Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Gametogênese e regulação hormonal feminina 1) Gônadas femininas em desenvolvimento 2) Gametogênese: formação do ovócito (ovogenese ou oogênese), diferenças numéricas e morfológicas entre os gametas masculinos e femininos 3) Fases da maturação do ovócito: parada na meiose, crescimento, armazenamento de substâncias 4) Regulação hormonal dos ciclos femininos: FSH e LH 5) Ciclo ovariano: desenvolvimento folicular 6) Ciclo uterino: desenvolvimento da parede uterina 7) Desregulação hormonal e contracepção Gametogênese e regulação hormonal feminina Crista Gonadal Células germinativas Primordiais Células germinativas Primordiais Primórdio das gônadas 5a semana 1) Gônadas femininas em desenvolvimento Na gônada em desenvolvimento as células germinativas primordiais originarão os Gametas diferenciação feminina caracteres sexuais comportamento diferenciação feminina 1 espermatogônia = 4 SPTZs 1 ovogônia = 1 ovócito 2) Gametogênese: formação do ovócito (ovogenese ou oogênese), diferenças numéricas e morfológicas entre os gametas masculinos e femininos Diferenças numéricas e morfológicas: gametogênese masculina x gametogênese feminina Período embrionário Puberdade e toda fase adulta (antes da ovulação) Se houver fertilização -Ovócitos podem se manter em estado de “parada” da meiose por longos períodos: 40 a 50 anos em humanos; -Duraante a parada no diplóteno da prófase I, os cromossomos do ovócito se descondensam e são ativamente transcritos. Isto permite o grande crescimento que se verifica durante este período; -Durante este período de cresciemento celular, os ovócitos primários acumulam centenas de diferentes tipos de materiais, incluindo RNAs, proteínas e organelas que são necessarios para permitir o desenvolvimento precoce do embrião. A “parada” na meiose durante a ovogênese 3) Fases da maturação do ovócito: parada na meiose, crescimento, armazenamento de substâncias Os níveis da molecula sinalizadora AMPcíclico em ovócitos são regulados pelas células foliculares Ovócito primário em desenvolvimento Precoce Tardio Hipófise: a glândula mestra GnRH Ciclos reprodutivos femininos -Iniciando-se na puberdade, as mulheres passam por ciclos reprodutivos mensais regulados pelo hipotálamo, glândula hipófise, e ovários. -Esses ciclos preparam o sistema reprodutivo para a gravidez. O hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), é produzido por células do hipotálamo. -O GnRH estimula a liberação de dois outros hormônios (gonadotrofinas) produzidas pela pela hipófise: FSH (hormônio folículo estimulante): promove o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrogênio por suas células foliculares; LH (hormônio luteinizante): dispara a ovulação e estimula as células foliculares e o corpo lúteo a produzir progesterona. 4) Regulação hormonal dos ciclos femininos: FSH e LH Ciclo ovariano Ciclo uterino CICLO OVARIANO: Diferentes fases do desenvolvimento folicular Desenvolvimento folicular -O desenvolvimento de um folículo ovariano é caracterizado por: crescimento e diferenciação do ovócito primário, proliferação das células foliculares, formação da zona pelúcida, desenvolvimento da cápsula de tecido conjuntivo que envolve o folículo, a teca folicular. Ovulação -As células foliculares dividem-se ativamente, produzindo uma camada ao redor do ovócito. Espaços preenchidos por fluido aparecem entre as celulas foliculares e formam o antro, uma cavidade que contém o fluido folicular. Depois que o antro se forma, o folículo ovariano é denominado folículo secundário. A ovulação se segue ao pico de LH de 24 horas. A onda de LH induzida pelo alto nível de estrogênio sanguineo, causa a ruptura do estigma, expelindo o ovócito secundário com o fluido folicular. O ovócito secundário expelido é envolvido pela zona pelúcida, e por uma camada de células foliculares que formam a corona radiata. CICLO OVARIANO Corpo lúteo -Logo após a ovulação, o folículo ovariano sofre colapso. As paredes do folículo se desenvolvem em uma estrutura