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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL José Roberto Arruda Governador do Distrito Federal Eliana Maria Passos Pedrosa Secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda João de Oliveira Secretário Adjunto de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda Paulo Cavalcanti de Oliveira Subsecretário de Planejamento de Gestão da Informação Marta de Oliveira Sales Subsecretária de Assistência Social Carlos da Silva Carvalho Subsecretário de Transferência de Renda Marcus Cotrim Subsecretário de Segurança Alimentar e Nutricional ______________________________________________________________ Elaboração, Análises e Sistematização de Dados Jusçanio Umbelino de Souza Naum Rosivaldo dos Santos Colaboração: Francisco Carneiro Valle Ilza Pereira Santana Márcia Bittencourt Coelho Marcos Rodrigues Silva Paula Patrícia Ribeiro de Almeida Dalla Côrte Verônica Maria Sabino Oliveira APRESENTAÇÃO................................................................................................................................................. 3 1. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL ....................................................................................................................... 4 1.1 - Perfil Sócio-Econômico e Demográfico do Distrito Federal e dos Beneficiários dos Programas de Transferência de Renda e Segurança. Alimentar ........................................................................................ 1.1.1 - Linha de Indigência................................................................................................................................. 1.1.2 - Linha de Pobreza..................................................................................................................................... 6 23 25 1.2 - Caracterização do Mercado de Trabalho no Distrito Federal ....................................................................... 29 1.3 - Caracterização da População em Situação de Rua no DF .......................................................................... 36 2. REFLEXOS DA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA DISTRITO FEDERAL E ENTORNO .................................. 38 3. ASPECTOS GEOPOLÍTICOS DO DISTRITO FEDERAL ............................................................................... 39 4. LOGÍSTICA ESTRUTURADA PELO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL ................................................. 40 4.1.-. Assistência.Social..................................................................................................................................... 41 4.2.-. Trabalho ................................................................................................................................................... 44 4.3.-.. Educação ................................................................................................................................................. 45 4.3.1.–.Erradicação.do.Analfabetismo ................................................................................................................. 47 4.3.2.–.Educação.Infantil ...................................................................................................................................... 48 4.3.3.–.Ensino.Fundamental ................................................................................................................................. 49 4.3.4.–.Ensino.Médio ............................................................................................................................................ 51 4.3.5.–.Educação.de.Jovens.e.Adultos ................................................................................................................ 53 4.3.6.–.Educação.Especial ................................................................................................................................... 54 4.4 – Saúde ....................................................................................................................................................... 55 4.5 - Segurança Pública ................................................................................................................................... 57 4.5.1 – Concentração da violência e criminalidade no DF – Relatório 2007 da Polícia Civil .............................. 58 5. SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS ................................................................................. 61 6. POLÍTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL E TRANSFERÊNCIA DE RENDA NO DISTRITO FEDERAL ................................................................................. 63 6.1 – PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (PSB) NO DISTRITO FEDERAL ........................................................ 65 6.1.1 - Serviços e Benefícios oferecidos no âmbito da Proteção Social Básica – PSB ................................. 67 6.1.1.1 - Serviços de Atenção Integral à Família – SAIF ................................................................................... 67 6.1.1.2 - Serviço de Convivência para Crianças de 0 a 6 anos ......................................................................... 67 6.1.1.3 - Serviço de Convivência p/crianças de 0 a 6 anos – Lares de Cuidados Diurnos ............................... 67 6.1.1.4 - Serviço de Convivência para Crianças e Adolescentes de 6 a 14 anos ............................................. 67 6.1.1.5 - Serviço de Convivência p/Jovens de 15 a 17 anos – ProJovem Adolescente .................................... 68 6.1.1.6 - Serviço de Convivência p/Adolescentes e Jovens de 15 a 21 anos – Jovem do Futuro .................... 68 6.1.1.7 - Serviço de Convivência para Idosos ................................................................................................... 68 6.1.1.8 - Serviço de Convivência para Idosos – Mestre do Saber .................................................................... 69 6.1.1.9 - Serviço de Convivência Geracional e Intergeracional para todas as faixas etárias............................ 69 6.1.1.10 - Serviço de Convivência p/ Crianças e Adolescentes de 0 a 18 anos– Projeto ExpressAção ........... 70 ________________________________________________________________ 2 6.1.1.11- Serviço de Educação Socioprofissional e Promoção da Inclusão Produtiva ..................................... 6.1.1.12- Serviço de Educ. Socioprofissional e Promoção da Incl. Produtiva - Com Licença Vou à Luta......... 6.1.1.13- Serviço de Convivência para Pessoa com Deficiência – SuperAção.................................................. 70 71 71 6.1.1.14 - Benefício Natalidade ........................................................................................................................... 71 6.1.1.15 - Benefício Natalidade – Mãe Brasiliense .............................................................................................. 71 6.1.1.16- Benefício Funeral ................................................................................................................................ 72 6.1.1.17 - Benefício para Atendimento a Situação de Vulnerabilidade Temporária ............................................ 72 6.1.1.18 - Benefício para Atendimento a Situações de Desastre e Calamidade Pública .................................... 72 6.2 - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL (PSE) NO DISTRITO FEDERAL ................................................... 74 6.2.1 - Serviços Oferecidos pela Proteção Social Especial – PSE ................................................................ 74 6.2.1.1- Serviço Especializado de Proteção à Família ..................................................................................... 73 6.2.1.2- Serviço Especializado de Proteção à Família – Orientação de Apoio às Mulheres Grávidas em situação de alta vulnerabilidade pessoal e social ................................................................................................ 74 6.2.1.3 – Serviço Especializado de Abordagem Social nas Ruas ...................................................................... 74 6.2.1.4 - Serviço Especializado de Proteção à Pessoa em Situação de Violência ........................................... 75 6.2.1.5 – Serviço de Enfrentamento e Erradicação do Trabalho Infantil ........................................................... 75 6.2.1.6 – Serviço Socioassistencial no Domicílio para Crianças e Adolescentes .............................................. 75 6.2.1.7 – Serviço Socioassistencial no Domicílio para Pessoas Idosas – Meu Cantinho ................................. 75 6.2.1.8 – Serviço de Atendimento em Plantão Social ....................................................................................... 76 6.2.1.9 – Serviço de Referência e Apoio à Habilitação e Reabilitação de Pessoas c/Deficiência ..................... 76 6.2.1.10 – Serviço de Acolhida em Albergue para Indivíduos e Famílias ........................................................... 77 6.2.1.11 – Serviço de Acolhida em Hospedaria para Indivíduos e Famílias – Noite Acolhedora ......................... 77 6.2.1.12 – Serviço de Acolhida em Família, para Crianças e Adolescentes ..................................................... 78 6.2.1.13 – Serviço de Acolhida em Abrigo, para Crianças e Adolescentes ......................................................... 78 6.2.1.14 – Serviço de Acolhida em Casas Lares, para Crianças e Adolescentes ................................................ 78 6.2.1.15 – Serviço de Acolhida em Abrigo, para Idosos e/ou Pessoas Adultas c/Deficiência ............................. 79 6.2.1.16 – Serviço de Acolhida em República, para Jovens, Adultos e Idosos .................................................... 6.3 – PROGRAMA VIDA MELHOR....................................................................................................................... 6.3.1 – Segurança Alimentar................................................................................................................................. 6.3.2 – Transferência de Renda ........................................................................................................................... 6.4 - CHEQUE MORADIA.................................................................................................................................... 79 79 80 82 83 7. FOCALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ....................................................................... 84 8. CONTROLE SOCIAL..................................................................................................................................... 85 9. AVANÇOS E PROPOSTAS .......................................................................................................................... 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................... 86 87 11. ANEXOS......................................................................................................................................................... 91 11.1 – Tabulações de Perfis de Beneficiários, por Programa de Transferência de Renda e Segurança Alimentar - Cadastro Único do Distrito Federal – 2008 ....................................................................................... 91 11.2 – Tabulações da Caracterização dos Domicílios Residenciais do Distrito Federal, segundo a PNAD/IBGE 2007 ................................................................................................................................................. 103 12 - GLOSSÁRIO APLICADO À POLITICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ......................................... 118 ________________________________________________________________ 3 APRESENTAÇÃO O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e de Transferência de Renda – SEDEST, coordena, regula e executa as ações da Política Pública de Assistência Social, de Segurança Alimentar e Nutricional e de Transferência de Renda, tendo como referencial jurídico a Constituição Federal (CF/1988), a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e, mais especificamente, a Norma Operacional Básica – NOB/SUAS. Com o propósito de difundir as ações da SEDEST e ao mesmo tempo oferecer subsídios para a constante melhoria e planejamento no âmbito da Política de Assistência Social executada pelo Governo do Distrito Federal, elaboramos o presente Diagnóstico Social do Distrito Federal, o qual caracteriza-se como instrumento de gestão e referencial básico de planejamento, organização, regulação e focalização da Política Pública de Assistência Social e de políticas afins. Na sua elaboração foram utilizadas fontes primárias e secundárias de dados de pesquisas, relatórios e registros administrativos. As análises e informações estatísticas contidas no diagnóstico procuram, essencialmente, retratar o perfil sócio-econômico e demográfico da população do Distrito Federal, buscando demonstrar as diferenciações existentes entre as áreas intra-urbanas e, principalmente, elencar informações de áreas consideradas importantes para o conjunto das políticas públicas que compõem a Proteção Social (assistência social, educação, segurança, saúde e trabalho), implementadas pelo governo. Essas áreas foram escolhidas em face da capilaridade verificada a partir do quantitativo e da localização dos equipamentos públicos existentes nas diversas Regiões Administrativas do Distrito Federal. O documento procura demonstrar, também, de que forma o controle social vem sendo exercido no âmbito das diretrizes contidas na Política de Assistência Social do Distrito Federal, ressaltando a importância da apuração do índice de vulnerabilidade social, como forma de identificar e dimensionar áreas de risco social, com vista à focalização as políticas públicas voltadas para as populações nelas inseridas. Que este trabalho possa contribuir para o planejamento e formulação das políticas sociais do Governo, com a perspectiva de “fazer mais para os menos favorecidos, primando pelo princípio da economicidade e pela Visão Estratégica de ser “referência de desenvolvimento com igualdade social” Eliana Pedrosa Secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda ________________________________________________________________ 4 1. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL O diagnóstico situacional constitui-se como importante ferramenta para o planejamento governamental, ao proporcionar ao gestor público o conhecimento da área de atuação. No âmbito social o diagnóstico permite indicar, por exemplo, as Regiões Administrativas onde estão localizados os possíveis territórios com maior vulnerabilidade e risco social, possibilitando estruturar a rede de atendimento, estabelecer metas de execução e avaliar a eficiência/efetividade das ações desenvolvidas, tomando-se por base a legislação regulamentadora vigente e as informações originárias de fontes de dados disponíveis. Nesse sentido, a elaboração de um diagnóstico sócio-econômico do Distrito Federal, atualizado e consistente, mostra-se de fundamental importância na construção das bases do planejamento, desenvolvimento e avaliação de políticas públicas voltadas para a assistência social, priorizando o atendimento à população sob risco e vulnerabilidade social. Um dos parâmetros adotados na avaliação dos níveis de pobreza e indigência é a renda familiar per capita, aferida em termos de salário mínimo. Nesse critério relaciona-se a condição de pobreza a um valor fracionário do salário mínimo nacional, aonde famílias com renda per capita abaixo desse valor seriam consideradas pobres ou indigentes, dependendo do parâmetro de renda. Este parâmetro foi construído com base na própria definição do que deveria ser um salário mínimo - valor necessário para sustentar uma família, atendendo as suas necessidades básicas de moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Em termos de cobertura das necessidades básicas, os estudos de pobreza, principalmente aqueles elaborados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD – têm estabelecido duas linhas básicas para a construção do conceito de pobreza. Como extremamente pobres ou indigentes (linha de indigência) são consideradas aquelas famílias com renda per capita familiar de até ¼ (um quarto) do salário mínimo e como pobres (linha de pobreza) aquelas com renda familiar per capita de até ½ (um meio) salário mínimo. É importante ressaltar que trabalhar essa metodologia requer disponibilidade de informações socioeconômicas atualizadas, geralmente obtidas por meio de pesquisas periódicas. No Distrito Federal atualmente existem três fontes básicas de ________________________________________________________________ 5 informação disponíveis: - A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio – PDAD/CODEPLAN; a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD/IBGE, e a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal – PED/DF/DIEESE. Vale ressaltar que para a fundamentação deste documento também foi utilizado o Cadastro Único do Distrito Federal, como fonte de informações gerenciais e subsidiárias. A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD, foi realizada pela Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central – CODEPLAN entre julho e outubro de 2004, contemplando amostra de 21,1 mil domicílios sorteados entre as 26 Regiões Administrativas existentes à época. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD – do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, em 2006 foi realizada em 851 municípios brasileiros, contemplando 7.818 setores censitários, 145.547 unidades domiciliares e 410.241 pessoas entrevistadas. Especificamente no Distrito Federal, foram selecionados 197 setores censitários, 3.835 unidades domiciliares e 11.758 pessoas entrevistadas. A amostra do Distrito Federal é, portanto, muito pequena, pois o desenho a pesquisa visa dar consistência estatística nacional. Em função disso, a pesquisa é limitada para se investigar com razoável consistência os fenômenos locais, notadamente aqueles de ocorrências menos visíveis. Em conseqüência das limitações amostrais do DF, a PNAD não disponibiliza os dados por Região Administrativa, divulgando somente os dados agregados do Distrito Federal. Quanto à Pesquisa de Emprego e Desemprego, possui amostra mensal de 2,9 mil domicílios, totalizando 34 mil domicílios anuais, garantindo consistência estatística bem maior que a da PDAD e da PNAD. Contudo, embora a PED/DF seja realizada em toda área urbana do Distrito Federal, os dados são agrupados e divulgados segundo as 19 Regiões Administrativas existentes em 20001. Após o ano 2000, quando se realizou o último Censo Demográfico, as Regiões Administrativas do Distrito Federal foram ampliadas para 29 RAs. Como a definição dos setores censitários é de competência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente em 2010, com a realização do próximo Censo Demográfico será possível desagregar informações para o total das 29 Regiões Administrativas. 1 Brasília, Lago Sul, Lago Norte, Gama, Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Guará, Candangolândia, Cruzeiro, Riacho Fundo, Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas. ________________________________________________________________ 6 Considerando-se o atual leque de informações disponíveis e suas condicionalidades (defasagem, consistência e abrangência), as análises contidas no presente documento pautaram-se em buscar fundamentação nos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal – PED/DF e no Cadastro Único do Distrito Federal – Registro Administrativo dos beneficiários dos programas sociais do Distrito Federal. O Cadastro Único do Distrito Federal – CADU/DF mostra-se como uma base de dados real do universo de famílias e indivíduos beneficiados pelo Programa de Transferência de Renda e Segurança Alimentar, configurando-se como importante fonte de informações para a focalização da Política Pública de Assistência Social do Distrito Federal, notadamente no subsídio à identificação das áreas de vulnerabilidade social existentes, por grau de intensidade. É importante ressaltar que desde que foi criado em 2003, o CADU/DF vem sofrendo atualizações apenas no cadastro das famílias beneficiárias. Em função dessa limitação, não pode ser representativo para o universo das famílias de baixa renda do DF. Isso posto, pode-se afirmar que o referido cadastro não afere, na sua totalidade, a demanda reprimida por programas sociais do Governo, remetendo-se à necessidade emergente de se realizar novo processo de cadastramento/recadastramento das famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal, na perspectiva de conhecer a demanda potencial dos Programas Sociais e, por conseqüência, de se obter uma base de dados que de fato retrate a realidade local, via de regra, permitindo melhor planejamento das ações de governo. 1.1 PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E DEMOGRÁFICO DO DISTRITO FEDERAL E DOS BENEFICIÁRIOS DOS PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA E SEGURANÇA ALIMENTAR O Distrito Federal está inserido numa área geográfica de 5.789,16 Km², dividida em 29 Regiões Administrativas. Desde a sua inauguração, o Distrito Federal não somente se afirmou como capital do país, mas também, assumiu paulatinamente as funções de centro regional e centro metropolitano, ocupando hoje a vigésima posição no rank das unidades federativas do país em população. A distribuição de população residente entre as Regiões Administrativas mantém relativa correlação com os padrões de renda das famílias. As de renda mais alta concentram-se nas áreas centrais do Distrito Federal, em espaços estruturados e ________________________________________________________________ 7 de qualidade de vida superior. Os mais pobres, por sua vez, concentram-se em residências localizadas em áreas periféricas, boa parte carente de infra-estrutura e com baixa qualidade de vida. É de conhecimento geral que o Distrito Federal possui um dos melhores índices de desenvolvimento humano do país. No entanto, as estatísticas desagregadas por Região Administrativa revelam existir considerável nível de desigualdades sociais, especialmente nos padrões de renda familiar. O desemprego, por exemplo, atinge índices diferenciados, dependendo do grupo de RA. No grupo I2, de maior renda média, está em torno de 8% da população economicamente ativa; no grupo II3, de renda intermediária, alcança 15% e no grupo III4, de renda mais baixa, atinge 19%. A exemplo do contexto nacional, o desemprego no DF atinge sobremaneira jovens e trabalhadores com baixa escolaridade e sem qualificação profissional. Ainda com relação às desigualdades intra-regionais, também pode-se observar diferenças nos padrões médios de escolaridade entre as RA, na medida em que se desloca do centro para a periferia. Essas diferenças também são notadas quando se examinam os perfis de qualificação profissional e as condições de moradia da população. No geral, são situações que requerem a ação do Estado regulador e promotor do bem estar social. A Tabela 01 apresenta o quantitativo populacional do Distrito Federal em 2007, desagregado por Regiões Administrativas (19 RA’s) e gênero. Nela pode-se observar que a população urbana total estimada com base na PED/DF alcançou 2,4 milhões de habitantes em 2007. Segundo critério dessa pesquisa, a agregação dos dados em 19 Regiões Administrativas procede-se da seguinte forma: - A região administrativa de Águas Claras está incorporada a Taguatinga; o Varjão ao Lago Norte; Sobradinho II a Sobradinho; Sudoeste/Octogonal está agrupado no Cruzeiro; Riacho Fundo II no Riacho Fundo I; Itapoã em Sobradinho e a Estrutural no Guará. Por sexo, foram contabilizados 1,1 milhões de pessoas do sexo masculino e 1,3 milhões do sexo feminino. Tabulações especiais também obtidas com base na PED/DF em 2007, demandadas pela SEDEST, indicaram que 22,6% da população urbana residente no 2 Grupo de renda mais alta: Brasília, Lago Sul e Lago Norte. 3 Grupo de Renda Intermediária: Gama, Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro, Candangolândia e Riacho Fundo. 4 Grupo de Renda mais baixa: Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas. ________________________________________________________________ 8 Distrito Federal encontrava-se em situação de pobreza (com renda per capita até 0,5 salário mínimo), sendo 46,2 % do sexo masculino e 53,8 % do sexo feminino. As estatísticas obtidas do Cadastro Único do Distrito Federal – CADU/DF, indicam que em junho de 2008 haviam 468,4 mil pessoas beneficiárias dos programas de Transferência de Renda e Segurança Alimentar, quantitativo que representa quase 90% da estimativa de pobres no Distrito Federal. A maior concentração desses beneficiários residem nas RA’s de Ceilândia, Samambaia, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria, Paranoá e Gama, seguindo a ordem decrescente. MASC FEM TOTAL MASC FEM TOTAL MASC FEM TOTAL MASC FEM TOTAL BRASÍLIA 75,2 93,6 168,8 2,5 3,7 6,2 0,7 1,1 1,8 1,2 1,4 2,6 GAMA 66 75,8 141,7 15,1 18,1 33,3 5,3 6,6 11,9 11,4 13,5 24,9 TAGUATINGA 133,7 155,2 288,8 23,1 26,7 49,7 7,7 9,1 16,8 5,1 6,4 11,5 BRAZÂNDIA 23,1 26,6 49,8 8,3 9,8 18,0 3,2 3,8 7,0 10,5 11,7 22,2 SOBRADINHO 68 78,6 146,7 12,8 14,7 27,5 3,0 3,5 6,5 7,9 8,8 16,7 PLANALTINA 73,1 78,7 151,9 23,7 25,8 49,5 8,3 9,0 17,3 25,0 28,5 53,6 PARANOÁ 23 25,3 48,3 7,3 7,3 14,6 1,3 1,2 2,5 14,1 15,6 29,7 N. BANDEIRANTE 18 21,1 39,1 2,2 3,1 5,3 0,8 1,0 1,8 0,9 1,0 1,9 CEILÂNDIA 188,9 213,4 402,2 45,8 55,3 101,2 15,2 18,2 33,4 34,2 42,5 76,7 GUARÁ 61,1 75,8 137 5,8 8,0 13,8 1,7 2,2 3,9 1,6 1,9 3,5 CRUZEIRO 30,2 34,7 65 1,6 1,8 3,4 0,4 0,8 1,2 0,1 0,1 0,2 SAMAMBAIA 98,3 107,1 205,4 24,3 27,4 51,7 7,3 7,9 15,2 28,9 34,6 63,5 SANTA MARIA 63,2 69,2 132,5 23,3 26,5 49,8 8,1 10,6 18,7 16,2 18,5 34,7 SÃO SEBASTIÃO 38,1 42,8 80,9 9,9 11,7 21,6 3,0 3,1 6,1 8,7 9,5 18,3 RECANTO DAS EMAS 77,5 80,4 157,9 28,8 30,6 59,4 11,0 12,2 23,2 21,5 25,2 46,8 LAGO SUL 18,3 20,7 39 1,7 2,5 4,2 0,3 0,6 0,9 3,5 4,1 7,6 RIACHO FUNDO I 26 31,2 57,2 6,4 8,8 15,2 2,1 2,9 5,0 2,1 2,5 4,5 LAGO NORTE 13 14,3 27,3 1,7 1,9 3,6 0,6 0,6 1,2 1,1 1,2 2,3 CANDANGOLÂNDIA 9,6 10,9 20,6 2,1 2,4 4,6 0,6 0,7 1,3 1,2 1,5 2,8 ÁGUAS CLARAS - - - - - - - - - 2,4 2,9 5,2 RIACHO FUNDO II - - - - - - - - - 3,7 4,1 7,8 SUDOESTE/OCTOGONAL - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0 VARJÃO - - - - - - - - - 1,4 1,6 2,9 PARK WAY - - - - - - - - - 0,1 0,1 0,2 SCIA/ESTRUTURAL - - - - - - - - - 7,2 8,1 15,3 SOBRADINHO II - - - - - - - - - 3,9 4,7 8,6 ITAPOÃ - - - - - - - - - 1,9 2,4 4,3 SIA - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0 DISTRITO FEDERAL 1.104,40 1.255,50 2.359,90 246,3 286,3 532,6 80,7 95,2 175,9 215,8 252,4 468,4 Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal – PED/DF 2007 e Cadastro Único - CADU/DF 2008. (-) Desagregação não disponível REGIÃO ADMINISTRATIVA POPULAÇÃO URBANA (PED/DF) BENEFICIADOS CADU/DF POPULAÇÃO DE INDIGENTES PED/DF TABELA 01 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÕES URBANA, POBRE E BENEFICIÁRIA DE PROGRAMAS SOCIAIS POPULAÇÃO POBRE PED/DF (Em 1000) Note que as duas cidades mais populosas do Distrito Federal são Ceilândia e Taguatinga. A primeira foi criada na Campanha de Erradicação de Invasões (CEI) em 1971 e hoje já contabiliza 402,2 mil habitantes. Taguatinga, criada em 1958, assumiu desde cedo a condição de pólo econômico do Distrito Federal, contando atualmente com uma população de 288,8 mil pessoas. Dados da Tabela 01 mostram, também, a predominância de mulheres residentes no Distrito Federal - 53,2% da população – relativamente à de homens. A Região Administrativa com a maior proporção de mulheres é Ceilândia, seguida Taguatinga e Samambaia (segundo estimativas da PED/DF). ________________________________________________________________ 9 A Tabela 02 contabiliza a estimativa do total de famílias no Distrito Federal, desagregada por sexo do chefe, além da estimativa de famílias em situação de pobreza e a de beneficiárias do programas de transferência de renda e segurança alimentar. Segundo a PED/DF o total de famílias contabilizadas no Distrito Federal em 2007 atingiu 694,6 mil, das quais 123,9 mil famílias encontravam-se na situação de pobreza. As tabulações com base no Cadastro Único do Distrito Federal registram um total de 103,3 mil famílias recebendo um ou mais benefícios dos programas executados pela SEDEST, alguns em parceria com o Governo Federal. Isso equivale dizer que mais de 83% das famílias pobres no Distrito Federal são beneficiárias dos programas de transferência de renda e segurança alimentar. Um dado interessante registrado na Tabela 02, relativo aos beneficiários por sexo, diz respeito à prioridade que é dada ao expressivo número de mulheres figurando como responsáveis pelo domicílio, chefiando 91,0% do total de famílias beneficiárias. As Regiões Administrativas que concentram maior número de famílias beneficiárias, segundo o CADU/DF, são, na ordem decrescente, Ceilândia, Samambaia, Planaltina e Recanto das Emas. MASC FEM TOTAL MASC FEM TOTAL TOTAL MASC FEM TOTAL BRASÍLIA 40,3 20,3 60,6 0,2 1,0 0,0 1,2 1,6 406 0,1 0,5 0,5 GAMA 28,3 11,9 40,2 1,1 9,0 0,0 10,1 7,8 2.436 0,5 4,8 5,4 TAGUATINGA 60,1 26,8 86,9 0,5 5,0 0,0 5,5 11,5 3.434 0,3 2,5 2,7 BRAZÂNDIA 9,4 3,9 13,3 1,0 7,6 0,0 8,6 4,1 1.478 0,4 4,2 4,7 SOBRADINHO 29,5 13,2 42,7 0,8 5,7 0,0 6,5 6,4 1.309 0,4 3,2 3,6 PLANALTINA 30,7 13,3 44 1,9 16,9 0,0 18,9 11,6 3.662 1,0 10,7 11,7 PARANOÁ 9,5 5,1 14,6 1,2 9,6 0,0 10,8 3,5 464 0,6 5,9 6,5 N. BANDEIRANTE 8,1 3,2 11,3 0,2 0,9 0,0 1,1 1,2 341 0,1 0,3 0,4 CEILÂNDIA 82,4 33,7 116,1 3,9 33,4 0,0 37,2 23,9 6.860 1,5 16,3 17,8 GUARÁ 29,4 13,8 43,2 0,2 1,6 0,0 1,8 3,3 906 0,1 0,7 0,8 CRUZEIRO 16,3 7,5 23,8 0,0 0,1 0,0 0,1 0,8 222 0,0 0,0 0,1 SAMAMBAIA 41,8 16,2 58 2,0 20,4 0,0 22,4 12,2 3.384 1,1 12,9 14,0 SANTA MARIA 24,9 9,3 34,2 1,0 11,2 0,0 12,1 10,8 3.796 0,5 6,6 7,0 SÃO SEBASTIÃO 17,6 5,6 23,2 0,6 5,6 0,0 6,2 5,4 1.402 0,3 3,7 4,0 RECANTO DAS EMAS 32,5 9,7 42,2 1,6 14,8 0,0 16,4 13,6 5.008 0,8 9,4 10,1 LAGO SUL 8,8 1,8 10,6 0,2 2,9 0,0 3,1 0,9 172 0,1 1,7 1,8 RIACHO FUNDO I 11,5 4,8 16,3 0,2 1,7 0,0 1,9 3,5 1.017 0,1 0,9 1,0 LAGO NORTE 6,1 1,2 7,3 0,1 0,7 0,0 0,8 0,8 240 0,0 0,4 0,5 CANDANGOLÂNDIA 4,1 1,9 6 0,1 1,2 0,0 1,3 1,1 267 0,1 0,6 0,6 ÁGUAS CLARAS - - - - - - - - - 0,1 1,1 1,2 RIACHO FUNDO II - - - - - - - - - 0,1 1,6 1,7 SUDOESTE/OCTOGONAL - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0 VARJÃO - - - - - - - - - 0,1 0,6 0,7 PARK WAY - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0 SCIA/ESTRUTURAL - - - - - - - - - 0,5 3,1 3,5 SOBRADINHO II - - - - - - - - - 0,2 1,7 1,9 ITAPOÃ - - - - - - - - - 0,1 0,9 1,0 SIA - - - - - - - - - 0,0 0,0 0,0 DISTRITO FEDERAL 491,3 203,3 694,6 19,1 164,5 0,0 183,6 123,9 36,8 9,0 94,2 103,3 Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal – PED/DF 2007 e Cadastro Único - CADU/DF 2008. Dados elaborados pela SUBPLAGI/SEDEST (-) Desagregação não disponível CHEFES DE FAMÍLIA CADASTRADOS CADU/DF BENEFICIADAS DE PROGRAMAS SOCIAIS DE TRANSF. RENDA E SEG. ALIMENTAR - CADU TABELA 02 - DISTRITO FEDERAL - CHEFES DE FAMÍLIA - PED/DF E CADU, SEGUNDO SEXO. Em mil DISTRITO FEDERAL PED/DF REGIÃO ADMINISTRATIVA CHEFES DE FAMÍLIA FAMÍLIAS POBRES PED/DF FAMÍLIAS INDIGENTES PED/DF ________________________________________________________________ 10 Por faixa etária, as estatísticas demográficas do Distrito Federal, relativas ao ano 2007, mostram que a maior concentração de habitantes estão nas faixas compreendidas entre 20 a 49 anos, totalizando cerca de 50% da população total. As faixas de 5 a 9 anos e de 10 a 14 anos também são significativas, representando, cada uma, aproximadamente 8,6% da população total. Nota-se, portanto, que a maior parcela da população do DF representa pessoas no auge da idade produtiva. A razão entre o segmento etário da população definido como economicamente dependente (os menores de 15 anos de idade e os de 60 e mais anos de idade) e o segmento etário potencialmente produtivo (entre 15 e 59 anos de idade), denominada razão de dependência, está em 47,1% no Distrito Federal, considerando-se as estatísticas demográficas para 2007 (Tabela 03). 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 anos ou mais IX - CE 33,2 36,5 33,5 20,1 15,5 41,6 46,9 38,2 30,1 43,4 18,9 14,5 10,7 8,5 10,8 402,2 III - TG 19,7 22,3 23,1 14,4 11,1 31,8 29,9 24,0 22,1 38,4 16,4 11,3 8,0 6,3 9,8 288,8 XII - SAM 17,3 18,9 17,8 12,2 9,1 24,0 21,0 16,2 13,8 28,6 9,8 7,1 3,9 2,4 3,1 205,4 I - BSB 7,0 7,5 9,0 6,6 6,0 18,0 18,6 13,8 11,6 26,0 12,6 10,2 7,6 4,8 9,3 168,8 XV - RE 15,5 19,2 17,8 9,5 6,8 16,6 13,7 13,9 13,4 19,1 5,0 3,1 1,6 1,1 1,5 157,9 VI - PL 12,9 14,9 15,6 9,1 6,3 15,7 14,5 12,3 12,4 18,8 6,8 4,2 2,8 2,4 3,3 151,9 V - SB 10,5 13,4 12,6 8,2 6,1 14,6 14,7 11,6 11,5 20,9 7,5 5,1 3,5 2,6 3,7 146,7 II - GM 10,9 13,1 12,9 7,8 4,4 12,9 14,2 13,2 12,4 16,3 5,3 4,8 4,5 3,7 5,3 141,7 X - GU 8,2 9,5 10,2 6,6 5,3 12,5 13,8 12,9 12,3 18,9 7,5 5,3 4,9 3,2 5,8 137,0 XIII - SM 10,9 13,6 15,1 8,2 5,7 15,0 12,4 9,8 9,8 16,8 6,0 3,7 1,9 2,0 1,7 132,5 XIV - SS 6,6 7,5 8,0 4,1 3,8 8,5 8,2 7,1 7,3 10,3 3,0 2,4 1,5 1,0 1,6 80,9 XI - CR 3,4 4,2 3,4 2,6 2,2 6,3 7,5 8,0 5,6 9,2 4,2 2,8 1,7 1,7 2,2 65,0 XVII - RF 4,8 5,4 5,3 3,3 2,5 6,4 5,2 5,0 4,3 8,7 2,5 1,5 0,7 0,7 1,0 57,2 IV - BZ 5,0 4,4 5,0 3,8 2,3 4,8 4,7 3,8 3,8 6,0 1,8 1,6 0,9 0,6 1,3 49,8 VII - PA 4,4 4,3 4,8 2,6 2,4 6,1 5,4 3,8 3,2 5,3 2,0 1,6 1,0 0,4 0,9 48,3 VIII - NB 2,0 2,7 2,7 1,9 1,6 4,1 4,0 2,8 2,5 5,6 2,9 1,7 1,3 0,9 2,2 39,1 XVI - LS 1,8 1,7 2,3 1,6 1,4 3,6 3,2 2,9 3,3 6,0 2,5 2,2 1,7 1,5 3,2 39,0 XVIII - LN 1,4 1,5 1,5 0,9 1,0 3,2 2,8 2,1 1,7 3,6 2,0 1,6 1,5 1,0 1,5 27,3 XIX - CAN 1,4 1,6 1,7 0,8 1,0 2,5 2,4 1,8 1,5 2,5 1,3 0,6 0,6 0,5 0,5 20,6 DF 177,0 202,3 202,5 124,4 94,6 248,2 243,4 203,1 182,7 304,4 118,2 85,1 60,3 45,3 68,8 2359,9 Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal - PED/DF 2007. TABELA 03 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO TOTAL, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA E FAIXA-ETÁRIA. Em mil RA'S FAIXA ETÁRIA TOTAL A distribuição dos beneficiários dos programas de transferência de renda e segurança alimentar, por faixa etária e Região Administrativa (Tabela 04), mostra que a maior proporção de pessoas está na faixa de 5 a 14 anos (28,8%), seguida de 40 a 49 anos (11,4%), de 15 a 17 e de 20 a 24 anos, representando, cada uma, cerca de 10%. A faixa etária de beneficiários de 60 anos e mais representa 3,7% do total. Vale observar, também, que as quatro RA’s com maior número de beneficiados são, na ordem decrescente, Ceilândia, Samambaia, Planaltina e Recanto das Emas, identificadas como regiões de renda média mais baixa no Distrito Federal. ________________________________________________________________ 11 Em mil 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 a 64 anos 65 a 69 anos 70 ou mais TOTAL CEILÂNDIA 1.883 9.510 13.052 8.054 4.794 6.622 5.136 5.762 6.400 8.286 1.880 1.480 1.218 1.010 1.503 76.742 SAMAMBAIA 1.672 7.246 9.452 6.362 4.204 7.629 5.444 4.088 3.954 7.423 2.119 1.355 841 634 972 63.497 PLANALTINA 1.444 6.668 8.783 5.444 3.364 5.451 3.881 3.754 4.164 6.009 1.531 1.012 731 568 708 53.592 RECANTO DAS EMAS 1.251 5.839 7.925 4.840 3.387 4.930 3.133 2.930 3.361 5.646 1.332 801 451 373 502 46.754 SANTA MARIA 752 3.546 5.375 3.746 2.943 4.268 2.797 1.940 2.054 4.176 1.191 794 421 286 384 34.712 PARANOÁ 964 4.001 4.804 2.843 2.164 3.029 2.485 2.265 1.909 2.933 759 529 389 251 347 29.705 GAMA 513 2.735 4.115 2.844 1.862 2.384 1.466 1.525 2.049 3.058 576 387 333 315 619 24.851 BRAZLÂNDIA 611 2.811 3.573 2.206 1.616 2.287 1.540 1.544 1.673 2.486 562 372 292 244 321 22.177 SÃO SEBASTIÃO 558 2.518 2.988 1.880 1.234 1.693 1.187 1.205 1.508 2.210 453 322 187 138 154 18.260 SOBRADINHO 556 1.970 2.796 1.826 1.247 1.724 979 1.033 1.359 2.027 428 242 169 142 196 16.715 SCIA/ESTRUTURAL 522 2.734 2.781 1.284 817 1.161 1.063 1.306 1.245 1.438 324 228 168 118 127 15.334 TAGUATINGA 346 1.442 1.802 1.265 729 1.000 762 788 959 1.376 324 200 150 145 181 11.490 SOBRADINHO II 275 1.078 1.334 832 550 950 713 561 576 915 280 161 127 89 139 8.595 RIACHO FUNDO II 195 895 1.278 843 584 797 476 443 570 1.084 248 130 84 70 73 7.774 LAGO SUL 396 1.274 1.266 624 379 653 601 682 610 738 149 84 76 44 54 7.638 ÁGUAS CLARAS 109 625 810 505 373 479 392 374 413 605 153 90 82 85 118 5.225 RIACHO FUNDO I 115 537 692 511 331 492 291 286 342 559 144 86 42 36 60 4.531 ITAPOÃ 158 688 843 393 230 254 317 437 378 376 79 58 35 25 16 4.293 GUARÁ 113 556 562 341 200 332 203 241 289 417 84 61 42 38 42 3.530 VARJÃO 119 482 498 253 135 275 247 224 233 262 63 51 33 29 26 2.933 CANDANGOLÂNDIA 94 392 422 236 187 253 218 224 226 270 75 54 33 37 47 2.770 BRASILIA 53 317 439 275 208 233 151 168 200 298 85 27 27 27 40 2.550 LAGO NORTE 67 277 410 227 163 270 165 164 159 271 61 36 30 19 19 2.344 N. BANDEIRANTE 49 247 326 203 122 186 110 143 156 219 44 22 29 19 31 1.911 CRUZEIRO 7 15 32 32 12 27 12 11 15 45 7 2 0 1 5 223 PARK WAY 4 10 32 27 9 17 4 3 22 26 4 1 0 0 2 161 SUDOESTE/OCTOGONAL 1 5 9 5 2 2 2 2 2 4 1 0 0 1 0 36 SIA 0 2 1 1 1 1 1 2 1 1 0 0 0 0 0 11 DISTRITO FEDERAL 12.827 58.420 76.400 47.902 31.847 47.399 33.776 32.105 34.827 53.158 12.956 8.585 5.990 4.744 6.686 468.354 FONTE: CADU/DF 2008. TABELA 04 - BENEFICIÁRIOS DE PROGRAMAS DE TRANSF. DE RENDA E SEG. ALIMENTAR, POR FAIXA ETÁRIA E RA. REGIÕES ADMINISTRATIVAS FAIXA ETÁRIA Segundo a PDAD/CODEPLAN, a renda média contabilizada no Distrito Federal em 2004 (Tabela 05) foi calculada em 9,0 salários mínimos, apresentando grandes desigualdades entre as Regiões Administrativas, variando de 1,6 salários mínimos em Itapoã e 1,9 na Estrutural, até 24,1 salários mínimos no Sudoeste, 34,3 no Lago Norte e 43,3 no Lago Sul. Já com base nas tabulações geradas a partir do CADU/DF, os dados mostram renda média de 0,84 salário mínimo para o conjunto dos beneficiários no Distrito Federal, sendo maior a renda familiar dos domicílios chefiados por homens (0,86 SM), contra (0,83 SM) onde a mulher figura como responsável. A Região Administrativa com menor renda familiar média é a Estrutural, seguida de Itapoã, Paranoá e Varjão. A renda familiar média dos beneficiários supera 1,0 salário mínimo somente entre aquelas residentes no Sudoeste/Octogonal, Cruzeiro e Núcleo Bandeirante. ________________________________________________________________ 12 Vale registrar que a renda familiar no Distrito Federal, segundo a PED/DF, está distribuída da seguinte forma: - 25% da população (mais pobres) apresenta renda familiar média de até 1,9 salários mínimos; 50% da população possue renda familiar média de até 3,8 salários mínimos; 75% da população possue renda familiar média de até 9,0 salários mínimos e os 25% mais ricos possue renda familiar média superior a 9,0 salários mínimos. MASCULINO FEMININO TOTAL ÁGUAS CLARAS 12,4 0,96 0,90 0,93 BRASILIA 19,3 0,81 0,79 0,80 BRAZLÂNDIA 3,4 0,84 0,81 0,82 CANDANGOLÂNDIA 8,3 0,96 0,92 0,94 CEILÂNDIA 4,7 0,86 0,82 0,84 CRUZEIRO 12,1 1,13 1,14 1,14 GAMA 6,0 0,96 0,93 0,94 GUARÁ 12,3 0,89 0,86 0,87 ITAPOÃ 1,6 0,70 0,67 0,68 LAGO NORTE 34,3 0,86 0,82 0,84 LAGO SUL 43,4 0,91 0,86 0,88 NÚCLEO BANDEIRANTE 8,3 1,09 1,01 1,05 PARANOÁ 5,2 0,75 0,72 0,73 PARK WAY 19,6 0,91 0,96 0,93 PLANALTINA 3,2 0,80 0,77 0,79 RECANTO DAS EMAS 3,9 0,89 0,84 0,86 RIACHO FUNDO I 5,9 0,92 0,89 0,90 RIACHO FUNDO II 3,3 0,88 0,86 0,87 SAMAMBAIA 4,0 0,89 0,85 0,87 SANTA MARIA 3,7 0,91 0,89 0,90 SÃO SEBASTIÃO 5,2 0,94 0,90 0,92 SCIA/ESTRUTURAL 1,9 0,68 0,64 0,66 SIA 0,88 0,86 0,87 SOBRADINHO 9,2 0,86 0,83 0,84 SOBRADINHO II 6,5 0,88 0,87 0,88 SUDOESTE/OCTOGONAL 24,1 1,05 0,98 1,01 TAGUATINGA 9,6 0,97 0,96 0,97 VARJÃO 2,8 0,78 0,73 0,76 DISTRITO FEDERAL 9,0 0,86 0,83 0,84 FONTE: CADASTRO UNIDO DO DISTRITO FEDERAL - CADU 2008. DADOS ELABORADOS PELA SUBPLAGI/SEDEST. TABELA 05 - DISTRITO FEDERAL - RENDA FAMILIAR MÉDIA, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA REGIÕES ADMINISTRATIVAS BENEFICIÁRIOS CADASTRO ÚNICO DO DF - JUNHO/2008 RENDA FAMILIAR MÉDIA (EM SALÁRIOS MÍNIMOS) PDAD/2004 ________________________________________________________________ 13 Os dados relativos à situação no mercado de trabalho revelam, no que tange aos beneficiados dos Programas de Transferência de Renda e Segurança Alimentar que 77,0% não trabalham; 11,3% são autônomos sem previdência social e apenas 5,2% são assalariados com carteira de trabalho assinada. Por posição no domicílio (Tabela 06), os dados demonstram que 39,5% dos chefes de família não trabalham; 6,2% são aposentados, 29,9% autônomos sem previdência social, 11,5% assalariados com carteira de trabalho assinada, 6,7% assalariados sem carteira, entre as situações mais expressivas. Entre os membros das famílias (Tabela 07), 87,6% não trabalham, 6,0% são autônomos sem previdência social, 3,3% assalariados com carteira de trabalho assinada, 1,3% aposentados e 0,9% assalariados sem registro em carteira. É importante observar o significativo contingente de chefes de família desocupados ou mesmo aqueles que embora estejam na condição de ocupados e até mesmo assalariados, não são amparados pelos benefícios da legislação trabalhista por não contribuírem para com a previdência social. PED/DF(*) (%) CADU/DF (%) PED/DF(*) (%) CADU/DF (%) PED/DF(*) (%) CADU/DF (%) Desocupados (**) 85,4 12,5 40,8 39,5 1.058,3 63,1 320,0 87,6 1.143,8 48,5 360,8 77,0 Autônomo sem previdência social 82,8 12,1 30,8 29,9 73,4 4,4 21,9 6,0 156,2 6,6 52,7 11,3 Assalariado com carteira de trabalho 164,5 24,1 11,9 11,5 207,9 12,4 12,2 3,3 372,4 15,8 24,1 5,2 Aposentado / Pensionista 109,5 16,0 6,4 6,2 51,2 3,1 4,9 1,3 160,7 6,8 11,4 2,4 Assalariado sem carteira de trabalho 28,1 4,1 7,0 6,7 66,5 4,0 3,3 0,9 94,6 4,0 10,3 2,2 Outra (***) 176,3 25,8 6,0 5,8 199,9 11,9 2,3 0,6 376,1 15,9 8,3 1,8 Trabalhador Rural 0,1 0,1 0,3 0,1 0,0 0,4 0,1 Autônomo com previdência social 8,2 1,2 0,1 0,1 3,7 0,2 0,1 0,0 11,9 0,5 0,3 0,1 Empregador 28,1 4,1 0,0 0,0 16,0 1,0 0,0 0,0 44,0 1,9 0,1 0,0 Empregador rural 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 DISTRITO FEDERAL 683,0 100,0 103,3 100,0 1.676,8 100,0 365,1 100,0 2.359,8 100,0 468,4 100,0 (*) Estimativas para o Distrito Federal Urbano - média para o ano de 2007. (**) Inclusive crianças de 0 a 9 anos e idosos inativos. (***) Inclui Assalariados do setor público, emprego doméstico, trabalhadores familiares, donos de negócio e demais ocupações não discriminadas. FONTE: PED/DF 2007 e CADU/DF 2008. TOTAL Dados quantitativos em mil TABELA 06 - SITUAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO, SEGUNDO A PED/DF E CADU/DF E POR POSIÇÃO NO DOMICÍLIO. SITUAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO CHEFE DEMAIS MEMBROS O contingente de beneficiários contabilizados pelo CADU/DF representam cerca de 20% da população urbana total do DF estimada com base na PED. Vale destacar a grande diferenciação na distribuição da população total e a de beneficiários, segundo a situação no mercado de trabalho, ressaltando-se o elevado percentual de desocupados e autônomos sem previdência entre os beneficiários dos programas sociais, somando quase 70% da população contabilizada no CADU/DF. No conjunto da população urbana do DF esse percentual situa-se perto de 25%. ________________________________________________________________ 14 Em mil SETOR PRIVADO C/C SETOR PRIVADO S/C SETOR PÚBLICO BRASÍLIA 79,3 17,7 6,2 45,4 4,5 4,3 6,3 0,1 0,5 4,5 168,8 GAMA 82,5 20,7 5,5 13,5 11,2 2,2 5,0 0,0 0,7 0,3 141,7 TAGUATINGA 155,1 48,6 13,6 32,5 18,4 7,6 9,1 0,1 2,0 1,8 288,8 BRAZLÂNDIA 31,9 6,3 1,7 3,2 3,3 0,4 2,6 0,0 0,3 0,0 49,8 SOBRADINHO 82,4 21,8 5,7 15,6 10,3 3,3 6,2 0,0 0,6 0,7 146,7 PLANALTINA 88,2 22,1 6,0 9,8 13,9 1,3 8,5 0,1 1,7 0,3 151,9 PARANOÁ 27,5 9,0 2,2 1,5 3,7 0,3 3,9 0,0 0,0 0,1 48,3 NÚCLEO BANDEIRANTE 20,7 5,4 1,3 5,4 1,9 1,9 1,8 0,0 0,4 0,3 39,1 CEILÂNDIA 227,9 74,9 17,1 24,6 34,3 5,4 13,8 0,1 3,1 0,9 402,2 GUARÁ 70,2 20,0 5,5 23,9 7,4 4,2 4,5 0,0 0,2 1,1 137,0 CRUZEIRO 29,9 8,7 2,1 16,6 1,7 1,9 2,2 0,1 0,1 1,7 65,0 SAMAMBAIA 115,4 39,1 7,9 12,8 17,7 3,1 7,5 0,2 1,0 0,6 205,4 STA MARIA 79,6 22,4 3,9 7,1 11,4 1,0 5,9 0,1 0,6 0,5 132,5 SÃO SEBASTIÃO 43,1 10,8 3,0 5,0 7,3 1,7 9,1 0,0 0,2 0,6 80,9 RECANTO DAS EMAS 95,5 26,2 7,4 5,8 12,4 1,0 7,5 0,1 1,5 0,4 157,9 LAGO SUL 18,1 2,7 1,2 7,4 1,1 2,5 4,2 0,0 0,0 1,8 39,0 RIACHO FUNDO 32,6 10,3 2,4 3,7 4,7 0,7 2,2 0,0 0,6 0,2 57,2 LAGO NORTE 13,2 2,6 1,0 4,0 1,4 0,9 3,5 0,0 0,0 0,6 27,3 CANDANGOLANDIA 11,7 3,5 0,8 2,1 1,3 0,2 0,8 0,0 0,1 0,0 20,6 DISTRITO FEDERAL 1.304,6 372,8 94,6 239,9 168,1 44,0 104,7 1,0 13,6 16,5 2.359,9 FONTE: PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO - PED/DF. AUTÔNOMOS EMPREGADOR EMPREGODOMÉSTICO DONO DE NEGÓCIO FAMILIAR OUTROS TABELA 07 - DISTRITO FEDERAL - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA SEGUNDO A POSIÇÃO OCUPACIONAL - MÉDIA 2007. REGIÕES ADMINISTRATIVAS POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO TOTAL APOSENTADOS PENS. E INATIVOS ASSALARIADOS TRAB. FAMILIAR Procedendo-se à análise dos dados relativos ao contingente de pessoas beneficiárias que não trabalham, verifica-se que 40,6% estão na faixa etária de 0 a 14 anos e 2,4% com 60 anos e mais (sem considerar os aposentados e pensionistas). Contempla, portanto, os estudantes, as donas de casa, os desempregados e as pessoas sem profissão, além daqueles que efetivamente declararam-se sem ocupação (Tabela 08). GRAU_INSTRUCAO 0 a 6 anos 7 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 59 anos 60 a 64 anos 65 ou mais Total ANALFABETO 30.942 22.885 18.408 12.881 