considerar:(a) Fatores a considerar: 9Quando empregar (intensidade da doença x custo); 9O que empregar (tipo de produto, modo de ação); 9Como empregar (dose, forma de aplicação, época, equipamento, EPI, cuidados operacionais,...). 1.3.5. Integrado É a utilização combinada dos tipos anteriores para aumentar a eficiência na eliminação É a utilização combinada dos tipos anteriores para aumentar a eficiência na eliminação ou redução da atividade de um ser vivo (patógeno). 2. PRINCÍPIOS DE CONTROLE Base técnica para evitar a ocorrência da fitomoléstia ou interromper o ciclo das Base técnica para evitar a ocorrência da fitomoléstia ou interromper o ciclo das fitomoléstias nas espécies arbóreas. Independe do tipo de controle utilizado. 2.1. Exclusão Consiste na utilização de técnicas para evitar a entrada de um patógeno em uma área Independe do tipo de controle utilizado. Consiste na utilização de técnicas para evitar a entrada de um patógeno em uma área onde o mesmo não ocorre. 2 1 1 Ação do princípio:2.1.1. Ação do princípio: Patógeno A A PH D H... ... X Área 1 Área 2 2.1.2. Importância: P ã d l ã é ã d t t l i i di íd d Pressão de seleção: é a ação de agentes externos que selecionam indivíduos de uma população que possuem genes que podem responder a esta ação externa. Ação presente Î pressão de seleção positivaAção presente Î pressão de seleção positiva. Inexistência do patógeno Î pressão de seleção negativa (população suscetível). Fatores a considerar:Fatores a considerar: 9Capacidade de disseminação do patógeno; 9Distância geográfica da fonte de inóculo até a área considerada. (a) Legislação fitossanitária 2.1.3. Técnicas: Distância geográfica da fonte de inóculo até a área considerada. (a) Legislação fitossanitária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Secretaria de defesa sanitária. Exemplos:p 9Barreiras de fiscalização (cancro cítrico – Xanthomonas citri); 9Proibição do trânsito de plantas (Theobromae cacao e T. grandiflora - vassoura de bruxa do cacau – Crinipellis perniciosus); 9Proibição de importação (Rubiáceas – ferrugem do cafeeiro – Hemilaea vastatrix). 2.1.3. Técnicas (cont.) (b) Quarentenas(b) Quarentenas Deixar o material vegetal sob condições ambientais favoráveis por um período superior ao período de incubação da fitomoléstiaao período de incubação da fitomoléstia. (c) Inspeção e certificação de sementes e mudas Legislação federal (Delegacias do MAPA):Legislação federal (Delegacias do MAPA): 9Sistema Nacional de Sementes e Mudas (Lei 10.711 – 05/08/2003); 9Regulamentação do SNSM (Decreto 5.153 – 23/07/2004);g ç ( ) 9Portarias 1010/78 e 52/79 – produção/comercialização de sementes e mudas. Legislação jurisdicional (estadual): 9P /979Portaria ... /97 – ...; 9Portaria ../98 – ... . (d) T d i(d) Tratamentos de partes propagativas Calor, gases, pós ou líquidos para eliminar o patógeno do material de propagação. ( ) Eli i d i (e) Eliminação de insetos vetores Inseticidas (viroses – afídeos); queima de resíduos (coleóptero – Olmo Holandez). 2.2. Erradicação Consiste na utilização de técnicas que eliminem o patógeno estabelecido em Consiste na utilização de técnicas que eliminem o patógeno estabelecido em determinada área ou reduzir significativamente a quantidade de inóculo. 2 2 1 Ação do princípio:2.2.1. Ação do princípio: Patógeno Área 1 Área 1 A D A PH D HP ... X Tempo 1 Tempo 2 2.2.2. Importância: 9Patógeno com pequeno espectro de hospedeiro; 9P ó b d d d d9Patógeno com baixa capacidade de disseminação; 9Pequena área a ser trabalhada. 