glandular, o corpo lúteo, que secreta progesterona. Se o ovócito é fecundado, o corpo lúteo aumenta de tamanho e forma o corpo lúteo gravídico, aumentando sua produção hormonal. A degeneração do corpo lúteo é impedida pela gonadotrofina coriônica humana (hCG), que é produzida pelo sinciciotrofoblasto. -Se o ovócito não é fecundado, o corpo lúteo involui e degenera cerca de 10 a 12 dias após a ovulação, quando é chamado de corpo lúteo de menstruaçao. Posteriormente o corpo lúteo é transformado em uma cicatriz branca no ovário, formando o corpo albicans. CICLO OVARIANO: Diferentes fases do desenvolvimento folicular CICLO UTERINO OU MENSTRUAL -Os hormônios produzidos pelos folículos ovarianos e pelo corpo lúteo (estrogênio e progesterona) causam mudanças mensais no endométrio. Essas mudanças mensais na camada interna do útero constituem o período endometrial ou menstrual; -O ciclo menstrual é de 28 dias em média (varia de 23 a 35 dias); -O ciclo é dividido em 3 fases principais: fase menstrual, proliferativa e lútea: Fase menstrual: primeiro dia da menstruação marca o início. A camada funcional da parede uterina se desintegra e é expelida dura de 4 a 5 dias. Após a menstruação, o endométrio erodido se torna delgado. Fase proliferativa: dura em torno de 9 dias, coincide com o crescimento dos folículos ovarianos, e é controlado pelo estrogênio secretado por estes folículos. Aumento de 2 a 3 vezes da espessura do endométrio nesse tempo. As glândulas aumentam em número e em comprimento e as artérias espiraladas se alongam. Fase lútea: tem duração de 13 dias, com formação, crescimento e funcionamento do corpo lúteo. A progesterona produzida pelo corpo lúteo promove o aumento das glândulas e o endométrio se espessa. -Se a fecundação não ocorre: o corpo lúteo degenera, os níveis de estrogênio e progesterona caem e o endométrio secretor entra na fase isquêmica-ocorre a menstruação. -A isquemia (redução do suprimento sanguíneo) das artérias espiraladas ocorre pela constrição que resulta do decréscimo da progesterona, resultando na redução da secreção glandular, perda de fluido intersticial e retração do endométrio (contração das artérias). Isso acarreta a morte venosa e necrose isquêmica dos tecido superficiais. As paredes dos vasos se rompem e o sangue forma “lagos” nos espaços, que se rompem na supercície endometrial, resultando no sangramento para a luz uterina e através da vagina. -Cerca de 20 a 80 ml de sangue diariamente. -Se a fecundação ocorre: ocorre clivagem do zigoto com formação do blastocisto, implantação em torno do sexto dia da fase lútea, a gonadotrofina coriônica (hCG) mantém o corpo lúteo secretando estrogênio e progesterona. Síndrome do ovário policístico (SOD) -Também conhecida como síndrome de Stein-Leventhal: é uma doença endócrina, caracterizada por hiperandrogenia (alta produção de hormônios masculinos) do ovário, falta de ovulação e conseqüente oligomenorréia ou amenorréia, acne, aparecimento de pelos, obesidade, etc. -Acredita-se que envolva uma incapacidade dos ovários de produzir hormônios nas proporções corretas. A glândula hipófise sente que o ovário não está trabalhando adequadamente e, por sua vez, libera quantidades anormais de LH e FSH. -Acomete 5 a 10% das mulheres em idade fértil. - A testosterona interfere no mecanismo de ovulação, aumentando a possibilidade da incidência de cistos porque eles resultam de um defeito na ação dos hormônios do ovário e isso impede a ovulação. Os cistos, na verdade, representam a parada do desenvolvimento dos folículos para ovular. O folículo, normalmente, atinge um estágio em que arrebenta e expele o óvulo. Quando isso não acontece, líquido se acumula nesse local. 7) Desregulação hormonal e contracepção Métodos anticoncepcionais hormonais Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): estrogênio + progesterona, inibe a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular. -pílulas monofásicas, pílulas multifásicas, pílulas de baixa dosagem ou minipílulas, pílula do dia seguinte, etc.