29.259 24.032 12.822 1.688 3.599 156.516 ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO 1.247 15.280 56.982 33.822 24.843 19.693 13.714 1.434 1.617 168.632 ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO 0 0 124 381 7.206 2.562 1.000 46 43 11.362 ENSINO MÉDIO INCOMPLETO 0 0 170 208 10.973 4.572 1.140 29 38 17.130 ENSINO MÉDIO COMPLETO 0 0 0 0 1.855 3.268 828 23 18 5.992 ENSINO SUPERIOR INCOMPLETO 0 0 0 0 82 54 17 0 0 153 ENSINO SUPERIOR COMPLETO 0 0 0 0 100 31 9 2 0 142 ESPECIALIZAÇÃO 0 0 0 0 3 5 2 1 0 11 TOTAL 32.189 38.165 75.684 47.292 74.321 54.217 29.532 3.223 5.315 359.938 PARTICIPAÇÃO (%) 8,9 10,6 21,0 13,1 20,6 15,1 8,2 0,9 1,5 100,0 PARTICIPAÇÃO ACUMULADA (%) 8,9 19,5 40,6 53,7 74,4 89,4 97,6 98,5 100,0 FONTE: CADU/DF 2008. TABELA 08 - DISTRITO FEDERAL - BENEFICIÁRIOS DE PROGRAMAS SOCIAIS QUE NÃO TRABALHAM, SEGUNDO FAIXA ETÁRIA E GRAU DE INSTRUÇÃO - JUNHO/2008. ________________________________________________________________ 15 Nesse contexto é interessante perceber a premente necessidade de incrementar programas de promoção de emprego aos beneficiários dos programas sociais do governo, como alternativa de porta de saída, conjugando ações de elevação do perfil educacional com as de qualificação e requalificação profissional, associados inclusive à promoção de empreendedorismo. Segundo estatísticas do CADU/DF, entre as pessoas que figuram como beneficiários e com idade de 15 anos ou mais, na situação de ocupados, aposentados ou pensionistas, 20,0% são analfabetos. Se forem acrescidos aqueles com até a quarta série do ensino fundamental, esse percentual sobe para 34,4%. Se forem incluídos os com até a 8ª série incompleta o percentual acumulado atinge 75,4%, demonstrando que mesmo entre os ocupados o perfil educacional é muito baixo. Em mil ACOUGUEIRO 0,6 1,0 0,1 0,3 0,7 0,7 AJUDANTE DE PEDREIRO 0,5 1,0 3,6 8,3 4,1 4,1 APOSENTADO 4,5 7,8 3,9 9,2 8,4 8,4 ARTESÃO 0,6 1,0 0,1 0,3 0,7 0,7 AUTÔNOMO 0,7 1,2 0,7 1,7 1,4 1,4 AUXILIAR SERVIÇOS GERAIS 0,9 1,5 1,0 2,4 1,9 1,9 BABA 2,0 3,5 0,3 0,8 2,4 2,4 BALCONISTA 0,5 0,8 0,5 1,1 0,9 0,9 CASEIRO 0,3 0,5 0,8 1,9 1,1 1,1 COSTUREIRO 0,7 1,2 0,1 0,2 0,8 0,8 DIARISTA 15,7 27,2 1,1 2,5 16,8 16,7 DOMÉSTICA 7,1 12,3 0,8 1,8 7,9 7,9 FAXINEIRA 2,4 4,2 0,2 0,5 2,7 2,7 JARDINEIRO 0,2 0,3 0,7 1,7 0,9 0,9 LAVADEIRA 1,3 2,3 0,1 0,2 1,4 1,4 MANICURE 2,3 3,9 0,2 0,5 2,5 2,5 MOTORISTA 0,1 0,2 1,0 2,3 1,1 1,1 PASSADEIRA 1,0 1,8 0,1 0,2 1,1 1,1 PEDREIRO, EM GERAL 0,6 1,0 3,6 8,4 4,2 4,2 PINTOR 0,2 0,3 0,8 1,9 1,0 1,0 PORTEIRO 0,1 0,2 0,6 1,4 0,7 0,7 SERVENTE DE OBRAS 2,0 3,5 3,9 9,0 5,9 5,9 SERVIÇOS GERAIS 4,0 6,9 5,5 12,9 9,5 9,5 VENDEDOR 2,4 4,1 1,5 3,5 3,9 3,9 VENDEDOR AMBULANTE 0,6 1,0 0,4 1,0 1,0 1,0 OUTRAS OCUPAÇÕES 6,4 11,2 11,1 26,1 17,6 17,5 TOTAL DE OCUPADOS 57,7 55,9 42,7 11,7 100,4 21,4 ESTUDANTE 0,4 0,9 111,2 34,5 111,6 30,3 SEM PROFISSÃO 2,7 6,0 46,9 14,5 49,6 13,5 DO LAR 24,1 53,0 4,1 1,3 28,2 7,7 DESEMPREGADO 7,7 16,9 14,8 4,6 22,5 6,1 NÃO TRABALHA 10,6 23,2 145,4 45,1 156,0 42,4 TOTAL DE NÃO OCUPADOS 45,6 44,1 322,4 88,3 368,0 78,6 DISTRITO FEDERAL 103,3 100,0 365,1 100,0 468,4 100,0 FONTE: CADU/DF 2008. (%) TABELA 09 - CADASTRO ÚNICO - BENEFICIADOS SEGUNDO A POSIÇÃO NO DOMICÍLIO E TIPO DE OCUPAÇÃO TIPO DE OCUPAÇÃO CHEFES (%) MEMBRO (%) TOTAL ________________________________________________________________ 16 Especificamente no tocante ao perfil educacional dos chefes de família beneficiários de programas sociais no DF, verifica-se que do contingente total contabilizado no CADU/DF, 23,4 mil são analfabetos, dentre eles 21,3 mil são mulheres, a maioria na faixa etária de 40 a 59 anos, espelhando o caráter emergencial de políticas dirigidas a essa categoria vulnerável. Numa análise mais abrangente, considerando-se o conjunto dos beneficiários ocupados (Tabela 9), verifica-se que a ocupação mais representativa é de diarista (16,7% dos ocupados), dos quais a grande maioria é composta por mulheres chefes de família. Em seguida aparece “Serviços Gerais” representando 9,5% dos ocupados, “Doméstica” 7,9%, “Servente de Obras” 5,9%, “Pedreiro em Geral” 4,2%, “Ajudante de Pedreiro” 4,1% e “Vendedor” 3,9%. Mais uma vez chama-se a atenção para a prioridade das ações promotoras das “Portas de Saídas” estarem voltadas às mulheres, dando destaque, também, para aquelas que na condição de chefes de família, se ocupam exclusivamente dos afazeres domésticos. Para complementar o diagnóstico da situação socioeconômica, são apresentados os indicadores de moradia relativos aos beneficiários do Programa de Transferência de Renda e Segurança Alimentar, os quais são considerados na metodologia de cálculo e mensuração dos níveis de vulnerabilidade social. Nesse sentido, quanto ao tipo de cobertura dos imóveis das famílias identificado registrado no CADU/DF (Tabela 10), os dados indicam que 80,1% possuem telhados com cobertura de Zinco ou Amianto; 10,1% com telha de cerâmica; 1,2% plástico ou lona e apenas 7,3% de laje. Com relação à situação dos imóveis, verifica-se que 29,9% são cedidos; 18,1% alugados; 2,7% invadidos; 0,3% arrendados; 0,1% financiados e 48,2% próprios (Tabela 11). Os dados sinalizam a necessidade de atenção por parte da política habitacional do governo. COBERTURA IMÓVEL QDE. DOMICÍLIOS (%) Laje 34.194 7,3 Outro 5.616 1,2 Palha 350 0,1 Plástico - Lona 5.772 1,2 Telha - Cerâmica 47.230 10,1 Zinco - Eternit 375.192 80,1 Total 468.354 100,0 FONTE: CADU/DF 2008 TABELA 10 - TIPO DE COBERTURA ________________________________________________________________ 17 SITUAÇÃO IMÓVEL QDE. DOMICÍLIOS (%) Alugado 84.659 18,1 Arrendado 1.603 0,3 Cedido 140.088 29,9 Financiado 281 0,1 Invasão 12.634 2,7 Outro 3.285 0,7 Próprio 225.804 48,2 Total 468.354 100,0 FONTE: CADU/DF 2008 TABELA 11 - SITUAÇÃO QUANTO À PROPRIEDADE DO IMÓVEL Quanto ao tipo de imóvel (Tabela 12), 60,0% dos beneficiários residem em casa e 34,8% em cômodos. Sobre o tipo de construção dos imóveis (Tabela 13) os dados indicam que 82,5% são de tijolo/alvenaria, 11,4% de madeira e 2,8% de adobe. TIPO IMÓVEL QDE. DOMICÍLIOS (%) Apartamento 4.883 1,0 Casa 280.827 60,0 Cômodos 162.942 34,8 Outro 19.702 4,2 Total 468.354 100,0 FONTE: CADU/DF 2008 TABELA 12 - TIPO DE IMÓVEL CONSTRUÇÃO QDE. DOMICÍLIOS (%) Adobe 12.945 2,8 Madeira 53.278 11,4 Material Aproveitado 4.251 0,9 Outro 5.815 1,2 Taipa não revestida 3.227 0,7 Taipa revestida 2.222 0,5 Tijolo - Alvenaria 386.616 82,5 Total 468.354 100,0 FONTE: CADU/DF 2008 TABELA 13 - TIPO DE CONSTRUÇÃO A rede pública de abastecimento de água atende a 85,5% das residências dos beneficiários (Tabela 14). O percentual de 11,9% equivale aos domicílios com abastecimento de água por meio de poço/nascente e 0,9% por carro pipa. A iluminação ________________________________________________________________ 18 residencial se dá por meio de Relógio Próprio (78,9%), Relógio Comunitário (12,8%), Sem Relógio (4,3%), Vela (0,2%), Lampião (0,2%) (Tabela 15). ABASTECIMENTO ÁGUA QDE. DOMICÍLIOS (%) Carro Pipa 4.260 0,9 Outro 7.690 1,6 Poço / Nascente 55.818 11,9 Rede Pública 400.586 85,5 Total 468.354 100,0 FONTE: CADU/DF 2008 TABELA 14 - TIPO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ILUMINAÇÃO QDE. DOMICÍLIOS (%) Lampião 841 0,2 Outro 16.418 3,5 Relógio Comunitário 59.720 12,8 Relógio Próprio 369.492 78,9 Sem Relógio 20.151 4,3 Vela 1.732 0,4 Total 468.354 100,0 FONTE: CADU/DF 2008 TABELA 15 - TIPO DE ILUMINAÇÃO/FORNECIMENTO ENERGIA ELÉTRICA O tratamento da água (Tabela 16) se dá por meio de cloração (57,5%), filtração (37,8%), fervura (1,7%) e sem tratamento (2,2%). O esgotamento sanitário feito por meio da rede pública (71,2%), fossa rudimentar (20,3%), fossa séptica (7,4%), céu aberto (0,4%) e vala (0,1%) (Tabela 17). TRATAMENTO DE ÁGUA QDE. DOMICÍLIOS (%) Cloração 269.440 57,5 Fervura 7.864 1,7 Filtração 177.076 37,8 Outro 3.732 0,8 Sem Tratamento 10.242 2,2 Total 468.354 100,0 FONTE: CADU/DF 2008 TABELA 16 - TIPO DE TRATAMENTO DE ÁGUA ________________________________________________________________ 19 ESGOTAMENTO SANITÁRIO QDE. DOMICÍLIOS (%) Céu Aberto 1.910 0,4 Fossa Rudimentar 95.043 20,3 Fossa Séptica 34.555 7,4 Outro 2.907 0,6 Rede Pública 333.308 71,2 Vala 631 0,1 Total 468.354 100,0 FONTE: CADU/DF 2008 TABELA 17 - TIPO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO O sistema público de coleta de lixo (Tabela 18) responde por 93,9% do lixo produzido, 4,2% é queimado, 0,7% fica a céu aberto e 0,5% é enterrado. Quanto à vedação das residências (Tabela 19), verifica-se que 69,9% são de alvenaria, 11,7% são de madeirite, 11,6% sem reboco, 2,8% de madeira e 1,4% de adobe. DESTINAÇÃO LIXO QDE. DOMICÍLIOS (%) Céu Aberto 3.163 0,7 Coletado 439.829 93,9 Enterrado 2.268 0,5 Outro 3.260 0,7 Queimado 19.834 4,2 Total 468.354 100,0 TABELA 18 - TIPO DE DESTINAÇÃO DO LIXO RESIDENCIAL FONTE: CADU/DF 2008 VEDAÇÃO QDE. DOMICÍLIOS (%) Adobe 6.769 1,4 Alvenaria 327.290 69,9 Madeira 13.233 2,8 Madeirite 54.928 11,7 Outro 11.622 2,5 Sem reboco 54.512 11,6 Total 468.354 100,0 TABELA 19 - TIPO DE VEDAÇÃO DOS CÔMODOS DO IMÓVEL FONTE: CADU/DF 2008 ________________________________________________________________ 20 Sobre o tipo de piso das residências (Tabela 20), os dados do CADU/DF mostram que 44,4% são de cimento/tijolo, 25,8% de cerâmica, 24,5% somente o contra piso de cimento e 3,6% de terra batida. PISO QDE. DOMICÍLIOS (%) Cerâmica / Madeira / Pedra 120.977 25,8 Contrapiso 114.788 24,5 Outro 8.193 1,7 Terra Batida 16.633 3,6 Tijolo-Cimento 207.763 44,4 Total 468.354 100,0 TABELA 20 - TIPO DE PISO DO IMÓVEL FONTE: CADU/DF 2008 Na seção 11, relativa aos Anexos deste diagnóstico, são apresentadas tabulações da PNAD/IBGE-2007, relativas à caracterização dos domicílios no Distrito Federal naquele ano, servindo de referência para análises comparativas de perfis socioeconômicos. De modo geral, considerando-se a mobilidade demográfica registrada no Distrito Federal em função de novos assentamentos urbanos, especialmente no aspecto relativo à velocidade da expansão urbana, pode-se inferir por um atendimento satisfatório dos serviços de fornecimento de energia elétrica, água potável, tratamento de esgoto e coleta de lixo. Sobre as condições das moradias dos beneficiários registrados no CADU/DF, as construções necessitam de apoio do Estado, haja vista a precariedade de boa parte delas, seja nos materiais utilizados, seja pela falta deles, seja pelo número de cômodos incompatível com o número de moradores. Estudos realizados em convênio com o BIRD e o IPEA (Macro Análise da Habitação Informal em Brasília) indicam que o percentual da população residente em domicílios informal no Distrito Federal é o mais baixo das grandes cidades do país, com cerca de 8,0%. No tocante ao perfil educacional, cabe ressaltar a necessidade de se planejar e executar ações promotoras da elevação dos níveis de escolaridade e de capacitação profissional dos beneficiários dos Programas Sociais do Governo do Distrito Federal, tendo como referencial o preceito da intersetorialidade preconizada pela Política Nacional de Assistência Social, buscando maior articulação e parceria entre as área de educação e de trabalho. ________________________________________________________________ 21 As Tabelas 21, 22 e 23 apresentam dados relativos aos perfis da educação no Distrito Federal (da população total, da pobre e dos beneficiários de programas sociais), permitindo avaliar os desafios e metas a serem alcançados, notadamente quanto aos baixos níveis de escolaridade dos beneficiários cadastrados no CADU/DF, que associado à falta de qualificação profissional dificulta a inclusão via promoção do emprego, haja vista que mais de 63% dos beneficiários sequer completaram a 4ª. série do ensino fundamental. Em mil SEM DECLARAÇÃO ANALFABETO SEM ESCOLARIDADE 1º GRAU INCOMPLETO 1º GRAU COMPLETO 2º GRAU INCOMPLETO 2º GRAU COMPLETO 3º GRAU INCOMPLETO 3º GRAU COMPLETO BRASÍLIA 9,8 1,2 4,8 15,2 6,5 6,6 29,1 17,6 78,0 168,8 GAMA 15,9 4,2 8,2 39,6 13,3 10,2 35,8 6,1 8,4 141,7 TAGUATINGA 29,4 6,7 13,0 64,3 23,3 20,0 77,3 19,5 35,2 288,8 BRAZLÂNDIA 6,9 2,7 2,4 17,7 5,3 3,7 8,5 1,1 1,4 49,8 SOBRADINHO 16,0 5,5 7,4 37,8 13,4 9,9 34,3 7,4 14,9 146,7 PLANALTINA 19,1 9,0 7,5 53,0 14,2 10,8 29,7 3,8 4,7 151,9 PARANOÁ 6,1 2,7 2,5 18,8 5,1 3,3 8,6 0,5 0,7 48,3 NÚCLEO BANDEIRANTE 3,3 0,6 1,6 7,3 2,7 2,6 10,0 3,3 7,7 39,1 CEILÂNDIA 47,8 16,3 20,9 121,7 41,8 30,1 99,1 11,9 12,6 402,2 GUARÁ 12,0 1,8 6,0 23,4 9,7 8,3 36,7 10,9 28,2 137,0 CRUZEIRO 4,8 0,5 2,7 6,9 3,0 2,6 13,0 4,8 26,8 65,0 SAMAMBAIA 24,5 5,9 11,7 64,9 19,3 16,0 49,8 6,2 7,2 205,4 STA MARIA 16,5 4,6 7,8 45,0 14,9 10,6 28,6 2,6 1,9 132,5 SÃO SEBASTIÃO 9,6 2,3 4,5 27,2 7,4 5,6 15,6 2,9 5,8 80,9 RECANTO DAS EMAS 22,9 5,8 11,5 60,7 14,1 13,8 24,9 2,2 2,0 157,9 LAGO SUL 2,6 0,3 1,0 4,9 1,7 1,6 5,6 3,6 17,8 39,0 RIACHO FUNDO 7,0 1,3 3,4 17,3 4,7 4,9 14,6 2,2 1,9 57,2 LAGO NORTE 2,2 0,7 1,1 4,9 1,6 1,2 3,7 2,0 9,9 27,3 CANDANGOLANDIA 2,0 0,7 1,2 5,9 1,6 1,5 5,7 1,1 0,9 20,6 DISTRITO FEDERAL 258,3 72,7 119,0 636,8 203,5 163,3 530,8 109,6 265,9 2.359,9 FONTE: PED/DF. TABELA 21 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO URBANA TOTAL, POR ESCOLARIDADE E REGIÃO ADMINISTRATIVA - MÉDIA 2007. REGIÕES ADMINISTRATIVAS ESCOLARIDADE TOTAL A parcela da população com até o primeiro grau de escolaridade concentra-se, em termos proporcionais e na ordem decrescente, no Paranoá, Recanto das Emas, Brazlândia, Planaltina, Santa Maria, São Sebastião e Samambaia. O nível de escolaridade nos dias atuais é fator de grande relevância nas condições e possibilidades de inclusão social, notadamente no mercado de trabalho, mesmo em ocupações ou negócios autônomos no segmento de empreendedorismo. ________________________________________________________________ 22 Em mil SEM DECLARAÇÃO ANALFABETO SEM ESCOLARIDADE 1º GRAU INCOMPLETO 1º GRAU COMPLETO 2º GRAU INCOMPLETO 2º GRAU COMPLETO 3º GRAU INCOMPLETO 3º GRAU COMPLETO BRASÍLIA 0,7 0,1 0,4 0,9 0,4 0,4 1,2 0,6 1,6 6,2 GAMA 5,2 1,5 2,1 12,6 3,1 2,7 5,2 0,4 0,4 33,3 TAGUATINGA 7,7 1,7 3,5 16,6 4,2 3,5 9,4 1,5 1,6 49,7 BRAZLÂNDIA 3,1 1,0 0,9 8,1 2,0 1,2 1,5 - 0,1 17,9 SOBRADINHO 4,5 1,4 2,4 10,2 2,5 1,7 4,1 0,4 0,3 27,5 PLANALTINA 7,6 3,2 3,3 21,0 4,2 3,6 6,0 0,4 0,3 49,5 PARANOÁ 2,1 0,9 0,8 6,6 1,2 1,1 1,7 - - 14,5 NÚCLEO BANDEIRANTE 0,5 - 0,2 1,3 0,4 0,2 1,1 0,5 0,9 5,2 CEILÂNDIA 16,4 4,5 7,3 35,8 11,0 7,6 16,0 1,5 1,2 101,2 GUARÁ 2,3 0,4 0,8 4,2 1,2 1,0 2,7 0,3 0,7 13,7 CRUZEIRO 0,4 - 0,2 0,7 0,3 0,2 0,7 0,2 0,5 3,2 SAMAMBAIA 7,7 1,6 4,0 20,9 4,6 4,0 7,9 0,6 0,2 51,7 STA MARIA 8,0 2,1 3,4 20,1 5,5 3,5 6,8 0,3 0,0 49,7 SÃO SEBASTIÃO 3,3 0,7 1,3 9,5 1,8 1,6 2,6 0,4 0,3 21,6 RECANTO DAS EMAS 10,5 2,5 5,4 25,7 4,7 4,8 5,5 0,3 0,1 59,4 LAGO SUL 0,4 - 0,2 0,7 0,3 0,1 0,4 0,4 1,6 4,0 RIACHO FUNDO 2,3 0,5 1,2 6,0 1,1 1,2 2,6 0,1 0,2 15,2 LAGO NORTE 0,4 0,2 0,3 1,1 0,3 0,3 0,4 0,1 0,5 3,6 CANDANGOLANDIA 0,5 0,2 0,3 1,5 0,5 0,4 0,8 0,1 - 4,4 DISTRITO FEDERAL 83,6 22,8 38,2 203,6 49,3 39,4 76,5 8,5 10,8 532,6 FONTE: PED/DF. REGIÕES ADMINISTRATIVAS ESCOLARIDADE TABELA 22 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO URBANA POBRE, POR ESCOLARIDADE E REGIÃO ADMINISTRATIVA - MÉDIA 2007. TOTAL Em mil REGIÕES ADMINISTRATIVAS ANALFABETO ATÉ 4º SÉRIE INCOMP. ENS. FUND. 4º SÉRIE COMP. ENS. FUNDAMENTAL 5º a 8º SÉRIE INCOMP. ENS. FUND. ENSINO FUND. COMPLETO 2º GRAU INCOMPLETO 2º GRAU COMPLETO 3º GRAU INCOMPLETO 3º GRAU COMPLETO Total BRASILIA 0,9 0,7 0,2 0,4 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 2,6 GAMA 10,7 5,8 1,4 3,9 1,0 1,4 0,6 0,0 0,0 24,9 TAGUATINGA 4,0 3,0 0,8 2,2 0,5 0,7 0,4 0,0 0,0 11,5 BRAZLÂNDIA 8,6 5,6 1,3 4,0 0,8 1,2 0,6 0,0 0,0 22,2 SOBRADINHO 6,6 4,3 1,1 2,9 0,6 0,8 0,3 0,0 0,0 16,7 PLANALTINA 19,3 14,3 3,9 9,8 2,0 3,0 1,2 0,0 0,1 53,6 PARANOÁ 12,9 7,3 1,8 4,9 0,9 1,3 0,5 0,0 0,0 29,7 N. BANDEIRANTE 0,6 0,5 0,2 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 1,9 CEILÂNDIA 27,6 19,8 5,0 14,5 3,0 4,4 2,2 0,1 0,0 76,7 GUARÁ 1,3 1,0 0,2 0,6 0,1 0,2 0,1 0,0 0,0 3,5 CRUZEIRO 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 SAMAMBAIA 24,0 15,0 4,3 11,7 2,8 3,9 1,7 0,0 0,0 63,5 SANTA MARIA 15,3 7,7 1,8 5,5 1,4 2,2 0,8 0,0 0,0 34,7 SÃO SEBASTIÃO 8,2 4,8 1,0 2,6 0,6 0,8 0,3 0,0 0,0 18,3 RECANTO DAS EMAS 16,3 11,7 3,3 9,2 1,9 2,9 1,2 0,0 0,1 46,8 LAGO SUL 2,8 2,1 0,5 1,3 0,3 0,4 0,2 0,0 0,0 7,6 RIACHO FUNDO I 1,7 1,1 0,3 0,9 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 4,5 LAGO NORTE 1,0 0,7 0,1 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 2,3 CANDANGOLÂNDIA 1,1 0,6 0,1 0,5 0,1 0,2 0,1 0,0 0,0 2,8 ÁGUAS CLARAS 2,0 1,4 0,3 0,9 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 5,2 RIACHO FUNDO II 2,6 2,0 0,5 1,6 0,3 0,5 0,2 0,0 0,0 7,8 SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VARJÃO 1,2 0,9 0,2 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 2,9 PARK WAY 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 SCIA/ESTRUTURAL 7,1 4,0 0,9 2,3 0,4 0,5 0,2 0,0 0,0 15,3 SOBRADINHO II 3,3 2,2 0,5 1,5 0,3 0,6 0,2 0,0 0,0 8,6 ITAPOÃ 1,7 1,2 0,3 0,8 0,1 0,2 0,1 0,0 0,0 4,3 SIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 DISTRITO FEDERAL 180,8 117,7 30,2 83,2 17,9 26,2 11,5 0,3 0,3 468,4 FONTE: CADU/DF. TABELA 23 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO BENEFICIADA PELOS PROGRAMAS SOCIAIS - CADU/DF, POR ESCOLARIDADE E REGIÃO ADMINISTRATIVA - JUNHO/2008. ________________________________________________________________ 23 A Base de Dados do Cadastro Único do Distrito Federal, referenciada para fins deste diagnóstico no mês de junho/2008, contabilizava naquela data um total de 183,6 mil famílias e 773,8 mil indivíduos cadastrados. Do total de famílias, 103,2 mil figuravam como beneficiárias dos programas de transferência de renda e segurança alimentar, totalizando 468,4 mil pessoas beneficiadas, perfazendo uma média de 4,2 beneficiários por família (Tabela 24). Somente o perfil do contingente de beneficiários balizou as inferências contidas neste documento. NÚMERO DE BENEFÍCIOS RECEBIDOS QDE. FAMÍLIAS (%) QDE. PESSOAS (%) MÉDIA DE PESSOAS POR FAMÍLIA 1 32.784 17,9 149.348 19,3 4,6 2 50.617 27,6 226.837 29,3 4,5 3 19.495 10,6 90.313 11,7 4,6 4 365 0,2 1.856 0,2 5,1 SUB TOTAL 103.261 56,2 468.354 60,5 4,5 0 (*) 80.338 43,8 305.509 39,5 3,8 TOTAL DE CADASTRADOS 183.599 100,0 773.863 100,0 4,2 (*) PESSOAS CADASTRADAS MAS NÃO BENEFICIADAS POR SUSPENSÃO OU OUTRA PENDÊNCIA. TABELA 24 - CADASTRO ÚNICO - QUANTITATIVO DE CADASTRADOS SEGUNDO FONTE: CADASTRO ÚNICO DO DISTRITO FEDERAL - CADU DADOS ELABORADOS PELA SUBPLAGI/SEDEST. A CONDIÇÃO DE BENEFICIADOS OU NÃO - (PERFIL EM JUNHO DE 2008). Finalmente, é válido proceder a um breve retrato do diagnóstico, por corte de renda, que o CADU/DF permitiu elaborar, relativamente aos beneficiários cadastrados, segundo as situações de indigência e de pobreza, tendo como referência os parâmetros de Linha de Indigência (renda per capita até ¼ de Salário Mínimo) e de Linha de Pobreza (renda per capita de até ½ Salário Mínimo), como demonstrado abaixo. 1.1.1 – Linha de Indigência - existem 61,8 mil famílias beneficiárias abaixo da linha de indigência, das quais 91,9 % são mulheres chefes de família e somente 8,1 % são homens chefes (Tabela 25). Em ordem decrescente, o maior número de famílias encontra-se nas Regiões Administrativas de Ceilândia (10,3 mil famílias), Samambaia (8,1 mil famílias), Planaltina (7,6 mil famílias), Recanto das Emas (5,9 mil famílias), Santa Maria (4,4 mil famílias), Paranoá (4,2 mil famílias), Gama (3,1 mil famílias), ________________________________________________________________ 24 Brazlândia (3,0 mil famílias), Sobradinho (2,2 mil famílias) e São Sebastião (2,2 mil famílias). FEMININO MASCULINO BRASILIA 0,3 0,0 0,3 GAMA 2,8 0,3 3,1 TAGUATINGA 1,2 0,1 1,3 BRAZLÂNDIA 2,7 0,3 3,0 SOBRADINHO 2,0 0,2 2,2 PLANALTINA 7,0 0,6 7,6 PARANOÁ 3,9 0,4 4,2 N. BANDEIRANTE 0,2 0,0 0,2 CEILÂNDIA 9,5 0,7 10,3 GUARÁ 0,4 0,1 0,5 CRUZEIRO 0,0 0,0 0,0 SAMAMBAIA 7,6 0,5 8,1 SANTA MARIA 4,1 0,3 4,4 SÃO SEBASTIÃO 2,0 0,2 2,2 RECANTO DAS EMAS 5,5 0,4 5,9 LAGO SUL 0,9 0,1 0,9 RIACHO FUNDO I 0,5 0,0 0,6 LAGO NORTE 0,3 0,0 0,3 CANDANGOLÂNDIA 0,3 0,0 0,3 ÁGUAS CLARAS 0,6 0,1 0,6 RIACHO FUNDO II 0,9 0,1 1,0 SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0 VARJÃO 0,4 0,0 0,4 PARK WAY 0,0 0,0 0,0 SCIA/ESTRUTURAL 2,2 0,3 2,5 SOBRADINHO II 1,0 0,1 1,1 ITAPOÃ 0,6 0,1 0,6 DISTRITO FEDERAL 56,8 5,0 61,8 FONTE: CADU/DF TABELA 25 - DISTRITO FEDERAL - QUANTITATIVO DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DOS PROGRAMAS ABAIXO DA LINHA DE INDIGÊNCIA, SEGUNDO O SEXO DO CHEFE- JUNHO/2008. (Em mil) REGIÕES ADMINISTRATIVAS SEXO TOTAL Na análise das situações de indigência (contingente de indivíduos pertencentes a famílias com renda per capita de até ¼ de Salário Mínimo), relativa aos membros das famílias beneficiárias dos programas sociais (Tabela 26), verifica-se que, segundo as RA’s, a existência de 47,8 mil pessoas em Ceilândia. Em Samambaia 40,7 mil pessoas, em Planaltina 37,5 mil pessoas, Recanto das Emas 30,0 mil pessoas, Santa Maria 23,3 mil pessoas, Paranoá 21,2 mil pessoas, Gama 15,9 mil pessoas, Brazlândia 15,4 mil pessoas, São Sebastião 10,9 mil pessoas, Sobradinho 10,9 mil pessoas e SCIA/Estrutural 11,5 mil pessoas. ________________________________________________________________ 25 Em mil FEMININO MASCULINO BRASILIA 0,9 0,8 1,7 GAMA 8,6 7,3 15,9 TAGUATINGA 3,5 2,8 6,2 BRAZLÂNDIA 8,1 7,3 15,4 SOBRADINHO 5,7 5,2 10,9 PLANALTINA 19,9 17,6 37,5 PARANOÁ 11,1 10,0 21,2 N. BANDEIRANTE 0,6 0,5 1,1 CEILÂNDIA 26,5 21,3 47,8 GUARÁ 1,2 1,1 2,3 CRUZEIRO 0,0 0,0 0,1 SAMAMBAIA 22,1 18,5 40,7 SANTA MARIA 12,4 10,9 23,3 SÃO SEBASTIÃO 5,7 5,3 10,9 RECANTO DAS EMAS 16,1 13,8 29,9 LAGO SUL 2,3 2,0 4,3 RIACHO FUNDO I 1,5 1,2 2,7 LAGO NORTE 0,8 0,8 1,6 CANDANGOLÂNDIA 0,8 0,7 1,6 ÁGUAS CLARAS 1,7 1,4 3,1 RIACHO FUNDO II 2,5 2,3 4,7 SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0 VARJÃO 1,0 0,9 2,0 PARK WAY 0,0 0,0 0,1 SCIA/ESTRUTURAL 6,1 5,4 11,5 SOBRADINHO II 2,9 2,5 5,4 ITAPOÃ 1,7 1,4 3,0 DISTRITO FEDERAL 163,8 140,9 304,9 FONTE: CADU/DF TABELA 26 - DISTRITO FEDERAL - QUANTITATIVO DE PESSOAS BENEFICIÁRIAS DOS PROGRAMAS ABAIXO DA LINHA DE INDIGÊNCIA - JUNHO/2008. SEXO REGIÕES ADMINISTRATIVAS TOTAL 1.1.2 - Linha de Pobreza – As tabulações geradas a partir do CADU/DF demonstram existir 97,4 mil famílias beneficiárias que se encontram abaixo da linha de pobreza, nas quais 91,4 % são chefiadas por mulheres e 8,6 % por homens (Tabela 27). Em ordem decrescente, o maior número de famílias encontra-se nas Regiões Administrativas de Ceilândia (16,7 mil famílias), Samambaia (13,3 mil famílias), Planaltina (11,0 mil famílias), Recanto das Emas (9,6 mil famílias), Santa Maria (6,6 mil famílias), Paranoá (6,2 mil famílias), Brazlândia (4,5 mil famílias), São Sebastião (3,7 mil famílias), SCIA/Estrutural (3,4 mil famílias) e Sobradinho (3,4 mil famílias). ________________________________________________________________ 26 FEMININO MASCULINO BRASILIA 0,5 0,1 0,5 GAMA 4,5 0,5 5,0 TAGUATINGA 2,3 0,2 2,5 BRAZLÂNDIA 4,0 0,4 4,5 SOBRADINHO 3,0 0,4 3,4 PLANALTINA 10,1 0,9 11,1 PARANOÁ 5,6 0,6 6,2 N. BANDEIRANTE 0,3 0,1 0,4 CEILÂNDIA 15,4 1,4 16,7 GUARÁ 0,7 0,1 0,8 CRUZEIRO 0,0 0,0 0,0 SAMAMBAIA 12,3 1,0 13,3 SANTA MARIA 6,2 0,4 6,6 SÃO SEBASTIÃO 3,4 0,3 3,7 RECANTO DAS EMAS 8,9 0,7 9,6 LAGO SUL 1,6 0,1 1,7 RIACHO FUNDO I 0,9 0,1 0,9 LAGO NORTE 0,4 0,0 0,5 CANDANGOLÂNDIA 0,5 0,1 0,6 ÁGUAS CLARAS 1,0 0,1 1,1 RIACHO FUNDO II 1,5 0,1 1,6 SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0 VARJÃO 0,6 0,1 0,6 PARK WAY 0,0 0,0 0,0 SCIA/ESTRUTURAL 3,0 0,4 3,4 SOBRADINHO II 1,6 0,2 1,7 ITAPOÃ 0,9 0,1 1,0 SIA 0,0 - 0,0 DISTRITO FEDERAL 89,1 8,4 97,4 FONTE: CADU/DF TABELA 27 - DISTRITO FEDERAL - QUANTITATIVO DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DOS PROGRAMAS ABAIXO DA LINHA DE POBREZA, SEGUNDO O SEXO DO CHEFE - JUNHO/2008. (Em mil) REGIÕES ADMINISTRATIVAS SEXO TOTAL Em relação ao quantitativo de membros das famílias beneficiárias de programas sociais (Tabela 28), os dados indicam que o total de indivíduos pertencentes a famílias abaixo da linha de pobreza somam 448,1 mil pessoas (241,3 mil mulheres e 206,6 mil homens), concentrados nas Regiões Administrativas de Ceilândia (73,2 mil pessoas), Samambaia (61,1 mil pessoas), Planaltina (51,6 mil pessoas), Recanto das Emas (44,9 mil pessoas), Santa Maria (33,1 mil pessoas), Paranoá (28,7 mil pessoas), Brazlândia (21,4 mil pessoas), São Sebastião (17,2 mil pessoas), Sobradinho (15,8 mil pessoas), SCIA/Estrutural (15,0 mil pessoas) e Taguatinga (10,8 mil pessoas). ________________________________________________________________ 27 Em mil FEMININO MASCULINO BRASILIA 1,3 1,1 2,5 GAMA 12,8 10,8 23,6 TAGUATINGA 6,0 4,8 10,8 BRAZLÂNDIA 11,2 10,1 21,4 SOBRADINHO 8,3 7,5 15,8 PLANALTINA 27,4 24,1 51,6 PARANOÁ 15,1 13,6 28,7 N. BANDEIRANTE 1,0 0,8 1,8 CEILÂNDIA 40,5 32,7 73,2 GUARÁ 1,8 1,5 3,3 CRUZEIRO 0,1 0,1 0,2 SAMAMBAIA 33,3 27,8 61,1 SANTA MARIA 17,7 15,4 33,1 SÃO SEBASTIÃO 8,9 8,2 17,2 RECANTO DAS EMAS 24,2 20,7 44,9 LAGO SUL 4,0 3,4 7,4 RIACHO FUNDO I 2,3 2,0 4,3 LAGO NORTE 1,2 1,1 2,3 CANDANGOLÂNDIA 1,4 1,1 2,6 ÁGUAS CLARAS 2,7 2,2 4,8 RIACHO FUNDO II 3,9 3,5 7,4 SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0 VARJÃO 1,5 1,3 2,9 PARK WAY 0,1 0,1 0,2 SCIA/ESTRUTURAL 8,0 7,1 15,0 SOBRADINHO II 4,3 3,6 7,9 ITAPOÃ 2,3 1,9 4,2 SIA 0,0 0,0 0,0 DISTRITO FEDERAL 241,3 206,6 448,1 FONTE: CADU/DF TABELA 28 - DISTRITO FEDERAL - QUANTITATIVO DE PESSOAS BENEFICIÁRIAS DOS PROGRAMAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS SEXO TOTAL ABAIXO DA LINHA DE POBREZA - JUNHO/2008. A Tabela 29 apresenta o quantitativo de beneficiários em situação abaixo da linha de indigência no Distrito Federal, por regiões administrativas e faixa etária. Os dados mostram que nas faixas etárias compreendidas entre 0 e 17 anos estão 43,4% dos beneficiários. Considerando-se a situação de indigência desses segmento etário, esse quadro assume ainda mais importância para as políticas de assistência na segurança alimentar e nutricional assim como para as ações de promoção educacional, por se tratar de parcela significativa de crianças, jovens e adolescentes. ________________________________________________________________ 28 Os idosos com 60 anos ou mais representam 2,9% do contingente de beneficiários em situação indigência, estando distribuídos segundo o ranqueamento das RA’s mencionado anteriormente na análise da Tabela 26. 0 a 4 ANOS 5 a 9 ANOS 10 a 14 ANOS 15 a 17 ANOS 18 a 19 ANOS 20 a 24 ANOS 25 a 29 ANOS 30 a 34 ANOS 35 a 39 ANOS 40 a 49 ANOS 50 a 54 ANOS 55 a 59 ANOS 60 a 64 ANOS 65 a 69 ANOS 70 ANOS OU MAIS BRASILIA 0,0 0,2 0,3 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 GAMA 0,4 1,9 2,6 1,8 1,3 1,6 1,0 0,9 1,2 1,9 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 15,9 TAGUATINGA 0,2 0,8 1,0 0,8 0,5 0,6 0,4 0,4 0,5 0,7 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 6,2 BRAZLÂNDIA 0,5 2,1 2,5 1,6 1,2 1,7 1,1 1,0 1,1 1,6 0,4 0,2 0,2 0,1 0,1 15,4 SOBRADINHO 0,4 1,4 1,9 1,2 0,9 1,2 0,6 0,6 0,8 1,2 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 10,9 PLANALTINA 1,1 4,9 6,4 3,9 2,6 4,1 2,7 2,5 2,7 4,0 1,0 0,7 0,4 0,3 0,3 37,5 PARANOÁ 0,7 2,9 3,5 2,2 1,7 2,3 1,7 1,5 1,3 2,0 0,5 0,4 0,2 0,1 0,2 21,2 N. BANDEIRANTE 0,0 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,1 CEILÂNDIA 1,3 6,2 8,6 5,2 3,3 4,4 3,2 3,4 3,7 4,8 1,1 0,9 0,7 0,5 0,5 47,8 GUARÁ 0,1 0,4 0,4 0,2 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,3 CRUZEIRO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 SAMAMBAIA 1,1 4,7 6,3 4,3 3,0 5,2 3,5 2,4 2,3 4,4 1,3 0,9 0,5 0,4 0,4 40,7 SANTA MARIA 0,5 2,4 3,8 2,6 2,2 3,0 1,9 1,2 1,2 2,6 0,7 0,5 0,3 0,2 0,2 23,3 SÃO SEBASTIÃO 0,4 1,6 1,8 1,2 0,9 1,1 0,7 0,6 0,8 1,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 10,9 RECANTO DAS EMAS 0,9 3,9 5,3 3,2 2,5 3,3 2,0 1,7 2,0 3,3 0,8 0,5 0,2 0,2 0,2 29,9 LAGO SUL 0,2 0,8 0,7 0,4 0,2 0,4 0,3 0,3 0,3 0,4 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 4,3 RIACHO FUNDO I 0,1 0,3 0,5 0,3 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 2,7 LAGO NORTE 0,1 0,2 0,3 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6 CANDANGOLÂNDIA 0,0 0,2 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6 ÁGUAS CLARAS 0,1 0,4 0,5 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 3,1 RIACHO FUNDO II 0,1 0,6 0,8 0,5 0,4 0,5 0,3 0,3 0,3 0,6 0,2 0,1 0,1 0,0 0,0 4,7 SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VARJÃO 0,1 0,3 0,3 0,2 0,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 PARK WAY 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 SCIA/ESTRUTURAL 0,4 2,1 2,2 1,0 0,7 0,9 0,8 0,9 0,9 1,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 11,5 SOBRADINHO II 0,2 0,7 0,9 0,6 0,4 0,6 0,5 0,3 0,3 0,5 0,2 0,1 0,1 0,0 0,1 5,4 ITAPOÃ 0,1 0,5 0,6 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 DISTRITO FEDERAL 8,8 39,6 51,6 32,4 23,1 32,9 22,0 19,2 20,6 32,1 7,9 5,3 3,6 2,6 2,8 304,9 PARTICIPAÇÃO (%) 2,9% 13,0% 16,9% 10,6% 7,6% 10,8% 7,2% 6,3% 6,8% 10,5% 2,6% 1,7% 1,2% 0,8% 0,9% 100,0% FONTE: CADU/DF TABELA 29 - DISTRITO FEDERAL - CADASTRO ÚNICO - POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA ABAIXO DA LINHA DE INDIGÊNCIA, POR FAIXA ETÁRIA E REGIÃO ADMINISTRATIVA - JUNHO/2008. REGIÕES ADMINISTRATIVAS FAIXA ETÁRIA TOTAL Com relação aos beneficiários em situação abaixo da linha de pobreza, por Região Administrativa e faixa etária, na faixa etária compreendida entre 0 e 17 anos estão 42,2% do total e na faixa de 60 anos ou mais, 3,4% do total de beneficiários, conforme demonstrado na Tabela 30. ________________________________________________________________ 29 0 a 4 ANOS 5 a 9 ANOS 10 a 14 ANOS 15 a 17 ANOS 18 a 19 ANOS 20 a 24 ANOS 25 a 29 ANOS 30 a 34 ANOS 35 a 39 ANOS 40 a 49 ANOS 50 a 54 ANOS 55 a 59 ANOS 60 a 64 ANOS 65 a 69 ANOS 70 ANOS OU MAIS BRASILIA 0,1 0,3 0,4 0,3 0,2 0,2 0,1 0,2 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 2,5 GAMA 0,5 2,6 3,9 2,7 1,8 2,3 1,4 1,4 1,9 2,9 0,5 0,4 0,3 0,3 0,5 23,6 TAGUATINGA 0,3 1,4 1,7 1,2 0,7 0,9 0,7 0,7 0,9 1,3 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 10,8 BRAZLÂNDIA 0,6 2,8 3,5 2,1 1,6 2,2 1,5 1,5 1,6 2,4 0,5 0,4 0,3 0,2 0,3 21,4 SOBRADINHO 0,5 1,9 2,7 1,8 1,2 1,7 0,9 0,9 1,3 1,9 0,4 0,2 0,2 0,1 0,1 15,8 PLANALTINA 1,4 6,5 8,6 5,3 3,3 5,3 3,7 3,6 4,0 5,8 1,4 0,9 0,7 0,5 0,5 51,6 PARANOÁ 0,9 3,9 4,7 2,8 2,1 2,9 2,4 2,2 1,9 2,8 0,7 0,5 0,4 0,2 0,3 28,7 N. BANDEIRANTE 0,0 0,2 0,3 0,2 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,8 CEILÂNDIA 1,9 9,2 12,6 7,8 4,6 6,3 4,9 5,5 6,1 7,8 1,7 1,4 1,1 0,9 1,2 73,2 GUARÁ 0,1 0,5 0,5 0,3 0,2 0,3 0,2 0,2 0,3 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 3,3 CRUZEIRO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 SAMAMBAIA 1,7 7,0 9,2 6,1 4,1 7,3 5,3 3,9 3,8 7,0 2,0 1,3 0,8 0,6 0,9 61,1 SANTA MARIA 0,7 3,4 5,2 3,6 2,9 4,1 2,7 1,8 2,0 4,0 1,1 0,7 0,4 0,3 0,3 33,1 SÃO SEBASTIÃO 0,5 2,4 2,7 1,8 1,2 1,6 1,1 1,1 1,4 2,1 0,4 0,3 0,2 0,1 0,1 17,2 RECANTO DAS EMAS 1,2 5,7 7,7 4,7 3,3 4,7 3,0 2,8 3,2 5,4 1,2 0,8 0,4 0,3 0,4 44,9 LAGO SUL 0,4 1,2 1,2 0,6 0,4 0,6 0,6 0,6 0,6 0,7 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 7,4 RIACHO FUNDO I 0,1 0,5 0,7 0,5 0,3 0,5 0,3 0,3 0,3 0,5 0,1 0,1 0,0 0,0 0,1 4,3 LAGO NORTE 0,1 0,3 0,4 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 2,3 CANDANGOLÂNDIA 0,1 0,4 0,4 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 2,6 ÁGUAS CLARAS 0,1 0,6 0,8 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,6 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 4,8 RIACHO FUNDO II 0,2 0,9 1,2 0,8 0,6 0,8 0,5 0,4 0,5 1,0 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 7,4 SUDOESTE/OCTOGONAL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 VARJÃO 0,1 0,5 0,5 0,2 0,1 0,3 0,2 0,2 0,2 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 2,9 PARK WAY 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 SCIA/ESTRUTURAL 0,5 2,7 2,7 1,3 0,8 1,1 1,0 1,3 1,2 1,4 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1 15,0 SOBRADINHO II 0,3 1,0 1,2 0,8 0,5 0,9 0,7 0,5 0,5 0,8 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1 7,9 ITAPOÃ 0,2 0,7 0,8 0,4 0,2 0,2 0,3 0,4 0,4 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 4,2 SIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 DISTRITO FEDERAL 12,6 56,7 73,7 46,3 30,9 45,6 32,3 30,5 33,2 50,4 12,1 8,0 5,5 4,2 5,5 448,1 PARTICIPAÇÃO (%) 2,8% 12,7% 16,4% 10,3% 6,9% 10,2% 7,2% 6,8% 7,4% 11,3% 2,7% 1,8% 1,2% 0,9% 1,2% 100,0% FONTE: CADU/DF TABELA 30 - DISTRITO FEDERAL - CADASTRO ÚNICO - POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA ABAIXO DA LINHA DE POBREZA, POR FAIXA ETÁRIA E REGIÃO ADMINISTRATIVA - JUNHO/2008. REGIÕES ADMINISTRATIVAS FAIXA ETÁRIA TOTAL 1.2 - CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO NO DISTRITO FEDERAL A Política Pública de Assistência Social utiliza a matricialidade familiar como recurso técnico para a definição das ações a serem implantadas ou continuadas, no âmbito da proteção social de famílias e indivíduos em determinado território. Sob um novo olhar, preconiza-se que a Política Pública de Assistência Social deva trazer no bojo de suas intervenções territoriais, o atendimento integral aos indivíduos pertencentes aos núcleos familiares. Nesse ângulo de visão, a intersetorialidade deve permear o planejamento e a execução dos programas, projetos e atividades a serem executados. ________________________________________________________________ 30 Dentre as ações definidas, os programas de transferência de renda representam alternativas temporárias de inclusão social para a população em situação de maior vulnerabilidade e risco social. O trabalho, por seu turno, vem a representar a oportunidade de inserção produtiva, de uma forma mais autônoma e efetiva e duradoura. Nesse sentido o planejamento da Política de Assistência Social do Distrito Federal traz, intrinsecamente, a realização de ações capazes de promoverem a inserção produtiva, com atendimento integral aos indivíduos cadastrados, realizando suas inscrições nos programas de qualificação profissional, intermediação de emprego e de incentivo ao empreendedorismo, da Secretaria de Estado de Trabalho, como forma de proporcionar maior dignidade, cidadania e conseqüente melhoria da qualidade de vida dos beneficiários dos programas sociais do governo. A Tabela 31 apresenta dados gerais do mercado de trabalho do Distrito Federal em 2007, indicando que o DF já contabiliza uma População em Idade Ativa – PIA de 1.977,1 mil pessoas. A PIA equivale ao conjunto da população com idade de 10 anos ou mais, faixa etária que, segundo a metodologia da PED, corresponde aquela cujas pessoas estariam aptas a exercer uma atividade econômica. Conquanto a Emenda Constitucional n.º 20, de 16 de dezembro de 1998, tenha estabelecido a menoridade laboral em 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, sabemos que essa Lei ainda está distante da realidade do mercado de trabalho. As pesquisas de emprego e desemprego no Brasil, a exemplo da PED/DIEESE e PME/IBGE, ao considerarem a População Economicamente Ativa a partir dos 10 anos de idade e não aos 16, conforme a legislação trabalhista brasileira, buscam, justamente, identificar quantitativamente e qualitativamente a entrada precoce de crianças e jovens no mercado de trabalho. Esse registro além de alertar, possibilita oferecer aos gestores de governo subsídios para a formulação de políticas públicas de combate a essa situação de vulnerabilidade social. A população em idade ativa é subdividida em dois grupos, a saber: População Economicamente Ativa e População Inativa. A População Economicamente Ativa - PEA é composta pelo contingente de ocupados mais o de desempregados. O número de ocupados contabiliza 1.055,3 mil trabalhadores e o de desempregados 226,4 mil, equivalendo a uma PEA de 1.281,7 mil pessoas. A taxa de desemprego é de 17,7% ________________________________________________________________ 31 para o Distrito Federal como um todo, sendo as menores taxas internas as da RA Lago Sul (8,3%) e de Brasília (8,9%) e as maiores, das RAs de Santa Maria (26,6%), Recanto das Emas (25,1%) e Brazlândia (24,8%). PIA PEA OCUPADOS DESEMPREG ADOS INATIVOS TAXA DE DESEMPREGO MENORES DE 0 A 9 ANOS Brasília 168,8 154,0 98,2 89,4 8,7 55,8 8,9% 14,7 Brazlândia 49,8 40,1 23,8 17,9 5,9 16,3 24,8% 9,7 Candangolândia 20,6 17,5 11,2 8,8 2,4 6,3 21,1% 3,1 Ceilândia 402,2 332,1 215,3 174,3 41,0 116,8 19,0% 70,1 Cruzeiro 65,0 57,4 39,3 35,1 4,2 18,1 10,8% 7,6 Gama 141,7 117,4 72,4 59,3 13,2 45,0 18,2% 24,3 Guará 137,0 119,1 75,8 66,8 9,0 43,3 11,9% 17,9 Lago Norte 27,3 24,1 15,7 14,1 1,6 8,4 10,4% 3,2 Lago Sul 39,0 35,4 22,8 20,9 1,9 12,7 8,3% 3,5 Núcleo Bandeirante 39,1 34,3 21,1 18,5 2,6 13,3 12,3% 4,8 Paranoá 48,3 39,6 25,7 20,8 4,9 14,0 19,1% 8,7 Planaltina 151,9 124,1 80,4 63,7 16,7 43,7 20,8% 27,8 Recanto das Emas 157,9 123,0 83,4 62,4 21,0 39,6 25,1% 34,9 Riacho Fundo 57,2 46,9 30,7 24,7 6,0 16,2 19,6% 10,3 Samambaia 205,4 168,8 113,7 90,0 23,7 55,1 20,8% 36,6 Santa Maria 132,5 107,6 72,0 52,8 19,1 35,6 26,6% 24,9 São Sebastião 80,9 66,6 45,5 37,8 7,7 21,1 16,9% 14,3 Sobradinho 146,7 122,7 78,2 64,3 13,9 44,5 17,8% 24,0 Taguatinga 288,8 246,4 156,7 133,7 23,0 89,7 14,7% 42,4 DISTRITO FEDERAL 2.359,9 1.977,1 1.281,7 1.055,3 226,4 695,4 17,7% 382,8 Em mil Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal – PED/DF TABELA 31 - DISTRITO FEDERAL - ESTATÍSTICAS GERAIS DO MERCADO DE TRABALHO - MÉDIA 2007 REGIÃO ADMINISTRATIVA POPULAÇÃO URBANA ESTIMADA Situação Ocupacional É válido mencionar que no ano de 2007 o quantitativo da PEA na faixa etária de 10 a 15 anos somou cerca de 14,0 mil pessoas, sendo que destes apenas 10% na faixa etária de 10 a 13 anos. Na condição de ocupados, estes somam tão somente 0,9 mil. O Distrito Federal, compatativamente à demais unidades federativas, apresenta uma das mais baixas incidências de crianças e adolescentes no mercado de trabalho. ________________________________________________________________ 32 A Tabela 32 contém dados relativos ao perfil da População em Idade Ativa do Distrito Federal, por gênero, faixa etária e posição na família. Observa-se que das 1.281,7 mil pessoas em idade ativa, 907,5 mil são do sexo masculino e 1.069,50 do sexo feminino. A maior parcela da dessa população concentra-se na faixa etária de 25 a 59 anos. Vale observar que o total de chefes de família atinge 693,6 mil, ou seja, 35,1% do total da população em idade ativa. BRASÍLIA 154,0 67,3 86,7 11,1 4,5 24,0 43,9 48,8 21,7 60,5 93,5 BRAZLÂNDIA 40,1 18,5 21,6 6,5 2,3 7,0 12,1 9,4 2,8 13,1 26,9 CANDANGOLÂNDIA 17,5 8,0 9,5 2,0 0,5 3,4 5,6 4,4 1,5 6,0 11,5 CEILÂNDIA 332,1 153,7 178,4 39,9 13,6 56,9 115,0 76,7 29,9 116,0 216,1 CRUZEIRO 57,4 26,1 31,3 4,2 1,8 8,5 21,1 16,2 5,6 23,8 33,6 GAMA 117,4 53,4 64,0 15,7 5,0 17,2 39,8 26,4 13,3 40,1 77,3 GUARÁ 119,1 52,6 66,5 12,3 4,6 17,7 38,9 31,7 14,0 43,2 75,9 LAGO NORTE 24,1 11,2 12,8 1,7 0,7 4,2 6,6 7,0 4,0 7,3 16,8 LAGO SUL 35,4 16,2 19,3 2,9 1,0 5,0 9,4 10,7 6,4 10,6 24,8 NÚCLEO BANDEIRANTE 34,3 15,6 18,7 3,2 1,4 5,8 9,3 10,2 4,5 11,3 23,0 PARANOÁ 39,6 18,3 21,3 5,6 1,9 8,5 12,5 8,9 2,3 14,6 25,0 PLANALTINA 124,1 59,0 65,0 18,8 6,0 22,0 39,1 29,7 8,5 44,0 80,0 RECANTO DAS EMAS 123,0 59,3 63,7 21,3 6,0 23,4 41,0 27,1 4,2 42,1 80,9 RIACHO FUNDO 46,9 21,0 25,9 6,3 2,3 8,8 14,5 12,6 2,5 16,3 30,6 SAMAMBAIA 168,8 79,4 89,4 21,9 8,1 33,0 50,9 45,4 9,5 57,9 11,0 SANTA MARIA 107,6 50,1 57,5 17,5 5,7 20,7 31,7 26,4 5,6 34,1 73,5 SÃO SEBASTIÃO 66,6 30,5 36,1 9,4 2,8 12,2 22,6 15,6 4,1 23,2 43,4 SOBRADINHO 122,7 55,5 67,2 15,5 5,3 20,7 37,8 33,5 9,9 42,6 80,1 TAGUATINGA 246,4 111,8 134,6 27,3 10,2 42,8 75,9 66,1 24,1 86,9 159,5 DISTRITO FEDERAL 1.977,1 907,5 1.069,5 243,0 83,6 341,9 627,8 506,6 174,2 693,6 1.183,5 Fonte: PED/DF (Convênio MTE/FAT/, SEDEST/GDF, DIEESE e SEADE) 25 a 39 ANOS 40 a 59 ANOS 60 ANOS E MAIS CHEFE OUTRAS REGIÃO ADMINISTRATIVA TOTAL MASCULINO FEMININO 10 a 15 ANOS 16 a 17 ANOS TABELA 32 - DISTRITO FEDERAL – POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA - MÉDIA 2007. SEXO FAIXA ETÁRIA POSIÇÃO NA FAMÍLIA Em mil 18 a 24 ANOS Com relação à População Economicamente Ativa – PEA (Tabela 33) pode-se constatar que do total de 1.281,7 mil pessoas, 646,7 são do sexo masculino e 635,0 mil do sexo feminino. Os dados mostram existir 14,2 mil crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 14 anos no mercado de trabalho. O maior número de pessoas economicamente ativas concentra-se na faixa etária de 25 a 39 anos (42,5%), seguida de 40 a 59 anos (29,6%). Na posição familiar, verifica-se que 42,2% da PEA correspondem a chefes de família. ________________________________________________________________ 33 BRASÍLIA 98,2 46,2 52,0 0,2 0,6 15,1 39,4 38,1 4,8 44,7 53,5 BRAZLÂNDIA 23,8 12,4 11,3 0,4 1,1 5,4 10,1 6,5 0,3 9,7 14,0 CANDANDOLÂNDIA 11,2 5,7 5,5 0,0 0,2 2,7 4,9 3,1 0,4 4,4 6,8 CEILÂNDIA 215,3 111,9 103,4 3,2 6,8 46,9 98,3 54,3 5,8 88,4 126,9 CRUZEIRO 39,3 19,1 20,2 0,1 0,5 6,4 18,7 12,9 0,7 18,7 20,6 GAMA 72,4 36,0 36,4 0,6 1,6 14,4 34,3 18,8 2,7 29,3 43,2 GUARÁ 75,8 36,5 39,3 0,3 1,2 13,6 34,4 23,9 2,5 32,2 43,6 LAGO NORTE 15,7 7,8 8,0 0,1 0,1 3,0 6,0 5,4 1,1 5,4 10,4 LAGO SUL 22,8 11,1 11,7 0,0 0,1 3,6 8,5 9,1 1,5 7,7 15,1 NÚCLEO BANDEIRANTE 21,1 10,8 10,3 0,0 0,3 4,3 8,1 7,6 0,8 8,1 13,0 PARANOÁ 25,7 12,6 13,1 0,2 0,9 6,9 10,8 6,4 0,5 12,0 13,7 PLANALTINA 80,4 41,9 38,4 1,2 2,9 18,0 33,9 22,4 2,0 35,6 44,7 RECANTO DAS EMAS 83,4 43,8 39,6 2,3 3,9 19,9 35,1 21,4 0,9 36,9 46,4 RIACHO FUNDO 30,7 15,1 15,6 0,4 0,8 7,1 12,3 9,4 0,6 13,3 17,3 SAMAMBAIA 113,7 59,3 54,4 1,9 4,4 27,9 44,1 33,3 2,1 47,0 66,7 SANTA MARIA 72,0 35,8 36,1 1,3 3,4 17,8 27,3 20,7 1,3 28,1 43,8 SÃO SEBASTIÃO 45,5 22,7 22,9 0,6 1,4 10,2 19,8 12,5 1,1 20,0 25,5 SOBRADINHO 78,2 39,6 38,6 0,8 2,0 15,9 32,4 25,5 1,7 33,9 44,3 TAGUATINGA 156,7 78,5 78,2 0,7 3,3 34,2 66,3 47,8 4,4 65,9 90,7 DISTRITO FEDERAL 1.281,7 646,7 635,0 14,2 35,4 273,2 544,7 379,1 35,2 541,4 740,3 60 ANOS E MAIS CHEFE REGIÃO ADMINISTRATIVA TOTAL SEXO FAIXA ETÁRIA MASCULINO FEMININO TABELA 33 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA - PEA - MÉDIA 2007 Em mil Fonte: PED/DF (Convênio MTE/FAT/, SEDEST/GDF, DIEESE e SEADE) 10 a 15 ANOS 16 a 17 ANOS POSIÇÃO NA FAMÍLIA 18 a 24 ANOS 25 a 39 ANOS OUTRAS40 a 59 ANOS Ao examinar os dados relativos ao nível ocupacional (Tabela 34), verifica-se maior número de ocupados na faixa etária de 25 a 39 anos, seguida de 40 a 59 anos, denotando a exigência do mercado em absorver profissionais mais experientes, baseando-se na ilação de que idade é sinônimo de experiência. Dos 1.055,3 mil pessoas ocupadas, 47,0% são chefes de família. Observa-se, também, um razoável equilíbrio quantitativo entre a proporção de homens relativamente à de mulheres ocupados. Nota-se, por outro lado, a existência de 3,9 mil crianças e adolescentes na idade de 10 a 14 anos na condição de ocupados no mercado de trabalho local. ________________________________________________________________ 34 MASCULINO FEMININO 10 a 15 ANOS 16 a 17 ANOS 18 a 24 ANOS 25 a 39 ANOS 40 a 59 ANOS 60 ANOS E MAIS CHEFE DEMAIS MENBROS BRASÍLIA 42,9 46,6 0,1 0,3 11,5 36,0 37,0 4,7 43,3 46,2 89,4 BRAZLÂNDIA 10,0 7,9 0,2 0,3 3,2 8,0 5,8 0,3 8,4 9,5 17,9 CANDANGOLANDIA 4,7 4,2 0,0 0,1 1,7 3,9 2,8 0,4 3,9 5,0 8,8 CEILÂNDIA 95,2 79,1 0,9 2,9 32,1 83,3 49,6 5,6 80,9 93,5 174,3 CRUZEIRO 17,3 17,8 0,0 0,2 4,6 17,2 12,4 0,7 18,2 16,9 35,1 GAMA 30,4 28,9 0,2 0,6 10,0 28,9 17,0 2,6 26,5 32,8 59,3 GUARÁ 32,9 33,9 0,2 0,5 10,1 30,9 22,7 2,4 30,8 36,0 66,8 LAGO NORTE 6,9 7,1 0,0 0,1 2,4 5,3 5,2 1,0 5,1 9,0 14,1 LAGO SUL 10,2 10,6 0,0 0,1 2,9 7,6 8,8 1,5 7,4 13,4 20,9 NÚCLEO BANDEIRANTE 9,6 8,8 0,0 0,1 3,1 7,3 7,2 0,8 7,8 10,7 18,5 PARANOÁ 10,6 10,1 0,0 0,4 5,1 9,1 5,7 0,5 10,7 10,1 20,8 PLANALTINA 33,9 29,8 0,4 1,3 12,0 28,3 20,1 1,7 31,6 32,0 63,7 RECANTO DAS EMAS 34,4 28,0 0,4 1,4 13,4 28,2 18,2 0,8 31,6 30,8 62,4 RIACHO FUNDO 12,9 11,7 0,1 0,3 5,0 10,2 8,5 0,6 12,1 12,6 24,7 SAMAMBAIA 49,9 40,1 0,5 1,7 18,7 37,2 29,9 1,9 42,2 47,8 90,0 SÃO SEBASTIÃO 19,4 18,5 0,1 0,6 7,3 17,5 11,3 1,0 18,4 19,4 37,8 SOBRADINHO 33,9 30,4 0,2 0,8 10,4 27,6 23,6 1,7 31,3 33,0 64,3 STA MARIA 27,5 25,3 0,3 1,0 10,9 21,7 17,6 1,3 24,4 28,5 52,8 TAGUATINGA 69,3 64,5 0,3 1,4 24,4 58,4 45,0 4,2 61,9 71,8 133,7 DISTRITO FEDERAL 552,0 503,3 3,9 14,3 188,8 466,5 348,3 33,5 496,2 559,1 1.055,3 TOTALREGIÕES ADMINISTRATIVAS SEXO FAIXA ETÁRIA POSIÇÃO NA FAMÍLIA TABELA 34 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO OCUPADA, SEGUNDO SEXO, FAIXA ETÁRIA E POSIÇÃO NA FAMÍLIA - MÉDIA DE 2007 Em mil Fonte: PED/DF (Convênio MTE/FAT/, SEDEST/GDF, DIEESE e SEADE) Por grau de escolaridade (Tabela 35) as estatísticas confirmam a seletividade do mercado contemporâneo de trabalho, verificando-se que aproximadamente 60% do contingente de trabalhadores ocupados no Distrito Federal têm nível médio completo ou superior (incompleto ou completo). ANALFABETOS ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO ENSINO MÉDIO INCOMPLETO ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO SUPERIOR INCOMPLETO ENSINO SUPERIOR COMPLETO BRASÍLIA 0,3 3,9 1,8 1,5 14,0 9,9 57,9 89,4 BRAZLÂNDIA 0,6 6,0 2,6 1,4 5,5 0,7 1,0 17,9 CANDANGOLANDIA 0,2 2,0 0,7 0,7 3,7 0,7 0,7 8,8 CEILÂNDIA 3,1 44,2 23,4 15,6 68,5 8,9 10,5 174,3 CRUZEIRO 0,2 1,7 1,0 0,8 7,2 2,8 21,4 35,1 GAMA 0,4 12,4 6,3 4,4 24,6 4,5 6,6 59,3 GUARÁ 0,3 5,5 4,2 3,4 23,0 7,4 23,0 66,8 LAGO NORTE 0,2 2,5 1,0 0,6 2,0 1,0 6,7 14,1 LAGO SUL 0,1 2,0 0,8 0,5 2,9 2,2 12,4 20,9 NÚCLEO BANDEIRANTE 0,2 2,1 1,3 1,0 6,1 2,0 5,8 18,5 PARANOÁ 0,9 7,7 3,0 1,8 6,5 0,4 0,5 20,8 PLANALTINA 2,6 20,9 7,7 5,5 20,5 2,7 3,8 63,7 RECANTO DAS EMAS 1,6 24,3 8,0 7,2 17,9 1,7 1,5 62,4 RIACHO FUNDO 0,1 6,6 2,6 2,3 9,7 1,5 1,7 24,7 SAMAMBAIA 1,4 25,9 10,1 8,2 34,0 4,4 5,9 90,0 SÃO SEBASTIÃO 0,6 12,5 4,5 2,8 10,9 2,0 4,5 37,8 SOBRADINHO 1,3 13,2 6,6 4,2 22,4 4,8 11,7 64,3 STA MARIA 0,7 15,8 7,6 5,2 19,3 2,2 1,6 52,8 TAGUATINGA 1,2 19,5 11,6 8,5 50,8 13,4 28,6 133,7 DISTRITO FEDERAL 16,1 228,7 105,1 75,5 349,3 73,2 205,9 1.055,3 ESCOLARIDADE Fonte: PED/DF (Convênio MTE/FAT/, SEDEST/GDF, DIEESE e SEADE) Em mil TOTAL TABELA 35 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO OCUPADA, SEGUNDO GRAUS DE ESCOLARIDADE MÉDIA DE 2007 REGIÕES ADMINISTRATIVAS ________________________________________________________________ 35 No que se refere à qualificação profissional, a despeito da tendência de crescimento do emprego no DF, o mercado já se ressente de profissionais capacitados em determinadas ocupações. Aliás, nesse contexto, nota-se uma situação antagônica: - de um lado um considerável número de empregos ofertados e não preenchidos e de outro, um exército de desempregados com dificuldades de se inserir no mercado. A Tabela 36 contabiliza a estimativa de desempregados, que alcança 226,4 mil trabalhadores. Desse total, 1,1% são analfabetos e se considerados aqueles com até o ensino fundamental completo, o percentual sobe para 38,5% do total. Ao se verificar a elevada proporção de trabalhadores desempregados entre aqueles com nível de escolaridade menor, remete-se à necessidade de ações voltadas à elevação dos padrões de escolarização da população em idade ativa, como estratégia de inserção no mercado de trabalho. BRASÍLIA 0,0 0,1 0,2 0,4 2,6 2,0 3,4 8,7 BRAZLÂNDIA 0,1 1,9 1,0 1,2 1,5 0,1 0,1 5,9 CANDANDOLÂNDIA 0,0 0,4 0,3 0,3 0,9 0,3 0,0 2,4 CEILÂNDIA 0,2 10,9 5,8 6,5 14,9 1,6 1,1 41,0 CRUZEIRO 0,0 0,2 0,0 0,4 1,3 0,9 1,4 4,2 GAMA 0,0 2,8 1,7 2,4 4,7 0,9 0,6 13,2 GUARÁ 0,0 0,7 0,6 0,8 4,1 1,3 1,5 9,0 LAGO NORTE 0,0 0,4 0,1 0,1 0,3 0,2 0,6 1,6 LAGO SUL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,6 0,2 1,0 1,9 NÚCLEO BANDEIRANTE 0,0 0,3 0,2 0,3 1,0 0,4 0,4 2,6 PARANOÁ 0,1 1,8 1,1 0,7 1,0 0,0 0,1 4,9 PLANALTINA 0,5 5,5 2,4 2,9 4,5 0,5 0,4 16,7 RECANTO DAS EMAS 0,7 8,3 2,9 4,0 4,5 0,3 0,3 21,0 RIACHO FUNDO 0,0 1,6 0,6 1,2 2,1 0,2 0,1 6,0 SAMAMBAIA 0,2 6,5 2,9 4,0 8,6 1,0 0,6 23,7 SANTA MARIA 0,2 5,7 3,3 3,5 5,8 0,3 0,1 19,1 SÃO SEBASTIÃO 0,1 2,7 0,8 1,3 2,3 0,4 0,2 7,7 SOBRADINHO 0,2 3,4 1,7 2,1 4,4 1,1 1,2 13,9 TAGUATINGA 0,2 3,7 1,9 3,3 9,7 2,3 1,8 23,0 DISTRITO FEDERAL 2,5 57,1 27,4 35,4 74,9 14,1 14,8 226,4 Fonte: PED/DF (Convênio MTE/FAT/, SEDEST/GDF, DIEESE e SEADE) ANALFABETO ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO TOTAL TABELA 36 - DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO DESEMPREGADA, SEGUNDO GRAUS DE ESCOLARIDADE - MÉDIA 2007. ENSINO MÉDIO INCOMPLETO ENSINO MÉDIO COMPLETO ENSINO SUPERIOR INCOMPLETO ENSINO SUPERIOR COMPLETO Em mil REGIÕES ADMINISTRATIVAS ESCOLARIDADE Não se pode deixar de considerar que a baixa escolaridade tem seu componente de responsabilidade sobre os níveis de desemprego da população. É sabido que na medida em que se eleva o nível de escolaridade, ou se melhora a qualificação da mão-de-obra, as chances de conseguir um emprego se elevam, assim ________________________________________________________________ 36 como se eleva a probabilidade de se auferir melhores salários o que, obviamente, também depende fortemente das condições e da robustez da atividade econômica. É inegável que os grupos da população com maior renda sempre terão um maior poder de barganha na disputa das oportunidades oferecidas, isto é, estarão mais dispostas a arcar com os custos mais elevados que advém de uma melhor posição social. Outro fator correlacionado ao desemprego é a falta de qualificação/experiência profissional, afetando principalmente os jovens em busca do primeiro emprego. Nessa situação já não é a falta de escolaridade, mas sim, a falta de experiência profissional que limita a inserção no mercado de trabalho. Ações de promoção ao primeiro emprego, incluindo estágio profissionalizante, mostram-se como alternativas para atenuar esse quadro. No tocante à Política de Assistência Social, sugere-se, diante da situação de desemprego no Distrito Federal, que se promova a inclusão social por meio de portas de saídas via articulação com a política de promoção do emprego no Distrito Federal, cujas ações resultem dar autonomia e cidadania à população em situação de vulnerabilidade. A promoção do empreendedorismo feminino mostra-se como alternativa bastante viável. De modo geral, os dados apresentados mostram o quanto é expressiva a parcela da PEA que se encontra desempregada, boa parte dela detentora de baixa escolaridade e qualificação profissional. Salienta-se que o alto nível de desemprego no DF, em parte, está associado à forte pressão exercida pela região do Entorno, cuja solução passa pela promoção do desenvolvimento econômico daqueles municípios. É importante ressaltar que o crescimento econômico dessa macro região, via dinamização do setor privado, deve, prioritariamente, estar acompanhado de uma estratégia de capacitação profissional da população, orientada para as tendências do mercado e para as políticas desenvolvimentistas de governo. 