2.1.3. Técnicas: ( ) C l b ló(a) Controle biológico (a 1 ) Modos de ação(a.1.) Modos de ação (a.1.1.) Hiperparasitismo: 9Coniothyrium minitans – mata até 80% de escleródios de Sclerotinia trifoliorium; 9Penicillium vermiculatum e Trichoderma spp podem parasitar hifas de R solani;Penicillium vermiculatum e Trichoderma spp. podem parasitar hifas de R. solani; 9Dicyma pulvinata [Hansfordia pulvinata] parasita Microcyclus ulei – mal das folhas de Hevea sp.;p 9Vários fungos podem hiperparasitar nematóides e várias bactérias podem hiperparasitar fungos; 9Vários fungos ainda podem hiperparasitar insetos: Sporotryx insectorum parasita Leptopharsa heveae – mosca da renda de Hevea sp. A bactéria Bacillus thirigiensis l d á parasita lagartas de várias pragas. (a) Controle biológico (cont.) ( 1 2 ) A t i(a.1.2.) Antagonismo 9Gliocladium sp., Trichoderma sp., Aspergillus sp. e Penicillium sp. inibem o desenvolvimento de Armillaria sp (podridão de raiz) Sclerotium sp (tombamento de desenvolvimento de Armillaria sp. (podridão de raiz), Sclerotium sp. (tombamento de mudas) e Verticillium sp. (doença vascular). (a 1 3 ) Competição(a.1.3.) Competição 9Disputa por nutrientes (energia) água e espaço para crescimento e reprodução. (a 2 ) Como aplicar(a.2.) Como aplicar (a.2.1.) Aumento da relação C/N Î perda de viabilidade do patógeno Adubação orgânica ou adubação verde (a.2.2.) Diminuição da relação C/N Î aumento da competição saprofítica, da atividade do patógeno e da longevidade do micélio nos tecidos do hospedeiro Adubação orgânica ou adubação verde. atividade do patógeno e da longevidade do micélio nos tecidos do hospedeiro. Adição de amônia, uréia, salitre do Chile, ... (a 2 3 ) Aumento do pH Î diminui população de alguns fungos (S rolfsii) (a.2.3.) Aumento do pH Î diminui população de alguns fungos (S. rolfsii). Adição de calcário (correção do solo). (b) Eliminação de plantas ou partes doentes P d fit itá iPodas fitossanitárias: 9Galhos de Pinus sp. atacados por Diplodia pinea; 9Galhos de Theobroma cacao atacados por Crinipellis perniciosus;9Galhos de Theobroma cacao atacados por Crinipellis perniciosus; 9Galhos de Eucalyptus sp. atacados por Corticium salmonicolor. Desbastes fitossanitários:Desbastes fitossanitários: 9Eliminação de Eucalyptus sp. atacados por Cryphonectria cubensis: (c) Tratamentos químicos(c) Tratamentos químicos Expurgo ou desinfestação do solo: 9Aplicação de brometo de metila; basamid granulado, fostina, ...Aplicação de brometo de metila; basamid granulado, fostina, ... Erradicantes de sementes: 9Aplicação de PCNB, captan, thiran, ... Erradicantes de partes aérea: 9Míldios Î produtos à base de cobre; 9Oidioses Î produtos à base de enxofre;9Oidioses Î produtos à base de enxofre; 9Ferrugens Î produtos à base de ... (d) Práticas culturais e silviculturais E lExemplos: 9Eliminação de hospedeiros alternativos (ferrugens heteróicas); 9Alternância de plantio em áreas de viveiros florestais;9Alternância de plantio em áreas de viveiros florestais; 9Raleamento de mudas; 9Controle de irrigação, luminosidade, ...; (e) Controle integrado g ç , , ; 9Aradura profunda, escarificação, ... (e) Controle integrado Combinação das técnicas anteriores. 2. PRINCÍPIOS DE CONTROLE (cont.) 2.3. Proteção Consiste na utilização de técnicas para interpor uma barreira entre a estrutura i f i d ó í l d h d iinfectiva do patógeno e a estrutura suscetível do hospedeiro. 2.3.1. Ação do princípio: P ó h d iPatógeno e hospedeiro DeposiçãoInoculação X p çç Hospedeiro A AÁrea 1 Área 1 HP D HP ... XÎ ÎHP Tempo 1 HP X Tempo 2 Î Í Î Í 2.3.2. Importância: P d bi ló i fí i í i ( i t t )Pode ser biológica, física ou química (+ importante). 2.3.3. Técnicas: (a) Barreira químicas Aplicação de produtos químicos com princípios tóxicos, através de pó molhável (PM), ó (PS) pó seco (PS), atomização, ... (a.1) Proteção direta: Quando a ação é sobre o patógeno pela aplicação de fungicidas, bactericidas, nematicidas, ... 9C f l f l b (C i fi b i H )9Captafol, captafol+mancozeb (Ceratocystis fimbriata em Hevea sp.); 9Cal+oxicloreto de cobre (Botryodiplodia sp. em Hevea sp.); 9Benzimidazole ou Carbendazim (sistêmicos em Eucalyptus sp )9Benzimidazole ou Carbendazim (sistêmicos em Eucalyptus sp.). (a.2) Proteção indireta: Quando a ação é sobre o vetor da doença pela aplicação de inseticidasQuando a ação é sobre o vetor da doença, pela aplicação de inseticidas. 