1.3 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA NO DF O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) realizou entre agosto de 2007 e março de 2008 a Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua. A pesquisa foi realizada em 71 cidades brasileiras, entre elas o Distrito Federal. O público-alvo dessa pesquisa constituiu-se de pessoas com 18 anos completos ou mais, vivendo em situação de rua. Foram aplicados dois questionários: - ________________________________________________________________ 37 um reduzido, de caráter censitário, e outro com maior número de questões investigativas, aplicado numa amostra equivalente a 10% do universo das pessoas entrevistadas. Nesse sentido, foram identificadas 1.734 pessoas em situação de rua no Distrito Federal, vivendo em calçadas, praças, rodoviárias, rodovias, parques, viadutos, postos de gasolina, túneis, depósitos e prédios abandonados, becos, lixões, ferro-velho ou pernoitando em instituições (albergues, abrigos, casas de passagem e de apoio, igrejas, dentre outras). Os resultados da pesquisa no DF revelaram o seguinte: Ø A população em situação de rua é predominantemente masculina (78,5%); Ø Mais de metade (60,3%) das pessoas em situação de rua entrevistadas encontravam-se na faixa etária de 25 e 44 anos; Ø 58,3% não concluíram o primeiro grau e 23,1% não souberam responder qual é o seu nível de escolaridade. Apenas 3,4% concluíram o segundo grau; Ø 39,5% das pessoas em situação de rua se declararam pardas. Esta proporção é semelhante à observada no conjunto da população brasileira (38,4%). Declararam brancos 24,5% (53,7% na população em geral) e se declararam pretos 28,3%, (apenas 6,2% na população em geral). Assim a proporção de negros é substancialmente maior na população em situação de rua; Ø Da população de rua, a maioria (66%) costuma dormir na rua, 26,8% costuma dormir em albergues ou outras instituições, e 7,1% costumam alternar, ora dormindo na rua, ora dormindo em albergues; Ø 79,8% dos entrevistados vieram de municípios de outros estados e destes, 48,1% vieram de áreas urbanas. Do restante (20,2%), 16,1% sempre viveram em Brasília e 2,6% vieram de municípios do mesmo estado de moradia atual. Isto significa que uma parte considerável da população em situação de rua é originária de outros estados e oriundos de área urbana; Ø Dos componentes da população em situação de rua 41,6% estão há mais de 2 anos dormindo na rua ou em albergue; ________________________________________________________________ 38 Ø Dos que dormem em albergue, 40,3% encontram-se no tempo regular de permanência (até 6 meses). Estão há mais tempo 11,8%. E não informaram 47,9%. É provável que uma parte considerável dos que não informaram estejam na instituição há mais de 6 meses. 2. REFLEXOS DA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA DISTRITO FEDERAL e ENTORNO Como resultado do intenso crescimento demográfico que o Distrito Federal experimentou desde a inauguração de Brasília, os municípios do entorno passaram a figurar como alternativa de moradia para aqueles que não conseguiam fixação no DF, incluindo residentes que tiveram sua transferência de moradia determinada pelas condições econômicas. Isso resultou num processo de crescimento demográfico acelerado no Entorno, processado no sentido da criação e ampliação de núcleos populacionais já existentes. Os municípios mais próximos ao DF, como Planaltina de Goiás, Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Novo Gama, Cidade Ocidental e Padre Bernardo, por exemplo, são caracterizados por uma elevada dependência da rede de serviços e dos empregos ofertados no Distrito Federal. Nesse sentido, considerando-se a interrelação existente entre o DF e sua Região Adjacente, é importante que o planejamento da Política da Assistência Social do Distrito Federal não deixe de considerar a realidade social existente nesses municípios, os quais mantêm forte dependência dos equipamentos públicos locais e apresentam grande incidência de situações de extrema pobreza e miséria. Diante dessa relação de dependência, a SEDEST vem subsidiando o Governo do Distrito Federal nas negociações com o Estado de Goiás e Minas Gerais, para criação do Colegiado de Gestão da Assistência Social, vinculado à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE, como também oferecendo subsídios para a realização de Consórcios Públicos e Convênios de Cooperação, apontado como possíveis pela LOAS. Pesquisa realizada em 2003 nos municípios do Entorno (Tabela 37), confirma a forte dependência dos municípios limítrofes sobre os serviços e equipamentos públicos do Distrito Federal. Os hospitais públicos locais, por exemplo, naquele ano estavam sendo demandados por mais de 51% daquela população e os postos de trabalho por 32,6%, segundo pesquisa da SEPLAN/CODEPLAN. Os dados apontam, no tocante à educação, que 7,9% da população do Entorno demandavam os equipamentos educacionais, destacando-se casos de pais que trabalham no DF e ________________________________________________________________ 39 optam por matricular os filhos próximo aos locais de trabalho. SERVIÇOS NO DISTRITO FEDERAL POPULAÇÃO DO ENTORNO QUEDEMANDA OS SERVIÇOS NO DF (%) Hospitais Públicos 51,2 Postos de Saúde 20 Trabalho 32,6 Estudo 7,9 Compras - Alimentação 9,3 Compras - Eletro Doméstico 33,8 Compras - Roupas e Calçados 32,5 TABELA 37 - INDICADORES DE DEPENDÊNCIA SOCIOECONÔMICA DISTRITO FEDERAL E ENTORNO – 2003/2004 Fonte: SEPLAN/CODEPLAN - Perfil Socioeconômico e Demográfico dos moradores de RIDE – 2003 3. ASPECTOS GEOPOLÍTICOS DO DISTRITO FEDERAL De acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, medido pela Organização das Nações Unidas - ONU, o Distrito Federal, comparativamente às 27 unidades da Federação, é a que tem melhor qualidade de vida, passando de 0,799 em 1991, para 0,844 em 2003, bem acima da média brasileira, que é de 0,766. O alto Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, registrado no Distrito Federal é representado por: 1- Maior índice de escolarização (98,7% de crianças entre 07 e 14 anos estão matriculadas em escolas. No Serviço Público, 50% dos funcionários tem nível universitário, 30% nível médio e só 20% permanecem no nível básico); 2- Quase 100% da população contam com postos de saúde, coleta de lixo, água potável e esgoto sanitário. O atual governo vem trabalhando no sentido de elevar o IDH das áreas consideras de interesse social que se encontram em estado de vulnerabilidade e risco. Para atingir este objetivo tem envidado esforços e firmado contrato com organismos internacionais e Governo Federal, via Ministério das Cidades, visando dotar aquelas regiões de infra-estrutura básica, saneamento ambiental, gestão territorial, ________________________________________________________________ 40 regularização fundiária e demais ações que promovam o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da comunidade local. Neste processo estão inseridas as comunidades da Vila Estrutural, que contou com recursos do Banco Mundial por meio do Programa Brasília Sustentável, associado a recursos do PAC – Pacto de Aceleração do Crescimento. Na Estrutural estão sendo realizadas obras de drenagem e pavimentação, construção do anel viário, esgotamento sanitário, desativação do lixão, construção de 2 Centros de Referência de Assistência Social - CRAS, 1 Centro de Referência Especializada de Assistência Social – CREAS, 1 Restaurante Comunitário e demais equipamentos comunitários. Serão construídas unidades habitacionais para as famílias que serão realocadas pelo fato de estarem em áreas de risco e ou em locais onde serão realizadas as obras. Também na Vila DNOCS, localizada na Região Administrativa de Sobradinho e nas QNR’s de 02 a 05 localizadas na Região Administrativa de Ceilândia estão sendo realizadas melhorias em toda infraestrutura, definido no projeto urbanístico que contempla aspectos urbanísticos e ambientais, além da construção de unidades residenciais para realocação de famílias. Conforme orientação dos órgãos financiadores, a liberação de recursos está condicionada à realização do Projeto de Trabalho Técnico Social – PTTS com a Comunidade beneficiada, por meio do desenvolvimento de ações de educação ambiental, geração de renda e mobilização comunitária. 4. LOGÍSTICA ESTRUTURADA PELO GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Sistema Único de Assistência Social – SUAS aponta a intersetorialidade como um dos pilares da Política da Assistência Social no país, por entender que a Proteção Social deve ser compreendida, na prática, como a articulação com outras políticas sociais ou macroeconômicas em cumprimento ao princípio da supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica. Sob essa ótica, deve se buscar a formalização de parcerias na execução de políticas públicas, com vistas ao atendimento integral às famílias e indivíduos. Nesse sentido, são apresentados aqui dados disponíveis sobre a logística estruturada nas áreas trabalho, educação, saúde e segurança, os quais julgados importantes para a focalização e formalização de parcerias para a execução da Política de Assistência Social no Distrito Federal, considerando que esta política não deve ser planejada ________________________________________________________________ 41 isoladamente do conjunto de outras políticas públicas no combate à indigência e pobreza, com vistas à eficiência, eficácia e efetividade da Proteção Social do Governo do Distrito Federal. Entende-se que a partir do conhecimento dessas áreas, a Política de Assistência Social poderá contemplar no seu planejamento a execução de ações focalizadas, como forma reduzir os índices de violência e de criminalidade, por meio da inclusão social e produtiva das famílias e indivíduos residentes naquelas regiões. 4.1 ASSISTÊNCIA SOCIAL REGIÕES ADMINISTRATIVAS PORTE ÁREA DE ABRANGÊNCIA Brasília Pequeno Porte I Vila Planalto; Varjão; Lago Sul; Lago Norte; Sudoeste; Octogonal; SIG; Invasões do St. Clubes; Vila Telebrasília; Cruzeiro; Núcleo Rural do Cór. Do Palha e Torto. Brazlândia Pequeno Porte II Incra VI, VII e VIII; Setor Veredas; Rodeador; Assentamento dos Sem Terra; Engenho; Vendinha; Assentamento Vila S. José; Vila São José; Cascalheira; Barreiro; Alexandre Gusmão; Queimado e Chapadinha. Ceilândia Dois de GrandePorte Condomínio Privê; Condomínio Sol Nascente; Condomínio Por do Sol; Chácara Pantanal; Vila Feliz; Vila dos Carroceiros e Vila Sem Teto Gama Grande Porte Ponte Alta de Cima; Ponte Alta de Baixo; Engenho das Lages e DVO Guará Pequeno Porte II SCIA-Estrutural; Setor de Inflamáveis; Invasão do Grêmio; QuadrasEcon. Lúcio Costa; Invasão da Onogás; Setor de Oficinas. Núcleo Bandeirante Pequeno Porte II Divinéia, Park Way e Vargem Bonita Paranoá Pequeno Porte II Itapoã; Condomínio Interlagos; Condomínio Del Lago; Fazendinha Planaltina Grande Porte Mestre D'armas; Vale do Amanhecer; Buritis I, II, III e IV; Arapoangae Vila Pacheco Recanto das Emas Grande Porte Riacho Fundo I e II e Água Quente Sobradinho Médio Porte Sobradinho II; Fercal; Lago Oeste; Alto da Boa Vista; Nova Colina;DENOCS; Acampamento dos Sem Terra Taguatinga Grande Porte Águas Claras; Areal; Invasão XXVI de Setembro; invasão da MNorte; Chaparral; Vila São José e Vicente Pires Candangolândia Pequeno Porte I Candogolândia Estrutural Pequeno Porte I Estrutural Riacho Fundo I Pequeno Porte I Núcleo Rural Vargem da Benção Itapoã Pequeno Porte II Itapoã Santa Maria Médio Porte Condomínio Porto Rico; Condomínio Residencial Santa Maria; DVOe Colônia Agrícola São Sebastião Médio Porte Morro do Preá; Nova Betânia; Residencial do Bosque; Área dos Córregos; Mato Grande e Santo Antônio da Papuda; Condomínio Itaipú; Morro Azul e Jardim Botânico Samambaia Grande Porte Expansão da Samambaia e Invasão Boca da Mata Total 19 Tabela 38 - Centros de Referência de Assistência Social – CRAS FONTE: SEDEST/GDF ________________________________________________________________ 42 No que tange aos equipamentos de assistência social, a SEDEST conta com 19 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) distribuídos nas Regiões Administrativas do Distrito Federal, sendo 05 de pequeno porte na categoria I, 05 de pequeno porte na categoria II, 02 de médio porte e 07 de grande porte. Destes, 10 são co-financiados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS e os demais financiados exclusivamente pelo Governo do Distrito Federal (Tabela 38). A SEDEST conta ainda com 17 Centros de Orientação Socioeducativa (COSE’s), onde são executados os serviços Socioeducativos e de Convivência da Proteção Social Básica. São 06 de pequeno porte, 05 de médio porte e 08 de grande porte (Tabela 39). REGIÕES ADMINISTRATIVAS NOME E PORTE ÁREA DE ABRANGÊNCIA Brasília Vila Planalto - Pequeno Porte Vila Planalto; Varjão; Lago Sul; Lago Norte; Sudoeste; Octogonal; SIG; Invasões do St. Clubes; Vila Telebrasília; Cruzeiro; Núcleo Rural do Cór. Do Palha e Torto. Brazlândia Vila São José (Pequeno Porte) e Cose Central (Grande Porte) Incra VI, VII e VIII; Setor Veredas; Rodeador; Assentamento dos Sem Terra; Engenho; Vendinha; Assentamento Vila S. José; Vila São José; Cascalheira; Barreiro; Alexandre Gusmão; Queimado e Chapadinha. Ceilândia Cose Guariroba (Pequeno Porte); Cose P Sul (Médio Porte); Cose Sul (Grande Porte) e Cose Oeste (Grande Porte). Condomínio Privê; Condomínio Sol Nascente; Condomínio Por do Sol; Chácara Pantanal; Vila Feliz; Vila dos Carroceiros e Vila Sem Teto Gama Cose Sul (Grande Porte) e Cose Oeste (Médio Porte) Ponte Alta de Cima; Ponte Alta de Baixo; Engenho das Lages e DVO Guará Cose Guará I (Pequeno Porte) SCIA-Estrutural; Setor de Inflamáveis; Invasão do Grêmio; Quadras Econ. Lúcio Costa; Invasão da Onogás; Setor de Oficinas. Núcleo Bandeirante Cose Dininéia (Pequeno Porte) Divinéia, Park Way e Vargem Bonita Paranoá Cose Central (Médio Porte) Itapoã; Condomínio Interlagos; Condomínio Del Lago; Fazendinha Planaltina Cose Central (Grande Porte) Mestre D'armas; Vale do Amanhecer; Buritis I, II, III e IV; Arapoanga e Vila Pacheco Recanto das Emas Cose Granja das Oliveiras (Pequeno Porte) Riacho Fundo I e II e Água Quente Sobradinho Cose Central (Grande Porte) Sobradinho II; Fercal; Lago Oeste; Alto da Boa Vista; Nova Colina; DENOCS; Acampamento dos Sem Terra Taguatinga Cose Bernardo Sayão (Médio Porte) e Cose Parada (Grande Porte) Águas Claras; Areal; Invasão XXVI de Setembro; invasão da M Norte; Chaparral; Vila São José e Vicente Pires DISTRITO FEDERAL 17 FONTE: SEDEST/GDF TABELA 39 - CENTROS DE ORIENTAÇÃO SOCIOEDUCATIVA – COSE’s ________________________________________________________________ 43 Os serviços de Proteção Social Especial são prestados em 07 Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), sendo 01 em Brasília, 01 em Ceilândia, 01 na Estrutural, 01 no Gama, 01 em Sobradinho, 01 em Taguatinga e 01 em Planaltina (Tabela 40). REGIÃO ADMINISTRATIVA QUANTITATIVO ÁREA DE ABRANGÊNCIA Brasília 1 Brasília; Lago Sul; Lago Norte; N. Bandeirante; Candangolândia; Park Way; Guará; Varjão; Jardim Botânico e São Sebastião. Estrutural 1 Estrutural; SCIA, Sudoeste; Octogonal; Cruzeiro e SIA Sobradinho 1 Sobradinho; Sobradinho II; Paranoá; Itapoã; Área da Fercal e DNOCs Planaltina 1 Planaltina,; Área de Mestre D'Armas; Arapoanga; Vila Roriz; Nossa Senhora de Fátima; Vale do Amanhecer; Buritis I, II, III e IV; Vila Pacheco e Instância Taguatinga 1 Taguatinga; Águas Claras; Samambaia; Riacho Fundo I e II Gama 1 Gama; Santa Maria e Recanto das Emas Ceilândia 1 Ceilândia e Brazlândia DISTRITO FEDERAL 7 FONTE: SEDEST/GDF TABELA 40 - CENTROS DE REFERÊNCIA ESPECIAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CREAS Ainda com relação à rede estruturada pela SEDEST, existem 06 Unidades de Alta Complexidade (UAC’s), sendo 02 Casas de Passagem localizadas em Taguatinga e 02 em Brasília; 01 Albergue em Águas Claras e 01 Abrigo localizado também em Taguatinga (Tabela 41).. REGIÕES ADMINISTRATIVAS QUANTITATIVO TIPO DE SERVIÇO Taguatinga 1 Abrigo Reencontro Águas Claras 1 Albergue Conviver (Albercon) Taguatinga 1 Casa de Passagem Masculina Taguatinga 1 Casa de Passagem Feminina (Casa Flor) Brasília 1 Casa de Passagem Giração Brasília 1 Casa de Passagem Adulto - (Casa do Migrante) Total 6 FONTE: SEDEST/GDF TABELA 41 - UNIDADES DE ALTA COMPLEXIDADE – UAC’s ________________________________________________________________ 44 De modo geral, a SEDEST conta com uma rede de atendimento distribuída nas diversas Regiões Administrativas do Distrito Federal, facilitando o acesso ao público usuário. Estão sendo realizadas várias reformas nas instalações físicas, podendo citar a da Sede da SEDEST (Anexo Palácio do Buriti); reforma do CREAS 614 SUL, reforma do edifício Touring Club para instalação do Centro de Atendimento às Vulnerabilidades Sociais; elaboração de projetos padrão de arquitetura para construção de CRAS, COSES, Creche, Capa Popular, Casa Lar, República e Centro de Atendimento ao Idoso (obras com previsão de início em 2009). No tocante a equipamentos, em 2008 foram adquiridos 12.856 bens móveis (informática, multimídia, aparelhos de ar condicionado, ventiladores, mesas, cadeiras, câmeras fotográficas, fax, aparelhos telefônicos, dentre outros); recuperação/renovação/ampliação da frota de veículos. Quanto aos recursos humanos, também em 2008 foram contratados 73 servidores que prestaram concurso em 2004 e aberto novo processo seletivo de recursos humanos para ampliação do Quadro da SEDEST em 307 servidores - 127 de nível superior e 180 de nível médio. Para suprir a SEDEST de recursos humanos necessários à operacionalização de suas ações, durante o processo seletivo até a contratação dos aprovados, a SEDEST contou com contratação temporária, por meio de Termo de Ajustamento de Conduta, de 324 servidores. Também foram realizados 16 cursos e 06 palestras, capacitando 238 servidores da SEDEST. 4.2 - TRABALHO A Tabela 42 apresenta a estrutura da rede de atendimento aos trabalhadores do Distrito Federal, sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Trabalho. As ações integradas de atendimento à população, resguarda à clientela oriunda dos programas de segurança alimentar e de transferência de renda a oportunidade de inserção produtiva (geração de ocupação e renda). Nas Agências do Trabalhador são oferecidos os serviços de intermediação de emprego (cadastramento e encaminhamento de trabalhadores desempregados às oportunidades de trabalho ofertadas), inscrição de candidatos à qualificação/requalificação profissional e inscrição/concessão do Seguro Desemprego, dentre outros serviços, como o “Negócio Legal – antigo Creditrabalho e o Centro de Comercialização do Artesanato. ________________________________________________________________ 45 Agências do Trabalhador Agência do Trabalhador Autônomo Centro de Comercialização do Artesanato Brasília 1 1 1 Brazlândia 1 - - Candangolândia 1 - - Ceilândia 2 - - Gama 1 - - Guará 1 - - Paranoá 1 - - Planaltina 1 - - Recanto das Emas 1 - - Riacho Fundo I 1 - - Samambaia 1 - - Santa Maria 1 - - São Sebastião 1 - - Sobradinho 1 - - Taguatinga 1 - - DISTRITO FEDERAL 16 1 1 Regiões Administrativas Unidades de Atendimento ao Trabalhador TABELA 42 – DISTRITO FEDERAL – UNIDADES DE ATENDIMENTO AO TRABALHADOR Fonte: Secretaria de Estado de Trabalho 4.3 - EDUCAÇÃO A Rede Escolar do Distrito Federal, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Educação – SEDF, está estruturada com a missão de atuar de forma eficiente e eficaz, oferecendo educação de qualidade a toda população do Distrito Federal, articulando ações que se consubstanciam na formação de um cidadão ético, crítico, com valores humanísticos e na construção de saberes voltados para o conhecimento técnico-cientíico e ecológico, cultural e artístico. A Tabela 43 apresenta o número de instituições educacionais no Distrito Federal, por Região Administrativa, com referência à rede pública e particular conveniada em 2008. ________________________________________________________________ 46 REDE PARTICULAR CONVENIADA (B) URBANA RURAL TOTAL URBANA URBANA RURAL Brasília 87 0 87 12 99 86 0 86 185 Gama 42 6 48 1 49 24 0 24 73 Taguatinga 57 0 57 2 59 69 0 69 128 Brazlândia 16 11 27 1 28 4 1 5 33 Sobradinho 23 12 35 2 37 29 0 29 66 Planaltina 34 27 61 0 61 11 0 11 72 Paranoá 13 13 26 1 27 3 0 3 30 Núcleo Bandeirante 7 1 8 0 8 8 0 8 16 Ceilândia 83 6 89 2 91 50 0 50 141 Guará 21 0 21 1 22 32 0 32 54 Cruzeiro 8 0 8 0 8 10 0 10 18 Samambaia 38 1 39 1 40 26 0 26 66 Santa Maria 25 0 25 0 25 8 1 9 34 São Sebastião 15 5 20 0 20 5 0 5 25 Recanto das Emas 22 1 23 0 23 11 0 11 34 Lago Sul 4 0 4 3 7 13 0 13 20 Riacho Fundo 7 3 10 1 11 8 1 9 20 Lago Norte 4 0 4 0 4 7 0 7 11 Candangolândia 4 0 4 1 5 2 0 2 7 Águas Claras 2 0 2 0 2 8 0 8 10 Riacho Fundo II 5 0 5 0 5 5 0 5 10 Sudoeste/Octogonal 1 0 1 0 1 4 0 4 5 Varjão 1 0 1 0 1 0 0 0 1 Park Way 1 0 1 0 1 1 0 1 2 SCIA 1 0 1 0 1 0 0 0 1 Sobradinho II 6 0 6 0 6 1 0 1 7 Jardim Botânico 1 1 0 1 0 0 0 1 Itapoã 2 0 2 0 2 0 0 0 2 Subtotal 529 87 616 28 644 425 3 428 1072 (*) Vinculadas à outras Secretarias 4 4 4 0 0 0 4 (**) Inst. Educ. Públ. Federais 2 1 3 3 0 0 0 3 (***) Não vinculada à SE 1 1 1 0 0 0 1 Total 536 88 624 28 652 425 3 428 1080 FONTE: CENSO ESCOLAR 2008 (*) CEP - Escola Técnica de Brasília, CEP - Ceilândia e CEP - Saúde (vinculados à Secretaria de Ciência e Tecnologia) e Escola Técnica de Saúde de Brasília (vinculada à Secretaria de Saúde) (**) Colégio Militar de Brasília (vinculada ao Ministério do Exército), Creche da Associação das Pioneiras Sociais (vinc. à Associação das Pioneiras Sociais) e CEP - Colégio Agrícola de Brasília. (***) Colégio Militar Dom Pedro II. TABELA 43 - DISTRITO FEDERAL - INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS (PÚBLICA, PARTICULAR CONVENIADA E PARTICULAR), POR LOCALIZAÇÃO, SEGUNDO REGIÕES ADMINISTRATIVAS CENSO ESCOLAR 2008 TOTAL REDE PARTICULAR ( C ) INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS REDE PARTICULAR TOTAL GERALRA REDE PÚBLICA ESTADUAL (A) TOTAL (A+B) É válido salientar que no ano de 2007 foram realizadas mudanças significativas no sistema educacional da rede pública do Distrito Federal, principalmente no que diz respeito às políticas públicas voltadas para oferta da educação de qualidade para todos. Nesse sentido, para o período 2007-2010 o Governo do Distrito Federal definiu grandes linhas de atuação para a SEDF, com prioridade para a implantação da Educação Integral e da Gestão Compartilhada em todas as instituições educacionais da rede pública de ensino. Foram adotadas as seguintes medidas: I – Adesão ao projeto nacional Compromisso Todos pela Educação, por meio do qual se propõe colocar em prática um conjunto de ações e medidas visando à melhoria da qualidade do ensino e atingir metas fixadas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, criado pelo Ministério da Educação - MEC. ________________________________________________________________ 47 II - Adesão ao Programa de Desenvolvimento da Educação - PDE, que destina recursos federais para projetos de benfeitorias e melhoria da qualidade de ensino. III - Criação da Secretaria Extraordinária de Educação Integral, responsável pela articulação intergovernamental, visando a implantação da política de educação integral. Outras ações e objetivos estratégicos foram definidos para o período 2007- 2010, no sentido de promover a melhoria da qualidade da educação ofertada à população. São eles: 1. Promover a ampliação e eqüidade na oferta dos níveis e das modalidades de ensino, com vistas ao atendimento da demanda, a regularização do fluxo escolar e a ampliação da escolaridade da população do Distrito Federal. 2. Promover a melhoria da qualidade de ensino para a Educação Integral do educando, seu pleno desenvolvimento como pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, com a participação da família e a colaboração da sociedade. 3. Implantar a Gestão Compartilhada nas escolas do Distrito Federal, com o objetivo de assegurar a execução das políticas públicas educacionais, com transparência dos mecanismos administrativos, financeiros e pedagógicos, garantia da autonomia das escolas e da participação da comunidade escolar. 4. Valorizar e reestruturar as carreiras do magistério e de assistência à educação. 5. Implementar e aperfeiçoar os mecanismos de gestão da Secretaria de Estado de Educação quanto aos aspectos didático-pedagógicos, administrativos, de tratamento da informação, de infra-estrutura de informática e comunicação. Ancorado no intuito de assegurar uma educação pública de qualidade nas escolas, a Secretaria de Educação do Distrito Federal empenhou-se na promoção da eqüidade, qualidade, transparência, otimização dos recursos e no envolvimento de toda a comunidade no processo de tomada de decisões. Foram adotadas medidas no sentido de melhorar as condições de funcionamento das unidades de ensino, tanto no que se refere à infra-estrutura física quanto à operacional e pedagógica, sendo definida/redefinida metas de programas estratégicos. 4.3.1 - ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO O Distrito Federal conta com programa de erradicação do analfabetismo, cuja meta estabelecida para 2007/2010 é alfabetizar 2,5 da população, entre 15 e 29 ________________________________________________________________ 48 anos, que se declararam analfabetos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - PNAD, transformando o Distrito Federal na primeira Unidade da Federação a erradicar completamente o analfabetismo. Essa meta está prevista no Plano de Desenvolvimento Social e Econômico, onde o governo se compromete a erradicar o analfabetismo em quatro anos, devendo-se ressaltar que o atual número de analfabetos no Distrito Federal chega a 70 mil, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. O Projeto foi implantado nas regiões administrativas de Planaltina, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Itapoã, Paranoá, Estrutural, Gama, Riacho Fundo I e II, Santa Maria e Varjão. Cerca de 5.000 alunos já estão sendo alfabetizados. 4.3.2 - EDUCAÇÃO INFANTIL A universalização do atendimento da Educação Infantil está entre as metas estabelecidas pela Secretaria de Estado de Educação. Para tal finalidade, o Programa Quanto Mais Cedo, Melhor oportunizou o acesso de crianças de 05 anos e meio e 06 anos completos à rede pública de ensino. Em 2008 foram contabilizadas 634 matrículas em creches, totalizando 33 turmas na rede pública estadual. Na rede particular conveniada os totais foram de 511 e 27, respectivamente. Quanto à pré-escola, o total de matrículas foi de 33.416 e o de turmas de 1.426 na rede pública estadual; e de 2.418 matrículas e 98 turmas na rede particular conveniada. É válido registrar as mudanças ocorridas nas séries históricas de matrículas da educação infantil, decorrentes da implantação gradativa, a partir de 2005, do ensino fundamental de nove anos, iniciando na rede pública de ensino. Segundo a SEDF a universalização da educação infantil no DF foi alcançada em 2008, cumprindo o disposto na Lei 3.483, de 2004 e Decreto 25.619, de 2005 e Portaria 283/2005. Em 2008 foram construídas duas novas creches no DF (Santa Maria e Riacho Fundo II); uma em construção no Recanto das Emas e proposta de construção, prevista na Lei Orçamentária, de sete novas unidades no Distrito Federal. ________________________________________________________________ 49 Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Brasília 2 41 1 25 2 45 5 111 41 898 60 1427 101 2325 106 2436 Gama 1 21 2 40 3 61 43 950 60 1438 103 2388 106 2449 Taguatinga 56 1242 106 1707 162 2949 162 2949 Brazlândia 1 20 1 20 2 40 22 511 26 656 48 1167 50 1207 Sobradinho 25 601 34 919 59 1520 59 1520 Planaltina 27 639 52 1313 79 1952 79 1952 Paranoá 1 21 1 21 2 42 10 230 20 496 30 726 32 768 N. Bandeirante 10 238 12 313 22 551 22 551 Ceilândia 132 3070 179 4265 311 7335 311 7335 Guará 19 437 21 545 40 982 40 982 Cruzeiro 5 107 8 188 13 295 13 295 Samambaia 42 943 71 1836 113 2779 113 2779 Santa Maria 2 34 2 44 4 78 49 1121 60 1523 109 2644 113 2722 S. Sebastião 5 79 4 72 9 151 4 91 37 1015 41 1106 50 1257 Rec. dasEmas 1 15 1 15 12 284 49 1340 61 1624 62 1639 Lago Sul 3 61 4 93 7 154 7 154 Riacho Fundo 1 24 1 24 1 24 Lago Norte 2 37 2 48 4 85 4 85 Candangolândia 7 152 7 173 14 325 14 325 Àguas Claras 1 21 2 30 3 51 5 113 7 165 12 278 15 329 Riacho Fundo II 11 260 13 347 24 607 24 607 Sudoeste/Oct. 1 24 1 28 2 52 2 52 Varjão 4 92 4 107 8 199 8 199 Park Way 2 43 3 60 5 103 5 103 Sobradinho II 1 20 3 65 4 85 6 131 16 428 22 559 26 644 Jardim Botânico 1 25 1 28 2 53 2 53 TOTAL 2 41 13 241 18 352 33 634 539 12.300 854 20.482 1.393 32.782 1.426 33.416 2º PeríodoMaternal II Total PRÉ-ESCOLA TOTAL GERAL CRECHE+PRÉ-ESCOLA1º Período CRECHE Berçário Total FONTE: CENSO ESCOLAR 2008 RA CENSO ESCOLAR 2008 Maternal I TABELA 44 - DISTRITO FEDERAL - REDE PÚBLICA ESTADUAL - TURMAS E MATRÍCULAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL, SEGUNDO REGIÃO ADMINISTRATIVA Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Brasília 4 86 6 129 10 215 7 129 5 90 12 219 22 434 Brazlândia 7 230 8 238 15 468 15 468 Sobradinho 1 23 1 21 2 44 2 44 Paranoá 2 44 1 26 3 70 3 70 Ceilândia 5 166 7 184 12 350 12 350 Guará 1 32 1 32 2 60 2 54 4 114 5 146 Samambaia 2 49 3 76 5 125 6 184 6 173 12 357 17 482 Lago Sul 3 17 2 20 5 57 10 94 6 152 5 133 11 285 21 379 Candangolândia 1 20 16 9 1 45 1 45 TOTAL 4 37 8 171 15 303 27 511 36 988 35 919 71 1.907 98 2.418 Maternal II 2º Período1º PeríodoRA CRECHE TABELA 45 - DISTRITO FEDERAL - REDE PARTICULAR CONVENIADA - TURMAS E MATRÍCULAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL, SEGUNDO REGIÃO ADMINISTRATIVA Total FONTE: CENSO ESCOLAR 2008 Berçário PRÉ-ESCOLA Total CRECHE+PRÉ-ESCOLAMaternal I TOTAL GERAL 4.3.3 - ENSINO FUNDAMENTAL A modalidade Ensino Fundamental é obrigatória e gratuita. Foi ampliada de oito para nove anos por meio da Lei Federal nº 11.114/05, a qual estabelece o dever do Estado brasileiro na sua oferta, inclusive às pessoas que não tiveram acesso a ele na idade própria, tal como prescreve a LDB - Lei Federal nº 9.394/96.Em 2007, toda a demanda por matrículas no Ensino Fundamental da Rede Pública foi atendida, totalizando 310.748 alunos matriculados, sendo que destes, 169.655 nos anos iniciais e 141.093 nos anos finais. ________________________________________________________________ 50 Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Brasília 1.821 1.931 1.996 2.025 2.515 2.583 2.433 2.108 17.412 0 Gama 2.344 242 2.377 226 2.498 201 2.381 199 3.373 188 2.831 153 2.509 144 2.277 128 20.590 1.481 Taguatinga 30 138 3.021 2.851 3.743 3.074 2.812 2.952 18.621 0 Brazlândia 1.074 456 1.107 401 1.077 363 1.249 527 1.004 398 947 348 814 271 7.272 2.764 Sobradinho 1.473 482 1.286 424 1.380 421 1.361 356 1.788 115 1.591 119 1.369 84 1.275 75 11.523 2.076 Planaltina 3.189 1.111 3.155 942 3.132 909 2.883 791 4.495 418 3.525 312 2.644 286 2.387 260 25.410 5.029 Paranoá 1.234 300 1.477 277 1.558 259 1.426 232 1.700 381 1.387 268 1.085 149 923 163 10.790 2.029 Núcleo Bandeirante 303 52 324 43 313 63 334 55 440 61 325 41 251 51 268 32 2.558 398 Ceilândia 62 422 111 7.081 98 8.595 123 6.537 99 4.980 82 4.177 77 31.792 652 Guará 44 1.312 1.649 1.291 1.796 1.312 1.353 1.054 9.811 0 Cruzeiro 219 269 335 331 652 525 452 406 3.189 0 Samambaia 3.457 185 3.587 188 3.326 206 3.710 175 3.171 176 2.496 135 2.131 81 21.878 1.146 Santa Maria 2.302 2.339 2.233 2.105 2.741 2.240 1.856 1.584 17.400 0 São Sebastião 1.635 184 1.733 194 1.571 229 1.430 209 1.522 189 1.371 157 1.013 122 925 107 11.200 1.391 Recanto das Emas 2.518 41 2.566 34 2.531 34 2.359 28 3.161 56 2.491 63 1.835 33 1.811 37 19.272 326 Lago Sul 168 167 126 139 180 126 122 124 1.152 0 Riacho Fundo 556 71 550 90 570 119 524 144 797 777 641 562 4.977 424 Lago Norte 118 124 111 262 242 187 190 135 1.369 0 Candangolândia 249 245 234 202 247 143 210 138 1.668 0 Águas Claras 215 186 217 188 1 807 0 Riacho Fundo II 488 511 481 380 595 381 339 241 3.416 0 Sudoeste/Octogonal 68 69 66 67 270 0 Varjão 201 186 176 563 0 Park Way 54 62 78 58 252 0 SCIA 239 239 0 Sobradinho II 745 686 629 631 734 530 380 327 4.662 0 Jardim Botânico 55 101 108 119 0 383 Itapoã 439 213 306 105 113 72 1.248 0 TOTAL 20.198 2.538 26.490 3.034 30.019 3.043 34.710 2.800 44.798 2.233 36.404 1.786 30.031 1.434 26.691 1.231 249.341 18.099 NOTAS:1) Excluídas as matrículas do Colégio Militar de Brasília (Vinc. ao Min. do Exército), da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Vinc. à SES) e do Colégio Militar Dom Pedro II (Não Vinc. à SE). 2) As Classes de Aceleração da Aprendizagem (CAA) estão incluídas nas respectivas séries. CENSO ESCOLAR 2008 TABELA 46- DISTRITO FEDERAL - MATRÍCULA DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 08 E EM 09 ANOS, POR LOCALIZAÇÃO, SEGUNDO REGIÃO ADMINISTRATIVA TOTAL 1ª Série 2ª Série 3ª Série 5ª Série 6ª Série 7ª Série RA REDE PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL EM 8 ANOS 4ª Série 8ª Série Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Urbano Rural Brasília 1.402 1.402 18.814 Gama 1.765 130 1.765 130 22.355 1.611 Taguatinga 2.128 2.307 2.795 7.230 25.851 Brazlândia 837 304 904 295 1.741 599 9.013 3.363 Sobradinho 1.021 284 1.021 284 12.544 2.360 Planaltina 2.245 517 2.245 517 27.655 5.546 Paranoá 912 197 912 197 11.702 2.226 Núcleo Bandeirante 249 44 249 44 2.807 442 Ceilândia 5.612 98 6.296 122 7.907 131 7.091 70 26.906 421 58.698 1.073 Guará 645 723 1.368 11.179 Cruzeiro 179 179 3.368 Samambaia 2.665 90 2.742 121 26 5.433 211 27.311 1.357 Santa Maria 1.752 1.752 19.152 Recanto das Emas 1.735 18 1.735 18 21.007 344 Lago Sul 111 111 1.263 Riacho Fundo 258 74 258 74 5.235 498 Lago Norte 51 51 1.420 Candangolândia 174 174 1.842 Águas Claras 192 182 245 619 1.426 Riacho Fundo II 435 435 3.851 Sudoeste/Octogonal 23 23 293 Varjão 162 162 725 Park Way 73 73 325 SCIA 556 562 1.118 1.357 Sobradinho II 444 444 5.106 Jardim Botânico 29 29 412 Itapoã 280 280 1.528 TOTAL 27.124 1.905 13.716 538 10.973 131 7.091 70 58.904 2.644 308.245 20.743 NOTAS:1) Excluídas as matrículas do Colégio Militar de Brasília (Vinc. ao Min. do Exército), da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Vinc. à SES) e do Colégio Militar Dom Pedro II (Não Vinc. à SE). 2) As Classes de Aceleração da Aprendizagem (CAA) estão incluídas nas respectivas séries. 1º Ano 2º Ano 4º Ano CENSO ESCOLAR 2008 TABELA 47 - DISTRITO FEDERAL - MATRÍCULA DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 09 ANOS, POR LOCALIZAÇÃO, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA Total Geral (8 ANOS + 9 ANOS)3º AnoRA TOTAL(9 ANOS) REDE PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL EM 9 ANOS ________________________________________________________________ 51 TABELA 48 - DISTRITO FEDERAL - MATRÍCULA DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 8 ANOS, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série Paranoá 106 73 65 55 0 0 0 0 Samambaia 0 42 0 0 0 0 0 0 TOTAL 106 115 65 55 0 0 0 0 FONTE: CENSO ESCOLAR 2008 RA REDE PARTICULAR CONVENIADA (ÁREA URBANA) - ENSINO EM 8 ANOS CENSO ESCOLAR 2008 Total Geral 299 42 341 TABELA 49 - DISTRITO FEDERAL - MATRÍCULA DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 9 ANOS, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º ano 6º ano 7º Ano 8º ano 9º Ano Sobradino 21 16 13 9 16 19 8 3 7 112 Paranoá 85 0 0 0 0 0 0 0 0 85 Samambaia 104 75 0 0 0 0 0 0 179 TOTAL 210 91 13 9 16 19 8 3 7 376 FONTE: CENSO ESCOLAR 2008 RA REDE PARTICULAR CONVENIADA (ÁREA URBANA)- ENSINO EM 9 ANOS Total Geral CENSO ESCOLAR 2008 TABELA 50 - DISTRITO FEDERAL - MATRÍCULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL PARTICULAR EM 9 ANOS, POR ANO DE ESCOLARIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO, CENSO ESCOLAR 2007 URBANO RURAL URBANO RURAL URBANO RURAL URBANO RURAL URBANO RURAL URBANO RURAL URBANO RURAL URBANO RURAL URBANO RURAL URBANO RURAL Brasília 1766 1546 967 1012 1002 895 899 883 902 9872 Gama 449 534 219 181 167 147 105 68 54 1924 Taguatinga 1394 1474 674 659 606 583 554 554 522 7020 Brazlândia 55 13 65 22 21 28 39 21 23 20 294 13 Sobradinho 616 531 289 254 248 280 276 216 169 2879 Planaltina 220 199 108 113 85 72 45 33 26 901 Paranoá 53 55 108 N. Bandeirante 103 170 273 Ceilândia 837 908 258 215 204 188 153 113 94 2970 Guará 563 541 155 146 114 102 95 89 84 1889 Cruzeiro 131 68 46 43 49 84 77 70 84 652 Samambaia 464 512 249 244 235 249 223 212 137 2525 Santa Maria 61 56 29 30 25 34 23 16 14 288 S. Sebastião 131 108 239 Rec.das Emas 84 98 25 23 10 240 Lago Sul 290 309 38 45 44 47 31 17 20 841 Riacho fundo 154 122 30 16 12 334 Lago Norte 117 99 15 12 12 255 Águas Claras 407 474 234 218 211 292 342 337 349 2864 Riacho Fundo II 72 68 25 25 21 211 Sudoeste/Octogonal 113 125 117 110 96 102 105 104 94 966 Park Way 40 37 77 TOTAL 8.120 13 8.099 3.500 3.367 3.169 3.114 2.949 2.735 2.569 37.622 13 FONTE: CENSO ESCOLAR 2007 6º ANO 7º ANO 8º ANORA 1º ANO 2º ANO 9º ANO TOTAL GERAL3º ANO 4º ANO 5º ANO 4.3.4 - ENSINO MÉDIO O Ensino Médio, equivalente à etapa final da educação básica, está estruturado em três anos. Tem como finalidade a consolidação dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, a continuidade da aprendizagem e preparação para o trabalho e a cidadania. Em 2007, a SEDF registrou 76.557 alunos matriculados no Ensino Médio, distribuídos em 1.973 turmas. Toda a demanda foi atendida. ________________________________________________________________ 52 TABELA 51 - DISTRITO FEDERAL - MATRÍCULAS NA REDE PÚBLICA DE ENSINO, POR SÉRIES E LOCALIZAÇÃO. URBANA RURAL URBANA RURAL URBANA RURAL URBANA RURAL Brasília 2.335 1.924 1.684 5.943 Gama 2.447 18 1.424 20 1.368 34 5.239 72 Taguatinga 3.955 3.102 2.804 9.861 Brazlândia 775 80 607 38 516 101 1.898 219 Sobradinho 1.207 74 947 55 814 26 2.968 155 Planaltina 2.212 123 1.815 78 1.670 98 5.697 299 Paranoá 838 123 629 84 483 76 1.950 283 Núcleo Bandeirante 351 363 295 1.009 Ceilândia 3.734 2.476 2.751 8.961 Guará 1.057 705 693 2.455 Cruzeiro 365 287 252 904 Samambaia 1.638 105 1.112 54 1.170 38 3.920 197 Santa Maria 1.387 957 1.110 3.454 São Sebastião 916 482 564 1.962 Recanto das Emas 1.447 982 801 3.230 Lago Sul 132 146 122 400 Riacho Fundo 558 622 488 1.668 Lago Norte 166 169 169 504 Candangolândia 143 115 106 364 Sobradinho II 343 173 145 661 Águas Claras Sudoeste/Octogonal TOTAL 26.006 523 19.037 329 18.005 373 63.048 1.225 Obs.: Não há estabelecimento de Ensino na localização rural que ofereça esta modalidade de ensino. 1ª SÉRIE REDE PÚBLICA DE ENSINO MÉDIO - CENSO ESCOLAR 2008 RA FONTE: CENSO ESCOLAR 2007 E 2008. 2ª S[ERIE 3ª SÉRIE TOTAL GERAL TABELA 52 - DISTRITO FEDERAL - SÉRIES POR MATRÍCULAS E TURMAS DA REDE PARTICULAR, SEGUNDO LOCALIZAÇÃO MATR. TURMAS MATR. TURMAS MATR. TURMAS MATR. TURMAS Brasília 4.280 108 3.859 100 3.738 96 11.877 304 Gama 457 14 391 13 347 11 1.195 38 Taguatinga 1.541 42 1.398 40 1.181 33 4.120 115 Brazlândia Sobradinho 443 13 317 8 290 8 1.050 29 Planaltina 143 5 91 3 98 4 332 12 Paranoá Núcleo Bandeirante 154 4 167 5 141 4 462 13 Ceilândia 473 15 418 15 384 14 1.275 44 Guará 421 13 355 12 336 11 1.112 36 Cruzeiro Samambaia 141 4 83 3 30 1 254 8 Santa Maria 138 5 83 3 22 2 243 10 São Sebastião 26 1 23 1 13 1 62 3 Recanto das Emas 83 3 55 3 35 1 173 7 Lago Sul 175 7 108 5 102 5 385 17 Riacho Fundo 82 3 64 2 36 2 182 7 Lago Norte 26 1 20 1 17 1 63 3 Candangolândia Sobradinho II Águas Claras 698 18 632 17 567 13 1.897 48 Sudoeste/Octogonal 185 6 194 6 158 5 537 17 TOTAL 9.466 262 8.258 237 7.495 212 25.219 711 Obs.: Não há estabelecimento de Ensino na localização rural que ofereça esta modalidade de ensino. 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE TOTAL GERAL1ª SÉRIE REDE PARTICULAR DE ENSINO DE ENSINO MÉDIO - CENSO ESCOLAR 2007 RA FONTE: CENSO ESCOLAR 2007 E 2008. ________________________________________________________________ 53 4.3.5 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A Educação de Jovens e Adultos – EJA destina-se àqueles alunos que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio em idade apropriada. A rede pública de ensino oferece Educação de Jovens e Adultos Presencial, a Distância e Exame de Certificação. URBANA RURAL URBANA RURAL URBANA RURAL URBANA RURAL MATR. TURMAS MATR. TURMAS MATR. TURMAS MATR. TURMAS Brasília 570 2088 2767 5425 5425 212 1 796 7 1008 8 Gama 466 31 1769 3024 59 5259 90 5349 359 10 359 10 Taguatinga 614 2676 3228 6518 6518 196 7 948 27 1144 34 Brazlândia 143 409 1229 106 1781 106 1887 Sobradinho 226 119 1632 157 1946 3804 276 4080 36 1 148 4 184 5 Planaltina 676 19 1294 1400 48 3370 67 3437 73 4 261 7 334 11 Paranoá 372 27 1216 74 971 70 2559 171 2730 Núcleo Bandeirante 120 62 472 140 645 88 1237 290 1527 Ceilândia 1124 4898 6900 12922 12922 33 2 39 42 114 2 Guará 396 1081 1336 2813 2813 Cruzeiro 110 327 635 1072 1072 Samambaia 557 67 1897 167 2874 213 5328 447 5775 104 4 127 4 231 8 Santa Maria 349 1505 2085 3939 3939 48 1 170 6 218 7 São Sebastião 423 862 1371 2656 2656 10 1 7 1 17 2 Recanto das Emas 503 1284 1753 3540 3540 , Lago Sul 62 88 98 248 248 Riacho Fundo 189 303 500 992 992 151 6 190 6 341 12 Lago Norte 194 419 110 723 723 Candangolândia 102 301 262 665 665 Riacho Fundo II 105 529 389 1023 1023 Sobradinho II 138 350 685 1173 1173 TOTAL 7.439 325 25.400 538 34.208 584 67.047 1.447 68.494 33 2 869 25 3.048 72 3.950 99 FONTES: REDE PÚBLICA - CENSO ESCOLAR 2008 E REDE PARTICULAR - CENSO ESCOLAR 2007 NOTAS: 1) REDE PÚBLICA= OS DADOS SÃO REFERENTES AO PRIMEIRO SEMESTRE. 2) NÃO EXISTEM ESCOLAS PARTICULARES COM OFERTA DE ENSINO NA SONA RURAL. 3) NA REDE PARTICULAR ESTÃO INCLUÍDOS OS ALUNOS DOS CURSOS PRESENCIAIS E SEMIPRESENCIAIS. 2º SEGMENTO 3º SEGMENTO TOTAL REDE PÚBLICA TOTAL REDE PARTICULAR REDE PARTICULAR - CURSOS PRESENCIAL E SEMIPRESENCIAL - (CENSO ESCOLAR 2007 TABELA 53 - DISTRITO FEDERAL - MATRÍCULAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, POR SEGMENTO E LOCALIZAÇÃO, SEGUNDO REGIÃO ADMINISTRATIVA TOTAL REDE PÚBLICA REDE PÚBLICA - CURSO PRESENCIAL (CENSO ESCOLAR 2008) FASE II FASE III FASE IVRA 1º SEGMENTO Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Matrículas Turmas Brasília 212 1 796 7 1008 8 Gama 359 10 359 10 Taguatinga 196 7 948 27 1144 34 Sobradinho 36 1 148 4 184 5 Planaltina 73 4 261 7 334 11 Ceilândia 33 2 39 42 114 2 Samambaia 104 4 127 4 231 8 Santa Maria 48 1 170 6 218 7 São Sebastião 10 1 7 1 17 2 Riacho Fundo 151 6 190 6 341 12 TOTAL 33 2 869 25 3048 72 3950 99 FONTE: Censo Escolar 2007 NOTAS: 1 - Não existem escolas particulares que ofereçam esta modalidade de ensino na zona rural. 2 - Estão incluídos os alunos dos cursos presenciais e semipresenciais. TABELA 54 - DISTRITO FEDERAL - MATRÍCULAS E TURMAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA REDE PARTICULAR DE ENSINO, POR FASES E LOCALIZAÇÃO. RA TOTAL GERALFASE II FASE III FASE IV ________________________________________________________________ 54 4.3.6 - EDUCAÇÃO ESPECIAL A oferta de ensino na modalidade da Educação Especial na Rede Pública do Distrito Federal, reafirma o compromisso de ampliação do atendimento, assegurando a igualdade de condições para acesso e permanência na escola por parte dos educandos com necessidades educacionais especiais. A educação especial oferece apoio pedagógico especializado aos alunos com necessidades especiais nas áreas de deficiência mental, deficiência auditiva, deficiência visual, deficiência física, condutas típicas, deficiência múltipla e superdotação. CENSO ESCOLAR 2008 Brasília 115 493 608 Gama 146 529 675 Taguatinga 327 309 636 Brazlândia 70 211 281 Sobradinho 115 256 371 Planaltina 40 365 405 Paranoá 156 156 N. Bandeirante 12 12 Ceilândia 393 806 1199 Guará 75 212 287 Cruzeiro 1 1 Samambaia 110 299 409 Santa Maria 127 192 319 S. Sebastião 148 148 Rec. das Emas 85 85 Lago Sul 30 30 Riacho Fundo 21 21 Candangolândia 10 10 Águas Claras 18 18 Riacho Fundo II 21 21 Sudoeste/Oct. 6 6 Varjão 7 7 Park Way 81 81 Sobradinho II 35 35 TOTAL 2.149 3.672 5.821 CLASSE ESPECIAL TABELA 55 - DISTRITO FEDERAL - MATRÍCULAS DA CLASSE ESPECIAL E DE INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS, SEGUNDO REGIÃO ADMINISTRATIVA INSTITUIÇÃO ESPECIALIZADA REDE PÚBLICA DE ENSINO TOTAL GERAL FONTE: CENSO ESCOLAR 2008 RA CENSO ESCOLAR 2008 Brasília 634 634 Ceilândia 209 209 Riacho Fundo 14 14 TOTAL 857 857 NOTAS: 1) Não há registro de Classe Especial nas Instituições Educacionais conveniadas. 2) Os dados de Instituição Especializada da DRE PP/Cruzeiro na deficiência auditiva corresponde aos alunos com surdocegueira. TABELA 56 - DISTRITO FEDERAL - MATRÍCULAS DA CLASSE ESPECIAL E DE INSTITUIÇÕES EXCLUSIVAS NA REDE PARTICULAR CONVENIADA, SEGUNDO REGIÃO ADMINISTRATIVA TOTAL TOTAL GERAL CLASSE ESPECIAL INSTITUIÇÃO EXCLUSIVA FONTE: CENSO ESCOLAR 2008 RA ________________________________________________________________ 55 4.4 – SAÚDE Na área da saúde (Tabela 57), verifica-se que o Distrito Federal conta com uma rede pública formada por 89 unidades de atendimento, que prestam em torno de 3,6 milhões de consultas e atendimentos médico-hospitalares/ano, para um total de 25,8 mil pacientes/mês. A referência para o planejamento da Política de Assistência Social é o quantitativo de unidades de saúde e suas respectivas localizações, com a perspectiva de se desenvolver ações conjuntas que tenham relação entre a Política de Assistência Social e as ações de saúde preventiva, destinadas às famílias e indivíduos sob risco e vulnerabilidade social. 6 1 - 4 - - - - - - 1 4 - - 2 - - - - - - 2 2 - - 1 - - - - - - 1 1 - - 1 - - - - - - - 6 1 1 3 - - - - - - 1 2 - - 1 - - - - - - 1 3 - - 1 - 1 - - - - 1 2 - - 1 - - - - - - 1 2 - - 1 - - - - - - 1 3 - - - 2 1 - - - - - 8 1 - 1 - 4 1 - - - 1 1 - - - 1 - - - - - - 13 1 - 7 - 3 - 1 - - 1 15 1 1 8 1 - 1 - - 1 2 17 1 - 12 1 1 - - 1 - 1 7 1 - 1 2 2 - - - - 1 10 1 - 3 - 4 1 - - - 1 13 1 - 3 1 7 - - - - 1 9 1 - 3 2 - 1 - 1 - 1 7 1 - 4 1 - - - - - 1 6 - - 2 3 - - - - - 1 6 - 1 1 2 1 - - - - 1 4 - - 2 1 - - - - - 1 154 15 3 62 17 24 4 1 2 1 22 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (1) A Policlínica funcionou no CS 08 até outubro, passando a funcionar a partir de novembro em um novo prédio. SÃO SEBASTIÃO - RA XIV RECANTO DAS EMAS - RA XV UNIDADES NÃO REGIONALIZADAS (referências para a rede) HBDF - Hospital de Base do DF - RA I HAB - Hospital de Apoio de Brasília - RA I HSVP - Hospital São Vicente de Paula - RA I ISM - Instituto de Saúde Mental - RA XVII DISAT - Diretoria de Saúde do Trabalhador - RA I COMPP - Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica - RA I LACEN - Laboratório Central de Saúde Pública do DF - RA I BRAZLÂNDIA - RA IV SOBRADINHO - RA V PLANALTINA - RA VI GUARÁ - RA X SAMAMBAIA - RA XII PARANOÁ - RA VII ITAPUÃ - RA XVIII GAMA - RA II TAGUATINGA - RA III CEILÂNDIA - RA IX TOTAL RIACHO FUNDO II - RA XXI ASA NORTE - RA I CRUZEIRO - RA XI LAGO NORTE - RA XVIII VARJÃO - RA XXIII ASA SUL - RA I LAGO SUL - RA XVI NÚCLEO BANDEIRANTE - RA VIII CANDANGOLÂNDIA - RA XIX RIACHO FUNDO I - RA XVII SANTA MARIA - RA XIII TABELA 57 - DEMONSTRATIVO DOS ESTABELECIMENTOS QUE COMPÕEM O SISTEMA DE SAÚDE DA SES/GDF Situação em Dezembro/2007 DIRETORIAS REGIONAIS DE SAÚDE TOTAL DA REDE SES Hospitais Unidades Mistas de Saúde Centros de Saúde Postos de Saúde Urbanos Postos de Saúde Rurais Centros de Atenção Psicossocial Policlínica (1) Labora tórios Regionais Central de Radiologia Núcleos de Inspeção INTERNAÇÕES ALTAS ÓBITOS PACIENTES-DIA LEITOS - DIA Ano Anterior Relação a 1998 Ano Anterior Relação a 1998 Ano Anterior Relação a 1998 Ano Anterior Relação a 1998 Ano Anterior Relação a 1998 1998 109.033 - - 105.685 - - 2.480 - - 769.732 - - 917.638 - - 1999 110.612 1,4 1,4 107.677 1,9 1,9 2.536 2,3 2,3 794.268 3,2 3,2 954.442 4,0 4,0 2000 111.934 1,2 2,7 107.310 -0,3 1,5 2.482 -2,1 0,1 786.370 -1,0 2,2 948.521 -0,6 3,4 2001 113.684 1,6 4,3 109.154 1,7 3,3 2.798 12,7 12,8 773.034 -1,7 0,4 976.251 2,9 6,4 2002 110.185 -3,1 1,1 106.693 -2,3 1,0 2.764 -1,2 11,5 748.137 -3,2 -2,8 980.835 0,5 6,9 2003 108.737 -1,3 -0,3 105.281 -1,3 -0,4 2.522 -8,8 1,7 719.638 -3,8 -6,5 996.274 1,6 8,6 2004 122.747 12,9 12,6 118.622 12,7 12,2 2.989 18,5 20,5 794.429 10,4 3,2 1.061.455 6,5 15,7 2005 117.624 -4,2 7,9 113.840 -4,0 7,7 2.880 -3,6 16,1 782.563 -1,5 1,7 1.079.619 1,7 17,7 2006 119.171 1,3 9,3 115.891 1,8 9,7 2.657 -7,7 7,1 781.794 -0,1 1,6 1.102.233 2,1 20,1 2007 113.200 -5,0 3,8 109.490 -5,5 3,6 2.435 -8,4 -1,8 783.568 0,2 1,8 1.093.776 -0,8 19,2 Fonte: Relatórios Estatísticos Mensais das Diretorias Regionais de Saúde. NOTA - Inclui o ISM TABELA 58 - DISTRITO FEDERAL - SECRETARIA DE SAÚDE - COMPARATIVO DE HOSPITALIZAÇÕES - 1998 a 2007. Var. PercentualVar. PercentualVar. PercentualVar. PercentualVar. Percentual Quant. Anos Quant. Quant. Quant. Quant. ________________________________________________________________ 56 TABELA 59 - DF - SECRETARIA DE SAÚDE - INDICADORES ESTATÍSTICOS DE PRODUTIVIDADE, SEGUNDO UNIDADE HOSPITALAR E ESPECIALIDADE - 2007 UNIDADES HOSPITALARES HBDF HRAS HRAN HRG HRT HSVP HRC HRB HRS HRP HRGu HRPa HRSa H.Apoio U.MistaS.Seb. TOTAL - T.O.H. 72,4 86,3 75,7 72,7 71,6 69,9 44,4 66,7 67,5 65,9 82,2 71,7 36,1 66,4 60,9 37,7 CLÍNICAS 75,8 84,6 - 84,9 69,0 95,6 - 63,0 46,6 70,7 87,1 - - - 28,2 - Berçário Patológico 56,8 83,0 - - 58,2 - - - 50,9 44,7 - - - - - - Cardiologia 85,9 87,4 - 87,4 67,6 93,7 - - - - - - - - - - Clínica Médica 79,9 - - 89,9 79,6 96,4 - 63,7 44,3 87,8 95,1 77,5 27,8 93,2 - - Hematologia 53,7 84,8 - - - - - - - - - - - - 28,2 - Medcina Nuclear 74,5 74,5 - - - - - - - - - - - - - - Medicina Tropical 83,6 83,6 - - - - - - - - - - - - - - Nefrologia 84,3 84,3 - - - - - - - - - - - - - - Neonatologia 80,4 - - - - - - 59,8 - - - - - - - - Neurologia 56,8 84,7 - - - - - - - - - - - - - - Oncologia Clínica 84,7 80,6 - - - - - - - - - - - - - - Pneumologia 80,6 84,6 - - 57,8 - - - - - - - - - - - Queimados 72,4 - - 64,2 - - - - - - - - - - - - Radioterapia 64,2 73,4 - - - - - - - - - - - - - - Reumatologia 73,4 80,4 - - - - - - - - - - - - - - OBSTETRÍCIA 70,2 - 67,4 90,3 84,2 64,7 - 80,0 85,3 58,5 64,6 - 36,9 56,7 - 33,1 PEDIATRIA 62,2 88,6 77,1 46,4 72,9 41,7 - 43,7 74,1 53,4 67,4 65,6 - 38,4 - 42,3 Cirurgia Pediátrica 78,0 84,7 69,1 - - - - - - - - - - - - - Pediatria 60,7 90,2 79,3 46,4 72,9 41,7 - 43,7 74,1 53,4 67,4 65,6 - 38,4 - 42,3 CIRÚRGICAS 73,0 86,2 56,0 61,4 67,0 59,6 - 60,7 67,4 67,4 91,2 - - 59,3 - - Angiologia 84,7 84,7 - - - - - - - - - - - - - - Broncoesofagologia - - - - - - - - - - - - - - - - Cirurgia Cardiovascular 72,3 72,3 - - - - - - - - - - - - - - Cirurgia Geral 66,3 88,7 - 70,5 67,2 38,2 - 62,3 64,6 67,6 89,9 - - 65,5 - - Cirurgia Plástica 53,7 - - 53,7 - - - - - - - - - - - - Cirurgia Torácica 84,2 84,2 - - - - - - - - - - - - - - Endocrinologia 81,5 81,5 - - - - - - - - - - - - - - Gastroenterologia 84,0 84,0 - - - - - - - - - - - - - - Ginecologia 63,6 - 56,0 53,0 54,4 54,3 - 51,3 69,9 57,7 90,8 - - 51,2 - - Mastologia 84,4 84,4 - - - - - - - - - - - - - - Neurocirurgia 89,9 89,9 - - - - - - - - - - - - - - Odontologia 61,8 75,5 - - - - - - - - - - - - - - Oftalmologia 75,5 79,8 - - - - - - - - - - - - - - Oncologia Ginecológica 83,8 83,8 - - - - - - - - - - - - - - Otorrinolaringologia 71,9 81,3 - - - - - - - - - - - - - - Proctologia - - - - - - - - - - - - - - - - Transplante Renal 81,4 81,4 - - - - - - - - - - - - - - Traumato-Ortopedia 79,7 89,6 - - 82,0 85,8 - 69,1 - 70,4 94,9 - - - - - Urologia 85,3 85,3 - - - - - - - - - - - - - - OUTRAS ESPECIALIDADES 59,6 85,3 - - 47,4 - 44,4 - - - - - - - 75,1 - Crônicos 64 - - - - - - - - - - - - - 63,5 - Psiquiatria 54,7 85,3 - - - - 44,4 - - - - - - - - - Reabilitação 81,9 - - - - - - - - - - - - - 81,9 - Tisiologia 47,4 - - - 47,4 - - - - - - - - - - - UNID. COMPLEMENTARES 89,6 91,2 90,2 75,1 79,8 92,2 - 78,8 - 97,4 94,1 - 78,6 - - - U.T.I. Adulto 93,9 99,1 86,5 96,1 79,8 94,1 - 97,9 - 97,4 - - 81,5 - - - U.T.I. Infantil 88,0 85,4 93,8 - - 78,9 - - - - - - - - - - U.T.I. Neonatal 92,1 4,1 96,8 - - 105,5 - 95,9 - - - - - - - - Unid. Interm. Neonatal 83,9 - 76,4 - - - - 65,2 - - 94,1 - - - - - Fonte: Relatórios Estatísticos Mensais das Diretorias Gerais de Saúde. ESPECIALIDADES Total T.O.H. - TAXA DE OCUPAÇÃO HOSPITALAR (%) ________________________________________________________________ 57 TABELA 60 - DISTRITO FEDERAL - SECRETARIA DE SAÚDE - ESTATÍSTICAS DE ATIVIDADES MÉDICO-HOSPITALARES - 1998 a 2007. ESPECIFICAÇÃO 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 POPULAÇÃO 1.927.940 1.987.145 2.051.146 2.101.818 2.145.839 2.189.789 2.233.615 2.277.258 2.383.614 2.434.033 PRINCIPAIS DADOS Nº Hospitais 13 13 13 13 15 15 15 15 15 15 Nº Centros de Saúde 58 59 63 61 61 61 61 61 59 62 Nº Postos de Saúde 27 24 29 30 30 31 33 37 42 41 Policlínica - - - - - - - - 1 1 Nº Unidades Mistas - - - 3 3 3 3 3 3 3 Nº CAPS - - - - - - - 1 3 4 Nº Equipes do PSF - - - - - - - 63 76 73 Nº de Leitos Operacionais (1) 2.471 2.427 2.706 2.780 2.683 2.860 3.751 3.911 3.980 3.886 Nº de Consultórios Operacionais 840 1.002 1.081 1.144 1.165 1.142 1.140 1.218 1.236 1.264 Consultas 4.185.681 4.489.327 4.721.639 5.449.498 5.839.119 5.672.321 6.177.762 6.395.232 6.357.129 6.794.072 Internações 109.033 110.612 111.934 113.684 110.185 108.737 122.747 117.624 119.456 113.200 Altas 105.685 107.677 107.310 109.154 106.693 105.281 118.622 113.840 116.011 109.490 Óbitos Hospitalares 2.480 2.536 2.482 2.798 2.764 2.522 2.989 2.880 2.786 2.435 Cirurgias 34.558 34.036 33.803 36.309 32.241 32.730 36.056 33.108 32.798 36.335 Partos 46.936 47.804 46.363 45.330 44.360 44.207 43.501 43.435 42.568 40.983 Nascimentos 47.429 48.352 47.138 45.948 44.998 44.621 43.926 43.812 42.962 41.360 Pacientes-Dia 769.732 794.268 786.370 773.034 748.137 719.638 794.429 782.563 786.413 783.568 Leitos-Dia 917.638 954.442 948.521 976.251 980.835 996.274 1.061.455 1.079.619 1.109.441 1.093.776 Exames Patologia Clínica 4.202.136 4.558.388 5.127.453 6.001.658 6.632.489 6.748.814 8.343.061 8.351.254 8.298.264 8.528.576 Radiológicos 755.490 803.839 860.747 879.804 896.193 899.653 1.014.036 1.060.953 1.090.917 1.039.304 Hemot., Hematol. e Imunológicos 513.473 483.470 469.979 404.870 372.216 367.625 387.401 403.693 416.822 312.561 Anátomo-Patológicos 160.398 146.189 154.934 173.465 151.532 158.438 153.693 192.852 196.740 180.347 Fonte: Relatórios Estatísticos Mensais das Regionais de Saúde. OBS: Nos totais de consultas realizadas, estão inclusas 235.715 consultas do PSF no ano de 2005, 170.416 em 2006 e 303.165 em 2007. A partir de 21/09/06 o Centro de Saúde nº 08 do Gama foi transformado em Policlínica e a partir de novembro de 2007 a Policlínica passou a funcionar em novo prédio (1) A partir de 2004 foram incluídos os Leitos de Internação na Emergência. 4.5 SEGURANÇA PÚBLICA Na área de segurança pública o Distrito Federal conta com 30 delegacias de policia, 17 delegacias especializadas, dentre elas a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, que desenvolvem a política de segurança para públicos considerados alvo da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda. A título de sugestão, o planejamento da Política de Assistência Social poderá contemplar uma proposta de interface com a Política de Segurança para a execução de ações socioassistenciais mutuamente complementares, que possibilitem a humanização do atendimento nas unidades operativas da segurança pública e prevenção da prática de delitos por indivíduos residentes em determinado território sob risco de vulnerabilidade e risco social. ________________________________________________________________ 58 Brasília 2 4 4 3 Brazlândia 1 - - 1 Ceilândia 4 - 1 - Cruzeiro 1 - - 1 Gama 2 - 1 - Guará 1 - 1 1 Lago Norte 1 - - - Lago Sul 1 - - 1 Núcleo Bandeirante 1 - - - Paranoá 1 - - 1 Planaltina 2 - 1 - Recanto das Emas 1 - - 1 Riacho Fundo 1 - - 1 Samambaia 2 - 1 - Santa Maria 1 - - 1 São Sebastião 1 - - 2 SIA 1 - 1 - Sobradinho 1 - 1 - Sobradinho II 1 - - - Sudoeste - 13 1 - Taguatinga 4 - 1 - Distrito Federal 30 17 13 13 * DCRFV - Divisão de Cadastro de Roubos e Furtos de Veículos DTE - Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes DPCA - Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente DCPI - Delegacia de Captura Policial Interestadual DECON - Delegacia do Consumidor DEMA - Delegacia Especial do Meio Ambiente DEF - Delegacia de Defraudação e Falsificação DCCP - Divisão de Controle e Custódia de Presos DEF - Delegacia de Defraudação e Falsificação DCA - Delegacia da Criança e do Adolescente DH - Delegacia de Homicídios DEAM - Delegacia Especial de Atendimento à Mulher DRF - Delegacia de Repressão a Furtos DRPI - Delegacia de Repressão a Pequenas Infrações DRR - Delegacia de Repressão a Roubos DOT - Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária DRFV - Delegacia de Roubos e Furto de Veiculos TABELA 61 - DISTRITO FEDERAL - UNIDADES DE SEGURANÇA PÚBLICA POR REGIÃO ADMINISTRATIVA REGIÕES ADMINISTRATIVA UNIDADES DE SEGURANÇA PÚBLICA DELEGACIAS DELEGACIAS ESPECIALIZADAS (*) BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR COMPANHIAS DE POLÍCIA MILITAR INDEPENDENTE Apresenta-se, abaixo, as análises de crimes ocorridos nas Regiões Administrativas do Distrito Federal, realizada pela Polícia Civil em 2007, apontando as áreas circunscricionais com maior concentração de violência e de criminalidade. Entende-se que a partir da focalização dos territórios, essas áreas poderão ser incluídas como prioritárias na execução de ações realizadas em parcerias com a Política de Segurança, como forma reduzir os índices de violência e de criminalidade, por meio da inclusão social e produtiva das famílias e indivíduos residentes naquelas regiões. 4.5.1 – CONCENTRAÇÃO DE VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE NO DF – RELATÓRIO 2007 DA POLÍCIA CIVIL Asa Norte – Apresenta os principais pontos de incidência criminal: Rodoviária do Plano Piloto, Setor de Diversões Norte – SDN, Setor Hoteleiro Norte – SHN, Vila Planalto, Esplanada dos Ministérios e Torre de TV, com ênfase para o delito de roubo a transeunte. ________________________________________________________________ 59 Asa Sul - Os principais pontos de incidência criminal são: Parque da Cidade, Setor de Clubes Esportivos Sul Trecho 02, Setor de Diversões Sul, Superquadra 416, Setor Comercial Sul Quadra 07, Setor Hoteleiro Sul, Setor Comercial Residencial Sul 504 e Setor Bancário Sul com ênfase para o delito de roubo a transeunte. Lago Norte - Considerando a que a maior incidência criminal foi praticada mediante violência ou grave ameaça à pessoa, os pontos com maior quantidade de registros, dentre outros, foram o Varjão do Torto Taquari e Varjão do Torto Quadra 05, cujos crimes mais freqüentes são roubo em residência, roubo em comércio e homicídio. Lago Sul - Dentre os locais em houve variação mais expressiva, destacam-se a QI 05 – roubo a transeuntes e roubo a posto de combustível; QI 19 – roubo a transeunte e roubo em residência e a QI 25 – roubo em residência e roubo de veiculo. Cruzeiro - Dentre os locais em que houve variação mais expressiva, são citados na análise a CLSW 504, onde os crimes variaram de 02 ocorrências em 2005 para 06 incidências em 2006; no Cruzeiro Center que passaram de 06 ocorrências em 2005 para 11 ocorrências em 2006, com maior incidência de crimes e roubo a transeunte, roubo de veículos e roubos diversos. Núcleo Bandeirante - As localidades que apresentaram variação mais expressiva de ocorrência de violência ou grave ameaça à pessoa foram a DF 075 SPM e a Avenida Central. Taguatinga - Dentre os locais em que houve variação mais expressiva, destacam-se a EPTG, CSB 02 e no Setor D Sul, com maior incidência de roubo a transeunte, roubos de veículo e roubo diversos. Destacam-se também na maior incidência de crimes a QNL 24 e a QNM 34, com a prática de roubos a transeuntes e roubo a posto de combustível, respectivamente. Vicente Pires - Os crimes de tentativa de estupro, roubo a transeunte, tentativa de latrocínio, furto a transeunte, furto em comércio e furto em residência apresentaram variações mais significativas. Águas Claras - Registra-se também que em Águas Claras, na QS 07 e na área próxima ao Taguatinga Shopping, houve aumento na incidência de roubo a transeuntes. Riacho Fundo I e II - A área de maior incidência criminal é a DF 075 e DF 01, com ênfase para o delito de roubo a transeunte. ________________________________________________________________ 60 Planaltina - As áreas de maior incidência criminal são Vale do Amanhecer e SRL Quadra 03, com ênfase para os delitos de roubo de veículo, roubo em residência, roubo a transeunte e roubo em comércio. Arapoanga - Dos locais que apresentaram incidência criminal em 2007 destacam-se as quadras 01, 04, 06 e 08. Brazlândia - Os principais pontos de registro de ocorrências criminal são: Setor Norte Quadra 36, Setor Veredas Quadra 05, Assentamento Quadras 47 e 56, sendo a principal natureza criminal o roubo a transeunte. Ceilândia - Os principais pontos de registros de ocorrências são: Ceilândia Norte – QNP Chácaras e a BR 070, com ênfase para roubo a transeunte, roubo a transporte coletivo e roubo a veículo. Recanto das Emas - As áreas de maior incidência criminal são as Quadras 300, 310 e 500, onde as principais naturezas criminais são: roubo a transeuntes, roubo a posto de combustível e roubo a comércio. Gama - As áreas de maior incidência criminal são: Núcleo Rural Ponte Alta e Setor Sul Quadra 01 - ambos próximos à BR 060, saída do DF, sentido Goiânia, com ênfase para os delitos de roubo a transeunte, roubo de veículos e homicídio. Samambaia - As áreas de maior incidência criminal são as Quadras 421, 406 e 304, com ênfase para os delitos de roubo a transeunte, roubo em comércio, roubo de veículo e roubo a transporte coletivo. Santa Maria - A área de maior incidência é a DF 290, que liga Santa Maria ao Gama, os Conjuntos habitacionais Santos Dumont e Porto Rico e QR 217, sendo que os últimos 3 locais ficam bem próximos à BR 040, saída do DF, sentido Luziânia-GO, nos quais há maior incidência de roubo a transeunte, roubo a transporte coletivo e roubo de veículo. São Sebastião - As áreas de maior incidência criminal são as Quadras 101, 102, 103, 203 e 305, todas no Setor Oeste, onde as principais naturezas criminais registradas são: roubo em comércio e homicídio, sendo que roubo a transeunte é comum em todos os locais. Sobradinho - As áreas de maior incidência criminal são as Quadras 01, 02, 12, 13 e as proximidades da BR 020, sendo a principal natureza criminal nesses locais roubo a transeunte. Sobradinho II - A maior incidência criminal ocorre na Avenida Central, DF – 150 e AR 17, sendo o principal delito o roubo a transeunte. ________________________________________________________________ 61 Estrutural - Dos locais de maior incidência de crimes praticados mediante violência ou grave ameaça à pessoa, destacam-se na Cidade Estrutural, Quadra 12 e Lixão (Aterro Sanitário), sendo os crimes mais freqüentes o roubo a transeunte e roubo em residência. 5. SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – (SUAS) O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) se inscreve no esforço de viabilização de um projeto de desenvolvimento nacional, que pleiteia a universalização dos direitos à Seguridade Social e da Proteção Social Pública, com a composição da política pública de assistência social em nível nacional. O modelo de gestão supõe um pacto federativo, com a definição de competências e responsabilidades dos entes das três esferas de governo (federal, estadual e municipal, inclusive o Distrito Federal). O SUAS é fruto da Constituição Federal de 1988. Esse novo sistema promove a descentralização na gestão, no monitoramento e no financiamento dos serviços, dando mais autonomia aos municípios na aplicação dos recursos federais, organizando-os em três níveis de gestão (Inicial, Básica e Plena), de acordo com a capacidade da prefeitura em executar os programas. Sua nova lógica de organização das ações, define níveis de complexidade do sistema em Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social Especial (PSE) de média e alta complexidade, com referência no território e considerando as especificidades das regiões e portes de municípios, com centralidade na família. É, finalmente, uma forma de operacionalização da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), que viabiliza o sistema descentralizado e participativo e a sua regulação em todo o território nacional, como no caso do Benefício de Prestação Continuada - BPC, que consiste no repasse de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de promover a própria manutenção e nem tê- la provida por sua família. Trata-se de prestação direta de competência do governo federal, presente em todos os municípios e no Distrito Federal, que assumem a competência de orientação, encaminhamento e inclusão no Programa de Atenção Integral à Família - PAIF. A assistência social sai definitivamente do campo do assistencialismo e do clientelismo para o espaço superior das políticas públicas e das ações normatizadas. ________________________________________________________________ 62 O Sistema Único integra uma política pactuada nacionalmente, que prevê uma organização participativa e descentralizada da assistência social, com ações voltadas para o fortalecimento da família. Baseado em critérios e procedimentos transparentes, o Sistema altera fundamentalmente operações como o repasse de recursos federais para estados, municípios e Distrito Federal, a prestação de contas e a maneira como serviços e municípios estão hoje organizados. O marco oficial para a implantação do Sistema foi em 2005, quando o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) aprovou a Norma Operacional Básica do SUAS, estabelecendo um conjunto de regras que disciplinam a operacionalização da Assistência Social e a transição do antigo para o novo modelo. A Norma Operacional Básica de Recursos Humanos – NOB-RH/SUAS disciplina a operacionalização da gestão da Política de Assistência Social, conforme a Constituição Federal de 1988, a LOAS e legislação complementar aplicável nos termos da Política Nacional de Assistência Social de 2004, sob a égide de construção do SUAS, abordando, dentre outras coisas: a divisão de competências e responsabilidades entre as três esferas de governo; os níveis de gestão de cada uma dessas esferas; as instâncias que compõem o processo de gestão e controle dessa política e como elas se relacionam; a nova relação com as entidades e organizações governamentais e não-governamentais; os principais instrumentos de gestão a serem utilizados; e a forma da gestão financeira, que considera os mecanismos de transferência, os critérios de partilha e de transferência de recursos. O Programa Proteção Social Básica, estabelecido pela Lei 4.007, de 20 de agosto de 2007, objetiva a prevenção de situações de risco, por intermédio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Esse nível de proteção é destinado à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e/ ou fragilização de vínculos afetivos − relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras). A Proteção Social Básica nos municípios e no Distrito Federal está configurada pela existência dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que se constituem em unidades públicas estatais de base territorial, localizadas em áreas de maior vulnerabilidade social. As equipes de referência dos CRAS executam os serviços de Proteção Social Básica, organiza e coordena a rede prestadora de serviços ________________________________________________________________ 63 socioassistenciais locais do SUAS, prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. A Proteção Social Especial (PSE), também estabelecida pela Lei 4.007, de 20 de agosto de 2007, destina-se a famílias, seus membros e indivíduos em situação de violação de direitos e fragilização ou rompimento de vínculos familiares e comunitários. Os serviços de proteção social especial têm estreita interface com o sistema de garantia de direito, exigindo, muitas vezes, uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, o Ministério Público e com outros órgãos e ações do Executivo. A Proteção Social Especial de Média Complexidade envolve serviços que oferecem atendimento às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiares e comunitários não foram rompidos. A proteção social de média complexidade é organizada nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), que são unidades públicas estatais onde são ofertados serviços socioassistenciais que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade nas soluções protetivas. O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) tem a função de fortalecer as redes sociais de apoio da família, contribuir no combater a estigmas e preconceitos, assegurar proteção social imediata e atendimento interdisciplinar às pessoas em situação de violência visando sua integridade física, mental e social, prevenir o abandono e a institucionalização e fortalecer os vínculos familiares e a capacidade protetiva da família. O CREAS oferta acompanhamento técnico especializado desenvolvido por uma equipe multiprofissional, de modo a potencializar a capacidade de proteção da família e favorecer a reparação da situação de violência vivida. Na Proteção Social Especial de Alta Complexidade estão os serviços que garantem proteção integral – moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e/ou em situação de ameaça, necessitando ser retirado do convívio familiar e/ou comunitário. 6. POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR e NUTRICIONAL E TRANSFERÊNCIA DE RENDA NO DISTRITO FEDERAL O Governo do Distrito Federal, por meio do Decreto nº. 27.591 de 01 de janeiro de 2007 procedeu à uma reforma administrativa, a qual contemplou a criação da ________________________________________________________________ 64 Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Trabalho - SEDEST, cujas funções básicas compreendiam as políticas de segurança alimentar, de assistência social e de trabalho. A união dessas políticas buscava a articulação entre as áreas e a integração de ações visando à superação da exclusão social e a busca da inserção produtiva da população em situação de vulnerabilidade e risco social. Em 2008, por força do Decreto nº. 28.987, de 24 de abril de 2008, o Governo do Distrito Federal criou a Secretaria de Estado de Trabalho do Distrito Federal - ST, que passa a ter como função básica a área trabalho do Governo do Distrito Federal. O Art. 6º deste mesmo Decreto se reporta à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Trabalho do Distrito Federal, dando nova denominação de Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do Distrito Federal – SEDEST. O Decreto nº. 29.003, de 29 de abril de 2008, dispõe sobre a estrutura administrativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, garantindo a permanência das funções básicas do órgão, quais sejam as Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional, Política de Assistência Social e a Política de Transferência de Renda. É válido ressaltar que o Distrito Federal foi a primeira unidade da federação a institucionalizar seu próprio SUAS, por meio da Lei 4.176, de 16 de julho de 2008. O SUAS/DF, alinhado aos novos pressupostos da Assistência Social promotora da garantia de direitos é um sistema público de gestão, não contributivo, com comando único, descentralizado e participativo, que organiza as ações da Política de Assistência Social no Distrito Federal, em consonância com a LOAS, com foco prioritário nas famílias, seus membros e indivíduos e tendo o território como base de organização para a oferta de serviços pautada na proximidade do cidadão e dos locais com maior vulnerabilidade e risco sociais. O órgão gestor da Política de Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social – SUAS no Distrito Federal é a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda – SEDEST. Consoante às diretrizes do Sistema Único de Assistência Social que no bojo de suas recomendações preconiza o atendimento integral aos indivíduos e famílias, por meio dos serviços, programas, projetos e benefícios, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda tem como premissa buscar parcerias e resguardar nas suas articulações os pilares da matricialidade sócio-familiar, ________________________________________________________________ 65 da territorialidade e da intersetorialidade, na execução de suas ações, considerando que a Proteção Social é única e deve ser encarada como uma política de Estado. Para a execução das ações da Política de Assistência Social do DF o SUAS conta, no âmbito do DF, com equipamentos públicos, integrantes da estrutura organizacional da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do Distrito Federal – SEDEST, quais sejam: - Centro de Referência da Assistência Social – CRAS; Centro de Orientação Socioeducativa – COSE; Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS; e Rede de Serviços Socioassistenciais Continuados de Média e Alta Complexidade. Entende-se por Rede Socioassistencial o conjunto integrado e articulado de ações de iniciativa pública e da sociedade, sob a coordenação do poder público, que ofertam e operam serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais hierarquizados por proteção social e por níveis de complexidade. Em consonância com os preceitos constitucionais e com a NOB-RH/SUAS, a SEDEST/GDF executa as atividades de Proteção Social Básica, de Proteção Social Especial, de Segurança Alimentar e de Transferência de Renda), para as quais dispões de infra-estrutura e equipamentos públicos conforme demonstrado nas páginas de 38 a 40. 6.1 - PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA - (PSB) NO DISTRITO FEDERAL No Distrito Federal as ações da Proteção Básica são ofertadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda – SEDEST, nos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS, nos Centros de Orientação Socioeducativa – COSE e, de forma complementar, em entidades e organizações de assistência social de sua área de abrangência e obedecendo as diretrizes definidas pelo SUAS. Os serviços operacionalizados nos CRAS envolvem a elaboração de estudo social do usuário demandante, contemplando entrevista familiar e registros evolutivos; cadastramento socioeconômico; orientação, encaminhamento e acompanhamento das famílias (visitas domiciliares e controle do processo de inclusão da família); documentação pessoal, palestras, campanhas socioeducativas, reunião, encontros e ações comunitárias, terapia comunitária, mobilização de família extensa ou ampliada, capacitação e preparação para o mundo do trabalho, desenvolvimento e fortalecimento do convívio familiar, grupal e social, mobilização para a cidadania, produção de mapas ________________________________________________________________ 66 e georeferenciamento de informação, avaliação do BPC, atividades relacionadas a cultura local, regional e do Pais entre outros. Os Centros de Orientações Sócio-Educativa – COSE’s são unidades orgânicas de execução operativa, que compõem a estrutura da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Trabalho do Distrito Federal / SEDEST. É um espaço público de assistência social, onde se executa o serviço socieducativo de convivência, geracional e intergeracional no âmbito da SEDEST e que se inclui como uma ação de proteção social básica de assistência social com caráter de prevenção e atenção básica em conformidade com o SUAS. Os serviços oferecidos nos COSE’s estão voltados aos indivíduos que vivem em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ou fragilização de vínculos afetivos relacionais e de pertencimento social, buscando seu engajamento em atividades socioeducativas de natureza lúdica e ocupacional, contribuindo para o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, melhoria da qualidade de vida, aquisição de um ofício, na perspectiva da inclusão social e no resgate da cidadania. EM 2008 356 11.344 468 4.086 699 3.622 6.575 3.044 4.818 45.577 499 584 2.172 271 1.551 2.420 FONTE: SUBPLAGI/SEDEST Atendimento em Educação para o Trabalho –Informática/SECONCI Atendimento em Educação para o Trabalho- Alfabetização / SECONCI Serviço funerário gratuito Ações de Atenção Integral a Infância e a Adolescência-- Jornada Ampliada-PETI Atividades de Convivência Geracional e Intergeracional /COSES ExpressAção – Cose Móvel Atendimento em Jornada Ampliada para crianças, adolescen-tes e jovens em ENGs Atenção Integral a Família - PAIF Inclusão Produtiva-PAIF Atendimento em Educação para o Trabalho -Capacitação Profissional em ENGs TABELA 62 - DISTRITO FEDERAL - ESTATÍSTICAS GERENCIAIS - PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA ATENDIMENTOS REALIZADOS NO AMBITO DA SEDEST - 2008 PROGRAMAS ATIVIDADES PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA Ações de Atenção a pessoa idosa em Centro de Convivência em ENGs Atendimento Infantil em ENGs - Creches Ações de Atenção a infância (o a 6 anos) em Lares de Cuidados Diurnos Sócio-educativo as Famílias de Crianças de 0 a 6 anos atendidas na rede conveniada Programa Agente Jovem de Desenvolvimento Humano Serviço de connvivência para jovens de 15 a 17 anos -Projovem Adolescente ________________________________________________________________ 67 6.1.1 – SERVIÇOS E BENEFÍCIOS OFERECIDOS NO AMBITO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (PSB) 6.1.1.1 Serviço de Atenção Integral à Família – SAIF Serviço continuado com oferta de trabalho social para famílias em vulnerabilidade social, com a finalidade de fortalecer a sua função protetiva, a superação de situações de fragilidade social, o acesso e usufruto de direitos humanos e sociais e a melhoria de sua qualidade de vida. Esse serviço é ofertados nos 19 CRAS instalados no Distrito Federal e suas ações não são terceirizadas nem conveniadas. 6.1.1.2 Serviço de convivência para crianças de 0 A 6 anos Serviço continuado, com oferta de atividades de convívio e socioeducativas , de natureza lúdica, recreativa, estimuladora e protetiva a crianças de ambos os sexos, no horário alterado ao período de freqüência nas atividades da educação infantil ofertadas pela rede pública de ensino. Propicia experiências significativas para o desenvolvimento físico, psíquico e social de crianças desse ciclo etário, previne situações de violação de direitos e promove a inclusão social. Esse serviço é operacionalizado pelos COSES ou de forma indireta, por entidades e organizações de assistência social ou, ainda, em outros espaços cedidos pela rede local e comunidade. 6.1.1.3 Serviços de convivência para crianças de 0 A 6 anos – Lares de Cuidados Diurnos Serviço continuado de atenção à crianças de 0 a 6 anos de idade em situação de vulnerabilidade e risco pessoal, que estejam vivenciando situações de violência por negligência, desnutrição, abandono, entre outras, prestado em unidades domiciliares localizadas nas comunidades do Distrito Federal. Esse serviço é operacionalizado pelos CRAS. 6.1.1.4 Serviço de convivência para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos Serviço continuado que oferece atividades de convívio e socioeducativas de lazer, esporte, recreação, artes, cultura, meio ambiente, entre outras, para crianças e adolescentes de ambos os sexos, em horários alternado ao da escola. As atividades contribuem para reparar danos e vivências de isolamento e propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento nesse ciclo de vida, com vistas à formação para cidadania, o desenvolvimento da sociabilidade e a prevenção de situação de risco social. São atividades operacionalizadas de forma direta pelos COSES ou de forma indireta, por entidades e organizações de assistência social ou, ainda, em outros espaços cedidos pela rede local e comunidade. ________________________________________________________________ 68 6.1.1.5 Serviço de convivência para Jovens de 15 a17 anos – Programa ProJovem Adolescente Programa Federal inserido no contexto das políticas públicas voltadas à redução da pobreza e ao enfrentamento das desigualdades sociais, ao investir na formação social e humana do jovem, incentivando o aumento de sua escolaridade como forma de oportunizar a integração social e condições melhores no mundo do trabalho. Esse programa faz parte de convênio de convênio entre o Governo do Distrito Federal com o Governo Federal, podendo suas atividades ser operacionalizas de forma direta pelos COSES ou de forma indireta, por entidades e organizações de assistência social ou, ainda, em outros espaços cedidos pela rede local e comunidade. 6.1.1.6 Serviço de convivência para Adolescentes e Jovens de 15 a 21 anos – Jovem do Futuro Ação voltada à promoção de atividades socioeducativas de convivência e socialização do adolescente e jovem entre 15 e 21 anos, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários e possibilitando a redução de situações de violência. Prevê a implementação de atividades socioeducativas, podendo ser operacionalizadas de forma direta pelos COSES ou de forma indireta, por entidades e organizações de assistência social conveniadas ou em outros espaços cedidos pela rede local e pela comunidade. Deve ocorrer no contra-turno do ensino regular, oportunizando experiências práticas, socialização e desenvolvimento do protagonismo juvenil, fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e possibilidade da compreensão sobre o mundo contemporâneo, com especial ênfase sobre aspectos da educação e do trabalho. Esse serviço oferece, ainda, bolsa denominada Bolsa Jovem do Futuro, no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais), aos beneficiários participantes da ação, que cumpram com as condicionalidades de estar matriculado e apresentar freqüência mínima de 85% na rede pública de ensino e de prestar serviços à comunidade na rede socioassistencial. Efetividade do serviço previsto para 2009. 6.1.1.7 Serviço de convivência para Idosos Serviço ofertado em Centros de Convivência, com espaço de estar e de convívio e atividades socioeducativas que envolvem realização de oficinas, passeios, eventos culturais e artísticos, entre outras, para possibilitar às pessoas idosas um processo de envelhecimento saudável, por intermédio de ações de desenvolvimento de autonomia, independência e fortalecimento do convívio e da cidadania. Na SEDEST ________________________________________________________________ 69 são oferecidas atividades e oficinas em diversas categorias, em convivência mista entre gêneros e diversos graus de autonomia e dependência. Essa atividades são operacionalizadas de forma direta nos COSES ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas ou em outros espaços viabilizados nos territórios vulneráveis e demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. 6.1.1.8 Serviço de convivência para Idosos – Mestre do Saber Serviço que prevê o desenvolvimento de atividades que valorizam a experiência de vida dos idosos pela transmissão de seus conhecimentos, habilidades, aptidões e valores humanos, principalmente a crianças e adolescentes, por meio do convívio comum dessas faixas etárias de quase extremos. Procura-se criar um elo afetivo de respeito mútuo e valorização da pessoa idosa, despertando novo olhar sobre as questões do envelhecimento, propiciando a troca de experiências, dentre outras. Suas atividades podem ser operacionalizadas de forma direta pelos COSES ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas, ou em outros espaços viabilizados nos territórios vulneráveis que demandem a articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. A participação do idoso nessa ação lhe confere, a título de benefício social, uma bolsa, denominada Bolsa do Saber, no valor de R$ 300,00, ressaltando-se a não existência de vínculo empregatício, por não ser de natureza continuada, não inviabilizando, portanto, o recebimento de outros benefícios. Efetividade do serviço previsto para 2009. 6.1.1.9 Serviço de convivência geracional e intergeracional para todas as faixas etárias Serviço de ação continuada, destinada a indivíduos e famílias de todos os ciclos de vida, em situação de vulnerabilidade social, assegurando espaços de referência e de participação, de relação de afetividade, respeito e de autoridade garantam a ampliação de seu universo de trocas culturais, o acesso à tecnologia e a experimentação da participação na vida pública. Suas atividades são operacionalizadas de forma direta pelos COSES ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas, ou em outros espaços viabilizados nos territórios vulneráveis que demandem a articulação e fortalecimento da rede socioassistencial, prevendo atividades e oficinas recreativas, lúdicas, artísticas, culturais, esportivas, de educação socioambiental, de segurança alimentar e nutricional, de informática, entre ________________________________________________________________ 70 outras, bem como qualificação por meio de oficinas educativas e promoção de inclusão produtiva, garantindo acessibilidade com ênfase na matricidade familiar, no fortalecimento da autoestima e dos vínculos familiares e comunitários e sendo seus usuários atendidos de acordo com as necessidades estabelecidas por ciclo de vida. 6.1.1.10 Serviço de convivência para Crianças e Adolescentes de 7 a 18 - Projeto ExpressAção Serviço prestado em unidade móvel e itinerante, com a oferta de atividades esportivas, culturais, lúdicas e ocupacionais, bem como de acompanhamento escolar, segurança alimentar, nutricional e ambiental, de qualificação por meio de oficinas educativas, em territórios vulneráveis, na perspectiva da inclusão social e no resgate da cidadania, contribuindo para o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, melhoria da qualidade de vida, aquisição de um ofício, exercício da cidadania e do protagonismo, em conformidade com as diretrizes e pressupostos da Política de Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social. Essa ação assegura a oferta de serviços socioeducativos a adolescentes e jovens que residem em territórios de alta vulnerabilidade no Distrito Federal, que ainda não possuem COSES instalados. 