9... (C... F... em H... sp.); 2.3.3. Técnicas (cont.) (b) Barreiras físicas(b) Barreiras físicas Quebra-ventos. (c) Barreiras biológicas(c) Barreiras biológicas Micorrizas (ectomicorriza e endomicorriza vesicular) 2 4 I2.4. Imunização Consiste na utilização de técnicas para incorporar genes de imunidade, resistência ou t l â i i t d ã d é i t t í ti i t d di tolerância; na introdução de espécies com estas características ou na mistura de diversas espécies. 2 4 1 A ã d i í i2.4.1. Ação do princípio: Hospedeiro A AÁrea 1 Área 1A D A ... Á Á H suscetívelP Tempo 1 P Tempo 2 XH suscetível 2.4.2. Importância: Fontes de resistência: (a) variantes da população; (b) origem geográfica (RH e RV)Fontes de resistência: (a) variantes da população; (b) origem geográfica (RH e RV). 2.4.3. Técnicas: F t d i tê i ( ) i t d l ã (b) i áfi (RH RV) (a) Seleção massal Inoculação da doença e multiplicação dos indivíduos resistentes Fontes de resistência: (a) variantes da população; (b) origem geográfica (RH e RV). Inoculação da doença e multiplicação dos indivíduos resistentes. (b) Hibridação e retrocruzamento 9Enxertia de clones de Hevea sp. (Mal das folhas – Microcyclus ulei). (b) Hibridação e retrocruzamento Misturas de espécies e retrocruzamento parental. 9Híbridos ou seus clones de Eucalyptus sp. (Cancro – Cryphonectria cubensis).Híbridos ou seus clones de Eucalyptus sp. (Cancro Cryphonectria cubensis). (c) Introdução de espécies Origem geográfica.g g g 9Procedências de E. grandis (variabilidade ao cancro – Cryphonectria cubensis); 9E. cloeziana (doenças causadas por Cylindrocladium spp.); 99E. grandis; E. saligna, E. urophylla, E. pellita e E. cloeziana (Ferrugem – Puccinia psidii). 2.5. Regulação Consiste na utilização de técnicas para modificar o microambiente de modo a não Consiste na utilização de técnicas para modificar o microambiente de modo a não favorecer a instalação do patógeno. 2 5 1 Ação do princípio:2.5.1. Ação do princípio: Ambiente A favorável A favorávelÁrea 1 Área 1XA favorável D A favorável ... X HP Tempo 1 P Tempo 2 H 2.5.2. Importância: O ambiente (micro-ambiente e mini-microambiente) faz parte do triângulo da doença. 2.5.3. Técnicas: 9Alterações no espaçamento ou raleamentos; 99Desbastes, desramas culturas e limpezas; 9‘Técnicas de escarificação, aradura profunda, ... 2.6. Evasão Consiste na utilização de técnicas que envolvem plantios em áreas inadequadas ao Consiste na utilização de técnicas que envolvem plantios em áreas inadequadas ao desenvolvimento da doença ou espécies que desfavorecem a instalação do patógeno. 2.6.1. Ação do princípio:2.6.1. Ação do princípio: Ambiente ou hospedeiro f A f á lÁrea 1 Área 2XA favorável D A favorável ... Área 1 Área 2X H adequado P Tempo 1 P Tempo 2 H adequadoX Área 1 Área 1 2.6.2. Importância: Conhecer as condições ambientais ou hospedeiros que desfavorecem a fitomoléstia. Área 1 Área 1 2.6.3. Técnicas: (a) Áreas de escape( ) p São José do Rio Claro-MT e áreas ribeirinhas da Amazônia (mal das folhas de Hevea sp. – Microcyclus ulei). 2.7. Terapia Consiste na utilização de técnicas que eliminam o patógeno dos tecidos do hospedeiroConsiste na utilização de técnicas que eliminam o patógeno dos tecidos do hospedeiro. 2.7.1. Ação do princípio: P tóPatógeno Á 1 Á 1 Patógenoi r o ç a Área 1 Área 1 Patógenoi r o XPatógeno H o s p e d e i D o e n ç Patógeno H o s p e d e i X H Tempo 1 Tempo 2 H p 2.7.2. Importância: Eliminar o patógeno necessariamente não recupera tecidos já afetados do hospedeiro. p 2.7.3. Técnicas: (a) Aplicação de produtos químicos Produtos sistêmicos: 9 ( ) ( )9Fungicidas: Benzimidazole (Cercobim) ou Carbendazim (Bendazol ou Derosal); 9Bactericidas: Streptomicina. (b) Cirurgia em lesões de tronco Eliminação da parte afetada combinada com a aplicação de produtos protetivos sobre a ç p p ç p p lesão (à base de cobre). (c) Tr t m nt térmic d tr t r d r çã(c) Tratamento térmico de estrutura de propagação Imersão em água quente.