6.1.1.11 Serviço de educação socioprofissional e promoção da inclusão produtiva Serviço continuado com vistas a favorecer a realização de projetos e processos de desenvolvimento local, com aquisições relativas à formação e aquisição de conhecimentos e habilidades, que viabilizam o acesso a direitos, a promoção de autonomia e a melhoria da qualidade de vida da população. Suas ações, como cursos e oficinas, possibilitam a garantia do convívio social, enquanto exercício de fortalecimento de vínculos, viabilizando a transição de pessoas/família e grupos da situação de vulnerabilidade e risco, para situação de autonomia e protagonista na definição e consolidação de projeto de vida pessoal ou coletivo e pautam-se nas vocações das demandas locais, ensejando parcerias, projetos e propostas de execução integrada, envolvendo a comunidade, para trabalhar respostas coletivas às questões e problemáticas do cotidiano e valorizando a autonomia pessoal e social. As atividades são operacionalizadas de forma direta pelos COSES ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas, ou em outros espaços viabilizados nos territórios vulneráveis que demandem a articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. ________________________________________________________________ 71 6.1.1.12 Serviço de educação socioprofissional e promoção da inclusão produtiva Com Licença Vou à Luta Serviço continuado que promove a realização de projetos de capacitação de mulheres para o desenvolvimento de atividade econômica, com aquisições relativas à aprendizagem, formação e desenvolvimento de habilidades, que potencializem o empreendedorismo, o associativismo e outras iniciativas de produção grupal, familiar e individual, facilitando o acesso à qualificação profissional, inclusão produtiva, aquisição de instrumento de trabalho e autonomia socioeconômica. A oferta do serviço pode ser operacionalizada de forma direta pela SEDEST ou de forma indireta por entidade e organizações de assistência social conveniada, ou em outros espaços viabilizados nos territórios vulneráveis que demandam articulação e fortalecimento da rede de serviços socioassistenciais. As alunas recebem a título de subsídio, uma bolsa mensal no valor de R$ 415,00 durante o período de participação nos cursos, que terão duração máxima de 06 meses. Efetividade do serviço previsto para 2009. 6.1.1.13 Serviço de Convivência para Pessoa com Deficiência - SuperAção Serviço que prevê o desenvolvimento de atividades que valorizam a experiência de vida das pessoas com deficiência bolsistas, selecionadas por seus conhecimentos, habilidades, aptidões e valores humanos, por meio do convívio comum de diferentes ciclos de vida. Cria um elo afetivo de respeito mútuo e valorização da pessoa com deficiência, despertando novo olhar sobre as questões da deficiência, propiciando a troca de experiências, entre outras. Possui articulação com o SAIF, de modo a promover o acompanhamento familiar dos usuários destes serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de assistência social. Serviço com efetividade previsto para 2009. 6.1.1.14 Benefício Natalidade Provisão suplementar e provisória de assistência social, concedida sob a forma de pecúnia a famílias e indivíduos residentes no DF, em situação de vulnerabilidade social, com renda de até 01 salário mínimo, na eventualidade de nascimento de um membro da família. Essa ação é operacionalizada somente nos CRAS. A efetividade do serviço está prevista para 2009. 6.1.1.15 Benefício Natalidade – Mãe Brasiliense Provisão suplementar e provisória de assistência social, em bens de consumo, prestada na eventualidade de nascimento de um membro da família. O benefício é concedido a famílias e indivíduos residentes no DF, em situação de vulnerabilidade ________________________________________________________________ 72 social, com renda de até 01 salário mínimo. Essa ação é operacionalizada somente nos CRAS. A efetividade do serviço está prevista para 2009. 6.1.1.16 Benefício Funeral Provisão suplementar e provisória de assistência social, em pecúnia, serviços ou em bens de consumo, para suprir a família na eventualidade de falecimento de algum de seus membros. Faz jus ao benefício famílias e indivíduos residentes no DF, em situação de vulnerabilidade social, com renda de até 01 salário mínimo. Essa ação é operacionalizada de forma direta pelos CRAS, contudo nos finais de semana e feriados é operacionalizado por unidade de funcionamento ininterrupto e, excepcionalmente, nos CREAS. A efetividade do serviço está prevista para 2009. 6.1.1.17 Benefício para atendimento a situações de vulnerabilidade temporária Provisão suplementar e provisória de assistência social, em pecúnia, para suprir a família na eventualidade de situações de vulnerabilidade temporária, que envolvem acontecimentos do cotidiano dos cidadãos e podem se apresentar de diferentes formas e produzir diversos padecimentos. É uma ação operacionalizada de forma direta somente pelos CRAS. Contudo, nos finais de semana e feriados é operacionalizado por unidade de funcionamento ininterrupto e, excepcionalmente, nos CREAS. A efetividade do serviço está prevista para 2009. 6.1.1.18 Benefício para atendimento a situações de desastre e calamidade pública Provisão suplementar e provisória de assistência social, em pecúnia, para suprir a família na eventualidade de situações de desastre e de calamidade pública. É uma ação operacionalizada de forma direta somente pelos CRAS. Contudo, nos finais de semana e feriados é operacionalizado por unidade de funcionamento ininterrupto e, excepcionalmente, nos CREAS. A efetividade do serviço está prevista para 2009. 6.2 PROGRAMA DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL (PSE) NO DISTRITO FEDERAL Esse programa objetiva proteger as famílias, seus membros e indivíduos em situação de violação de direitos e fragilização ou rompimento de vínculos familiares e comunitários. Basicamente, aqueles que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas (em meio aberto), situação de rua, situação de trabalho infantil, dentre outras. Busca o provimento de condições básicas de sobrevivência e acolhimento, como o ________________________________________________________________ 73 restabelecimento de vínculos afetivos, familiares e comunitários, ou de novas referências morais e afetivas, visando à superação da condição de exclusão social e a restauração de direitos violados. Os serviços são ofertados nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS, nas Unidades de Alta Complexidade UAC’s e pela rede socioassistencial. É um Programa finalístico, de natureza contínua, que visa assegurar a oferta de serviços, programas e projetos de Proteção Social Especial de média e alta complexidade, de modo a proteger indivíduos e famílias com contingências pessoais, familiares e sociais, de modo que venham a ampliar sua capacidade para enfrentar com a autonomia os revezes da vida pessoal e social; monitorar e reduzir a ocorrência de riscos pessoais e ou sociais, seu agravamento ou sua reincidência; desenvolver ações para eliminação, redução das situações de risco e vulnerabilidades sociais; afiançar acolhimento, albergamento, abrigamento e desenvolver atenção socioassistencial a famílias e indivíduos para possibilitar a reconstrução de vínculos sociais e conquistar maior grau de independência individual e social. EM 2008 315 216 1.272 660 879 139 129 36 614 178 3.428 43.575 5.350 6.185 66 328 Abordagem de Rua 2.306 SOS Cidadão 3.326 Apoio as Famílias de Remoção 5.263 Plantão Social 5.031 Cadastramento de Calamidade Publica 635 Exploração e abuso sexual de criança/adol. 114 Central de denúncias do trabalho infantil 278 5.691 657 FONTE: SUBPLAGI/SEDEST ATENDIMENTO A SITUAÇÕES DE NATUREZA ESPECIAL (GAE) Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI Plantão Social Serviço de Abordagem de Rua Serviço de Orientação e Apoio Sócio-familiar Localização de Pessoas Desaparecidas Casa de Migrantes Albergue de Mulheres – Casa Flor Casa de Passagem Adulto (*) Serviço de Abrigo na Rede Conveniada - Abrigo para Crianças e Adolescentes em ENGs Orientação e Apoio Sóciofamiliar no enfrentamento a violência sexual contra crianças e adolescentes Atendimento em Albergue - ALBERCON Serviço de albergamento na Rede conveniada - CECOSAL PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL Serviço de Abrigo na Rede Conveniada - Abrigo para Idosos em ENGs Serviço de Abrigo na Rede Conveniada - Abrigo para Pessoas c/ Deficiência em ENGs Habilitação e Reabilitação p/ Pessoas com Deficiência em ENGs Serviços de Abrigo Integral Institucional /Abrigos em Casas Lares - ABRIRE TABELA 63 - DISTRITO FEDERAL - ESTATÍSTICAS GERENCIAIS -PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL ATENDIMENTOS REALIZADOS NO AMBITO DA SEDEST - 2008 PROGRAMAS ATIVIDADES Casa de Passagem Masculino Casa de Passagem Feminina ________________________________________________________________ 74 6.2.1 – SERVIÇOS OFERECIDOS PELA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL (PSE) 6.2.1.1 Serviço especializado de proteção à família Serviço continuado que garante trabalho profissional especializado para apoio, orientação e acompanhamento às famílias em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende atenção, apoio e orientação às famílias nas dimensões relacionais, na prevenção de riscos na promoção de direitos e na preservação e fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais. Dirige-se a cada membro da família e ao grupo familiar e busca fortalecer a função protetiva da família, diante de um conjunto de condições que a vulnerabiliza. As atividades são operacionalizadas de forma direta pelos CREAS ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas e demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Em 2008 foram atendidas 6.185 famílias pelo serviço de orientação e apoio sócio-familiar. 6.2.1.2 Serviço especializado de proteção às famílias - orientação de apoio às mulheres grávidas em situação de alta vulnerabilidade pessoal e social Serviço de orientação e apoio às mulheres grávidas, em situação de alta vulnerabilidade pessoal e social para enfrentar a criação de bebês, pautando-se no respeito à vida e no direito da criança à convivência familiar e comunitária. As atividades são operacionalizadas de forma direta pelos CREAS ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas e demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Efetividade do serviço previsto para 2009. 6.2.1.3 Serviço especializado de abordagem social nas ruas Serviço que promove abordagem e vigilância social em territórios identificados pela a existência do fenômeno de pessoas em situações de rua, em praças, ruas, entroncamento de estradas, fronteiras, vias públicas onde se realizam atividades laborais, locais de intensa circulação de pessoas e existência de comércio, terminais de ônibus, trens, metrô, áreas turísticas e outros. As ocorrências são encaminhadas para resolução de necessidades imediatas, promove-se a inserção na rede de serviços e realiza-se a vigilância do risco, da violência e da discriminação, mediante observação e busca ativa de campo, com abordagem programada, sistemática e continuada. As atividades são operacionalizadas de forma direta pelo Centro de Ações Especiais da Subsecretaria de Assistência Social - SUBSAS, ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas. Demandam, ainda, a articulação e ________________________________________________________________ 75 fortalecimento da rede socioassistencial. O serviço tem período de funcionamento ininterrupto, de segunda-feira a domingo, de acordo com a presença do fenômeno nos territórios estabelecidos, em períodos de concentração e definidos pela SEDEST. Em 2008 foram abordados 2.306 indivíduos. 6.2.1.4 Serviço especializado de proteção a pessoa em situação de violência Serviço que oferece atenção especializada, prestada por equipe interdisciplinar, às pessoas com vivência de situações de violência física, psicológica, abuso e exploração sexual e seus familiares, com orientação, promoção de direitos e possibilidades de inibição do ciclo da violência doméstica e familiar. As atividades são operacionalizadas de forma direta pelos CREAS ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas e demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Em 2008 foram contabilizados 114 atendimentos. 6.2.1.5 Serviço de enfrentamento e erradicação do trabalho infantil Serviço de atendimento, acompanhamento e orientação de crianças, adolescentes e suas famílias, em que haja situação de trabalho infantil. São desenvolvidas atividades socioeducativas. As atividades são operacionalizadas de forma direta pelos COSES ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas, ou em outros espaços cedidos pela rede local e pela comunidades, nos territórios vulneráveis que demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Em 2008 foram atendidos 3.428 casos. 6.2.1.6 Serviço socioassistencial no domicílio – para crianças e adolescentes Trata-se de prestação de apoio e cuidado no próprio domicílio a crianças e adolescentes, inclusive com deficiência, que por diversos impedimentos não possam assegurar a satisfação de necessidades básicas, atividades da vida diária, ou necessitam de atenção social personalizada para acessar direitos. As atividades são operacionalizadas de forma direta pela SEDEST, ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas, nos territórios vulneráveis e demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Efetividade do serviço previsto para 2009. 6.2.1.7 Serviço socioassistencial no domicílio - para pessoas idosas - Meu Cantinho Ação que viabiliza a prestação de apoio e cuidado pelos familiares no próprio domicílio, especificamente para as pessoas idosas, para auxilio nas atividades da vida diária,no ________________________________________________________________ 76 processo de socialização e integração familiar e comunitária, na organização da casa e apoio `a família.Esta ação é operacionalizada somente de forma direta pelo CREAS e seus serviços são oferecidos de forma continuada,com atendimento a pessoa idosa dependente, prestado no próprio domicílio. A SEDEST concederá à família um benefício no valor de R$ 415,00, por idoso participante da ação, até no máximo de dois idosos por família, como medida contributiva de proteção à pessoa idosa, suprindo de imediato suas necessidades materiais a fim de oportunizar sua permanência em sua própria residência e contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Efetividade do serviço previsto para 2009. 6.2.1.8 Serviço de atendimento em Plantão Social Serviço que consiste no atendimento a demandas sociais emergenciais de violação de direitos. Compõe o serviço de proteção especial de média complexidade prestado no CREAS, exceto no período noturno, finais de semana e feriados, quando é operacionalizado pelo Centro de Ações Especiais e pressupõe articulação com os demais serviços do CREAS, do CRAS, do Centro de Ações Especiais e da rede de proteção social do DF, incluindo Conselhos Tutelares, Vara da Infância e da Juventude, Ministério Público do DF e Territórios, entre outros, contribuindo para a superação das situações de violação. Entre outros suas atividades envolvem atendimento emergencial às famílias, seus membros e indivíduos em situação de violação de direitos e de demandas socioassistenciais emergenciais, averiguação, orientação e encaminhamento de situações de violação de direitos denunciadas em sua área de brangência, concessão de passes urbanos e de passagens interestaduais, documentação civil básica e e concessão de auxílios sociais emergenciais para aluguel, melhoria de habilidades, alimentação, vestuário. Em 2008 foram contabilizados 43.575 atendimentos. 6.2.1.9 Serviço de referência e apoio à habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência Serviço que busca promover a garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão social, a equiparação de oportunidades e a participação das pessoas com deficiência, a partir de suas necessidades individuais e sociais. Suas atividades são operacionalizadas de forma direta pela SEDEST ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas e demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Em 2008 foram registrados 1.272 atendimentos. ________________________________________________________________ 77 Esse serviço pode ser desenvolvido em duas categorias ou modalidades: · Serviços de referência pela oferta, acesso e referência da pessoa com deficiência a serviços socioassistenciais, trabalho social e socioeducativo e a serviços de outras políticas públicas e programas especializados de habilitação e reabilitação; · Parcerias e participação no planejamento, desenvolvimento e avaliação do trabalho social realizado por instituições especializadas de habilitação e reabilitação, desenvolvendo capacidades adaptativas para a vida diária e prática – aquisição de habilidades, potencialização da capacidade de socialização e locomoção independente. 6.2.1.10 Serviço de acolhida em albergue para indivíduos e famílias Serviço de albergamento para indivíduos e famílias em situação de desabrigo, com oferta de acolhimento, atendimento socioassistencial, vestuário, alimentação e pernoite, até que haja processo de socialização, o retorno ao contexto familiar e/ou comunitário, ou retorno ao local de origem, no caso de população de trânsito. O serviço integra as ações socioasssitenciais implementadas pela SEDEST como mais uma estrutura de acolhimento temporário demandando o trabalho articulado entre órgãos governamentais e sociedade civil, podendo ser operacionalizado de forma direta por unidades e organizações de assistência social conveniadas ou em outros espaços viabilizados e demanda articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Os atendimentos no ALBERCON totalizaram 5.691 pessoas e, no CECOSAL 657 atendimentos. 6.2.1.11 Serviço de acolhida em hospedaria para indivíduos e famílias – Noite Acolhedora Serviço de acolhimento emergencial e temporário voltado à famílias e indivíduos em situação de desabrigo, que necessitam de um local para pernoite, garantindo sua dignidade até que seja viabilizado o seu retorno à família, à comunidade ou ao seu local de origem. Destina-se a pessoas que se vêem obrigadas a dormirem nas ruas por não terem condições de retorno para suas residências. A necessidade de inserção nesse serviço decorre, entre outras, de remoção de indivíduos e famílias de invasão de áreas públicas, situação de trânsito no DF, situação de rua, contingências sociais e de calamidade pública. É implementado diretamente pela SEDEST, por meio da contratação de vagas para pernoite na rede de hotéis e pensões do DF. Efetividade do serviço previsto para 2009. ________________________________________________________________ 78 6.2.1.12 Serviço de acolhida em família para crianças e adolescentes Serviço que promove o acolhimento de crianças e adolescentes que possuem vínculos familiares, mas estão privados de convívio familiar por risco ou vulnerabilidade pessoal, inseridos na medida protetiva de abrigamento emanada da Vara da Infância e da Juventude ou Conselhos Tutelares. Serão acolhidos por famílias selecionadas, até que seja cessada sua situação de risco ou encontrada família substituta (adotante). As ações são executadas diretamente pela SEDEST ou de forma complementar por entidade de assistência social, com experiência comprovada no trabalho com crianças, adolescentes e famílias, por meio de convênio. As famílias acolhedoras cadastradas e selecionadas para participarem do serviço, independente de sua condição econômica, têm a garantia do recebimento pela SEDEST , de subsídio no valor de R$ 415,00 por criança acolhida. Efetividade do serviço previsto para 2009. 6.2.1.13 Serviço de acolhida em abrigo para crianças e adolescentes Abrigamento provisório e excepcional, preferencialmente em pequenos grupos, para crianças e adolescentes de ambos os sexos, de 0 a 17 anos e 11 meses, sob medida de proteção e em situação de risco pessoal e social, até que seja possível o retorno à família de origem ou substituta. Deve garantir acolhida, cuidado e espaço de socialização e desenvolvimento em ambientes mais coletivos e contar com acompanhamento técnico profissional, visando a integração, o convívio familiar e a potencialização da autonomia, preparando os indivíduos para o processo gradativo de desligamento. Caracteriza-se pela brevidade da acolhida, até que se promova a reintegração à família de origem ou outra medida de proteção, mas há situações cuja necessidade de abrigamento se prolonga. As atividades podem ser operacionalizadas de forma direta pela SEDEST, nas unidades públicas de abrigamento infanto-juvenil, ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas e demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Em 2008 foram atendidas 614 pessoas. 6.2.1.14 Serviço de acolhida em casas lares para crianças e adolescentes Abrigamento provisório e excepcional em casas na comunidade, para grupos pequenos de crianças e adolescentes de ambos os sexos, de 0 a 17 anos e 11 meses, sob medida de proteção e em situação de risco pessoal e social, até que seja possível o retorno à família de origem ou substituta. As atividades podem ser operacionalizadas de forma direta pela SEDEST, nas unidades públicas de abrigamento infanto-juvenil, ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas e ________________________________________________________________ 79 demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Esses locais de abrigamento são denominadas Casa Lar e devem ter espaços assemelhados ao de uma moradia familiar e seu funcionamento é ininterrupto e ainda recebem por meio da Subsecretaria de Segurança Alimentar/SEDEST, pão, leite e cesta de alimentos. Foram atendidas 660 pessoas no ano de 2008. 6.2.1.15 Serviço de acolhida em abrigo para idosos e/ou pessoas adultas com deficiência Acolhimento para grupos pequenos de idosos, de 60 anos de idade ou mais e/ou pessoas adultas com deficiência, de ambos os sexos, com diversos graus de dependência . Oferece proteção integral e cuidados de promoção e preservação da saúde física e emocional dos usuários e a observância de seus direitos e garantias, em espaços físicos adequados e ambiente com características residenciais e comunicação com o mundo externo, de modo a prevenir práticas segregacionistas e o seu isolamento. As atividades podem ser operacionalizadas de forma direta pela SEDEST nas unidades públicas estatais de abrigamento ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas e demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Em 2008 foram abrigados 315 idosos e 216 pessoas adultas com deficiência. 6.2.1.16 Serviço de acolhida em república, para jovens, adultos e idosos Proteção, apoio e moradia subsidiada a grupo de jovens, adultos e idosos, independentes, em situação de abandono e em desligamento de serviços de acolhida em abrigo. O grupo recebe assessoramento de profissionais habilitados para a gestão coletiva da moradia (regra de convívio, atividades domésticas cotidianas e gerenciamento de despesas). As atividades podem ser operacionalizadas de forma direta pela SEDEST ou de forma indireta por entidades e organizações de assistência social conveniadas e demandam articulação e fortalecimento da rede socioassistencial. Efetividade do serviço previsto para 2009. 6.3 – PROGRAMA VIDA MELHOR O Programa Vida Melhor, criado por meio da Lei 4.208, de 25 de setembro de 2008, objetiva promover políticas integradas de combate à exclusão social, estimular a emancipação sustentada das famílias de baixa renda e estabelecer o Cadastro Único para monitoramento e avaliação dos resultados. Consiste na unificação de ________________________________________________________________ 80 procedimentos de gestão e das ações de Segurança Alimentar e de Transferência de Renda direta e indireta do Governo do Distrito Federal. APOIO AO EDUCANDO 84.477 alunos 308 alunos 14.281 famílias 42.212 famílias 42.212 famílias 4.786.377 refeições 25.649 famílias 5.106 famílias FONTE: SEDEST/SUBPLAGI Programa Bolsa Escola RESPONSABILI DADE SOCIAL E SEGURANÇA ALIMENTAR Renda Universidade do GDF Cesta Verde Nutrindo a mesa Nosso Leite (17,2 milhões de litros/ano distribuídos) EM 2008 TABELA 64 - DISTRITO FEDERAL - ESTATÍSTICAS PROGRAMA VIDA MELHOR ATENDIMENTOS REALIZADOS EM 2008 Nosso Pão (37,3 milhões de pães/ano distribuídos) Restaurante Comunitário PROGRAMAS ATIVIDADES Bolsa Social Isenção de Tarifas Públicas No que se refere à Segurança Alimentar, as ações que integram o programa Vida Melhor são Nutrindo a Mesa, Cesta Verde e Restaurante Comunitário. As pertinentes à Transferência de Renda são Bolsa Escola; Renda Universidade; Bolsa Social; Bolsa Alfabetização; Isenção de Tarifas Públicas (Água e Esgoto); Concessão de Auxílio Funerário. Trata-se de uma inovação implementada no Distrito Federal, cuja participação nessas ações está condicionada ao cumprimento do calendário integral de vacinação das crianças, inscrição dos desempregados nas Agencias do Trabalhador, participação nas atividades de qualificação e requalificação profissional e, nos casos de situação de analfabetismo entre os membros das famílias beneficiadas, que estes participem de atividades voltadas à erradicação do analfabetismo, assim como quando houver gestantes e nutrizes, que estas participem das atividades de aleitamento materno e pré-natal. 6.3.1 – Segurança Alimentar Segurança Alimentar e Nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas ________________________________________________________________ 81 alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis. No Distrito Federal a segurança alimentar está voltada às famílias e pessoas residentes, que se encontram em situação de vulnerabilidade social, combatendo a forma e a pobreza e promovendo a segurança alimentar e nutricional, por meio das ações “Nosso Pão”, “Nosso Leite” (Nutrindo a Mesa), da Cesta Verde e dos Restaurantes Comunitários. Na ação “Nosso Pão” são oferecidos 02 pães diários por criança, mulheres gestantes e nutrizes, idosos e doentes crônicos; pessoas com invalidez permanente decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional, doença grave contagiosa ou incurável. A ação “Nosso Leite” atende com 01 litro diário por criança a família com até 03 filhos; com 04 litros diários as famílias com mais de 04 filhos; Gestantes, idosos e doentes crônicos recebem 01 litro diário de leite por pessoa. No Distrito Federal existem 149 Pontos de Distribuição de pão, leite e Cesta Verde. Em 2008 foram distribuídos 37,3 milhões de pães e 17,2 milhões de litros de leite. É importante registrar que além do objetivo relacionado à promoção da segurança alimentar e nutricional, a distribuição desses benefícios no Distrito Federal, inclusive da Cesta Verde, contribui para a dinamização do mercado produtor local (bacia leiteira e industrialização de pães), ampliando, inclusive, as oportunidades de emprego e renda na cadeia produtiva. Vale salientar que as ações Nosso Leite e Nosso Pão são os únicos benefícios que podem ser cumulativos com outros programas de transferência de renda. A ação “Cesta Verde” consiste na distribuição mensal, ou em situação emergencial, de uma cesta com produtos perecíveis e não perecíveis. O benefício atende a famílias com renda per capita de até ½ salário mínimo. A ação envolvida com o “Restaurante Comunitário” caracteriza-se pelo fornecimento de refeições a preço acessível à população (no valor de R$ 1,00), com disponibilidade de espaço para manifestações culturais de âmbito local, a serem desenvolvidas em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura. Para essa Ação, exclusivamente, não há exigência de condicionalidade. Atualmente a ação está sendo desenvolvida em 07 (sete) restaurantes instalados em Samambaia, Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião, Planaltina, Paranoá e Recanto das Emas e Itapoã. Para 2009 entra em funcionamento o restaurante construído na Estrutural e estão previstos mais dois restaurantes a serem construídos, cujas obras já foram licitadas, uma no Gama e outra em Brazlândia. Estuda-se, também, a possibilidade de implantação do restaurante de Sobradinho II. ________________________________________________________________ 82 6.3.2 – Transferência de Renda Ação unificada com as de Segurança Alimentar, por meio do Programa Vida Melhor. Sua viabilização contou com a instituição de um Fundo de Combate à Pobreza, o qual consiste em instrumento de captação de recursos que visam promover o desenvolvimento humano, a erradicação da miséria, a redução dos níveis de pobreza, o combate à fome, a segurança alimentar, a melhoria da qualidade de vida da população. Integram as ações de transferência de renda: a) Bolsa Escola – Auxílio financeiro mensal concedido às famílias selecionadas e incluídas no Cadastro Único de Beneficiários dos Programas Sociais da seguinte forma: - R$ 130,00 (cento e trinta reais) para famílias com até um filho em idade escolar; R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais) para famílias com até 02 (dois) filhos em idade escolar; e R$ 180,00 (cento e oitenta reais) para famílias com três ou mais filhos em idade escolar. Objetiva incentivar a permanência das crianças beneficiadas na rede escolar pública no ensino fundamental; b) Bolsa Universitária É um programa do GDF que oferece Bolsas de Estudo a alunos sem condições de custear a sua formação superior, tendo como contrapartida a prestação de serviços, pelo aluno, de 4 horas semanais em atividades a serem definidas pelo Governo do Distrito Federal, ou em forma de estágio nas escolas de tempo integral com carga horária de 20h. semanais. Podem participar estudantes que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e que possuam renda familiar per capita de até três salários mínimos, sem limite de idade. É concedida isenção de taxa de inscrição no processo seletivo, e possibilidade de ampliação do benefício em casos de desempenho excepcionalmente satisfatórios no processo seletivo. c) Bolsa Alfabetização: Auxílio financeiro mensal no valor de R$ 30,00 (trinta reais) concedido ao adulto não-alfabetizado integrante de família beneficiada pelas ações Bolsa Escola e Bolsa Social, enquanto permanecer estudando em curso de alfabetização, com freqüência mínima mensal de 75% (setenta e cinco por cento). d) Bolsa Social – Auxílio financeiro concedido no valor de R$ 130,00, a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, com renda familiar per capita de até ½ salário mínimo mensais, que não possuam em ________________________________________________________________ 83 sua composição crianças/adolescentes com idade entre seis e dezesseis anos. Tem, preferencialmente, a mulher como gestora do benefício e não pode ser acumulado ao benefício da Cesta Verde; e) Isenção de Tarifas Públicas (Água e Esgoto) – Benefício concedido às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade ou exclusão social, com renda familiar per capita de até ½ salário mínimo mensais, que consomem até 10 mil litros de água por mês, f) Auxílio Funerário – Benefício que envolve o serviço funerário gratuito em qualquer cemitério do Distrito Federal, incluindo o fornecimento da urna mortuária, o transporte funerário, a utilização da capela situada nos cemitérios, velório e sepultamento, isenção de taxas e a colocação de placa de identificação. Enquadram-se como beneficiários os usuários da Assistência Social residentes no Distrito Federal, comprovadamente carentes (renda per capita de até um salário mínimo) ou que se encontrem em situação de limitação pessoal e social; g) Gestão do Cadastro Único – ação na qual estão previstas as atividades de desenvolvimento, hospedagem e manutenção do sistema gerenciador dos programas sociais, sistema de informação, monitoramento e avaliação do Sistema Único de Assistência Social e Gestão Descentralizada do Bolsa Família. 6.4 – PROGRAMA CHEQUE MORADIA Programa destinado à aquisição de mercadorias ou materiais para construção, reforma, ampliação ou conclusão de unidade habitacionais de interesse social, integrantes ou não de programas habitacionais locais. O projeto, de autoria do Executivo, visa criar mecanismos para atender às famílias de baixa renda com a produção de novas unidades habitacionais e melhorias em moradias já existentes. O foco do programa são as famílias de baixa renda, as quais uma vez contempladas, recebem cheques de até R$ 15 mil para construção das moradias ou de até R$ 3 mil para reformas, ampliação ou conclusão de unidade habitacional. Vale salientar que esse valor é por serviço, mas permite-se, entretanto, que a soma dos serviços atinja o limite máximo de R$ 6 mil por família. Entre os propósitos do programa está a intenção de dinamizar o comercio local de mercadorias e materiais de ________________________________________________________________ 84 construção. Os comerciantes poderão utilizar os cheques recebidos para quitar débitos tributários com o GDF ou, se estiver em dia, trocá-los por dinheiro. 7. FOCALIZAÇÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL A elaboração deste diagnóstico pautou-se no objetivo primordial de oferecer subsídios ao planejamento e focalização das ações desenvolvidas no âmbito da Política de Assistência Social do Distrito Federal, principalmente por meio das informações que foram possíveis reunir ou mesmo elaborar, a exemplo dos dados obtidos a partir da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED/DF, da base de dados gerada do Cadastro Único do Distrito Federal, da Pesquisa sobre População em Situação Rua realizada pelo MDS e dos relatórios institucionais das áreas afins da SEDEST. Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, média anual – 2007, possibilitaram estimar o quantitativo de 532,6 mil pessoas pobres residindo no Distrito Federal, inseridos no seio de 123,9 mil famílias com renda per capita de ½ salário mínimo. Enfatizamos que desse contingente, 175,9 mil pessoas somando 36,8 mil famílias estão abaixo da linha de indigência, ou seja, sobrevivem com até ¼ do salário mínimo per capita. Apontamos ao longo do documento várias condições de vulnerabilidades sociais, afligindo segmentos etários, pessoas com deficiência ou outras com carências diversas. Esses excluídos e carentes depositam no Poder Público a esperança de intervenção, da promoção de realizações, de transformações, criando as condições para obtenção de um futuro melhor. As informações contidas no presente documento estarão disponibilizadas aos gestores de política pública do Governo do Distrito Federal, oferecendo subsídios importantes ao planejamento e definição de diretrizes de ações promotoras do desenvolvimento socioeconômico do Distrito Federal e Entorno. Com base nas informações apresentadas, considerando os respectivos recortes por variáveis consideradas importantes para a formulação de parâmetros de focalização da ação do Governo do Distrito Federal, sugere-se que o planejamento da Política Pública de Assistência Social contemple nas propostas de ações, parâmetros por Região Administrativa, tais como: i. Incidência de população em situação de pobreza (Renda per capita < ou = ½ Salário Mínimo); ________________________________________________________________ 85 ii. Incidência de crianças (menores de 15 anos); iii. Incidência de população jovem (de 15 a 24 anos); iv. Incidência de população idosa (60 anos ou mais); v. Incidência e perfil de mulheres chefes de família; vi. Incidência de famílias beneficiárias de Programas Sociais; vii. Incidência de demanda por Programas Sociais; viii. Número de Idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada; ix. Número de portadores de necessidades especiais beneficiários do Benefício de Prestação Continuada; x. Existência ou proposta de implantação de Equipamentos Públicos; xi. Implantação de ações intersetoriais, com interface nas áreas saúde, educação, trabalho e segurança, com identificação das áreas de risco = áreas mais violentas das RA’s – territórios de vulnerabilidade; xii. Ações conjuntas junto aos Governos Estaduais limítrofes, como alternativa de redução das áreas de vulnerabilidade e risco social da Região do Entorno e, por conseqüência, de redução da pressão da população por serviços e equipamentos públicos do Distrito Federal. 8. CONTROLE SOCIAL A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda - SEDEST, fundamentada no respeito e compromisso com as instâncias de discussão, pactuação e deliberação da Política Nacional de Assistência Social, manteve na sua estrutura a vinculação com os Órgãos Colegiados (Conselho de Assistência Social do Distrito Federal e Conselho de Segurança Alimentar do Distrito Federal), os quais contam com representantes do governo e da sociedade civil, responsáveis pela formulação e avaliação das políticas atinentes à área fim, visando maior transparência, controle social e maior racionalidade nos processos de trabalho e investimentos. Como ferramentas de gestão, a SEDEST mantém o serviço de Ouvidoria, instância responsável pela comunicação direta com a população e criou a Controladoria Interna, instância que tem como atribuição acompanhar a execução das políticas desenvolvidas no âmbito da Assistência Social, da Segurança Alimentar e da Transferência de Renda. ________________________________________________________________ 86 9. AVANÇOS E PROPOSTAS INSTITUCIONAIS Muito já se avançou em prol do desenvolvimento social no Distrito Federal nesses dois últimos anos, com ênfase na implementação do SUAS/DF e do Programa Vida Melhor. Houve melhoria e ampliação na oferta de equipamentos públicos, ampliação dos recursos orçamentários e humanos, acompanhado de um choque de gestão, desta feita focada em resultados efetivos de promoção social, primando pela otimização na aplicação dos recursos públicos e garantia do princípio da universalização do SUAS. Buscando ampliar o atendimento à população carente, o Distrito Federal inovou, ao ser a única unidade federativa a adotar a renda per capita de ½ salário mínimo como condicionalidade para acesso ao programa Vida Melhor (antes denominado Pró-Família, com corte de ¼ do SM). Valores de Benefícios foram ampliados; foi simplificado e facilitado o acesso aos programas, com condicionalidades de promoção à saúde pessoal e educação, com a efetiva participação em cursos de alfabetização, matricula e acompanhamento das crianças em idade escolar e cumprimento do calendário de vacinação; qualificação e requalificação profissional dos desempregados e inscrição na intermediação de empregos; entre outros avanços. Na segurança alimentar, os Restaurantes Comunitários além de oferecerem a refeição “in loco”, passaram a conceder o direito aos usuários de adquirirem até 02 refeições em marmitex “quentinha”, para viagem. Está nos objetivos dessa ação alcançar as pessoas com limitações de locomoção. É válido registrar a melhoria já alcançada no índice de Gestão Descentralizada (IGD), de 60% para 91,1% da condicionalidade de educação; e de 3% para 37% da condicionalidade de saúde. O DF também adquiriu destaque em 2008 a apresentar maior incremento no número de matrículas em creches, relativamente a 2007 e comparativamente aos demais estados brasileiros, segundo dados do censo escolar,. Estão na pauta de novos avanços a serem implementados no Distrito Federal: i. Desenvolvimento de Sistema de Gestão da Informação, como solução em TI, que permita a inscrição do público alvo, o encaminhamento, monitoramento e avaliação dos programas sociais, a execução dos serviços e atividades, a aplicação dos recursos e a emissão de relatórios gerencias que meçam a eficiência, a eficácia e a efetividade dos programas sociais desenvolvidos pela SEDEST. ________________________________________________________________ 87 ii. Realização de pesquisas censitária e amostrais, com garantia de coleta de dados e produção de informações fidedignas, com vistas a subsidiar o planejamento da política social, identificação de áreas de vulnerabilidade social, bem como o conhecimento do perfil das famílias e indivíduos residentes. iii. Elaboração de indicadores de processo e de impacto, a serem utilizados como parâmetros de avaliação da eficiência e da eficácia na execução das ações de cada área da SEDEST e da efetividade da Política de Assistência Social junto ao público alvo, respectivamente. iv. Criação e acompanhamento do Índice de Vulnerabilidade Social do Distrito Federal. v. Estruturação da Rede Socioassistencial do DF. vi. Criação de Grupo de Trabalho do Conselho de Assistência Social do Distrito Federal – GT - CAS, formalmente constituído por técnicos indicados pelas instituições com representação no Conselho, com a finalidade de subsidiar tecnicamente a tomada de decisão do referido Conselho. vii. Criação de uma Equipe Multidisciplinar de Atendimento ao Morador de Rua, ligada ao Gabinete da SEDEST, formada por Assistentes Sociais, Psicólogos e Advogados, com autonomia para tomar decisões e dar encaminhamento, em tempo hábil, às diversas situações de urgência demandadas pela população de rua. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS A elaboração do presente Diagnóstico Social do Distrito Federal – 2008, pautado em reunir o máximo de informações estratégicas disponíveis e capazes de ajudar na definição do perfil e dinâmica da socioeconomia brasiliense, identificou aspectos relacionados às desigualdades sociais, carências e vulnerabilidades e, ao mesmo tempo, apontou a atuação do poder público, em especial do Governo do Distrito Federal, no amparo e na promoção do desenvolvimento social em todo território do Distrito Federal. As análises e dados estatísticos apresentados demonstram que o Distrito Federal embora detenha um dos melhores índices de desenvolvimento humano, tem, ________________________________________________________________ 88 em áreas localizadas, situações de vulnerabilidades e de pobreza que demandam ações contínuas e emergenciais por parte do setor público. Ademais, incorre sobre o DF o ônus da falta de investimentos e desenvolvimento nos municípios limítrofes pertencentes a Goiás e Minas Gerais, sobrecarregando os equipamentos públicos de atendimento à população aqui residente. A despeito de todas as adversidades intrínsecas o processo histórico de desenvolvimento socioeconômico do Distrito Federal, o documento aponta os avanços e estratégias de enfrentamento dos problemas sociais, notadamente aqueles deflagrados desde o início da Gestão do atual Governo, com destaque para os projetos estruturais e ações no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda – SEDEST. É importante registrar a dificuldade que se enfrentou em reunir estatísticas sociais ao nível de desagregação e atualização necessária para subsidiar a elaboração do presente Diagnóstico Social, e até mesmo no planejamento e acompanhamento das políticas sociais. Em função dessas dificuldades e escassez de dados e pesquisas atuais, a SUBPLAGI ressalta e reforça a necessidade de realização de novos levantamentos socioeconômicas no DF, especialmente aqueles voltados para a identificação de territórios de vulnerabilidade social, fornecendo os parâmetros fundamentais para a construção de indicadores de acompanhamento/monitoramento e de resultados. Não obstante à escassez de dados e informações atualizadas, a equipe técnica, a partir dos dados e estatísticas disponíveis ranqueou as Regiões Administrativas por ordem decrescente das condições de vulnerabilidade, tomando-se como referência básica a renda per capita domiciliar média de cada região, medida pela PDAD/2004. A opção pela renda per capita se deve à forte correlação deste indicador com as situações de vulnerabilidade existente na região. É válido ressaltar que em alguns casos o ranqueamento não obedeceu a correlação direta com a renda per capita (casos de Sobradinho II, Gama e Riacho Fundo I), situações que mereceram análises subjetivas de valor em função do exame de outras variáveis disponível relativas a essas localidades, como o quantitativo de pobre e indigentes e as condições de infraestrutura oferecida na localidade. Vale lembrar que renda per capita da PDAD é relativa a 2004 e acumula defasagem de mais de quatro anos, mas são esses os dados disponível que pudemos contar. ________________________________________________________________ 89 Nesse contexto, a Tabela 65 aponta que as Regiões Administrativas com maior níveis de vulnerabilidade Social são, em ordem decrescente: - Itapoã, Estrutural, Varjão, BrazLândia e Planaltina, entre as mais vulneráveis, seguidas de Recanto das Emas, Santa Maria, Riacho Fundo II, Samambaia, Paranoá, Ceilândia, São Sebastião, Sobradinho II e Gama. Para essas localidades considera-se prioritárias as atenções e ações de governo, por abrigarem territórios de maior vulnerabilidade social no Distrito Federal. ITAPOÃ - - - - 6,8 4,3 0,68 - 4,2 ESTRUTURAL - - - - 22,9 15,3 0,66 - 15,0 VARJÃO - - - - 4,8 2,9 0,76 - 2,9 BRAZÂNDIA 49,8 18,0 7,0 2 36,9 22,2 0,82 10,0 21,4 PLANALTINA 151,9 49,5 17,3 6 82,2 53,6 0,79 27,5 51,6 RECANTO DAS EMAS 157,9 59,4 23,2 9 71,7 46,8 0,86 33,5 44,9 SANTA MARIA 132,5 49,8 18,7 5,9 55,5 34,7 0,90 25,6 33,1 RIACHO FUNDO II - - - - 13,0 7,8 0,87 - 7,4 SAMAMBAIA 205,4 51,7 15,2 6,7 96,6 63,5 0,87 26,6 61,1 PARANOÁ 48,3 14,6 2,5 1,9 45,7 29,7 0,73 8,3 28,7 CEILÂNDIA 402,2 101,2 33,4 11,1 147,6 76,7 0,84 47,6 73,2 SÃO SEBASTIÃO 80,9 21,6 6,1 2,8 27,0 18,3 0,92 11,5 17,2 SOBRADINHO II - - - - 14,3 8,6 0,88 - 7,9 GAMA 141,7 33,3 11,9 2,8 43,3 24,9 0,94 16,3 23,6 RIACHO FUNDO I 57,2 15,2 5,0 1,6 8,2 4,5 0,90 7,7 4,3 CANDANGOLÂNDIA 20,6 4,6 1,3 0,4 5,5 2,8 0,94 2,1 2,6 SOBRADINHO 146,7 27,5 6,5 3,6 27,8 16,7 0,84 14,0 15,8 N. BANDEIRANTE 39,1 5,3 1,8 0,3 4,4 1,9 1,05 1,6 1,8 TAGUATINGA 288,8 49,7 16,8 3,9 21,8 11,5 0,97 21,8 10,8 CRUZEIRO 65 3,4 1,2 0,2 0,5 0,2 1,14 0,9 0,2 GUARÁ 137 13,8 3,9 0,7 7,2 3,5 0,87 5,4 3,3 ÁGUAS CLARAS - - - - - 5,2 0,93 - 4,8 PARK WAY - - - - 0,3 0,2 0,93 - 0,2 BRASÍLIA 168,8 6,2 1,8 0,1 4,9 2,6 0,80 1,4 2,5 LAGO NORTE 27,3 3,6 1,2 0,4 3,8 2,3 0,84 1,6 2,3 SUDOESTE/OCTOGONAL - - - - 0,1 0,0 1,01 - 0,0 LAGO SUL (1) 39 4,2 0,9 0 12,3 7,6 0,88 0,9 7,4 SIA - - - - 0,0 0,0 0,87 - 0,0 DISTRITO FEDERAL 2.359,90 532,6 175,9 59,6 773,9 468,4 0,84 264,6 448,1 Dados elaborados pela SEDEST/SUBPLAGI (-) Desagregação não disponível POPULAÇÃO URBANA (PED/DF 2007) PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO - PED/DF CADASTRO ÚNICO DO DISTRITO FEDERAL - JUL/2008 REGIÃO ADMINISTRATIVA TABELA 65 - RANKING DAS RA's, SEGUNDO A RENDA PER CAPITA DOMICILIAR MÉDIA - PDAD/2004, LEVADA A TERMO PARA INDICAÇÃO DO GRAU DE VULNERABILIDADE SOCIAL POPULAÇÃO POBRE PED/DF 2007 POPULAÇÃO DE INDIGENTES PED/DF 2007 CADAS- TRADOS BENEFI- CIADOS RENDA FAMILIAR (EM SM) POPULAÇÃO POBRE C/ATÉ O 1o. GRAU INCOMP. BENEF. CADU EM SITUAÇÃO DE INDIGÊNCIA DESEMP. NO DF COM ATÉ O ENSINO FUND. INCOMPL. ________________________________________________________________ 90 VALORES ABSOLUTOS (R$1,00) VALORES EM SALARIOS MÍNIMOS VALORES ABSOLUTOS (R$1,00) VALORES EM SALARIOS MÍNIMOS ITAPOÃ 403 1,6 102 0,4 0,404 - 3.338 9.366 35,6 ESTRUTURAL 499 1,9 115 0,4 0,376 - 1.664 4.385 37,9 VARJÃO 728 2,8 214 0,8 0,407 - 313 994 31,5 BRAZÂNDIA 885 3,4 219 0,8 0,503 0,761 1.809 11.553 15,7 PLANALTINA 825 3,2 200 0,8 0,490 0,764 9.055 38.827 23,3 RECANTO DAS EMAS 1.013 3,9 239 0,9 0,502 0,775 4.734 25.141 18,8 SANTA MARIA 962 3,7 244 0,9 0,442 0,794 4.279 26.691 16,0 RIACHO FUNDO II 845 3,3 237 0,9 0,426 - 1.431 9.600 14,9 SAMAMBAIA 1.039 4,0 254 1,0 0,439 0,781 7.402 46.846 15,8 PARANOÁ 1.361 5,2 316 1,2 0,515 0,785 1.770 9.326 19,0 CEILÂNDIA 1.211 4,7 323 1,2 0,493 0,784 12.918 81.869 15,8 SÃO SEBASTIÃO 1.362 5,2 360 1,4 0,535 0,820 3.361 15.363 21,9 SOBRADINHO II 1.698 6,5 438 1,7 0,523 - 2.644 21.281 12,4 GAMA 1.558 6,0 404 1,6 0,466 0,815 5.855 34.825 16,8 RIACHO FUNDO I 1.535 5,9 386 1,5 0,465 0,826 1.759 8.122 21,7 CANDANGOLÂNDIA 2.150 8,3 577 2,2 0,492 0,853 461 3.857 12,0 SOBRADINHO 2.401 9,2 623 2,4 0,510 0,837 3.246 21.153 15,3 N. BANDEIRANTE 2.157 8,3 629 2,4 0,488 0,898 1.598 7.881 20,3 TAGUATINGA 2.493 9,6 661 2,5 0,467 0,856 10.151 76.641 13,2 CRUZEIRO 3.155 12,1 807 3,1 0,452 0,928 1.184 10.855 10,9 GUARÁ 3.186 12,3 852 3,3 0,448 0,867 4.333 34.648 12,5 ÁGUAS CLARAS 3.219 12,4 863 3,3 0,533 - 3.671 25.771 14,2 PARK WAY 5.092 19,6 1.273 4,9 0,578 - 125 5.275 2,4 BRASÍLIA 5.026 19,3 1.770 6,8 0,443 0,936 12.978 88.778 14,6 LAGO NORTE 8.922 34,3 2.023 7,8 0,430 0,933 1.359 10.228 13,3 SUDOESTE/OCTOGONAL 6.276 24,1 2.226 8,6 0,392 - 4.558 24.580 18,5 LAGO SUL (1) 11.276 43,4 2.798 10,8 0,437 0,945 649 17.194 3,8 SIA - - - - - - 174 526 33,1 DISTRITO FEDERAL 2.332 9,0 625 2,4 0,573 106.819 671.576 15,9 Dados elaborados pela SEDEST/SUBPLAGI (-) Desagregação não disponível Continuação REGIÃO ADMINISTRATIVA PDAD - 2004 (CODEPLAN) ENERGIA ELÉTRICA - CEB PARTIC. (%) RENDA DOMICILIAR MENSAL RENDA PER CAPITA MENSAL COEFICIENT E DE GINI PDAD 2004 IDH TOTAL DE LIGAÇÕES COM CONSUMO ATÉ 80 KW MÊS TOTAL DE LIGAÇÕES NO DF ________________________________________________________________ 91 11 – ANEXOS 11.1 – Tabulações Gerenciais – 2008 (SUTRAR) REGIÃO ADMINISTRATIVA FAMÍLIAS % PESSOAS % BRASÍLIA 1.211 0,60% 5.013 0,60% BRAZLÂNDIA 8.843 4,70% 37.471 4,80% CANDANGOLÂNDIA 1.365 0,70% 5.570 0,70% CEILÃNDIA 37.779 20,20% 149.133 19,10% CRUZEIRO 146 0,10% 587 0,10% ESTRUTURAL 5.881 3,10% 23.050 2,90% GAMA 10.130 5,40% 43.158 5,50% GUARÁ 1.903 1,00% 7.439 1,00% LAGO NORTE 1.309 0,70% 5.848 0,70% LAGO SUL 95 0,10% 410 0,10% NÚCLEO BANDEIRANTE 1.204 0,60% 4.836 0,60% PARANOÁ 12.727 6,80% 52.847 6,80% PLANALTINA 20.158 10,80% 85.327 10,90% RECANTO DAS EMAS 16.584 8,90% 71.958 9,20% RIACHO FUNDO 5.056 2,70% 21.370 2,70% SAMAMBAIA 22.714 12,10% 97.309 12,40% SANTA MARIA 12.201 6,50% 55.651 7,10% SÃO SEBASTIÃO 9.307 5,00% 39.288 5,00% SOBRADINHO 9.972 5,30% 42.207 5,40% TAGUATINGA 7.719 4,10% 30.859 3,90% VARJÃO 678 0,40% 2.707 0,30% TOTAL GERAL 186.982 100% 782.038 100% Fonte: Relatórios Sintéticos do Cadastro Único do Distrito Federal Nota: Atualizado em 14.01.09. DISTRITO FEDERAL - CADASTRO ÚNICO DO DISTRITO FEDERAL FAMÍLIAS E PESSOAS CADASTRADAS POR REGIÃO ADMINISTRATIVA - DEZEMBRO 2008 CADASTRO ÚNICO DEZEMBRO % POR FAIXA DE RENDA PER CAPITA R$ 0,00 a R$50,00 59.109 31,60% R$ 50,01 a R$ 100,00 69.674 37,30% R$ 100,01 a R$ 120,00 16.244 8,70% R$ 120,01 a R$ 175,00 23.702 12,70% Maior que R$ 175,01 15.394 8,20% SEM INFORMAÇÃO 2.859 1,50% TOTAL FAMÍLIAS CADASTRADAS 186.982 100,00% DISTRITO FEDERAL- CADASTRO ÚNICO - FAMÍLIAS CADASTRADAS Fonte: Relatórios Sintéticos do Cadastro Único do Distrito Federal Nota: Atualizado em 14.01 .09. ________________________________________________________________ 92 CADASTRO DEZEMBRO % DOMICÍLIOS: 147.106 Domicílios digitados (Urbana) 129.080 87,70% Domicílios digitados (Rural) 11.038 7,50% Domicflios que possuem pessoas sem documentacao 61.103 41,50% Domicílios ativos 142.807 97,10% Domicílios inativos 1.273 0,90% PESSOAS: 591.857 402,30% Pessoas com documentacao 494.119 83,50% Pessoas sem documentacao 97.738 16,50% Pessoas do sexo feminino com documento 276.799 46,80% Pessoas do sexo feminino sem documento 49.747 8,40% Pessoas do sexo masculino com documento 217.319 36,70% Pessoas do sexo masculino sem documento 47.981 8,10% Mulheres grávidas com documento 3.110 0,50% Mulheres grávidas sem documento 105 0,00% Nutrizes com documento 960 0,20% Nutrizes sem documento 1 0,00% Deficientes com documento 56.980 9,60% Deficientes sem documento 11.465 1,90% Agricultor familiar com documento 2 0,00% Agricultor familiar sem documento 0 0,00% Responsáveis legais ativos 142.797 24,10% Responsáveis legais inativos 1.273 0,20% 0 a 12 anos incompletos 101.382 Maior que 12 anos completos 392.734 0 a 6 meses incompletos 361 0 a 6 anos incompletos 27.373 6 a 16 anos incompletos 124.436 7 a 16 anos 112.989 16 a 19 anos 31.977 19 a 67 anos incompletos 297.203 Maior que 67 anos completos 13.127 0 a 12 anos incompletos 26.611 Maior que 12 anos completos 71.117 0 a 6 meses incompletos 0 0 a 6 anos incompletos 738 6 a 16 anos incompletos 53.073 7 a 16 anos incompletos 51.141 16 - 19 anos 21.389 19 a 67 anos incompletos 22.344 Maior que 67 anos completos 184 Fonte: Cadastro Único Federal Nota: Atualizado em 14.01.09 PESSOAS SEM DOCUMENTAÇÃO, POR FAIXA ETÁRIA PESSOAS COM DOCUMENTAQAO POR FAIXA ETÁRIA: DISTRITO FEDERAL - CADASTRO ÚNICO FEDERAL - RELATÓRIO SINTÉTICO DE DOMICÍLIOS E PESSOAS CADASTRADAS - 2008 ________________________________________________________________ 93 PURO* PACTUADO JANEIRO 39.409 39.409 FEVEREIRO 38.687 38.687 MARÇO 37.453 39.289 76.742 ABRIL 37.380 36.403 73.783 MAIO 38.236 38.688 76.924 JUNHO 38.200 39.491 77.691 JULHO 37.984 40.240 78.224 AGOSTO 37.957 40.606 78.563 SETEMBRO 35.059 40.555 75.614 OUTUBRO 34.605 42.548 77.153 NOVEMBRO 33.480 42.773 76.253 DEZEMBRO 33.642 43.183 76.825 MÉDIA MENSAL 36.400 40.156 76.556 % 47,55% 52,45% 100,00% Fonte: Sistema Renda Minha, Cadastro Único DF e Caixa Econômica Federal (Consulta Pública) *Nota: ¹ O pagamento do Bolsa Família Puro e Pactuado é realizado pela Caixa Econômica Federal e pelo BRB, respectivamente. ² O quanti tat ivo do Bolsa Famíl ia Puro dos meses de janeiro e fevereiro estão indisponíveis no sistema. Obs: A informação do Bolsa Família Puro corresponde à quantidade de famílias que tiveram o benefício liberado pela Caixa Econômica Federal. PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA FEDERAL- FAMÍLIAS BENEFICIADAS (PURO E PACTUADO) - 2008 MÊS DE REFERÊNCIA BOLSA FAMÍLIA FEDERAL TOTAL MÊS DE PAGAMENTO BOLSA FAMÍLIA E BOLSAESCOLA BOLSA FAMÍLIA E BOLSA SOCIAL TOTAL PACTO BOL 23.638 15.771 39.409 FEVEREIRO 23.711 14.976 38.687 MARÇO 24.145 15.144 39.289 ABRIL 21.357 15.046 36.403 MAIO 22.043 16.645 38.688 JUNHO 22.895 16.596 39.491 JULHO 23.317 16.923 40.240 AGOSTO 23.704 16.902 40.606 SETEMBRO 23.578 16.977 40.555 OUTUBRO 24.378 18.170 42.548 NOVEMBRO 24.420 18.353 42.773 DEZEMBRO 24.590 18.593 43.183 MÉDIA MENSAL 23.481 16.675 40.156 % 58,48% 41,52% 100,00% Fonte: Sistema Renda Minha e Cadastro Único DF DISTRITO FEDERAL - PACTO SOCIAL - FAMÍLIAS BENEFICIADAS, POR PROGRAMA - 2008 ________________________________________________________________ 94 BOLSA FAMÍLIA E BOLSA ESCOLA BOLSA FAMÍLIA E BOLSA SOCIAL TOTAL UNIÃO BOLSA FAMÍLIA E BOLSA ESCOLA BOLSA FAMÍLIA E BOLSA SOCIAL TOTAL GDF JANEIRO 1.619.256,00 784.190,00 2.403.446,00 1.140.551,00 1.098.140,00 2 .238.691,00 4.642.137,00 FEVEREIRO 1.623.886,00 908.258,00 2.532.144,00 1.152.176,00 1.038.622,00 2 .190.798,00 4.722.942,00 MARÇO 1.655.778,00 917.788,00 2.573.566,00 1.189.958,00 1.050.932,00 2 .240.890,00 4.814.456,00 ABRIL 1.420.430,00 911.246,00 2.331.676,00 1.084.531,00 1.044.734,00 2 .129.265,00 4.460.941,00 MAIO 1.484.122,00 1 .018.560,00 2.502.682,00 1.134.942,00 1.145.290,00 2 .280.232,00 4.782.914,00 JUNHO 1.551.386,00 1 .014.916,00 2.566.302,00 1.193.109,00 1.142.564,00 2 .335.673,00 4.901.975,00 JULHO 1.584.778,00 1 .033.164,00 2.617.942,00 1.227.901,00 1.166.826,00 2 .394.727,00 5.012.669,00 AGOSTO 1.759.274,00 1 .080.740,00 2.840.014,00 1.117.644,00 1.116.520,00 2 .234.164,00 5.074.178,00 SETEMBRO 1.746.056,00 1 .085.578,00 2.831.634,00 1.706.357,00 1.121.432,00 2 .827.789,00 5.659.423,00 OUTUBRO 1.800.210,00 1 .161.750,00 2.961.960,00 1.399.572,00 1.200.350,00 2 .599.922,00 5.561.882,00 NOVEMBRO 1.794.232,00 1 .211.340,00 3.005.572,00 1.198.792,00 1.174.550,00 2 .373.342,00 5.378.914,00 DEZEMBRO 1.801.094,00 1 .223.566,00 3.024.660,00 1.674.163,00 1.193.524,00 2 .867.687,00 5.892.347,00 TOTAL ACUMULADO 19.840.502,00 12.351.096,00 32.191.598,00 15.219.696,00 13.493.484,00 28.713.180,00 60.904.778,00 MÉDIA MENSAL 1.653.375,17 1.029.258,00 2.682.633,17 1.268.308,00 1.124.457,00 2.392.765,00 5.075.398,17 Fonte: Sistema Renda Minha e Cadastro Único DF DISTRITO FEDERAL - PACTO SOCIAL - VALORES ACUMULADOS, POR PROGRAMA - 2008 MÊS DE PAGAMENTO UNIÃO DISTRITO FEDERAL TOTAL GERAL VALOR POR FAMÍLIA VALOR POR FAMÍLIA VALOR POR FAMÍLIA JANEIRO 39.409 2.238.691,00 56,81 2.403.446,00 60,99 4.642.137,00 117,79 FEVEREIRO 38.687 2.190.798,00 56,63 2.532.144,00 65,45 4.722.942,00 122,08 MARÇO 39.289 2.240.890,00 57,04 2.573.566,00 65,5 4.814.456,00 122,54 ABRIL 36.403 2.129.265,00 58,49 2.331.676,00 64,05 4.460.941,00 122,54 MAIO 38.688 2.280.232,00 58,94 2.502.682,00 64,69 4.782.914,00 123,63 JUNHO 39.491 2.335.673,00 59,14 2.566.302,00 64,98 4.901.975,00 124,13 JULHO 40.240 2.394.727,00 59,51 2.617.942,00 65,06 5.012.669,00 124,57 AGOSTO 40.606 2.234.164,00 55,02 2.840.014,00 69,94 5.074.178,00 124,96 SETEMBRO 40.555 2.827.789,00 69,73 2.831.634,00 69,82 5.659.423,00 139,55 OUTUBRO 42.548 2.599.922,00 61,11 2.961.960,00 69,61 5.561.882,00 130,72 NOVEMBRO 42.773 2.373.342,00 55,49 3.005.572,00 70,27 5.378.914,00 125,75 DEZEMBRO 43.183 2.867.687,00 66,41 3.024.660,00 70,04 5.892.347,00 136,45 TOTAL ACUMULADO 28.713.180,00 32.191.598,00 60.904.778,00 MÉDIA MENSAL 40.156 2.392.765,00 2.682.633,17 5.075.398,17 Fonte: Sistema Renda Minha e Cadastro Único DF Participagao 47,14% Participagao 52,86% MÊS DE PAGAMENTO FAMÍLIASASSISTIDAS VALORES PACTUADOS (R$) UNIÃODISTRITO FEDERAL DISTRITO FEDERAL - PACTO SOCIAL - DADOS FÍSICO E FINANCEIRO ACUMULADOS - 2008 TOTAL ________________________________________________________________ 95 TIPO DE INFORMAÇÃO ESPECIFICAÇÃO QUANTITATIVO DATA DE REFERÊNCIA Populagao do DF (estimativa IBGE 2004) 2.291.475 n.a. Estimativa famílias pobres - perfil Bolsa Família (Renda per capita até R$120,00) 95.964 n.a. Estimativa famílias pobres - perfil Cadastro Único (Renda per capita até 1/2 SM) 146.825 n.a. Data de Adesão 25/11/2007 n.a. Gestão municipal Habilitado n.a. Total de famílias cadastradas 137.919 31/10/2008 Total de famílias cadastradas - perfil Cadastro Único(renda per capita até 1/2 SM) 131.746 31/10/2008 Total de famílias cadastradas - perfil Bolsa Família (Renda per capita até R$120,00) 118.852 31/10/2008 Número de cadastros válidos 121.592 31/10/2008 Número de cadastros atualizados a partir de 03/2005 13.823 31/10/2008 BENEFÍCIOS Número de famílias beneficiárias do Bolsa Escola - Benefício liberado 1 nov/08 Número de famílias beneficiárias do Bolsa Alimentação - Benefício liberado 0 nov/08 Número de famílias beneficiárias do Auxílio Gás - Benefício liberado 1.096 nov/08 Número de famílias beneficiárias do Cartão Alimentagao - Benefício liberado 2 nov/08 IGD Índice de validade dos cadastros 0,83 out/08 Índice de atualizagao de cadastro 0,11 out/08 Índice de condicionalidade de educagao 0,91 out/08 Índice de condicionalidade de saúde 0,35 out/08 IGD - Índice de Gestão Descentralizada no mês 0,55 out/08 Recursos transferidos no mês para apoio à gestão (R$) 0 out/08 Teto de recursos para apoio à gestão (R$) 240.410,00 out/08 Fonte: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL. Disponível em <http://www.mds.gov.br/adesao/mib/matrizsrch.asp>. Nota: Acesso em 14.01.2009 Contemplam os benefícios liberados até o momento da geração da folha de pagamento, podendo não corresponder à situação mais recente dos benefícios. O valor do IGD foi calculado com o arrendamento para duas casas decimais de cada média que o compõe. DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA - INFORMACOES GERENCIAIS - 2008 Número de famílias beneficiárias do Bolsa Família - Benefício liberado 76.849 nov/08 CADASTRO ÚNICO INFORMAÇÕES GERAIS BOLSA ESCOLA PURO BOLSA ESCOLA PACTUADO TOTAL GERAL JANEIRO 28.974 23.638 52.612 FEVEREIRO 29.219 23.711 52.930 MARÇO 31.251 24.145 55.396 ABRIL 29.431 21.357 50.788 MAIO 22.047 22.043 44.090 JUNHO 23.282 22.895 46.177 JULHO 23.572 23.317 46.889 AGOSTO 24.279 23.704 47.983 SETEMBRO 24.364 23.578 47.942 OUTUBRO 26.094 24.378 50.472 NOVEMBRO 26.541 24.420 50.961 DEZEMBRO 26.930 24.590 51.520 MÉDIA MENSAL 26.332 23.481 49.813 % 52,86% 47,14% 100,00% Fonte: Relatório de Pagamento - Sistema Renda Minha MÊS FAMÍLIAS BENEFICIADAS DISTRITO FEDERAL - BOLSA ESCOLA - FAMÍLIAS BENEFICIADAS, POR PROGRAMA - 2008 ________________________________________________________________ 96 REGIÃO ADMINISTRATIVA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA MENSAL % Brasília 348 351 376 355 304 320 319 333 329 351 365 369 343 0,69% Brazlândia 2.468 2.495 2.658 2.444 2.185 2.278 2.301 2.203 2.223 2.294 2.328 2.382 2.355 4,73% Candangolândia 243 245 275 228 187 192 186 206 188 213 229 236 219 0,44% Ceilândia 9.123 9.191 9.722 9.097 7.852 8.195 8.431 8.546 8.614 9.105 9.267 9.412 8.880 17,83% Cruzeiro 40 42 48 44 37 38 38 38 38 40 42 41 41 0,08% Gama 2.808 2.825 2.963 2.810 2.384 2.425 2.396 2.413 2.422 2.593 2.617 2.670 2.611 5,24% Guará 1.867 1.890 1.981 1.747 1.496 1.553 1.561 1.630 1.563 1.626 1.655 1.684 1.688 3,39% Lago Norte 532 534 566 517 399 425 443 449 452 452 438 460 472 0,95% Lago Sul 33 32 38 34 24 28 29 30 31 32 35 35 32 0,06% Núcleo Bandeirante 283 288 316 285 245 251 252 257 256 262 258 259 268 0,54% Paranoá 2.982 3.056 3.265 2.953 2.728 2.802 2.765 2.834 2.823 2.971 3.068 3.089 2.945 5,91% Planaltina 6.775 6.809 7.074 6.294 5.397 5.759 5.981 6.147 6.322 6.681 6.594 6.593 6.369 12,79% Recanto das Emas 5.469 5.462 5.650 5.220 4.674 4.841 4.917 5.028 5.026 5.236 5.243 5.326 5.174 10,39% Riacho Fundo 1.388 1.432 1.559 1.443 1.248 1.303 1.303 1.360 1.296 1.448 1.412 1.449 1.387 2,78% Samambaia 6.624 6.622 6.794 6.337 5.677 5.707 5.797 5.988 6.014 6.279 6.443 6.534 6.235 12,52% Santa Maria 4.097 4.090 4.238 3.873 3.420 3.662 3.671 3.768 3.759 3.934 3.860 3.892 3.855 7,74% São Sebastião 2.281 2.277 2.340 2.109 1.640 1.829 1.891 1.988 1.869 1.996 2.076 2.054 2.029 4,07% Sobradinho 3.015 3.059 3.181 2.889 2.582 2.785 2.833 2.876 2.879 2.974 3.004 3.010 2.924 5,87% Taguatinga 2.236 2.230 2.352 2.108 1.611 1.784 1.775 1.890 1.838 1.987 2.029 2.027 1.989 3,99% TOTAL 52.612 52.930 55.396 50.787 44.090 46.177 46.889 47.984 47.942 50.474 50.963 51.522 49.814 100,00% Fonte: Relatório Quantitativo de Selecionados Congelados - Sistema Renda Minha DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - BOLSA ESCOLA - TOTAL DE FAMÍLIAS BENEFICIADAS, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA - 2008 REGIÃO ADMINISTRATIVA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA MENSAL % Brasília 568 574 607 641 510 563 569 598 597 632 657 655 598 0,71% Brazlândia 3.993 4.067 4.384 4.464 3.665 3.919 3.997 3.846 3.896 3.985 4.052 4.135 4.034 4,77% Candangolândia 374 391 445 401 311 322 323 353 316 362 397 417 368 0,44% Ceilândia 14.376 14.529 15.618 15.897 12.700 13.612 14.269 14.512 14.671 15.424 15.727 16.002 14.778 17,49% Cruzeiro 50 53 62 67 48 49 49 49 50 55 59 58 54 0,06% Gama 4.502 4.555 4.821 5.122 3.904 4.112 4.120 4.156 4.166 4.439 4.466 4.539 4.409 5,22% Guará 3.190 3.273 3.483 3.489 2.766 2.939 2.964 3.148 3.050 3.174 3.243 3.335 3.171 3,75% Lago Norte 880 886 950 989 639 700 760 784 797 776 742 794 808 0,96% Lago Sul 49 47 59 56 36 42 46 48 49 52 59 57 50 0,06% Núcleo Bandeirante 461 488 532 530 416 434 440 452 455 462 453 456 465 0,55% Paranoá 4.741 4.938 5.396 5.711 4.585 4.828 4.820 4.975 4.917 5.183 5.336 5.393 5.069 6,00% Planaltina 10.881 10.999 11.594 11.219 8.826 9.764 10.383 10.751 10.993 11.728 11.482 11.463 10.840 12,83% Recanto das Emas 8.784 8.800 9.175 9.693 7.624 8.120 8.415 8.696 8.737 9.193 9.225 9.403 8.822 10,44% Riacho Fundo 2.120 2.265 2.502 2.558 2.044 2.158 2.183 2.323 2.182 2.466 2.359 2.423 2.299 2,72% Samambaia 10.203 10.250 10.610 11.085 9.086 9.225 9.539 9.942 10.051 10.428 10.728 10.909 10.171 12,04% Santa Maria 6.611 6.626 6.947 6.986 5.656 6.320 6.358 6.568 6.574 6.828 6.664 6.698 6.570 7,78% São Sebastião 3.815 3.806 3.986 4.119 2.826 3.282 3.465 3.679 3.413 3.655 3.762 3.697 3.625 4,29% Sobradinho 4.915 5.001 5.246 5.331 4.374 4.907 5.072 5.186 5.203 5.346 5.366 5.373 5.110 6,05% Taguatinga 3.489 3.492 3.694 3.615 2.506 2.907 2.929 3.139 3.024 3.272 3.401 3.386 3.238 3,83% TOTAL GERAL 84.002 85.040 90.111 91.973 72.522 78.203 80.701 83.205 83.141 87.460 88.178 89.193 84.477 100,00% Fonte: Relatório Quantitativo de Selecionados Congelados - Sistema Renda Minha DISTRITO FEDERAL - VIDA MELHOR – BOLSA ESCOLA - TOTAL DE CRIANÇAS BENEFICIADAS, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA - 2008 REGIÃO ADMINISTRATIVA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL ACUMULADO MÉDIA MENSAL Brasília 30,40 30,64 31,92 34,02 25,33 26,51 26,69 26,33 34,63 30,50 32,95 33,80 363,70 30,31 Brazlândia 189,63 190,81 207,28 218,24 161,66 167,18 165,26 153,30 209,79 205,79 181,57 215,67 2.266,18 188,85 Candangolândia 17,89 18,03 21,50 20,82 13,93 14,14 13,54 14,54 17,79 16,58 18,92 20,06 207,73 17,31 Ceilândia 721,68 726,57 779,05 822,57 596,59 628,37 638,95 632,10 859,25 749,29 775,62 901,30 8.831,34 735,94 Cruzeiro 3,49 3,60 3,95 4,25 3,04 3,14 3,13 3,10 4,28 3,39 3,51 3,58 42,44 3,54 Gama 229,02 228,57 242,41 273,99 190,55 196,18 189,20 185,02 246,20 245,95 227,81 260,94 2.715,83 226,32 Guará 142,70 143,95 156,57 161,59 113,50 116,71 115,82 115,04 146,85 127,92 131,49 156,22 1.628,36 135,70 Lago Norte 40,73 41,13 44,13 49,72 28,19 31,69 32,53 30,83 42,37 35,28 34,47 37,96 449,03 37,42 Lago Sul 2,67 2,43 3,10 3,33 1,88 2,33 2,26 2,32 3,23 2,71 2,90 3,00 32,15 2,68 Núcleo Bandeirante 21,86 22,72 26,01 27,17 19,38 20,27 19,89 19,64 26,21 21,99 21,94 22,24 269,33 22,44 Paranoá 226,61 232,31 255,17 284,12 207,66 214,19 207,98 205,21 272,86 273,23 252,09 291,93 2.923,36 243,61 Planaltina 490,80 489,68 518,64 539,66 372,60 402,70 418,48 412,76 593,75 505,98 519,53 594,21 5.858,79 488,23 Recanto das Emas 424,84 424,22 443,19 483,93 342,36 362,03 364,35 359,08 486,86 480,99 432,51 499,89 5.104,25 425,35 Riacho Fundo 104,15 109,66 121,47 130,71 92,75 97,52 96,19 99,50 128,90 118,14 115,68 137,39 1.352,04 112,67 Samambaia 510,76 510,77 530,74 579,07 424,32 425,46 424,30 422,75 582,72 574,79 530,10 615,75 6.131,53 510,96 Santa Maria 327,59 327,24 341,21 373,76 272,13 288,23 282,59 284,54 379,25 341,97 337,37 378,61 3.934,48 327,87 São Sebastião 183,81 181,77 189,40 203,11 128,91 144,34 147,04 147,06 181,70 185,81 172,73 197,11 2.062,77 171,90 Sobradinho 236,26 237,52 250,99 273,88 205,72 219,56 219,44 215,53 284,77 247,17 250,85 255,45 2.897,14 241,43 Taguatinga 174,57 173,59 186,03 198,57 116,86 133,50 129,68 134,31 178,00 163,43 169,71 174,34 1.932,58 161,05 TOTAL GERAL 4.079,46 4.095,20 4.352,73 4.682,49 3.317,36 3.494,04 3.497,31 3.462,96 4.679,40 4.330,92 4.211,71 4.799,44 49.003,03 4.083,59 Fonte: Relatório Quantitativo de Selecionados Congelados - Sistema Renda Minha DISTRITO FEDERAL - VIDA MELHOR - BOLSA ESCOLA - VALOR TOTAL PAGO PELO GDF POR REGIÃO ADMINISTRATIVA (R$ 1.000,00) - 2008 ________________________________________________________________ 97 FAMÍLIAS ASSISTIDAS VALOR (R$) POR FAMÍLIA FAMÍLIAS ASSISTIDAS VALOR (R$) POR FAMÍLIA FAMÍLIAS ASSISTIDAS VALOR (R$) POR FAMÍLIA JANEIRO 28.974 2.938.910,00 101,43 23.638 1.140.551,00 48,25 52.612 4.079.461,00 77,54 FEVEREIRO 29.219 2.943.023,00 100,72 23.711 1.152.176,00 48,59 52.930 4.095.199,00 77,37 MARÇO 31.251 3.162.774,00 101,21 24.145 1.189.958,00 49,28 55.396 4.352.732,00 78,57 ABRIL 29.431 3.597.963,00 122,25 21.357 1.084.531,00 50,78 50.788 4.682.494,00 92,2 MAIO 22.047 2.182.418,00 98,99 22.043 1.134.942,00 51,49 44.090 3.317.360,00 75,24 JUNHO 23.282 2.300.929,00 98,83 22.895 1.193.109,00 52,11 46.177 3.494.038,00 75,67 JULHO 23.572 2.269.405,00 96,28 23.317 1.227.901,00 52,66 46.889 3.497.306,00 74,59 AGOSTO 24.279 2.345.320,00 96,6 23.704 1.117.644,00 47,15 47.983 3.462.964,00 72,17 SETEMBRO 24.364 2.973.041,00 122,03 23.578 1.706.357,00 72,37 47.942 4.679.398,00 97,61 OUTUBRO 26.094 2.931.346,00 112,34 24.378 1.399.572,00 57,41 50.472 4.330.918,00 85,81 NOVEMBRO 26.541 3.012.922,00 113,52 24.420 1.198.792,00 49,09 50.961 4.211.714,00 82,65 DEZEMBRO 26.930 3.125.279,00 116,05 24.590 1.674.163,00 68,08 51.520 4.799.442,00 93,16 TOTAL ACUMULADO 33.783.330,00 15.219.696,00 49.003.026,00 MÉDIA MENSAL 26.332 2.815.277,50 23.481 1.268.308,00 49.813,33 4.083.585,50 Fonte: Relatório do Mapa de Atendimento - Sistema Renda Minha MÊS BOLSA ESCOLA PURO BOLSA ESCOLA PACTUADO BOLSA ESCOLA TOTAL Participação 68,94% Participação 31,06% DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - BOLSA ESCOLA - DADOS FÍSICO E FINANCEIRO, POR TIPO DE BENEFÍCIO - (RECURSOS GDF) - 2008 BOLSA SOCIAL PURO BOLSA SOCIAL PACTUADA TOTAL GERAL JANEIRO 9.452 15.771 25.223 FEVEREIRO 9.430 14.976 24.406 MARÇO 9.419 15.144 24.563 ABRIL 9.388 15.046 24.434 MAIO 8.666 16.645 25.311 JUNHO 8.696 16.596 25.292 JULHO 8.629 16.923 25.552 AGOSTO 8.684 16.902 25.586 SETEMBRO 8.711 16.977 25.688 OUTUBRO 8.452 18.170 26.622 NOVEMBRO 9.081 18.353 27.434 DEZEMBRO 9.081 18.593 27.674 MÉDIA MENSAL 8.974 16.675 25.649 % 34,99% 65,01% 100,00% Fonte: Resumo da Folha de Pagamento - Cadastro Único MÊS FAMÍLIAS BENEFICIADAS DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - BOLSA SOCIAL - FAMÍLIAS BENEFICIADAS, POR PROGRAMA - 2008 GDF UNIÃO TOTAL PACTO JANEIRO 1.123.704,00 1.098.140,00 784.190,00 1.882.330,00 2.221.844,00 3.006.034,00 FEVEREIRO 1.120.074,00 1.038.622,00 908.258,00 1.946.880,00 2.158.696,00 3.066.954,00 MARÇO 1.122.026,00 1.050.932,00 917.788,00 1.968.720,00 2.172.958,00 3.090.746,00 ABRIL 1.117.840,00 1.044.734,00 911.246,00 1.955.980,00 2.162.574,00 3.073.820,00 MAIO 1.024.598,00 1.145.290,00 1.018.560,00 2.163.850,00 2.169.888,00 3.188.448,00 JUNHO 1.024.434,00 1.142.564,00 1.014.916,00 2.157.480,00 2.166.998,00 3.181.914,00 JULHO 1.010.157,00 1.166.826,00 1.033.164,00 2.199.990,00 2.176.983,00 3.210.147,00 AGOSTO 1.018.441,00 1.116.520,00 1.080.740,00 2.197.260,00 2.134.961,00 3.215.701,00 SETEMBRO 1.021.793,00 1.121.432,00 1.085.578,00 2.207.010,00 2.143.225,00 3.228.803,00 OUTUBRO 986.207,00 1.200.350,00 1.161.750,00 2.362.100,00 2.186.557,00 3.348.307,00 NOVEMBRO 1.065.231,00 1.174.550,00 1.211.340,00 2.385.890,00 2.239.781,00 3.451.121,00 DEZEMBRO 1.064.235,00 1.193.524,00 1.223.566,00 2.417.090,00 2.257.759,00 3.481.325,00 TOTAL ACUMULADO 12.698.740,00 13.493.484,00 12.351.096,00 25.844.580,00 26.192.224,00 38.543.320,00 MÉDIA MENSAL 1.058.228,33 1.124.457,00 1.029.258,00 2.153.715,00 2.182.685,33 3.211.943,33 Fonte: Resumo da Folha de Pagamento - Cadastro Único BOLSA SOCIAL PACTUADO TOTAL GDF DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - BOLSA SOCIAL - VALOR TOTAL PAGO, POR PROGRAMA (R$) - 2008 TOTAL GERAL (GDF e UNIÃO)MÊS BOLSA SOCIAL PURO ________________________________________________________________ 98 FAMÍLIAS ASSISTIDAS VALOR (R$) POR FAMÍLIA FAMÍLIAS ASSISTIDAS VALOR (R$) POR FAMÍLIA FAMÍLIAS ASSISTIDAS VALOR (R$) POR FAMÍLIA JANEIRO 9.452 1.123.704,00 118,89 15.771 1.098.140,00 69,63 25.223 2.221.844,00 88,09 FEVEREIRO 9.430 1.120.074,00 118,78 14.976 1.038.622,00 69,35 24.406 2.158.696,00 88,45 MARÇO 9.419 1.122.026,00 119,12 15.144 1.050.932,00 69,4 24.563 2.172.958,00 88,46 ABRIL 9.388 1.117.840,00 119,07 15.046 1.044.734,00 69,44 24.434 2.162.574,00 88,51 MAIO 8.666 1.024.598,00 118,23 16.645 1.145.290,00 68,81 25.311 2.169.888,00 85,73 JUNHO 8.696 1.024.434,00 117,81 16.596 1.142.564,00 68,85 25.292 2.166.998,00 85,68 JULHO 8.629 1.010.157,00 117,07 16.923 1.166.826,00 68,95 25.552 2.176.983,00 85,2 AGOSTO 8.684 1.018.441,00 117,28 16.902 1.116.520,00 66,06 25.586 2.134.961,00 83,44 SETEMBRO 8.711 1.021.793,00 117,3 16.977 1.121.432,00 66,06 25.688 2.143.225,00 83,43 OUTUBRO 8.452 986.207,00 116,68 18.170 1.200.350,00 66,06 26.622 2.186.557,00 82,13 NOVEMBRO 9.081 1.065.231,00 117,3 18.353 1.174.550,00 64 27.434 2.239.781,00 81,64 DEZEMBRO 9.081 1.064.235,00 117,19 18.593 1.193.524,00 64,19 27.674 2.257.759,00 81,58 TOTAL ACUMULADO 12.698.740,00 13.493.484,00 26.192.224,00 MÉDIA MENSAL 8.974 1.058.228,33 16.675 1.124.457,00 25.649 2.182.685,33 Fonte: Resumo da Folha de Pagamento - Cadastro Único BOLSA SOCIAL PACTUADO BOLSA SOCIAL TOTAL DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - BOLSA SOCIAL - DADOS FÍSICO E FINANCEIRO, POR PROGRAMA (RECURSOS GDF) Participaçao 48,48% Participaçao 51,52% MÊS BOLSA SOCIAL PURO REGIÃO ADMINISTRATIVA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTALACUMULADO MÉDIA MENSAL BRASÍLIA 19,55 24,32 24,33 25,11 25,24 25,78 24,43 24,56 24,20 24,33 24,40 266,22 24,20 BRAZLÂNDIA 138,09 186,71 185,91 191,36 190,23 191,90 192,15 193,84 194,62 196,07 196,50 2.057,38 187,03 CANDANGOLÃNDIA 30,29 34,44 34,17 34,29 34,16 33,53 33,26 33,26 33,89 35,06 34,80 371,15 33,74 CEILÂNDIA 212,59 340,89 340,22 359,98 359,06 363,98 363,85 367,74 402,55 420,04 426,40 3.957,31 359,76 CRUZEIRO 1,89 2,19 2,19 2,19 2,17 2,17 2,17 2,30 2,43 2,43 2,43 24,57 2,23 ESTRUTURAL 165,81 226,37 225,68 230,84 229,46 230,29 228,34 226,41 226,20 228,03 228,69 2.446,12 222,37 GAMA 44,19 76,78 76,91 81,07 81,04 82,21 82,86 84,28 91,04 94,16 94,42 888,94 80,81 GUARÁ 37,62 46,81 46,67 46,93 46,89 46,89 45,85 44,94 45,83 46,16 46,28 500,85 45,53 LAGO NORTE 25,80 32,71 32,58 32,84 32,85 33,15 33,15 33,41 34,45 34,97 35,19 361,13 32,83 LAGO SUL 0,762 1,116 1,116 1,116 1,116 1,11 1,11 0,98 0,98 0,98 0,85 11,236 1,02145 NÚCLEO BANDEIRANTE 13,22 15,42 15,43 16,34 16,18 16,56 16,43 16,69 16,69 17,36 17,62 177,93 16,18 PARANOÁ 351,27 457,51 455,77 463,44 462,96 466,09 465,78 466,83 472,76 478,29 480,63 5.021,33 456,48 PLANALTINA 186,84 315,69 311,99 324,34 323,09 324,34 329,68 332,40 372,66 410,88 421,50 3.653,43 332,13 RECANTO DAS EMAS 142,57 225,05 223,70 237,16 236,73 240,18 239,92 241,18 246,35 253,15 255,76 2.541,76 231,07 RIACHO FUNDO 88,02 109,65 108,41 110,20 110,79 111,40 111,60 111,72 112,21 113,47 113,99 1.201,44 109,22 SAMAMBAIA 186,82 302,62 298,67 321,23 319,64 323,07 324,56 324,71 327,55 335,82 339,29 3.403,97 309,45 SANTA MARIA 60,34 104,74 105,39 111,37 111,18 113,88 115,05 116,42 118,46 121,58 122,15 1.200,56 109,14 SÃO SEBASTIÃO 328,43 389,16 388,73 390,81 391,01 392,49 392,30 392,45 392,88 395,03 395,16 4.248,46 386,22 SOBRADINHO 63,48 107,39 106,61 111,81 111,52 113,40 114,70 115,81 127,81 135,50 136,28 1.244,32 113,12 TAGUATINGA 42,71 69,90 68,16 74,47 74,96 76,01 76,92 77,31 83,33 85,85 86,76 816,36 74,21 VARJÃO 18,38 21,29 21,29 21,55 21,63 21,71 21,58 21,56 21,43 21,98 22,25 234,65 21,33 TOTAL GERAL 2.158,70 3.090,75 3.073,92 3.188,45 3.181,91 3.210,15 3.215,70 3.228,80 3.348,31 3.451,12 3.481,33 34.629,13 3.148,10 Fonte: Relatório Analítico de Beneficiários - Cadastro Único (1) Informagao indisponível. DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - BOLSA SOCIAL - VALOR TOTAL PAGO PELO GDF, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA (R$ 1.000,00) - 2008 MÊS PAGAMENTO FAMÍLIAS BENEFICIADAS JANEIRO 43.993 FEVEREIRO 43.708 MARÇO 43.431 ABRIL 42.976 MAIO 42.907 JUNHO 42.307 JULHO 42.075 AGOSTO 41.848 SETEMBRO 41.206 OUTUBRO 40.794 NOVEMBRO 40.737 DEZEMBRO 40.647 MÉDIA MENSAL 42.219 DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - NUTRINDO A MESA (PÃO E LEITE) FAMiLIAS BENEFICIADAS - ACUMULADO - 2008 Fonte: SUBPLAGI / Sinopse Estatística ________________________________________________________________ 99 REGIÃO ADMINISTRATIVA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIAMENSAL % BRASÍLIA 213 210 209 208 206 200 198 196 195 173 168 164 195 0,46% BRAZLÂNDIA 2.052 2.037 2.027 2.010 2.009 1.986 1.971 1.963 1.941 1.920 1.905 1.893 1.976 4,68% CANDANGOLÂNDIA 345 342 341 337 335 329 323 321 318 313 306 305 326 0,77% CEILÃNDIA 6.661 6.627 6.586 6.530 6.523 6.428 6.374 6.326 6.243 6.203 6.193 6.179 6.406 15,17% CRUZEIRO 17 17 17 17 17 18 18 17 16 14 15 15 17 0,04% GAMA 2.063 2.057 2.055 2.028 2.025 2.008 2.009 2.004 1.982 1.893 1.881 1.874 1.990 4,71% GUARÁ / ESTRUTURAL 2.350 2.343 2.326 2.309 2.304 2.286 2.272 2.264 2.236 2.182 2.141 2.137 2.263 5,36% LAGO NORTE / VARJÃO 543 538 532 530 529 521 521 515 508 515 511 513 523 1,24% NÚCLEO BANDEIRANTE 153 151 151 149 148 143 142 140 141 139 139 137 144 0,34% PARANOÁ 3.609 3.581 3.555 3.532 3.530 3.472 3.440 3.423 3.420 3.425 3.447 3.439 3.489 8,27% PLANALTINA 5.075 5.028 5.015 4.935 4.928 4.826 4.819 4.803 4.589 4.674 4.748 4.754 4.850 11,49% RECANTO DAS EMAS 4.470 4.435 4.393 4.361 4.355 4.270 4.227 4.200 4.124 4.116 4.101 4.089 4.262 10,09% RIACHO FUNDO 1.003 991 980 966 964 947 941 930 912 901 886 882 942 2,23% SAMAMBAIA 5.867 5.827 5.787 5.711 5.699 5.616 5.572 5.546 5.507 5.475 5.468 5.464 5.628 13,33% SANTAMARIA 2.527 2.524 2.500 2.471 2.465 2.451 2.448 2.422 2.402 2.357 2.357 2.345 2.439 5,78% SÃO SEBASTIÃO 3.000 2.979 2.962 2.922 2.919 2.893 2.848 2.822 2.793 2.762 2.745 2.739 2.865 6,79% SOBRADINHO 2.332 2.320 2.304 2.290 2.285 2.269 2.319 2.327 2.298 2.223 2.225 2.219 2.284 5,41% TAGUATINGA 1.713 1.701 1.691 1.670 1.666 1.644 1.633 1.629 1.581 1.509 1.501 1.499 1.620 3,84% TOTAL 43.993 43.708 43.431 42.976 42.907 42.307 42.075 41.848 41.206 40.794 40.737 40.647 42.219 100,00% DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - NUTRINDO A MESA - DISTRIBUIÇÃO DE PÃO E LEITE - TOTAL DE FAMÍLIAS BENEFICIADAS POR REGIÃO ADMINISTRATIVA - 2008 Fonte: SUBPLAGI / Sinopse Estatística. MÊS PAGAMENTO FAMÍLIAS BENEFICIADAS JANEIRO 17.560 FEVEREIRO 17.560 MARÇO 17.542 ABRIL 17.452 MAIO 17.416 JUNHO 14.408 JULHO AGOSTO 14.351 SETEMBRO 14.451 OUTUBRO 13.328 NOVEMBRO 13.831 DEZEMBRO 13.753 MÉDIA MENSAL 15.605 Fonte: SUBPLAGI / Sinopse Estatística. DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - DISTRIBUIÇÃO DA CESTA VERDE (NORMAL E EMERGENCIAL) - ACUMULADO 2008 REGIÃO ADMINISTRATIVA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA MENSAL % BRASÍLIA 5 5 0,03% BRAZLÂNDIA 0,00% CANDANGOLÂNDIA 0,00% CEILÂNDIA 3.449 3.449 3.445 3.445 3.439 2.857 2.868 2.855 2.646 2.638 2.680 3.070 19,67% CRUZEIRO 0,00% GAMA 1.468 1.468 1.462 1.470 1.470 1.249 1.249 1.247 1.119 1.198 1.187 1.326 8,50% GUARÁ / ESTRUTURAL 18 14 8 6 12 0,07% LAGO NORTE / VARJÃO 0,00% NÚCLEO BANDEIRANTE 0,00% PARANOÁ 186 186 186 183 182 132 140 142 231 257 224 186 1,19% PLANALTINA 2.117 2.117 2.115 2.084 2.075 1.816 1.898 1.853 1.848 1.774 1.770 1.952 12,51% RECANTO DAS EMAS 2.085 2.085 2.083 2.072 2.063 1.700 1.483 1.634 1.587 1.500 1.534 1.802 11,55% RIACHO FUNDO 8 6 7 0,04% SAMAMBAIA 3.682 3.682 3.679 3.638 3.638 2.885 2.916 2.925 2.367 2.830 2.834 3.189 20,43% SANTA MARIA 1.524 1.524 1.524 1.524 1.524 1.268 1.285 1.292 1.140 1.248 1.235 1.372 8,79% SÃO SEBASTIÃO 307 307 307 307 307 230 227 205 172 182 168 247 1,58% SOBRADINHO 1.494 1.494 1.493 1.491 1.486 1.291 1.306 1.340 1.250 1.220 1.224 1.372 8,79% TAGUATINGA 1.248 1.248 1.248 1.238 1.232 980 979 932 954 976 880 1.083 6,94% TOTAL 17.560 17.560 17.542 17.452 17.416 14.408 14.351 14.451 13.328 13.831 13.753 15.605 100,11% DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA PROGRAMA VIDA MELHOR - CESTA VERDE - TOTAL DE FAMÍLIAS BENEFICIADAS POR REGIÃO ADMINISTRATIVA - 2008 Fonte: SUBPLAGI / Sine - pse estastística ________________________________________________________________ 100 ISENÇAO DE ÁGUA ISENÇAO DE ESGOTO TOTAL POR FAMÍLIA JANEIRO 5.113 R$ 51.641,30 R$ 37.824,50 R$ 89.465,80 R$ 17,50 FEVEREIRO 5.557 R$ 56.125,70 R$ 40.862,58 R$ 96.988,28 R$ 17,45 MARÇO 5.925 R$ 61.716,80 R$ 45.696,02 R$ 107.412,82 R$ 18,13 ABRIL 5.438 R$ 58.186,60 R$ 43.009,72 R$ 101.196,32 R$ 18,61 MAIO 5.383 R$ 57.598,10 R$ 42.245,74 R$ 99.843,84 R$ 18,55 JUNHO 5.193 R$ 55.565,10 R$ 41.295,58 R$ 96.860,68 R$ 18,65 JULHO 5.752 R$ 61.550,00 R$ 45.529,96 R$ 107.079,96 R$ 18,62 AGOSTO 4.931 R$ 52.765,30 R$ 39.035,74 R$ 91.801,04 R$ 18,62 SETEMBRO 4.528 R$ 48.453,20 R$ 36.362,20 R$ 84.815,40 R$ 18,73 OUTUBRO 4.867 R$ 52.076,90 R$ 38.727,58 R$ 90.804,48 R$ 18,66 NOVEMBRO 4.290 R$ 45.903,00 R$ 34.023,86 R$ 79.926,86 R$ 18,63 DEZEMBRO TOTAL ACUMULADO 56.977 R$ 601.582,00 R$ 444.613,48 R$ 1.046.195,48 MÉDIA MENSAL 5.180 R$ 54.689,27 R$ 40.419,41 R$ 95.108,68 R$ 18,38 Fonte: Relatório de beneficiados pela isenção no pagamento das contas - CAESB DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - ISENÇÃO DE TARIFAS PUBLICAS - ÁGUA E ESGOTO DADOS FÍSICO E FINANCEIRO ACUMULADOS - 2008 MÊS FAMÍLIASASSISTIDAS VALOR REGIÃO ADMINISTRATIVA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA MENSAL % ÁGUAS CLARAS 37 57 50 46 44 38 45 41 29 35 28 41 0,80% ARAPOANGA 115 111 109 111 99 99 121 97 80 101 89 102 1,96% BRASÍLIA 10 12 9 11 12 9 15 11 13 11 12 12 0,22% BRAZLÂNDIA 176 201 199 199 174 180 179 169 150 166 156 177 3,42% CEILÂNDIA 359 381 441 387 385 362 399 348 336 347 309 370 7,12% ESTRUTURAL 441 483 483 446 475 457 515 437 386 405 364 445 8,58% GAMA 66 82 84 80 82 77 93 75 69 81 54 78 1,50% GUARÁ 4 3 2 3 3 6 2 3 2 1 0 3 0,05% ITAPOÃ 269 306 309 277 272 233 264 228 210 222 208 253 4,88% MESTRE D'ARMAS 32 34 42 38 42 38 40 37 30 31 27 36 0,69% NÚCLEO BANDEIRANTE 33 46 50 40 34 36 45 44 34 33 22 38 0,74% PARANOÁ 79 80 87 76 78 83 92 76 73 71 69 79 1,51% PLANALTINA 655 718 724 707 693 648 766 666 623 627 578 675 13,01% RECANTO DAS EMAS 1.036 1.093 1.190 1.076 1.071 1.013 1.149 971 909 1.009 838 1.032 19,90% SAMAMBAIA 640 693 762 686 686 667 703 587 539 643 548 651 12,56% SANTA MARIA 593 636 702 622 620 627 677 574 537 558 510 606 11,69% SÃO SEBASTIÃO 398 435 466 431 438 438 441 397 362 379 349 414 7,97% SOBRADINHO 119 136 157 149 131 134 158 125 109 115 94 131 2,52% TAGUATINGA 51 50 59 53 44 48 48 45 37 32 35 45 0,87% TOTAL GERAL 5.113 5.557 5.925 5.438 5.383 5.193 5.752 4.931 4.528 4.867 4.290 5.186 100,00% Fonte: Relatório de beneficiados pela isenção no pagamento das contas - CAESB DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - ISENÇÃO DE TARIFAS PUBLICAS - ÁGUA E ESGOTO - TOTAL DE FAMÍLIAS BENEFICIADAS, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA - 2008 REGIÃO ADMINISTRATIVA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA MENSAL % ÁGUAS CLARAS 478,74 769,62 709,16 648,42 654,84 564,96 642 582,08 421,58 500,76 391,62 588,5 0,62% ARAPOANGA 1.161,50 1.121,10 1.127,60 1.187,70 1.059,30 1.059,30 1.294,70 1.037,90 856 1.080,70 952,3 1.077,66 1,13% BRASÍLIA 193,92 230,28 177,34 222,56 248,24 184,04 308,16 226,84 265,36 224,7 252,52 234 0,24% BRAZLÂNDIA 3.339,06 3.825,88 4.004,62 4.042,46 3.481,78 3.614,46 3.539,56 3.376,92 3.008,84 3.344,82 3.141,52 3.538,09 3,70% CEILÂNDIA 6.714,48 7.065,96 8.554,24 7.708,28 7.601,28 7.218,22 7.954,38 6.922,90 6.776,02 6.848,00 6.128,96 7.277,82 7,61% ESTRUTURAL 4.454,10 4.878,30 4.997,10 4.772,20 5.082,50 4.889,90 5.510,50 4.675,90 4.130,20 4.333,50 3.894,80 4.716,49 4,93% GAMA 1.248,36 1.563,48 1.662,84 1.602,86 1.682,04 1.560,06 1.868,22 1.487,30 1.412,40 1.637,10 1.095,68 1.557,20 1,63% GUARÁ 78,78 58,58 42,4 64,2 64,2 128,4 42,8 64,2 42,8 21,4 0 52,9 0,06% ITAPOÃ 2.716,90 3.090,60 3.181,30 2.963,90 2.910,40 2.493,10 2.824,80 2.443,20 2.247,00 2.375,40 2.225,60 2.675,53 2,80% MESTRE D'ARMAS 323,2 343,4 435,5 438,7 470,8 417,3 460,1 481,5 438,7 449,4 428 436,34 0,46% NÚCLEO BANDEIRANTE 634,28 904,96 987,74 832,46 697,64 744,72 924,48 911,64 686,94 676,24 430,14 779,7 0,81% PARANOÁ 1.379,66 1.371,58 1.533,70 1.378,16 1.405,98 1.506,56 1.664,92 1.369,60 1.316,10 1.266,88 1.239,06 1.405,25 1,47% PLANALTINA 12.881,54 14.137,98 14.692,30 14.729,62 14.479,24 13.550,48 16.017,90 13.890,74 12.991,94 13.006,92 11.988,28 13.948,54 14,58% RECANTO DAS EMAS 20.660,56 21.781,66 24.496,62 22.722,52 22.609,10 21.440,66 24.289,00 20.537,58 19.242,88 21.359,34 17.676,40 21.615,58 22,59% SAMAMBAIA 11.079,70 11.962,44 13.637,16 12.544,68 12.570,36 12.219,40 12.790,78 10.742,80 9.822,60 11.748,60 10.047,30 11.808,61 12,34% SANTA MARIA 11.835,18 12.719,94 14.488,84 13.165,28 13.075,40 13.274,42 14.349,48 12.114,54 11.376,24 11.825,64 10.832,68 12.722,25 13,30% SÃO SEBASTIÃO 7.148,78 7.724,48 8.592,92 8.204,76 8.303,20 8.346,00 8.487,24 7.547,78 6.880,10 7.224,64 6.627,58 7.793,87 8,15% SOBRADINHO 2.123,02 2.442,18 2.875,64 2.844,06 2.510,22 2.638,62 3.092,30 2.439,60 2.112,18 2.212,76 1.829,70 2.499,73 2,61% TAGUATINGA 1.014,04 995,86 1.215,80 1.123,50 937,32 1.010,08 1.018,64 948,02 787,52 667,68 744,72 944,91 0,99% TOTAL GERAL 89.465,80 96.988,28 107.412,82 101.196,32 99.843,84 96.860,68 107.079,96 91.801,04 84.815,40 90.804,48 79.926,86 95.672,97 100,00% Fonte: Relatório de beneficiados pela isenção no pagamento das contas - CAESB DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA VIDA MELHOR - ISENÇÃO DE TARIFAS PUBLICAS - ÁGUA E ESGOTO - VALOR PAGO PELO GDF, POR REGIÃO ADMINISTRATIVA - (R$) - 2008 ________________________________________________________________ 101 BOLSISTAS % BOLSISTAS % BOLSISTAS % BOLSISTAS % COMPARECERAM AO CADASTRAMENTO 1.253 81,40% 701 67,20% 427 69,90% 305 75,50% NÃO COMPARECERAM AO CADASTRAMENTO 286 18,60% 269 25,80% 92 15,10% 54 13,40% CONCLUÍRAM O CURSO 73 7,00% 92 15,10% 45 11,10% TOTAL 1.539 100,00% 1.043 100,00% 611 100,00% 404 100,00% Fonte: Gerência de Acompanhamento de Benefícios Sociais - DIGEBES/SUTRAR (1) Informação indisponível para o 1º/2007 ATUALIZAQAO CADASTRAL SEMESTRAL 2° SEMESTRE DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA BOLSA UNIVERSITÁRIA - BALANÇO GERAL DA ATUALIZAÇÃO CADASTRAL - 2008 1 ° SEMESTRE 2° SEMESTRE 1 ° SEMESTRE 2007 2008 BOLSISTAS % BOLSISTAS % BOLSISTAS % BOLSISTAS % CLASSIFICADOS 1.043 67,80% 611 58,10% 404 66,00% 298 73,80% CLASSIFICADOS POR DECISÃO JUDICIAL 1 0,20% 1 0,20% DESCLASSIFICADOS POR RENDA SUPERIOR 0,00% 78 7,40% 11 1,80% 7 1,70% DESCLASSIFICADOS POR RENDA INFERIOR 0,00% 21 2,00% 0,00% 0,00% DESCLASSIFICADOS POR REPROVAÇÃO 0,00% 12 1,10% 10 1,60% 5 1,20% DESCLASSIFICADOS POR DOCUMENTAÇÃO INCOMPLETA 0,00% 2 0,20% 8 1,30% 3 0,70% DESCLASSIFICAÇÃO POR NÃO PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 0,00% 4 0,40% 0,00% 0,00% DESCLASSIFICAÇÃO POR OUTROS MOTIVOS 2101 13,60% 1 0,10% 0,00% 1 0,20% NÃO COMPARECERAM 286 18,60% 250 23,80% 86 14,10% 44 10,90% CONCLUSÃO DO CURSO 0,00% 73 6,90% 92 15,00% 45 11,10% TOTAL 1.539 100,00% 1.052 100,00% 612 100,00% 404 100,00% Fonte: Gerência de Acompanhamento de Benefícios Sociais - DIGEBES/SUTRAR 1 - Em 1o./2007 os motivos de desclassificação estão agregados (Outros Motivos). 2 - Em 1o./2008 não houveram desclassificações por renda inferior e prestação de serviço, porque não foram objeto da análise. RESULTADO DO RECADASTRAMENTO 2° SEMESTRE DISTRITO FEDERAL - PROGRAMA BOLSA UNIVERSITÁRIA - RESULTADO DA ATUALIZAÇÃO CADASTRAL - 2008 1 ° SEMESTRE 2° SEMESTRE 1 ° SEMESTRE 2007 2008 ________________________________________________________________ 102 MÊS QUANTIDADE ATENDIMENTOS JANEIRO 134 FEVEREIRO 102 MARÇO 166 ABRIL 114 MAIO 138 JUNHO 118 JULHO 138 AGOSTO 127 SETEMBRO 125 OUTUBRO 139 NOVEMBRO 128 DEZEMBRO 121 TOTAL ACUMULADO 1.550 MÉDIA MENSAL 129 Fonte: Relatório de Atendimento nos CREAS/CRAS - GESEF DISTRITO FEDERAL - ATENDIMENTOS DE SERVIÇOS FUNERÁRIOS GRATUITOS - 2008 BSB TG GM SB PL BZ OUTROS JANEIRO 17 43 10 51 12 1 0 134 FEVEREIRO 19 36 6 26 8 7 0 102 MARÇO 17 41 8 63 23 14 0 166 ABRIL 21 45 12 20 10 5 1 114 MAIO 26 30 10 49 12 8 3 138 JUNHO 9 48 7 35 8 11 0 118 JULHO 23 43 12 43 11 6 0 138 AGOSTO 8 38 17 47 12 3 2 127 SETEMBRO 16 39 12 37 14 7 0 125 OUTUBRO 14 45 13 46 14 7 0 139 NOVEMBRO 18 47 17 31 7 6 2 128 DEZEMBRO 16 44 8 29 8 15 1 121 TOTAL ACUMULADO 204 499 132 477 139 90 9 1.550 MÉDIA MENSAL 17 42 11 40 12 8 1 129 % 13,20% 32,20% 8,50% 30,80% 9,00% 5,80% 0,60% 100,00% Fonte: Relatório de origem e destino dos corpos para sepultamentos gratuitos - GESEF (1)Cemitérios localizados fora do Distrito Federal DISTRITO FEDERAL - SERVIÇOS FUNERÁRIOS GRATUITOS POR CEMITÉRIO - 2008 MÊS CEMITÉRIO TOTAL GERAL ________________________________________________________________ 103 11.2 - TABULAÇÕES DA CARACTERIZAÇÃO DOS DOMICÍLIOS RESIDENCIAIS DO DISTRITO FEDERAL, SEGUNDO A PNAD/IBGE/2007. Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total 734 696 38 3 694 3 788 2 019 Até 1 salário mínimo 39 34 4 311 310 321 Mais de 1 a 2 salários mínimos 99 90 9 576 575 584 Mais de 2 a 3 salários mínimos 99 91 8 943 943 948 Mais de 3 a 5 salários mínimos 119 113 6 1 489 1 491 1 454 Mais de 5 a 10 salários mínimos 131 126 5 2 717 2 717 2 718 Mais de 10 a 20 salários mínimos 110 108 2 5 402 5 407 5 088 Mais de 20 salários mínimos 92 91 2 14 085 14 031 16 893 Sem rendimento (2) 13 11 2 - - - Sem declaração 32 31 1 - - - 1 - Domicílios particulares e valor do rendimento médio mensal domiciliar, por situação do domicílio, segundo as classes de rendimento mensal domiciliar - Distrito Federal - 2007 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007. (1) Exclusive as informações dos domicílios sem declaração do valor do rendimento domiciliar. (2) Inclusive os domicílios cujos moradores recebiam somente em benefícios. Classes de rendimento mensal domiciliar Domicílios particulares (1 000 domicílios) Valor do rendimento médio mensal domiciliar (R$) (1) (continua) Total 733 39 99 99 119 131 110 92 12 32 Fogão Tinham 727 38 99 99 118 129 109 92 11 32 Não tinham 7 1 1 0 0 2 1 0 1 0 Filtro de água Tinham 579 26 71 78 97 107 85 79 8 29 Não tinham 155 12 29 21 22 24 25 13 4 4 Rádio Tinham 665 29 82 83 109 121 110 92 8 30 Não tinham 68 9 17 16 10 10 - 0 4 2 Televisão Tinham 725 36 97 97 118 130 110 92 12 32 Em cores 723 35 97 97 118 130 110 92 12 32 Somente em preto e branco 1 0 0 0 0 - - - - - Não tinham 9 3 2 1 1 1 - - 1 0 Geladeira Tinham 715 34 94 97 116 129 110 92 12 32 Não tinham 18 5 5 2 3 2 0 0 1 - Freezer Tinham 168 3 6 8 18 30 37 52 2 13 Não tinham 565 36 93 90 101 101 73 41 10 19 Máquina de lavar roupa Tinham 416 6 21 27 56 92 96 88 4 26 Não tinham 317 32 78 72 63 39 14 5 8 6 Sem rendi- mento (1) Situação do domicílio e bens duráveis existentes no domicílio Domicílios particulares permanentes (1 000 domicílios) Total Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) 2a - Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e alguns bens duráveis existentes no domicílio - Distrito Federal - 2007 Até 1 Mais de1 a 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 a 5 Sem decla- ração Mais de 5 a 10 Mais de 10 a 20 Mais de 20 ________________________________________________________________ 104 (continuação Urbana 695 34 90 91 113 126 108 91 11 31 Fogão Tinham 688 34 89 91 112 124 107 90 10 31 Não tinham 7 1 1 0 0 2 1 0 1 0 Filtro de água Tinham 549 23 64 71 92 102 83 78 7 27 Não tinham 146 11 26 20 21 23 25 13 3 4 Rádio Tinham 632 27 74 77 103 116 108 91 7 29 Não tinham 63 7 16 14 10 10 - 0 4 2 Televisão Tinham 688 32 88 90 112 125 108 91 10 31 Em cores 687 32 88 90 112 125 108 91 10 31 Somente em preto e branco 1 0 0 0 0 - - - - - Não tinham 7 2 2 1 1 1 - - 1 0 Geladeira Tinham 680 30 86 89 111 124 108 91 10 31 Não tinham 15 4 4 2 2 2 0 0 1 - Freezer Tinham 159 2 5 7 17 28 36 50 2 12 Não tinham 536 32 85 84 96 98 72 40 9 19 Máquina de lavar roupa Tinham 401 6 19 23 54 89 95 86 4 25 Não tinham 294 28 71 67 59 37 13 5 7 6 Sem decla- ração Situação do domicílio e bens duráveis existentes no domicílio Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Até 1 Mais de1 a 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 a 5 Mais de 5 a 10 Mais de 10 a 20 2b - Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e alguns bens duráveis existentes no domicílio - Distrito Federal - 2007 Domicílios particulares permanentes (1 000 domicílios) Total Sem rendi- mento (1) Mais de 20 ________________________________________________________________ 105 (conclusão) Rural 38 4 9 8 6 5 2 2 2 1 Fogão Tinham 38 4 9 8 6 5 2 2 2 1 Não tinham - - - - - - - - - - Filtro de água Tinham 30 3 7 7 4 4 2 2 1 1 Não tinham 8 1 3 1 2 0 0 - 1 - Rádio Tinham 33 2 8 6 5 5 2 2 1 1 Não tinham 5 2 1 2 0 - - - 0 - Televisão Tinham 37 3 9 8 6 5 2 2 2 1 Em cores 37 3 9 8 6 5 2 2 2 1 Somente em preto e branco 0 - 0 - - - - - - - Não tinham 1 1 0 0 0 - - - - - Geladeira Tinham 36 3 9 8 6 5 2 2 2 1 Não tinham 2 1 1 0 0 0 - - - - Freezer Tinham 9 0 1 1 1 2 1 2 0 0 Não tinham 29 4 9 7 5 3 1 0 1 1 Máquina de lavar roupa Tinham 15 0 3 3 2 3 1 2 0 1 Não tinham 23 4 7 4 4 2 1 - 1 0 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007. (1) Inclusive os domicílios cujos moradores recebiam somente em benefícios. Domicílios particulares permanentes (1 000 domicílios) Total Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Até 1 Mais de1 a 2 Mais de 2 a 3 Sem rendi- mento (1) Sem decla- ração Mais de 3 a 5 Mais de 5 a 10 Mais de 10 a 20 Mais de 20 2c - Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e alguns bens duráveis existentes no domicílio - Distrito Federal - 2007 Situação do domicílio e bens duráveis existentes no domicílio ________________________________________________________________ 106 (continua) Total 2 416 93 313 326 408 456 364 310 29 115 Fogão Tinham 2 403 92 311 325 408 452 361 310 28 114 Não tinham 13 1 2 0 0 4 3 0 1 1 Filtro de água Tinham 1 953 65 230 257 333 385 292 269 21 103 Não tinham 463 29 83 69 76 71 73 42 9 12 Rádio Tinham 2 213 69 261 276 375 425 364 310 23 110 Não tinham 203 24 52 49 33 32 - 1 7 5 Televisão Tinham 2 394 88 309 323 404 453 364 310 28 115 Em cores 2 390 88 307 321 403 453 364 310 28 115 Somente em preto e branco 5 1 2 2 0 - - - - - Não tinham 22 5 4 3 5 3 - - 2 0 Geladeira Tinham 2 371 82 300 320 401 450 363 310 29 115 Não tinham 45 11 13 6 8 6 1 0 1 - Freezer Tinham 608 5 18 31 60 109 136 194 5 51 Não tinham 1 808 88 295 295 348 347 229 117 24 65 Máquina de lavar roupa Tinham 1 403 16 65 85 190 323 320 300 9 94 Não tinham 1 013 77 248 240 219 133 44 10 20 22 3a - Moradores em domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e alguns bens duráveis existentes no domicílio - Distrito Federal - 2007 Mais de 2 a 3 Mais de 10 a 20 Mais de 20 Sem rendi- mento (2) Situação do domicílio e bens duráveis existentes no domicílio Moradores em domicílios particulares permanentes (1 000 pessoas) (1) Total Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Até 1 Mais de1 a 2 Mais de 3 a 5 Sem decla- ração Mais de 5 a 10 (continuação)(conclusão) ________________________________________________________________ 107 (continuação Urbana 2 276 83 278 298 384 438 356 304 24 111 Fogão Tinham 2 263 82 277 298 383 435 353 304 23 110 Não tinham 13 1 2 0 0 4 3 0 1 1 Filtro de água Tinham 1 839 57 203 234 314 369 284 262 17 98 Não tinham 437 26 75 64 69 69 72 42 7 12 Rádio Tinham 2 087 63 231 252 352 407 356 303 17 105 Não tinham 190 20 47 46 32 32 - 1 7 5 Televisão Tinham 2 257 79 275 295 379 435 356 304 22 111 Em cores 2 254 78 274 294 379 435 356 304 22 111 Somente em preto e branco 3 1 0 2 0 - - - - - Não tinham 19 4 3 3 4 3 - - 2 0 Geladeira Tinham 2 235 73 267 293 376 433 355 304 23 111 Não tinham 41 10 11 5 7 5 1 0 1 - Freezer Tinham 576 4 16 26 56 102 132 188 3 49 Não tinham 1 701 79 262 272 328 336 224 116 20 62 Máquina de lavar roupa Tinham 1 346 15 57 74 181 312 314 294 8 91 Não tinham 931 68 222 224 203 127 42 10 15 20 Mais de 1 a 2 Mais de 2 a 3 3b - Moradores em domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e alguns bens duráveis existentes no domicílio - Distrito Federal - 2007 Sem rendi- mento (2) Sem decla- ração Mais de 20 Mais de 3 a 5 Mais de 5 a 10 Mais de 10 a 20 Situação do domicílio e bens duráveis existentes no domicílio Moradores em domicílios particulares permanentes (1 000 pessoas) (1) Total Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Até 1 (conclusão) ________________________________________________________________ 108 (conclusão) Rural 140 10 35 28 25 18 8 6 6 5 Fogão Tinham 140 10 35 28 25 18 8 6 6 5 Não tinham - - - - - - - - - - Filtro de água Tinham 113 8 27 22 18 16 8 6 3 5 Não tinham 27 3 8 5 7 1 0 - 2 - Rádio Tinham 126 6 30 24 24 18 8 6 5 5 Não tinham 14 4 5 3 1 - - - 0 - Televisão Tinham 137 9 34 27 24 18 8 6 6 5 Em cores 136 9 33 27 24 18 8 6 6 5 Somente em preto e branco 1 - 1 - - - - - - - Não tinham 3 1 1 0 0 - - - - - Geladeira Tinham 136 9 33 27 24 17 8 6 6 5 Não tinham 4 1 2 0 0 0 - - - - Freezer Tinham 32 1 2 5 4 7 4 6 2 2 Não tinham 108 9 33 22 20 11 5 1 4 2 Máquina de lavar roupa Tinham 58 1 8 11 9 11 7 6 1 3 Não tinham 82 10 26 16 16 7 2 - 5 2 3c - Moradores em domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e alguns bens duráveis existentes no domicílio - Distrito Federal - 2007 Mais de 10 a 20 Mais de 5 a 10 Mais de 20 Situação do domicílio e bens duráveis existentes no domicílio Moradores em domicílios particulares permanentes (1 000 pessoas) (1) Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007. (1) Exclusive moradores cuja condição no domicílio era pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico. (2) Inclusive os domicílios cujos moradores recebiam somente em benefícios. Total Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Até 1 Mais de1 a 2 Mais de 2 a 3 Sem rendi- mento (2) Sem decla- ração Mais de 3 a 5 ________________________________________________________________ 109 Casa Apartamento Cômodo Casa Apartamento Cômodo Total 733 535 186 12 2 416 1 918 476 22 Próprio 444 354 89 2 1 562 1 316 242 4 Parede Durável 442 352 89 2 1 553 1 308 242 4 Não-durável 2 2 - - 8 8 - - Cobertura Durável 444 353 89 2 1 560 1 315 242 4 Não-durável 0 0 - - 1 1 - - Alugado 212 118 86 8 597 383 200 14 Parede Durável 212 118 86 8 597 383 200 14 Não-durável - - - - - - - - Cobertura Durável 212 118 86 8 596 383 200 13 Não-durável 0 - - 0 0 - - 0 Cedido 71 58 11 2 234 198 32 5 Parede Durável 70 57 11 2 231 195 32 5 Não-durável 1 1 - - 3 3 - - Cobertura Durável 71 58 11 2 234 198 32 5 Não-durável - - - - - - - - Outra 7 6 1 - 24 22 2 - Parede Durável 6 5 1 - 20 18 2 - Não-durável 1 1 - - 4 4 - - Cobertura Durável 7 6 1 - 24 22 2 - Não-durável - - - - - - - - Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007. (1) Exclusive os moradores cuja condição no domicílio era pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico. 4 - Domicílios particulares permanentes e moradores em domicílios particulares permanentes, por tipo de domicílio, segundo a condição de ocupação e o material das paredes e da cobertura - Distrito Federal - 2007 Condição de ocupação e material das paredes e da cobertura Domicílios particulares permanentes (1 000 domicílios) Moradores em domicílios particulares permanentes (1 000 pessoas) (1) Total Tipo de domicílio Total Tipo de domicílio ________________________________________________________________ 110 (continua) Total 733 39 99 99 119 131 110 92 12 32 Abastecimento d'água Com canalização interna 719 37 98 97 118 128 109 91 12 31 Rede geral 682 34 92 93 113 124 102 85 11 29 Outro 37 2 6 5 5 3 7 6 1 2 Sem canalização interna 14 2 2 2 1 3 1 2 1 2 Rede geral 5 1 1 0 0 1 - 0 0 0 Outro 9 1 1 1 0 2 1 1 0 1 Esgotamento sanitário Tinham 732 38 99 99 119 131 110 92 12 32 Rede coletora 602 29 81 81 103 113 90 71 9 25 Fossa séptica 96 5 11 10 12 13 17 19 2 7 Outro 35 4 7 8 4 5 3 3 1 1 Não tinham 1 1 - 0 - - - - - - Banheiro ou sanitário Tinham 732 38 99 99 119 131 110 92 12 32 De uso exclusivo 726 36 96 97 118 131 110 92 12 32 Comum a mais de um 7 2 3 1 0 - - - 0 - Não tinham 1 1 - 0 - - - - - - Destino do lixo Coletado diretamente 497 33 85 82 96 95 51 29 7 19 Coletado indiretamente 226 3 13 14 22 34 59 64 4 12 Outro 10 3 2 3 0 2 0 - 1 0 Iluminação elétrica Tinham 733 38 99 99 119 131 110 92 12 32 Não tinham 0 0 - - - - - - - - Telefone Tinham 702 30 88 93 116 129 110 92 12 31 Não tinham 32 8 11 6 3 2 0 - 1 1 Sem decla- ração Mais de 5 a 10 Mais de 10 a 20 Mais de 20 Sem rendi- mento (1) Situação do domicílio e características do domicílio Domicílios particulares permanentes (1 000 domicílios) Total Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) 5a - Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e algumas características do domicílio - Distrito Federal - 2007 Até 1 Mais de1 a 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 a 5 (continuação)(conclusão) ________________________________________________________________ 111 (continuação Urbana 695 34 90 91 113 126 108 91 11 31 Abastecimento d'água Com canalização interna 685 33 89 90 112 123 107 90 10 30 Rede geral 664 32 87 89 109 122 102 85 10 29 Outro 21 1 2 1 3 2 5 5 0 1 Sem canalização interna 10 1 1 1 1 3 1 1 0 2 Rede geral 4 1 1 0 0 1 - 0 0 0 Outro 6 1 0 0 0 2 1 1 0 1 Esgotamento sanitário Tinham 694 34 90 91 113 126 108 91 11 31 Rede coletora 594 28 79 79 101 112 90 71 9 25 Fossa séptica 71 2 5 5 8 11 15 18 1 6 Outro 29 4 6 7 3 3 3 2 1 0 Não tinham 1 1 - 0 - - - - - - Banheiro ou sanitário Tinham 694 34 90 91 113 126 108 91 11 31 De uso exclusivo 688 32 87 90 112 126 108 91 10 31 Comum a mais de um 7 2 3 1 0 - - - 0 - Não tinham 1 1 - 0 - - - - - - Destino do lixo Coletado diretamente 475 31 79 78 92 92 49 28 7 19 Coletado indiretamente 218 3 11 13 21 34 59 62 4 12 Outro 2 1 - 0 0 0 0 - - - Iluminação elétrica Tinham 695 34 90 91 113 126 108 91 11 31 Não tinham - - - - - - - - - - Telefone Tinham 666 27 80 86 110 125 108 91 10 30 Não tinham 29 7 10 5 3 1 0 - 1 1 Domicílios particulares permanentes (1 000 domicílios) Total Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Até 1 Mais de1 a 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 a 5 Sem rendi- mento (1) 5b - Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e algumas características do domicílio - Distrito Federal - 2007 Mais de 10 a 20 Mais de 20 Situação do domicílio e características do domicílio Sem decla- ração Mais de 5 a 10 (conclusão) ________________________________________________________________ 112 (conclusão Rural 38 4 9 8 6 5 2 2 2 1 Abastecimento d'água Com canalização interna 34 3 9 7 6 4 2 1 1 1 Rede geral 18 2 5 3 4 3 0 0 1 - Outro 16 2 3 3 2 2 2 1 0 1 Sem canalização interna 4 1 1 1 0 0 0 0 0 - Rede geral 0 - 0 - - - - - 0 - Outro 3 1 0 1 0 0 0 0 0 - Esgotamento sanitário Tinham 38 4 9 8 6 5 2 2 2 1 Rede coletora 8 1 2 2 1 1 - - 0 - Fossa séptica 25 2 6 5 4 2 2 1 1 1 Outro 6 1 2 1 0 1 - 1 0 0 Não tinham - - - - - - - - - - Banheiro ou sanitário Tinham 38 4 9 8 6 5 2 2 2 1 De uso exclusivo 38 4 9 8 6 5 2 2 2 1 Comum a mais de um 0 0 - - - - - - - - Não tinham - - - - - - - - - - Destino do lixo Coletado diretamente 22 2 6 4 4 3 2 0 1 0 Coletado indiretamente 8 0 2 2 2 0 0 1 0 0 Outro 8 2 2 2 0 1 0 - 1 0 Iluminação elétrica Tinham 38 4 9 8 6 5 2 2 2 1 Não tinham 0 0 - - - - - - - - Telefone Tinham 35 3 8 7 6 5 2 2 2 1 Não tinham 3 1 1 0 0 0 - - - - Sem decla- ração Mais de 3 a 5Até 1 Mais de 1 a 2 Mais de 2 a 3 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007. (1) Inclusive os domicílios cujos moradores recebiam somente em benefícios. Sem rendi- mento (1) Mais de 5 a 10 Mais de 10 a 20 Mais de 20 5c - Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e algumas características do domicílio - Distrito Federal - 2007 Situação do domicílio e características do domicílio Domicílios particulares permanentes (1 000 domicílios) Total Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) ________________________________________________________________ 113 (continua) Total 2 416 93 313 326 408 456 364 310 29 115 Abastecimento d'água Com canalização interna 2 375 91 309 320 406 448 362 304 26 109 Rede geral 2 237 84 288 304 387 435 335 279 24 101 Outro 138 6 21 17 19 13 27 25 2 8 Sem canalização interna 41 3 4 5 2 8 3 6 3 6 Rede geral 11 1 2 1 0 2 - 1 2 2 Outro 30 2 2 5 2 6 3 5 2 4 Esgotamento sanitário Tinham 2 413 91 313 325 408 456 364 310 29 115 Rede coletora 1 939 71 248 259 345 391 290 226 21 87 Fossa séptica 355 11 40 37 48 48 67 75 5 25 Outro 119 10 25 28 15 17 7 10 3 3 Não tinham 3 2 - 1 - - - - - - Banheiro ou sanitário Tinham 2 413 91 313 325 408 456 364 310 29 115 De uso exclusivo 2 396 87 307 322 407 456 364 310 27 115 Comum a mais de um 17 4 6 3 2 - - - 2 - Não tinham 3 2 - 1 - - - - - - Destino do lixo Coletado diretamente 1 744 81 274 276 343 362 203 111 19 76 Coletado indiretamente 639 7 32 40 64 90 161 200 8 38 Outro 33 5 7 9 2 5 1 - 3 2 Iluminação elétrica Tinham 2 416 93 313 326 408 456 364 310 29 115 Não tinham 0 0 - - - - - - - - Telefone Tinham 2 326 74 280 307 398 453 364 310 29 112 Não tinham 90 19 33 19 11 3 1 - 1 3 6a - Moradores em domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e algumas características do domicílio - Distrito Federal - 2007 Situação do domicílio e características do domicílio Moradores em domicílios particulares permanentes (1 000 pessoas) (1) Total Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Até 1 Mais de1 a 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 a 5 Sem decla- ração Mais de 5 a 10 Mais de 10 a 20 Mais de 20 Sem rendi- mento (2) (continuação)(conclusão) ________________________________________________________________ 114 (continuação Urbana 2 276 83 278 298 384 438 356 304 24 111 Abastecimento d'água Com canalização interna 2 249 81 276 297 383 431 354 300 22 105 Rede geral 2 170 79 268 293 370 425 334 279 21 101 Outro 79 2 8 3 13 7 20 21 0 4 Sem canalização interna 28 2 2 2 1 7 2 4 2 6 Rede geral 10 1 2 1 0 2 - 1 1 2 Outro 17 1 0 1 0 5 2 3 1 4 Esgotamento sanitário Tinham 2 273 81 278 297 384 438 356 304 24 111 Rede coletora 1 913 68 240 255 339 386 290 226 20 87 Fossa séptica 260 4 18 18 30 37 59 71 2 22 Outro 100 9 20 24 14 15 7 7 2 2 Não tinham 3 2 - 1 - - - - - - Banheiro ou sanitário Tinham 2 273 81 278 297 384 438 356 304 24 111 De uso exclusivo 2 257 77 272 295 382 438 356 304 22 111 Comum a mais de um 17 4 6 3 2 - - - 2 - Não tinham 3 2 - 1 - - - - - - Destino do lixo Coletado diretamente 1 659 75 251 262 326 348 195 109 17 75 Coletado indiretamente 612 5 27 35 57 89 160 195 7 36 Outro 5 2 - 1 1 1 1 - - - Iluminação elétrica Tinham 2 276 83 278 298 384 438 356 304 24 111 Não tinham - - - - - - - - - - Telefone Tinham 2 194 66 249 280 373 436 355 304 23 107 Não tinham 82 17 29 18 10 3 1 - 1 3 Mais de 20 6b - Moradores em domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e algumas características do domicílio - Distrito Federal - 2007 Situação do domicílio e características do domicílio Moradores em domicílios particulares permanentes (1 000 pessoas) (1) Total Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Até 1 Mais de1 a 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 a 5 Sem rendi- mento (2) Sem decla- ração Mais de 5 a 10 Mais de 10 a 20 (conclusão) ________________________________________________________________ 115 (conclusão Rural 140 10 35 28 25 18 8 6 6 5 Abastecimento d'água Com canalização interna 127 10 33 24 24 17 7 4 4 5 Rede geral 67 5 20 11 18 10 1 1 2 - Outro 59 5 13 13 6 6 7 4 2 5 Sem canalização interna 13 1 2 4 1 1 1 2 2 - Rede geral 1 - 1 - - - - - 0 - Outro 12 1 1 4 1 1 1 2 1 - Esgotamento sanitário Tinham 140 10 35 28 25 18 8 6 6 5 Rede coletora 26 3 8 4 6 4 - - 1 - Fossa séptica 95 7 22 20 17 11 8 4 3 3 Outro 19 1 5 4 2 3 - 2 2 1 Não tinham - - - - - - - - - - Banheiro ou sanitário Tinham 140 10 35 28 25 18 8 6 6 5 De uso exclusivo 140 10 35 28 25 18 8 6 6 5 Comum a mais de um 0 0 - - - - - - - - Não tinham - - - - - - - - - - Destino do lixo Coletado diretamente 85 6 22 14 18 13 7 2 2 1 Coletado indiretamente 27 1 5 5 6 1 1 5 1 2 Outro 28 3 7 8 1 4 0 - 3 2 Iluminação elétrica Tinham 140 10 35 28 25 18 8 6 6 5 Não tinham 0 0 - - - - - - - - Telefone Tinham 132 8 31 27 24 17 8 6 6 5 Não tinham 8 2 3 1 0 0 - - - - Até 1 Mais de1 a 2 Mais de 2 a 3 Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007. (1) Exclusive moradores cuja condição no domicílio era pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico. (2) Inclusive os domicílios cujos moradores recebiam somente em benefícios. 6c - Moradores em domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento mensal domiciliar, segundo a situação do domicílio e algumas características do domicílio - Distrito Federal - 2007 Mais de 5 a 10 Mais de 10 a 20 Mais de 20 Sem decla- ração Mais de 3 a 5 Situação do domicílio e características do domicílio Moradores em domicílios particulares permanentes (1 000 pessoas) (1) Sem rendi- mento (2) Total ________________________________________________________________ 116 Total 733 486 110 92 2 416 1 597 364 310 Microcomputador Tinham 355 153 91 84 1 214 527 308 292 Com acesso à Internet 285 104 79 81 961 348 263 278 Não tinham 378 333 19 8 1 202 1 070 57 19 Telefone Tinham 702 457 110 92 2 326 1 512 364 310 Somente celular 233 199 16 3 739 637 53 8 Somente fixo convencional 35 30 2 1 97 87 3 4 Celular e fixo convencional 434 227 92 88 1 491 789 307 299 Não tinham 32 29 0 - 90 85 1 - Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007. (1) Exclusive os moradores cuja a condição no domicílio era pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico. (2) Inclusive os domicílios sem declaração de rendimento, sem rendimento ou cujos moradores recebiam somente em benefícios. (3) Inclusive os moradores em domicílios sem declaração de rendimento, sem rendimento ou cujos moradores recebiam somente em benefícios. 7 - Domicílios particulares permanentes e moradores em domicílios particulares permanentes, por classe de rendimento mensal domiciliar, segundo a existência de microcomputador, o acesso à Internet e o tipo de telefone - Distrito Federal - 2007 Mais de 10 a 20 Mais de 20 Até 10 Mais de 10 a 20 Existência de microcomputador, acesso à Internet e tipo de telefone Domicílios particulares permanentes (1 000 domicílios) Moradores em domicílios particulares permanentes (1 000 pessoas) (1) Total (2) Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Total (3) Classes de rendimento mensal domiciliar (salário mínimo) Até 10 Mais de20 ________________________________________________________________ 117 12 - GLOSSÁRIO APLICADO À POLITICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ABORDAGEM DE RUA: É o atendimento que procura estabelecer contato direto da equipe da assistência social com pessoas moradoras, trabalhadoras ou com trajetória de rua, permitindo conhecer as condições em que vivem, as relações estabelecidas, a inserção em grupo e instituições, com o objetivo de construir uma proposta de saída definitiva das ruas.* ABRIGAMENTO: É o atendimento que proporciona segurança da acolhida, mas não substituindo a vivência em família.* ABRIGO: É o acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, com objetivo de restabelecer e reconstituir vínculos e autonomia, em caráter especial e provisório.* ABRIGOS serviços assistenciais de prestação continuada. LOAS . VER: O livro O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: os abrigos para crianças e adolescentes no Brasil traz os resultados do Levantamento Nacional de Abrigos para Crianças e Adolescentes da Rede SAC/MDS, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e promovido pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, por meio da Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança do Adolescente (SPDCA) e do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). O Levantamento contou ainda com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), órgão responsável pela implementação do programa da Rede de Serviços de Ação Continuada que beneficia, com um repasse de recursos per capita, mais de 600 instituições de abrigo em todo o país. Solicite a publicação pelo e-mail: earaujo@email.iis.com.br, com Eliane Araújo. Ipea: www.ipea.gov.br. AÇÃO CONTINUADA São consideradas ações continuadas de assistência social aquelas financiadas pelo Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS que visem ao atendimento periódico e sucessivo à família, à criança, ao adolescente, à pessoa idosa e à portadora de deficiência, bem como as relacionadas com os programas de Erradicação do Trabalho Infantil, da Juventude e de Combate à Violência contra Crianças e Adolescentes. DECRETO Nº 5.085, DE 19 DE MAIO DE 2004. AGENCIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL do DF Lei GDF 3.116 de 30 de dezembro de 2002 e Decreto GDF 23.533 de 13 de janeiro de 2003. AGENCIAS EXECUTIVAS A qualificação como Agência Executiva na Administração Pública Federal foi prevista em lei, com a inclusão de dois artigos na Lei nº 9.649 de 27 de maio de 1998, publicada no Diário Oficial da União de 28 de maio de 1998, abaixo transcritos. Deverá ser editado decreto regulamentando a qualificação, conforme previsto no § 2º do art. 49. "Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos: I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento; II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor. § 1º A qualificação como Agência Executiva será feita por ato do Presidente da República. § 2º O Poder Executivo editará medidas de organização administrativa específicas para as Agências Executivas, visando assegurar a sua autonomia de gestão, bem como a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para o cumprimento dos objetivos e metas definidos nos Contratos de Gestão. Art 52. Os planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional definirão diretrizes, políticas e medidas voltadas para a racionalização de estruturas e do quadro de servidores, a revisão dos processos de trabalho, o desenvolvimento dos recursos humanos e o fortalecimento da identidade institucional da Agência Executiva. § 1º Os Contratos de Gestão das Agências Executivas serão celebrados com periodicidade mínima de um ano e estabelecerão os objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para a avaliação do seu cumprimento. § 2º O Poder Executivo definirá os critérios e procedimentos para a elaboração e acompanhamento dos Contratos de Gestão e dos programas estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional das Agências Executivas." AGENTE JOVEM O Projeto Agente Jovem de Desenvolvimento Social e Humano é uma proposta da SEAS-MDS destinada ao segmento juvenil, que por meio de um conjunto articulado de ações busca assegurar a participação ativa e efetiva do jovem na sociedade como protagonista no processo de desenvolvimento de seu meio e do exercício pleno de sua cidadania. PORTARIA Nº 879, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2001 Estabelece Normas e Diretrizes do Projeto Agente Jovem de Desenvolvimento Social e Humano e do Projeto Centro da Juventude. Ver NOB-SUAS 2005 critério de partilha. ALBERGUE: É o acolhimento provisório para a população em situação de rua e vulnerabilidade e risco social.* ARTICULAÇÃO São espaços de participação aberta, com função propositiva no nível federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, podendo ser instituídos regionalmente. São constituídos por organizações governamentais e ________________________________________________________________ 118 não-governamentais com a finalidade de articulação entre: conselhos; união de conselhos; fóruns estaduais, regionais ou municipais; associações comunitárias, entre outros. (NOB-SUAS 2005) ASILO: É o atendimento em regime de internato ao idoso sem vinculo familiar ou sem condições de prover a própria subsistência.* ASSITÊNCIA EM ESPÉCIE OU MATERIAL: É a concessão de benefícios materiais ou em espécie para indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade para a superação imediata de necessidades básicas.* ASSUMÊNCIA assunção (Ato ou efeito de assumir) + anuência (Ato ou efeito de anuir; consentimento, acordo, aprovação). Terminologia de procedência do campo jurídico, onde a mera anuência, sem a correspondente assunção livre e responsável pelas partes envolvidas na ação acordada, não gera obrigação por uma ou mais partes. ATENDIMENTO DOMICILIAR: São os serviços que orientam a família do usuário, em seu domicilio, para o cuidado com os mesmo, sejam eles: idosos, pessoas com deformação profissional, a capacitação e a geração de renda. * ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL: Oportuniza e privilegia a escuta profissional, propicia a construção critica, possibilitando ao indivíduo ou grupo reflexão e socialização no cotidiano, servindo ao estabelecimento de vínculos e à construção de regras de convivência.* ATENDIMENTO PÚBLICO O atendimento ao público é um serviço complexo; sua simplicidade é apenas aparente. Trata-se de uma atividade social mediadora que coloca em cena a interação de diferentes sujeitos em um contexto específico, visando responder a distintas necessidades. A "tarefa de atendimento" é, freqüentemente, uma "etapa terminal", resultante de um processo de múltiplas facetas que se desenrola em um contexto institucional, envolvendo dois tipos de personagens principais: o funcionário (atendente) e o usuário. O caráter social do atendimento ao público se manifesta, sobretudo, pela via da comunicação entre os sujeitos participantes, dando visibilidade às suas necessidades, experiências e expectativas. A instituição, enquanto palco onde se desenrola o atendimento como atividade social, não é neutra; ao contrário, os objetivos, os processos organizacionais e a estrutura existentes são elementos essenciais conformadores da situação de atendimento. Eles têm a função de contexto institucional facilitador e/ou dificultador da interação entre os sujeitos, da qualidade do serviço, e imprimem uma dinâmica singular no cenário onde se efetua o atendimento. Assim, o serviço de atendimento ao público é um processo resultante da sinergia de diferentes variáveis: o comportamento do usuário, a conduta dos funcionários envolvidos (direta ou indiretamente) na situação, a organização do trabalho e as condições físicoambientais/ instrumentais.i ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO: É a atividade dirigida a um grupo de pessoas visando ao desenvolvimento de competências ou de compreensão acerca de um tema de interesse geral ou especifico. * ATENDIMENTO SOCIOFAMILIAR: É o atendimento ao grupo familiar em situação de vulnerabilidade social, possibilitando às famílias a construção de vínculos sociais e a participação em projetos coletivos.* ATENDENTE O trabalho desenvolvido pelo(a) funcionário(a) na situação de atendimento é fundamentalmente uma atividade de mediação entre as finalidades da instituição e os objetivos dos usuários.ii ATIVIDADES RECREATIVAS, LÚDICAS E CULTURAIS: São as atividades referentes ao desenvolvimento de potencialidades que envolvem lazer e cultura e que estão inseridas nas diversas modalidades de atenção socioassistencial.* ATIVIDADES RELACIONADAS A TRABALHO E RENDA: Têm por finalidade criar alternativas para geração de trabalho e renda, complementando as políticas publicas setoriais que favorecem a formação profissional, a capacitação e a geração de renda.* ATIVIDADES SOCIOCOMUNITÁRIAS: são as ações que promovem o fortalecimento dos vínculos comunitários, a prevenção de risco na área geográfica da comunidade e o fortalecimento dos serviços socioassistenciais locais visando a melhoria da qualidade dos serviços.* AUTONOMIA (1) Uma das bases teóricas utilizadas para o princípio da Autonomia é o pensamento de John Stuart Mill (1806-1883). Este autor propôs que sobre si mesmo, sobre seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano. Para Emile Durkheim a Autonomia é a interiorização das normas. Jean Piaget caracterizava "Autonomia como a capacidade de coordenação de diferentes perspectivas sociais com o pressuposto do respeito recíproco". O Relatório Belmont, que estabeleceu às bases para a adequação ética da pesquisa nos Estados Unidos, denominava este princípio como Princípio do Respeito às Pessoas. Nesta perspectiva propunha que a autonomia incorpora, pelo menos, duas convicções éticas: a primeira que os indivíduos devem ser tratados como agentes autônomos, e a segunda, que as pessoas com autonomia diminuída devem ser protegidas. Desta forma, divide-se em duas exigências morais separadas: a exigência do reconhecimento da autonomia e a exigência de proteger aqueles com autonomia reduzida. Charlesworth introduz uma perspectiva social para a autonomia do indivíduo, podendo conduzir à própria noção de cidadania. Este autor afirma que ninguém está capacitado para desenvolver a liberdade pessoal ________________________________________________________________ 119 e sentir-se autônomo se está angustiado pela pobreza, privado da educação básica ou se vive desprovido da ordem pública. Da mesma forma, a assistência à saúde básica é uma condição para o exercício da autonomia. http://www.ufrgs.br/bioetica Goldim/1997-2005 AUTONOMIA (2) Na República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel de estados, Distrito Federal e municípios, os entes são dotados de autonomia administrativa e fiscal, com compartilhamento de poderes nos seus respectivos territórios. A autonomia das entidades federativas pressupõe repartição de competências para o exercício e desenvolvimento de sua atividade normativa. Assim, cabem à União as matérias e questões de interesse geral, nacional. Aos estados as matérias e assuntos de interesse regional e aos municípios, os assuntos de interesse local. O financiamento da assistência social, nesse contexto, de Estado Federativo pressupõe: - Sistema como referência; - Condições gerais para as transferências de recursos - discussões e pactuações quanto às competências, responsabilidades e condicionalidades em relação ao co-financiamento; - Mecanismos de transferência, que possibilitem a regularidade dos repasses de forma automática, no caso dos serviços e benefícios e o conveniamento de programas e projetos com duração determinada; - Critérios de partilha e transferência de recursos, incluindo o financiamento no fomento à organização de serviços, da rede, do sistema, com a definição de condições para a participação no financiamento; - Condições de gestão dos municípios. (NOB-SUAS 2005) AUXILIO transferência de capital derivada da lei orçamentária que se destina a atender a ônus ou encargo assumido pela União e somente será concedida a entidade sem finalidade lucrativa. Conf.: SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 15 DE JANEIRO DE 1997. BENEFICÊNCIA O Princípio da Beneficência é o que estabelece que devemos fazer o bem aos outros, independentemente de desejá-lo ou não. É importante distinguir estes três conceitos: Beneficência é fazer o bem, Benevolência é desejar o bem e Benemerência é merecer o bem. A Beneficência no contexto médico é o dever de agir no interesse do paciente. O conflito não é entre a Beneficência e a Autonomia, mas sim entre o Paternalismo e a Autonomia. http://www.ufrgs.br/bioetica. Goldim/1997-2005 BENEFÍCIOS EVENTUAIS são previstos no artigo 22 da LOAS, e visam o pagamento de auxílio por natalidade ou morte, ou ainda outros que visem atender as necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a criança, a família, o idoso, a pessoa com deficiência, a gestante, a nutriz e nos casos de calamidade pública. (NOB-SUAS 2005) BENEFICIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA –BPC é um benefício de 01 (um) salário mínimo mensal pago às pessoas idosas com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, conforme o estabelecido no Art. 34 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 - o Estatuto do Idoso, e às pessoas portadoras de deficiência incapacitadas para a vida independente e para o trabalho. Está previsto no artigo 2º, inciso IV, da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS (Lei nº 8.742 de 07 de dezembro de 1993) e regulamentado pelo Decreto nº 1.744, de 08 de dezembro de 1995 e pela Lei nº 9.720, de 20 de novembro de 1998 e está em vigor desde 1º de janeiro de 1996. Compete ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a sua operacionalização. BENEFICIO VÁRIAVEL DE CARATER EXTRAORDINÁRIO Portaria GM/MDS nº 737, de 15 de dezembro de 2004 Regulamenta o Benefício Variável de Caráter Extraordinário do Programa Bolsa Família. BOLSA FAMILIA O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades que beneficia famílias pobres (com renda mensal por pessoa de R$ 60,01 a R$ 120,00) e extremamente pobres (com renda mensal por pessoal de até R$ 60,00). O Bolsa Família pauta-se na articulação de três dimensões essenciais à superação da fome e da pobreza: promoção do alívio imediato da pobreza, por meio da transferência direta de renda à família; reforço ao exercício de direitos sociais básicos nas áreas de Saúde e Educação, por meio do cumprimentos das condicionalidades, o que contribui para que as famílias consigam romper o ciclo da pobreza entre gerações; coordenação de programas complementares, que têm por objetivo o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários do Bolsa Família consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza. São exemplos de programas complementares: programas de geração de trabalho e renda, de alfabetização de adultos, de fornecimento de registro civil e demais documentos. O Bolsa Família integra o FOME ZERO, que visa assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome. Benefícios e Contrapartidas Os valores pagos pelo Bolsa Família variam de R$15,00 a R$95,00, de acordo com a renda mensal por pessoa da família e o número de crianças. Em alguns casos, o valor pago pelo Bolsa Família pode ser um pouco maior, como acontece com as famílias que migraram de programas remanescentes e recebiam um benefício maior nesses programas. ________________________________________________________________ 120 Ao entrar no Bolsa Família, a família se compromete a manter suas crianças e adolescentes em idade escolar freqüentando a escola e a cumprir os cuidados básicos em saúde: o calendário de vacinação, para as crianças entre 0 e 6 anos, e a agenda pré e pós-natal para as gestantes e mães em amamentação. Principais vantagens: integração dos programas Auxílio-Gás, Bolsa Escola, Cartão Alimentação, Bolsa Alimentação e Programa de Erradicação do Trabalho Infantil-PETI; mais eficiência e transparência nos gastos públicos, visto que o benefício é pago diretamente às famílias por meio de cartão bancário; pactuação entre Governo Federal, Estados e municípios, com a intenção de potencializar a ação de todos no combate à pobreza. Pág MDS WEB julho de 2006 Ver: Lei 10.836 de 9 de janeiro de 2004; Decreto 5. 209 de 17 de setembro de 2004; Portaria SEAS/MPAS 458 de 4 de outubro de 2001 e Portaria MDS 666 de 28 de dezembro de 2005; DECRETO Nº 5.749, DE 12 DE ABRIL DE 2006. Altera o caput do art. 18 do Decreto no 5.209, de 17 de setembro de 2004, dispondo sobre atualizações de valores referenciais para caracterização das situações de pobreza e extrema pobreza no âmbito do Programa Bolsa Família, previstos no art. 2o, §§ 2o e 3o, da Lei no 10.836, de 9 de janeiro de 2004. Decreto GDF 26.285 de 18 de outubro de 2005 e Decreto GDF 23.533 de 13 de janeiro de 2003. CADASTRO ÚNICO Instituído pelo Decreto nº 3.877, de 24 de julho de 2001 , o Cadastro Único dos Programas Sociais – CadÚnico – é um instrumento para identificação das famílias em situação de pobreza em todos os municípios brasileiros. Este cadastro permite nortear a implementação de políticas públicas voltadas para as famílias de baixa renda. Além disso, proporciona, aos governos municipais, estaduais e federal o diagnóstico socioeconômico das famílias cadastradas, possibilitando a análise das suas principais necessidades. As principais informações das famílias cadastradas são: características do domicílio (número de cômodos, tipo de construção, tratamento da água, esgoto e lixo); composição familiar (número de membros, existência de gestantes, idosos, mães amamentando, deficientes físicos); qualificação escolar dos membros da família; qualificação profissional e situação no mercado de trabalho; rendimentos; e despesas familiares (aluguel, transporte, alimentação e outros). Decreto GDF 23.547 de 20 de janeiro de 2003 e Portaria MDS 360 de 12 de julho de 2005. CADSUAS é o sistema de cadastro do SUAS, que comporta todas as informações cadastrais de prefeituras, órgão gestor, fundo e conselho municipal e entidades que prestam serviços socioassistenciais. CASA DE ACOLHIDA (PASSAGEM): É o acolhimento para estudo de caso, de pessoas em situação de rua, cujos vínculos familiares estão rompidos.* CASA LAR (1) Entende-se como casa-lar a unidade residencial sob responsabilidade de mãe social, que abrigue até 10 (dez) menores. As casas-lares serão isoladas, formando, quando agrupadas, uma aldeia assistencial ou vila de menores. A instituição fixará os limites de idade em que os menores ficarão sujeitos às casas-lares Para os efeitos dos benefícios previdenciários, os menores residentes nas casas-lares e nas Casas da Juventude são considerados dependentes da mãe social a que foram confiados pela instituição empregadora. Lei nº 7.644, de 18 de dezembro de 1987 CASA LAR (2) : É a residência, em sistema participativo, destinada a pequenos grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social, com renda insuficiente para sua manutenção, sem famílias ou cujos vínculos estão rompidos*. Ver também Legislação referente ao Idoso. CDCA Conselho dos direitos da Criança e do Adolescente do DF. Lei 234/92 regido pela Lei 1.171/98 CEBAS ver Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social CENTRO DA JUVENTUDE: Equipamento de referencia e informação para jovens de 15 a 24 anos, destinados a promover socialmente o jovem e integrá-lo entre seus pares e a comunidade.* CENTRO DE ATENDIMENTO À CRIANÇA E ADOLESCENTE: Presta atendimento às crianças e adolescentes, prioritariamente àqueles em situação risco pessoal e social.* CENTRO DE ATENDIMENTO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA: Presta atendimento de forma sistematizada e continuada, em centros comunitários onde a pessoa portadora de deficiência recebe atendimento especializado, de acordo com suas necessidades.* CENTRO DE ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI: entidade de atendimento responsável pelo planejamento e execução de programas de proteção e socioeducacional destinados aos adolescentes em regime de Orientação e Apoio sócio-familiar, Abrigo, Liberdade Assistida, Semi-Liberdade e Internação*. CENTRO DE ATENDIMENTO ÀS FAMÍLIAS: Local de atendimento que atua de forma sistemática e intersetorial com as famílias em seu contexto comunitário, visando orientação e ao convívio sociofamiliar.* ________________________________________________________________ 121 CENTRO DE CONVIVÊNCIA: É o o local destinado à permanência diurna onde são desenvolvidas atividades físicas, laborativas, recreativas, culturais, associativas e de educação para a cidadania*. CENTRO DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA/PROFISSIONALIZANTE: É o local destinado a desenvolver atividades de atendimento para formação e capacitação profissional com o intuito de promover a inserção no mercado de trabalho, favorecendo a conquista da autonomia pessoal e familiar.* CENTRO DE MÚLTIPLO USO: É o equipamento social que desenvolve ações sociais e comunitárias em varias modalidades de atendimento.* CENTRO DIA: É o atendimento em instituições especializadas nas quais o usuário pode permanecer durante 8 horas por dia, de acordo com as suas necessidades, onde são prestados serviços de atenção à saúde, fisioterapia, apoio psicológico, atividades ocupacionais, lazer e outros. O funcionamento do centro é preferencialmente diurno.* CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL decreto 2.536/1998, texto em processo de reformulação. CIB Comissão Intergestora Bipartite – Constituída pelo estado e seus municípios. CIDADANIA Não há uma definição única para o significado de cidadania. Ser cidadão hoje é ter direitos e deveres, já definia-se na Carta de Direitos da ONU (1948), que " todos os homens são iguais perante a lei, independente de raça, credo e etnia ". No capítulo primeiro do livro "Os argonautas da Cidadania" Vieira(2001) traduz um conceito amplamente aceito, atribuído a Thomas Janosky (1998), onde "Cidadania é a pertença passiva e ativa de indivíduos em um Estado-nação com certos direitos e obrigações universais em um específico nível de igualdade." Nessa definição encontra-se três elementos constitutivos importantes, a saber: - a titularidade de um determinado número de direitos e deveres numa sociedade específica; - a pertença a uma determinada comunidade política (normalmente o estado), em geral vinculada à ideia de nacionalidade; e - a possibilidade de contribuir para a vida pública dessa comunidade através da participação. Marcelo Cabeda UFRGS - Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação dbw@terra.com.br CIT Comissão Intergestora Tripartite foi constituída pelas três instâncias gestoras do sistema: a União, representada pela então Secretaria de Assistência Social – SAS, os estados, representados pelo FONSEAS e os municípios, representados pelo CONGEMAS. (NOB-SUAS). Com a inclusão do Distrito Federal em 2005. CNAS Conselho Nacional de Assistência Social - O Conselho Nacional de Assistência Social é um órgão superior de deliberação colegiada, de composição paritária (Sociedade Civil e Governo), vinculado diretamente ao Gabinete do Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) . COMANDO ÚNICO das ações da assistência social dado pela Lei nº 10.869/04, que cria o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS CONCEDENTE órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio. Conf.: SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 15 DE JANEIRO DE 1997. CONDICIONALIDADES As condicionalidades são compromissos que devem ser cumpridos pela família para que possa receber o benefício. O objetivo das condicionalidades é assegurar o acesso dos beneficiários às políticas sociais básicas de saúde, educação e assistência social. E dessa forma promover a melhoria da situação de vida da população beneficiária e propiciar as condições mínimas necessárias para sua inclusão social sustentável. As condicionalidades são voltadas às crianças e aos adolescentes, entre 0 e 15 anos, às grávidas e mães em amamentação. Agregam valor às estratégias de enfrentamento da pobreza e da exclusão social, e seu cumprimento é, antes que um dever, um direito das famílias. CONDICIONALIDADES NO BOLSA FAMILIA No Bolsa Família, a manutenção do pagamento de benefícios depende do cumprimento das condicionalidades de saúde e de educação. Assim, as famílias devem: Na área de Educação: matricular as crianças e adolescentes de 6 a 15 anos em estabelecimento regular de ensino; garantir a freqüência escolar de no mínimo 85% da carga horária mensal do ano letivo, informando sempre à escola em casos de impossibilidade do comparecimento do aluno à aula e apresentando a devida justificativa; e informar, de imediato, sempre que ocorrer mudança de escola dos dependentes de 6 a 15 anos, para que seja viabilizado e garantido o efetivo acompanhamento da freqüência escolar. Ver Portaria Interministerial MEC/MDS 3.789 de 17/11/2004 ________________________________________________________________ 122 Na área de Saúde: Para as gestantes e nutrizes: inscrever-se no pré-natal e comparecer às consultas na unidade de saúde mais próxima de sua residência, portando o cartão da gestante, de acordo com o calendário mínimo do Ministério da Saúde; participar de atividades educativas ofertadas pelas equipes de saúde sobre aleitamento materno e promoção da alimentação saudável. Para os responsáveis pelas crianças menores de 7 anos: levar a criança às unidades de saúde ou aos locais de vacinação e manter atualizado o calendário de imunização, conforme diretrizes do Ministério da Saúde; e levar a criança às unidades de saúde, portando o cartão de saúde da criança, para a realização do acompanhamento do estado nutricional e do desenvolvimento e outras ações, conforme o calendário mínimo do Ministério da Saúde. Ver Portaria Interministerial MS/MDS 2.509 de 18/11/2004. Ver Portaria GM/MDS 551 de 9 /11/2005 CONTRIBUIÇÃO transferência corrente ou de capital concedida em virtude de lei, destinada a pessoas de direito público ou privado sem finalidade lucrativa e sem exigência de contraprestação direta em bens ou serviços. Conf.: SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 15 DE JANEIRO DE 1997. CONSEA Conselho Nacional de Segurança Alimentar. Ver Decretos: 4.482 de 30 de janeiro de 2003; 5.024 de 23 de março de 2004; 5.079 de 11 de maio de 2004. CONSORCIO PÚBLICO surge como uma opção para a otimização de recursos humanos e financeiros, com o objetivo de atender às demandas regionais e não como uma forma de desresponsabilização do município. Caberá aos entes interessados a definição do melhor instrumento de cooperação em cada caso, respeitada, em qualquer hipótese a legislação federal, o disposto na NOB/SUAS e em suas regulações específicas. (NOB-SUAS 2005) LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005. Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. CONTROLE SOCIAL é a participação da sociedade civil no processo de planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações da gestão pública na execução das políticas e programas públicos. Trata- se de uma ação conjunta entre Estado e sociedade em que o eixo central é o compartilhamento de responsabilidades na perspectiva de incrementar o aumento da eficácia e efetividade das políticas públicas. O exercício do controle social parte da compreensão de que a melhoria da qualidade de vida da população requer necessariamente a participação ativa da sociedade, vista aqui como parceira do Estado e como elemento fundamental para o acompanhamento da implementação das políticas públicas. Instrução Normativa MDS nº 1, de 20 de maio de 2005 Divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) e para o desenvolvimento de suas atividades. CONVENENTE órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular com a qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto /atividade ou evento mediante a celebração de convênio; Conf.: SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 15 DE JANEIRO DE 1997. CONVENIO instrumento qualquer que discipline a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos dos orçamentos da União, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. Conf.: SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 15 DE JANEIRO DE 1997. Lei 8.666 de 21 de junho de 1993 capítulo VI: Art. 116 - Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração. § 1º - A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: I - identificação do objeto a ser executado; II - metas a serem atingidas; III - etapas ou fases de execução; IV - plano de aplicação dos recursos financeiros; V - cronograma de desembolso; VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas; VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador. § 2º - Assinado o convênio, a entidade ou órgão repassador dará ciência do mesmo à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva. § 3º - As parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com o plano de aplicação aprovado, exceto nos casos a seguir, em que as mesmas ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes: I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão descentralizador dos recursos ou pelo órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública; II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou o inadimplemento do executor com relação a ________________________________________________________________ 123 outras cláusulas conveniais básicas; III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe repassador dos recursos, ou por integrantes do respectivo sistema de controle interno. § 4º - Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês. § 5º - As receitas financeiras auferidas na forma do parágrafo anterior serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste. § 6º - Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade titular dos recursos. Resolução do CNAS 188 de 20 de outubro de 2005 dispõe sobre convênios de parceria entre Entidades e Gestores. COOPERATIVAS SOCIAIS Lei Nº 9.867, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999. Publicada no DOU 11/11/1999 Dispõe sobre a criação e o funcionamento de Cooperativas Sociais, visando à integração social dos cidadãos, conforme especifica. As Cooperativas Sociais, constituídas com a finalidade de inserir as pessoas em desvantagem no mercado econômico, por meio do trabalho, fundamentam-se no interesse geral da comunidade em promover a pessoa humana e a integração social dos cidadãos, e incluem entre suas atividades: I – a organização e gestão de serviços sociossanitários e educativos; e II – o desenvolvimento de atividades agrícolas, industriais, comerciais e de serviços. CORDE Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – Lei 7. 853 de 24 de outubro de 1989. CRAS Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Esses Centros são espaços físicos localizados estrategicamente em áreas de pobreza. O CRAS presta atendimento socioassistencial, articula os serviços disponíveis em cada localidade, potencializando a rede de proteção social básica. Portaria MDS 225 de 23 de junho de 2006, publicado no DOU de 4 de julho 2006. Objetivos - promover o acompanhamento socioassistencial de famílias em um determinado território; - potencializar a família como unidade de referência, fortalecendo vínculos internos e externos de solidariedade; - contribuir para o processo de autonomia e emancipação social das famílias, fomentando seu protagonismo; - desenvolver ações que envolvam diversos setores, com o objetivo de romper o ciclo de reprodução da pobreza entre gerações; e - atuar de forma preventiva, evitando que essas famílias tenham seus direitos violados, recaindo em situações de risco. Público-alvo Famílias que, em decorrência da pobreza, estão vulneráveis, privadas de renda e do acesso a serviços públicos, com vínculos afetivos frágeis, discriminadas por questões de gênero, etnia, deficiência, idade, entre outras. Como funciona O serviço desenvolvido no CRAS funciona por meio de uma rede básica de ações articuladas e serviços próximos à sua localização. O espaço físico de cada unidade compreende três tipos de ambiente: recepção, uma ou mais salas reservadas para entrevistas e salão para reuniões com grupos de família, além das áreas convencionais de serviço ou atividades terapêuticas. Cada unidade do CRAS conta com coordenador, assistentes sociais, psicólogos, atendente administrativo, estagiários e eventuais profissionais de outras áreas. Todo o trabalho visa promover a emancipação social das famílias, devolvendo a cidadania para cada um de seus membros. Os Centros de Referência e as redes de serviços socioassistenciais a elas articuladas recebem apoio logístico e operacional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Principal Programa: PAIF Procedimentos da equipe técnica - Recepção e cadastramento das famílias; - Levantamento e identificação das necessidades das famílias cadastradas; - Realização do atendimento socioassistencial; - Encaminhamento para acesso a bens e serviços comunitários; ________________________________________________________________ 124 - Mapeamento e articulação da Rede de Serviços Locais; - Acompanhamento e avaliação de resultados dos trabalhos desenvolvidos com as famílias; - Monitoramento e avaliação dos serviços assistenciais; - Registro de todos os contatos realizados com o grupo familiar. CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, integrante do Sistema Único de Assistência Social, constitui-se numa unidade pública estatal, pólo de referência, coordenador e articulador da proteção social especial de média complexidade, responsável pela oferta de orientação e apoio especializados e continuados a indivíduos e famílias com direitos violados, direcionando o foco das ações para a família, na perspectiva de potencializar e fortalecer sua função protetiva.(Ver NOB-SUAS). O CREAS presta atendimento prioritário a crianças, adolescentes e suas famílias nas seguintes situações: crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual; crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica (violência física, psicológica, sexual, negligência); famílias inseridas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil que apresentem dificuldades no cumprimento das condicionalidades; crianças e adolescentes em situação de mendicância; crianças e adolescentes que estejam sob “medida de proteção” ou “medida pertinente aos pais ou responsáveis”; crianças e adolescentes sob medida protetiva de abrigo, em famílias acolhedoras e reintegradas ao convívio familiar; adolescentes em cumprimento de medida sócio-educativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade. O co- financiamento federal para esse serviços se dá por meio de transferência de recursos do Fundo Nacional de Assistência Social para os Fundos Municipais de Assistência Social, compondo o Piso Fixo de MédiaComplexidade (conforme Portaria Nº440/2005 - Art. 3º). Os critérios para partilha de recursos e inclusão de municípios são definidos anualmente pela Comissão Intergestores Tripartite – CIT. (pág. Da WEB- MDS – 07/08/2006) CRITÉRIOS DE PARTILHA A questão dos critérios de partilha e transferência dos recursos da assistência social tem se feito presente em diversos instrumentos relativos a essa política pública desde a promulgação da LOAS. O artigo 18 dessa Lei, em seu inciso IX, estabelece que cabe ao CNAS aprová-los, considerando que a transferência de recursos do Fundo Nacional para os Fundos de Assistência Social dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal ocorre a partir de indicadores que informem sua regionalização mais eqüitativa, tais como: população, renda per capita, mortalidade infantil e concentração de renda, além de disciplinar os procedimentos de repasse de recursos para as entidades e organizações de assistência social. A proposição de tais critérios para apreciação do CNAS, de acordo com o inciso V do art. 19 da LOAS, é de competência do órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da PNAS. A utilização dos critérios de partilha, pactuados na Comissão Intergestores Tripartite – CIT, no âmbito da esfera federal e pelas Comissões Intergestores Bipartite – CIB, no âmbito dos Estados, e deliberados pelos respectivos conselhos de Assistência Social, viabiliza a gestão financeira de forma transparente e racionalizadora e integra o processo de construção democrática dessa política pública, uma vez que reforça as diretrizes da descentralização e do controle social, preconizadas na Constituição Federal de 1988. (NOB-SUAS) Ver: Resolução 130 CNAS de 15 de julho de 2005; PORTARIA Nº 459, DE 09 DE SETEMBRO DE 2005 (alterada pela Portaria nº 33 de 27 de janeiro de 2006) Dispõe sobre a forma de repasse dos recursos do co-financiamento federal das ações continuadas da assistência social e sua prestação de contas, por meio do SUAS Web, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social - SUAS. Portaria MDS 385 de 26 de julho de 2005; Portaria MDS 440 de 23 de agosto de 2005; Portaria MDS 442 de 26 de agosto de 2005; Portaria MDS/SENARC 148 de 27 de abril de 2006; Portaria MDS 225 de 23 de junho de 2006, publicado no DOU de 4 de julho 2006. CRITÉRIO DE TRANSFERÊNCIA (NOB-SUAS) Portaria MDS 199 de 31 de maio de 2006. DEFESA DE DIREITOS: É o atendimento jurídico e social referente à defesa dos direitos sociais estabelecidos nas legislações sociais, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso, Sistema Único de Saúde, entre outros.* DESCENTRALIZAÇÃO A descentralização do poder estatal visa facilitar a execução dos objetivos do Estado, para que o mesmo desempenhe suas funções com eficiência técnica, jurídica e financeira, proporcionando aos consumidores dos serviços públicos maior satisfação. A descentralização, contemporaneamente, não se dá apenas com a criação de autarquias tradicionais ou entidades paraestatais, mas sim com a transferência, pelo Estado, do dever de execução de uma atividade a terceiros, estranhos à estrutura da administração pública. Sendo a descentralização da PNAS político/administrativa cabe a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as características socioterritoriais locais. (PNAS). A Constituição Federal de 1988 e a LOAS, ao definirem como diretrizes da política de assistência social a descentralização político-administrativa, a participação da população e o comando único, trouxeram para a cena do debate a necessidade do desencadeamento de negociações entre as esferas de governo, para culminar em um efetivo pacto federativo. A nova relação de debate com a sociedade civil, efetivada através dos mecanismos de ________________________________________________________________ 125 participação e deliberação da Política Nacional de Assistência Social – PNAS e a realização das conferências municipais, do Distrito Federal, estaduais e nacional da assistência social, culminou na definição das novas bases e diretrizes para a nova Política Nacional da Assistência Social/SUAS concretizada em setembro de 2004 após um amplo processo desencadeado pelo Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS, em todo o território nacional. (NOB-SUAS) A execução descentralizada de Programa de Trabalho a cargo de órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Direta e Indireta, que envolva a transferência de recursos financeiros oriundos de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, objetivando a realização de programas de trabalho, projeto, atividade, ou de eventos com duração certa, será efetivada mediante a celebração de convênios ou destinação por Portaria Ministerial, nos termos da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 15 DE JANEIRO DE 1997 SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL , observada a legislação pertinente. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O conceito de desenvolvimento sustentável foi apresentado em 1987 como resultado da Assembléia Geral das Nações Unidas no relatório “Our common future” Nosso futuro Comum, conhecido como Relatório Brundtland devido ao fato do encontro ter sido presidido por Gro Harlem Brundtland, primeira ministra da Noruega. Segundo o Relatório Brundtland, uma série de medidas devem ser tomadas pelos Estados nacionais: a) limitação do crescimento populacional; b) garantia de alimentação a longo prazo; c) preservação da biodiversidade e dos ecossistemas; d) diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias que admitem o uso de fontes energéticas renováveis; e) aumento da produção industrial nos países não- industrializados à base de tecnologias ecologicamente adaptadas; f) controle da urbanização selvagem e integração entre campo e cidades menores; g) as necessidades básicas devem ser satisfeitas.Um dos requisitos básicos do conceito de desenvolvimento sustentável é a satisfação das necessidades básicas da população, principalmente dos pobres. http://www.economiabr.net/economia/3_desenvolvimento_sustentavel_conceito.html em 12/08/2006 DESESTATIZAÇÃO Os serviços sociais devem ser fortemente financiados pelo Estado, assegurados de forma imparcial pelo Estado, mas não necessariamente realizados pelo aparato do Estado. No modelo de Estado Subsidiário, o Poder Público deixa à iniciativa privada a realização das atividades econômicas, reservando para si aquelas de que participa ou nas quais intervém somente em setores essenciais ou indelegáveis, para cujo desempenho a iniciativa privada se apresenta deficiente. O Estado Subsidiário se concretiza através de instrumentos de desestatização, que pode ocorrer através de três mecanismos principais: privatização, publicização e terceirização. Privatização é a venda de ativos públicos que não devem mais permanecer dentro do setor público. Publicização é transformar órgãos estatais em entidade públicas não estatais, de direito privado e sem fins lucrativos, que recebem recursos do orçamento público além de outras fontes possíveis. Terceirização é contratar externamente a execução de serviços a serem prestados por terceirosiii . ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente . Lei 8. 069 de 13 de julho de 1990 ECONOMIA SOLIDARIA (portaria MDS 136, DE 24 DE ABRIL DE 2006) conjunto de atividades econômicas - de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito - organizadas sob a forma de autogestão, tendo como características: a) Cooperação: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva parcial ou total de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária sobre os possíveis ônus. b) Autogestão: os participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, de direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses. c) Atuação econômica: é a base de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. d) Solidariedade: expressa na justa distribuição dos resultados alcançados, nas oportunidades que levam à melhoria das condições de vida de participantes, no compromisso com um meio ambiente saudável; na participação nos processos de desenvolvimento territorial ou local, nas relações com movimentos sociais e populares independentes, no bem estar dos trabalhadores e consumidores. EMPODERAMENTO termo utilizado para o processo de construção e/ou ampliação das capacidades que têm as pessoas e grupos pobres e excluídos para: – Assumir o controle de seus próprios assuntos; – Produzir, criar, gerar novas alternativas; – Mobilizar suas energias para o respeito a seus direitos; – Mudar as relações de poder; – Obter controle sobre os recursos (físicos, humanos e financeiros) e também sobre a ideologia (crenças, valores, atitudes); – Poder discernir como escolher; ________________________________________________________________ 126 – Levar a cabo suas próprias opções. Tudo isso com o propósito de se converter em sujeitos do desenvolvimento sustentável. A noção de empoderamento começa a ser utilizada na década dos 70, com os movimentos sociais de mulheres e negros nos Estados Unidos e, posteriormente, passa a permear as práticas das ONGs. Nos últimos anos, o conceito e a abordagem foram gradualmente apropriados pelas agências de cooperação e organizações financeiras multilaterais (como o Banco Mundial). Nesta apropriação o conceito e a abordagem sofreram um processo de despolitização ou pasteurização ao ser enfatizada sua dimensão instrumental e metodológica. Assim, junto com conceitos como capital social e capacidades, o empoderamento passa a ser um termo em disputa no campo ideológico de desenvolvimentoiv. ENCAMINHAMENTO E ACOMPANHAMENTO Procedimentos que visam facilitar o acesso de famílias, seus membros e indivíduos aos projetos, benefícios e serviços socioassistenciais, através da identificação da demanda, indicação apropriada aos serviços oferecidos pela rede de Proteção Social de Assistência Social e verificação e avaliação da efetividade dos atendimentos e encaminhamentos realizados. Incluí encaminhamentos para a proteção social especial e demais serviços ofertados por outras políticas públicas no território de abrangência do CRAS ou por redes municipais ou regionais. Todo encaminhamento deve ter um acompanhamento, definido de acordo com a necessidade, principalmente voltado para a avaliação de sua efetividade. A articulação aos demais serviços sociais locais é necessária para a efetivação dos direitos das famílias referenciadas. (Fonte: Guia CRAS) ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTENCIA SOCIAL Ver artigos 10 e 11 da Lei 11. 096 de 13 de janeiro de 2005 que Institui o Programa Universidade para Todos - PROUNI, regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior; altera a Lei no 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá outras providências. O STF adota jurisprudência que entende que as entidades beneficentes de assistência social são aquelas que desenvolvem atendimento gratuito à população carente nas áreas de assistência, educação e saúde. ENTIDADES e ORGANIZAÇÕES: Ver artigo 3° da LOAS. Ver Decreto 6.308 de 14 de dezembro de 2007 que Dispõe sobre as entidades e organizações de assistência social de que trata o art. 3o da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e dá outras providências. Art. 9º da LOAS: “O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso.” ENTIDADES COMO ORGANIZAÇÕES SOCIAIS LEI Nº 9.637 DE 15 DE MAIO DE 1998 - DOU DE 18/5/98 – Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que mencionam e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências. Ver neste Glossário Organizações Sociais. ENTIDADE DE FINS FILANTRÓPICOS: LEI Nº 9.732 , DE 11 DE DEZEMBRO DE 1998: Art. 1o Os artigos. 22 e 55 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, passam a vigorar com as seguintes alterações: "Art.55. (__) III - promova, gratuitamente e em caráter exclusivo, a assistência social beneficente a pessoas carentes, em especial a crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência; (__) § 3o Para os fins deste artigo, entende-se por assistência social beneficente a prestação gratuita de benefícios e serviços a quem dela necessitar. § 4o O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS cancelará a isenção se verificado o descumprimento do disposto neste artigo. § 5o Considera-se também de assistência social beneficente, para os fins deste artigo, a oferta e a efetiva prestação de serviços de pelo menos sessenta por cento ao Sistema Único de Saúde, nos termos do regulamento." (NR) O DECRETO Nº 2.536 - DE 6 DE ABRIL DE 1998 - DOU DE 7/4/98, Alterado pelo DECRETO Nº 4.499, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2002 – DOU DE 5/12/2002 e pelo DECRETO Nº 3.504 de 13/06/2000 dispõe sobre a concessão do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos a que se refere o inciso IV do art. 18 da Lei nº 8.742 , de 7 de dezembro de 1993 (LOAS), e dá outras providências. O STF adota jurisprudência que entende que as entidades beneficentes de assistência social são aquelas que desenvolvem atendimento gratuito à população carente nas áreas de assistência, educação e saúde. ENTREVISTA é um procedimento que serve para acolher, conhecer, coletar dados, orientar, acompanhar e avaliar a família em seu processo de mudança. A entrevista é feita após a família ter passado pelo serviço de acolhimento/recepção do CRAS. Neste momento, deve ser feito um registro do atendimento e a marcação de uma entrevista ou visita domiciliar, conforme indicação. A entrevista deve ser realizada em local que assegure a privacidade da(s) pessoa(s) entrevistada(s) (Fonte: Guia CRAS) EXECUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: determinada judicialmente, visa a oferecer proteção e acompanhamento ao adolescente e jovem que estejam envolvidos com o ciclo da violência do ato infracional.* EXECUTOR órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular, responsável direta pela execução do objeto do convênio Conf.: SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, ________________________________________________________________ 127 DE 15 DE JANEIRO DE 1997. FAMILIA o conceito de família refere-se não apenas ao grupo formado pelos pais ou qualquer um deles e seus dependentes, mas, aos diferentes arranjos familiares resultantes de agregados sociais por relações consangüíneas ou afetivas, ou de subsistência e que assumem a função de cuidar dos membros. (Guia CREAS Versão 1) FAMILIA ACOLHEDORA (1) Ver: Portaria MPAS 2.854 de 19 de julho de 2000; (2) 1 - O Projeto Família Acolhedora é uma política pública financiado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que conta com a parceria de organizações não governamentais como a Pastoral do Menor e a ABTH, que é responsável pela administração e assessoria técnica do projeto. O Projeto tem como objetivo atender casos de crianças e adolescentes em situação de violência doméstica e proporcionar a convivência familiar e comunitária. A proposta atual do projeto trata da implantação do atendimento em duas vertentes: casos de violência intrafamiliar acompanhados na própria família da criança e casos que exigem o afastamento da criança de sua família de origem para uma outra, acolhedora. Para saber mais: http://www.portaldovoluntario.org.br/site/pagina.php?idconteudo=846 2 - Prefeitura do Rio de Janeiro: A família acolhedora é uma família que acolhe em sua casa, por um período de tempo determinado, uma criança ou adolescente que vem sofrendo algum tipo de violência em sua própria família. Isto não significa que a criança vai passar a ser "filho" da família acolhedora, mas que vai receber afeto e convivência desta outra família até que possa ser reintegrado à sua família de origem. Cada família que acolher uma criança/adolescente receberá uma bolsa auxílio mensal que varia de acordo com a faixa etária: crianças de 0 a 6 anos, será concedida bolsa-auxílio de R$350; de 7 a 14 anos, bolsa de R$450 e adolescentes de 15 a 18, uma bolsa de R$600. Casais, mulheres e homens solteiros podem ser acolhedores. Para isso, eles precisam ter disponibilidade de tempo e afeto para cuidar da criança, idade entre 24 e 65 anos, boa saúde e zelar pela saúde da criança, garantir a freqüência em escola. Além disso, é preciso que o interessado não esteja respondendo a inquérito policial ou envolvido em processo judicial, não tenha problemas psiquiátricos, alcoolismo ou vício em drogas ilícitas e ter residência fixa no município do Rio. Para saber mais: http://www.rio.rj.gov.br/smas/Frfamilia.html (3) FAMILIA ACOLHEDORA: É o atendimento por famílias cadastradas e capacitadas para oferecer abrigo às pessoas idosas em situação de abandono, sem famílias ou impossibilitadas de conviver com suas famílias.* FAMILIA REFERENCIADA é aquela que vive em áreas caracterizadas como de vulnerabilidade, definidas a partir de indicadores estabelecidos pelo órgão federal, pactuados e deliberados; a unidade de medida família referenciada deve alcançar as famílias de beneficiários do Benefício de Prestação Continuada, de benefícios financeiros na forma de bolsa familiar, auxílio financeiro voltados às ações de Erradicação do Trabalho Infantil, de bolsa para juventude, com adolescentes sob medidas socioeducativas, com crianças e adolescentes sob medida provisória de abrigo e demais situações de risco; a unidade de medida família referenciada também será adotada para as atenções em situações isoladas e eventuais que não esteja em agregados territoriais que estão sendo trabalhados, mas que demandam do ente público proteção social. (NOB-SUAS 2005) FINANCIAMENTO (1) da política de assistência social é detalhado no processo de planejamento através do Orçamento plurianual e anual, que expressa a projeção das receitas e autoriza os limites de gastos nos projetos e atividades propostos pelo órgão gestor e aprovados pelos conselhos, com base na legislação, nos princípios e instrumentos orçamentários e na instituição de fundos de assistência social, na forma preconizada pela LOAS e pela Lei 4.320/64. Os instrumentos de planejamento orçamentário na administração pública se desdobram no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual. - PPA – expressa o planejamento das ações governamentais de médio prazo e envolve quatro exercícios financeiros, tendo vigência do segundo ano de um mandato até o primeiro ano do mandato seguinte. - LDO – define as prioridades, metas e estabelece estimativas de receita e limites de despesa a cada ano, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual. - LOA – explicita as prioridades e as possibilidades de gasto em rubricas de receita e despesa para o ano respectivo, identificando os benefícios tributários, financeiros e creditícios. É composta pelo Orçamento Fiscal, que compreende os fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta e as fundações públicas; pelo Orçamento de Investimentos das Estatais, nas empresas em que o poder público detenha maioria do capital social com direito a voto; e pelo Orçamento da Seguridade Social, que congrega as Políticas de Saúde, de Previdência e de Assistência Social, abrangendo todas as entidades e órgãos a elas vinculados, seja da administração direta ou indireta, os fundos e fundações públicas. Para efetivamente expressarem o conteúdo da PNAS e do SUAS, tais instrumentos de planejamento público deverão contemplar a apresentação dos programas e das ações, em coerência com os Planos de Assistência Social, considerando os níveis de complexidade dos serviços, programas, projetos e benefícios, alocando-os como sendo de proteção social básica e proteção social especial de média e, ou, de alta complexidade. Além disso, o orçamento da assistência social deverá ser inserido na proposta de Lei Orçamentária na função 08 – assistência social, sendo os recursos destinados às despesas correntes e de capital relacionadas aos serviços, programas, projetos e benefícios governamentais e não-governamentais alocados nos Fundos de Assistência Social (constituídos como unidades orçamentárias) e aqueles voltados às atividades meio, alocados no orçamento ________________________________________________________________ 128 do órgão gestor dessa política na referida esfera de governo. (NOB-SUAS 2005) FINANCIAMENTO (2) A transferência dos recursos fundo-a-fundo somente será viabilizada quando da manutenção do cumprimento das condicionalidades que lhes deram origem, ou seja, o município, o Distrito Federal e o estado deverão manter sua adesão ao SUAS, cumprindo as exigências pactuadas. Essa transferência respeitará os níveis de gestão, as demais condições e os mecanismos tratados na NOB-SUAS e portarias afins. Como forma de operar a transferência dos recursos para co-financiamento federal em relação aos serviços de Assistência Social, passam a ser adotados os Pisos de Proteção Social, conforme nível de complexidade, de acordo com o preconizado na PNAS/2004. Ficam estabelecidos os seguintes pisos: Piso Básico Fixo;Piso Básico de Transição;Piso Básico Variável; Piso de Transição de Média Complexidade; Piso Fixo da Média Complexidade; Pisos de Proteção Social Especial de Alta Complexidade I e II. Ver: Portaria 440 de 23 agosto de 2005 que regulamenta os Pisos da Proteção Social Especial; Portaria 442 de 26 de agosto de 2005 – Regulamenta os Pisos de Proteção Social Básica, sua composição e as ações que financiam; Portaria 225 de 23 de junho de 2006 e NOB-SUAS 2005 em Critérios de Transferência: Pisos de Proteção do SUAS FNAS – FUNDO NACIONAL DE ASSISTENCIA SOCIAL O Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), instituído pela Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, tem por objetivo proporcionar recursos e meios para financiar o benefício de prestação continuada e apoiar serviços, programas e projetos de assistência social. Cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, como órgão responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, gerir o Fundo Nacional de Assistência Social, sob orientação e controle do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). (Texto atualizado extraído do Decreto nº 1.605, de 25 de agosto de 1995) FUNDO DE APOIO E ASSISTÊNCIA AO IDOSO DO DF Lei Complementar N° 21 de 23 de julho de 1997; Decreto 25.142 de 23 de setembro de 2004 e Lei Complementar 664 de 23 de dezembro de 2002. FUNDO DE ASSISTENCIA SOCIAL DO DISTRITO FEDERAL –FAS / DF Lei complementar N° 8 de 19 de dezembro de 1995. FUNDO DE COMBATE E ERRADICAÇÃO DA POBREZA É instituído, para vigorar até o ano de 2010, no âmbito do Poder Executivo Federal, a ser regulado por lei complementar com o objetivo de viabilizar a todos os brasileiros acesso a níveis dignos de subsistência, cujos recursos serão aplicados em ações suplementares de nutrição, habitação, educação, saúde, reforço de renda familiar e outros programas de relevante interesse social voltados para melhoria da qualidade de vida.(Ver: EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 31, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2000 - CONSTITUIÇÃO FEDERAL / 1988 ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS. LEI COMPLEMENTAR Nº 111, DE 6 DE JULHO DE 2001 Dispõe sobre o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, na forma prevista nos artigos 79, 80 e 81 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. DECRETO Nº 4.564, DE 1º JANEIRO DE 2003. Define o órgão gestor do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza e o funcionamento do seu Conselho Consultivo e de Acompanhamento, dispõe sobre doações de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, para o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, e dá outras providências. “Art. 1o Fica o Gabinete do Ministro de Estado Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome designado como órgão gestor do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.” GEOSUAS é o sistema de georreferenciamento do SUAS. Foi desenvolvido com a finalidade de subsidiar a tomada de decisões no processo de gestão da política nacional de assistência social e resulta da integração de dados e mapas servindo de base para a construção de indicadores. GESPÚBLICA Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização -, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País. DECRETO Nº 5.378 - DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005 - DOU DE 24/2/2005: institui o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA e o Comitê Gestor do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, e dá outras providências. GESTÃO Para Heloisa Lückv é a proposição de um novo entendimento dos processos administrativos organizacional, considerando a rede de relações estabelecidas no meio ambiente no qual se insere a Organização, seja no contexto interno ou externo às suas atividades. A gestão, para esta estudiosa, se propõe a superar as limitações do enfoque administrativo fragmentado, simplificado e reduzido, próprias da administração chamada “burocrática”. A GESTÃO caracteriza-se pela maior aproximação e horizontalização na tomada de decisões entre os diferentes segmentos do conjunto organizacional e aproximação entre planejamento da ação, entre teoria e prática, entre atores e usuários. “A horizontalização corresponde à diminuição de níveis hierárquicos de decisão que foram estabelecidos em estruturas verticais de organização de instituições, pela criação de vários níveis intermediários de postos de controle e organização de papéis e funções institucionais, distanciando a decisão da ação, muitas vezes criando papéis e funções artificiais, com um valor em si mesmos”. GESTÃO BÁSICA Nível onde o município assume a gestão da proteção social básica na assistência social, devendo o gestor, ao assumir a responsabilidade de organizar a proteção básica em seu município, prevenir ________________________________________________________________ 129 situação de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições. Por isso tem que se responsabilizar pela oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais que fortaleçam vínculos familiares e comunitários; que promovam os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada – BPC e transferência de renda e que vigiem direitos violados no território. O cumprimento desses pressupostos exige que este gestor preencha os seguintes requisitos, assuma as seguintes responsabilidades e receba os seguintes incentivos. Requisitos da Gestão Básica (NOB-SUAS 2005) GESTÃO DE BENEFÍCIOS A Gestão de Benefícios do Programa Bolsa Família é o conjunto permanente de processos e atividades, com o objetivo de realizar continuamente a entrega do benefício financeiro às famílias. Sua regulamentação foi dada pela Portaria GM/MDS nº 555, de 11 de novembro de 2005. GESTÃO DO SUAS Cabe ao Departamento de Gestão do Sistema Único de Assistência Social- MDS as seguintes competências, conforme o artigo 12 do Decreto nº 5.074, de 11 de maio de 2004: I - implementar, acompanhar e avaliar o Sistema Único de Assistência Social; II - regular a prestação de serviços socioassistenciais e as relações entre os entes públicos federados e entidades e organizações não-governamentais; III - formular os instrumentos de regulamentação da Política Nacional de Assistência Social; IV - apoiar e fomentar os instrumentos de gestão participativa; V - coordenar a formulação de critérios de partilha de recursos para Estados e municípios; VI - estabelecer diretrizes para participação do governo federal, dos Estados e municípios no financiamento dos serviços, programas, projetos e benefícios; VII - implementar o cadastro nacional de entidades de assistência social e de programas e serviços de entidades sociais que realizam ações assistenciais; VIII - manter organizado um sistema de informações com vistas ao planejamento, desenvolvimento e avaliação das ações e conhecimento e divulgação de experiências; IX - coordenar e subsidiar a realização de estudos e pesquisas necessárias ao processo de planejamento, implementação e normalização da Política Nacional de Assistência Social; e X - promover, subsidiar e participar de atividades de formação sistemática de gestores, conselheiros e técnicos, no que tange à gestão do Sistema e à Política Nacional de Assistência Social. GESTÃO FISCAL A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos. (Lei 101 de 4 de maio de 2.000 – Lei de Responsabilidade Fiscal) GESTÃO PLENA Nível onde o município tem a gestão total das ações de assistência social, sejam elas financiadas pelo Fundo Nacional de Assistência Social mediante repasse fundo a fundo, ou que cheguem diretamente aos usuários, ou, ainda, as que sejam provenientes de isenção de tributos em razão do Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social – CEAS. O gestor, ao assumir a responsabilidade de organizar a proteção social básica e especial em seu município, deve prevenir situações de risco, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, além de proteger as situações de violação de direitos existentes em seu município. Por isso tem de se responsabilizar pela oferta de programas, projetos e serviços que fortaleçam vínculos familiares e comunitários, que promovam os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada – BPC e transferência de renda; que vigiem os direitos violados no território; que potencialize a função protetiva das famílias e a auto organização e conquista de autonomia de seus usuários. (NOB-SUAS 2005) GESTOR Segundo o conceito clássico, desenvolvido por Henri Fayol, o gestor é definido pelas suas funções no interior da organização: é a pessoa a quem compete a interpretação dos objetivos propostos pela organização e atuar, através do planejamento, da organização, da liderança ou dileção e do controle, afim de atingir os referidos objetivos. Daqui se conclui que o gestor é alguém que desenvolve os planos estratégicos e operacionais que julga mais eficazes para atingir os objetivos propostos, concebe as estruturas e estabelece as regras, políticas e procedimentos mais adequados aos planos desenvolvidos e, por fim, implementa e coordena a execução dos planos através de um determinado tipo de comando (ou liderança) e de controle vi. GRUPO é definido como: “... um conjunto restrito de pessoas que, ligadas por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mútua representação interna, se propõe de forma explícita ou implícita a uma tarefa, que constitui a sua finalidade, interatuando através de complexos mecanismos de assunção e distribuição de papéis.” (Pichon-Rivière, 1980). (Fonte: Guia CRAS) HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO: É o atendimento a pessoas com deficiência que visa a desenvolver capacidades adaptativas para a vida diária e vida pratica, estimulando a locomoção independente, a capacidade de comunicação ________________________________________________________________ 130 socialização.* IDH Ver Índice de Desenvolvimento Humano IDOSO LEI Nº 8.842, DE 4 DE JANEIRO DE 1994 Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Decreto Regulamentar 1.948 de 3 de julho de 1996, Art. 2° Ao Ministério da Previdência e Assistência Social, pelos seus órgãos, compete: I - coordenar as ações relativas à Política Nacional do Idoso; II - promover a capacitação de recursos humanos para atendimento ao idoso; III - participar em conjunto com os demais ministérios envolvidos, da formulação, acompanhamento e avaliação da Política Nacional do Idoso; IV - estimular a criação de formas alternativas de atendimento não-asilar; V - promover eventos específicos para discussão das questões relativas à velhice e ao envelhecimento; VI - promover articulações inter e intraministeriais necessárias à implementação da Política Nacional do Idoso; VII - coordenar, financiar e apoiar estudos, levantamentos, pesquisas e publicações sobre a situação social do idoso, diretamente ou em parceria com outros órgãos; VIII - fomentar junto aos Estados, Distrito Federal, Municípios e organizações não-governamentais a prestação da assistência social aos idosos nas modalidades asilar e não-asilar Decreto n° 1.948, de 3 de julho de 1996 – Regulamenta a Lei n° 8.842/1994; Lei n° 10.741, de 1 de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso. IGD - Índice de Gestão Descentralizada = a Taxa de cobertura de cadastros + a Taxa de atualização de cadastros + a Taxa de crianças com informações de freqüência escolar + a Taxa de famílias com acompanhamento das condicionalidades de saúde dividido por 4. ( pág. MDS.WEB julho de 2006) INCLUSÃO DIGITAL O conceito de inclusão digital está intimamente ligado ao de inclusão social. A inclusão digital é também afirmação da cidadania. Pessoas e empresas que não têm acesso à tecnologia perdem oportunidades. Nos dias atuais, o computador conectado a Internet é uma ferramenta de construção e de aprimoramento de conhecimento, permitindo o acesso à educação, ao trabalho, ao desenvolvimento pessoal e à melhor qualidade de vida. Há consenso de que não basta o acesso. É preciso formar as pessoas para dominarem esse poderoso instrumento de comunicação, proporcionando a troca de informações e aprendizado. É necessário dar condições para que iniciativas de apropriação dessas tecnologias para o benefício de toda a comunidade possam florescer de modo sustentável, com o apoio de políticas públicas. Dados divulgados no início de 2006 pelo Comitê Gestor da Internet registram que 55% dos brasileiros nunca tiveram contato com computador, 68% nunca acessaram a Internet e apenas 1.000 dos 5.600 municípios possuem provedor local.vii INCLUSÃO PRODUTIVA Portaria MDS 136 de 24 de abril de 2006; Portaria MDS 566 de 14 de novembro de 2005. Veja verbete Inserção Produtiva INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH O objetivo da elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano é oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado pelo paquistanês Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. Não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver". Além de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada país, o IDH também leva em conta dois outros componentes: a longevidade e a educação. Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao nascer. O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino. A renda é mensurada pelo PIB per capita, em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). Essas três dimensões têm a mesma importância no índice, que varia de zero a um. Apesar de ter sido publicado pela primeira vez em 1990, o índice foi recalculado para os anos anteriores, a partir de 1975. Aos poucos, o IDH tornou-se referência mundial. Para saber mais: é um índice-chave dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas e, no Brasil, tem sido utilizado pelo governo federal e por administrações Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), que pode ser consultado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, um banco de dados eletrônico com informações sócio-econômicas sobre os 5.507 municípios do país, os 26 Estados e o Distrito Federal. ( Fonte: http://www.pnud.org.br/idh/) INDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA – IGD é um número indicador que varia de 0 a 1, que mostra a qualidade da gestão do Programa Bolsa Família no âmbito municipal, e reflete os compromissos assumidos pelos municípios no Termo de Adesão ao Bolsa Família. Com base nesse indicador, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) repassará recursos aos municípios para apoio à gestão do Programa. É importante observar que quanto maior o valor do IGD, maior será o valor do recurso transferido para o município. Por meio da ________________________________________________________________ 131 construção do IGD, o MDS espera incentivar o aprimoramento da qualidade da gestão do Programa Bolsa Família em nível local, e contribuir para que os municípios executem as ações que estão sob sua responsabilidade. Ainda não foi construído um indicador similar para os estados, mas este processo já está em curso.Ver IGD ( pág. MDS.WEB julho de 2006) Portaria GM/MDS nº 148, de 27 de abril de 2006 Estabelece normas, critérios e procedimentos para o apoio à gestão do Programa Bolsa Família e do CadastroÚnico de Programas Sociais do Governo Federal no âmbito dos municípios, e cria o Índice de Gestão Descentralizada do Programa. INDICE SUAS o índice SUAS foi criado com o objetivo de fazer a partilha, priorização e o escalonamento da distribuição de recursos para o co-financiamento da Proteção Social Básica, por meio de um critério técnico, de forma a priorizar aqueles municípios com maior proporção de população vulnerável (indicado pela taxa de pobreza), menor capacidade de investimento (receita corrente líqüida municipal per capita) e menor investimento do Governo Federal na Proteção Social Básica (recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS para a Proteção Social Básica per capita). O Índice SUAS será calculado todo ano pelo MDS e será seguido rigorosamente quando houver expansão dos recursos para a Proteção Social Básica, daí a importância de torná-lo público. (pág.MDS – WEB) INDIGENTE : são aquelas pessoas cuja renda média mensal domiciliar per capita não seja capaz de atender tão somente as necessidades nutricionais. Estas necessidades nutricionais são definidas segundo parâmetros internacionais pela CEPAL que considera parâmetros locais específicos para incorporar peculiaridade regionais da estrutura populacional, aseando-se para isso na ENDEF (IBGE, Estudo Nacional da Despesa Familiar, 1974/75), que para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro é de 2.213,7 kcal/dia1. Segundo o IBGE a formação da população indigente no país, em 1999, constituía-se de 68,85% de negros e 30,73% de brancos. Ver: http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2000/Todos/Posteres/Mapeamento%20das%20Caracter%C3%ADs ticas%20da%20Popula%C3%A7%C2%A6o%20Indigente....pdf INFOSUAS é um sistema aberto à população que disponibiliza informações sobre os repasses financeiros do Fundo Nacional de Assistência Social para os Fundos de Assistência Social (estados e municípios). INSERÇÃO PRODUTIVA DECRETO No- 5.557, DE 5 DE OUTUBRO DE 2005 Regulamenta o Programa Nacional de Inclusão de Jovens - ProJovem instituído pela Lei no 11.129, de 30 de junho de 2005, e dá outras providências. O ProJovem tem por finalidade executar ações integradas que propiciem aos jovens brasileiros, na forma de curso previsto no art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, elevação do grau de escolaridade visando a conclusão do ensino fundamental, qualificação profissional, em nível de formação inicial, voltada a estimular a inserção produtiva cidadã e o desenvolvimento de ações comunitárias com práticas de solidariedade, exercício da cidadania e intervenção na realidade local. PORTARIA Nº 566 ,DE 14 DE NOVEMBRO DE 2005. Estabelece regras complementares para financiamento de projetos de inclusão produtiva, destinados à população em situação de rua em processo de restabelecimento dos vínculos familiares e/ou comunitários. Decreto 27.889 de 19 de abril de 2007 DODF de 14 de junho de 2007 Cria o Comitê Gestor PROJOVEM. Decreto 27.890 de 19 de abril de 2007 DODF 14 de junho de